sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

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Novilhas Red Angus a venda

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Pelotas recebe terceiro restaurante 100% Carne Certificada Hereford do RS


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Desde o último sábado (9), o Rio Grande do Sul conta com mais um estabelecimento 100% Carne Certificada Hereford. O novo empreendimento foi instalado em Pelotas, mais precisamente no Largo do Mercado Público da cidade, um verdadeiro pólo gastronômico aglutinador de turistas da região sul do Estado.
A ousadia é da empresária Kenia Pinheiro, que idealizou o Praça7, uma Parilla, Hamburgueria e Cervejaria destinada aos amantes da carne. “Aqui, a grande estrela é a Carne Hereford. Nossa escolha se deu pela qualidade ímpar, sabor impecável e garantia da entrega”, informou Kenia.
A Casa tem capacidade para 180 pessoas e desde o último sábado tem impressionado pela demanda e procura. “Estamos muito contentes com o resultado e a aceitação do público”. Dentre as opções, estão sendo servidos os cortes de Picanha, Entrecot, Tiras de Costela e Filé Mignon.
O Praça7 foi precedido do Restaurante Mercato, de Volmir Carboni, instalado em Cachoeirinha, região metropolitana de Porto Alegre. O pioneiro vem lá da capital dos Gaúchos, o Vermelho Grill, de propriedade de Tiago Fornari.
“Um grande avanço”, comemora Fabiana Freitas, Gerente do Programa Carne Pampa, da Associação Brasileira de Hereford e Braford. “Pelotas é um grande polo gastronômico do Estado, recebe muitos turistas e lamentávamos a ausência de um restaurante 100%CCH”, acrescenta.
A parceria foi firmada também com o frigorífico Silva, que abastece o estabelecimento com os melhores cortes Hereford e a garantia de um produto com extrema qualidade, suculência e maciez. “Uma surpresa a cada mordida”, finaliza Fabiana.
Por Tatiana Feldens
Ascom ABHB

CRESCENTE PREOCUPAÇÃO COM TEMPO SECO E RISCO DE ESTIAGEM

O fenômeno El Niño tem propensão a trazer chuva acima da média no Rio Grande do Sul no verão e nosso verão climático (dezembro a fevereiro) até agora tem precipitação acima da média no Estado em consequência do dezembro muito chuvoso. Houve áreas do Oeste e do Noroeste do Estado que apenas no último mês tiveram mais de 600 mm, ou seja, mais que a precipitação média histórica do verão inteiro. Agora, como a MetSul pontuou em sua tendência pra esta estação, período secos poderiam ser esperados no decorrer deste verão.
É o que se tem agora em janeiro em muitas áreas do Rio Grande do Sul. Mesmo com El Niño ocorrem meses ou períodos de chuva mais escassa durante a estação quente do ano, mas que, em regra, não são longos sob um episódio clássico do fenômeno. Este período seco que está no seu início pode ser longo e cada dia os dados prolongam mais a sua extensão, logo é crescente a preocupação com a escassez de chuva e até mesmo com o risco de estiagem devido à agricultura.
Conforme quase todas as projeções de modelos analisadas pela MetSul Meteorologia, a perspectiva para os próximos 10 a 15 dias é de chuva muito abaixo da média no Estado. Alguns dados chegam a apontar chuva irregular por mais 30 dias e há modelos de clima que prolongam o quadro ainda mais. O mapa evidencia este padrão agora nesta semana de precipitações inferiores ao normal (em vermelho) nos extremos Sul e Norte do país, e acima da média (azul) no Brasil Central. Não tivesse dezembro sido chuvoso e a agricultura gaúcha já estaria contando prejuízos.
fonte:Met Sul Metereologia

Frio em 2016 deve chegar mais cedo

O produtor rural, em especial, deve ficar ainda mais atento ao clima este ano; veja a previsão completa


previsao-do-tempo-2016-brasil (Foto: Somar)











O ano de 2016 começa sob os efeitos do fenômeno El Niño, que atua desde o início de 2015. O fenômeno foi classificado entre os três mais fortes das últimas três décadas. O El Niño deve perder força no decorrer do segundo trimestre (abril, maio e junho).
Durante o inverno, teremos um período de transição climática, indicando que neste ano o frio deve chegar mais cedo. Para o segundo semestre de 2016, os modelos climáticos apontam para o início de uma nova fase de águas frias sobre o Oceano Pacífico equatorial, com indicativo da provável configuração de um episódio de La Niña.

