O Brasil já é o maior exportador de carne do mundo, à frente da Austrália e dos Estados Unidos. O que nem todo mundo sabe é que o País também é o quarto maior exportador de gado vivo. O envio de 500 mil bovinos, principalmente para o Líbano e o Egito, movimentou US$ 420 milhões em 2009. Do porto de Rio Grande, seguidamente partem navios-currais carregados de bois. O negócio é criticado por quem considera que o boi em pé exportado leva consigo tributos, subprodutos como o couro, além de cinco mil empregos de trabalhadores brasileiros. Mas, às vezes, é o melhor negócio para o pecuarista. Há pouco, ambientalistas, exportadores e governo debateram, em Brasília, a exportação de gado vivo. Exceto pelos denúncias de que os animais sofrem em viagens marítimas de até 21 dias amontoados em porões mal ventilados, a prática não mereceu condenação. Considerou-se que se trata, na verdade, de uma opção de mercado que não pode ser descartada pelos pecuaristas. E que há lugar para todos nesse barco, exportadores de carne ou de boi em pé. O que não pode ser negligenciada é a questão do bem-estar animal - requisito cada dia mais importante no mercado internacional de commodities. (ZH)
FONTE: Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário