sábado, 22 de fevereiro de 2014

CAMPO A VENDA

*105 HA DE CAMPO A VENDA
*BEM PRÓXIMO A PELOTAS
*CAMPO MUITO LIMPO 100% APROVEITÁVEL
*IDEAL PARA :
*PLANTIO DE SOJA
*PLANTIO DE MILHO
*CABANHA
*CONFINAMENTO
*ETC
*CAMPO BEM FECHADO COM VEGETAÇÃO EM SEU ENTORNO

INFORMAÇÕES COM LUND FONES 053.99941513 ou 81113550











Por que a exportação de carne bovina no Brasil aumentou?


Por que a exportação de carne bovina no Brasil aumentou?
(*) por José Luiz Alves Neto
Essa semana fiquei feliz. Cheguei em casa ao fim do dia, liguei a televisão no canal 40, o Globonews, e passava o programa Conta Corrente destacando o crescimento das exportações brasileiras de carne bovina. A expansão, que em 2013 havia sido de 19% em volume e 14% em receita, alcançou 11,7% em volume janeiro de 2014, uma notícia que nós já havíamos repercutido. Fiquei contente com aquilo. É bem interessante um canal como o Globonews destacar o agronegócio, nesse caso específico a pecuária de corte. Mas aí, no auge da minha empolgação, o George Vidor, jornalista especializado em economia e comentarista do programa, expôs a sua opinião sobre os motivos que levaram ao crescimento das nossas vendas externas.
Segundo Vidor, a carne bovina brasileira, como é de maioria oriunda de animal Nelore, é uma carne com viés de saúde, principalmente porque a gordura facilmente se separa da carne. Isso é um verdadeiro absurdo. É um comentário que vai contra tudo o que é falado, discutido e trabalhado entre os pecuaristas de corte brasileiros.
Não concordo em nenhum momento que o aumento da exportação de carne bovina é por conta disso. Pelo contrário. O aumento da exportação de carne bovina ocorreu porque o mundo precisa de carne e o Brasil é um grande produtor. Bem ou mal, é verdade, o país trabalhou para abrir esses mercados. A gente produz de forma eficiente, então a nossa carne é barata para o mundo. Por isso cresceram as exportações.
Essa é a explicação. Não tem nada a ver com a carne de Nelore ser separada da gordura. Inclusive, nós escutamos todo santo dia especialistas dizerem que qualidade de carne está relacionada ao marmoreio (gordura entremeada no músculo) e acabamento de carcaça, que, por sua vez, depende de um plano nutricional tecnicamente organizado.
engenheiro agrônomo Roberto Barcellos, diretor da Beef&Veal, empresa de consultoria de projetos voltados à produção de carnes especiais, em depoimento à Rural Centro, também compartilhou a opinião de que nossas exportações estão em expansão por causa do preço. “É uma das mercadorias mais baratas do mundo”, reforçou Barcellos.
O Barcellos entende que esse fato de a nossa carne ser produzida majoritariamente a pasto e ter menos gordura que a norte-americana, uruguaia ou argentina, nossos principais concorrentes, pode ser utilizado como estratégia mais para frente, quando brigaremos por mercados que pagam mais pela qualidade. “Agregar valor na carne produzida a pasto, que é a característica nossa, seria algo a ser estruturado para o futuro”, projetou.
Na opinião do agrônomo, tanto quanto na minha, essa questão da carne saudável ainda não é explorada hoje e, por isso, não tem relação nenhuma com o aumento de exportações. O Roberto Barcellos lembrou ainda que a pouca cobertura de gordura hoje traz problemas para a indústria frigorífica. Altera o ph da carne, deixa a proteína escura, etc.
Enfim, hoje a carne bovina brasileira ainda não é tida como uma carne de qualidade tanto quanto a carne uruguaia, argentina ou americana. Acredito que o Vidor deu um escorregão ao tecer esse comentário dele. A notícia boa fica por conta do espaço que o setor agropecuário ganha a cada dia mais na grande mídia. Por que será?
Exportação de carne bovina no Brasil
No gráfico abaixo, comparando 2013 com 2012, percebe-se que o crescimento em relação a receita - primeiro gráfico - ficou em 14% (US$ 6,65 bilhões contra US$ 5,84 bilhões). Em volume - segundo gráfico -, o plus chega a 19% (1,5 milhão de toneladas contra 1,25 milhão de toneladas).
Exportações de carne bovina brasileira
Gráfico: Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
fonte: Rural Centro