O último La Niña aconteceu entre 2010 e 2011. Para os que consideram difícil haver uma mudança tão rápida de um fenômeno para outro, lembramos que os El Niños de 1997/1998 e de 1982/1983, considerados tão fortes como o atual, foram substituídos por um La Niña no segundo semestre.
clima sinaliza muitas variações em 2016. Para uns, as condições melhoram, enquanto para outros, pioram. O fato é que todos acabam sendo afetados por essas variações do clima de forma direta ou indireta.

produtor rural, em especial, deve ficar ainda mais atento ao clima, pois as condições de desenvolvimento das lavouras do próximo ano devem ser diferentes das observadas nos últimos anos. Em 2016, cada estação do ano estará sob a influência de um fenômeno climático diferente.
Verão
Situação segue complicada no Matopiba. Os principais efeitos do El Niño neste verão estão associados com períodos mais chuvosos no Sul e períodos secos no Nordeste, principalmente no Sertão e no Agreste. Enquanto isso, para o Sudeste e o Centro-Oeste, o verão com El Niño apresenta chuvas irregulares e temperaturas mais elevadas.

No caso específico das culturas de verão, o El Niño favorece as lavouras na Região Sul e também em Mato Grosso do Sul, pois mantém um padrão de chuvas mais regulares, mas, sobretudo, porque reduz o risco de estiagens e secas severas, que é sempre a principal ameaça para essa região.

Para o Centro-Oeste e Sudeste, a expectativa é que o verão mantenha um padrão de chuvas irregulares e, em geral, abaixo da média. O El Niño diminui o risco de períodos de chuvas fortes e duradouras, conhecidos como “invernadas”, o que atrapalharia a colheita.

Já as lavouras da região do Matopiba (que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) sem dúvida são as mais penalizadas pela atuação do El Niño, pois, além de atrasar, choveu pouco em novembro e dezembro.

No restante do verão, não muda muito, com chuvas irregulares e abaixo da média. O único ponto favorável está associado ao fato de que mesmo as pancadas de chuva devem ser mais concentradas, reduzindo o risco de longas janelas de tempo seco na fase de desenvolvimento das lavouras, que, por sinal, foi o principal problema nas duas últimas safras.
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Outono
Período de enfraquecimento. A principal consequência em relação ao enfraquecimento do El Niño está associada com a queda da temperatura. O outono de 2016 deve ter temperaturas mais baixas que no outono passado. O outono de 2015 foi anomalamente quente por causa do El Niño.

Para os Estados do Sul do país, já se pode esperar algumas ondas de frio a partir de maio, o que aumenta o risco de geadas em junho. Essa condição representa um aumento do risco para as lavouras de milho de segunda safra (safrinha) do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
Inverno
Condição típica beneficia lavouras. Passa a prevalecer um padrão mais típico da estação, que representa uma condição de mais frio para o sul do Brasil e um período seco mais caracterizado para o Sudeste e o Centro-Oeste.

As culturas de inverno serão beneficiadas com essa mudança do clima. Em vez de excesso de chuva e calor atípico como em 2015, no próximo inverno deve haver uma redução das chuvas, temperaturas mais baixas e ondas de frio, como é típico dessa estação. Por enquanto, não há previsão de frio extremo e inverno rigoroso.
Primavera
Indicativo dos efeitos do La Niña. Muito provável que a partir da primavera de 2016 vamos começar a sentir os primeiros efeitos do fenômeno La Niña, caracterizado pelo prolongamento do frio e pela redução das chuvas no sul do Brasil.

Já o Sudeste e o Centro-Oeste devem enfrentar um prolongamento do período seco e retardamento do retorno das chuvas de verão. Ou seja, diferentemente dos últimos anos, o período seco de 2016 na região do Brasil central deve ser mais intenso e mais duradouro.
Argentina
Clima deve favorecer o trigo. Além da posse do novo presidente Mauricio Macri, o clima também promete grandes alterações em 2016 na Argentina.

Por enquanto, a presença do El Niño favorece as lavouras de verão, com chuvas mais regulares e redução de estiagens. A partir de abril-maio, o enfraquecimento do El Niño leva para um cenário de redução dos excessos de chuva e redução da temperatura, com indicativo de um inverno mais frio que o observado em 2015, que foi atipicamente chuvoso e quente, devido à presença do El Niño.

