sábado, 22 de maio de 2010

E o preço do boi?

A oferta recuou novamente e as escalas encurtaram, mesmo com pastos perdendo qualidade.
As programações de abate atendem, em média, de 3 a 4 dias em São Paulo. O preço de referência voltou aos R$79,50/@, a prazo, livre de imposto.
Observando as variações de preços nos últimos anos, existe certo padrão. Padrão, que não tem obrigação de se repetir, mas não deixa de ser curioso. Veja a tabela 1.




Nos anos em que houve preços maiores em maio, na comparação com janeiro, a variação entre maio e agosto também foi positiva. O inverso também ocorreu, com quedas nos dois períodos analisados em 2005.
E quanto a 2006, não obedece à “regra”? Neste ano houve alta entre maio e agosto, mesmo tendo ocorrido baixa entre janeiro e maio.
Realmente, mas lembre-se dos focos de febre aftosa no final de 2005 e o surto de gripe aviária, que diminuiu as exportações de frango e deixou a carne de aves em preços muito baixos internamente, concorrendo com a carne bovina.
Foi um período ruim para o preço do boi.
Isso causou forte queda na cotação da arroba no primeiro semestre de 2006 e, esta alta entre maio e agosto só mostra alguma recuperação do pior desta crise de preços.
Em 2010, o preço do boi gordo subiu 4,3%. Lembrando que o ano é outro e a conjuntura também.
Vamos acompanhar.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mudança de trajetória no mercado de reposição

Todos os fatores indicam que o mercado de reposição está em um momento de transição.
Desde o início do ano os preços subiram quase que continuadamente. Porém, aos poucos, o mercado está perdendo o ímpeto para mais aumentos.
Para entendermos melhor esse comportamento do mercado, vamos a uma rápida retrospectiva desde janeiro.
Considerando os preços de São Paulo, de janeiro até a terceira semana de maio, o bezerro anelorado de 7@ subiu 19%. Já a cotação do boi magro de 12@ aumentou 14,1%. Nesta praça, estas categorias estão cotadas em R$750,00 e R$1.050,00 (preços médios), respectivamente.
A frouxidão dos preços do boi gordo e a mudança no clima estão, aos poucos, se fazendo valer e as cotações da reposição estão cedendo. Não que os preços estejam voltando aos patamares do início do ano, mas há uma resistência à continuidade do movimento de alta.
Conforme o segundo semestre se aproxima, as expectativas em relação ao comportamento dos preços do boi gordo aumentam, o que certamente será um fator decisivo na determinação dos preços da reposição, especialmente para as categorias mais próximas à terminação.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

MEGA LEILÃO - CUIABÁ: Tudo pronto para mais uma edição

Após comercializar 31 mil cabeças de gado de corte em Água Boa (MT), a Estância Bahia Leilões promove amanhã, às 13 horas, o Mega Leilão 10.010, edição Cuiabá (MT), que já está recebendo animais no recinto.
A expectativa é alcançar a marca de 20 mil cabeças. Os números exponenciais são reflexos diretos do sucesso da pecuária mato-grossense. Entre 1996 e 2008, Mato Grosso aumentou o rebanho em 66% e as exportações de carne bovina cresceram quase 970%. Abates, que em 1997 eram de 1,08 milhão de cabeças, saltaram para 4,12 em 2008, segundo a Associação de Criadores do Mato Grosso (Acrimat).
O investimento em genética, qualidade e precocidade aplicado pelos criadores na melhoria da pecuária do estado foi revertido em novos mercados de carne, efeito observado em eventos como o Mega Leilão da Estância Bahia, onde a procura por quantidade e qualidade é cada vez maior. “O gado comercializado no Mega Leilão foi selecionado por criatórios conhecidos e focados na valorização das características de real importância ao produtor de carne bovina, como ganho de peso, fertilidade e precocidade”, avalia Maurício Tonhá, proprietário da Estância Bahia Leilões e prefeito do município de Água Boa.
Tradicionalmente realizado em Água Boa, o Mega Leilão também passou a ser promovido na capital mato-grossense a partir de 2007, quando foi reunido, pela primeira vez em um único evento, bovinos de cria, recria e engorda de regiões próximas. “Sempre comprometido com as demandas e ofertas do mercado, estaremos ofertando neste ano mais de 700 vacas paridas, 1 mil vacas prenhes, 4 mil bois erados, bezerros, garrotes, bezerras e novilhas de muita qualidade, entre outras categorias”, assinala Tonhá.
A Estância Bahia Leilões espera um bom resultado, tendo em vista a qualidade genética do gado de corte ofertado e o cenário econômico promissor para novos investimentos. Uma esperada valorização da arroba do boi gordo abre caminho para que o pecuarista aprimore a genética do rebanho.