Presidente da CNA divulga nota de esclarecimento sobre indicação para o MAPA

Tendo em vista matéria publicada na edição de hoje de O Estado de S. Paulo, informando que a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, teria “sugerido” o nome do veterinário Ênio Marques à presidente Dilma Rousseff para comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cabem os seguintes esclarecimentos:
1. Seja como presidente da CNA, seja como senadora da República, não fiz qualquer gestão política para indicar o atual assessor especial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ênio Marques, para o cargo de ministro, a despeito de sua reconhecida competência profissional.
2. A CNA defende os interesses de mais de cinco milhões de produtores rurais, exercitando o diálogo republicano com todos os órgãos de governo, independentemente de eventuais indicações políticas.
3. A CNA continuará mantendo excelente relacionamento institucional com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como sempre o fez, na defesa de políticas públicas que atendam aos interesses do país e da agropecuária brasileira.
4.  Por fim, a CNA confia que a Presidência da República saberá indicar um nome à altura de um setor que tem fundamental importância para a economia nacional.
                                                                                                                                                                               Brasília, 20 de fevereiro de 2014.
Senadora Kátia Abreu
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
fonte: CNA

Conheça os maiores mercados de exportação de gado em pé da Austrália em 2013

O relatório sobre as exportações de bovinos vivos da Austrália do Meat and Livestock Australia (MLA) e do Livecorp confirmaram que o mês de dezembro teve um grande volume de exportações de bovinos vivos (em pé).
Dados oficiais confirmam que no mês de dezembro de 2013, a indústria pecuária do norte da Austrália enviou 100.993 bovinos à Indonésia, à medida que respondeu à demanda repentina do país por altos volumes de importação para reverter a escassez de carne bovina no país, que estava inflacionando os preços.
No mesmo mês, de acordo com os últimos dados, a indústria também exportou 12.497 bovinos ao Vietnã, 7.840 a Israel, 4.543 a Brunei e 1.915 bovinos à Malásia.
No final do ano de 2013, o total de bovinos exportados da Austrália à Indonésia foi de 454.152 bovinos, seu maior volume desde 2010, quando foram exportados 521.000 cabeças.
Além da Indonésia, os principais mercados que apresentaram crescimento para o ano foram Israel, que comprou 96% mais bovinos do que em 2012, para 98.320 toneladas, e Vietnã, que aumentou as importações em 1.897%, de apenas 3.353 em 2013 para 66.951 no ano passado.
Segundo informações do Australian Bureau of Statistics (ABS), até o terceiro trimestre de 2013, a Austrália exportou 451,3 mil cabeças de bovinos vivos, sendo este volume 4,6% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado, quando o país exportou 431,4 mil cabeças.
Conheça os 10 maiores destinos dos bovinos vivos da Austrália em 2013:
Captura de Tela 2014-02-17 às 17.22.52
Os 10 maiores portos de exportação de gado vivo australiano em 2013 foram:
  • Darwin: 345.336
  • Fremantle: 147.036
  • Portland: 97.050
  • Broome: 73.099
  • Townsville: 65.355
  • Wyndham: 33.517
  • Karumba: 14.519
  • Geraldton: 14.498
  • Brisbane: 12.899
  • Port Hedland: 8.300
Fonte: Beefcentral.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Exportação de carne bovina in natura brasileira para os EUA – confira análise completa da Abiec, JBS e Minerva

