sábado, 10 de janeiro de 2015

Relatório Rabobank: previsões do mercado mundial de carne bovina – 4T14


Ofertas permanecem pressionadas em meio à robusta demanda dos consumidores
A oferta global de bovinos e carne bovina continuaram pressionadas no quarto trimestre de 2014, mas os preços caíram um pouco com relação aos seus picos alcançados no terceiro trimestre do ano. Os Estados Unidos ainda são o principal direcionador globalmente, com a demanda de importação afetando os preços e os volumes para outros países exportadores e importadores. Uma grande questão para o ano de 2015 com esse mercado tão finamente equilibrado é – se as taxas de exportação da Austrália caírem e os rebanhos no México e no Canadá continuarem sendo esgotados pelos Estados Unidos – se nós alcançamos um novo patamar para os preços ou se eles ainda têm espaço para aumentar.
Alguns arranjos significativos de acesso a mercados foram feitos no quarto trimestre de 2014. Austrália e China anunciaram um acordo de livre comércio, levando à remoção gradual de tarifas para importação de carne bovina e bovinos vivos pela China. A China reabriu oficialmente o mercado ao Brasil. A Nova Zelândia anunciou um acordo de livre comércio com a Coreia e o acordo de livre comércio anteriormente anunciado pela Austrália com a Coreia foi aprovado por ambos os países e entrou em ação em 12 de dezembro. Brasil e Indonésia discutiram com relação ao comércio de bovinos vivos, enquanto os Estados Unidos continuam discutindo com a China sobre o acesso ao mercado para carne bovina.
A moeda se tornou um assunto importante no comércio global no quarto trimestre, com o dólar dos Estados Unidos se fortalecendo bastante após o fim da flexibilização quantitativa, dados econômicos mais fortes e afrouxamento da política monetária na Europa. Além disso, um colapso nos preços do petróleo no quarto trimestre e as sanções atuais colocaram a economia russa sob severa pressão e o rublo desvalorizou dramaticamente. A tensão extrema na oferta combinada com a demanda robusta dos consumidores e um forte dólar dos Estados Unidos limitarão as exportações dos Estados Unidos e direcionarão fortes importações dos Estados Unidos em 2015.
A China vai ter crescimento novamente?
A China enviou ondas através dos mercados globais de carne bovina em 2013, quando aumentaram suas importações oficiais em 380% com relação ao ano anterior. Os anúncios recentes sobre um acordo de livre comércio com a Austrália e a reabertura do comércio com o Brasil levantou a questão se isso iria desencadear outro boom anual nas importações oficiais chinesas em 2015. O Rabobank não espera que o acordo de livre comércio vai impactar dramaticamente os volumes de importação em 2015, mas o acordo com o Brasil desviará os volumes do canal cinza para o canal oficial de importações chinesas, com as importações aumentando moderadamente em 2015.
O aumento em 2013 nas importações oficiais de carne bovina pela China foi sem precedentes. Isso pode ser atribuído a tendências estruturais de longo prazo e a mudanças políticas de curto prazo que, combinados, viram as importações explodirem. Uma série de escândalos de segurança alimentar enfatizou a necessidade de segurança alimentar e rastreabilidade, com as autoridades encorajando o comércio através dos canais oficiais ao invés do canal não oficial “cinza”. Além disso, a produção doméstica de carne bovina estagnada na China, a crescente demanda chinesa, medidas tomadas pela China e por importantes parceiros comerciais para estabelecer protocolos de exportação e credenciar processadores ao longo dos anos anteriores e a carne bovina relativamente mais barata da Austrália devido à liquidação do rebanho induzida pela seca encorajaram a carne bovina a ir diretamente ao mercado chinês. Após o aumento em 2013, as importações de carne bovina se estabilizaram em 2014 em novos níveis (Figura 1). O que acontecerá em 2015?
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Em 17 de novembro, China e Austrália anunciaram um acordo de livre comércio que veria as taxas das tarifas sobre a carne bovina serem reduzidas de 12% a 25% para zero durante um período de nove anos. Embora isso deva dar à Austrália uma vantagem significativa de preços em longo prazo, é improvável que tenha algum impacto imediato nos volumes comercializados, particularmente durante da menor oferta australiana e contínua demanda dos Estados Unidos.
Em 16 de novembro, os governos da China e do Brasil concordaram em reabrir o comércio oficial de carne bovina entre os dois países, após o fechamento em dezembro de 2012, por causa de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no Estado do Paraná no Brasil. Com base nos volumes de carne bovina brasileira que ia para Hong Kong em 2013 e 2014 após o fechamento oficial do comércio em 2012, todas as coisas sendo iguais, a reabertura do comércio redirecionará o produto para fora do canal cinza para os canais oficiais (Figura 2).
