As importações de carne bovina pelo Chile alcançaram 150.000 toneladas em 2013, 15% a mais que no ano anterior, apesar do aumento da produção local. Entre janeiro e novembro, a produção chegou a 187.317 toneladas peso carcaça, 3,3% maior que no ano anterior.
No entanto, as exportações chilenas em 2013 diminuíram em 7%. As restrições ao mercado da União Europeia (UE) no começo desse ano, por questões relacionadas ao sistema de rastreabilidade chileno, fizeram cair os envios à Alemanha em 70%, e para a França em 53%.
O Chile continua sendo um mercado importante para vários países do Mercosul. O Brasil foi o principal fornecedor de carne, com 73.403 toneladas, aumentando em 16% com relação ao ano anterior. A Argentina seguiu em segundo lugar, com 30.884 toneladas, superando em 13% as vendas do ano anterior.
O Paraguai reabriu o mercado em 2013, após ter ficado fechado pela aftosa e se colocou no terceiro posto, com 19.533 toneladas.
Em contraste, outros exportadores com mais destinos alternativos de interesse baixaram significativamente suas vendas, como é o caso do Uruguai, que exportou 39% a menos (9.714 toneladas) e Austrália, que exportou 61% a menos (6.121 toneladas).
Comentário BeefPoint: O Uruguai e a Austrália tem acesso a muito mais mercados que o Brasil e o Paraguai, podendo escolher para quem vender, para quem está pagando melhores preços. Esse é o benefício de uma ótima condição sanitária associada a negociações efetivas de comércio internacional.
Fonte: valorcarne.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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