sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Produção, exportação e leilões formam tríade paraense

Pará ganha status de produtor de genética e cresce como fornecedor de carne para o mercado externo. 
Morgana Nunes e Carolina Rodrigues

O Pará foi o Estado que mais embarcou boi vivo em 2012. Segundo Guilherme Minssen, secretário de agricultura de Souzel, PA, e leiloeiro especializado em vendas no Estado, as exportação cresceram 19% no Estado e regularam de maneira positiva a arroba, que consequentemente equilibrou o preço dos animais de reprodução negociados em leilões. "As exportações para a Venezuela, Líbano e mais recentemente a Turquia, deram sustentação ao preço do boi gordo no mercado paraense".

Números do comércio de animais no Estado dão indícios da alta produção das propriedades locais e embasam a análise do secretário. Nos últimos cinco anos o Pará comercializou 7.914 bovinos em mais de 160 remates, somando os particulares e os de exposições. No biênio 2008-2009, as vendas se aproximaram dos R$ 7 milhões por período. Nos últimos dois anos, esse número subiu para R$ 12 milhões. O crescimento é de 40% no comparativo com os anos anteriores.

Somente em 2012, 1.719 animais foram arrematados nas pistas do Estado, rendendo R$ 11,8 milhões. Desta parcela, os zebuínos responderam por 96% do total de bovinos negociados na pista paraense. Este grupo movimentou R$ 11,7 milhões por 1.698 exemplares, à média geral de R$ 6.932, preço alavancado pela venda de touros, que somaram 1.223 exemplares. Com menor representatividade, o comércio de taurinos arrecadou R$ 47.200 por 60 exemplares.

Dos 32 leilões realizados no ano passado, dez ocorreram na sede das fazendas, em promoções particulares. O restante ocorreu paralelamente à feiras agropecuárias. A maior agenda se deu em Marabá, palco para seis eventos; Paragominas, onde foram realizados mais cinco leilões; e Paraupebas, pista para outros três remates. Estes municípios são considerados polos de produção de raças zebuínas no Pará. Os demais leilões integraram a agenda de outras sete exposições menores e regionais.
FONTE: DBO

Brasil prepara roteiro de visitas contra embargo da carne no exterior


Técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária embarcam para o exterior logo após a reunião do comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal que acontece em Paris entre 4 e 8 de fevereiro.
A expectativa é que o comitê mantenha o status da carne brasileira de "risco insignificante", derrubando automaticamente o embargo em diferentes países.
Países como a Arábia Saudita e China, que juntos compraram US$ 238 milhões em carne no ano passado, serão procurados pelos brasileiros para que as exportações sejam retomadas imediatamente.
As negociações com o maior comprador de carne brasileira, a Rússia, serão intensificadas depois do carnaval, durante visita do primeiro ministro, Dmitri Medvedev, ao Brasil.
A Rússia é hoje o primeiro destino internacional da carne brasileira, tendo comprado US$ 1,1 bilhão no ano passado.
O país é o maior importador de carne bovina brasileira, o segundo de carne suína e o quinto de carne de frango, mas tem colocado exigências sanitárias questionadas pelas autoridades brasileiras.
Bem-estar animal - A União Europeia também tem feito exigências ao comércio da carne brasileira.
Ontem (24), a presidente Dilma Rousseff se reúne com representantes da União Europeia e assina um protocolo de cooperação técnica na área de bem estar animal.
Há uma preocupação cada vez maior nos países europeus em relação ao bem estar dos animais criados para abate.
A União Europeia tem tentado criar regras comerciais obrigando exportadores de carne a não manter animais confinados o tempo todo e a interromper o transporte de gado, frango e suínos, por exemplo, para alimentar, dar água e banho aos animais.
As regras de bem estar animal brasileiras não são tão rígidas quanto às da União Europeia que, em 2011, comprou o equivalente a US$ 820 milhões em frango e US$ 787 em carne bovina do Brasil.
No caso da Europa, a carne brasileira é o sétimo item no ranking de exportações, perdendo para produtos como café, soja, fumo, suco de laranja e açúcar.
Na reunião da presidente com representantes da União Europeia, contudo, não foram tratadas duas pendências específicas como a exigência de que 100% da alimentação do gado brasileiro seja pasto e a certificação individual de propriedade.
O Brasil considera que as exigências são discriminatórias e tenta, em reuniões bilaterais específicas, acabar com essas restrições.
Fonte:  Folha

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

VENDENDO - VACAS COM CRIA AO PÉ



VACAS COM CRIA 
Lote: 0100
Quantidade: 61
Peso Médio: 550
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 5/7
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Vacas com cria
Valor: R$ 2.500,00
Cidade: Herval
Estado: RS
País: Brasil
Observação: TOTAL DE 61 VACAS ANGUS E RED ANGUS, PO e PC,CARRAPATEADAS,MIO-MIO, VACINADAS CONTRA CARBÚNCULO E CLOSTRIDIOSE. Procedência: Cabanha Pedra Só / Idade: de 5 a 7 anos
Imagens do lote


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Está caro produzir boi!