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Há uma série de fatores que impactarão no grau de substituição entre os canais oficial e cinza para o comércio de carne bovina brasileira. Enviando diretamente à China, os exportadores brasileiros enfrentarão uma tarifa de 12% a 25% e precisarão também fornecer produtos de plantas de processamento autorizadas. Além disso, as sanções comerciais impostas pela Rússia sobre as principais nações exportadoras de carne bovina resultaram em maior dependência das exportações do Brasil, que é seu maior fornecedor. Dada a maior competição global por carne bovina, a menor base de importação de carne bovina da Rússia e a desvalorização do rublo, a disposição da Rússia em competir com a China determinará o quanto de carne bovina adicional o Brasil terá disponível para enviar à China.
O surgimento da China como uma superpotência de importação de carne bovina em 2013 foi devido à confluência de eventos sem precedentes na ocasião. Embora em 2015, a possibilidade continua sendo de que uma mudança do canal cinza de mercado para o canal oficial leve a um aumento significativo na demanda chinesa por carne bovina, esse não deverá ser da mesma magnitude ocorrida em 2013. Além disso, embora as estatísticas oficiais possam refletir um aumento, a demanda chinesa subjacente por carne bovina permanecerá forte e aumentará a uma taxa mais firme, fornecendo uma excelente oportunidade para uma série de países exportadores de carne bovina.
Previsões regionais
Argentina: queda nos abates e nas exportações, preços fortes dos bovinos 
Os abates de bovinos (10,16 milhões de cabeças) durante os primeiros 10 meses de 2014 foram 3,4% menores que no ano anterior, com pesos médios menores ao abate, e com uma queda na produção de 5,5% com relação ao mesmo período do ano anterior.
As exportações representaram somente 7% da produção total para o período, o menor nível desde 2001, quando os mercados de exportação foram fechados devido à febre aftosa. Os cortes Hilton caíram em quase 15% com relação ao ano anterior e as carnes processadas caíram em mais de 60%. Somente as exportações de carne bovina fresca não Hilton aumentaram (1,2% com relação ao ano anterior), com a Rússia sendo o maior destino de exportação para esses, seguida de perto por Chile. O consumo doméstico também está declinando como resultado dos maiores preços da carne bovina e menor atividade econômica.
Os preços dos bovinos permanecem fortes, devido à retenção comum do rebanho no último mês do ano fiscal. Em média, os preços para os primeiros dez meses do ano foram 56% maiores que no ano anterior, mais do que compensando a taxa de inflação (Figura 3).
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Para o próximo ano, o Rabobank espera que uma maior contração na oferta mantenha os preços dos bovinos altos. Uma menor safra de bezerros é esperada em 2015, após as enchentes que afetaram as principais áreas de produção pecuária da província de Buenos Aires. O abate de animais mais jovens também contribuirá com a contração da oferta. As exportações deverão continuar sendo reduzidas, a menos que ocorra movimentos na taxa de câmbio, que atualmente está supervalorizada, tornando, dessa forma, a carne bovina argentina mais cara com relação à de outros países na região.
Austrália: abates e exportações recordes continuam com as condições secas 
A Austrália continua vendo níveis recordes de abates. Os números de abates para o ano até setembro aumentaram em 9,8% com relação a 2013, e 2014 parece que cumprirá com as expectativas para outro ano com mais de 8 milhões de cabeças abatidas (Figura 4). A Austrália não via números de abates dessa magnitude há mais de 35 anos. As taxas de abates de fêmeas permaneceram altas, com 27 meses consecutivos de maiores abates com relação ao ano anterior e, pela primeira vez em 7 meses, a proporção de fêmeas abatidas como uma porcentagem do total abatido caiu em 50% em setembro.
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Os preços dos bovinos caíram com relação aos picos de dois anos para menos do que a média dos últimos cinco anos, e o indicador Eastern Young CattleIndicator (EYCI) ficou em A$ 3,36 (US$ 2,72) por quilo no meio de novembro. Todas as categorias de bovinos viram reduções nos preços de venda em leilões e no gancho durante outubro.
Os Estados Unidos (42.656 toneladas em outubro) continuam direcionando exportações recordes e o Japão (28.155 toneladas) está mostrando sinais de melhora. As exportações totais para 2014 deverão ser recordes, com as exportações até outubro em pouco mais de 1 milhão de toneladas. As exportações de animais vivos terão um ano forte, com 962.153 bovinos exportados em setembro de 2014 e deverão alcançar a marca de 1 milhão em 2014.
Com as condições de seca previstas para o verão australiano, os números de abates deverão permanecer altos, mantendo os preços baixos. Os maiores números de abates também permitirão a continuidade de altos volumes de exportação.
Brasil: Oferta limitada e fortes exportações continuam impulsionando os preços 
No meio de novembro, os preços dos bovinos vivos foram recordes quando excederam R$ 144/15 quilos, 30% a mais que no mesmo mês do ano anterior (Figura 5). As exportações para os nove meses até setembro foram 6% maiores com relação ao ano anterior. A demanda internacional forte para a carne bovina brasileira deverá ser sustentada em 2015 devido às escassas ofertas globais, à demanda da Rússia e à reabertura do mercado chinês ao Brasil.
