sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Carne bovina: Europeus vem ao Brasil em março para inspeções

Missão visitará frigoríficos, laboratórios, portos e estruturas de inspeção de animais até 15 de março.

Integrantes do Departamento de Alimentação e Veterinária da União Europeia (UE) chegam ao Brasil no dia 2 de março para verificar se o país está cumprindo as exigências de rastreabilidade da carne exportada para a Europa, informa o "Correio do Povo".
O grupo percorrerá propriedades, frigoríficos, laboratórios, portos e estruturas de inspeção de animais até 15 de março. Serão checados sistema de rastreamento do gado, controle do trânsito, vacinação, certificação, legislação sobre focos e controle da febre aftosa. A definição do roteiro entre os nove estados exportadores será tomada após 15 de fevereiro.
Atualmente, 1.858 fazendas brasileiras estão habilitadas a atender à demanda dos europeus, sendo 112 no Rio Grande do Sul. Conforme o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), Inácio Kroetz, a auditoria não tem objetivo de cortar ou incluir propriedades na lista de fazendas, mas de analisar o processo brasileiro como um todo. "Essa missão não auditará nada de novo, mas o que esta vigente, a Instrução Normativa 17."
Esta será a última inspeção da UE antes de o Brasil implantar as regras do novo Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), cuja consulta pública se encerrou nessa terça, 19. As sugestões feitas ao texto da instrução normativa (IN) serão analisadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa e pelo Comitê Técnico Consultivo do Sisbov. A reformulação do sistema, que modifica o padrão de identificação dos animais e amplia o leque de certificadores, ainda não teve parecer oficial dos europeus.

FONTE www.portaldbo.com.br
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NOTÍCIAS

Rússia volta a ser importante cliente da carne uruguaia

Na primeira quinzena de janeiro, a Rússia se converteu no principal comprador de carne uruguaia, voltando a ocupar um lugar de destaque nas vendas do país, assim como ocorreu no final de 2008, quando começaram a ser sentidos os efeitos da crise internacional.
Segundo um levantamento realizado pelo Uruguay XXI, as exportações na primeira quinzena do ano, o principal produto vendido foi carne bovina congelada, com as vendas chegando a US$ 35 milhões (3.352 toneladas), o que representou quase 17% do total das vendas no período. O principal destino desse produto foi a Rússia, com compras de US$ 8 milhões. No mesmo período do ano anterior, o valor exportado desse produto à Rússia foi significativamente menor, totalizando US$ 1 milhão.
Os operadores do setor destacaram a importância que representa a recuperação do mercado russo para a produção local e prevêem que este voltará a se converter em um comprador fundamental.
A reportagem é do Observa.com.uy, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

FONTE www.beefpoint.com.br

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CARNES: CONSEAGRI DISCUTE EM BRASILIA REMUNERAÇÃO PARA ANIMAIS RASTREADOS

LEIA MAIS http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/safras.php?id=201001210821.054000045

FONTE http://www.sonoticias.com.br

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Projeto autoriza pagamento de ITR em seis parcelas
Autor: Agência Câmara

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5871/09, do deputado Washington Luiz (PT-MA), que permite o pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR) em até seis parcelas, mensais e consecutivas. Atualmente, a Lei 9.393/96 autoriza o parcelamento em até três cotas.

LEIA MAIS http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=32078

FONTE www.sonoticias.com.br

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Nota Fiscal Eletrônica chega em 2010 na atividade agropecuária

As empresas agropecuárias devem aderir no ano de 2010 à Nota Fiscal Eletronica (NF-e), exigência da Secretaria da Fazenda (SEFAZ).