O site NotíciasNX, em parceria com a Estância Bahia Leilões e a TV Terra Viva, transmitirá mais uma etapa do evento ao vivo, a partir das 13 horas, neste sábado (22).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
INFORMAÇÃO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 20.05.2010
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BOI: R$ 5,15
VACA: R$ 4,75
OBS: *LIVRE DE FUNRURAL
PRAZO: 30 DIAS
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Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 20.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS

BOI GORDO: R$ 2,50 A R$ 2,60

VACA GORDA: R$ 2,10 A R$ 2,20

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*


EM 20.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS
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TERNEIROS R$ 2,50 A R$ 2,70
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TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
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NOVILHOS R$ 2,35 A R$ 2,50
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VACA DE INVERNAR R$ 1,90 A R$ 2,00
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*GADO PESADO NA FAZENDA
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FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com/

Nota Fiscal e GTA eletrônica é bem-vinda pela classe produtora

As ações para modernização do setor rural que estão em processo de implementação pelo governo do Estado, a Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e) e a Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA), são muito bem-vindas pela classe produtiva de Mato Grosso do Sul.
Com as versões eletrônicas o produtor não precisará mais ir até as agências Fazendária (Agenfa) ou de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) para obter os documentos a cada transação, podendo imprimi-la em qualquer local ou dia, incluindo feriados e finais de semana.

Para o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, a iniciativa “vai facilitar a vida do produtor”, além de diminuir o custo das transações. O produtor paga pela Nota Fiscal em papel R$ 7,00. A versão eletrônica vai custar R$ 0,40.
A opinião é compartilhada pelo presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho. “O tempo que se perde para ir ao Iagro e à Agenfa vai poder ser usado para fazer outra coisa”. De acordo com Fachini, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) já iniciou o trabalho de informatização do campo, mas sem o apoio do governo do Estado a classe produtiva não conseguiria realizar o intento.

Para o ex-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Laucídio Coelho Neto, a emissão da nota fiscal e GTA via Internet “é uma evolução” para o setor.
A adesão não é obrigatória, a versão em papel continua valendo tanto para a NFP quanto para a GTA, para atender os produtores que não têm acesso à Internet, preocupação elogiada pelo presidente da Famasul.

e-GTA
Para poder emitir a GTA via Internet, o pecuarista vai ter que estar com a vacinação do rebanho em dia, contra Febre Aftosa e Brucelose, e não possuir nenhuma pendência sanitária em nome da propriedade.
Por um período de 60 dias, em que o sistema será avaliado, vai ser possível fazer o teste para os ajustes necessários nas transações de compra, venda, abate, transferência e leilão de bovinos. A Iagro emite aproximadamente 360 mil guias de Trânsito Animal por mês.

NFP-e
A versão eletrônica da Nota Fiscal de Produtor poderá ser emitida via internet, no portal da Sefaz (www.icmstransparente.ms.gov.br) e vai valer para a comercialização de animais – bovinos, equinos, aves, suínos, ovinos e peixes - dentro do Estado.
Na primeira etapa, a partir de 10 de junho, a nota poderá ser tirada para o trânsito de bovinos e bubalinos e depois do dia 25 para as demais espécies de animais - ovinos, caprinos, peixes e aves. No dia 15 de julho a nota eletrônica também estará disponível para transações agrícolas.

Teste
Antes de disponibilizar a GTA e NFP na Internet, o governo do Estado vai realizar testes com dez produtores rurais para avaliar o sistema e fazer os ajustes necessários. O sistema começa a ser testado na próxima semana.
As versões eletrônicas da GTA e NFP vão passar por uma fase de avaliação e ajustes antes de serem disponibilizadas aos produtores. A intenção, segundo a Secretária Estadual de Abastecimento e Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa, é que as duas estejam disponíveis na rede mundial de computadores ao mesmo tempo.

Fonte: Pantanal News

ANÁLISE DE MERCADO

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 80,22, com a variação em relação ao dia anterior de 0,44%. A variação registrada no mês de Maio foi de -0,88%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,67, com a variação em relação ao dia anterior de -0,39% e com a variação de -6,27% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$76,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$77,50
C. Grande MS R$76,00
Três Lagoas MS R$77,50
Cuiabá MT R$77,00
Marabá PA R$72,00
Belo Horiz. MG R$74,00

FONTE: AVICULTURA INDUSTRIAL

Mercado de reposição no RS

A oferta de animais para reposição no Rio Grande do Sul, principalmente desmama, começa a dar sinais de melhora.
A chegada do inverno e a diminuição da capacidade de suporte das pastagens fazem com que o criador, aproveitando a vacinação da aftosa, faça o desmame de bezerros aumentando principalmente a oferta de animais desta categoria.
Com isso, de acordo com dados da Scot Consultoria, a desmama de 5@, que a uma semana era negociado a R$420/cabeça, atualmente está cotada em R$400. Queda de 4,76%.
Existem ofertas de animais ainda nos preços anteriores, mas nos patamares atuais da arroba do boi gordo, pode ser que este mercado perca sustentação.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

São Sepé/RS fatura R$ 775,38 mil

A 29 Feira de Terneiros e a 27 Feira de Terneiras e Vaquilhonas de São Sepé faturaram R$ 775.384,00 com a venda dos 1.380 animais. Os 950 machos saíram pelo preço médio de R$ 2,92 kg/vv. Das 430 fêmeas, 195 terneiras tiveram média de R$ 2,55 kg/vv e 235 vaquilhonas, de R$ 2,62 kg/vv.