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Os mercados futuros indicam um forte cenário para os preços dos bovinos. No começo de novembro, os contratos para fevereiro de 2015 estavam acima de R$ 140/@. Um importante direcionador para os desenvolvimentos de preços em 2014 foi a escassez de bovinos terminados. A principal razão para essa situação tem sido a maior seca registrada em décadas em algumas regiões produtoras importantes no Brasil. A estação chuvosa não chegou até o meio de novembro, o que manteve os contratos futuros nesses altos níveis.
No mercado doméstico, a indústria de carne bovina tem sido pressionada para manter os preços atacadistas dentro do orçamento do consumidor, com o risco de os consumidores mudarem para produtos de carne suína ou de frango devido aos preços recordes da carne bovina, particularmente considerando o fraco crescimento econômico antecipado para 2015.
O Rabobank espera que os preços permanecerão fortes nos próximos meses. Entretanto, o espaço para novos níveis recordes é limitado, apesar do cenário positivo para as exportações brasileiras no próximo ano. Do lado dos preços dos bezerros, a pressão para engordar as margens dos produtores deverá persistir, uma vez que a demanda nos estabelecimentos de engorda deverá crescer e, consequentemente, a demanda por bovinos para engorda permanecerá forte.
Canadá: liquidação agressiva de bovinos continua
Os abates totais de bovinos canadenses até novembro aumentaram em 4% com relação ao mesmo período do ano anterior. Ao mesmo tempo, as exportações de virtualmente todas as classes de bovinos aos Estados Unidos continuam em um ritmo extraordinariamente agressivo. Os fortes volumes de exportação foram direcionados pelos preços excepcionais nos quais todas as classes de bovinos têm sido comercializados nos Estados Unidos, mas também estão sendo direcionados pelo dólar americano mais forte, 6% até agora nesse ano com relação ao dólar canadense.
As exportações de bovinos por classe são lideradas pelos envios de bovinos para engorda aos Estados Unidos, que aumentaram em 50% nesse ano até novembro (Figura 6). As exportações de bovinos também foram direcionadas pelas leis revisadas de rotulagem do país de origem (COOL, sigla em inglês) – os bovinos engordados nos Estados Unidos podem ser rotulados como “criados nos Estados Unidos”. A Organização Mundial de Comércio (OMC) determinou contra os Estados Unidos em outubro, dizendo que a COOL viola as leis globais de comércio. Os Estados Unidos fizeram uma apelação final em 28 de novembro.
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Os envios de novilhos e novilhas gordos aumentaram em 8% para o ano até novembro, apesar das complicações causadas pelas leis revisadas de rotulagem sob a COOL. Após registrar uma taxa muito agressiva para os dois anos anteriores, as exportações de vacas para abate caíram em 8% para o ano até novembro. Embora não tenha sido um número grande no total, o aumento mais significativo nos envios para o ano foi de fêmeas de cria, que aumentou em 170% com relação ao ano anterior, para 20.830 cabeças.
Todas as expectativas são para que o Canadá e o México tenham sentenças favoráveis na longa disputa da COOL com os Estados Unidos. As condições climáticas para o verão foram boas a médias, fornecendo uma fonte segura e razoavelmente com bons preços de alimentos para os animais. 2015 poderia ser um ano crítico para o Canadá, à medida que o país determinará se começará a reconstruir ou reduzir sua indústria.
China: Oferta escassa continuou no quarto trimestre de 2014
Os preços varejistas da carne bovina declinaram levemente no terceiro trimestre, mas permaneceram em níveis historicamente altos. No meio de novembro, o preço foi de 64 yuan (US$ 10,41) por quilo, 3,4% a mais que no mesmo período de 2013 (Figura 7). A alta estação de consumo de carnes da China normalmente começa com a chegada do inverno frio. Entretanto, os preços da carne bovina aumentaram somente marginalmente, sugerindo que o consumo não está forte o suficiente para pressionar os preços além dos atuais níveis altos. Os preços da carne bovina deverão permanecer estáveis durante o restante de 2014 e primeiro trimestre de 2015.
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O lucro dos produtores chineses de carne bovina no começo de novembro de 2014 declinou levemente, para 1.237 yuan (US$ 201,29) por cabeça. As margens de abates melhoraram, para 627 yuan (US$ 102,03) por cabeça, devido à leve queda nos preços ao produtor, enquanto as margens varejistas aumentaram para 1.895 yuan (US$ 308,37) por cabeça.
As importações de carne bovina alcançaram 260.000 toneladas nos primeiros dez meses de 2014, aumentando em 8,45% com relação ao ano anterior. A Austrália permaneceu o maior fornecedor de carne bovina para a China, com os envios caindo em 4,4% com relação ao ano anterior. O Uruguai continua em segundo lugar, mas apresentou um crescimento mais forte, com o volume aumentando em 32% com relação ao ano anterior, para 76.000 toneladas. As importações da Argentina aumentaram, de 5.900 toneladas nos primeiros dez meses de 2013 para 13.272 toneladas nesse ano.