Em dezembro de 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) propôs avaliar novamente a possibilidade de permitir importações de carne bovina brasileira in natura de estados brasileiros livres de febre aftosa.
O anúncio foi feito dias depois do USDA e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) emitirem um comunicado conjunto informando que os países trabalhariam juntos para possibilitar o comércio bilateral de carne bovina.
O USDA propôs analisar a possibilidade de permitir a entrada de carne bovina in naturada Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, pois o departamento acredita que o produto pode ser importado de forma segura, desde que sejam cumpridas todas as condições sanitárias previamente impostas pelos Estados Unidos.
Segundo o USDA, caso surja um foco de febre aftosa, o Brasil possui infraestrutura zoosanitária capaz de detectar e erradicar a doença. A carne bovina importada estaria sujeita às regulamentações que reduziriam ao máximo os riscos da entrada da doença, incluindo restrições de movimentos, inspeções, remoção de partes potencialmente afetadas e um processo de maturação.
Com a abertura do mercado, o Brasil iria inicialmente exportar dentro da cota “outros países”, que é baixa, aproximadamente 65 mil toneladas, volume que pode ser negociado posteriormente. E o que for exportado fora da cota, será com a tarifa de 26,4%, assim, exportar mais que a cota mínima deve ser inicialmente inviável economicamente.
O volume também dependerá muito do cenário econômico mundial, da disponibilidade de animais, da situação econômica americana, da situação cambial do Brasil, e também da situação nos outros países fornecedores.
Por ser referência mundial, o sistema sanitário norte-americano é utilizado como base para diversos outros mercados importantes, assim esta decisão poderá influenciar outros países a acelerar as negociações com o Brasil. Destacando-se os países da América do Norte e os principais mercados do nordeste da Ásia.
Lembrando que os Estados Unidos estão entre os maiores importadores mundiais de carne bovina, importaram em 2012 mais de 1 milhão de toneladas, ficando atrás apenas da Rússia que são os maiores importadores mundiais de carne bovina.
Gráfico 1: Exportação brasileira de carne bovina in natura no ano de 2013 (t)
Captura de Tela 2014-02-19 às 11.12.31
Com base no gráfico acima, nota-se que o mês de maior exportação de carne bovina in natura foi outubro, com mais de 118 mil toneladas. O pior mês foi o de fevereiro em que o Brasil exportou aproximadamente 75 mil toneladas.
Gráfico 2: Total de carne bovina exportada em 2013
Captura de Tela 2014-02-19 às 11.12.48
No gráfico acima, nota-se que os maiores importadores de carne bovina brasileira são Hong Kong, Rússia e União Europeia. Estados Unidos vem em oitavo lugar.
Segundo Fabiano Tito Rosa, gerente executivo de Business Intelligence da Minerva Foods, apesar do Brasil estar na última etapa para a abertura desse mercado, essa é justamente a fase mais difícil e decisiva, pois envolve consulta pública. E o lobby contrário dos EUA é muito grande.
“O importante é dar o start, pois a abertura dos EUA, em médio prazo, pode servir de precedente para a abertura de outros importantes mercados, principalmente o restante do Natfa, em que o grande mercado é o México, e quem sabe, mais adiante, Japão, Coréia do Sul ou Taiwan. Portanto, considerando o contexto todo, seria sim algo realmente positivo”, afirma Fabiano Tito.
Segundo Fabiano Tito, o grande acontecimento é a ascensão da Ásia, pois China/Hong Kong deixaram de ser promessa e se tornaram realidade, os embarques para esses países, como mostram as análises do Rabobank, devem seguir em forte crescimento. Este mercado se consolidará como o maior mercado para a carne brasileira, superando a Rússia. E ainda falando de Ásia, temos a possibilidade de abertura da Indonésia, em função de problemas com a Austrália, este também é um “mercadão”, com mais de 250 milhões de habitantes.
“Acredito em exportações muito fortes para 2014, mesmo sem abertura de mercados novos, em função de recuperação da economia mundial e, consequentemente, de consumo, e também pela estagnação da produção, afinal Estados Unidos, por exemplo, deve produzir 6% a menos, Austrália poderá reduzir 2%, além disso ainda temos a desvalorização do real. Em 2013 as exportações absorveram 20-21% da produção de carne bovina do Brasil, este ano acho que podemos ir pelo menos para a faixa de 23-25%”, conclui Fabiano Tito.
Segundo André Skirmunt, diretor executivo da divisão de carnes do JBS, empresa que possui forte presença no mercado americano, o Brasil poderá vir a ser exportador basicamente de matéria-prima para processamento (retalhos, dianteiros incompletos, etc.). André acredita que não há espaço para os cortes de consumo brasileiros nos Estados Unidos.
