sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
FELIZ NATAL
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Marfrig: trajetória de 2011
Em meados deste ano, o mercado se perguntava que empresa levaria os ativos colocados à venda pela BRF-Brasil Foods. A Marfrig, que mesmo alavancada sempre foi vista como favorita para levar os ativos da BRF, recebeu de JBS e Minerva proposta de compra de suas operações.
Pelas propostas, a JBS ficaria com a área de processados de carnes de aves e suínos da Marfrig e o Minerva, com o segmento de bovinos. Essa engenharia teria como objetivo evitar resistência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao negócio - se a JBS fizesse uma proposta sozinha por toda a Marfrig, haveria forte concentração no mercado de carne bovina, o que poderia ser vetado pelo órgão de defesa da concorrência.
Essa combinação abriria ainda espaço para a JBS fazer proposta pelos ativos colocados à venda pela BRF, já que não haveria outra empresa no mercado nacional com capacidade para fazê-lo. No entanto, os planos de JBS e Minerva não se concretizaram, pois o controlador da Marfrig, Marcos Molina, não aceitou a proposta.
A Marfrig não desistiu da BRF e anunciou operação de troca de ativos com a empresa, que precisava se desfazer de unidades e marcas, como parte de acordo feito com o Cade para sua criação.
A BRF, hoje líder em processados de carnes com cerca de 70% de participação no mercado, passaria a ter como concorrente a gigante JBS, atualmente mais focada em carnes in natura. Esta, com a área de industrializados da Marfrig e a compra dos ativos postos à venda pela BRF, se tornaria uma forte competidora.
Uma eventual venda da área de bovinos da Marfrig para o Minerva também promoveria um crescimento expressivo deste último, hoje em terceiro lugar entre os maiores do segmento, mas muito distante dos dois primeiros. O já concentrado mercado de carne bovina, que nos últimos anos viu mais de dez empresas entrarem em recuperação judicial, ficaria ainda mais concentrado.
A gestora GWI Investimentos teve de desmanchar posições a termo que possuía em papéis da empresa de alimentos, por conta da deterioração dos mercados no dia 8 agosto, primeiro pregão após a redução da nota de risco de crédito da dívida americana pela agência de classificação de risco Standard & Poor's. Naquela sessão, as ações da Marfrig desabaram 25%.
Uma semana depois da saída da GWI, a Marfrig divulgou balanço do segundo trimestre, com prejuízo de R$ 91 milhões. Também apresentou um indicador de alavancagem de 3,9 vezes (relação entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda), alto em relação ao ideal de mercado, que é abaixo de 3. Se esse indicador superasse 4,5, dispararia uma cláusula de um contrato de debêntures da empresa compradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A partir da segunda metade de agosto, houve muitos rumores sobre a situação de solvência da companhia. Nas contas de analistas de mercado, se a empresa continuasse naquele caminho, já poderia romper as cláusulas no terceiro ou quarto trimestre.
Foi em meio a essa situação, de ações em baixa forte e acelerada e rumores de dificuldades de crédito, que Molina, fundador da Marfrig, foi novamente procurado. Dessa vez não pelos empresários concorrentes, mas por emissários de bancos reapresentando a já conhecida proposta de vender os ativos processados para a JBS e a operação bovina no Brasil ao Minerva.
Molina foi, então, ao BNDES buscar apoio. Com o preço cada vez menor das ações e os rumores sobre insolvência, temia uma crise de confiança que o obrigasse a vender a sua empresa.
A partir daí, em setembro, a Marfrig anunciou a venda de serviços de logística especializada para redes de fast food de sua subsidiária americana Keystone Foods. A Martin-Browser pagou US$ 400 milhões pelo negócio.
No fim de novembro, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Empiricus publicou questionamentos ao balanço da companhia.
Em dezembro, a Marfrig vendeu seus ativos de logística no Brasil para a Júlio Simões Logística (JSL) por R$ 150 milhões. Somando a venda desses ativos, perto de R$ 1 bilhão deve ingressar no caixa da empresa, melhorando o seu endividamento, como queria o BNDES.
E, a partir do ano que vem, a Marfrig deverá contar com a geração positiva de caixa operacional dos ativos da BRF. Passarão a ser da Marfrig, assim que o Cade aprovar a operação, as marcas Doriana, Rezende, Wilson, Texas, Patitas, Fiesta e Delicata.
Fonte: jornal Valor Econômico
Pelas propostas, a JBS ficaria com a área de processados de carnes de aves e suínos da Marfrig e o Minerva, com o segmento de bovinos. Essa engenharia teria como objetivo evitar resistência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao negócio - se a JBS fizesse uma proposta sozinha por toda a Marfrig, haveria forte concentração no mercado de carne bovina, o que poderia ser vetado pelo órgão de defesa da concorrência.
Essa combinação abriria ainda espaço para a JBS fazer proposta pelos ativos colocados à venda pela BRF, já que não haveria outra empresa no mercado nacional com capacidade para fazê-lo. No entanto, os planos de JBS e Minerva não se concretizaram, pois o controlador da Marfrig, Marcos Molina, não aceitou a proposta.
A Marfrig não desistiu da BRF e anunciou operação de troca de ativos com a empresa, que precisava se desfazer de unidades e marcas, como parte de acordo feito com o Cade para sua criação.
A BRF, hoje líder em processados de carnes com cerca de 70% de participação no mercado, passaria a ter como concorrente a gigante JBS, atualmente mais focada em carnes in natura. Esta, com a área de industrializados da Marfrig e a compra dos ativos postos à venda pela BRF, se tornaria uma forte competidora.