Após a política central do governo chinês dar suporte à produção de carne bovina e ovina, os governos locais apoiaram ativamente a produção local. Serão dados subsídios às fazendas de gado de corte de larga escala, com mais de 500 cabeças. Embora haja um esforço claro para dar suporte à produção doméstica de carne bovina, a oferta de carne deverá permanecer muito escassa nos próximos anos e a China continuará importando mais carne bovina para suprir a demanda insatisfeita.
UE: Carne bovina premium com preço forte, carne moída sob pressão
O mercado de carne bovina da UE está cada vez mais se separando em carne premium e moída, com desenvolvimentos divergentes de preços. A carne bovina premium permanecerá com níveis elevados de preços devido à disponibilidade pressionada, recuperação na demanda em foodservice e crescente conscientização sobre qualidade entre os consumidores e no varejo. Esses preços resultaram na recuperação dos preços de novilhas e novilhos a partir do terceiro trimestre (Figura 8). Em contraste, os preços da carne moída estão sob pressão devido à fraca demanda, popularidade em declínio dos restaurantes de fastfood e crescente oferta de carne bovina oriunda do setor leiteiro. Isso levou à ampliação da diferença de preço entre os preços dos touros jovens/vacas e os preços da carne premium.
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Essa tendência continuará em 2015, com fatores combinados de abolição da cota de produção leiteira em abril de 2015 e a nova Política Agrícola Comum (PAC) apoiando a crescente produção de lácteos à custa da carne bovina premium. Os últimos dados do rebanho bovino (de junho) mostram que os números de vacas em aleitamento declinou em mais 1% comparado com os números de 2013 e os números de vacas leiteiras aumentou em 1,7%.
Dentro da UE, especialmente na Itália, a produção está sob forte pressão, com os volumes de abate caindo em 18,9% (jan-ago), após um declínio de 12,8% com relação a 2013. A lucratividade limitada na produção de carne bovina verá os produtores de carne italianos cada vez mais mudarem para a produção leiteira. Isso é evidenciado pelo desenvolvimento do rebanho de vacas em aleitamento, que declinou em 137.000 cabeças (-26%) desde o último pico em 2008, enquanto o rebanho leiteiro aumentou em 210.000 cabeças (+13%) no mesmo período.
Indonésia: preços domésticos estáveis, oferta mais apertada iminente
Após três anos de uma tendência de preços aumentando durante o ano, os preços da carne bovina em 2014 permaneceram estáveis, direcionados pelas importações recordes de carne bovina e bovinos pela Indonésia. Os preços médios do mercado ficaram em média em 100.000 rúpias da Indonésia (US$ 7,90) por quilo no terceiro trimestre, 2% a mais que no segundo trimestre e 8% a mais que no ano anterior. Na primeira parte do quarto trimestre, a previsão era que os preços ainda se mantivessem estáveis e deverão se manter nos atuais níveis, de 100.000 rúpias da Indonésia (US$ 7,90) por quilo até o final do ano.
A ampla disponibilidade de carne bovina (carne e animais vivos) manteve pressão sobre os preços dos bovinos no mercado doméstico. Os preços dos bovinos importados para confinamentos aumentaram acima de 30.000 rúpias da Indonésia (US$ 2,37) por quilo, direcionados pela escassez esperada da oferta na Austrália. Os maiores preços de importação dos bovinos para engorda e os preços estáveis no atacado da carne bovina têm colocado pressão nos estabelecimentos de engorda e isso deverá permanecer assim pelo resto do ano.
As permissões para bovinos vivos emitidas nesse ano foram estimadas em 873.000 cabeças, um aumento de 83% com relação ao ano anterior e um número recorde para importações de bovinos vivos da Indonésia.
A oferta poderia se tornar um problema para a Indonésia em 2015. O melhor acesso à carne bovina australiana pela China e um menor rebanho na Austrália pressionará as ofertas para a Indonésia e, consequentemente, os preços. Os maiores preços poderiam ver um racionamento da demanda no mercado doméstico da Indonésia, especialmente quando os preços do frango estão em níveis muito menores (Figura 9).
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O consumo de carne bovina permanece forte, apesar dos altos preços. O Rabobank espera que o consumo cresça em 2% em 2015, apoiado pela melhor previsão econômica.
México: limitado pelos baixos números de bovinos
A indústria de carne bovina do México continua severamente limitada devido à baixa disponibilidade de bovinos. No final desse ano, os números de abates declinarão em cerca de 5% com relação ao ano anterior. Entretanto, essa contração será parcialmente compensada por um aumento nos pesos dos bovinos devido aos menores custos dos alimentos animais e melhores pastagens. Como resultado, a produção de carne bovina deverá declinar em cerca de 1,7% com relação ao ano anterior.
À medida que 2015 se aproximava, o Rabobank esperava um aumento modesto na disponibilidade de bovinos, com uma melhor safra de bezerros, e uma retenção apoiada por melhores condições econômicas e melhores pastagens. Apesar disso, outro declínio nos números de abates está previsto para 2015, de cerca de 1,4%, com um aumento moderado nos pesos. A produção de carne bovina deverá permanecer estável até o final de 2015.
