sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Mensagem - Foto
QUE DEUS NOS TRAGA SABEDORIA E HUMILDADE PARA ENFRENTARMOS O NOSSO DIA A DIA. BOM NATAL A TODOS AMIGOS, SÃO OS VOTOS DE LUND NEGÓCIOS!
Mensagem - Foto

COMPRA DE TERNEIROS E NOVILHOS

ESTAMOS COMPRANDO GRANDE QUANTIDADE DE TERNEIROS E NOVILHOS

SOMENTE EUROPEUS
PESO ENTRE 150 Kg E 260 Kg
INTEIROS OU CASTRADOS



INTERESSADOS EM VENDER ENTRAR EM CONTATO COM LUND

MAIORES INFORMAÇÕES
FONES:8111.3550 OU 9994.1513

Brasil retoma exportações de carne para EUA

Norte-americanos consideram plano de controle do governo e das empresas eficiente para garantir a qualidade da carne.

As exportações de carne bovina termoprocessada para os Estados Unidos serão retomadas nesta segunda-feira, 27 de dezembro. A decisão de autorizar as vendas para o mercado norte-americano foi do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos, que constatou a eficiência dos planos de controle do governo e das empresas para garantir a qualidade da carne.


O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, considerou a reabertura das exportações de carne ao mercado norte-americano uma vitória da agropecuária brasileira. “Trata-se de um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, que certamente terá impacto na conquista de novos mercados.”
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, disse que os norte-americanos verificaram a preocupação do Brasil em escolher os fornecedores e o cuidado dos produtores rurais em respeitar o prazo de carência da aplicação da ivermectina (vermífugo) até o abate dos animais.

O governo brasileiro decidiu, também, adotar a mesma metodologia aplicada pelos norte-americanos para avaliar o nível de ivermectina, a partir do exame no músculo do animal. “Já fizemos esse procedimento nas últimas análises de resíduo do medicamento em 460 amostras. Em nenhuma delas foi violado o nível de ivermectina permitido pelos Estados Unidos, de 10 partes por bilhão”, enfatiza Costa. A princípio, serão liberados 12 frigoríficos localizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A última missão do governo norte-americano esteve no Brasil no período de 31 de agosto a 22 de setembro de 2010. Na ocasião, os técnicos visitaram frigoríficos exportadores de carne bovina termoprocessada localizados em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Exportações

As exportações de carne bovina termoprocessada estavam embargadas desde maio deste ano, devido à presença do vermífugo acima dos níveis considerados toleráveis pelos Estados Unidos. Em 2009, as vendas do produto para o mercado norte-americano renderam US$ 223,1 milhões, o que corresponde a 43,2 mil toneladas.

Fonte: Mapa

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Entrevista com Lygia Pimentel- Boi gordo

Frigoríficos voltam a pressionar cotações mas não conseguem comprar. A oferta restrita de animais sustenta preços apesar da demanda fraca.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

INFORMAÇÃO

Recebemos a informação,que com relação a nota que demos ontem em nosso blog www.lundnegocios.com.br
" CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS DE VACAS" que as vacas condenadas por prenhêz acima de 7 meses são destinadas a conserva com pagamento de 50% de seu valor e não a graxaria como tínhamos anteriormente citado.

reveja a nota:

CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS DE VACAS
Este artigo está deixando muita gente de orelha em pé!
Conforme alguns pecuaristas da região, algumas vacas gordas que vão ao abate em determinado frigorífico estão sendo condenadas por estarem com prenhez acima de 7 meses e indo para graxaria,levando a grandes prejuízos em função da venda a rendimento.
Para atender o pedido de vários pecuaristas, estamos abrindo espaço em nosso blog para esclarecimentos (caso haja interesse por parte dos responsáveis por esta medida)segundo informações, baseadas neste regulamento abaixo.

REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - RIISPOA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPITULO III
Inspeção "Poste-Mortem"
SEÇÃO I
Generalidades-Bovídeos
Art. 182 - Gestação adiantada, parto recente e fetos - As carcaças de animais
em gestação adiantada ou que apresentem sinais de parto recente, devem ser
destinadas à esterilização, desde que não haja evidência de infecção.
§ 1º - Os fetos serão condenados.
§ 2º - A fim de atender hábitos regionais, a Inspeção Federal pode autorizar a
venda de fetos bovinos, desde que demonstrem desenvolvimento superior a 7 (sete)
meses, procedam de vacas sãs e apresentem bom estado sanitário.
§ 3º - É proibida a estocagem de fetos, bem como o emprego de sua carne na
elaboração de embutidos e enlatados.
§ 4º - Quando houver aproveitamento de couros de fetos, sua retirada deve ser
feita na graxaria.
DATA DO REGULAMENTO: 29 DE MARÇO DE 1952

FONTE: www.lundnegocios.com.br

Situação dos frigoríficos em 2010

O mercado esteve aquecido em 2010, os preços dos produtos pecuários, de uma maneira geral, subiram ao longo do ano.
Analisando sob o ponto de vista da indústria, o principal custo (boi gordo) subiu de maneira semelhante aos produtos comercializados pelas empresas, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Veja na tabela 1 uma comparação entre a variação dos preços do boi, carne no mercado interno e externo ao longo de 2010.