O ano começou relativamente bem, amigos. O mercado firmou em um período que tipicamente marca o início da safra e é caracterizado por falta de sustentação de preços. Fatores como o atraso das chuvas, exportações melhores e consumo acima da média para o período ajudam o boi a se estabelecer em patamar igual ao do mesmo período vivido em 2011. E, de maneira incomum, o boi vale mais em janeiro de 2013 do que valia em dezembro de 2012.
Entretanto, digo que estamos “relativamente bem” porque passamos o ano passado todo, praticamente, abaixo dos patamares de 2011. E passamos, ainda, uma importante parte de 2011 abaixo dos valores registrados em 2010. Observe nosso primeiro gráfico.
Gráfico 1.
Evolução dos preços nominais pagos pela arroba em São Paulo.
Fonte: Cepea/Broadcast/AgriFatto
Fonte: Cepea/Broadcast/AgriFatto
Nele está estampado exatamente o que o pecuarista tem vivido nos últimos anos, mas ainda falta um detalhe importante: além de os preços terem se desvalorizado nominalmente, os custos de produção não deram alívio.
Aliás, os custos são exatamente o que considero de mais fiel no momento de calcular o valor real da arroba.
Podemos usar outro fator de correção, mas nada como usar um indicador que esteja totalmente atrelado aos preços. E, assim, cheguei ao nosso gráfico número dois, que chamarei aqui de “a tristeza do Jeca”. Nele está o valor real do boi, ou seja, o aumento dos custos X a desvalorização da arroba nominal.
Mas antes de mostrá-lo, quero antecipar outro detalhe desse gráfico. Um detalhe sobre o qual já discorremos aqui neste espaço diversas vezes: o abate de fêmeas em ascensão.
Esse índice elevado nos mostra que a fase de baixa do ciclo pecuário atual está em pleno curso e, pessoalmente, considero que já estamos no segundo ano da fase de baixa do ciclo atual. A notícia é boa e ruim ao mesmo tempo. Boa porque se já estamos no segundo ano, considera-se que metade dessa fase tenebrosa ou mais do que isso já passou. A notícia ruim é que ainda falta um pouco até realmente vermos a luz novamente.
Também já falamos aqui que o abate de fêmeas em maior concentração deve-se à proximidade do valor da fêmea em relação ao valor do macho ou, em outras palavras, ao custo de oportunidade de manter a vaca no pasto. Além disso, o atraso das chuvas na safra e a manutenção delas no início da entressafra dos anos anteriores atrapalhou o ciclo das fêmeas e trouxe uma taxa maior de repetição de cio. E essas vacas foram para o gancho.
Mas vamos ao gráfico 2 para enxergarmos isso que foi dito:
Gráfico 2.
Tristeza do Jeca.
Fonte: Bigma Consultoria/IBGE/IEA/Cepea/AgriFatto
Fonte: Bigma Consultoria/IBGE/IEA/Cepea/AgriFatto
Outra informação interessante que podemos tirar deste gráfico é a seguinte, em valores reais, estamos nos aproximando do fundo do poço para a pecuária, ou seja, 2005 e 2006.
E é por isso que afirmo: está caro produzir boi!
Novamente, toda situação tem dois lados, um bom e outro ruim.
O lado ruim disso já sabemos, obviamente. Temos contas a pagar e a margem da atividade está muito curta. Infelizmente, todo mercado duradouro o bastante tem um ciclo de aumento e retração de produção. E isso leva a um sobe e desce de preços. Nossa tarefa é lidar com isso de modo a otimizar os ganhos e, mais importante ainda, evitar a todo custo perdas.
É fácil reinvestirmos quando temos margem, tem sempre alguma coisa por fazer na propriedade. Mas recuperar o prejuízo é dificílimo e demora vários anos pra acontecer.
O lado bom disso é que o mercado trabalha arrastando os ineficientes junto com ele e é cíclico. Sempre que pesa muito pra um lado a corta estoura. Em outras palavras, como o custo de produção subiu (a comida então, nem se fala!), o pessoal tem uma margem muito curta ou até mesmo negativa para produzir em algumas situações. O custo do confinamento, por exemplo, complicou demais e isso certamente vai desencorajar boa parte dos pecuaristas, o que significa que podemos ter um justo aperto de oferta para a entressafra.
Durante a safra, não acredito muito nisso. Temos muito boi de pasto para abater e os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram aumento do volume de abates em 2012. É o efeito do ciclo pecuário nos mostrando sua força. É claro que temos que trabalhar com várias possibilidades. Se o consumo continuar firme e as exportações fortes, isso pode mudar um pouco. Mas com o atual nível de endividamento do Brasileiro (o mais alto da história) e a crise mundial de crédito, deve-se tomar cuidado com as previsões.
Nesta semana me perguntaram qual seria a dica para 2013 e me veio em mente uma resposta muito clara: cautela. Tenha mais medo de perder do que de deixar de ganhar e isso significa: use a Bolsa para garantir a margem. Lucro pequeno não mata ninguém, mas prejuízo pequeno, sim.
Abraços a todos e até breve!
FONTE: AGROBLOG

Até quando o ciclo pecuário ficará na fase de baixa?