Apesar da baixa disponibilidade, as exportações mexicanas de bovinos continuam crescendo (Figura 10). Em 2014, as exportações deverão crescer em cerca de 10%, com essa taxa declinado em 2015, para uma porcentagem prevista de 4%. Os preços dos bovinos continuam aumentando. No ano até novembro, os preços aumentaram em quase 40%, enquanto os preços da carne bovina não foram totalmente transferidos aos consumidores, somente aumentando em 24%. O consumo per capita de carne bovina enfraqueceu e em 2014 deverá ser de 14,9 quilos, o menor nível da história recente. O consumo em 2015 deverá ser de 14,8 quilos.
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Como resultado do baixo consumo, as importações declinaram com relação ao ano anterior. As exportações continuaram em um ritmo mais forte, descobrindo importantes mercados no sul dos Estados Unidos e em Hong Kong. Apesar de o México ter assinado um acordo com a China para exportar carne bovina, esses mercados levarão tempo para se desenvolver. O Rabobank acredita que há mais potencial para a carne bovina mexicana alcançar outros mercados, como a UE.
Nova Zelândia: demanda internacional direcionando preços recordes ao produtor
A demanda muito forte dos Estados Unidos continua apoiando a indústria de carne bovina da Nova Zelândia, com preços recordes ao produtor registrados em novembro. No final de novembro, o preço do touro na Ilha do Norte ficou em média em NZ$ 5,44 (US$ 4,20) por quilo – 36% a mais que na mesma semana do ano anterior. Os preços da carne bovina importada pelos Estados Unidos também ficaram próximos a níveis recordes, com os preços da carne 95 CL – NZ$ 8,22 (US$ 6,36) por quilo – e os preços da carne 90 CL – NZ$ 7,79 (US$ 6,02) – no final de novembro 47% e 41% maiores, respectivamente, comparado com a mesma semana de 2013 (Figura 11).
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Os abates totais de bovinos para o ano produtivo da Nova Zelândia (outubro a setembro) aumentou em 2% com relação ao ano anterior, para 2,33 milhões de cabeças. Os níveis de abate durante julho, agosto e setembro são baixos pela queda sazonal e essa oferta escassa deu suporte aos preços, com maiores níveis de abates esperados durante o restante de 2014 e em 2015, o que levará a preços ao produtor mais baixos.
A forte demanda internacional continua direcionando os volumes de exportação para cima, com os envios em julho (aumento de 4% com relação ao ano anterior), agosto (aumento de 31% com relação ao ano anterior), setembro (aumento de 24% com relação ao ano anterior) e outubro (aumento de 2% com relação ao ano anterior) aumentando mais que nos mesmos meses do ano anterior. A demanda dos Estados Unidos por carne bovina magra continua forte, com os envios de janeiro a outubro aumentando em 12% com relação ao ano anterior.
A previsão continua positiva para a indústria de carne bovina da Nova Zelândia para o restante de 2014 e para o primeiro trimestre de 2015, à medida que as ofertas permanecem escassas globalmente e a demanda, forte. A assinatura de um acordo de livre comércio com a Coreia do Sul também é um impulso que manterá a indústria competitiva com os Estados Unidos e a Austrália, que já negociaram acordos.
EUA: Preços altos esperados para o novo ano
Os preços dos bovinos dos Estados Unidos durante o quarto trimestre foram uma continuação dos níveis recordes de preços, com o comércio de boi gordo em uma faixa de US$ 352,74/100 quilos e US$ 383,61/100 quilos (Figura 12). Os preços foram direcionados pela continuação das ofertas excepcionalmente escassas e pela melhora na demanda por carne bovina, dentro dos Estados Unidos e globalmente. Os preços dos bovinos para engorda para o quarto trimestre se mantiveram próximos a níveis recordes em uma faixa anormalmente estreita de preços. O CME Feeder Index ficou quase sem mudanças para o quarto trimestre, em US$ 5,29 por 100 quilos. O efeito contrário das escassas ofertas de bovinos para engorda e um aumento maior do que o esperado nos preços do milho durante o pico a estação de colheita confinaram os preços dos bovinos para engorda a uma faixa estreita de preços.
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Os abates inspecionados pelo Governo Federal dos Estados Unidos no ano até novembro caíram em 7%. Os abates de novilhos gordos caíram em 3,2%, os de novilhas gordas em 8,5%, e os abates de vacas caíram em 14,5%. Embora a produção de carne bovina tenha caído em 5,5% no ano, o equilíbrio entre a redução no abate e a produção é devido ao aumento sem precedentes nos pesos das carcaças para o ano.
Baseado nas considerações sazonais e nos níveis recordes de preços, o mercado está vulnerável a uma correção moderada de preços em curto prazo. Para a Primavera de 2015, as ofertas de bovinos novamente estarão estreitas, com uma força renovada nos preços esperada. As ofertas de bovinos para engorda serão excepcionalmente apertadas, o que dará suporte aos preços. Os preços dos bovinos para engorda serão sensíveis a qualquer recuperação nos preços dos grãos para alimentação animal que ocorra daqui para frente.
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Fonte: Rabobank, traduzido pela Equipe BeefPoint.

