sábado, 7 de maio de 2011
Demanda mundial por carne bovina pode alavancar leilões na Superagro
Mercado do boi gordo encerra a semana com preços estáveis e poucos negócios
Frigoríficos do Paraná pedem apoio do governo para evitar escassez de bois para abate
Produtores da Carne Pampa participam de Jornada Técnica
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Programa de Fomento Angus da Marfrig é destaque em evento
Feiras de Terneiros no RS confirmam interesse por animais Angus
Boletim NA direto da Agrishow 2011 - Boletim do Boi Gordo com Lygia Pimentel
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Ministério da Agricultura divulga calendário de vacinação contra febre aftosa
Arrendamento de confinamentos preocupam pecuaristas de MT
MS: missão chinesa irá conhecer sistema produtivo do Estado
PREVISÃO DO TEMPO
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Frigoríficos x Pecuaristas … Uma reflexão.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Confinamento em MT não atenderá demanda dos frigoríficos
A intenção do produtor de Mato Grosso em investir no sistema de confinamento de gado registrou um aumento de 29,93% este ano com relação ao ano passado. Em 2010 foram confinados 592.834 mil animais e este ano subiu para 770.266 mil, isso representa 46% da capacidade de confinamento no estado, que pode atingir até 1.673.620 animais em dois giros de produção. “Esse número só vem confirmar o que estamos falando desde o início do ano: o gado de Mato Grosso não tem pastagem e uma das alternativas é o confinamento, por isso esse aumento”, disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat – Luciano Vacari.
Mas, apesar desse aumento de quase 30%, o gado confinado não será suficiente para atender a demanda dos frigoríficos. No mês de setembro, quando será entregue o maior percentual do gado confinado, o número de animais vai representar 20% da produção, o que significa dizer que atenderá a 40% da capacidade de abate dos frigoríficos, “os outros 60% as indústrias terão que buscar o boi gordo no pasto e essa oferta será restrita, o que nos leva a dizer, que pode faltar boi gordo”, ressalta Vacari. Ele lembra ainda que a oferta de boi confinado se concentra em alguns meses do ano “ e isso não atende a demanda do mercado”. Por conta da falta de pastagem, a escala de entrega do gado confinado também foi antecipada. Em 2010 apenas 3% do confinamento foi entregue em junho, este ano a previsão que suba para 10%.
A falta do boi gordo em Mato Grosso é resultado do alto abate de fêmeas registrado no período de 2005 a 2007, pela morte de 2,28 milhões de hectares de pastagem no estado que morreram devido a forte seca de 2010, ataques de pragas e outros 5 milhões de hectares de pastagem que estão degradados. “Esses pontos refletem diretamente na oferta de animais e por falta de comida para o gado o produtor tem que ter duas preocupações na hora de optar pelo confinamento, que é o estar perto de regiões que produzem grãos e dos frigoríficos, pois precisam ter para quem vender”, analisou Vacari.
É exatamente isso que demonstra o levantamento feito pelo Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária de MT, da intenção de confinamento em 2011. O analista de bovinocultura do Imea, Daniel Latorraca, disse durante a apresentação dos dados, que “a região do Médio Norte, por exemplo, que tem boa produção de grãos e frigoríficos, será responsável por 17% do gado confinado, com 134.156 mil cabeças. Em contrapartida, a região Noroeste, que não tem produção de grãos e poucos frigoríficos, será responsável por 1% apenas desse montante, com 4.750 cabeças confinadas”. Mato Grosso possui 200 unidades de confinamento e 160 produtores foram ouvidos durante a pesquisa de intenção.
Fazendo uma avaliação para o mercado consumidor, Vacari acredita que “apesar da restrição de gado pronto para o abate, tanto de confinamento quanto de pasto, não podemos falar em aumento no preço da carne para o consumidor final, pois isso vai depender muito da margem de lucro que o varejo vai colocar na hora de cortar o bife da carne do boi”, salientou Vacari. Nos últimos cinco anos, segundo levantamento do Imea, enquanto os preços da arroba e dos produtos dos frigoríficos tiveram um reajuste de 84% o varejo aumentou o preço da carne para o consumidor em 140%.