“Não acreditamos que a abertura do Brasil terá impacto no preço do boi nos Estados Unidos, pois o volume e o tipo de produto não será fator de desequilíbrio por lá. Talvez tenhamos um reajuste de preços da Austrália, porém este é um fluxo muito tradicional e estabelecido, e não será simples para o Brasil interferir nestes negócios”, afirma André.
Esta negociação está em pauta há mais de dez anos, ainda há negociações em curso e detalhes a serem acertados, mas para André Skirmunt, a diferença desta vez, comparado há dez anos, é que houve uma evolução muito grande no nível de confiança entre os serviços sanitários dos dois países. “O Serviço Sanitário brasileiro está fazendo um belo trabalho em termos internacionais e com um bom nível de credibilidade”, afirma. Isto facilita muito nos momentos de negociações bilaterais.  Uma relação de maior equilíbrio político e mesmo econômico também devem ter facilitado as negociações, conclui André.
Segundo Fernando Sampaio, diretor executivo da ABIEC, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, o principal concorrente do Brasil no mercado americano é a Austrália, porém com o aumento da demanda asiática puxada pela China e também com as limitações climáticas à expansão do rebanho australiano, será muito difícil que a Austrália consiga dominar os dois mercados. Há muito espaço para o Brasil e o potencial a longo prazo é imenso.
Esta liberação poderá influenciar indiretamente a abertura de outros mercados, inicialmente México e Canadá, e países da América Central e Caribe que seguem as orientações do USDA como Jamaica e outros. A abertura poderia influenciar positivamente também as negociações com Japão, Taiwan e Coreia, afirma Fernando Sampaio.
Com relação ao preço do boi nos EUA e Austrália, Fernando Sampaio acredita que não haverá grande impacto imediato, pois o volume inicial seria modesto comparado com a produção interna americana, que equivale a 11 milhões de toneladas e com as importações australianas que atualmente possuem cota de 378 mil toneladas.
“A função principal do comércio internacional é trazer equilíbrio para os setores em todos os países. No Brasil consumimos mais traseiros do que dianteiros. Precisamos de mercados para exportar dianteiros. Os Estados Unidos consomem muito dianteiro pra fazer hambúrguer, e exportam cortes nobres para Japão e Coreia. Nesse sentido, a liberalização do comércio beneficia a todos”, conclui Fernando.
Para Fernando, a abertura do mercado americano para carne in natura foi incluída quando o Brasil venceu o contencioso do algodão na OMC, felizmente, nas compensações a que o Brasil teve direito. Isso acelerou as negociações. Depois disso os americanos concluíram uma análise de risco que era a etapa que faltava para que fosse iniciado o processo de abertura do mercado, e foi mantido um diálogo constante entre o MAPA, o MRE e seus correspondentes americanos. Isso foi essencial para chegarmos a este momento.
Conclui-se que a abertura do mercado americano para a carne bovina in naturabrasileira irá trazer vários benefícios para toda a cadeia da carne bovina de nosso país, pois iremos conseguir preços mais competitivos para nosso produto, o Serviço Sanitário Brasileiro terá que ser ainda mais rigoroso com os pecuaristas e frigoríficos consequentemente haverá um aumento da qualidade e da seguridade da carne produzida.
A médio e longo prazo a confiança de outros importantes mercados sobre o produto brasileiro irá aumentar, assim como a confiança do próprio brasileiro, incentivará também os outros estados a buscar formas mais efetivas de controle da febre aftosa para  se tornarem livre da doença e também serem potenciais exportadores.
Cabe ao Brasil buscar a união de todos os órgãos e entidades envolvidas como Abiec, MAPA, ABRAFRIGO, CNA, CNI e também dos pecuaristas para fortalecer ainda mais a negociação e torna-la de fato uma realidade.
Comentário BeefPoint: O cenário é bastante positivo para o Brasil, visto que os EUA estão entrando num momento de grande déficit de carne bovina e preços recordes. Importar carne magra do Brasil vai ajudar a conter os preços por lá, mas não será um grande volume inicial. Vale lembrar que quanto mais mercados tivermos abertos a carne brasileira, maiores as chances de vender mais e melhor, pois cada mercado tem sua cultura e particuliaridades, comprando cortes por preços diferentes. Os dois exemplos de sucesso para o Brasil se espelhar são Austrália e Uruguai, que exportam 2/3 da sua produção e podem escolher onde colocar cada corte de carne que produzem, maximizando valor em toda cadeia. Não esperamos que a abertura dos EUA seja um fator de grande mudança na demanda e preços de carne e boi no Brasil, mas será uma excelente notícia.
Agradecimentos
André Skirmunt - Diretor Executivo da Divisão de Carnes do JBS
Fabiano Tito Rosa - Gerente Executivo de Business Intelligence da Minerva Foods
Fernando Sampaio – Diretor Executivo da ABIEC, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne
Artigo elaborado pela Equipe de Conteúdo do BeefPoint, Flaviane Afonso e Gustavo Freitas.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