FONTE: Correio do Povo

EXCLUSIVO: Cotações do boi gordo voltam a subir e pode alcançar seus patamares máximos no curto prazo

As cotações da arroba do boi gordo que já iniciaram a semana com um movimento de alta voltam a subir na Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F), refletindo no mercado físico que bateu até R$ 2,00 a mais nas principais praças do Brasil. Frigoríficos que estavam com escalas de até uma semana, são obrigados a encurtar para no máximo terça-feira próxima e até negociam a carne entre si devido falta de boi no mercado.
Segundo o consultor de mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, esses frigoríficos, seguros com a baixa dos preços tentaram abrir a semana com comprando boi no recuo, mas o pecuarista não cedeu, o que acaba refletido na Bolsa. Com isso, o atacado tende a enxugar seus estoques para que a oferta de animais apareça novamente sendo essa uma das expectativas para alta no preço da arroba no curto prazo, já para junho.
Em São Paulo já se observa negócios fechados a R$ 78,00 a arroba na venda à prazo, com um expectativa de que chegue aos R$ 80,00. No Mato Grosso do Sul, ontem já houve negócios entre R$ 77,00 e R$ 78,00 por arroba à vista.
O tempo frio também favorece os pecuaristas na comercialização porque possuem um bom período ainda para negociar seus animais antes de o boi de confinamento aparecer no mercado, entre outubro e novembro.
Quanto mais o boi recuar agora, maior vai ser o vácuo, maior vai ser a expectativa da alta para esses dois meses (junho e julho). Para outubro e novembro a gente já cai naquele paradigma do boi de cocho, mas até que se tenha uma efetiva oferta de boi de cocho, provavelmente essa limpada que a gente tem de boi de pasto agora vai surtir em uma alta mais agressiva desses meses para frente, até agosto eu diria, avalia Junqueira.
O consultor aposta ainda que a cotação da arroba do boi gordo atinja novamente seus patamares de máxima nesse curto prazo e chegue até a R$ 85,00 em São Paulo.

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Assembleia aprova Código de Defesa Sanitária Animal

O PL 128/2009 que cria o Código de Defesa Sanitária Animal do RS foi aprovado por unanimidade na tarde de ontem (18) na Assembleia Legislativa. O texto depende agora da sanção da governadora Yeda Crusius e dá base legal para ações como fiscalização de cargas, empresas e propriedades e para programas estaduais e federais de controle sanitário. Até então, as atividades eram determinadas por normativas que, segundo o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, eram difíceis de se cumprir por serem ultrapassadas. Segundo ele, o texto é importante porque prevê que todos os integrantes da cadeia produtiva sejam responsáveis pela defesa sanitária e não apenas o serviço oficial. Para o diretor do Sicadergs, Zilmar Moussalle, o PL tem mais valor legal do que prático. "Não tem mais como se contestar as atitudes feitas dentro da lei." Na avaliação do deputado Jerônimo Goergen, que coordenou a elaboração do projeto, a aprovação fortalece a área técnica de sanidade e a perspectiva de manutenção e ampliação dos mercados.
O chefe do serviço de Sanidade do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, lembra que o primeiro esboço do código data de 2005. O chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Seappa, Fernando Groff, destaca a modernização de parâmetros como índices de referência para infrações. Até então, a multa era aplicada diretamente e, com o PL, o infrator deverá ser notificado e poderá recorrer.

Fonte: Correio do Povo

Mercado do boi gordo

O mercado do boi gordo está lento na maioria das praças brasileiras.
A pressão de baixa dos frigoríficos faz com que o pecuarista resista em entregar o gado, resultando em escalas menores.
Em São Paulo, as escalas atendem, em média, quatro dias e não está fácil para alguns frigoríficos comprarem animais. O preço referência está em R$79,00/@,a prazo, livre de imposto.
O mercado deve seguir pressionado para baixo, pois apesar da menor oferta gado, o baixo desempenho das vendas de carne impede a alta da arroba.
No Paraná o mercado segue firme, com o preço de referência em R$78,00/@, a prazo livre de imposto. Existem ofertas de compra a preços menores, mas abaixo deste patamar não ocorrem negócios.
Diferentemente de outras praças, em Santa Catarina, o mercado segue com maior disponibilidade de animais e as escalas atendem, em média, uma semana.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Definidas datas-limites para inscrição de animais na Expointer 2010

A Comissão Permanente da Expointer definiu as datas-limites para a inscrição dos animais participantes da feira: 2 de julho, para os de argola, e 6 de agosto, para os rústicos. As inscrições devem ser feitas junto às associações de criadores. Também ficou estabelecida a programação técnica – julgamentos de classificação de animais, leilões e provas –, bem como estão determinados os preços de inscrição dos animais.
Presidida pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, Gilmar Tietböhl, a comissão é formada pelos presidentes das associações de criadores de raça e de entidades afins, como Febrac e Farsul. Também foi decidido o elenco de jurados de classificação. A Expointer 2010 ocorre entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Luz no fim do túnel

Reprodução permitida desde que citada a fonte Existe uma diferença entre o que deveria acontecer e o que vai acontecer. Tem que se policiar sempre. Lembrar para não se deixar levar pela emoção, pelos preconceitos ou vícios que cada um tem sobre como o mercado funciona. É fácil querer que a arroba vá a R$100,00. Mas ela tem chance mesmo de ir lá?