Observando a proporção de abate de fêmeas desde 2001 (média móvel 12 meses), nota-se que atualmente o abate de fêmeas está aumentando segundo os dados do IBGE até o 3T12.
Desta forma, o aumento da participação de vacas no abate total desde 2011 indica que o ciclo pecuário está em baixa. Isto ocorre pois os criadores estão descartando seu rebanho, aumentando assim a oferta de abate e reduzindo o preço da arroba. 
Interessante também que há um indício de estabilização na taxa de abate de fêmeas, sem aumento nos últimos meses.
No final do 1T13 o IBGE publicará os números de abates do 4T12.
FONTE: BEEFPOINT

Grupo executivo recomenda revisão do cadastramento


Fonte: Thaís D'avila/Fundesa
Rogério Kerber, ao lado do secretário Mainardi, preside o Fundesa e integra o comitê
Rogério Kerber, ao lado do secretário Mainardi, preside o Fundesa e integra o comitê - Foto: Vilmar da Rosa

O grupo executivo para planejamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa recomenda, após reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, que os produtores que querem retirar a vacina contra a doença gratuitamente na primeira etapa da campanha, devem verificar a situação do cadastramento.

Essa verificação já pode ser feita junto aos sindicatos rurais ou sindicatos dos trabalhadores rurais de cada município. Após a verificação, o produtor será incluído em uma planilha de enquadramento ou receberá um documento, que deve ser levado no dia da retirada da vacina.

Para ter direito às doses gratuitas, o produtor precisa estar enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) ou do Programa Estadual de Apoio à Pecuária Familiar (Pecfam), além de possuir, no máximo cem bovinos ou búfalos.  Os requisitos são basicamente: possuir área com até quatro módulos fiscais, renda mínima de 30% na atividade, usar mão de obra familiar e residam na propriedade ou local próximo.  Atualmente, 74% dos proprietários de bovinos ou búfalos no Rio Grande do Sul têm direito às vacinas gratuitas

O Grupo Executivo é composto pela  Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fundesa, Ministério da Agricultura, Farsul e Fetag e se reunirá novamente no dia 06 de fevereiro. O principal objetivo do grupo  é garantir a participação e o interesse do produtor no processo de vacinação e na defesa sanitária.

O produtor que tiver alguma dúvida pode entrar em contato com a Inspetoria Veterinária da sua localidade. Para saber o telefone e o endereço do serviço mais próximo, basta acessar o site da Secretaria da Agricultura (www.agricultura.rs.gov.br), na aba “A Secretaria”.

FONTE: SEAPA

Catar e Bielorrússia suspendem importação de carne bovina brasileira; 12 países adotam a medida

O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira (23) que outros dois países suspenderam a compra de carne bovina do Brasil. Ontem, Catar e Bielorrússia informaram oficialmente ao governo que após a confirmação de um caso "não clássico" do mal de vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina, conhecida também como EEB) no Paraná, em 7 de dezembro, o comercio de carne bovina com o país foi suspenso. No total, doze países já suspenderam a importação do produto brasileiro: Japão, China, África do Sul, Arábia Saudita, Coréia do Sul, Taiwan, Peru, Bielorrússia e Catar (de todo o Brasil); Líbano e Jordânia (somente do Paraná); e Chile (somente farinha de carne e de osso). Segundo o ministério, esses países representaram menos de 5% das exportações de carne bovina em 2012, portanto, a balança comercial da pecuária brasileira não deve ser afetada. O Ministério informou que ações para esclarecer aos países que impuseram a suspensão do comércio brasileiro estão em curso e que a carne bovina nacional não apresenta riscos à saúde. Ainda este mês, nos dias 26 e 27, uma comitiva técnica do ministério irá para Teerã, no Irã, com o intuito de apresentar esclarecimentos. 
FONTE: BOL NOTICIAS

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

COMPRA DE NOVILHOS


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Rússia ameaça novo embargo à carne do Brasil por "vaca louca"