FONTE: ACRIMAT
Boi Gordo: Pressão de baixa continua, mas o volume de negócios nos preços menores está reduzido
Clima beneficia implantação de pastagens
Segundo a Emater, os bovinos de corte foram beneficiados, mas o impacto não é imediato e o gado está apenas mantendo o peso, já que as pastagens de verão, como o sorgo forrageiro, estão em final de ciclo. Mas o assistente técnico da instituição em Bagé, Fábio Schlik, explica que o clima está beneficiando a implantação das pastagens de inverno.
- Temos umidade no solo, temos temperaturas interessantes para estas pastagens, pois não são muito baixas, e temos boa insolação. Estas pastagens estão se estabelecendo em boa forma – avalia.
A expectativa é que a retomada da engorda do gado ocorra a partir deste mês, quando estarão aptas as pastagens de azevém e aveia.
FONTE: CAMPO E LAVOURA
BOI GORDO - Entrevista com Caio Junqueira
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
BOI GORDO - Segundo semestre, o que esperar?
Indústria faz mapa do risco para exportar
Quais são suas expectativas para os preços da arroba neste ano? - resultados parciais
Melhora na demanda faz preços subirem no atacado de carne bovina
Mercado de reposição aquecido em Santa Catarina
O foco é comercialização de bezerras.
No último mês, os preços de todas as categorias subiram, com destaque para o bezerro desmamado, com alta de 7,4%, cotado em R$710,00/cabeça, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Desde o começo do ano, os animais de reposição estão mais valorizados frente ao boi gordo.
FONTE SCOT CONSULTORIA
quarta-feira, 4 de maio de 2011
BOI GORDO - Mercado do boi gordo segue sustentado com aumento de oferta e demanda aquecida
Com a queda de temperatura nas principais regiões produtoras, a oferta de animais disponíveis no mercado começam a aparecer, já que as pastagens ficam mais compromentidas com as atuais condições climáticas.
A referência da arroba em São Paulo ainda segue nos patamares de R$100,00 à vista, embora os frigoríficos insistam com a pressão baixista nos principais estados produtores. "Mas, com preços abaixo dos cem reais quase não há negócios", diz o consultor da Scot Consultoria Alex Santos Lopes.
Em contrapartida ao aumento da oferta, também há sinais de melhora no lado da demanda por carnes com o início do mês e com a aproximação do Dia das Mães, fator que dá sustentação ao mercado. "Agora, é importante esperar o comportamento da oferta e demanda na próxima semana. Vamos ver se esse aumento de oferta é mais pontual ou se ele vai perdurar e como vai ficar a demanda após o início de mês", comenta.
Fonte: Notícias Agrícolas // Marília Pozzer
Valorização do bezerro nas praças do Sul
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, na última semana a valorização foi de 3,6%, 1,4% e 2,9%, respectivamente para o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Considerando um animal de 165kg, as cotações são de R$580,00, R$720,00 e R$710,00 por cabeça, para as praças citadas acima, respectivamente.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
terça-feira, 3 de maio de 2011
Mercado do boi gordo segue bastante pressionado com poucos negócios realizados
Mercado do boi gordo inicia a semana bastante pressionado, com poucos negócios realizados. Nas principais praças produtoras, os preços recuaram de dois até quatro reais nas cotações do mercado de balcão.
O mercado atacadista trabalha em ambiente muito firme como se esperava com o início de mês, o que deve dar sustentação às cotações e inclusive despertar um maior apetite de compra por parte da indústria.