III Circuito de Concurso de Carcaças Carne Pampa® inicia em maio

III Circuito de Concurso de Carcaças Carne Pampa®
 
 

III Circuito de Concurso de Carcaças Carne Pampa® terá três etapas. Promovido pelo Programa Carne Certificada Pampa®, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), em parceria com o Marfrig Group, o certame inicia no dia 14 de maio, em Alegrete, durante a Exposição Nacional HB. Bagé sedia a segunda etapa no dia 18 de julho, e São Gabriel encerra a disputa no final de outubro, ainda sem data definida.

O regulamento prévio estabelece bonificações adicionais para os três primeiros colocados de cada etapa. Os animais serão julgados a partir de critérios específicos, com pontuações distintas para cada um deles. Todo processo será acompanhado por um corpo de jurados composto por um representante da ABHB, um representante do Marfrig e um profissional convidado. Após a classificação geral e premiação do melhor lote, a comissão julgadora também escolherá o melhor lote Hereford e o melhor lote Braford de cada etapa.
Criado para fomentar as raças Hereford e Braford em um cenário competitivo, onde cada vez mais se busca eficiência no campo e na industrialização de carnes de qualidade, o concurso cumpre uma importante função no desenvolvimento da pecuária gaúcha. “O circuito viabiliza a troca de experiências entre os produtores, estimulando o interesse pelo programa. Trata-se de uma ferramenta de marketing para os produtos certificados, bem como para a indústria frigorífica e os produtores de genética alinhada à produção de carne de qualidade”, pondera o presidente da ABHB, Fernando Lopa.

O regulamento do concurso estará disponível nos próximos dias. Participe, será uma satisfação tê-los conosco neste ano. Qualquer dúvida entrar em contato com Alfredo Drissen, gerente do Programa Carne Pampa ®.

Fonte: ABH

Frigoríficos paulistas buscam boiadas em estados vizinhos

Alta nos preços em dez praças pecuárias para o boi gordo e em sete para a vaca gorda nesta última terça-feira (18/2).

Destaque para São Paulo, onde a referência está em R$118,50/@, à vista, alta de 3,9% em trinta dias.

A dificuldade em encontrar boiadas terminadas é o principal fator altista e o que tem feito os frigoríficos paulistas buscarem boiadas em estados vizinhos.

Isso ajudou a elevar os preços do Triângulo Mineiro-MG, Goiânia-GO e Três Lagoas-MS.

A situação de oferta restrita é ainda mais crítica no Rio Grande do Sul. O animal terminado em Pelotas-RS está sendo negociado, em média, por R$4,15/kg, a prazo. Existem negócios de até R$4,20/kg, nas mesmas condições.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, houve alta para o boi casado de animais castrados, que está cotado, em média, em R$7,56 o quilo. Alta de 1,9% em sete dias.

De maneira geral, os estoques estão enxutos, o que deve deixar o mercado firme em curto prazo.

fonte: Scot Consultoria

Novilhos a venda em Pelotas

NOVILHOS
Lote: 0229
Quantidade: 27
Peso Médio: 320
Sexo: Machos
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Novilhos
Valor: R$ 4,40
Cidade: Pelotas
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Excelente lote de novilhos angus.Sem comentários.
Imagens do lote

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Chile: importação de carne bovina aumentou 15% em 2013

As importações de carne bovina pelo Chile alcançaram 150.000 toneladas em 2013, 15% a mais que no ano anterior, apesar do aumento da produção local. Entre janeiro e novembro, a produção chegou a 187.317 toneladas peso carcaça, 3,3% maior que no ano anterior.
No entanto, as exportações chilenas em 2013 diminuíram em 7%. As restrições ao mercado da União Europeia (UE) no começo desse ano, por questões relacionadas ao sistema de rastreabilidade chileno, fizeram cair os envios à Alemanha em 70%, e para a França em 53%.
O Chile continua sendo um mercado importante para vários países do Mercosul. O Brasil foi o principal fornecedor de carne, com 73.403 toneladas, aumentando em 16% com relação ao ano anterior. A Argentina seguiu em segundo lugar, com 30.884 toneladas, superando em 13% as vendas do ano anterior.
O Paraguai reabriu o mercado em 2013, após ter ficado fechado pela aftosa e se colocou no terceiro posto, com 19.533 toneladas.
Em contraste, outros exportadores com mais destinos alternativos de interesse baixaram significativamente suas vendas, como é o caso do Uruguai, que exportou 39% a menos (9.714 toneladas) e Austrália, que exportou 61% a menos (6.121 toneladas).
Comentário BeefPoint: O Uruguai e a Austrália tem acesso a muito mais mercados que o Brasil e o Paraguai, podendo escolher para quem vender, para quem está pagando melhores preços. Esse é o benefício de uma ótima condição sanitária associada a negociações efetivas de comércio internacional.
Fonte: valorcarne.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mapa lança programa para aumentar produção de carne e de leite


Mapa lança programa para aumentar produção de carne e de leite

Plano Mais Pecuária foi organizado por um comitê executivo formado por técnicos e autoridades da pasta da Agricultura, que acompanhará a execução dos projetos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou ontem (17) um programa destinado a aumentar a produção de leite e carne até 2023. O Plano Mais Pecuária, dividido nos eixos Mais Leite e Mais Carne, pretende aumentar a produtividade do gado leiteiro em 40%, elevando, assim, de 35 bilhões para 46,8 bilhões de litros a produção anual da bebida. Além disso, tem a meta de dobrar a produtividade do gado de corte, passando de 1,3 para 2,6 bovino por hectare.