Ao ler um texto, qualquer um, especialmente os nossos, tente compreender no final qual a posição do autor. Nem sempre fica claro, mas essa sutil diferença é crucial para não se pegar acreditando em extremos, duendes, ETs ou coisas absurdas. Também escrevo muita bobagem. Auto-crítica e humildade são essenciais.

Com isso em mente, vamos ao mercado. Esse é um dos piores momentos da pecuária de corte, caro leitor, para o invernista. Se a coisa estava ruim em 2009, agora em maio de 2010 está pior.



Aqui temos o gráfico da arroba do boi em SP. Observe que a tendência de alta foi quebrada recentemente quando a arroba veio abaixo de R$81,00. Em 14/5 o valor à vista em SP estva em R$79,50/@ para o indicador da bolsa. Aí a coisa complicou. Se você reparar, a partir daqui o mercado ficou sem base, no curto prazo, para até onde ele pode ir.

Daí a gente passa a olhar as informações que vêm dos frigoríficos. Há notícias do mercado físico que nesse valor da arroba a oferta de animais ficou um pouco menor. Pode ser um suporte nos preços, mas não é uma informação definitiva. Ajuda um pouco, mas não dá para dizer com certeza se só isso é suficiente apenas olhando este gráfico aqui.

Para sair dessa sinuca de bico olhamos a variação semanal da arroba por ser um gráfico de prazo mais longo. Vamos ver o que ele nos diz nessa semana.



Aqui a coisa começa a clarear. Repare que todo esse movimento no curto prazo está sendo (até agora) só para testar a média de 80 semanas do mercado do boi. Estou levantando isto por um motivo apenas. Essa média de 80 semanas se mostrou no passado como um excelente ponto de suporte de preços. Talvez possa ser o mesmo a acontecer aqui.

Aqui temos o mercado futuro no contrato de outubro. Repare que a queda da arroba está perdendo gás agora em maio. A bolsa enxerga para frente. Ela pode estar enxergando um fim da safra? Talvez.



Bom, mas esse outubro parece barato, não é? É só olhar no gráfico novamente. O preço está no canto direito inferior dele. A arroba para outubro está em seu ponto mais barato desde meados de abril.




Aqui temos novamente o gráfico do contrato de outubro, porém, mostrando a sua negociação desde novembro do ano passado, quando ele marcou seu ponto mais baixo, ao redor de R$75,00/@. Repare que de lá para cá o mercado subiu até meados de abril, e de abril para cá a arroba está caindo.

Sob o ponto de vista de quem quer comprar esse mercado, essa queda, está quase colocando a arroba entre 61,8~50,0% da retração de Fibonacci. Ainda não estamos lá, mas falta pouco.

Estou voltando a ficar animado, caro leitor, exatamente porque a situação está muito ruim. Não sei se o timming está correto. Talvez não saímos do túnel ainda. Mas que parece que estamos vendo lá na frente uma luz, isto parece.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

ABPO mira mercado internacional da carne bovina

Os produtores de carne bovina orgânica do Brasil preparam o terreno para entrar no seleto mercado europeu. O chamado "boi verde" é o próximo filão de mercado dos pecuaristas, que recebem prêmios de 10% a 18% sobre os preços da carne bovina convencional.

LEIA MAIS : http://www.beefpoint.com.br/abpo-mira-mercado-internacional-da-carne-bovina_noticia_62896_15_166_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Japão tem problemas com aftosa, mas questiona sanidade brasileira

O estado de Mato Grosso, que concentra a maior população de bovinos de corte do país, quer conquistar o status invejável de área livre da febre aftosa sem vacinação. A Famato, que representa os fazendeiros, vai encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura. O argumento é que Mato Grosso, apesar de fazer fronteira com a vulnerável Bolívia em se tratando de sanidade do gado, está há 14 anos sem registrar foco da doença. Só Santa Catarina possui status de zona livre de aftosa. Sem dúvida, é corajosa a posição da Famato.
Em entrevista à revista Globo Rural neste ano, Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), havia ressaltado o combate árduo que vem sendo desenvolvido na fronteira contra a aftosa, sendo que o governo brasileiro e a iniciativa privada têm doado doses de vacina ao país vizinho. Guedes previu ainda que, neste ano, vários estados iriam requerer o status de zona livre devido justamente aos avanços na luta contra o mal.
Enquanto isso – quem diria – a província japonesa de Miyazaki, no sul do país asiático, declarou nesta terça-feira (18-05) situação de emergência, devido a um incontrolável surto de aftosa por lá detectado. Dados oficiais mostram indícios da doença em pelo menos 126 fazendas de bovinos e de suínos, sendo que mais de 114 mil animais foram sacrificados. As informações são da agência de notícias Kyodo. O Japão não compra carne bovina in natura brasileira. Alega que o Brasil possui uma estrutura sanitária deficiente.