Uma eventual venda da área de bovinos da Marfrig para o Minerva também promoveria um crescimento expressivo deste último, hoje em terceiro lugar entre os maiores do segmento, mas muito distante dos dois primeiros. O já concentrado mercado de carne bovina, que nos últimos anos viu mais de dez empresas entrarem em recuperação judicial, ficaria ainda mais concentrado.
A gestora GWI Investimentos teve de desmanchar posições a termo que possuía em papéis da empresa de alimentos, por conta da deterioração dos mercados no dia 8 agosto, primeiro pregão após a redução da nota de risco de crédito da dívida americana pela agência de classificação de risco Standard & Poor's. Naquela sessão, as ações da Marfrig desabaram 25%.
Uma semana depois da saída da GWI, a Marfrig divulgou balanço do segundo trimestre, com prejuízo de R$ 91 milhões. Também apresentou um indicador de alavancagem de 3,9 vezes (relação entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda), alto em relação ao ideal de mercado, que é abaixo de 3. Se esse indicador superasse 4,5, dispararia uma cláusula de um contrato de debêntures da empresa compradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A partir da segunda metade de agosto, houve muitos rumores sobre a situação de solvência da companhia. Nas contas de analistas de mercado, se a empresa continuasse naquele caminho, já poderia romper as cláusulas no terceiro ou quarto trimestre.
Foi em meio a essa situação, de ações em baixa forte e acelerada e rumores de dificuldades de crédito, que Molina, fundador da Marfrig, foi novamente procurado. Dessa vez não pelos empresários concorrentes, mas por emissários de bancos reapresentando a já conhecida proposta de vender os ativos processados para a JBS e a operação bovina no Brasil ao Minerva.
Molina foi, então, ao BNDES buscar apoio. Com o preço cada vez menor das ações e os rumores sobre insolvência, temia uma crise de confiança que o obrigasse a vender a sua empresa.
A partir daí, em setembro, a Marfrig anunciou a venda de serviços de logística especializada para redes de fast food de sua subsidiária americana Keystone Foods. A Martin-Browser pagou US$ 400 milhões pelo negócio.
No fim de novembro, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Empiricus publicou questionamentos ao balanço da companhia.
Em dezembro, a Marfrig vendeu seus ativos de logística no Brasil para a Júlio Simões Logística (JSL) por R$ 150 milhões. Somando a venda desses ativos, perto de R$ 1 bilhão deve ingressar no caixa da empresa, melhorando o seu endividamento, como queria o BNDES.
E, a partir do ano que vem, a Marfrig deverá contar com a geração positiva de caixa operacional dos ativos da BRF. Passarão a ser da Marfrig, assim que o Cade aprovar a operação, as marcas Doriana, Rezende, Wilson, Texas, Patitas, Fiesta e Delicata.
Fonte: jornal Valor Econômico
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Boi: Aumento da demanda é pontual
Com a proximidade do final do ano, período em que compradores esperam menor participação de vendedores no mercado, frigoríficos com escalas menores têm se mostrado mais ativos em alguns dias. Nessa terça-feira, 20, especificamente, conforme informações do Cepea, muitos compradores precisaram reajustar positivamente os valores ofertados para conseguir adquirir novos lotes de animais para abate. Assim, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (mercado paulista, à vista, CDI) registrou alta de ligeiro 0,63% na terça-feira frente ao dia anterior. Entre 14 e 21 de dezembro, o Indicador caiu 1,08%, fechando a R$ 100,45 na quarta. Com exceção da terça-feira, a pressão exercida por compradores sobre as cotações da arroba esteve forte nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, parte das unidades de abate vão finalizando o ano com escalas relativamente confortáveis, ainda que algumas delas façam “encaixes” para os próximos dias.
Fonte: Cepea
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Fazenda São Luiz abate pelo Programa de Qualidade Nelore Natural e recebe premiação de R$ 2,12 por arroba
Propriedade localizada em Ivinhema (MS) abateu cerca de cinco mil animais e alcançou o prêmio médio de R$ 2,12 por arroba por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural A Fazenda São Luiz, localizada no município de Ivinhema (MS), é uma das cinco propriedades da LMS Agro que participa desde 2009 do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Uma das premissas da empresa é agregar valor a matéria-prima produzida a campo. “Aderimos ao PQNN pelas vantagens que oferece e por agregar valor ao nosso produto”, afirma Antonio Ledesma Neto, gerente operacional da LMS Agro. “Além do PQNN todas as propriedades estão cadastradas no programa de incentivo do Estado de Mato Grosso do Sul, Novilho Precoce”, conclui. Desde setembro de 2010 até dezembro de 2011, a empresa já abateu pelo Programa mais de cinco mil animais Nelore, sendo que desse total 80,85% foram classificados e alcançaram a premiação média de R$ 2,12 por arroba. Os abates acontecem na unidade do frigorífico Marfrig, em Bataguassu (MS). Segundo Rafael Prado, técnico da ACNB e responsável pelos abates em Bataguassu, os animais apresentaram em todos os abates uniformidade de lote, acabamento de gordura na carcaça e idade, itens de avaliação para classificação no Programa de Qualidade Nelore Natural. “No Mato Grosso do Sul, temos um total de 140 associados, mas esse número pode ser superado tranquilamente, em função do potencial do estado para pecuária, de investimentos em melhoramento genético e dos programas de bonificação de indústrias