Até então ausente das discussões sobre o caso atípico da "vaca louca" registrado no Paraná, a Rússia decidiu colocar o assunto em pauta em um encontro com o governo brasileiro no último dia 16, durante a Semana Verde, na Alemanha. Durante as conversas, os russos reiteraram as críticas à demora do governo brasileiro em comunicar aos parceiros comerciais o episódio e deixaram em aberto a possibilidade de impor barreiras às exportações da carne brasileira.
Após o Ministério da Agricultura anunciar, em novembro, o fim do embargo russo às carnes provenientes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as relações comerciais ainda não voltaram à normalidade. Além da ameaça relacionada à "vaca louca", o Ministério foi informado ontem que, dos 20 estabelecimentos visitados por veterinários russos em dezembro e que entregaram a documentação solicitada, apenas um, do Rio Grande do Sul, foi autorizado a exportar para a Rússia. Os outros 19 terão que fornecer mais informações.
Durante o encontro na Alemanha, o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, se reuniu com Sergey Dankvert e Evgeny Nepoklonov, respectivamente, chefe e vice-chefe do serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor. Durante as tratativas, Marques apresentou os pareceres técnicos sobre o episódio "não clássico" de encefalopatia espongiforme bovina (EEB, o nome científico da doença da "vaca louca") no Paraná.
Durante as conversas, Marques ressaltou que o Brasil é um país cujo risco para a ocorrência da enfermidade é considerado baixo - oficialmente, a Organização de Saúde Animal (OIE) considera esse risco "insignificante".
Marques deixou claro que, diferentemente dos casos tradicionais e mais perigosos por sua possibilidade de contaminação, o animal morto no país não adquiriu a doença por meio da ingestão de farinha de carne e ossos.
Apesar da defesa brasileira, o vice-chefe do Rosselkhoznadzor enfatizou que os cientistas russos consideraram muito longo o prazo de 14 meses para o diagnóstico e a divulgação oficial de episódios da doença no Brasil.
Outro problema apontado pelos russos foi a falta de um alerta a outros países. Segundo Nepoklonov, em situações como essa, devido ao risco representado pela doença, todos os parceiros comerciais do Brasil deveriam ser informados sobre a suspeita de contaminação, o que não foi feito.
Por último, Nepoklonov disse que é "óbvia a falta de vigilância para EEB". Segundo informações do próprio serviço sanitário russo, são feitos cerca de 3,7 mil testes por ano no Brasil para detecção da doença. Para os russos, o número é insuficiente, uma vez que o país abate cerca de 40 milhões de bovinos por ano. Ao fim das conversas, Nepoklonov disse que especialistas russos continuam avaliando o risco de manter as importações e que "assim que forem concluídas as análises, a decisão será tomada".
Durante as conversas, ocorridas em clima tenso, os negociadores russos afirmaram que os problemas apontados por eles, além das restrições comerciais completas ou parciais impostas às carnes brasileiras pelo Japão, Egito, China, Bielorrússia, África do Sul, Arábia Saudita, Peru, Chile, Jordânia e Líbano, não podem ser ignoradas.
Marques, da secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirmou que as reuniões com esses países durante a Semana Verde foram satisfatórias, de modo que o governo brasileiro espera a retirada dos embargos.
"Os russos pediram várias explicações sobre o caso atípico da doença e demos todas as respostas. Eles são livres para tomar a decisão deles, que pode ser de embargar ou não, e nós podemos tomar a nossa, que é ir à Organização Mundial do Comércio (OMC) ou não", disse Marques.

FONTE: Tarso Veloso e Luiz Henrique Mendes/Valor Econômico

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

COMPRA DE TERNEIROS

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Carne saudável para os consumidores brasileiros e estrangeiros – estudo comparação de produção a pasto e confinamento