FONTE: Revista Globo Rural
Autor: Sebastião Nascimento

EUA anuncia recall de carne brasileira

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 39,46 toneladas de carne bovina processada de origem brasileira estão passando por um recall em razão de contaminação com ivermectina, medicamento que costuma ser administrado a animais para combater parasitas. A contaminação foi descoberta em análise de rotina, mas o USDA afirmou ter decidido ampliar sua pesquisa para certificar se outras mercadorias do mesmo fornecedor e de outras companhias também estão contaminadas.

FONTE: Correio do Povo

terça-feira, 18 de maio de 2010

Frigoríficos temem fechamento com concorrência da venda de boi em pé

O governador Silval Barbosa (PMDB) foi surpreendido nesta segunda-feira (17) com um pedido incomum, feito pelo Sindicato das indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), para que não regulamente o projeto de Lei aprovado pelos deputados estaduais que reduziu de 7% para 4% a incidência do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte interestadual do boi em pé, sob pena de mais frigoríficos paralisarem as atividades. Hoje em Mato Grosso são 40 frigoríficos, sendo que apenas 28 estão em funcionamento e 12 estão parados. Outras 3 novas plantas estão em construção e podem também nem iniciar o funcionamento.

Na ótica dos proprietários de frigoríficos, o envio de boi em pé, ou mesmo sua remessa para outras Estados para processar a carne bovina prejudica a industrialização e todas suas etapas. A diferença entre o boi vendido em pé ou vivo, em relação aquele que teve suas carnes industrializadas é justamente a geração de mais mão-de-obra e mais renda para o setor, já que do boi quase tudo se aproveita. "Sem a industrialização da carne não se tem o couro para o curtume", explicou um dos diretores do sindicato.

Somente nos 3 primeiros meses deste ano foram exportados 42,495 milhões de quilos de carnes e derivados bovinos num total de US$ 146,827 milhões no primeiro trimestre do ano em comercialização de produtos de Mato Grosso, o que representa dizer 14,2% do total exportado pelo Brasil e 13,8% do faturamento. Segundo o presidente do Sindifrigo, Luiz Antônio Freitas, o boi em pé representa menos emprego e menos renda, pois o processamento através de plantas frigoríficas é gerador de mão-de-obra. "A geração de imposto é bem menor quando se tem a exportação do boi vivo como chamam, e se a incidência do ICMS cair o setor entrará em colapso e novas unidades poderão paralisar suas atividades, ampliando ainda mais a crise no agronegócio".

Mato Grosso foi em 2008 e 2009 o segundo maior exportador da carnes, sendo que no primeiro ano foram 185,245 milhões de quilos com valor equivalente de US$ 698 milhões. Já em 2009 esses números já retrocederam para 165,237 milhões de quilos e US$ 528 milhões, apontando para um queda que poderá refletir diretamente na arrecadação de impostos já que a pecuária é responsável pela segunda maior pauta de exportação na balança do agronegócio de Mato Grosso. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, nega que a redução na carga tributária possa causar prejuízos para os frigoríficos, lembrando que a demanda de cabeças é sempre crescente assim como o processamento da carne bovina e seus derivados. Estima-se que hoje existam cerca de 27 milhões de cabeças de gado em Mato Grosso, segundo dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).

Autor: A Gazeta

Boi gordo recua em SP

A cotação acumula queda de 3,7% em um mês. No entanto, o valor ainda é 3,7% maior que a primeira cotação de 2010, informa a Scot Consultoria.
A queda nos preços no último mês foi possibilitada pelo aumento da oferta e, consequentemente, alongamento das escalas de abate.
Com a pressão de baixa dos frigoríficos na última semana, houve diminuição no tamanho das escalas, mas estas permanecem em patamares "confortáveis", informam os analistas.
Um dos fatores que induz o fazendeiro a entregar os animais é a pluviosidade. Com o mercado pressionado e as chuvas diminuindo, os produtores acabam vendendo os animais com receio de novas quedas e em função da falta de capacidade de suporte dos pastos.
Mesmo com a pressão dos frigoríficos e o clima a favor da queda de preços, esta ocorre de maneira lenta.
Isto nos leva a crer que, além de alguma retenção, existe disponibilidade pequena de animais, concluem.

Fonte: Scot Consultoria

Terneiros Angus PO obtêm média de R$ 11 mil no remate de elite realizado na Exposição de Outono de Uruguaiana


Dentro da programação da 8ª Exposição de Outono de Uruguaiana/1ª Exposição Internacional do Mercosul, encerrada nesse fim-de-semana, em Uruguaiana (RS), o II Remate Raça e Tradição comercializou sete terneiros Angus PO (destes, seis fêmeas) pelo valor médio de R$ 11 mil. O preço top do recinto foi pago para a terneira PO Cia Azul Morocha 1261, da Cia Azul (Uruguaiana/RS), por R$ 30 mil. A aquisição foi feita pela Agropecuária HR (Pontalinda/SP). Outro destaque foi a venda da terneira ASD 868 TE Brigadier Cuica, da Estância Olhos D´Água (Alegrete/RS), por R$ 20 mil. A compra também foi realizada pela Agropecuária HR. O único terneiro PO, em pista, foi arrematado por R$ 14 mil por Celso Guazzo (RS). Rincon Gelato 1333 del Sarandy pertencia a Cabanha Rincon del Sarandy (Uruguaiana/RS). As informações são da Tellechea & Bastos Leilões com apoio do Núcleo Angus Três Fronteiras. Conforme o técnico da ABA Renato Paiva, no total, foram comercializados R$ 95 mil no remate. “Tivemos venda de R$ 18 mil com doses de sêmen de importantes reprodutores da raça e que foram doados por diversas centrais de inseminação artificial ao Núcleo”, salientou.
O presidente do Núcleo Angus Três Fronteiras, Sérgio Tellechea, destacou que o “remate foi espetacular”. O leiloeiro foi Fábio Crespo.
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Crédito Foto: Élder Filho
Fonte: Associação Brasileira de Angus/Assessoria de Imprensa Luciana Bueno; MTb/RS 8508