frigoríficas”, completa Prado. O Programa é uma iniciativa realizada pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) em parceria com o Marfrig Group e tem como principais objetivos fomentar a raça Nelore, incentivar o uso de genética selecionada e valorizar a carne desses animais junto ao consumidor final. Produtores que levam para o abate animais que se enquadram nos padrões do Programa são premiados pelo Marfrig Group em até 4% no valor da arroba do dia para fêmeas e até 2% para machos. A carne proveniente do Programa é um produto diferenciado e chega ao consumidor com o selo Nelore Natural, garantia de origem e qualidade controlada. O PQNN conta também com a parceria da Dow AgroSciences, empresa que oferece aos pecuaristas serviços especializados com qualidade e tecnologia. Esse apoio é realizado a campo pelos técnicos da empresa que orientam os produtores como obter sucesso em termos de produtividade e maximização de retorno com a atividade pecuária de forma sustentável. Em atividade desde 1999, hoje o Programa opera em dez cidades de quatro estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Goiás. Em cada uma destas regiões, há um técnico da ACNB que percorre as fazendas dos associados participantes, acompanham os abates e emitem relatórios de classificação de carcaças, permanecendo à disposição dos criadores para auxiliá-los no que for preciso. Para participar do PQNN é preciso ser associado junto à ACNB. A adesão é voluntária e não há nenhum compromisso do pecuarista em entregar sua produção ao Marfrig. Mais detalhes podem ser obtidos pelo telefone (11) 3293 8900, site www.nelore.org.br ou pqnn@nelore.org.br. Em Bataguassú, mais informações com Rafael Prado nos telefones (67) 3541-4400 ou (67) 9991-7887. A LMS Agro aplica o melhoramento genético há mais de 20 anos através do uso de touros PO, inseminação artificial, IATF e nos últimos anos incorporou touros provados no rebanho. Os principais benefícios alcançados foram a melhoria no ganho de peso, na fertilidade e habilidade materna, no rendimento de carcaça, na precocidade, na produtividade e peso na desmama. Hoje, a empresa possui um rebanho de 21 mil cabeças dividido em cinco propriedades rurais. Em tres delas está a atividade de cria, em outra se desenvolve a recria e engorda de fêmeas descartes e na fazenda São Luiz o sistema de produção é cria, recria e engorda. |
Informações e atendimento à imprensa: Central de Atendimento | (15) 3326-3331 | (11) 3170-3161 Coordenação: Renata ForteSandra Lima | (15) 9755-1780 sandra.lima@contatocom.com Atendimento: renata.forte@contatocom.com |
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Preços também reagem a custos, mas não no curto prazo
Rogério Goulart, administrador de empresas, pecuarista e editor da Carta Pecuáriacartapecuaria@gmail.com Reprodução permitida desde que citada a fonte |
Esse é o último texto do ano, caro leitor. Próxima edição dia 06 de janeiro. Como última edição gostaria de compartilhar com vocês dois pensamentos diferentes que venho remoendo sobre esse mercado. O primeiro diz respeito aos preços atuais da arroba. Essa é a quarta semana consecutiva de queda dos preços. A arroba caiu praticamente 10 reais desde seu pico, do final de novembro até agora. Colocando essa queda na perspectiva e dimensão correta, temos a seguinte pergunta: “O que significa 10 reais de queda?” Quando se faz a conta de lucro do animal, uma queda de 10 reais em um boi de 18 arrobas significa uma redução de 180 reais no preço final de venda. Cento e oitenta reais, na melhor da hipóteses, é o lucro que o invernista teria. Agora, 10 reais abaixo, esse lucro já era. Obviamente a flutuação dos preços em si é mais complicada que isso. Os preços também reagem aos custos de produção, porém não reagem no curto prazo. Reagem mais na mudança de patamar de preços... algo que ocorre entre intervalos maiores de anos. O que temos aqui é uma queda de preços de curto-prazo com o intuito de marcar território. Ah, sim, é necessário dar o tom da safra, e é essa a mensagem que está sendo transmitida, através dos preços, para o mercado. Porém, a mensagem que está sendo transmitida condiz com a realidade de mercado, ou é resultado de uma venda concentrada de animais resultante da seca prolongada que acometeu algumas regiões? Sim, animais que são engordados à pasto sofreram com essa seca, seria natural esperar ao mesmo tempo um atraso na oferta no início das chuvas e uma oferta maior no final do ano. Ei, o pecuarista tem que pagar as contas. Precisa vender. Daí, qualquer oferta, por menor que seja, em um ambiente que frigoríficos estão trabalhando abaixo de sua capacidade, pulando dias da semana de abate e em um momento em que o varejo até poucas semanas atrás estava cobrando preços extremos pela carne vendida ao consumidor, martelando para baixo o consumo em função de margem, repito, resultando em um ambiente de pouco fluxo relativo de carne, qualquer oferta a mais de boi iria derrubar os preços. Porém, cada real que a arroba cai, não se engane, menor será a vontade do pecuarista em vender seus animais. É claro que muitos tem que vender por compromissos financeiros independente do preço vigente da arroba, porém chega uma hora que a coisa para. Que momento é esse? Que preço é esse? Felizmente, para nós, dá para trazermos isso daí mais próximo da realidade. Através de muita conta e tentativa e erro consegui chegar em um tipo de ferramenta que é específico para o boi. Ele mede, grosso modo, a força da arroba naquele momento de curto-prazo. Observe o gráfico a seguir. Na realidade, dois gráficos. O maior é a