Por José Fernando Piva Lobato, Aline Kellermann de Freitas, Jaime Urdapilleta Tarouco, Leandro Lunardini Cardoso, Iran Castro, Denise Ruttke Dillenburg, Renata Monteiro Vieira (UFRGS, IC/FUC)*. 
Resumo
Pesquisadores do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC) avaliaram a carne de novilhos terminados aos dois anos de idade em pastagem ou em confinamento de curta duração e a submeteram ao consumo por indivíduos saudáveis, os quais não apresentaram alteração do perfil lipídico com o consumo diário de 120 gramas de contrafilé (sem a gordura externa).
Introdução
As diretrizes médicas enfatizam dentre outras recomendações, a redução na ingestão de gordura saturada e de colesterol para prevenção da aterosclerose. O Guia Alimentar para a População Brasileira orienta o consumo moderado de carnes. Também diz que devido ao alto teor de gordura saturada, deve-se consumir uma porção de carne por dia, preferencialmente frango e peixes (!), e que seja retirada toda gordura aparente antes do preparo (Howard et al., 2006). E, sendo a hipercolesterolemia (taxas elevadas de colesterol no sangue) um dos fatores de risco para doença arterial coronariana (Navas-Nacher et al., 2001), consumidores são orientados erroneamente a reduzir o consumo de carne vermelha com base em análises de carnes de animais engordados em confinamento com dietas elevadas de energia e por longos períodos de tempo (mais de 120 dias), com maiores teores de gordura na carcaça e nos cortes de carne comestível.
Todos estes pontos, mais a confusão da mídia, desmerecem a carne bovina. No entanto, deve-se esclarecer que as gorduras são formadas por diversos ácidos graxos. E, que entre as gorduras saturadas (consideradas nocivas a saúde), apenas os ácidos com até 16 carbonos (cadeias curtas) influenciam de forma significativa no aumento dos níveis de colesterol.
Além disso, a carne vermelha é fonte de proteína de alta qualidade, de ferro de alta biodisponibilidade (DGAC, 2010) e, sendo magra, estudos consideram que esta pode ajudar os consumidores a cumprirem suas metas em termos de saúde cardiovascular (McNeill et al., 2012). Ainda confirmam que, de forma moderada, as mais saudáveis dietas equilibradas incluem alimentos de origem animal como carne magra e alimentos lácteos (Williamson et al., 2005).
É sabido que existem diferentes sistemas de criação bovina no mundo, especialmente se tratando do tempo de engorde e de dietas com alta energia até o abate, gerando uma variabilidade na composição nutricional da carne (Williamson et al., 2005). A exploração de pecuária de corte no Brasil é realizada praticamente sobre pastagens naturais ou pastagens introduzidas (Lobato et al., 2007; Lobato, 2009). Na região sul do País, de climas subtropicais, o Bioma Pampa, um dos seis biomas brasileiros, ocupa 63% da superfície do Estado do Rio Grande do Sul (IBGE, 2004), e se estende a Argentina e a todo território do Uruguai. Estes campos apresentam rica diversidade florística natural, contando com cerca de 450 espécies de gramíneas e mais de 150 espécies de leguminosas (Boldrini, 1997). Visando aumento de produtividade vegetal e animal, é prática de melhoramento de pastagens naturais a utilização de adubação e introdução de espécies de ciclo hiberno – primaveril (Ferreira et al., 2011). No Centro-Oeste brasileiro, o maior centro brasileiro de bovinos, predomina as gramíneas do gênero Brachiaria.
Neste sentido, devido às diferenças existentes entre os sistemas brasileiros de engorde, essencialmente forrageiros, e os sistemas americanos e europeus, de longos períodos de tempo e alto consumo de grãos, este trabalho foi conduzido para determinar a composição nutricional e o perfil da gordura da carne de novilhos de dois anos, produzidos em confinamento de curto período de tempo e de baixo conteúdo energético e ou em pastagem. Após, a carne destes novilhos foi submetida ao consumo por funcionários voluntários do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul para determinação de possíveis efeitos em seus perfis lipídicos.
Metodologia
O estudo foi executado em duas etapas, a primeira no campo e a segunda em ambiente hospitalar. Inicialmente, sessenta novilhos Hereford e Braford (1/4 e 3/8) com média de 22 meses de idade, foram alimentados na fase de terminação em confinamento e/ou pastagem (Figura 1) na Estância Guatambu, município de Dom Pedrito, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A dieta do confinamento, fornecida pela Estância Guatambu, teve relação volumoso:concentrado 37:63 (matéria seca) sendo a fração volumosa silagem de planta inteira de milho e a fração concentrada composta por grão de sorgo (81%), farelo de soja (13,3%), núcleo mineral Supra 32® (5%), calcário calcítico (0,7%) e ionóforo (20g). O tempo de alimentação dos novilhos em confinamento foi 68 dias e o peso médio ao abate foi 476 kg. A pastagem ofertada aos novilhos foi pastagem natural melhorada pela introdução de espécies de ciclo hibernal (azevém, trevo branco e cornichão). O peso médio ao abate dos novilhos em pastagem foi 454 kg, alcançados em 125 dias de pastejo. O abate se deu quando os novilhos apresentaram espessura de gordura subcutânea igual ou superior a 3 mm, avaliada por ultrassonografia in vivo, entre a 12ª e 13ª costelas.