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Brasil atinge US$ 7,2 bilhões em exportação de carne bovina em 2014










Crescimento foi de 7,7% em relação a 2013; volume exportado foi de 1,56 milhão de toneladas


As exportações brasileiras de carne bovina atingiram a marca de US$ 7,2 bilhões em 2014 – um crescimento de 7,7% em comparação com os US$ 6,6 bilhões do ano anterior – e volume de 1,56 milhão de toneladas (3,3% superior a 2013).

Os bons resultados foram especialmente impactados por fatores positivos como a manutenção do status sanitário, a perenidade da oferta do produto para atender diferentes mercados, forte e contínua atuação conjunta do setor privado e do governo para reverter embargos, além da parceria com importantes mercados como Hong Kong, Rússia, Venezuela e Egito que continuam liderando as importações de carne bovina brasileira.

No acumulado do ano, Hong Kong lidera novamente como o país que mais importou o produto nacional. Foram exportadas quase 400 399 mil toneladas de carne brasileira – um aumento de 9% em comparação com o ano anterior – atingindo um faturamento de US$ 1,7 bilhão (crescimento de 17%). A Rússia foi o segundo maior mercado para a carne bovina em 2014 com 314 mil toneladas (3% de aumento) com faturamento de US$ 1,3 bilhão (crescimento de 8%).

O Brasil registrou ainda recordes nos resultados mensais de faturamento em oito dos 12 meses de 2014, se comparados com os mesmos períodos dos anos anteriores.

A carne in natura fechou o ano como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 5,8 bilhões e volume exportado de 1,24 milhão de toneladas (jan-dez/2014).