Analisando somente os preços (lembrando que os custos não foram contemplados nesta análise), temos que a melhor situação foi para o frigorífico que comercializou a carne desossada com os subprodutos e derivados, cujo valor subiu mais que o boi gordo ao longo do ano.
A pior situação ficou para os frigoríficos focados na venda de carne bovina in natura para a União Européia, cujo preço médio subiu 16,80%, aumento bem menor que a alta da principal matéria-prima para a produção da carne, o boi gordo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Calmaria no mercado de reposição

Mercado lento para a reposição. Muitos compradores estão fora do mercado.
A situação é parecida com o que ocorre no mercado do boi gordo. Calmaria de fim de ano.
Além disso, em diversas regiões existem relatos de que as pastagens ainda não se encontram em boas condições, devido ao atraso e irregularidade das chuvas, além das pragas.
Espera-se que o mercado de reposição retome o ritmo normal até fevereiro, com um maior volume de bois terminados comercializados e pastagens em melhores condições.
Com relação aos preços, houve pequenas variações, mas sem tendência definida. Isso em função da falta de negócios.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo na semana

Mercado lento.
Embora a oferta de animais terminados esteja razoável, sem grandes volumes, as vendas de carne estão fracas, o que fornece certo equilíbrio aos preços.
De maneira geral, os frigoríficos estão com as programações de abate até o final do ano (cerca de 5 dias). Quem ainda não comprou até a próxima semana, mantém as cotações estáveis para fazer os negócios fluírem. Os que já fizeram as escalas tentam derrubar o mercado, sem sucesso.
Para janeiro, a expectativa é de mercado mais frio. Dois pontos a serem observados.
O primeiro é que geralmente as vendas de carne caem entre dezembro e janeiro, o que acaba refletindo no apetite de compra dos frigoríficos.
O segundo é até que ponto os animais que tiveram suas vendas antecipadas para aproveitar os bons preços de novembro ou dezembro, farão falta no mercado no próximo mês.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Às vésperas do Natal arroba volta a subir

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,76/@, com valorização de R$ 1,08. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,38, sendo cotado a R$ 106,55/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/12/10


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dezembro/10


Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)




FONTE:André Camargo, Equipe BeefPoint

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS DE VACAS

Este artigo está deixando muita gente de orelha em pé!
Conforme alguns pecuaristas da região, algumas vacas gordas que vão ao abate em determinado frigorífico estão sendo condenadas por estarem com prenhez acima de 7 meses e indo para graxaria,levando a grandes prejuízos em função da venda a rendimento.
Para atender o pedido de vários pecuaristas, estamos abrindo espaço em nosso blog para esclarecimentos (caso haja interesse por parte dos responsáveis por esta medida)segundo informações, baseadas neste regulamento abaixo.

REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - RIISPOA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPITULO III
Inspeção "Poste-Mortem"
SEÇÃO I
Generalidades-Bovídeos
Art. 182 - Gestação adiantada, parto recente e fetos - As carcaças de animais
em gestação adiantada ou que apresentem sinais de parto recente, devem ser
destinadas à esterilização, desde que não haja evidência de infecção.
§ 1º - Os fetos serão condenados.
§ 2º - A fim de atender hábitos regionais, a Inspeção Federal pode autorizar a
venda de fetos bovinos, desde que demonstrem desenvolvimento superior a 7 (sete)
meses, procedam de vacas sãs e apresentem bom estado sanitário.
§ 3º - É proibida a estocagem de fetos, bem como o emprego de sua carne na
elaboração de embutidos e enlatados.
§ 4º - Quando houver aproveitamento de couros de fetos, sua retirada deve ser
feita na graxaria.
DATA DO REGULAMENTO: 29 DE MARÇO DE 1952

FONTE: www.lundnegocios.com.br

Indicador permanece praticamente estável (R$ 106,17)

Nesta terça-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 104,68/@, com desvalorização de R$ 0,35. O indicador a prazo registrou leve alta de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 106,17/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio


Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 21/12/10

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dezembro/10



O leitor do BeefPoint, Frederico Medeiros de Souza, informou através do formulário de cotações do BeefPoint que na Redenção/PA, o boi gordo, destinado a exportação de gado vivo, está sendo vendido a R$ 96,00/@, com prazo de 30 dias. "Compradores de navio estão pagando este preço, enquanto frigoríficos tentam apregoar R$ 90,00/@ como preço. Não sei se estão cumprindo escalas", completa Souza.
Jéssica Guimarães Gomes comentou que em Itapetinga/BA, a arroba do boi gordo está cotada R$ 92,00.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)


FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Entrevista com Maria Gabriela Tonini - Scot Consultoria

Boi gordo: custos da pecuária neste 2010 sobem 20%, mas preços médios sobem mais: 36%. Nesse momento o mercado está de lado, com retorno das altas só depois da virada do ano. Cotações na BM&F voltam a subir.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Com demanda, bois confinados podem crescer em 2011, diz Assocon