Os abates foram realizados no frigorífico Marfrig Group, distante 85 km da fazenda. Após resfriamento das carcaças foram retirados os músculos Longissimus dorsi (contrafilé – limpo de gordura externa) para serem feitas as análises laboratoriais e consumo pelos consumidores voluntários.
No IC/FUC, foram selecionados 74 voluntários de ambos os sexos com idade entre 18 e 70 anos, colesterol total menor que 250mg/dl, que almoçassem no hospital diariamente. Inicialmente foram verificados peso, altura e circunferência abdominal e aplicado um recordatório de 24 horas, mais um questionário de freqüência alimentar (Ribeiro et al., 2006) a fim de analisar os hábitos alimentares dos participantes. O estudo foi realizado em duas fases de intervenção, com um período de wash out, todos com duração de seis semanas. Os participantes foram separados em dois grupos (A e B) onde receberam no refeitório uma vez por dia, no almoço, na primeira fase, 120 g de carne bovina de novilho confinado (Grupo A) e 120 g de carne bovina proveniente de pastagem (Grupo B) (Figura 2). Após essa fase ocorreu o período de wash out, onde os grupos voltaram a consumir o cardápio oferecido pelo refeitório do hospital. Na segunda fase de intervenção os grupos foram trocados. Foi feita orientação para que os participantes da pesquisa não mudassem seus hábitos alimentares e de atividade física durante o período do estudo. O não cumprimento seria considerado fator de exclusão. Também foram excluídos os indivíduos que apresentaram Escore de Framinghan acima de 20 e que tivessem uma assiduidade no refeitório do hospital menor que 95% (quebra de protocolo).
Dados de pressão arterial e exames bioquímicos (colesterol total, LDL – colesterol, HDL – colesterol, triglicerídeos, sódio, potássio, proteína-C reativa, glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada e ácido úrico) foram coletados no inicio do estudo, após a primeira fase de intervenção e no início e final da segunda fase de intervenção. Finalizou-se com dados de 50 participantes.
Resultados
A carne de novilhos produzidos em confinamento e/ou pastagem foi semelhante no teor de umidade, minerais, proteína bruta, lipídios (gordura intramuscular) e colesterol (Tabela 1). Comparando com a literatura e, inclusive com outras espécies animais, pode-se dizer que os sistemas alimentares utilizados produziram carne bovina com baixos teores de gordura e colesterol (menos de 4 g de gordura e menos de 50 mg de colesterol por 100 g de carne).
Grande parte dos ácidos graxos presentes (90%) na gordura intramuscular, não foram influenciados pelos sistemas alimentares na fase de terminação (Tabela 2). Em ordem, os ácidos graxos saturados predominantes na carne são palmítico, esteárico e mirístico. A literatura relata que o ácido mirístico (C14:0) tem maior influência no colesterol plasmático que o ácido palmítico (C16:0) (Williamson et al., 2005), sendo a ação do ácido esteárico (C18:0) considerada neutra, não elevando os níveis do LDL – colesterol (nocivo) (Yu et al.,1995). Por este motivo, os 46 % de gordura saturada não pode ser considerada em toda sua participação na carne como maléfica a saúde, pois o ácido esteárico é 37% do total de saturados.
A fração insaturada da gordura é dividida em monoinsaturada e polinsaturada, representadas principalmente pelos ácidos oléico e linoléico. Conforme pesquisas, estes são considerados benéficos a saúde humana, pois elevam o HDL-colesterol (bom) (Scollan et al., 2006). Os polinsaturados que são minoria, neste estudo tiveram expressiva participação (10%).
A diferença importante entre os sistemas alimentares estudados foi na quantidade dos ácidos graxos polinsaturados n-3 (ômega-3). A carne dos novilhos em pastagem apresentou teor de n-3 47% superior a carne dos novilhos confinados. É consenso entre os pesquisadores que principalmente o ácido α-linolênico (C18:3n–3) é maior na gordura intramuscular de novilhos em pastagem em relação aos alimentados com dietas contendo concentrado (Enser et al., 1998; French et al., 2000; Nuernberg et al., 2005). Este fato deve-se a alta concentração do linolênico (C18:3) nas pastagens e este ser depositado na carne. Mesmo que uma parte significativa deste seja hidrogenado no rúmen a ácido esteárico (C18:0), outra parte importante escapa e é absorvida (Sañudo et al., 2000). Já dietas baseadas em concentrado, apresentam maiores concentrações de linoléico (C18:2).
A relação n-6/n-3 (ômega-6/ômega-3) na carne de pastagem foi significativamente mais favorável que na de confinamento (3,6 contra 5,8, respectivamente). Os ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 são essenciais na dieta porque não podem ser sintetizados pelo nosso organismo. Por isso, a importância de priorizarmos por ingestão de alimentos com maiores teores de n-3 diariamente. As recomendações quanto à razão entre a ingestão de ácidos graxos n-6 e n-3 devem ser de 4:1 a 5:1 (Department of Health, 1994), porém a ingestão média de alimentos em diversos países resulta em relações n-6/n-3 entre 10:1 a 20:1 (Simopoulos, 2004). Pesquisadores dizem que o equilíbrio entre estas duas famílias de ácidos graxos ainda é uma questão de debate, por entre outros motivos, representar muito na redução do risco de doença cardíaca coronariana (Hu, 2001).