Uma das estratégias usadas para atingir os objetivos será o melhoramento genético. O governo apoiará financeiramente iniciativas de incentivo e treinamento da inseminação artificial. O objetivo é, até 2023, disponibilizar cerca de 252 mil touros reprodutores ao ano. O plano também pretende usar ações de marketing para aumentar o número de consumidores de leite e de carne, lançar editais para pesquisas que ajudem a desenvolver novos produtos e firmar parcerias para capacitar técnicos e produtores rurais.

Ainda segundo o Mapa, até 2016, todo o leite captado pela indústria deve estar de acordo com os padrões oficiais, com redução da prevalência de brucelose e tuberculose. Quanto à produção de carne, o objetivo é que até 2018 todos os estados tenham aderido ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
O Plano Mais Pecuária será organizado por um comitê executivo formado por técnicos e autoridades da pasta da Agricultura, e este órgão acompanhará a execução dos projetos.

*Com informações da Agência Brasil

Vacas com cria a venda em Rio Grande

VACAS COM CRIA
Lote: 0225
Quantidade: 110
Peso Médio: 370
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 3-4
Raça: Cruza Européia
Animal: Vacas com cria
Valor: R$ 1.800,00
Cidade: Santa Vitória do Palmar
Estado: RS
País: Brasil
Observação: 65 vacas de 1ª cria, vermelhas e pretas com terneiros de 130kg e 45 vacas pampas de 2ªcria com terneiros de 90kg.Couro Limpo
Imagens do lote

Vacas de invernar a venda em Rio Grande

VACAS DE INVERNAR
Lote: 0227
Quantidade: 40
Peso Médio: 390
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 5-7
Raça: Shorthorn
Animal: Vacas de Invernar
Valor: R$ 3,00
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Vacas já preparadas,carcaçudas, que quando gordas vão pesar muito acima de 500 kg. Gadasso.Prontas para engordarem bem rápido.Rara oportunidade de negócio.
Imagens do lote

Os 7 maiores impactos do clima anormal de 2014 na arroba

NOTÍCIAS DO FRONT
A pecuária Goiana e Brasileira em uma visão de curto, médio e longo prazo, escrita
por quem a vive e precisa de repostas imediatas (Edição de 16/fev/14 a 22/fev/14)

Recrutas do exército de abnegados,

Na semana passada comparamos a novidade de termos uma condição climática tão diferente do esperado para os meses de jan/fev (fato que trouxe um ingrediente muito “apimentado” para o cenário de preços do boi gordo), tal qual a chegada do “primo rico” a uma festa já animada. Vamos então, neste texto, ver o que o primo pode proporcionar ao evento em andamento (curva de preços do boi).

1)      COMO ESTÁ O NOSSO TETO (SP/MS)?
A próxima semana começa com escalas, ainda que não confortáveis, mas mais tranquilas para os frigoríficos. Ocorre que quem pagou os R$ 120/@ fez a escala da semana (17 a 21). O dia “D” em termos de escala da próxima semana (dia em que a maioria das indústrias se encontra) é sexta (21/fev), e não mais a terça, como na semana passada. Obs.: mais um termo que será muito usado nos textos de agora em diante: dia “D” da escala.
Em outras palavras, o impacto dos R$ 120/@, cada vez mais comum, pesou um pouco e o volume de compras melhorou, mas nada ainda que sinalize uma “enxurrada de boi”, pois ainda tem frigorífico precisando de boi gordo para a próxima quinta (20).
Em termos de preço, temos: mercado físico Esalq/BMF saiu de R$ 116,37 av (variando de R$ 113,50 a R$120) e chegou em R$ 118,27 av (variando de R$ 116 a R$120) nesta semana. Notem que a variação foi na mínima do mercado, principalmente.
No MS, como tem ocorrido, as escalas seguem o padrão de SP, com preços de R$ 110 av até R$ 112av para os frigoríficos pequenos.
Mais uma semana de quebras constantes de recordes, o que com os demais eventos citados nos levam a colocar o status do BEEFRADAR em: “estabilidade(45%)/alta leve (55%)”.