Em 2010, volume de bois confinados no país recuou 8%
Após um ano de queda no confinamento de bois, 2011 sinaliza para uma recuperação, sustentada nos preços da arroba e na demanda.
– Ainda é cedo para falar se teremos volume maior de confinados para 2011, já que os produtores começam a confinar somente a partir de junho, mas se a demanda continuar aquecida podemos ver sim um crescimento do volume de bois terminados em confinamento – disse à Agência Estado o zootecnista Bruno Andrade, da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).
Neste ano, o volume de bois confinados no país recuou 8%, passando de 2,2 milhões de cabeças para pouco menos de 1,99 milhão de cabeças. Isso porque os preços do boi magro e do boi gordo no mercado futuro no primeiro semestre não eram atrativos. A situação se inverteu no segundo semestre e a demanda - tanto interna quanto externa - ficou mais aquecida e a rentabilidade para o confinador cresceu.
Segundo Andrade, há vários fatores a serem considerados para um incremento do volume de confinados. Primeiro, a taxa de reposição.
– Hoje, ela está muito boa, por volta de 2,4 vezes, por conta da alta da arroba do boi gordo. Mas os preços do bezerro e dos grãos ainda estão altos e precisamos ver como eles vão se comportar em 2011 – explicou Andrade.
Goiás é o Estado com maior volume de bois de confinamento, com uma média anual de 900 mil cabeças. Mato Grosso vem em seguida, com 590 mil cabeças/ano, e São Paulo, com 342 mil cabeças/ano, conforme dados da Assocon.
Oferta e preços
Mesmo com expectativa quanto a um volume maior de confinados em 2011, o executivo da Assocon espera para 2011 oferta limitada de animais terminados para o abate e preços firmes para a arroba do boi.
– O que se observa é um movimento de retenção de fêmeas, mas vai demorar mais um pouco para recompormos todo nosso rebanho – declarou Andrade, citando uma pesquisa da Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat) segundo a qual a oferta de animais em Mato Grosso será normalizada somente em 2014.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

Tarso Genro disse... querer paz no campo

O governador eleito Tarso Genro fez hoje uma visita de cortesia ao presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Levou junto o futuro secretário da agricultura, Luiz Fernando Mainardi, que também é produtor rural.
O encontro durou 30 minutos. A Farsul foi uma pedra no sapato do governo Olívio. Ou o governo Olívio foi uma pedra no sapato do agronegócio. Tarso sabe disso e parece querer agir de forma distinta.
O futuro governador garantiu diálogo permanente da Farsul com a secretaria da agricultura para realização de projetos conjuntos e abriu contato direto da Farsul com o Palácio Piratini.
Sobre o MST, Tarso disse que preza e respeita o movimento, mas quer se antecipar aos conflitos para que não ocorrame que vai trabalhar pela manutenção da paz no campo.
Quem viver, verá! Com efeito, só haverá Paz no Campo se forem respeitados o direito de propriedade e a livre iniciativa !

Fonte: DiegoCasagrande.com.br

Menor abate de bovinos na Argentina desde 1998

A demanda por carne na Argentina e a oferta pequena de animais para o abate tem feito os preços subirem no país.
Segundo a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário da Argentina (ONCCA), para 2010, a estimativa é que o número de animais abatidos caia 38% na comparação com 2009, registrando o menor abate desde pelo menos 1998, veja a figura 1.


A limitação imposta pelo governo para as exportações de carne bovina desestimulou a atividade e provocou aumento do abate nos últimos anos, refletindo em menor oferta atualmente. Com isso, os preços dos animais para o abate estão subindo. O preço médio do gado abatido em 2010 está cerca de 87% acima da média de 2009.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

2011 vai começar hostil às ações do setor de carnes

Ainda não é hora de apostar no setor proteínas no Brasil, que terá desafios adicionais no começo de 2011, diz banco de investimentos

DIVULGACAO

Marfrig compra Keystone Foods por R$ 2,3 bilhões

Produtores de proteína brasileiros terão pressão adicional de custos em 2011, projeta HSBC

São Paulo - Quando o tema é apostar em ações de produtoras de proteína brasileiras, a palavra de ordem do investidor deve ser cautela, recomenda o HSBC. Ao menos no curto prazo, o setor de carnes e frigoríficos enfrentará dificuldades adicionais com aumento nos custos e condições desafiadoras, projeta o banco de investimentos em estudo trimestral sobre o setor divulgado nesta segunda-feira (20).
Tanto no quarto trimestre quanto nos primeiros três meses de 2011, o cenário para as empresas deve permanecer desafiador, com pressões extras pelo encarecimento das matérias-primas e conseqüente aperto nas margens das empresas. “Recomendamos aos investidores que adotem uma abordagem de ‘esperar para ver’ por enquanto”, dizem os analistas Pedro Herrera e Diego Maia.
A recomendação vale para os papéis da BR Foods (BRFS3), JBS(JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3). Entre os principais impactos no planos das companhias está a alta nos preços de commodities de grãos – cuja oferta mundial sofre com a baixa produtividade da safra americana e o risco La Niña na América Latina - e a volatilidade do real, que abate o valor das exportações de carne nacional.
“Acreditamos que os investidores devem se posicionar em empresas com poder de colocação de preços, forte presença no robusto mercado doméstico brasileiro e em produtos processados e parâmetros sólidos de alavancagem”, avaliam os analistas.
Confira as recomendações do HSBC para o setor de frigoríficos e produtores de proteína nacionais:
Brasil Foods (BRFS3) – É a aposta preferida do HSBC no cenário atual. “A companhia combina forte poder de colocação de preços, maior exposição ao mercado doméstico brasileiro e índices de alavancagem confortáveis”. O maior risco apontados para o equilíbrio contábil da empresa envolve possíveis atrasos na aprovação da fusão das companhias pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), esperada para o primeiro semestre de 20011. A recomendação para o papel é overweight (alocação acima da média de mercado) e o preço alvo para dezembro de 2011 é 32 reais.
JBS (JBSS3) – O desempenho recente abaixo da média do mercado afetou a avaliação do papel, que ganhou viés cauteloso. Por outro lado, entre os pontos positivos, o HSBC citou as aquisições da Bertin no Brasil e Pilgrim’s Pride nos Estados. “A empresa espera sinergias totais de 485 milhões de reais e aproximadamente US$220 milhões, respectivamente, nos próximos anos”, dizem os analistas. A recomendação para o papel é de é overweight (acima da média de mercado) e o preço alvo para dezembro de 2011 é de 12,50 reais.
Marfrig (MRFG3) - O frigorífico Marfrig também caminha entre incertezas. Um ponto negativo é o aumento das despesas de juros após a emissão de 2,5 bilhões de reais em debêntures para financiar a aquisição da Keystone. No entanto, é justo a companhia americana o maior catalisador para os papéis, ao adicionar aproximadamente 66% à receita líquida de 2011 e cerca de 35% à estimativas de EBITDA. A companhia deve permanecer na linha de frente no setor de aves, também projeta o HSBC. A recomendação para o papel é de overweight (acima da média de mercado) e o preço alvo para dezembro de 2011 é de 21 reais.
Minerva (BEEF3) - Ainda que esteja se recuperando de seu ciclo de conversão de caixa e que tenha aumentado sua capacidade de operação, a Minerva é a aposta mais arriscada do setor neste momento. “A Minerva continua atrás de seus pares em termos de diversificação de proteínas, crescimento internacional e parâmetros de alavancagem”, avaliam os analistas. Como vantagem, a companhia apresenta pressões limitadas dos preços de grãos ao produzir basicamente carne bovina. A recomendação para os papéis é neutra e o preço alvo para dezembro de 2011 é 7,80 reais.