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=104153

FONTE www.agrolink.com.br
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NOTÍCIAS

Novo sistema de identificação bovina não influencia mercado a curto prazo

As alterações que estão sendo implementadas pelo novo Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) deverão provocar o aumento do número de Estabelecimentos Rurais Aprovados Sisbov (Eras), que hoje é de aproximadamente 320 propriedades. No entanto, esta elevação não deverá influenciar o mercado da pecuária de Mato Grosso que continuará em ritmo lento. É o que prevê a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que relaciona a sobrevalorização do real em relação ao euro, além da crise financeira pela qual passam os países da Comunidade Econômica Europeia, aos baixos níveis de exportação de carne para aquela comunidade.
Contudo, a Federação considera altamente positivo o processo de simplificação do Sisbov, que possibilitará a adesão de produtores rurais que até então encontravam dificuldades para credenciar suas propriedades devido à complexidade do processo.
As propostas de alteração do Sistema foi amplamente discutida pela classe produtora através da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA ) e de nove federações de Agricultura dos estados, além de representantes da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Bovina (Abiec) e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O prazo relativo à consulta pública referente à proposta para o novo Sisbov terminou ontem (19). Aproximadamente 50 sugestões foram apresentadas durante o período de 21 de dezembro/2009 a 19 de janeiro/2010. As sugestões colhidas passarão agora pela análise dos fiscais federais do Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (Mapa) e do Comitê Técnico Consultivo do Sisbov.
O representante da Famato, no Comitê, Luiz Carlos Meister, avaliou como positiva a possibilidade dada aos produtores de participarem efetivamente do processo de alteração do Sistema, contribuindo inclusive com sugestões.
Segundo ele, o novo sistema focou principalmente os anseios da classe pecuária que enfrentava dificuldades na operacionalização do antigo sistema. Com o atual modelo foram atendidos, pontos importantes como a eliminação do Documento de Identificação Animal (DIA), que era o grande entrave no ato de carregamento dos animais; eliminou-se a necessidade de fazer a leitura dos brincos na hora do carregamento, devendo esta leitura ser feita no abate do animal. Além disso, o pecuarista poderá prescindir de trabalhos da certificadora. O produtor, através de uma senha específica, poderá acessar diretamente a Base Nacional de Dados (BND) para dar entrada ou fazer baixa de animais no banco de dados.” Isso significara economia de tempo e de dinheiro”, destacou Meister.
Um ponto altamente positivo que será implementado junto com a BND é que através das Unidades Veterinárias Locais (UVL) os próprios produtores rurais poderão fazer a emissão da Guia de Transporte Animal (GTA), pela internet.
Outra grande inovação é que o Estabelecimento Rural Aprovado Sisbov poderá optar por brincagem dos animais de forma coletiva ou individual, sendo que coletivamente os animais serão identificados por um brinco próprio com o número da fazenda constante na BND. Em caso da indústria frigorífica remunerar adequadamente o produtor, ele providenciará a colocação de um brinco individual nos animais, propiciando desta forma que eles sejam passíveis de ter sua carne exportada para a Comunidade Econômica Europeia ou outros países que exijam a identificação e certificação dos animais.

FONTE www.24horasnews.com.br

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Novo ano, desafios novos para a pecuária
Paulo de Castro Marques

O ano de 2010 chegou, mas o ano que passou será lembrado pelos pecuaristas por vários motivos. Foi o ano em que os preços do boi gordo começaram acima dos R$ 80,00 e terminaram abaixo dos R$ 75,00. Foi o ano em que o confinamento de gado despencou 20%. Também foi o ano em que as exportações de carne bovina caíram 20% - ampliando consideravelmente a oferta interna - bem como o ano das grandes fusões e liquidações extrajudiciais dos frigoríficos. Mas não foi um ano somente de notícias negativas para a cadeia da carne bovina. Um exemplo é o crescimento do consumo interno, aproximando-se novamente de 40 kg/hab/ano. Em 2009, o pecuarista também valorizou a boa genética, investindo pesado em animais melhoradores para potencializar a produção de bezerros. Com tantos altos e baixos, o balanço da pecuária pode ser positivo ou negativo segundo a perspectiva de cada segmento da cadeia produtiva. Porém, em um ponto todos concordam: o câmbio interferiu agressivamente no desempenho da atividade.
Com o real valorizado e o dólar em baixa, os frigoríficos brasileiros não conseguiram recuperar mercado internacional na velocidade necessária após a crise global. Ultrapassando a barreira dos US$ 40, o boi gordo brasileiro perdeu rentabilidade, já que o produto ficou mais caro que o argentino e o norte-americano. Um efeito positivo dessa perda de exportações, com prejuízo em torno de US$ 1 bilhão no ano, foi a resposta positiva do consumidor brasileiro, que aproveitou bem o aumento da oferta de carne de alta qualidade no mercado interno. Para muitos, o pior já passou. Esses otimistas confiam na expectativa de o PIB do Brasil crescer acima de 5% em 2010 e, assim, puxar todos os setores da economia, inclusive a alimentação. Outros, mais céticos, preferem aguardar os acontecimentos, tendo em mãos os números da economia mundial, que mostram oscilação em mercados compradores importantes, como União Europeia e Rússia. O que não tenho dúvida nenhuma é que a cadeia da carne bovina continuará sendo um dos pilares da economia brasileira, contribuindo tanto para o superávit da balança comercial quanto para colocar alimento essencial no prato dos brasileiros.