Se considerado somente o mês de dezembro, o faturamento atingiu US$ 639 milhões em vendas externas – crescimento de 2,69% em relação ao mesmo mês de 2013.  Já em volume houve uma pequena retração de 0,5% (em relação à dez/2014), com 137 mil toneladas exportadas. Vale destacar, no mês de dezembro, o crescimento das exportações para o Egito – 167% em faturamento e 136% em volume.

“Tivemos um ano muito bom com faturamento recorde novamente. Para 2015, acreditamos na continuidade do cenário positivo para a agropecuária brasileira com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento – previsão de atingir US$ 8 bilhões, quanto em volume – expectativa de 1,7 milhão de toneladas”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).



Fonte: ABIEC

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Brasil atinge US$ 7,2 bilhões em exportação de carne bovina em 2014






Crescimento foi de 7,7% em relação a 2013; volume exportado foi de 1,56 milhão de toneladas


As exportações brasileiras de carne bovina atingiram a marca de US$ 7,2 bilhões em 2014 – um crescimento de 7,7% em comparação com os US$ 6,6 bilhões do ano anterior – e volume de 1,56 milhão de toneladas (3,3% superior a 2013).

Os bons resultados foram especialmente impactados por fatores positivos como a manutenção do status sanitário, a perenidade da oferta do produto para atender diferentes mercados, forte e contínua atuação conjunta do setor privado e do governo para reverter embargos, além da parceria com importantes mercados como Hong Kong, Rússia, Venezuela e Egito que continuam liderando as importações de carne bovina brasileira.

No acumulado do ano, Hong Kong lidera novamente como o país que mais importou o produto nacional. Foram exportadas quase 400 399 mil toneladas de carne brasileira – um aumento de 9% em comparação com o ano anterior – atingindo um faturamento de US$ 1,7 bilhão (crescimento de 17%). A Rússia foi o segundo maior mercado para a carne bovina em 2014 com 314 mil toneladas (3% de aumento) com faturamento de US$ 1,3 bilhão (crescimento de 8%).

O Brasil registrou ainda recordes nos resultados mensais de faturamento em oito dos 12 meses de 2014, se comparados com os mesmos períodos dos anos anteriores.

A carne in natura fechou o ano como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 5,8 bilhões e volume exportado de 1,24 milhão de toneladas (jan-dez/2014).

Se considerado somente o mês de dezembro, o faturamento atingiu US$ 639 milhões em vendas externas – crescimento de 2,69% em relação ao mesmo mês de 2013.  Já em volume houve uma pequena retração de 0,5% (em relação à dez/2014), com 137 mil toneladas exportadas. Vale destacar, no mês de dezembro, o crescimento das exportações para o Egito – 167% em faturamento e 136% em volume.

“Tivemos um ano muito bom com faturamento recorde novamente. Para 2015, acreditamos na continuidade do cenário positivo para a agropecuária brasileira com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento – previsão de atingir US$ 8 bilhões, quanto em volume – expectativa de 1,7 milhão de toneladas”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).



Fonte: ABIEC

Feiras de terneiros já têm datas definidas

Em Bagé, eventos ocorrem em 16 de abril e 5 de novembro
Em Bagé, eventos ocorrem em 16 de abril e 5 de novembro
Crédito: Arquivo
A Associação dos Núcleos de Produtores de Terneiros de Corte (ANPTC Sul) divulgou, recentemente, o calendário das feiras de outono e de primavera para este ano. Em Lavras do Sul, como passou a vigorar nos últimos anos, haverá duas feiras para cada temporada. Sendo assim, as feiras de outono serão nos dias 11 de abril e 2 de maio. Já as de primavera, ocorrem em 3 de outubro e 3 de novembro. O município de Bagé contará com a feira de outono no dia 16 de abril. O evento de primavera está marcado para 5 de novembro. Ainda na Campanha, Pinheiro Machado recebe os eventos respectivos nos dias 29 de abril e 4 de novembro. Caçapava do Sul também contará com mais datas para cada feira. Na de outono, serão realizados leilões de terneiros nos dias 30 de abril e 7 de maio. Por sua vez, a feira de primavera, contará com três datas: 7 de outubro, 7 de novembro e 14 de novembro. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Kátia Abreu leva técnicos da CNA para cargos estratégicos

A nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebe o cargo de seu antecessor, Neri Geller, em cerimônia no ministério
Kátia Abreu: em seu discurso de posse, Kátia refutou privilégios a empresas durante sua gestão
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, está levando técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para ocupar postos estratégicos na pasta que assumiu nesta segunda-feira, 5.
A ministra já escolheu dois nomes da CNA para compor o quadro do ministério, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afastando apadrinhados políticos do líder de seu partido na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Kátia está levando a superintendente de comércio exterior da CNA, Tatiana Palermo, para assumir a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério.
Nascida na Rússia e brasileira naturalizada, Tatiana é vista como peça estratégica pela ministra no momento em que o governo russo abre seu mercado para produtos brasileiros - especialmente carne suína e de frango.
A nova secretária irá substituir Marcelo Junqueira Ferraz, que ascendeu ao posto por apadrinhamento do líder do PMDB.
Cunha também perderá outro secretário afiançado por ele no ministério: o titular da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Rodrigo Figueiredo.
Kátia Abreu levará Décio Coutinho para o comando do órgão.
Coutinho é atualmente assessor técnico da CNA e foi o articulador da entidade na elaboração da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), ferramenta criada em parceria com Agricultura para fazer gestão operacional do setor agropecuário e reforçar o controle sanitário do rebanho bovino brasileiro.
A SDA acumula sob a gestão de Figueiredo uma série de decisões favoráveis ao frigorífico JBS, o que é negado pela empresa, embora o secretário tenha sempre evitado comentários a respeito.
Em seu discurso de posse, Kátia refutou privilégios a empresas durante sua gestão.
"Este será o ministério dos produtores rurais, sem nenhuma espécie de divisão ou de segregação. E das empresas, este será o ministério da produção. Mas será, acima de tudo, um ministério do diálogo e dos brasileiros", disse.
O JBS foi o maior doador da campanha eleitoral realizada neste ano no país e fez lobby contra a indicação Kátia Abreu para comandar a Agricultura, conforme revelou o Broadcast, após reunião entre empresário Joesley Batista - um dos donos do frigorífico - e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).
fonte: Exame

Kátia Abreu deverá priorizar investimentos em logística, avalia Farsul

Presidente Carlos Sperotto mencionou gestão da senadora na presidência da CNA como base da avaliação


Presidente da Farsul, Carlos Sperotto, crê que Kátia Abreu dará prioridade para a logística | Foto: Vinícius Roratto / CP Memória

Presidente da Farsul, Carlos Sperotto, crê que Kátia Abreu dará prioridade para a logística | Foto: Vinícius Roratto / CP Memória
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, acredita que a logística será um dos principais focos da senadora Kátia Abreu (PMDB) à frente do Ministério da Agricultura. 

"Ela deverá dar uma atenção toda especial à logística, pois quando esteve na presidência da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) se dedicou profundamente a esta questão", afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Kátia se licenciou do cargo na entidade para integrar o governo de Dilma Rousseff. 

Segundo Sperotto, por se tratar de um dos maiores gargalos do agronegócio brasileiro, a logística pode alterar favoravelmente os resultados do setor caso seja tratada como prioridade pelo ministério. "Uma melhora deste segmento diminui o ônus no que diz respeito às perdas com transporte e armazenagem", avaliou. 

Sperotto acredita que, embora a nova ministra esteja ciente da dificuldade que deverá haver no sentido de liberação de verba - devido ao período de ajuste fiscal que o governo terá pela frente -, as demandas do agronegócio podem ser mais facilmente atendidas pela rapidez com que podem gerar resultados. "Em seis meses o setor dá o retorno dos investimentos realizados", disse. 

Para o presidente da Farsul, o discurso seguro e direto feito nesta segunda-feira, pela peemedebista, na cerimônia de posse, demonstra que seu trabalho à frente do ministério não será afetado pelas contestações que seu nome chegou a provocar quando foi indicada por Dilma. 

"Toda unanimidade é burra. Ela está disposta a encarar e perseguir o apoio necessário", afirmou. "Ela fez um bom treinamento na CNA. Portanto, ela leva (ao ministério) uma experiência com resultados positivos, e com isso terá mais peso no que diz respeito aos encaminhamentos." Sperotto, que acompanhou a posse em Brasília, deverá ser um dos principais interlocutores da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul junto ao ministério. Ele, que é um dos vice-presidentes da CNA, espera que o bom relacionamento com Kátia ajude a avançar em questões importantes para o Estado, como a taxação do trigo de fora do Mercosul, como forma de incentivar o escoamento da produção gaúcha. 

Sobre a importação do cereal de terceiros países incide atualmente Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%. Na próxima semana, Sperotto pretende solicitar à ministra audiência com o novo secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo (PP). "Não queremos tirar vantagem, mas temos um contato já bem aprimorado de comunicação", disse.

fonte: Correio do Povo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

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Perspectivas para o mercado de carne bovina em 2015

fonte:Scot Consultoria