FONTE: EXAME.COM

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Na região de Pelotas, preços do boi gordo em janeiro sinalizam para médias maiores que em dezembro.Quem duvidar ,aguarde os acontecimentos!

Faturamento com embarque de bovinos cai 33%

Levantamento da Scot Consultoria indica que o faturamento com as exportações de carne bovina industrializada em novembro foi o menor desde pelo menos 2004, analisando mês a mês. De acordo com a Scot, essa retração ocorreu em função da paralisação das vendas para os Estados Unidos. A saída dos norte-americanos da lista dos compradores da carne industrializada bovina do Brasil ocorreu em junho por conta de desentendimentos com resíduos na carne. De janeiro de 2004 a maio de 2010 os EUA foram responsáveis por cerca de 38% do faturamento das exportações de carne industrializada do Brasil. Com a paralisação, o faturamento caiu cerca de 33%.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Custo de produção da pecuária sobe mais de 20% em 2010

Os custos de produção da pecuária de corte de alta tecnologia subiram 20,4% em 2010. Os insumos que mais interferiram neste aumento foram os concentrados, que acumularam alta média de 45,8% ao longo do ano, seguidos pelos fertilizantes, cujos preços subiram 40,5% e os suplementos minerais, com alta de 30% em 2010.
Analisando a variação ao longo do ano desde 2005, temos que somente em 2007 os custos subiram mais (com alta alcançando 22,5%), dado o aumento de 53% dos concentrados e 43% dos fertilizantes.
Observe na figura 1 a variação dos custos de produção da pecuária de corte com alta tecnologia ao longo do ano, sempre comparando a evolução dos custos com janeiro, base 100.


No entanto, somente a análise da variação do custo ao longo do ano pode provocar uma interpretação errada do resultado da atividade ao produtor. É necessária também a análise da variação dos preços do boi gordo, para comparar receita com o custo.
Em linhas gerais, desde 2005, comparando apenas a variação do custo de produção e da receita com a venda do boi gordo ao longo de cada ano, temos 2010 como o melhor resultado, conforme pode ser observado na tabela 1.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

Banco do Brasil amplia crédito para pecuária.

Volume de empréstimos entre janeiro e setembro deste ano está 30% acima do o valor registrado em igual período de 2009.

Por Denis Cardoso.
Maior fornecedor de crédito para o setor rural, o Banco do Brasil emprestou R$ 5,059 bilhões para o segmento pecuário entre janeiro e setembro deste ano, um aumento de 30% relação ao valor registrado em igual período de 2009, de R$ 3,898 bilhões.
Segundo Álvaro Schwerz Tosetto, gerente executivo da diretoria de agronegócio do banco, a evolução na concessão de crédito ao pecuarista reflete principalmente o comportamento da arroba do boi gordo e do bezerro, que vêm registrando elevação nos preços no decorrer deste ano em todos os Estados produtores. "De um lado, a valorização da arroba do boi estimula novos investimentos na propriedade, o que ele o pecuarista buscar linhas de créditos que atendam as suas necessidades. De outro, a alta do bezerro resulta em aumento de custo para aqueles que necessitam fazer a reposição, levando-os a procurar recursos para poder girar os seus negócios", diz o executivo.
Pecuaristas com rebanhos voltados exclusivamente para produção de carne são os principais clientes do BB, com tomada de recursos de R$ 2,963 bilhões de janeiro a setembro, o equivalente a 58,5% do total liberado no período pela instituição.
Com uma carteira de crédito de R$ 18,7 bilhões na pecuária, o BB parece não se incomodar com a presença do banco JBS, o braço financeiro da empresa JBS-Friboi, que vem se fortalecendo no mercado de financiamento pecuário. "Em casos de repasse de recursos ao produtor rural, nenhum banco gosta de deter exclusividade sobre o cliente; é recomendável dividir o risco de crédito com outras instituições", afirma Tosseto.

FONTE: DBO

O peso da carne

Se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fosse prontamente atendido em sua proposta de expurgar a alta dos alimentos e dos combustíveis das estatísticas usadas pelo Banco Central para definir sua política de juros, a inflação do ano até novembro teria ficado 0,58 ponto porcentual mais baixa apenas com a exclusão da disparada dos preços da carne bovina. Ou seja, teria sido de 5,05% e não de 5,63%.
O consumidor, que vai providenciar uma ceia mais farta neste Natal, pagará pelo quilo da picanha ou do filé mignon quase duas vezes o que terá de desembolsar pelo de bacalhau; cinco vezes mais do que pelo da calabresa; ou seis vezes mais do que lhe sairá o peru.

CarneInflacao.jpg


Em 2010, os preços do boi gordo negociados na Bolsa subiram 36,3%, conforme aponta o índice Esalq/BMF&Bovespa. O pico dessa trajetória aconteceu no dia 11 de novembro quando a arroba atingiu R$ 117,18. De lá para cá, as cotações cederam alguma coisa e, em seguida, se recuperaram um pouco. Nesta segunda-feira, fecharam a R$ 105,03. (Veja gráfico.)
Com esse salto, o ministro não pode seguir argumentando que se trata somente de choque de oferta, ou seja, de repentina escassez provocada por catástrofes naturais. A esticada dos preços não é (também) apenas efeito do excessivo descarte de matrizes pelos pecuaristas, ocorrido em 2005 e 2006, em consequência de período prolongado de cotações baixas.
Os levantamentos do IBGE mostram que, em 2007, o rebanho de bovinos caiu 3% em relação ao ano anterior, para 205 milhões de cabeças, o que dava um pouco mais do que um boi para cada brasileiro. Foi um período em que os empresários da engorda abandonaram práticas que exigem mais dispêndio (embora tragam retorno maior), como o confinamento.
De lá para cá, os plantéis vêm se recuperando, mas insuficientemente em relação às necessidades do consumo interno e das exportações. Os abates aumentaram 7,1% (até setembro) e as exportações, 30,6% (até novembro).
O principal fator responsável pela alta da carne tem a ver com o forte aumento do consumo, que, por sua vez, tem a explicação que o ministro Mantega não gosta de ouvir: deve-se ao excessivo aumento das despesas públicas (mais de 15%).
É claro que o fator crédito, que aumentou 20,3% em 12 meses, também não pode ser descartado, porque, ao levantar financiamentos, o consumidor teve mais dinheiro na mão, o que permitiu incrementar o consumo de proteína animal, seja à mesa com a família ou no churrasquinho domingueiro com os amigos.
Esse assunto não morre no orçamento doméstico. Mexe com uma questão mais acalorada, que é a política de juros. Como ficou dito acima, apenas a alta da carne até novembro contribuiu com quase 0,6 ponto porcentual para a evolução do IPCA, o medidor da inflação que tem de ser levado em conta pelo Banco Central.
Carne bovina não é como roupa ou aparelho doméstico cujos preços, passada a temporada de vendas, desabam porque o varejo promove liquidações. As perspectivas são de que, em 2011, os preços da arroba do boi gordo continuem altos e só comecem a ceder a partir do segundo semestre de 2012, quando a atual animação dos pecuaristas tiver aprontado mais garrotes para o abate.

FONTE: BLOG CELSO MING

Bons negócios aquecem o ano nos remates




A retomada de bons negócios nas feiras ao longo do ano teve repercussão positiva no campo.Tanto no outono quanto na primavera, os remates pelo estado tiveram bom faturamento, conforme indicação dos representantes do setor.
Pela primeira vez, o Sindicato dos Leiloeiros do Estado levantou números oficiais de uma temporada. No outono, foram vendidos mais de 48 mil terneiros e terneiras, com preço médio de R$ 577 por animal. Já a primavera teve comercialização de mais de 4 mil touros, com média de R$ 5,5 mil.
O presidente do Sindicato, Jarbas Knorr, informa que a grande maioria dos remates teve pista limpa.
- O ano foi bom, os preços foram bons, e tivemos uma comercialização muito boa, especialmente fazendo com que tivéssemos, praticamente, 90% de pista limpa nos remates de outono e primavera – comemora.
O representante dos leiloeiros acredita que, em 2011, as vendas em feiras e remates superem o ano de 2010.

FONTE: CAMPO E LAVOURA/ CLICRBS.COM.BR

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Bolsa de Carne será readequada

Adequar a Bolsa de Carne à realidade estadual é um dos desafios da diretoria reeleita da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) para o biênio 2011/2012. A intenção é tornar a ferramenta mais interessante aos gaúchos, oferecendo a opção de análise pelo preço do quilo vivo do gado, mais usado no Estado. Para o vice-presidente da BBM e diretor da Expoente Corretora de Mercadorias, Jair Almeida da Silva, a modificação poderá atrair os produtores. No restante do país, o preço é balizado pelo rendimento de carcaça no frigorífico.
O instrumento, à disposição desde março no país, é mais uma iniciativa à bolsa para estimular os empresários do campo a realizarem negociações diretas, já que os maiores volumes ainda são negociados por intermédio governamental. Para fazer qualquer operação a partir da bolsa, os produtores devem procurar corretores filiados à BBM e certificadoras como a Emater para atestar qualidade. Entre as vantagens, Silva aponta a transparência e a segurança. "O produtor só entrega o produto após o comprador depositar o valor no sistema da bolsa", explica.