A grande e mais sensível mudança deve ocorrer com a provável instalação do fenômeno La Niña no decorrer do segundo semestre de 2016.

O La Niña prolonga as condições do inverno e traz uma sensível redução das chuvas. Em um primeiro momento, isso beneficia as culturas de inverno, especialmente a lavoura de trigo, mas, na sequência, o clima mais seco pode comprometer a instalação das lavouras de verão (milho soja). Lembrando que, historicamente, a Argentina sofre com problemas de seca em anos de La Niña.
POR PAULO ETCHICHURY, DA SOMAR METEOROLOGIA

Carne: Aposta no apetite chinês

A reabertura das portas da China e da Arábia Saudita é aposta da indústrias para voltar a alavancar as exportações da carne bovina do Brasil. Dados da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec ) apontam volume e receita menor em 2015 (abaixo).



– A China deverá dar grande impulso às exportações. Com mais frigoríficos habilitados a exportar, o gigante asiático deverá figurar nas primeiras posições no ranking de maiores destinos do produto. Mesmo com uma possível desaceleração da economia chinesa, os recursos de investimentos e infraestrutura seriam desviados para o consumo, ajudando, assim, a desenvolver o mercado – avalia Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec.

E, 2016, a projeção somar US$ 7,5 bilhões em embarques.

Fonte: Zero Hora (por Gisele Loeblein) 

Exportações de gado em pé do Uruguai em 2015 foram as maiores em quatro anos

O ano passado fechou com as maiores exportadores de gado em pé do Uruguai desde 2011, tanto em volume, como em valor. Foram exportados 201.207 bovinos, 43% a mais que em 2014, de acordo com dados do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). Foram gerados valores de US$ 150,5 milhões, 7,4% a mais que no ano anterior.
A Turquia foi o principal destino, comprando 147.253 bovinos no ano, praticamente o dobro do volume obtido agregando suas compras de 2012 e 2013. Em seguida veio Egito, com 48.237 bovinos, metade do que importou um ano antes. A China reduziu consideravelmente as compras e em 2015 recebeu basicamente 10% do que importou em 2014, passando de 33.757 para 3.797 no ano passado.
Com relação à região, o Brasil foi o destino mais importante para o gado uruguaio, com 377 animais enviados, embora tenha havido uma redução de 95% nas compras. A Bolívia ficou em segundo lugar, com 150 animais (em 2014, não importou nada) e o Paraguai em terceiro, com 49, 31% a menos.
No ano passado, o que mais se exportou foi gado para engorda, ao contrário de 2014, quando foram exportados mais animais reprodutores.
Fonte: Blasina y Asociados, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