arroba do boi. O menor, a força do boi. Esse gráfico da força do boi é baseado na movimentação dos preços da própria arroba, acrescentado algumas contas estatísticas de variação de preço, depois em cima disso a gente coloca alguns ajustes matemáticos para ficar tudo dentro da proporção. Chamo a atenção do leitor para olhar atentamente esse gráfico da força do boi. Repare no número 40. Tracei essa linha pontilhada ao longo dos anos para demonstrar o que ocorreu quando os preços vieram abaixo de 40 pontos. Percebe o que ocorre nos movimentos de queda da arroba? Ela vai caindo, caindo, até parar de cair. Ela para de cair em algum momento quando ultrapassa para baixo esses 40 pontos nesse gráfico. O gráfico pode cair bem abaixo de 40, pode vir até 20, como já ocorreu, e isso não inviabiliza a ferramenta. O importante e o lado prático que gostaria de deixar como primeira mensagem é o seguinte: atualmente a arroba está barata e pressionada até demais para baixo, eu diria... A mão já está forçada. Outra coisa que queria deixar como reflexão para o final de ano é sobre os custos de produção. O que gostaria de falar é na realidade muito simples, muito direto. O custo de produção para 2012 e também para o final de 2011 já está girando entre 85~90 reais por arroba. Um exemplo para ficar mais claro: um animal de 18 arrobas hoje na hora do embarque da fazenda para o frigorífico está custando para o pecuarista ao redor de R$ 1.580,00. Isso significa uma arroba ao redor de 88 reais. Isso fora de São Paulo, ok? A coisa se torna feia daqui para frente. O contrato de maio na bolsa espera uma arroba de 93 reais à vista para SP. Coloque 10% de desconto para a arroba fora de São Paulo e você tem ao redor de 84 reais. Venda a 84 reais sobre um custo de 88 reais. Prejuízo de 4 reais, ou 72 reais por animal. Quinhentos animais para a venda e temos 36 mil reais de prejuízo somente na operação de engorda. Quem confina, por exemplo, 8 mil cabeças, perde meio milhão de reais. Aí estamos começando a falar sobre dinheiro de gente grande. E nessa conta não está dentro os gastos para manter as despesas pessoais do pecuarista. Ele tem a faculdade da filha, o seu supermercado, a gasolina do carro, a conta do telefone, a pizza, a consulta no dentista... Poderíamos colocar mais uns 5 reais de custo por arroba nessa conta e daí já estamos falando de um prejuízo sério na atividade. O que me deixa espantado é que esse prejuízo está ocorrendo não porque existiu uma fartura de lucro nos últimos anos e ocasionou aumento no abate. O prejuízo está ocorrendo não porque a atividade pecuária foi extremamente positiva nos últimos anos. Para falar a verdade o último ano realmente lucrativo aqui foi 2008, pelas minhas próprias contas, o que não deve diferir muito das contas dos outros pecuaristas. Isso é como uma enorme e gigantesca panela de pressão. O fogo por baixo representa os custos de produção que só aumentam, a tampa representa os preços da arroba que é colocada para o pecuarista via frigorífico e supermercados. Esses preços estão, até agora, segurando a pressão, porém o fogo não para de aumentar. Uma hora a tampa explode. Esse texto de hoje é para levar ao conhecimento de todos sobre essa panela de pressão. Voltando ao assunto, 2008 foi um ano lucrativo porque os animais que foram abatidos lá foram os animais comprados entre 2005 e 2006, onde o valor do animal foi um dos mais baixos da história. O que ocorre a partir de agora é que de 2012 em diante a pecuária estará dando vazão aos animais mais caros comprados a partir de 2008 para cá. Esses animais comprados entre 100 (boi magro) e 150 (bezerro) reais por arroba serão os animais gordos do ano que vem e também parte desses animais que estão sendo abatidos agora. Desde 2008 o animal de reposição está em valores elevados e a arroba do boi gordo, que poderia dar vazão a esses maiores custos, não subiu da mesma forma. O boi é formado pelo custo do animal, pelo custo de engorda e pela inflação no período. Esse conjunto subiu mais que o preço de venda. O que temos é uma situação em que a conta não fecha. Sendo assim, só existe uma solução, ou melhor, duas. Ou a arroba sobe para fazer a margem da engorda sair do negativo, ou os preços dos animais de reposição tem que cair. Cair os preços da reposição não resolve. Os animais de reposição irão cair no seu devido tempo por causa do aumento do rebanho de fêmeas, produzindo mais bezerros. Mas isso não ocorrerá agora. Isso toma tempo e pode esperar isso somente a partir de 2013... 2014 adiante. A outra saída é a alta da arroba do boi. Foi isso o que, historicamente, ocorreu, como você pode ver nos saltos de preços que a arroba deu no passado demonstrados no gráfico a seguir. Mas daí as coisas se complicam. Os problemas no exterior acabam por respingar indiretamente no consumo de carne da seguinte forma. O consumidor final está querendo comprar carne. Esse não é o problema. O problema é que o sujeito que importa a carne para lá está com problemas, e esses problemas acabam se resumindo ao crédito que ele tem disponível para comprar a carne. O cara, o importador, compra a carne no cheque especial, caro leitor. Vai pagar a conta depois. O problema é que o gerente ligou para ele e REDUZIU o seu limite do cheque especial, ou simplesmente DOBROU os juros cobrados, por causa do tal “risco de crédito mundial”, etc, etc. E isso ocorre também com os frigoríficos, que também trabalham profundamente dentro do cheque especial, salvo algumas exceções. Isso soa muito extremista? Pode ser. Porém, a ideia é deixar esse alerta mesmo. E uma mensagem. A mensagem que gostaria