Não houveram diferenças nos teores de CLA (ácido linoléico conjugado – C18:2cis-9 trans-11) entre pastagem e confinamento (média de 0,32 g/100g dos ácidos graxos identificados). O CLA é naturalmente encontrado em pequenas quantidades a partir de produtos de animais ruminantes. Ele tem sido amplamente estudado (Blankson et al., 2000; Pariza et al., 2000; Yurawecz et al., 2001) e os resultados de pesquisas mostram ação anticarcinogênica, reduzindo a gordura corporal e aterogênese e, controlando o diabetes.
Muitas vezes, em função das condições ambientais em determinadas épocas do ano e, principalmente, quando se tem como base forrageira a vegetação natural, como é o caso da produção animal em pastagens do Bioma Pampa, pode ser necessário a suplementação com concentrados ou mesmo confinar estrategicamente. No entanto, deve ser levado em consideração o teor energético das dietas, assim como o período de engorda, pois esta alternativa pode conduzir a animais abatidos com mais pesos e mais gordos, com maior deposição de gordura intramuscular ou marmoreio, além de apresentarem alterações na constituição da gordura depositada na carne (produzindo gordura prejudicial a saúde) (French et al., 2000).
Quanto a parte médica, os indivíduos que consumiram carne produzida em confinamento ou em pastagem (por seis semanas consecutivas) não apresentaram alterações no perfil lipídico (colesterol total, LDL – colesterol, HDL – colesterol e triglicerídeos) (Figuras 3). Os demais parâmetros bioquímicos também foram semelhantes entre os grupos. Apenas o sódio sérico, assim como a pressão arterial sistólica e diastólica reduziram significativamente em ambos os grupos do inicio ao final do estudo, independentemente se consumiu carne de confinamento ou de pastagem (Figuras 4).
Figuras 3 – Perfil lipídico no grupo AB – confino->x->pasto (esq) e grupo BA – pasto->x->confino (dir). Fonte: Dillenburg, Castro e colaboradores (trabalho submetido – Instituto de Cardiologia do RS).
Figuras 4 – Pressão arterial (esq) e, sódio e potássio (dir) no decorrer do tempo do estudo. Fonte: Dillenburg, Castro e colaboradores (trabalho submetido – Instituto de Cardiologia do RS).
Estudos recentes têm demonstrado que o consumo de carne vermelha não é fator preditor para doença coronária. Os resultados apontam que o consumo de carne processada (exemplo salame, salsicha, hambúrguer), mas não a carne vermelha in natura, está associada a uma alta incidência de doença cardíaca isquêmica e diabetes (Micha et al., 2010). Esta extensa revisão dos pesquisadores de Harvard reforça os resultados obtidos neste trabalho com carne bovina in natura, benéfica para a saúde humana.
Conclusões
Os resultados deste estudo nos permitem concluir que novilhos de dois anos de idade produzem carne de excelente composição nutricional. Mais, a alimentação por curto período de tempo e com baixo nível de energia em confinamento, praticamente não altera de forma negativa a composição lipídica da carne, desde que o padrão de acabamento das carcaças seja o mesmo de novilhos manejados unicamente em pastagem. No entanto, a carne proveniente de animais que foram criados, recriados e terminados em pastagens, agrega maiores teores dos ácidos graxos n-3 e resulta em menor relação n-6/n-3, sendo mais interessante do ponto de vista de saúde humana.
Não houve alterações no perfil lipídico com a ingestão de carne vermelha magra de gado em pastagens ou confinamento, durante o período de observação. Porém, houve uma redução significativa na pressão arterial sistólica, diastólica e no sódio sérico dos participantes do início ao fim do estudo.
Estes dados podem auxiliar a população e os profissionais de saúde quanto à recomendação e ao consumo de 120 g de carne magra diariamente, sem gordura aparente e não processada.
Agradecimentos
Agradecemos o Sr. Angelo Bastos Tellechea – Cabanha Umbu/Uruguaiana; Sr. Carlos Edmundo Cirne Lima Eichenberg – Estância Silêncio/Alegrete; Sr. Ernesto Corrêa da Silva – Estância Ana Paula DFHTSA – Uruguai; Frigorífico Marfrig S.A. e o Sr. Diego Brasil – Frigorífico Marfrig S.A.; Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul; Sistema Farsul/Senar; e o Sr. Valter José Pötter – Estância Guatambu/Dom Pedrito, por suas colaborações. Agradecemos ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pela bolsa de pesquisa de pós-doutorado (Processo 500239/2010-0) e bolsa de produtividade em pesquisa (Processo 304087/2011-4). Agradecemos aos professores PhD. José Henrique Souza da Silva, Dr. Paulo Santana Pacheco e Dr. Renius de Oliveira Mello da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) pela revisão estatística e final do artigo.
*Por José Fernando Piva Lobato: Eng Agr., PhD, Prof. Associado IV Dep. Zootecnia/Fac. Agro., UFRGS, Pesquisador 2 CNPq.
Aline Kellermann de Freitas:  Zootecnista, Pós-doutora PPGZoot/UFRGS com bolsa PDJ/CNPq.
Jaime Urdapilleta Tarouco: Zoot., Dr., Professor Adjunto Dep. Zootecnia/Fac. Agro., UFRGS.
Leandro Lunardini Cardoso: Zootecnista, MSc., Doutorando PPGZoot/UFRGS, bolsista CAPES.
Iran Castro: Médico, PhD., Professor pleno Curso Pós-Grad. Instituto de Cardiologia do RS – Fund. Univ. Card.
Denise Ruttke Dillenburg: Nutricionista, Doutoranda Fundação Universitária de Cardiologia.
Renata Monteiro Vieira: Nutricionista, Instituto de Cardiologia do RS..
Bibliografia
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FONTE: BEEFPOINT