QUANDO A CARNE BOVINA SE TRANSFORMA EM ARTE
























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segunda-feira, 17 de maio de 2010

PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*


EM 17.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,50 A R$ 2,70
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TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
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NOVILHOS R$ 2,35 A R$ 2,50
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VACA DE INVERNAR R$ 1,90 A R$ 2,00
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*GADO PESADO NA FAZENDA
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FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com/

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 17.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS

BOI GORDO: R$ 2,50 A R$ 2,60
VACA GORDA: R$ 2,10 A R$ 2,20

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
INFORMAÇÃO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 17.05.2010
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BOI: DE R$ 5,15 a R$ 5,25
VACA: DE R$ 4,75 a R$ 4,85
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa

SEBRAE E CRIADORES DE PEDRO OSÓRIO

DIA 18.05.2010
O evento ocorrerá na sede do Sindicato Rural de Pedro Osório e Cerrito ( R. Jorge Emílio Félix, 225) as 16 horas onde estaremos realizando a aproximação entre compradores e produtores.

CASARÃO REMATES PELOTAS

Leilão do dia 27 de maio, com oferta especial, veja:

O leilão de terneiros, terneiras e vaquilhonas, que será realizado no dia 27 de maio, quinta feira as 20 horas na rural de pelotas, já conta com uma inscrição de 500 terneiros especias, trata-se de lotes padronizados de terneiros de importantes fazendas da região sul, com destaques para oferta qualificada de animais Braford e Angus. Compoe a inscrição até o momento lotes de vaquilhonas e terneiras. " Todo ano no final de MAIO, estamos realizando um leilão especial de terneiros e terneiras, e este ano a oferta é de muita qualidade, observa o leiloeiro Rodrigo Crespo, responsável pela batida do martelo, ele salienta ainda que as inscrições continuam abertas, diretamente com a leiloeira pelo fone 53. 3223.2424

FONTE: CASARÃO REMATES

CASARÃO REMATES PELOTAS

Leilão de gado geral, realizado dia 13/05 na rural de Pelotas.
Médias:

- vacas c/cria ao pé 920,00

- vacas de invernar 675,00

- vaquilhonas 1,5 anos 588,00

- terneiros 423,00

- terneiras 411,00

- novilhos 1,5 anos 641,00

FONTE: CASARÃO REMATES

Boi gordo


Brasil sem Aftosa

A campanha do Ministério da Agricultura - O Brasil rumo ao título de País livre da febre aftosa - está sendo veiculada em emissoras de televisão e rádio, revistas e pela internet. A mensagem de utilidade pública contra a enfermidade dos bovinos e búfalos utiliza a linguagem universal do futebol, com alcance em todo território nacional, para mostrar que o Brasil conhece as regras do jogo que envolve a prevenção, manutenção e ampliação de áreas livres de febre aftosa. Em filme de 30” e peças impressas bois a vacas vestidos com uniforme da seleção brasileira chamam atenção para a importância de mais uma vitória do País que busca a erradicação da doença em todo o seu território.
“A meta é que todos os estados tenham uma estrutura adequada de defesa agropecuária até o fim de 2010. Desta forma, será possível o reconhecimento de País livre da doença com base nos resultados de auditorias realizadas pelo ministério”, explica o secretário da Defesa Agropecuária do ministério, Inácio Kroetz.
Campanha - As peças da campanha serão exibidas até o próximo dia 4 de junho em canais de TV aberta, por assinatura e comunitária; rádios das capitais e no interior; revistas de circulação nacional e especializadas; e em portais, sites e links patrocinados.

Doença - Febre alta, salivação, depressão, cansaço, anorexia, queda na produção leiteria são sintomas da doença que podem ser evitados cumprindo o calendário oficial de vacinação. A primeira etapa de vacinação deste ano termina 31 de maio. A segunda fase, para a maioria dos estados, começará em novembro.
O Ministério da Agricultura recomenda que a aquisição de animais ocorra apenas com a guia de vacinação em dia e que o transporte seja feito por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). Os animais vindos de outras fazendas devem ser isolados, vacinados e observados por 15 dias antes de integrar o rebanho. A aftosa pode afetar os animais de casco fendido como os bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.
Números - O Brasil tem o maior rebanho comercial e é o maior exportador de carne bovina do mundo. Atualmente, 15 estados e o Distrito Federal estão livres da aftosa com vacinação. Santa Catarina é o único estado considerado livre sem vacinação. O País tem cerca de 180 milhões de bois e búfalos em zona livre, o que representa 89% do total nacional.