Fonte: Correio do Povo

TOUROS 2 ANOS À VENDA - ANGUS E RED BRANGUS

CONTATO COM LUND PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513

AZEVÉM BRS PONTEIO

LUND NEGÓCIOS INFORMA AOS CLIENTES QUE PARA O ANO DE 2011 ESTAREMOS DISPONIBILIZANDO azevém para pastagem de inverno BRS PONTEIO

O destaque na alimentação animal é o azevém BRS Ponteio, primeira cultivar dessa forrageira desenvolvida pela Embrapa. Os técnicos e produtores que já a utilizaram destacam a possibilidade de entrada dos animais cerca de 20 dias mais cedo que nas pastagens de azevém comum, o florescimento mais tardio e a maior proporção de folhas em relação a colmos apresentada pelas plantas. Com a BRS Ponteio, o pecuarista pode contar com pastagens produtivas e de qualidade por um maior período. Além disso, tem a confiabilidade de adquirir uma cultivar registrada, com características constantes, e garantida pela Embrapa.( NOTICIA DIVULGADA EM 29.08.2010 AGROLINK)

TRATAR COM LUND PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513

COMPRA DE NOVILHAS

ESTAMOS COMPRANDO NOVILHAS
SOMENTE EUROPÉIAS
PESO MEDIO ENTRE 290 KG E 310 KG



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COMPRA DE TERNEIROS

ESTAMOS COMPRANDO GRANDE QUANTIDADE DE TERNEIROS E NOVILHOS

SOMENTE EUROPEUS
PESO ENTRE 150 Kg E 260 Kg
INTEIROS OU CASTRADOS


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PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 20.12.2010


BOI: R$ 6,10 a R$ 6,30
VACA: R$ 5,85 a R$ 6,00


PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 20.12.2010
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:

BOI GORDO: R$ 3,05 A R$ 3,20
VACA GORDA: R$ 2,60 A R$ 2,75

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 20.12.2010
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,75 A R$ 2,95
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,65 A R$ 2,85
BOI MAGRO R$ 2,65 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,10 A R$ 2,20

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE:PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS E NOVILHOS PARA EXPORTAÇÃO DE GADO EM PÉ

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COTAÇÕES


Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 20/12/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 17/12/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,20R$ 6,18
KG VivoR$ 3,10R$ 3,09
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,96R$ 5,89
KG VivoR$ 2,83R$ 2,80
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Boi Gordo: Mercado segue parado

Mercado parado, típico de segunda-feira.
Em São Paulo, grande parte das empresas está fora das compras e, com isso, o número de negócios acaba sendo ainda menor.
Muitas empresas, trabalhando com ociosidade considerável, já estão com escalas feitas até dia 28 deste mês, enquanto outras já terminaram o ano.
As vendas de carne no final de semana não foram boas.
A oferta de animais terminados é pequena no estado. Comprar gado no Mato Grosso do Sul tem sido estratégia utilizada com grande frequência pelos frigoríficos paulistas, já que lá existe uma disponibilidade um pouco maior de gado e, além disso, comprar no estado vizinho impede que o mercado de São Paulo fique pressionado.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Propaganda da Toyota



FONTE: YOU TUBE

ENTREVISTA COM CAIO JUNQUEIRA - BOI GORDO

Boi: preços podem registrar leve recuperação nestes últimos dias de 2010 em função da menor oferta. Primeiro trimestre também poderá registrar bons preços.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Angus ganha espaço


Pecuaristas do Centro-Oeste são os maiores compradores de sêmen da raça. Entidades e empresas montam programas de incentivo

Das 1.5 milhão de doses de sêmen da raça angus negociadas em 2009, 50%, ou seja, 750 mil, foram vendidas para a região Centro-Oeste. Os dados de 2010 ainda estão sendo tabulados, mas de acordo com o coordenador do Programa de Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, os números irão superar os de 2009. "Estes dados mostram que a raça angus está sendo a mais procurada pelos criadores do Centro-Oeste para o cruzamento industrial. Estamos otimistas e com muitos planos para 2011".

Parcerias e projetos foram colocados em prática e a raça se tornou conhecida nacionalmente como principal produto para cruzamento industrial. Segundo Fábio uma parceria com o Marfrig e a VPJ Beef, que recebeu o nome de Marfrig Fomento, financia a inseminação artificial e garante a compra do animal terminado. O principal interesse do pecuarista é receber um valor a mais ao entregar o boi dentro dos padrões de qualidade exigidos.

A unidade do frigorífico instalada em Mineiros (GO), com capacidade de abater 1.200 animais por dia, garante a compra de bovinos num raio de 500 quilômetros. "Isso incluirá boa parte do território mato-grossense". Como a comercialização é o grande gargalo da pecuária brasileira, a garantia de compra estabelecida pela parceria é um ponto muito importante para ampliar o número de criadores de meio sangue angus em Mato Grosso. "Os pecuaristas têm tranquilidade de produzir um animal com qualidade porque têm a certeza da venda".

Outro ponto para ser comemorado é que em 2009, 80% das doses de sêmen de raças européias comercializadas no Brasil eram de angus. Conhecida internacionalmente pela qualidade da carne que é macia e saborosa, a raça uma das mais procuradas para o cruzamento industrial. A terminação é precoce e os exemplares têm facilidade de depositar gordura intramuscular, mais conhecido como marmoreio.