de deixar para irmos pensando é a seguinte. Os custos de produção importam. Eles são o piso definitivo da atividade e são explosivos quando são molestados. Tanto no curto-prazo na baixa, como estamos vendo agora, quanto no longo-prazo, como também estamos vendo agora. Por isso mesmo, relaxe. O ano de 2012 será uma viagem muito interessante. Vamos deixar para preocupar sobre isso somente ano que vem. Feliz final de ano, caro leitor. Que o vinho esteja magnífico. Os abraços, fartos. Os beijos nos amigos e familiares, abundantes. Feliz Natal e uma excelente virada de ano. São os votos e o carinho da minha família para a sua. Nos vemos em 2012. MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO: Boi -- Indicador ESALQ/BVMF do boi, que mede a variação dos preços da arroba no Estado de São Paulo, fechou a semana com –1,24 a R$ 100,27 à vista. Cotações em R$ por arroba. A média móvel de 5 dias fechou em R$ 101,19. O contrato de dezembro/10 fechou com –1,94 a R$ 99,33. A diferença hoje entre o contrato de dezembro e a média é –1,86. O contrato que vence em janeiro/12 fechou com –2,19 a R$ 95,04; fevereiro/12 –1,31 a R$ 94,26; março/12–1,41 a R$ 93,73 (janeiro adiante as cotações já são livres de impostos). Todos os vencimentos estão cotados à vista com o fechamento da sexta-feira e com a indicação semanal da variação de preços. Bezerro -- Indicador ESALQ/BVMF de bezerro, que mede a variação dos preços no Estado do Mato Grosso do Sul, fechou a semana com –21,59 cotado a R$ 713,31 à vista. Cotações em R$ por bezerro. A arroba do bezerro desse indicador caiu 4 reais e vale R$ 112,00. Todos os vencimentos estão cotados com o fechamento da sexta-feira e com a indicação da variação semanal. Taxa de Reposição 1 -- Um boi gordo compra hoje 2,32 bezerros, alta de 0,04 na semana. Dólar -- Dólar comercial fechou com +2,77% a R$ 1,856. Dólar futuro com vencimento no início de janeiro fechou com +2,60% a R$ 1,864; fevereiro fechou com +2,56% a R$ 1,877. Juros -- A taxa de juros do governo (SELIC) está hoje em 11,00% ao ano. Inflação – IGP-M de novembro +0,50%. Acumulado no ano2 +5,11%. Acumulado nos últimos 12 meses 3 (dezembro-10 a novembro-11) +5,80%. Assim como os contratos de boi e bezerro se encerram pelo preço dos seus respectivos indicadores, o dólar se encerra pelo preço do dólar do Banco Central nas datas acima indicadas. Frigoríficos 4 -- A arroba nos frigoríficos foi cotada hoje em São Paulo ao redor de R$ 98,00; no Mato Grosso do Sul, Dourados a R$ 91,00 (Base –9,3%) e em Campo Grande ao redor de R$ 91,00 (Base –9,3%). A arroba em Goiânia foi cotada ao redor de R$ 90,00 (Base –8,3%). Em Cuiabá está em R$ 87,00 (Base –10,7%). No sul do Tocantins a arroba foi cotada em R$ 91,00 (Base –6,3%). No Triângulo Mineiro ao redor de R$ 92,00 (Base –6,3%). 1 Considerando os valores nominais dos indicadores da ESALQ/BVMF. 2 e 3 Somatória com Juros Simples. 4 Fonte das arrobas dos frigoríficos à vista e livre do Funrural: Informativo Boi na Linha, da Scot Consultoria. CONCLUSÃO: Semana de queda para a arroba do boi. As escalas andaram de forma satisfatória nesses últimos dias. Porém, há sinais que essa queda chegou em um piso de curto-prazo. Até 2012, caro leitor. Abraços, Rogério Goulart |
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
ENTREVISTA: Confira a entrevista com Dirceu Gassen - Gestor Técnico - Cooplantio
Milho: estiagem é severa em todo estado do Rio Grande do Sul e frustra safra que pode somar perdas de até 50% na produção. Previsão para chuvas é insuficiente para umedecer solo e reverter o cenário crítico.
FONTE: NOTICIS AGRICOLAS
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BOI: Em SP, ofertas de até R$2,00/@ acima da referência estão comuns
Apesar de a pressão de baixa ainda existir e haver grande variação de preços, ofertas de compra
abaixo da referência travam cada vez mais o mercado, ao passo que começam a aparecer
valores mais altos.
Em São Paulo, por exemplo, ofertas até R$2,00/@ acima da referência estão mais comuns. A
escala média no estado atende cinco dias úteis.
Os reajustes no Mato Grosso e Paraná, indicam que está mais difícil comprar boiadas em
algumas praças.
Para o curto prazo, existe a expectativa de como as vendas de carne se comportarão na última
semana do ano, após o Natal.
No atacado de carne com osso, mercado estável. Os relatos são de que alguns vendedores
saíram do mercado, além da expectativa de venda razoável para este último final de semana.
Em razão disto, há tendência de ligeira alta no período.
abaixo da referência travam cada vez mais o mercado, ao passo que começam a aparecer
valores mais altos.
Em São Paulo, por exemplo, ofertas até R$2,00/@ acima da referência estão mais comuns. A
escala média no estado atende cinco dias úteis.
Os reajustes no Mato Grosso e Paraná, indicam que está mais difícil comprar boiadas em
algumas praças.
Para o curto prazo, existe a expectativa de como as vendas de carne se comportarão na última
semana do ano, após o Natal.
No atacado de carne com osso, mercado estável. Os relatos são de que alguns vendedores
saíram do mercado, além da expectativa de venda razoável para este último final de semana.
Em razão disto, há tendência de ligeira alta no período.
Fonte: Scot Consultoria
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Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo
Boi Gordo: mercado encontrou piso neste final de ano, com barreira de queda pela pressão no aumento de animais. Com pecuaristas saindo em férias, expectativa é de ligeira melhora nas vendas, mas mercado deve iniciar janeiro ainda em forte baixa.