Mais gado gordo no mercado


A situação em algumas propriedades é tão boa que, além de engordar satisfatoriamente os animais que serão vendidos aos frigoríficos a partir de março, já sobra espaço no campo para a entrada do chamado gado de reposição

Por: Roberto Witter
A Emater estima aumento na oferta de gado gordo entre os meses de março e abril
Infocenter DP
As chuvas regulares ampliaram o pasto nativo nas propriedades e beneficiam a pecuária de corte no sul do Estado. Com isso, a Emater estima aumento na oferta de gado gordo entre os meses de março e abril. O preço também registrou ligeira alta nos últimos 30 dias. O aumento gira em torno de 10%, segundo consultores e leiloeiros.  
Sócio-proprietário e leiloeiro da Casarão Remates, em Pelotas, André Crespo explica que 2013, até aqui, tem menor oferta de gado no mercado. Isto porque, em 2012, a seca forçou produtores a se desfazerem dos animais mais precocemente.
“Ano passado a seca iniciou cedo. Quando chegou janeiro, o pessoal via que o gado não ia mais engordar. Quem tinha animais um pouco gordos, já vendia, mesmo que o peso ainda não fosse o ideal”, explica Crespo.
O gado magro era entregue a terminadores que tinham estrutura preparada para engordar os bovinos, já que se desfazer dos animais por um preço menor ainda era mais vantajoso do que vê-los à mingua no campo. Este ano a situação é diferente. Com mais comida no campo, os criadores estão retendo bois e vacas de invernar.
“O pessoal segura o gado para vender a um preço maior a partir de março, consequentemente falta carne no mercado e o preço sobe. A tendência é que o quilo do boi mantenha a tendência de alta até depois do Carnaval”, opina o médico veterinário e consultor Eduardo Lund.
A oferta deve ser ampliada a partir de março, quando a maioria dos animais da região estiver atingindo o peso ideal para o abate (em torno de 500 quilos).
“O preço deve se manter o mesmo, talvez até suba um pouco, mas em geral deve ser um bom ano para os produtores, já que o gado vai estar mais pesado, consequentemente vale mais no mercado”, opina Crespo.
Gado de reposição entra mais cedo
A situação em algumas propriedades é tão boa que, além de engordar satisfatoriamente os animais que serão vendidos aos frigoríficos a partir de março, já sobra espaço no campo para a entrada do chamado gado de reposição. São vacas de invernar e novilhos que tradicionalmente entram no campo para o engorde a partir de abril.
A perspectiva é boa também para o mercado de terneiros. Tanto, que Pelotas voltará a contar com a Feira Oficial de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas. O evento é fruto de uma parceria entre a Associação Rural de Pelotas (ARP), o escritório Rédea Remates e a Lund Negócios. 
Como faz parte do calendário oficial da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), a feira, programada para o dia 23 de abril, terá financiamentos bancários com juros subsidiados.
“A entrada mais forte da soja na região é um indicativo de amplio de áreas de pastagem. Os produtores passam a cultivar no inverno o azevém, que serve de alimento para o gado nos meses de frio e como palha (após ser dessecado com o uso de agrotóxicos) para o plantio direto no verão. Ou seja, chuvas regulares e alimento no campo são indícios suficientes de que 2013 será aquecido para esse mercado de reposição”, explica Lund.
Valores
Os preços na região de Pelotas em 21/1/2013*
Da carcaça
Boi gordo: entre R$ 6,50 e R$ 6,80
Vaca gorda: entre R$ 6,20 e R$ 6,40
Do quilo vivo
Boi gordo: entre R$ 3,20 e R$ 3,40
Vaca gorda: entre R$ 2,90 e R$ 3,00
Terneiros: entre R$ 3,60 e R$ 3,80
Terneiras: entre R$ 3,10 e R$ 3,40
Novilhos: entre R$ 3,20 e R$ 3,50
Novilhas: entre R$ 3,00 e R$ 3,30
Boi magro: entre R$ 3,10 e R$ 3,20
Vaca de invernar: entre R$ 2,70 e R$ 2,80
* Os preços são médios e para o pagamento em um prazo de 30 dias. Nos valores não estão incluídas bonificações pagas por frigoríficos de acordo com a idade e os índices de gordura do animal.
Fonte: Lund Negócios 
FONTE: DIÁRIO POPULAR

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Revisão do Sisbov está em consulta pública


Projetos de instruções normativas adéquam o sistema à lei de rastreabilidade de bovinos e bubalinos
Utilizado para identificação e certificação de bovinos e bubalinos a serem exportados para mercados que exigem rastreabilidade individual, o Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) está em processo de revisão para adequá-lo à nova legislação, instaurada pela Lei 12.097/2009 e regulamentada pelo Decreto 7.623/2011.

Nesta segunda-feira, 21 de janeiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) colocou em consulta pública três projetos de Instruções Normativas (IN) que visam instituir o Sisbov em novo formato, determinar as especificações técnicas dos elementos de identificação individual dos bovinos e bubalinos pertencentes ao Sistema, além de estabelecer requisitos mínimos para protocolo de sistemas de rastreabilidade de bovinos e bubalinos de adesão voluntária.

De acordo com a Coordenação de Sistemas de Rastreabilidade (CSR/SDA), as mudanças no Sisbov vão possibilitar que protocolos privados de rastreabilidade de bovinos e bubalinos sejam acordados entre as partes, avaliados e homologados pelo Mapa e utilizados como respaldo à certificação sanitária internacional.

Além da adequação, há mudança no nome do Sistema, que passará a se chamar Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos.

Os textos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 21 de janeiro. Durante 30 dias, órgãos, entidades e pessoas interessadas no assunto podem enviar sugestões para as IN e para o e-mail consultsisbov@agricultura.gov.br.