Outro programa que está crescendo e conquistando parceiros é o da Carne Angus Certificada, também criado pela Associação Brasileira de Angus. É um projeto que está contribuindo para a expansão da raça no Brasil. O objetivo é valorizar a carne de animais angus e suas cruzas e fortalecer a integração da cadeia produtiva. Fábio diz ainda que o programa também incentiva a produção de carne de alta qualidade. "O pecuarista pode receber até 6% a mais pela arroba do boi. Isso incentiva os criadores a investirem em qualidade".


FONTE: Gazeta Digital
Autor: Elaine Perassoli

Carne: produção a perigo

A indústria de carnes e derivados teme a estagnação a médio prazo. O presidente do Sicadergs, sindicato que reúne as empresas do setor, Ronei Lauxen, admite que existe o risco de a produção ficar limitada à capacidade instalada atualmente, estimada entre 2,3 a 2,4 milhões de cabeças. Este ano, serão abatidos 1,8 milhão de animais, com crescimento esperado de 7% a 10% para 2011. Segundo Lauxen, o risco de estagnação se deve à falta de animais. "O rebanho gaúcho não tem apresentado grande crescimento", diz ele, defendendo a necessidade de maior produtividade no campo. "É esse o desafio", afirma.

FONTE: CORREIO DO POVO

Programa carne Pampa da ABHB vem obtendo preços top de mercado no RS

Desde agosto de 2009 com a reformulação dos contratos e o ajuste dos critérios de paga-mento e abate nas plantas frigoríficas do Frigorífico Silva e Marfrig Group, o Programa Carne Certificada Pampa®, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), vem alcançando os melhores preços do mercado. Atualmente, o acréscimo tem variado entre 5% a 12% sobre o preço base dos frigoríficos, alcançando, e muitas vezes ultrapassando, o preço pago para outros programas de qualidade no estado do Rio Grande do Sul.
A ABHB investiu na contratação e treinamento de novos certificadores para trabalharem nas plantas de Santa Maria (Frigorífico Silva) e do Marfrig Group de São Gabriel, Alegrete, Bagé e Capão do Leão, no Rio Grande do Sul, além da contratação de um gerente-executivo para coordenar as ações de certificação de forma a, até julho de 2011, oferecermos uma certificação internacional para o Programa, além de expandir a certificação para restaurantes, hotéis e boutiques de carne que oferecem a Carne Certificada Pampa I a seus clientes.
Em 2000, a ABHB deu o pontapé inicial nos programas de qualidade de carne. Em 2010, concretizou uma política de preços que realmente remunera o produtor dessa carne diferenciada, baseado no índice Esalq/Cepea "máximo de mercado" para animais certificados. Este índice, somado a outras bonificações dos frigoríficos parceiros, resulta em preços muito superiores aos praticados no mercado. Esse acompanhamento diário de preços, bem como os critérios de participação no Programa, pode ser feito através do site da ABHB.
Com forte demanda pelos consumidores, a Carne Certificada Pampa® pode ser encontrada sob as marcas Hereford Zaffari, Braford Selection Carrefour, Best Beef Hereford e em cortes especiais do Marfrig, além de diversas boutiques de carne em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Mais informações www.carnepampa.com.br ou www.gadopampa.com.br.

FONTE: Revista AG do Criador, Noticias, Porto Alegre/RS - Dezembro. 10

ACRIMAT lança cartilha para orientar o empregador rural


Por meio da informação, segmento quer evitar sanções e erradicar trabalho ilegal

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) lançou na sexta-feira (17) a Cartilha do Empregar Rural. A publicação tem o objetivo de auxiliar o produtor a conhecer melhor a legislação trabalhista aplicada ao campo e assim fazer a gestão social de sua propriedade com segurança jurídica. A cartilha foi elaborada com a participação da Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso (SRTE/MT) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Foram quatro meses de trabalho, que resultaram em informações pertinentes para o empregador e para o empregado, com uma linguagem simples e objetiva.

“Nossa preocupação é a de passar informações para o pecuarista, pois existem normas sobre o assunto e temos de segui-las”, aponta o vice-presidente da Acrimat, José João Bernardes. Ele ressalta que mesmo observando alguns equívocos nas normas, temos de usufruir desse momento para que possamos discutir e adequar a lei à nossa realidade, “pois é difícil obrigar um vaqueiro a usar alguns equipamentos como óculos de sol, luvas, perneira ou até mesmo dormir em camas, se ele gosta, muitas vezes, de dormir em redes”. Segundo Bernardes “nossa intenção é construir, com a participação dos empregadores e empregados que vivem o dia-a-dia do campo, novas normas junto aos órgãos competentes”.

O superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney de Arruda, explica que existe a Comissão Permanente Regional Rural, “justamente para realizar discussões referentes aos pontos que são considerados pela maioria, fora da realidade e as denominadas culturais e, caso haja consenso, a sugestão de atualização das normas, são envias para uma comissão nacional”. Ele ressalta que esse trabalho desenvolvido pela Acrimat é de fundamental importância, pois “as irregularidades ainda cometidas no setor, pode, muitas vezes, ser por falta de informação”. Arruda pontua ainda, que a grande preocupação é a erradicar o trabalho infantil e escravo na zona rural de Mato Grosso, “que ainda acontece nas fazendas”.

A cartilha apresenta as principais obrigações do empregador no campo, como a obrigatoriedade dos equipamentos de proteção individual dos trabalhadores, para o manejo do gado, roço de pasto e aplicação de medicamentos. Orienta ainda, para a necessidade de treinamento e capacitação dos empregados para o regular exercício das funções a serem desempenhadas no setor da pecuária como prevê a Norma Regulamentadora 31 (NR-31). Mostra também as condições mínimas do alojamento de empregados e do refeitório nas fazendas, instalações sanitárias nos currais ou nas frentes de trabalho, transporte, a necessidade de registros trabalhistas e os documentos exigidos do empregador.