2)      E AQUI, NA TERRA DO PEQUI?
Do jeito que o mercado vai, o goiano não vai aprender a surfar, pois é “só marolinha no GO”. Parece que tem um “mata burro” de SP para GO e a alta se perde um pouco de lá para cá…
As escalas estão mais apertadas que a média de SP, encontrando-se entre terça e quinta da semana que se inicia hoje. Mesmo assim e ainda com todas estas marcas de preços sendo quebradas em SP, a @ de GO foi apenas para o R$ 104av x R$ 106ap, com ágio EU adicional de +R$ 2/@ e sobre preço de até R$ 1 nas condições acima (o melhor preço do estado no relatório do CEPEA baixou voltou para o R$ 108ap).
Com isto, o diferencial de base do boi de GO x SP médio da semana atingiu -R$ 12,26/@, enquanto que o diferencial de vaca GO x boi GO seguiu estável, entre -6% e -7%.
Há espaço para o preço de GO melhorar, desta forma, alteramos o BEEFRADAR para:“estabilidade(40%)/alta leve (60%)”.

3)      HORA DO QUILO:
Hum… Preço do boi gordo no Jornal Nacional… Isto não é bom… Estava demorando. Começou. Conheço do final desta história…

4)      O LADO “B” DO BOI:
4.1. O raio caiu duas vezes no mesmo lugar
Na semana passada escrevemos: “em todos os cinco pregões da semana o indicador quebrou a marca recorde nominal da história da arroba. Muito difícil isto acontecer de novo… Ou acontecerá na próxima?” Algo me dizia que aconteceria de novo. E aconteceu. Em todos os pregões da semana passada, aconteceu a quebra do recorde nominal da arroba. E, como não tenho medo de previsões para o curto prazo, acho difícil ver isto de novo em pouco tempo.
4.2. A noticia de ontem
É “coisa ruim” para a economia… Aqui vai: saiu na segunda passada o relatório Focus prevendo crescimento do PIB de 1,9% para 2014 e de 5,89% para a inflação deste ano. Portanto, perspectivas inalteradas: baixo crescimento, apesar de positivo, e inflação persistente.
E mais para o final da semana, saiu um relatório do BC que é um indicativo para o resultado do PIB que será divulgado pelo IBGE no dia 27 deste mês. Ele aponta um crescimento de 2,57% para 2013, um pouco acima do previsto pelo mercado, mas sinistramente também aponta para a chamada recessão técnica, pois o índice de atividade econômica decresceu nos 2 últimos trimestres. Só falta esta, a recessão. Vamos aguardar o IBGE.
Enquanto isto, a “motoqueira do planalto” só fica vendo o “Peru crescer”, veja:
4.3. O que o “primo rico” veio fazer na festa?
Vamos analisar abaixo de maneira mais profunda os 7 maiores impactos do clima adverso (o nosso “primo rico”) no cenário da arroba do boi gordo de 2014. Vamos lá:
  1. Mudança do modo de terminação dos animais para abate: é simples. Igual ao tal “reposicionamento das aeronaves em solo” que escutamos nos aeroportos do Brasil. Ou seja, com menos água, haverá menos pasto e menor chance de engordar animais via pastagem. Ou seja, é possível que a procura por confinamento, tais como boiteis, parcerias, etc, aumente. É o que está ocorrendo nas Fazendas que temos contato. Talvez parte da produção de pasto seja terminada em cocho. As aeronaves (bois) vão decolar (serem engordados), mas uma parte delas por outra pista (modo de terminação, que não o pasto). Boa notícia para quem vende o serviço de engorda em cocho;
  2. Antecipação de bois em confinamento: consequentemente ao primeiro item e aliado ao preço interessante do mercado futuro, pode haver uma revoada de bois para dentro dos confinamentos de primeiro giro…
  3. Aluguel de pasto: boa notícia também para quem tem pasto para alugar. Simples também. Se a fazenda está com menos pasto e como este insumo não pode ser produzido num “estalar de dedos”, uma forma de compensar é “crescer a fazenda”, alugando algum pasto. A demanda cresceu muito nos últimos 15 dias;
  4. Venda de gado magro/gordo: esta é outra forma rápida de resolver o problema. Simples, igualmente aos demais pontos: interromper a terminação, vendendo parte do gado magro. Esta semana sentimos consistentemente aumento da oferta de lotes e chegamos a comprar, fato não programado. Boa notícia para quem quer (e pode) fazer reposição (caso não esteja enganado, o recorde do preço do bezerro na BMF ocorreu também nesta semana: R$ 883,34 para o MS, na terça-feira). Igual ao magro, quem tem gado gordo pode e deve fazer o mesmo. Mesmo porque há o binômio: necessidade de alívio de Fazendas + preço em alta. Será que a melhora de escala vista esta semana já não reflete isto?
  5. Queda de GPD e da capacidade de suporte das Fazendas: já tem pasto que está com cara de julho, eu mesmo vi isto esta semana. Quem está organizado não deve perder ganho de peso, apenas capacidade de suporte. Mas as Fazendas menos organizadas com relação à pastagem, perderão capacidade e também desempenho nos animais empastados.
  6. Qualidade de carne em queda: é provável que haja piora na qualidade da carne ofertada para o mercado consumidor, o que parece ser confirmado por contatos que temos. Tudo conspira para isto, quer seja em função de animais empastados estarem ganhando menos peso; quer seja em função de haver venda de animais semi acabados. Sinal amarelo, pois carne pior e cara, não é um bom sinal em termos de sustentabilidade de preço.
  7. Mercado de grãos: a BMF já sinaliza impacto no preço do milho, cujo contrato futuro tem subido muito nos últimos dias. Bem na hora que começamos a nos aproximar do momento que, historicamente, tem sido o melhor para fechar preços de dieta: março/abril.  Difícil prever o real impacto nas diárias, mas que haverá impacto, isto é certo;