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
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Parque de Exposições Assis Brasil/RS terá R$ 22 milhões
Obras serão realizadas com recursos próprios e repasse do BNDES à Secretaria da Agricultura
O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, terá R$ 22 milhões para investimentos a partir de 2012. O montante a ser aplicado é resultado da soma do superávit da última Expointer (R$ 1,5 milhão), da sobra de recursos disponibilizados pela gestão Yeda Crusius (R$ 2 milhões) e de financiamento obtido pelo Estado junto ao BNDES, que será repassado à Secretaria da Agricultura (Seapa) em um valor previsto de R$ 18,4 milhões. O contrato do empréstimo, que viabilizará obras como o cercamento do parque, drenagem das pistas ainda não contempladas e o asfaltamento de ruas, deve ser assinado na primeira quinzena de janeiro. O anúncio foi feito ontem pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, que ainda informou que a Seapa costura junto a entidades ligadas ao setor a contratação de uma consultoria, por R$ 150 mil, para definir a melhor forma de gestão do parque. O projeto foi detalhado durante a inauguração das 330 baias construídas para abrigar equinos. O projeto, desenvolvido pela empresa Conttex, requisitou R$ 1,29 milhão e sua conclusão ocorreu quase dois meses após o previsto. Conforme o diretor do Assis Brasil, Telmo Motta, a demora deveu-se à paralisação do serviço durante a feira de 2011.
Frente à previsão de caixa adubado, não faltam reivindicações de expositores. O presidente da Associação Gaúcha do Cavalo Árabe, José Antônio Jacovas, aproveitou a ocasião para pleitear a cobertura das 72 baias de tijolos localizadas em frente ao pavilhão. Segundo Motta, as estruturas costumam receber proteção móvel durante a Expointer. Já a presidente da Federação das Associações de Criadores (Febrac), Elizabeth Cirne Lima, colocou as filiadas à disposição da Seapa para sugestões de ação e melhorias, já que a secretaria ainda avalia onde será investida uma fatia sobressalente dos recursos do BNDES.
Projetos à vista
Pavimentação asfáltica:
R$ 6,9 milhões
Ampliação e pavimentação de estacionamentos:
R$ 5,25 milhões
Ampliação do camping:
R$ 1,725 milhão
Cercamento do parque: R$1,798 milhão
Construção de arquibancada Pista 1: R$ 420 mil
Aquisição de equipamentos e veículos: R$ 364 mil
Instalação do sistema de videomonitoramento: R$ 273 mil
Construções de alojamento na Cria e Boulevard: R$ 1,003 milhão
Outras benfeitorias a serem definidas: R$ 667 mil
* Recurso do BNDES
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Principais indicadores do mercado do boi - 21/12/11
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,63% nessa terça-feira (20), sendo cotado a R$100,74/@.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro à vista teve valorização de 0,80 % e foi cotado a R$ 725,96/cabeça nesta terça-feira (20). A margem bruta na reposição foi de R$936,25 com valorização de 0,50%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (20), o dólar foi cotado em R$1,85 com desvalorização de 0,58%. O boi gordo em dólares teve valorização de 1,21% sendo cotado a US$54,45. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 20/12/11
O contrato futuro do boi gordo para janeiro/2012 foi negociado a R$98,13 com alta de R$1,43.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Janeiro/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico teve valorização de 0,74% sendo cotado a R$ 98,21. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$2,53, com baixa de R$0,09 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT
O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,63% nessa terça-feira (20), sendo cotado a R$100,74/@.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro à vista teve valorização de 0,80 % e foi cotado a R$ 725,96/cabeça nesta terça-feira (20). A margem bruta na reposição foi de R$936,25 com valorização de 0,50%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (20), o dólar foi cotado em R$1,85 com desvalorização de 0,58%. O boi gordo em dólares teve valorização de 1,21% sendo cotado a US$54,45. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 20/12/11
O contrato futuro do boi gordo para janeiro/2012 foi negociado a R$98,13 com alta de R$1,43.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Janeiro/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico teve valorização de 0,74% sendo cotado a R$ 98,21. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$2,53, com baixa de R$0,09 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
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Cenário calmo de negociações
Em São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço referência do boi gordo está estável em R$98,00/@, à vista, e R$99,00/@, a prazo, ambos livres de imposto. Boa parte dos pecuaristas aguarda o próximo ano para realização de negócios. Outro fator relevante são as escalas dos frigoríficos, que intercalam dias ou não abatem em outros, devido às datas festivas. A pressão baixista continua, porém, o mercado trava em ofertas até R$2,00/@ abaixo desta referência. Nos últimos dias, as indústrias pequenas, por ofertarem preços maiores, alongaram as escalas de abate. No mercado atacadista com osso, as vendas do final de semana foram razoáveis e os negócios ocorrem com preços ligeiramente mais altos. FONTE: SCOT CONSULTORIA |
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Bezerro desmamado anelorado atinge menor preço desde outubro em São Paulo
O bezerro desmamado anelorado (5,5 arrobas) é negociado em São Paulo por R$720,00 por cabeça, segundo levantamento da Scot Consultoria. Esse preço é o menor desde o início de outubro, quando os animais desta categoria estavam cotados, em média, em R$710,00.
A queda nos preços acontece em decorrência dos recuos no mercado do boi gordo. Os pecuaristas estão esperando os animais mais erados atingirem preços maiores para darem início a uma maior movimentação nas negociações.
Categorias mais eradas também registram queda nos preços. O bezerro de ano (7 arrobas) e garrote (9,5 arrobas) estão cotados em R$780,00 e R$R$990,00 por cabeça, respectivamente. No início de novembro deste ano, os animais destas categorias eram negociados a R$800,00 e R$1.000,00.