FONTE: Mapa

Rússia em foco

Nos últimos tempos, a Rússia está no centro das atenções do mercado de carne, sendo com notícias positivas ou nem tanto, porém, quase que diariamente a vemos citada nos jornais.

Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne bovina mundial, com uma participação de cerca de 30% no mercado internacional, situação que colabora de forma direta com o saldo positivo da balança comercial brasileira. O maior importador de nossa carne in natura é a Rússia, importando por volta de 25% do total exportado. No entanto, a Rússia, que é uma grande importadora de produtos agropecuários, está com planos estratégicos para diminuir a sua dependência de importação de alimentos, o que pode afetar o comércio com o Brasil.

LEIA MAIS : www.scotconsultoria.com.br/asp?Op=Art&idN=8197

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Preço do boi gordo variou na mesma intensidade que a receita do frigorífico desde 2007

A Scot Consultoria acompanha, além dos preços do boi gordo, a receita do frigorífico apurada com a venda de todos os produtos derivados do boi gordo no mercado interno, incluindo a carne desossada (equivalente Scot Desossa).

Desde 2007, o preço da arroba (principal custo do frigorífico) variou em patamar bastante semelhante à receita com a venda de todos os derivados e subprodutos do processo industrial do boi gordo, conforme pode ser observado na figura 1.




Observe que em alguns momentos a variação do preço do boi gordo foi além da receita do frigorífico (especialmente em meados de 2008, quando a cotação da arroba atingiu os maiores valores dos últimos anos), mas de maneira geral, os valores da matéria-prima e da receita das indústrias têm sido equilibrados desde 2007.

Portanto, considerando o mercado de São Paulo, as margens dos frigoríficos têm se mantido estáveis nos últimos anos. Como neste cálculo existe somente a comparação dos preços, sem inclusão do custo, as variações no custo de produção desde maio de 2007 podem ter sido fatores determinantes para o sucesso dos resultados das indústrias.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Indicador recua e termina a semana valendo R$ 80,38/@

Na sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 79,56/@, com desvalorização de R$ 0,47. O indicador a prazo registrou a mesma variação, sendo cotado a R$ 80,38/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio




A BM&FBovespa também fechou em baixa. Com exceção dos contratos que vencem em outubro/10, todos os vencimentos apresentaram variação negativa. Maio/10, que será liquidado no final do mês, fechou a R$ 79,54/@, com recuo de R$ 0,08. Os contratos que vencem em outubro/10 apresentaram valorização de R$ 0,02, fechando a R$ 83,76/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 14/05/10




Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para maio/10


O frio mais rigoroso, a previsão de estiagem no sul do País e diminuição da disponibilidade de pastos, já começa a forçar o pecuarista a tirar o boi gordo do pasto e mandá-lo para o abate.

"O que estamos vendo aqui no Mato Grosso, é que mesmo como uma semana de frio a média da escala de abate em Mato Grosso esta semana foi de apenas três dias, quando o normal seria aumentar com a oferta do boi gordo que deixa a pastagem por causa do frio. Isso significa que o pecuarista esta produzindo de acordo com a capacidade do mercado, para não ter uma oferta maior do que a procura", explica o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari. Ele ressalta que "essa movimentação é natural no período do inverno e isso mostra que o produtor está no caminho certo, de preparar o gado de acordo com sua conveniência".

Vacari comenta que o preço da arroba nos últimos dias, que não ultrapassou R$ 73,00 à vista em Mato Grosso, só cobre os custos de produção. "Estamos dentro de uma linha de equilíbrio. Dizemos sempre, que quando a escala é menor do que 03 dias, o preço da arroba sobe, quando está acima de 05 dias, o preço da arroba cai. Vivemos um momento de maturidade do pecuarista e um reflexo do abate das fêmeas em 2005, 2006 e 2007. É um ciclo natural do setor".

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,20 (-R$ 0,10), o dianteiro a R$ 3,90 (-R$ 0,10) e a ponta de agulha a R$ 3,70 (-R$ 0,10). Com estas desvalorizações, o equivalente físico apresentou um recuo de 1,97%, sendo calculado em R$ 74,67/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 4,89/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 720,39/cabeça, com retração de R$ 1,68. Apesar da desvalorização no preço do bezerro a relação de troca voltou a recuar, ficando em 1:1,82.

FONTE: BeefPoint

Feiras de gado blindadas contra irregularidades

Após vários casos em 2009, uma tentativa de tomar indevidamente verba do crédito rural foi impedida pela Secretaria da Agricultura (Seappa) nesta temporada de venda de terneiros. As regras eram dribladas para garantir financiamento com juro de 6,75% ao ano, taxa restrita a negócios em exposições oficiais. Ao oficializar a data, o promotor do evento sela o compromisso de apresentar animais dentro do padrão zootécnico e sanitário exigido pela Seappa. Em certos casos, não era o que acontecia.