Proprietário da Casa Branca Agropastoril
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VALORES DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO



INFORMAÇÃO
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*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 20.01.2010
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BOI: DE R$ 5,00 a R$ 5,10
VACA: DE R$ 4,70 a R$ 4,80
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
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FONE: 9981.1203 Humberto Costa

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

MAIS NOTÍCIAS

São Paulo aprova lei contra carne que vem de desmatamento


Pecuária está entre principais causas da devastação da Amazônia.
Fornecedores também não podem ter envolvimento com trabalho escravo.


O município de São Paulo está proibido de comprar carne que venham de boi criados em locais desmatados irregularmente. Uma lei publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da cidade exige que toda aquisição de carne bovina “in natura” tenha procedência ambientalmente sustentável.

Além do desmatamento, a lei prevê boicote à carne que venha de propriedades que utilizaram trabalho escravo ou infantil, que tenha sido embargada pelo Ibama ou que esteja sobre terras indígenas. Para participar das licitações de compra de carne, os fornecedores terão que assinar um documento declarando que seu produto não infringe nenhuma dessas regras.


Segundo estudos da ONG Amigos da Terra, a pecuária ocupa uma área de mais de 600 mil quilômetros quadrados na Amazônia, correspondente a mais do que a soma dos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Em julho, o próprio Ministério do Meio Ambiente declarou que a criação de bois corresponde por até 80% do desmatamento da região.


Desmatamentos, queimadas e notícias sobre toda a Amazônia Legal podem ser encontradas no mapa interativo Amazônia.vc, que também permite a internautas protestar contra a destruição da floresta. Saiba como utilizar o mapa .
FONTE www.g1.globo.com

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EXCLUSIVO: Preço do boi aguarda amadurecimento no mercado

Sem novidades, o mercado o boi gordo ainda se adapta ao inicio do ano no mercado futuro com poucos negócios, demanda interna seguindo razoavelmente bem e as chuvas devendo manter leves altas nos preços. As escalas atendem de 3 a 5 dias por causa das chuvas que prejudicam os embarques do animais, principalmente, nas regiões com menos estradas.

Segundo Alcides Torres da Scot Consultoria, as oscilações que estão ocorrendo não significam que seja uma tendência baixista e é preciso um amadurecimento maior para se confirmar projeções, bem como, para as exportações que prometem elevar o potencial no Brasil.
Já para próxima semana, Torres afirma que será possível conseguir preços estáveis com possibilidade de aumento, se o clima favorecer.
Fonte: Redação N.A. / www.noticiasagricolas.

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Números estranhos

A cadeia produtiva da carne em Mato Grosso tem tem tido alguns números contrastantes, segundo estatísticas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os dados mostram que de junho de 2008 a dezembro de 2009 o preço da arroba caiu 20%, enquanto que o quilo de carne bovina vendida no varejo teve alta de mais de 15%. Se a arroba caiu, não seria justo que o consumidor final também sentisse alguma queda, mesmo pequena?!
FONTE www.olhardireto.com.br

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BOI GORDO: estável a mais baixo