FONTE: AGRONOTICIAS
A queda nos preços acontece em decorrência dos recuos no mercado do boi gordo. Os pecuaristas estão esperando os animais mais erados atingirem preços maiores para darem início a uma maior movimentação nas negociações.
Categorias mais eradas também registram queda nos preços. O bezerro de ano (7 arrobas) e garrote (9,5 arrobas) estão cotados em R$780,00 e R$R$990,00 por cabeça, respectivamente. No início de novembro deste ano, os animais destas categorias eram negociados a R$800,00 e R$1.000,00.
FONTE: AGRONOTICIAS
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Balanço do Mercado da Pecuária de Corte: abates de bovinos diminuem e demanda cresce
O mercado pecuário ficou de olho na pesquisa trimestral de abates apresentada nesta última quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
O assunto mais destacado em praticamente toda a mídia não especializada em agronegócio foi o aumento no abate do terceiro trimestre, mas pouco foi dito que o resultado anual caiu em relação aos anos anteriores, mostrando um hiato ainda maior entre a oferta e demanda do setor.
Este é o destaque do balanço geral de pecuária de corte desta segunda-feira elaborado pela Rural Centro, com as principais informações do setor.
A ideia é que o produtor encontre em apenas uma página tudo o que é importante para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.
ABATES
Os abates de bovinos apresentam, ao longo deste ano (janeiro a setembro), um resultado preocupante: volume muito inferior aos anos anteriores, sendo o segundo menor desde 2006, apenas superando o resultado do mesmo período de 2009.
Segundo a Pesquisa Trimestral de Abates do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), entre janeiro e setembro deste ano, o país já abateu 21,5 milhões de bovinos(boi, vaca, novilhos/as e vitelo/as), anotando queda de 2% em relação aos números de 2010 e de 2008, quando os abates somaram 22 milhões de cabeças.
Além disso, os abates deste ano estão abaixo 8% do total verificado em 2007, de 23,3 milhões de animais. Entre janeiro e setembro de 2009, o país abateu 22 milhões de unidades.
O Estado de Mato Grosso mantém a liderança nos abates de bovinos, com total de 3,1 milhões de bovinos em 2011.
Mato Grosso do Sul, em segundo lugar, registrou em 2011 abates de 2,4 milhões de bovinos, 4% a menos que as 2,5 milhões de unidades abatidas em 2010.
Em São Paulo, os abates somaram 2,4 milhões de animais, enquanto que o mercado goiano apresentou abates de 1,9 milhões de unidades em 2011. MS, SP e GO, anotaram em 2011 um decréscimo nos abates.
ABATES DE VACAS
Ainda segundo o IBGE, em 2011, o país abateu 7,4 milhões de vacas, volume que representa 34,5% do resultado total, sendo que esta participação está acima das verificadas tanto em 2010 como em 2009, quando os abates de fêmeas somaram 6,61 e 6,613 milhões de unidades, respectivamente.
Atenção: Esta elevação na participação de fêmeas mostra que o produtor está novamente abatendo matrizes, comprometendo a futura formação de rebanho.
ABATES DE BOIS
Entre janeiro e setembro de 2011, os abates de bois acumularam 11,2 milhões de cabeças, o segundo maior desde 2007, apenas acima das 11 milhões de unidades abatidas entre janeiro e setembro de 2009.
Os dados do IBGE são referentes às inspeções, municipais, estaduais e federais.
EXPORTAÇÃO
As últimas informações disponibilizadas pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que em novembro deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 72,6 mil toneladas líquidas, volume 2,8% menor que o do mês anterior, quando os embarques internacionais somaram 74,7 mil toneladas, porém 31,5% a mais que as 55,2 mil toneladas de carne bovina in natura vendidas em novembro de 2010.
O faturamento obtido pelos frigoríficos exportadores atingiu 381 milhões de dólares em novembro deste ano, 3,1% a menos que em outubro (US$ 393,4 milhões), mas 41,7% a mais que em novembro de 2010, quando a receita era de 268,9 milhões de dólares.
Faltando apenas um mês para encerrar o ano, as exportações de carne bovina in natura somam 757,1 mil toneladas líquidas, 9,6% a menos que no mesmo período do ano passado.
Apesar de o embargo russo ter dominado o setor neste segundo semestre, o país continuou liderando o ranking de principais destinos da carne brasileira, importando ao todo 217,7 mil toneladas, 11% a menos que no mesmo período do ano passado, de 244,7 mil toneladas.
Os iranianos permanecem firmes na segunda posição, com total de 127,4 mil toneladas e o Egito com total de 85,2 mil toneladas estão em terceiro lugar.
Atenção: O grande destaque deste ano foi o Chile, que voltou a comercializar com o Brasil com total força após o foco de aftosa no Paraguai. Entre janeiro e novembro de 2011 foram vendidas aos chilenos quase 30 mil toneladas de carne bovina in natura, o dobro em relação às 13,5 mil toneladas verificadas em 2010. Este resultado leva este país ao sexto lugar do ranking.
Dois são os possíveis motivos da redução de embarques de carne bovina ao exterior, o primeiro a redução de oferta de matéria-prima no Brasil e o segundo é a preferência dos frigoríficos em manter a carne bovina no mercado interno ante os lucros.
São Paulo continua sendo o principal estado exportador de carne bovina, com total de 280 mil toneladas. Em segundo lugar está o Estado de Mato Grosso, com total de 136,3 mil toneladas e na terceira posição com total 104,5 mil toneladas.
