quinta-feira, 8 de junho de 2017

Plano Safra: Erros e acertos do governo

O Plano Safra 2017/2018 foi oficialmente divulgado nesta quarta-feira. Durante o dia conversei com um time de especialistas que avaliou os principais erros e acertos do governo nas regras de financiamento para custeio e investimentos do novo período. Os elogios ficaram concentrados nos incentivos para a armazenagem com redução de juros e aumento na oferta de recursos em programas como o Moderfrota, por exemplo. Já as críticas continuaram fortes sobre o custo do dinheiro e a burocracia para acesso de recursos, que acabam deixando muito produtor de fora do crédito oficial.
As principais mudanças nas regras deste ano foram o leve aumento no volume de recursos divulgados, com total de R$ 190,2 bi e juros iniciais de 6,5% ao ano, para duas áreas específicas, armazenagem e inovação. Nos demais segmentos de custeio e investimento as taxas partem de 7,5% ao ano, o que representa 1 ponto percentual abaixo do cobrado no ano passado. O setor queria juros menores, que tivessem acompanhado o intenso ritmo de cortes na Selic, a taxa básica de juros do Brasil, que saiu de 14,25% para 10,25% a.a. nos últimos meses.
O Blog separou algumas das principais entrevistas de hoje para você conferir:
O economista-chefe da Farsul criticou o baixo volume de crédito oficial acessado no último Plano Safra e chamou atenção que problemas como esse não podem voltar a se repetir:
Na linha de investimentos, a Abimaq elogiou o aumento de recursos para linhas como o Moderfrota.
Já o ex-secretário de política e comentarista do Canal Rural, Benedito Rosa, criticou o encurtamento no prazo de pagamento dos financiamentos de algumas das linhas de créditos oficiais.
O Plano Safra 2017/2018 começa a vigorar no próximo dia 01 de julho deste ano.

Publicado por: kellen_severo

Pequenos e médios frigoríficos estão prontos para assumir possível espaço deixado pelo JBS

Péricles Salazar - Pres. Associação Brasileira Frigoríficos
O envolvimento da JBS em escândalos de corrupção alterou a dinâmica do mercado do boi e das carnes. Desde então, o maior indústria de processamento animal do mundo, deixou de adquirir grandes volumes de matéria prima muito em função de uma postura cautelosa dos produtores brasileiros.
Embora não haja uma direção definida a seguir neste momento, alguns movimentos já indicam a possibilidade de reestruturação das dinâmicas até aqui impostas.
Segundo o presidente da Abrafrigo (Associação Brasileira dos Frigoríficos), Péricles Salazar, no Mato Grosso - estado com maior rebanho - é possível acompanhar com mais intensidade uma evolução dessas mudanças.
"Enxergamos toda essa situação como uma oportunidade para pequenas e médias indústrias. É possível que em seis meses tenhamos uma realidade diferente nesses mercados", diz Salazar.
Até aqui, a JBS adotou política de adquirir plantas e manter boa parte delas fechadas. Essa estratégia, porém, deverá facilitar a entrada de novas empresas e o fortalecimento de outras já operantes.
De acordo com o presidente há notícias de que a JBS pretende fechar novas unidades, abrindo "caminho tanto na compra de bovinos, quanto no mercado de carnes", diz. Atualmente o ramo é composto 50% pelas grandes indústrias como JBS, Marfrig e Minerva e, os outros 50% por pequenos e médios.
Essa composição mostra que há "capacidade de suprir a demanda por parte dos consumidores, como também dos fornecedores de animais para o abate, no caso de uma solvência da JBS", ressalta Salazar.
Nesta terça (6), a JBS anunciou a venda suas operações na Argentina, Paraguai e Uruguai para subsidiárias da Minerva, pelo valor de US$ 300 milhões. "Essa notícia dá um sinal de quão grave está à situação", acrescenta o presidente.
A JBS informou que pretende utilizar os recursos obtidos com a transação para diminuir sua alavancagem financeira. A empresa terminou março com dívida líquida de 47,8 bilhões de reais. Em termos de alavancagem financeira, esse número equivalia a 4,2 vezes o Ebtida de 12 meses.
Na visão do presidente da Abrafrigo, a participação da JBS deve cair no mercado interno. Mas, diz não acreditar que essas 'oportunidades' com a saída da empresa, possam criar um novo monopólio no país.
"Confiamos que a política brasileira não erre pela segunda vez. Não teremos um novo BNDES como financiador", diz Salazar.
Mercado externo
No mercado externo as mudanças podem demorar mais tempo para acontecer. Segundo Salazar, ocupar o espaço da JBS exigiria a "realização de contratos e busca de clientes", que possivelmente ocorreria em maior espaço de tempo.

Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

Minerva compra nove unidades da JBS Mercosul

Empresa investiu US$ 300 milhões para adquirir três plantas no Paraguai, uma no Uruguai e cinco na Argentina

A Minerva Foods anunciou a aquisição de nove plantas frigoríficas da JBS Mercosul, sendo três no Paraguai, uma no Uruguai e cinco na Argentina. As aquisições se darão por meio de suas subsidiárias nestes países, com investimentos de US$ 300 milhões, sujeito a ajustes.
Com isso, a Minerva passará a ter unidades em cinco países sul-americanos: Brasil, Uruguai, Paraguai, Colômbia e, agora, Argentina. Além disso, as novas aquisições permitirão ao Minerva aumentar em mais de 50% a sua capacidade de abate, saltando dos atuais 17.300 cabeças ao dia para 26.400 cabeças/dia (acréscimo de 9 mil cabeças/dia).
A empresa ainda destaca que as unidades adquiridas têm certificação para embarcar seus produtos para mercados Premium, incluindo Estados Unidos, Japão e China.
Fonte: Minerva Foods

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ENTENDA PORQUE PODE IMPACTAR NO COMERCIO DE CARNES NOBRES DO RS.

A QUALIDADE E A PROXIMIDADE DE PAÍSES VIZINHOS COMO URUGUAI E ARGENTINA (PELA QUALIDADE) E  PARAGUAI E COLÔMBIA (POR PREÇOS COMPETITIVOS), PODEM FACILITAR A CONCORRÊNCIA E ENTRADA DE UM VOLUME MAIOR DE CARNE DE QUALIDADE EM NOSSO ESTADO, ATRAVÉS DE IMPORTAÇÕES FEITAS PELO FRIGORIFICO DE SUAS PLANTAS NO EXTERIOR.
Lund Negócios


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FONTE: ZERO HORA