O mercado físico brasileiro de boi gordo encerrou a primeira quinzena de janeiro com preços estáveis a mais baixos. Em São Paulo, a arroba foi cotada a R$ 74/77,00 bruto, nessa quinta-feira (14), contra até R$ 78,00 de abertura do mês. Também houve indicação a R$ 71,00 arroba, livre, à vista, por parte de grandes frigoríficos, contra R$ 73,00 do início de janeiro (dia 04). Em Mato Grosso do Sul, a arroba oscilou entre R$ 68/72,00 contra até R$ 73 de início do mês. Em Goiás, a arroba encerra a quinzena a R$ 71,00 contra R$ 72,00 do último dia 04. Em Mato Grosso, preços seguiram estáveis em R$ 64/69,00 arroba.
Com a demanda interna mais fraca, decorrente da mudança de perfil de consumo, as atenções se voltam para as exportações. Avaliações preliminares de SAFRAS & Mercado mostram que a sinalização é de resultados superiores a 2009, ano considerado o de pior desempenho das vendas externas desde 2004.
“Com o ritmo da economia mundial melhorando, os preços do petróleo se mantendo em patamar saudável aos exportadores do óleo, o dólar mais desvalorizado e o crédito internacional praticamente regularizado, as indicações são positivas para o fluxo de exportações”, visualiza o analista de Safras, Paulo Molinari. Mesmo assim, observa o analista, os mercados dependerão da recuperação da demanda externa, aspecto em que a Rússia é ponto principal.
O analista lembra que em 2009, as exportações brasileiras de carne bovina acumularam perda total de competitividade em relação à concorrência, principalmente no que se refere à carne argentina, nosso principal concorrente. Enquanto o Brasil fechou 2009 com perda de cerca de 250 mil toneladas em embarques, a Argentina deverá registrar crescimento de 250 mil toneladas.
“Os preços internacionais da carne bovina no ano que passou despencaram devido à crise econômica mundial. Na Argentina, o peso continuou desvalorizado para $ 3.80/dólar e isso manteve o país competitivo no mercado internacional mesmo com a baixa de preços em dólar da carne bovina”, diz o analista.

FONTE A TRIBUNA MATO GROSSO AUTOR SAFRAS & MERCADO

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Análise de mercado do boi gordo

Autor: Scot Consultoria

O mercado continua andando de lado e o volume de negócios permanece pequeno.
Em São Paulo, a oferta de animais para o abate é pequena. O pecuarista está vendendo de maneira compassada, indicativo de que nos preços atuais o mercado continuará lento. Por outro lado, a retração do consumo de carne não encoraja as indústrias a pagarem mais pela arroba. Sendo assim, as escalas estão reduzidas e atendem 5 dias, em média. Os preços oferecidos pelo boi variam de R$73,00/@ a R$76,00/@, a prazo, livre do imposto.

Para driblar a baixa oferta, os frigoríficos paulistas recorrem ao boi sul mato-grossense. Alguns relatam participação de até 70% de animais de fora do estado. Por lá as chuvas têm piorado as condições das estradas, atrapalhando os embarques, o que reduz a disponibilidade de animais. Sendo assim, os preços reagiram em Três Lagoas, atingindo os R$71,00/@, a prazo, livre do imposto.

No Triângulo Mineiro e no Norte de Minas Gerais os frigoríficos estão fora das compras. Como a oferta tem melhorado na região, as escalas já preenchem a próxima semana, o que deixa o mercado mais frouxo. Na região Sul do estado o valor pago pela arroba recuou para R$73,00/@, a prazo, livre do imposto.

No mercado atacadista de São Paulo os preços estão estáveis.

FONTE AGRONOTICIAS/ AUTOR SCOT CONSULTORIA

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JBS/Friboi vende carne de porta em porta; açougueiros protestam
João Arruda
de Cáceres

O conglomerado JBS/Friboi deu inicio a um arrojado projeto de venda de carnes a retalho em Cáceres. Ao todo 12 vans transformadas em mini-açougues já estão circulando pela cidade, esses veiculos - cada - são operados por duas mulheres, uma no volante e outra na operação de venda ao cliente. A empresa que disputa com a Sadia/Perdigão no ranking de revendas de alimentos, obteve alvara e apoio da prefeitura local para funcionamento.
Se de um lado a novidade vem agradando os consumidores que recebem o produto na porta de casa, onde se vende picanha fatiada ao valor de R$ 11,00, numa outra trincheira os proprietarios de açougues da cidade estão revoltados.
As vendas segundo eles, despencaram desde o inicio da semana. A prova de fogo para essa nova modalidade de comercio de carne bovina, será neste domingo na feira livre.
Alguns açougeiros ameaçam escurraçar as vans desse local.