“A Acrimat pretende fazer o trabalho preventivo, disponibilizando ao pecuarista o conhecimento necessário para produzir, sem transgredir as normas, evitando problemas de sanções e oferecer as condições necessárias para que o trabalhador rural exerça sua função com todas as garantias exigidas”, comentou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. A Cartilha ficará disponível no site da Acrimat (http://www.acrimat.org.br/) para leitura e download e a Acrimat vai realizar palestras nos principais pólos produtivos de Mato Grosso.

FONTE: Diário de Cuiabá

Desapropriada fazenda com 79% de vegetação nativa

"Floresta, a senhora fala, é o mato", corrige Divino Rodrigues, um dos sem-terra acampados nas bordas de uma floresta de 142 km². É uma das poucas áreas com essas dimensões de vegetação nativa do bioma Amazônia que restam no norte de Mato Grosso, onde a pecuária domina. Divino conta os dias para o fatiamento do "mato" da Fazenda Mandaguari em lotes da reforma agrária.
A Mandaguari segue o que diz a lei, que mandou preservar a vegetação nativa em 80% do território das propriedades rurais instaladas no bioma Amazônia. Mas seguir a regra ambiental estabelecida em 2001, raridade entre os produtores da região, pesou contra no laudo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O instituto classificou o imóvel de "grande propriedade improdutiva" porque não explorava mais que 20% das terras. "Era um direito adquirido", alega o superintendente do Incra em Mato Grosso, William Sampaio. De acordo com ele, o proprietário teria de explorar metade das terras que não estava registrada como reserva legal na matrícula do imóvel, segundo a lei que vigorava na época do avanço da fronteira agrícola na região.
A Fazenda Mandaguari foi desapropriada por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004, após vistoria relâmpago nas terras. Depois de anos de disputa na Justiça, os donos têm até os primeiros dias de janeiro para retirar quase 5 mil cabeças de gado do local e entregar as terras - pastos e florestas - ao futuro assentamento. Um experimento arriscado para a preservação do meio ambiente.
Laudos do Incra comprovam que a fazenda Mandaguari tem 79,48% da vegetação nativa ainda preservada. Em outubro de 2010, um auto de inspeção da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso constatou queimada de 25 hectares da floresta da fazenda, atribuído pelo documento aos sem-terra acampados no local. "A vizinha ali foi queimar o lixo e o fogo escapuliu", contou o assentado Odair José de Oliveira, diante dos sinais ainda visíveis da queimada.
"Fiz de tudo o que estava ao meu alcance", disse ao Estado um dos donos da fazenda, João Antônio Lian, um grande exportador de café. Ele negociou com o Incra e admite ter financiado o sindicato dos trabalhadores rurais na tentativa de suspender o acampamento. Lian e o sócio devem receber da União R$ 25 milhões pelas terras, segundo avaliação mais recente. Ele quase fez um acordo com o Incra, quando o preço chegou a R$ 30 milhões.
Madeira e serraria. "A madeira lá dentro vale mais que o preço da terra", calcula Ricardo Ewald, dono da Serraria Jaraguá, instalada a apenas 9 quilômetros do acampamento dos sem-terra. A madeira se tornou escassa na região. Madeireiras, ao contrário, ainda abundam.
Os futuros assentados da Fazenda Mandaguari tratam os madeireiros como os inimigos do assentamento e da floresta, mas eles admitem que também têm planos de instalar uma serraria no lugar. Dirceu Tavares da Silva, líder do acampamento Unidos Venceremos, fala da serraria dos sem-terra como uma forma de escapar à pressão dos madeireiros que estão de olho nos troncos de mogno, angelim, cedro e ipê, entre outras madeiras nobres encontradas no "mato", como todos ali chamam a floresta.
Na paisagem dominada por pastos da região, a floresta aparece como um gigantesco quintal do acampamento. "A gente não tem aprovado projeto de manejo para corte de madeira nos assentamentos porque é muito difícil controlar a pressão de fora", observa o superintendente do Incra em Mato Grosso, dando conta da dificuldade de administrar a exploração de madeira ali.
Documento do Incra a que o Estado teve acesso prevê que a Fazenda Mandaguari tem capacidade de assentar 350 famílias. Cada uma teria direito a 10,57 hectares da área já desmatada e ocupada por pasto e mais 37,17 hectares da área de floresta, "a ser explorada através de plano de manejo", quando há corte seletivo de árvores.
O formato é criticado pelos acampados, que ainda pensam no modelo tradicional de assentamentos de reforma agrária. "Para a nossa região aqui, a terra tem de ter no mínimo 50 hectares abertos para cada um, menos que isso não é viável", calcula José Viana, um dos acampados. "Quatro alqueires é bom para plantar perto da cidade. Aqui não dá renda."
Na expectativa de serem assentados em breve, os acampados cuidam de repetir como mantras que a floresta há de ser bem tratada por eles. "Como cuidamos dos nossos filhos", disse o líder do acampamento. "Já trabalhei com mato, primeiro para derrubar, agora não pode arrancar um pau", credencia-se Sebastião Teodoro da Silva, outro acampado.

FONTE: A reportagem é de Marta Salomon, para o jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.