Pelo esquema, pessoas físicas, associações, sindicatos rurais e até prefeituras encaminhavam o pedido de oficialização da feira à Seappa, que centraliza as solicitações em uma lista que é publicada no Diário Oficial do Estado. Com o documento, os organizadores pediam aos bancos a dotação de verba para o evento. No entanto, havia casos de solicitação de retirada do calendário um ou dois dias antes da realização, quando já não havia tempo hábil para o cancelamento do crédito. Os bancos financiam feiras não oficiais em operações comerciais, com juros de 10,30% ao ano. Representantes do setor condenam a atitude, considerada prejudicial ao setor.
Com a portaria n 48 da Seappa, feiras cujo descredenciamento seja solicitado em cima do laço serão excluídas do calendário do ano seguinte. O chefe de exposições e feiras da Seappa, José Arthur Martins, acredita que a medida coibirá o problema. "A função de uma feira de terneiros é promover o melhoramento racial, não fomentar a venda de gado geral." O superintendente executivo da Unidade de Negócios Rurais do Banrisul, Luiz Fernando Nunes, salienta que é priorizado financiamento de gado revisado e com documentação que ateste a qualidade.

CONDIÇÕES PARA OFICIALIZAÇÃO
- Peso mínimo do terneiro de 160 kg;
- Terneiros inteiros ou castrados por estirpação de testículos;
- Comprovar vacinação contra aftosa;
- Testes com resultados negativos para brucelose e tuberculose;
- Pesagem no parque ou local de realização da venda.

FONTE: Correio do Povo

Como produzir carne de qualidade

Dicas de manejo para produção de carne bovina saudável e de qualidade superior

Produzir uma carne bovina de qualidade envolve todos os componentes de uma cadeia produtiva, desde a produção do bezerro, o tipo de pastagem, a raça a ser utilizada, a alimentação dos animais, a forma de terminação – em pasto ou em confinamento, a comercialização do animal abatido, o objetivo do animal que está sendo produzido, dentre outros aspectos.

LEIA MAIS: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=110365

FONTE: AGROLINK

BRASIL É QUARTO MAIOR EXPORTADOR DE GADO VIVO

O Brasil já é o maior exportador de carne do mundo, à frente da Austrália e dos Estados Unidos. O que nem todo mundo sabe é que o País também é o quarto maior exportador de gado vivo. O envio de 500 mil bovinos, principalmente para o Líbano e o Egito, movimentou US$ 420 milhões em 2009. Do porto de Rio Grande, seguidamente partem navios-currais carregados de bois. O negócio é criticado por quem considera que o boi em pé exportado leva consigo tributos, subprodutos como o couro, além de cinco mil empregos de trabalhadores brasileiros. Mas, às vezes, é o melhor negócio para o pecuarista. Há pouco, ambientalistas, exportadores e governo debateram, em Brasília, a exportação de gado vivo. Exceto pelos denúncias de que os animais sofrem em viagens marítimas de até 21 dias amontoados em porões mal ventilados, a prática não mereceu condenação. Considerou-se que se trata, na verdade, de uma opção de mercado que não pode ser descartada pelos pecuaristas. E que há lugar para todos nesse barco, exportadores de carne ou de boi em pé. O que não pode ser negligenciada é a questão do bem-estar animal - requisito cada dia mais importante no mercado internacional de commodities. (ZH)

FONTE: Agência Estado

“Código Florestal precisa deixar o agricultor em paz”

Ícone da esquerda, relator prefere ser identificado a ruralistas que a interesses internacionais.
Crítico feroz da influência de ONGs em questões ambientais e combatido por ambientalistas por sua proximidade com a bancada ruralista, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) terá uma dura batalha política quando apresentar seu relatório final, no início de junho, na comissão especial de reforma do Código Florestal. O texto dará aos Estados o poder de legislar em questões ambientais, evitará punição a derrubadas feitas sob incentivo oficial e consolidará áreas de produção em várzeas e topos de morros. Rebelo, que ouviu mais de 378 pessoas em 64 audiências públicas e outras tantas privadas país afora, espera continuar com o apoio dos partidos que o levaram à delicada e complexa relatoria. Os três candidatos a Presidente da República têm opiniões diferentes sobre o tema, mas Aldo Rebelo diz ter apoio para suas ideias de pelo menos de dois deles: José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

LEIA MAIS: http://www.agromundo.com.br/?p=7921

FONTE: AGROMUNDO

Carne bovina x frango: atrapalha?

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados recentemente, o comércio varejista registrou alta de 1,6% no volume de vendas em março quando comparado a fevereiro.
Já no acumulado do primeiro trimestre, as vendas cresceram 15,7%.
Estes números indicam que o brasileiro está comprando e consumindo mais.
Mas se o brasileiro está gastando mais, por que o consumo de carne bovina teima em não aumentar?
Existem muitos fatores que podem estar inibindo o consumo, mas um grande entrave ao aumento do consumo de carne bovina é a concorrência com proteínas alternativas, especificamente, a carne de frango (fator preço).
Observe que desde 2008, os preços da carne de frango vem oscilando com tendência de queda.
Outro fator que deve colaborar para, pelo menos, a estabilidade dos preços do produto, são os preços do milho, já que existe uma grande oferta do cereal no mercado.
Portanto, por enquanto, os preços atuais da carne de frango, pode atrapalhar.

Por Redação Pantanal News/Scot Consultoria