FONTE www.24horasnews.com.br

NOTÍCIAS

Dados da produção animal brasileira

O abate de bovinos cresceu 4,6% no terceiro trimestre de 2009, em comparação com o período anterior de três meses. Houve também crescimento de 1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 7,216 milhões de cabeças de gado foram abatidos, de julho a setembro de 2009.
Os dados fazem parte da pesquisa trimestral, divulgado no mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o documento, o resultado “confirma as expectativas de recuperação da indústria”, que começou no segundo trimestre deste ano, após uma seqüência de retrações, que começou no terceiro trimestre de 2007.
O aumento do abate de bovinos, de acordo com o documento, ocorreu devido ao maior consumo no mercado interno. No terceiro trimestre, os grupos que trabalham com a indústria da carne compraram plantas que havia sido encerrado devido à crise internacional, principalmente nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso
Mato Grosso continua sendo o estado líder na produção no país, respondendo por 15,4% dos abates. Em seguida estão São Paulo (12,2%) e Mato Grosso do Sul (10,9%).
De acordo com o documento emitido pelo IBGE, o abate de frango também recuperou e cresceu 8,5% comparado ao valor registrado no trimestre anterior. No período compreendido entre julho a setembro de 2008, houve crescimento de 1,4%. No terceiro trimestre deste ano, 1,267 bilhões de frangos foram abatidos. A atividade foi mais forte na região Sul (60,5%), e o estado do Paraná permaneceu na liderança com 26,1%.
A pesquisa também revela que o abate de suínos cresceu tanto na comparação com os seis meses de período anterior (10,4%) e com o trimestre anterior (6,8%), e totalizou 8,103 milhões de animais. O resultado consolida a tendência de crescimento do produto, mesmo num ano de crise financeira e com o surgimento da gripe A (H1N1), divulgada como gripe suína.
A atividade de abate de suínos é concentrada na região Sul (68,2%), principalmente no estado de Santa Catarina (27,7%). O estado do Paraná, no entanto, foi o estado em que o abate de suínos mais cresceu, totalizou 293.703 animais a mais do que no terceiro trimestre de 2008.
Dados relativos a compras de leite e transformação de leite mostram que as plantas industriais compraram 4,898 bilhões de litros no terceiro trimestre de 2009. O resultado é 4,7% superior ao registrado no mesmo período de 2008, e 14,1% maior que no segundo trimestre do ano passado. Minas Gerais foi o estado que comprou a maior quantidade (26% do total).
Produção de ovos de frango somaram 637,064 milhões de dúzias.Houve um crescimento de 10,5% em comparação com o mesmo período de 2008, e de 9,7% em comparação com o trimestre anterior. O estado de São Paulo permanece na dianteira da produção, sendo responsável por 32,3% do total.
A pesquisa também mostra que houve crescimento de 5,2% nas compras de couro bovino cru em comparação com o mesmo período de 2008. Em comparação com o trimestre anterior, houve crescimento de 11,8%. Ao todo, 9,121 milhão de unidades foram compradas de julho a setembro. Juntos, os estados de São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul compraram 58,1% do total.

FONTE www.excelenciagenetica.simi.org.br

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Abrafrigo: BNDES prejudica a cadeia produtiva da carne