Dizem que “7 é conta de mentiroso”… São 7 também os pecados capitais… E o oitavo pecado, qual poderia ser? Perder um bom preço de venda é um forte candidato.

Até o próximo, se assim Deus permitir…
Rodrigo Albuquerque
(@fazendaburitis / boicom20@gmail.com),
Trabalho feito a 4 mãos, com Ricardo Heise
(@boi_invest / r.heise@hotmail.com)

Brasil inicia 2014 com crescimento de 11,7% no volume de carne bovina exportada

Mês de janeiro registrou um total de 130,4 mil toneladas negociadas, somando US$ 555,8 milhões em faturamento
O mercado de exportação de carne bovina brasileiro abriu o ano de 2014 com o pé direito ao registrar um volume de exportação de 130,4 mil toneladas e faturamento de US$ 555,8 milhões. O crescimento foi de 11,7% em volume e 7,4% em faturamento na comparação com janeiro de 2013.
Clique no gráfico e confira a exportação de carne bovina no Brasil
Assim como aconteceu durante o ano passado, Hong Kong foi o principal mercado para a carne brasileira no primeiro mês de 2014, somando US$ 125 milhões (31 mil toneladas exportadas), seguido da Rússia, União Europeia, Venezuela e Irã.
Posição
País
Faturamento US$ (jan /2014)
Volume em toneladas (jan/2014)
1
HONG KONG
US$ 125.747.926,50
31.199,35
2
RÚSSIA
US$ 86.580.394,07
23.188,64
3
UNIÃO EUROPEIA
US$ 60.704.395,74
8.928,75
4
VENEZUELA
US$ 60.278.670,57
11.342,59
5
IRÃ
US$ 56.439.259,20
12.749,49
6
EGITO
US$ 55.281.382,79
16.642,79
7
CHILE
US$ 26.882.549,85
5.357,42
8
EUA
US$ 11.639.604,63
1.112,41
9
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
US$ 7.722.945,83
1.556,42
10
ARGÉLIA
US$ 6.837.800,58
1.458,86
Na lista dos dez principais mercados da carne no mundo, destaque para o Irã, que teve um faturamento 11 vezes maior comparado ao mesmo período do ano passado, subindo de US$ 5,1 milhões para US$ 56,4 milhões.
“Temos uma expectativa bastante positiva para este país no decorrer do ano. Um sinal do potencial deste mercado é que, só em janeiro, os clientes iranianos já importaram mais de ¼ do total de todo o ano passado”, explica o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP), Antônio Jorge Camardelli. Também mereceram destaque as expansões dos negócios com o Egito (incremento de 106%) e Emirados Árabes (57,8%).
A carne in natura também continua sendo a categoria de produtos brasileiros mais desejada pelos importadores em todo mundo, atingindo um faturamento superior a US$ 458,8 milhões.
Posição
Categoria
Faturamento US$
Volume (toneladas)
1
In natura
US$ 458.873.085,90
105.149,44
2
Miúdos
US$ 54.809.086,70
17.945,71
3
Industrializada
US$ 35.566.186,91
6.013,39
4
Tripas
US$ 5.385.047,13
1.151,70
5
Salgadas
US$ 1.209.138,00
234,79
“Este é o primeiro passo rumo a mais um ano de recordes para a exportação de carne brasileira, com a expectativa de atingirmos a marca de US$ 8 bilhões”, afirma Camardelli. Para atingir este número, a Abiec aposta na manutenção de seu status sanitário, assim como na abertura de novos mercados neste ano, como os Estados Unidos, por exemplo.
Fonte: Abiec, adaptado pela equipe feed&food.