BOI 777: Boi que engorda mais rápido dá lucro a pecuaristas pelo Brasil

Gado da raça nelore criado no Polo de Pesquisa Alta Mogiana, em Colina, SP – Foto: Pierre Duarte/Folhapress
O lucro que o pecuarista Alaor Ávila Filho tira de cada hectare de sua fazenda em Goiás aumentou dez vezes.
O segredo, diz Ávila, 44, é o boi 777 —um sistema de produção que reduz de três para dois anos o tempo em que o gado fica pronto para o abate.
Desenvolvido pela Apta (agência de tecnologia dos agronegócios da Secretaria de Agricultura paulista), o sistema já é adotado hoje em oito Estados e se baseia em uma combinação de genética, nutrição e pasto.
O nome é boi 777 porque o ciclo até o abate é dividido em três etapas nas quais, em cada uma, o animal ganha sete arrobas (105 quilos) de peso de carcaça (carne e ossos).
A média nacional de produção de gado é de 4 arrobas por hectare/ano, enquanto no novo sistema chega a 20.
PRODUTO GOURMET
Os bezerros já nascem com perspectiva de bom desenvolvimento, pois foram gerados a partir de vacas de procedência, também suplementadas.
Ao longo do desenvolvimento, o animal recebe doses crescentes de suplementos, como zinco, potássio e fósforo. Segundo pesquisadores, os elementos melhoram a saúde bovina e não afetam a carne. “Nada usado é diferente de um processo mais tardio”, diz Fernando Garcia, do departamento de apoio à produção e saúde animal da faculdade de veterinária da Unesp de Araçatuba.
O resultado do processo é uma carne mais macia, saborosa e de cor mais clara, já que o boi é abatido mais cedo. O destino são frigoríficos que abastecem açougues gourmet, restaurantes finos e o mercado internacional.
A engorda precoce tem feito com que os abatedouros incentivem a sua adoção.
Gerente de compra do frigorífico Minerva, Fabiano Tito Rosa diz que a empresa adota, há um ano, um programa de orientação, assistência e adiantamento de recursos para pecuaristas produzirem animais nos moldes do 777. O projeto é desenvolvido em parceria com a Apta.
“Alguns mercados exigem animais jovens, por questão de qualidade e protocolo contra a vaca louca. Preciso de animal de carne com pH baixo, que não escurece e não endurece”, diz ele.
Segundo Rosa, 40 pecuaristas, com 15 mil cabeças de gado, já fazem parte do programa. O frigorífico exporta 75% de sua produção.
Foto: Fernando Donasci/Folhapress
MAIS LUCRO
“Até 30 anos atrás, a terra era barata. Comprava e jogava o animal lá. Era um salve-se quem puder. O 777 me permitiu ser competitivo com atividades como cana e soja”, disse Ávila Filho, dono da fazenda Panorâmica do Turvo, em Indiara (GO), que adotou o sistema em 2013.
Seu lucro líquido por hectare atingiu R$ 2.272 no período 2014/15, ou 11,3% do valor do hectare de terra na região. Segundo o fazendeiro, cuja produção é certificada para exportação, no sistema tradicional o lucro seria de R$ 200.
Fora os custos de manutenção da propriedade, a estimativa de produtores é que o gasto até o animal ser abatido chegue a R$ 2.500 no sistema 777, ante os até R$ 600 da produção convencional.
A rentabilidade, no entanto, compensa, diz Ávila.
Segundo a Apta, o custo maior não torna o sistema inacessível a pequenos produtores. A agência atende até a pecuaristas que abatem 30 animais por ano.
Por ser um órgão público, ele fornece informações sem custo e agenda visitas assistidas. Ao longo deste ano, deve oferecer também cursos.
Desenvolvido desde 2008, o método 777 também traz vantagens ao ambiente, porque reduz o ciclo de vida do gado no pasto, afirma o pesquisador Flavio Dutra de Resende, da Apta.
Coordenador de pecuária da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira diz que o sistema está se difundindo num momento propício, já que o lucro dos pecuaristas tem caído nos últimos 20 anos.
“Na década de 1980, compravam-se até quatro bezerros com o dinheiro de um boi. Agora, dá no máximo dois.”
O veterinário Hyberville Neto, da Scot Consultoria, diz que o “novo” boi precisa de investimentos adicionais, “mas o sistema torna mais eficientes recursos como terra e mão de obra. Gera mais gado, usa melhor o curral e reduz a depreciação”.
Jornal do Estado MS
Fonte: Folha de S.Paulo
Por: MARCELO TOLEDO –  DE RIBEIRÃO PRETO
Link original: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1727820-boi-777-que-engorda-mais-rapido-cresce-em-oito-estados-do-brasil.shtml

Preços domésticos do milho começam ano em alta

Cotação é sustentada pelo avanço das exportações.
Desvalorização do real tornou o produto brasileiro mais competitivo.

Os preços domésticos do milho começam o ano em alta, sustentados pelo avanço das exportações e pela consolidação do Brasil como um importante player no mercado internacional, conforme análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), divulgada nesta segunda-feira (11). A análise mostra que os embarques devem continuar balizando as cotações internas, a exemplo de 2015.
 Produção de milho da Índia de verão pode cair mais de 15% este ano, devido ao tempo seco (Foto: Reuters)Preços domésticos do milho começam o ano em alta (Foto: Reuters)
"O ano de 2016 começa com os preços em alta no mercado interno, puxados pelo ritmo forte das exportações no último trimestre de 2015. A desvalorização do real tornou o produto brasileiro mais competitivo e vem favorecendo também a realização de contratos referentes ao grão a ser colhido em 2016", afirma o relatório da instituição.
Enquanto a primeira safra de milho 2015/16 teve redução de área, em detrimento do avanço da soja, os pesquisadores do Cepea afirmam que os atuais níveis de preços podem levar produtores a manter a área cultivada na segunda safra, ou de inverno, que, a depender do clima, pode proporcionar oferta semelhante à de 2014/15. "Assim, novamente, recaem sobre a segunda safra os principais fatores de impacto sobre os preços ao longo da temporada 2015/16", dizem os pesquisadores.
Considerando a mesma área cultivada na segunda safra de 2014/15 (estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab), mas com produtividade média nacional 0,1% menor, a oferta de inverno poderia alcançar 54,5 milhões de toneladas, revela a análise.
Somado este volume aos estoques iniciais, à oferta da primeira safra e a um pouco de importação, a disponibilidade anual de milho atingiria 93,75 milhões de toneladas. Descontando o consumo interno, o excedente seria de 35,42 milhões de toneladas, 13,3% menor que as 40,89 milhões de toneladas recordes de 2015, conclui o Cepea, com base em dados da Conab.
fonte: Globo Rural

