O Plano Safra 2017/2018 foi oficialmente divulgado nesta quarta-feira. Durante o dia conversei com um time de especialistas que avaliou os principais erros e acertos do governo nas regras de financiamento para custeio e investimentos do novo período. Os elogios ficaram concentrados nos incentivos para a armazenagem com redução de juros e aumento na oferta de recursos em programas como o Moderfrota, por exemplo. Já as críticas continuaram fortes sobre o custo do dinheiro e a burocracia para acesso de recursos, que acabam deixando muito produtor de fora do crédito oficial.
As principais mudanças nas regras deste ano foram o leve aumento no volume de recursos divulgados, com total de R$ 190,2 bi e juros iniciais de 6,5% ao ano, para duas áreas específicas, armazenagem e inovação. Nos demais segmentos de custeio e investimento as taxas partem de 7,5% ao ano, o que representa 1 ponto percentual abaixo do cobrado no ano passado. O setor queria juros menores, que tivessem acompanhado o intenso ritmo de cortes na Selic, a taxa básica de juros do Brasil, que saiu de 14,25% para 10,25% a.a. nos últimos meses.
O Blog separou algumas das principais entrevistas de hoje para você conferir:
O economista-chefe da Farsul criticou o baixo volume de crédito oficial acessado no último Plano Safra e chamou atenção que problemas como esse não podem voltar a se repetir:
O economista-chefe da Farsul criticou o baixo volume de crédito oficial acessado no último Plano Safra e chamou atenção que problemas como esse não podem voltar a se repetir:
Na linha de investimentos, a Abimaq elogiou o aumento de recursos para linhas como o Moderfrota.
Já o ex-secretário de política e comentarista do Canal Rural, Benedito Rosa, criticou o encurtamento no prazo de pagamento dos financiamentos de algumas das linhas de créditos oficiais.
O Plano Safra 2017/2018 começa a vigorar no próximo dia 01 de julho deste ano.
Publicado por: kellen_severo