A generosidade com que o BNDES tem tratado alguns poucos privilegiados tem gerado uma grave distorção na cadeia produtiva da carne, seja no âmbito do mercado pecuário, seja na estrutura concorrencial que permeia a atividade industrial. A conclusão é da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) segundo aponta um levantamento realizado junto aos seus associados.
"Estamos assistindo ao crescimento de uma grave deformação na configuração dos dois mercados, levando tanto produtores pecuaristas quanto pequenos e médios frigoríficos a se submeterem ao poder da concentração, inibindo a concorrência saudável e economicamente desejável, levando-a a um nível absolutamente incompatível com os princípios de uma política industrial eficiente e desconcentradora. E quem está promovendo tudo isso é o BNDES", afirma o presidente-executivo da entidade de classe, Péricles Salazar.
Segundo ele, o BNDES, na qualidade de agente público voltado ao fomento industrial, com o compromisso de atender a política pública preconizada pelo Governo, tem a obrigação de estudar previamente os impactos econômicos e sociais que pode causar diretamente aos demais agentes do segmento. No caso da cadeia produtiva da carne, a relação custo-benefício para a sociedade é muito baixa quando se prioriza apenas um grupo destinando vultuosos recursos financeiros, sob a forma de financiamento ou participação acionária. "O Banco desconsiderou as repercussões maléficas e danosas para o setor do qual participamos e para o conjunto da sociedade brasileira que deveria ser considerada como destinatária maior dos supostos benefícios decorrentes deste exagerado e desproposital aporte de recursos", disse Péricles Salazar.
Para ele, o BNDES deveria diminuir o ritmo da concentração industrial no segmento frigoríficos e possibilitar que os preços pecuários sejam reflexo da lei da oferta e da procura, não permitindo que os produtores sejam submetidos à lei do mais forte, além de não ensejar manipulação dos mercados do boi e da carne que representa 75% da produção nacional. "Assim não haveria prejuízos para os consumidores e poderia se dar efetiva atenção às verdadeiras prioridades nacionais", conclui o presidente da Abrafrigo.

FONTE Abrafrigo/www.beefpoint.com.br

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Sisbov: Consulta pública vigora até 21 de janeiro

O novo Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) está em consulta pública desde 21 de dezembro; as sugestões devem ser enviadas no e-mail consultsisbov@agricultura.gov.br . Entre as normas publicadas estão os procedimentos operacionais para o produtor rural, certificadoras, agente certificador, matadouros-frigoríficos e fornecedor de elementos de identificação. Além disso, constam dados sobre a planilha padrão de identificação dos animais, requerimento de credenciamento de certificadora, de agente certificador e de fornecedor de elementos de identificação.
O agente certificador deverá ser graduado em engenharia agronômica, medicina veterinária ou zootecnia, habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que poderá atuar como pessoa física autônoma ou contratada por certificadora cadastrada. O interessado em se habilitar ao cargo como pessoa física deverá apresentar requerimento ao superintendente federal de agricultura da unidade federativa em que pretende atuar.
A função de auditor será ocupada apenas por fiscal federal agropecuário ou servidor dos Serviços Estaduais de Defesa Agropecuária, com formação em uma das três áreas indicadas. As auditorias de certificação serão agendadas pelo produtor rural.
Já no Estabelecimento Rural Cadastrado no Sisbov (Eras), todos os bovinos e bubalinos serão obrigatoriamente identificados, exceto os animais nascidos na propriedade com até 10 meses, em que a identificação é facultativa. Para cadastrar o estabelecimento na Base Nacional de Dados o produtor deverá solicitar à Unidade Veterinária Local (UVL).
Mais seguro - De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, o objetivo das mudanças é conferir maior segurança ao sistema de rastreabilidade e simplificar as regras, principalmente, para o produtor rural, ao tornar o sistema mais acessível aos usuários. "Não haverá mais a necessidade de um intermediário para transmitir as informações do criador para o sistema. Assim, o produtor terá uma senha para inserir os dados no programa e o papel das certificadoras e dos agentes será o de certificar os animais", explica.
De acordo com as propostas, o Sisbov continuará sendo de adesão voluntária e estará integrado com as operações do sistema de defesa sanitária animal nos estados (cadastro nas unidades veterinárias locais e controle da movimentação pela Guia de Trânsito Animal) e do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (Sigsif), que confere a certificação final das carnes pelo serviço oficial.
Pela nova regra, o enfoque será dado aos animais que têm potencial para serem abatidos para exportação de seus produtos aos mercados que exigem rastreabilidade. "A cada movimentação dos animais entre as propriedades há necessidade de atualização da identidade com a nova fazenda, sem perder a relação desse animal com o estabelecimento de origem", explica Kroetz.
Em relação ao controle de exportação para a União Europeia, continua a necessidade de permanência do animal de 90 dias em área habilitada e 40 dias na última propriedade. Hoje, já existem 1.827 estabelecimentos aprovados para exportação à União Europeia. Segundo informa o Mapa, o número representa aumento de 150% em relação ao registrado em 2008.

FONTE DBO - Editores Associados