MERCADO INTERNO – ESTUDO
Realmente, o mercado do gado gordo não consegue registrar altas expressivas ante uma demanda tão forte. Um estudo elaborado Rural Centro, com números do Cepea (Centro de Estudos de Pesquisas e Economia Aplicada) comprova que a elevação no preço da arroba do boi gordo neste segundo semestre é entre 27,9 e 47,6 pontos percentuais menor que as elevações dos outros dois tipos de carnes: de frango e suíno.
Entre 1º de julho e 16 de dezembro, o valor do quilo vivo do suíno passou de R$ 2,05 para a máxima registrada no período, de R$ 3,11, com alta de 51%.
Enquanto isso, a cotação do frango atinge atualmente R$ 3,09/kg (resfriada), com acréscimo de 32% em relação ao primeiro dia deste segundo semestre, de R$ 2,34. A cotação máxima do frango atingiu R$ 3,12 no dia 18 de novembro.
Já o boi vale hoje R$ 100,27/@, apesar da trajetória negativa nos últimos dias, o atual patamar é apenas 4% maior que o preço do dia 1º de julho, de R$ 96,35 a arroba.
Destaque: no dia 23 de novembro, o preço do boi gordo ficou na máxiam de R$ 109,18/@.
Veja Mais: +Rural: Participe da Rede Temática Pecuária de Corte! |
USDA
Relatório sobre demanda de carne bovina dos Estados Unidos apresentado esta semana pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostra que as exportações de carne bovina dos Estados Unidos devem subir 21% ao longo deste ano. Com isso, o abastecimento do mercado interno americano deve cair 5% em 2011.
As expectativas para o próximo ano são de que as exportações continuarão fortes, no mesmo patamar atual, uma vez que o abastecimento mundial de carne bovina está comprometido.
As importações de carne bovina dos Estados Unidos e do Mundo terão um aquecimento moderado.
REBANHO BOVINO
É válido lembrar que no último relatório apresentado pelo IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatísticas) foi confirmado que em 2010 o rebanho nacional atingiu 209,5 milhões de cabeças de gado, com aumento pouco significativo em relação a 2009, de apenas 2%, alta longe de suprir a necessidade do mercado, diante do crescimento demográfico mundial.
Lembrando que o município com o maior efetivo de bovino no Brasil é São Felix do Xingu,no Pará, com um pouco mais de 2 milhões de cabeças, 5,8% a mais que o efetivo de 2009, de 1,912 milhão.
Mato Grosso continua sendo o Estado com o maior rebanho do país, com total de 1,93 milhão de unidades. Enquanto a região com maior efetivo continua sendo o Centro-Oeste (72 milhões de cabeças).
FONTE: RURAL CENTRO
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Bagé sedia treinamento de certificadores Carne Pampa
No último sábado (17) aconteceu no município gaúcho de Bagé, o III Treinamento para Certificadores Carne Pampa, programa pioneiro de certificação de carne no Brasil, instituído pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), que garante ao consumidor aqualidade e a suculência da carne proveniente das raças Hereford e Braford brasileiras, passando por um rigoroso controle de qualidade através do serviço de Inspeção Federal, e garantindo também uma carne saudável, manipulada sob rigorosas normas de higiene.
Segundo o Gerente do programa, Guilherme Dias este tipo de evento é importante para treinar e uniformizar a linguagem em busca do mesmo padrão de certificação em todas as plantas.
- O programa está em crescimento e como impacta diretamente na rentabilidade do produtor temos que ter a consciência de nossa responsabilidade - diz.
* Com informações da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB)
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
RS terá em 10 anos a carne bovina mais valorizada do Brasil
A previsão do vice-presidente da Federação de Agricultura do Estado leva em conta a entrada de raças zebuínas na pecuária argentina, conhecida como a melhor do mundo. Gedeão Pereira explica que o avanço da soja em áreas tradicionalmente dedicadas à criação de gado no país vizinho, levou a pecuária para áreas marginais exigindo cruzamento das raças européias com as zebuínas. Com isso, o Rio Grande do Sul, berço das raças britânicas no país leva vantagem.
Estas raças produzem a carne mais macia porque tem o chamado marmoreio, gordura entremeada. E o gado é criado a pasto, outro diferencial valorizado no mercado internacional. Mas, para usufruirmos desta vantagem, precisamos aumentar o número de animais rastreados, identificados desde o nascimento até o abate, para atender a exigência do mercado internacional.
Lizemara Prates
FONTE: BANDRS.COM.BR
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Pecuária do Brasil evoluiu nos últimos anos e mudou de patamar, diz JBS
Após realizar balanço de 2011 e fazer projeções em coletiva, presidente do grupo deu entrevista exclusiva ao Canal Rural
O Grupo JBS, um dos maiores grupos do setor alimentício no mundo, fez nesta segunda, dia 19, umbalanço de 2011 e também realizou projeções. Segundo o presidente da empresa, Wesley Batista, a pecuária brasileira evoluiu nos últimos anos.
– Se olharmos o preço do gado brasileiro comparado com o preço do gado americano ou australiano, o Brasil mudou de patamar – relatou.
A empresa quer conquistar novos mercados, investir em produtos de valor agregado. O presidente da empresa garante que toda a cadeia está contribuindo para o crescimento do setor.
– Todo mundo que faz parte da cadeia pode fazer um pouco, fazer algo melhor que irá contribuir para a geração de valor para a cadeia. O produtor tem feito sua parte nos últimos anos, com melhoramentos genéticos, na nutrição animal, assim como a indústria tem feito a sua parte. Nós na JBS estamos investindo no negócio para ser mais eficiente, cortando custos. Achamos que todos os setores tem feito a sua parte, até porque todos estão crescendo – concluiu.
Assista à íntegra da entrevista exclusiva
com o presidente da JBS, Wesley Batista:
com o presidente da JBS, Wesley Batista:
CANAL RURA
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