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Exigências para exportação de gado em pé


Com a abertura do mercado boliviano, produtores precisam se preparar para atender normas técnicas, legais e sanitárias

Recentemente os governos brasileiro e boliviano assinaram um novo Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de bovinos para reprodução do Brasil para a Bolívia. Com a validação dessa normativa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) orienta os produtores do Estado quanto aos procedimentos necessários para a aprovação de propriedades rurais para a exportação e a emissão do CZI.
Nesse sentido a Famato, por meio do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), realizou um estudo que aponta os custos das exigências para a exportação de gado bovino vivo do Brasil à Bolívia, elencando também as principais normas.
No Brasil, os principais estados exportadores são Pará e Rio Grande do Sul, sendo que os dois juntos embarcam 97,9% de todo o rebanho exportado em 2014. Historicamente, em Mato Grosso, apesar de possuir o maior rebanho brasileiro, não há registro de comercialização de bovinos para o exterior. 
Baseado em dados do Imea, o veterinário e analista de pecuária da Famato, Marcos Carvalho, aponta quatro aspectos importantes que devem ser levados em consideração pelo produtor que tem interesse em iniciar as atividades de exportação para o país vizinho, são eles: sanitário, tributário, legal e técnico.
Sanidade - Das fêmeas acima de 30 meses é exigido exame de brucelose. Os exames devem estar em dia e, se necessário, serem repetidos antes da transação. Segundo o veterinário, se forem identificados animais com brucelose na propriedade durante o processo, a pena para a fazenda é de seis meses de interdição. O proprietário que preferir também pode exportar fêmeas com menos 30 meses, das quais é exigido apenas atestado de vacinação.
Custo - O cálculo de custo médio de exames por animal, vacinas e medicamentos em vacas acima de 30 meses, ou touros que já realizaram monta, chega a R$ 309,11. Para as fêmeas jovens, entre oito e 29 meses, o custo é de R$ 175,86 e para os tourinhos de R$ 200,74.
Aspectos legais - O primeiro passo para estar apto a exportar é fazer a inscrição da fazenda no Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Na sequência, o Indea faz um check list da propriedade que, quando aprovada, entra na lista do Departamento de Saúde Animal (SDA). Em relação à parte burocrática, outro detalhe importante é que o produtor tenha o contato do possível comprador (telefone, endereço e dados pessoais para preenchimento do cadastro).
Exigências técnicas-operacionais - Entre as principais estão: alimentação de qualidade e em quantidade suficiente; currais, brete e tronco de contenção adequados; instalações individuais ou coletivas, estábulos ou pastos em boas condições; pastos com drenagem e ventilação; comedouros para os animais; local e equipamentos para armazenamento de medicamentos e de alimentos; instalações para o fornecimento de água; acesso controlado para veículos e pessoas, e médico veterinário com anotação de responsabilidade técnica homologada no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT)  para o exercício profissional na Unidade da Federação onde se situa o estabelecimento.
Mais informações sobre o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) podem ser obtidas com o analista de pecuária da Famato, Marcos Carvalho, pelo telefone (65) 3928- 4467 ou e-mail pecuaria@famato.org.br.
Fonte: Famato

Brasil exporta 15 mil cabeças de bovinos vivos em dezembro de 2015




Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foram exportadas 15 mil cabeças de bovinos vivos, com faturamento total de US$15,37 milhões em dezembro de 2015. 

A Venezuela foi o único país comprador. 

Na comparação com o mês anterior o aumento foi de 200% para faturamento e volume. Entretanto, em relação a igual período de 2014 a queda foi de 51,3% e 50,4%, na mesma ordem.

Os animais foram exportados do porto de São Luis, no Maranhão, e do Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
fomte : Scot Consultoria