Para a analista da Indusval Corretora, Renata Fernandes, a grande expectativa da semana é saber se os frigoríficos vão continuar com a pressão de baixa ou se voltam aos preços praticados na semana passada, acima dos atuais. " Nesta semana, com a oferta baixa, o mercado deve se manter estável. Para o mercado futuro que está um pouquinho descolado do mercado à vista, pode inclusive ocorrer reajuste", conclui.
Leilão em D. Pedrito/RS
Litoral vende 550 animais
Boi gordo: indicador e BM&F recuam
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 02/05/11
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para maio/11
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 765,49/cabeça, registrando desvalorização de R$ 5,76. A relação de troca foi calculada em 1:2,22.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)
Ministério adota formato eletrônico para controle do trânsito de animais
Informações da guia informatizada serão reunidas em um banco de dados único para todo o Brasil
Marcos Giesteira
Ribeirão Preto (03/05/2011) - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, assinou a Instrução Normativa, que define os critérios da Guia de Trânsito Animal (GTA) em formato eletrônico. A assinatura ocorreu na manhã desta terça-feira, 03 de maio, na abertura da ExpoZebu, em Uberaba (MG). O modelo e-GTA será adotado para movimentação de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal em todo o território nacional.
“Já estamos com um núcleo experimental em Alagoas e agora vamos estender para todo o país. Queremos ter as informações da movimentação de gado no Brasil inteiro. Nossa pecuária é de ponta. Hoje Temos progresso tecnológico, protagonismo econômico e, portanto, precisamos ter o que há de melhor”, disse Wagner Rossi. A e-GTA será expedida por sistema informatizado, utilizado pelo Ministério da Agricultura. As informações serão transmitidas à Base de Dados Única, em até 24 horas após a sua emissão, onde poderão ser consultadas e atestada a autenticidade do documento.
“Com a criação da Base de Dados Única poderemos saber, antes da emissão, se o produtor e o estabelecimento de destino realmente existem e, após a movimentação, se a carga foi recebida no local previsto. Também vai permitir mais agilidade na fiscalização, pela facilidade de consultar os dados de trânsito dos animais”, afirma o coordenador de Trânsito e Quarentena Animal (CTQA) do Ministério da Agricultura, Bruno Cotta.
O documento eletrônico vai conter informações referentes à carga a ser movimentada, como espécie; origem; destino; quantidade por sexo e faixa etária; finalidade do trânsito e identificação do emitente e do local de emissão e as datas de emissão e validade.
O procedimento de emissão via sistema informatizado já era realizado em alguns Estados do Brasil, mas não existia um sistema central que reunisse os dados nacionalmente. O modelo de GTA em papel continuará sendo utilizado onde não for possível a adoção do formato eletrônico. Nesses casos, as informações referentes à movimentação deverão ser inseridas na base de dados do Estado e enviadas posteriormente à Base de Dados Única.
A emissão e impressão da e-GTA deverá ser autorizada com base nos registros sobre o estabelecimento de procedência da carga e no cumprimento das exigências de ordem sanitária definidas para cada espécie.
A e-GTA deverá ser baixada pelo Serviço Oficial do Estado de destino após a comunicação de chegada da carga pelo destinatário e, quando necessário, o seu cancelamento será feito pelo Serviço Oficial responsável pela emissão. A guia poderá ser baixada, também, pelos estabelecimentos de abate ou pelo produtor de destino mediante permissão do Serviço Estadual de Sanidade Animal.
Saiba mais
A Guia de Trânsito Animal (GTA) é o documento oficial e obrigatório para o transporte de animais no Brasil, exceto de cães e gatos. Nela, estão contidas informações sobre a origem e o destino, bem como a finalidade do transporte animal. Cada espécie animal possui uma norma específica para a emissão da guia de trânsito, que é feita mediante o cumprimento de condições sanitárias.
A GTA é um importante instrumento de defesa agropecuária, pois auxilia o Serviço Veterinário Oficial na tarefa de evitar a introdução e a disseminação de doenças que possam pôr em risco a população ou causar prejuízos aos produtores.
FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA