sábado, 31 de março de 2012
COMPRA E VENDA DE GADO
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Gado paraense está perto de ser declarado livre de aftosa
O anúncio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de que o Pará está apto a se tornar área livre da febre aftosa abre a porteira para o Estado elevar ainda mais as volumosas exportações, já que o rebanho paraense é responsável por 95% do gado em pé exportado pelo País. Para completar o processo, o Pará passa por novos exames sorológicos no mês de abril e, em 2013, poderá ser reconhecido internacionalmente como área livre da aftosa. O gado paraense, que já corria o mundo, agora tem novas possibilidades de exportação, o que, para a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), é fruto das ações governamentais nas esferas federal e estadual, aliadas ao interesse dos produtores. Em território paraense está situado o quarto maior rebanho do Brasil, com cerca de 20 milhões de cabeças de gado.
As regiões do Pará ainda afetadas pela doença eram Marajó, nordeste do Estado e Baixo Amazonas, que correspondem a 25% do rebanho estadual, entre bovinos e bubalinos. A auditoria nessas localidades aconteceu entre os dias 13 e 17 de fevereiro. Na última terça-feira, 27, o Mapa divulgou o resultado mudando o status do Pará, que deixou de ser área de médio risco para área livre de febre aftosa com vacinação. 'O anúncio é de um significado imenso para o Estado. Há mais de dez anos que não temos nenhum caso da doença. Essa vitória foi uma parceria, com recursos estaduais, federais e com os produtores', ressaltou o presidente da Faepa, Carlos Xavier.
Segundo ele, cerca de 99,9% do rebanho paraense são direcionados ao chamado 'gado de corte', destinado ao abate. E, desse total, o mercado interno paraense consome apenas 25% da produção. Em função disso, há um considerável excedente de produção que precisa ser exportado. 'Temos que vender muito gado e esse anúncio incentiva muito nossas exportações. Se nós queremos vender, precisamos estar livres da febre aftosa', completou o presidente da Faepa. 'Nossas exportações de boi em pé são principalmente para Venezuela e Líbano. Já de carne, para os grandes consumidores, como Rússia, outros países da Europa e Ásia'.
Agora, o Pará dá continuidade ao processo para se concretizar como área livre da doença. Até o final de abril, haverá nova vistoria para se saber qual o nível de circulação viral no Pará. Caso não haja febre aftosa, o rebanho será reconhecido como livre da doença e, no ano que vem, deverá ser reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Na vistoria do Mapa em fevereiro, o Estado evoluiu em 28 itens avaliados, em tópicos como trânsito, epidemiologia, controle de revendas, funcionamentos dos escritórios e outros. Além do Pará, os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte também foram classificados como áreas livres de aftosa com vacinação.
Fonte: O Liberal
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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sexta-feira, 30 de março de 2012
Principais indicadores do mercado do boi – 30/03/12
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,16% nessa quinta-feira (29) sendo cotado a R$94,77/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 95,50.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve desvalorização de 0,64% e é cotado a R$ 704,15/cabeça nesta quinta-feira (29). A margem bruta na reposição foi de R$ 859,56 e teve valorização de 0,82%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quinta-feira (29), o dólar foi cotado em R$1,83 com valorização de 0,60%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,44% sendo cotado a US$51,71. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 29/03/12
O contrato futuro do boi gordo para Abr/12 foi negociado a R$95,86 com alta de R$ 0,26.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Abril/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável é cotado a R$ 89,88. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 4,89 com alta de R$ 0,15 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Apesar da queda nos preços da carne, a margem da indústria está melhor
Mercado atacadista de carne bovina sem osso em queda em São Paulo.
O aumento nos abates, principalmente por parte das maiores indústrias, elevou a oferta de carne e a demanda não acompanhou.
Este fator tem pressionado as cotações do produto desde o início do ano. A queda média acumulada pelos cortes no período foi de 15,0%.
Até a primeira quinzena de março, o aumento nos abates foi de 3,0%, em média, em relação a 2011.
No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 1,5% nos preços, em média, com o traseiro puxando a desvalorização, padrão de consumo que tem sido observado desde janeiro.
A diferença entre o preço de venda da carne bovina sem osso mais subprodutos e o preço pago pelo boi gordo está em 19,87%. Embora seja um dos menores valores de 2012, no mesmo período do ano anterior estava em 13,98%. Considerando as margens, a situação da indústria melhorou na comparação anual.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
O aumento nos abates, principalmente por parte das maiores indústrias, elevou a oferta de carne e a demanda não acompanhou.
Este fator tem pressionado as cotações do produto desde o início do ano. A queda média acumulada pelos cortes no período foi de 15,0%.
Até a primeira quinzena de março, o aumento nos abates foi de 3,0%, em média, em relação a 2011.
No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 1,5% nos preços, em média, com o traseiro puxando a desvalorização, padrão de consumo que tem sido observado desde janeiro.
A diferença entre o preço de venda da carne bovina sem osso mais subprodutos e o preço pago pelo boi gordo está em 19,87%. Embora seja um dos menores valores de 2012, no mesmo período do ano anterior estava em 13,98%. Considerando as margens, a situação da indústria melhorou na comparação anual.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Abates no frigorífico Três C serão retomados
Rafael Vigna
A empresa que já foi responsável por balizar os índices de emprego e de arrecadação do munícipio de Rio Pardo planeja nova expansão a partir da posse de um grupo de investidores do Rio de Janeiro. Em dois anos, o Frigorífico Três C deve passar por uma série de aportes, estimados em US$ 250 milhões, para retomar a industrialização própria, centralizar as operações e equalizar os passivos totais para voltar a abater cerca de mil cabeças de gado por dia nos próximos dois anos.
O novo diretor, Hélio Alves, ligado a uma consultoria que administra passivos e trabalha com a compra e a venda de créditos tributários, afirma que este foi o ponto de partida para o interesse em assumir o negócio no Rio Grande do Sul. Segundo ele, 80% dos problemas do Três C são de ordem tributária, enquanto 10% do passivo projetado em R$ 200 milhões se referem a dívidas com fornecedores e causas trabalhistas.
“Não nos pautamos somente pelas dívidas. Para levantar o frigorífico, temos de nos preocupar em preparar a empresa para o futuro e saldar as contas. Já temos alguns investidores em negociação e a nossa meta é abrir o capital da empresa em médio prazo”, explica Alves.
O executivo, que já administrou um frigorífico no Pará, assegura que a nova administração dispõe dos créditos necessários para equacionar os débitos tributário municipais, estaduais e federais. No entanto, o planejamento estratégico ainda prevê aportes de US$ 100 milhões, que somados aos passivos devem chegar a US$ 250 milhões. O objetivo, explica Alves, é a criação de outras seis empresas destinadas ao aproveitamento de 100% das carcaças abatidas em Rio Pardo.
Segundo ele, unidades de beneficiamento de couro, processamento de subprodutos, criação de peixes e fábrica de embutidos, de ração animal e de materiais de limpeza, para aproveitar a gordura animal como matéria-prima para produção de detergentes e sabão, são algumas das metas traçadas para os próximos 24 meses. “Primeiro precisamos chegar a um denominador final para os passivos. Em seis meses, teremos o perfil completo. A partir deste momento queremos alocar os recursos para começar os investimentos”, revela.
Para o prefeito de Rio Pardo, Joni Lisboa da Rocha, a notícia vem em boa hora. O frigorífico, fundado em 1987, já empregou mais de mil funcionários no auge da produção. Atualmente, com apenas 100 trabalhadores e terceirizando os abates, a empresa não possui a mesma representatividade na arrecadação da cidade com cerca de 40 mil habitantes.
Rocha antecipa que o planejamento da nova administração prevê a criação de 600 empregos em menos de um ano e a abertura de outras 5 mil vagas com a volta da industrialização de produtos de marca própria. De acordo com os diretores, em quatro meses, deve ser retomada a industrialização de marcas próprias. “Para isso, será preciso reativar a logística nas duas pontas da cadeia para a compra e a venda, o que nos alegra muito, pois esta já foi a maior empresa de Rio Pardo e, atualmente, em razão das dívidas dispunha de pouquíssimo crédito para comprar e pagar fornecedores”, comemora o prefeito.
FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO
O novo diretor, Hélio Alves, ligado a uma consultoria que administra passivos e trabalha com a compra e a venda de créditos tributários, afirma que este foi o ponto de partida para o interesse em assumir o negócio no Rio Grande do Sul. Segundo ele, 80% dos problemas do Três C são de ordem tributária, enquanto 10% do passivo projetado em R$ 200 milhões se referem a dívidas com fornecedores e causas trabalhistas.
“Não nos pautamos somente pelas dívidas. Para levantar o frigorífico, temos de nos preocupar em preparar a empresa para o futuro e saldar as contas. Já temos alguns investidores em negociação e a nossa meta é abrir o capital da empresa em médio prazo”, explica Alves.
O executivo, que já administrou um frigorífico no Pará, assegura que a nova administração dispõe dos créditos necessários para equacionar os débitos tributário municipais, estaduais e federais. No entanto, o planejamento estratégico ainda prevê aportes de US$ 100 milhões, que somados aos passivos devem chegar a US$ 250 milhões. O objetivo, explica Alves, é a criação de outras seis empresas destinadas ao aproveitamento de 100% das carcaças abatidas em Rio Pardo.
Segundo ele, unidades de beneficiamento de couro, processamento de subprodutos, criação de peixes e fábrica de embutidos, de ração animal e de materiais de limpeza, para aproveitar a gordura animal como matéria-prima para produção de detergentes e sabão, são algumas das metas traçadas para os próximos 24 meses. “Primeiro precisamos chegar a um denominador final para os passivos. Em seis meses, teremos o perfil completo. A partir deste momento queremos alocar os recursos para começar os investimentos”, revela.
Para o prefeito de Rio Pardo, Joni Lisboa da Rocha, a notícia vem em boa hora. O frigorífico, fundado em 1987, já empregou mais de mil funcionários no auge da produção. Atualmente, com apenas 100 trabalhadores e terceirizando os abates, a empresa não possui a mesma representatividade na arrecadação da cidade com cerca de 40 mil habitantes.
Rocha antecipa que o planejamento da nova administração prevê a criação de 600 empregos em menos de um ano e a abertura de outras 5 mil vagas com a volta da industrialização de produtos de marca própria. De acordo com os diretores, em quatro meses, deve ser retomada a industrialização de marcas próprias. “Para isso, será preciso reativar a logística nas duas pontas da cadeia para a compra e a venda, o que nos alegra muito, pois esta já foi a maior empresa de Rio Pardo e, atualmente, em razão das dívidas dispunha de pouquíssimo crédito para comprar e pagar fornecedores”, comemora o prefeito.
FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Abate de Fêmeas sobe 9,5% em 2011
Nesta quinta-feira, 29/mar, foram divulgados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao abate de bovinos, suínos e frangos no terceiro trimestre de 2011. Agora o ano passado pode ser avaliado com dados oficiais dos abates inspecionados.
Olhando para textos anteriores com nossas projeções e tentativas de acertar esse número antecipadamente – uma vez que o IBGE demora três meses para divulgar os dados – as informações vieram em linha com nossas expectativas. Sem grandes suspresas, portanto, tivemos apenas algumas confirmações.
Vamos aos números básicos, ou seja, o óbvio!
O abate total caiu 1,6%, enquanto o abate de machos caiu 7,9% e o abate de fêmeas aumentou 9,5%, isso tudo de 2010 a 2011. A partir daí, podemos tecer alguns indicadores mais direcionais.
Pra começar, a participação de fêmeas no abate total ficou em 40% em 2011, mas o último trimestre mostrou uma relação de 37%. O motivo é que nos dois primeiros trimestres do ano, há o descarte natural das fêmeas que repetiram o cio durante a estação de monta do ano anterior, o que eleva a proporção de vacas abatidas no período. Mas o interessante é o que observaremos agora:
Para mim, essa tabela é muito valiosa. Além de mostrar qual foi a participação média das fêmeas no abate total levando em conta toda a série histórica disponível, ela considera também o indicador dentro de seu comportamento normal para cada fase do ciclo pecuário, já que a média oscila muito de acordo com a fase.
E então, trouxemos a realidade atual à tona, ou seja, qual foi o comportamento desse importante indicador em 2011, de modo a comparar o que tem acontecido trimestre após trimestre dentro da normalidade para a fase que vivemos do ciclo. Resolvi fazer a análise assim há alguns meses pois nunca tinha visto essa comparação antes.
A constatação é óbvia: levando em consideração médias para as fases de alta e de baixa, em 2011 nós trabalhamos com um abate elevado de fêmeas em todos os períodos do ano passado. Alguns motivos para isso?
1. Margem pior de comercialização: em 2011, o custo de produção subiu e o valor do boi gordo não acompanhou a variação. Isso ainda não fez com que o pecuarista liquidasse seu rebanho, mas já provocou busca por uma engorda mais barata, ou seja, a fêmea.
2. Menor volume de chuvas: o fenômeno La Niña trouxe menor pluviosidade e atrapalhou a engorda do boi no pasto ou até mesmo a sua simples manutenção no segundo semestre de 2011 (e neste primeiro trimestre de 2012 também).
Além disso, deixou o custo com alimentação mais caro, é claro. O volume de chuvas registrado no segundo semestre de 2011 esteve 20% abaixo do nível médio registrado no mesmo período de 2010, que também pode ser considerado como um período difícil para as pastagens. Para aliviar a pressão, o pessoal mandou os animais – inclusive fêmeas – para o gancho.
3. Ciclo pecuário: desde o fundo do poço atingido pela pecuária em 2006, o produtor voltou a reter fêmeas e os preços do bezerro variaram acima da inflação até 2010, o que melhorou a margem da cria e estimulou a atividade no período. O resultado disso é que o volume de animais em idade de abate se faz sentir hoje, pois são os bezerros daquelas fêmeas retidas na forma de bois terminados e animais magros de 24~36 meses.
E é mais ou menos por causa dessa situação que observamos um volume maior de vacas abatidas hoje. E é aí, pessoal, que a coisa começa a complicar para o criador, ou seja, talvez comece a ficar mais interessante fazer a recria e a engorda do que necessariamente focar na produção de bezerros.
Não sei se alguém que nos lê ainda tem dúvidas sobre a existência e atuação do ciclo pecuário. De forma mais ou menos intensa, ele ainda atua sobre a finalidade das fêmeas de tempos em tempos. Alguns fatores já indicam que estamos diante de uma virada de ciclo, ou pelo menos muito próximos. É difícil reter fêmeas por anos em sequência sem que o produto delas apareça em maior quantidade e leve o mercado a variar abaixo da inflação (ou dos custos de produção). Aliás, eu sinceramente nunca vi isso deixar de acontecer. O mercado é cíclico.
Todo mercado é cíclico. Quando a coisa tá boa, todos querem participar. Quando tá ruim, ninguém quer saber de pecuária.
Voltando ao foco da questão, pensem no sujeito que comprou bezerros há três anos e que está vendendo esses animais terminados agora. Pensaram? Agora observem:
Sei que tem gente que vende animais mais precoces do que isso, mas convido-o a entrar na brincadeira e acompanhar o exemplo para entender o que quero dizer.
Aqueles que se empolgaram com o mercado no início de 2008 – antes da crise, dois anos após o fundo do poço para a pecuária, vivido em 2006 – e compraram bezerros no período observaram um aumento de 10,8% para o valor real do boi gordo três anos depois, enquanto o bezerro variou menos no mesmo período: 7,2%.
Para aqueles que observaram a alta e ainda apostavam que o bezerro iria longe e intensificaram a produção da categoria sem algum tipo de flexibilidade para recriar um pouco, o negócio foi menos vantajoso. Detalhe: os custos de produção no período variaram 14,5%, variação superior ao aumento dos preços de ambas as categorias.
Considerando que hoje estamos no início da fase de baixa do atual ciclo pecuário, tomemos o período de 2006 a 2009 como exemplo.
Para quem não se lembra, em 2005 vivenciávamos um abate de fêmeas desenfreado devido aos péssimos preços pagos pela arroba e, para completar, tivemos um surto de febre aftosa bem no final desse período – para mim, consequência da redução dos investimentos na atividade devido ao esmagamento da margem do produtor.
Quem pensou – e conseguiu ter caixa para isso – em comprar bezerros naquele momento para recriar, vendeu seus animais 3 anos depois por um valor real 18,5% mais alto, mas para aqueles que acreditaram na dinâmica do mercado pecuário e investiram na cria para os próximos anos, a categoria bezerro valorizou-se 30,3% no mesmo período. Desta vez os custos de produção variaram 30% no período, abaixo apenas do preço do bezerro, e não do boi gordo.
Dito isso, parece interessante trabalhar com uma flexibilidade de foco na produção de bezerros e de boi gordo. O que quero dizer, é que se terminamos a fase de alta para entrar em um momento complicado para a valorização do boi gordo e também da reposição, que tal intensificar a recria e a engorda com a finalidade de aproveitar uma relação de troca melhor e vender animais terminados em alguns anos?
E no momento do fundo do poço, em que as pessoas não conseguem enxergar uma saída para a atividade, que tal intensificarmos a cria, cuja falta certamente será sentida quando o ciclo virar?
Enfim, são considerações a se fazer para o planejamento dos próximos anos e para tentar fugir do pensamento coletivo na medida do possível. Estou louca? Espero que não.
Bom, semana corrida! Por enquanto é isso. Um abraço a todos, até a próxima quinta-feira!
FONTE: LYGIA PIMENTEL
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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quinta-feira, 29 de março de 2012
RESPONDA A NOSSA PESQUISA
PARA PECUARISTAS E CRIADORES DO RIO GRANDE DO SUL
EM NOSSO BLOG, NA COLUNA AO LADO DIREITO, ESTAMOS REALIZANDO UMA PESQUISA, DÊ A SUA OPINIÃO, É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS !
EXEMPLO:
Quanto você acha que será o preço pago pelo kg vivo de TERNEIRO a partir de Abril de 2012?
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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TERNEIRAS MONTANA - RS
TERNEIRAS MONTANA NASCIDAS NA PRIMAVERA DE 2011 SENDO DESMAMADAS.
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14:49
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Boi/CEPEA: Cotações seguem firmes no mercado paulista
Os preços do boi gordo seguem praticamente firmes no mercado paulista, segundo levantamentos do Cepea. Nessa quarta-feira, 28, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (à vista, estado de São Paulo) fechou a R$ 94,62, elevação de 1,17% entre 21 e 28 de março. Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, frigoríficos continuaram alegando dificuldade para as vendas de carne, mas, diante da oferta reduzida de animais para abate, grande parte desses agentes teve de reajustar os valores de compra para conseguir adquirir novos lotes. Colaboradores do Cepea têm comentado que a seca que atinge algumas regiões do País tem prejudicado as pastagens. Com isso, parte dos pecuaristas tem elevado a oferta de animais de reposição e também de vacas.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Angus News estreia dia 30 no Canal Rural
A partir das 20h50 da próxima sexta-feira (30), a Associação Brasileira de Angus estará mais próxima de você. Tudo se deve a estreia do Angus News, programa dinâmico veiculado pelo Canal Rural.
“A conquista deste espaço na emissora vai ao encontro das expectativas da associação que trabalha com o intuito principal de difundir a qualidade da carne da raça e incentivar o uso da genética Angus de norte a sul do Brasil”, explica Paulo de Castro Marques, Presidente da entidade.
Exibido semanalmente, o Angus News irá trazer reportagens inéditas a cada semana e entrevistas sobre o dia a dia no campo, segundo a visão de quem realmente conhece o mercado. Dicas de manejo, opinião, fatos, acontecimentos direto do campo, mercado, qualidades da raça que mais cresce no Brasil, serão alguns dos muitos assuntos tratados nas noites de sexta-feira.
O trabalho de divulgação das qualidades da raça Aberdeen Angus vem sendo trabalhado pela entidade há varios anos, através de seus programas de fomento c, como por exemplo o Programa Carne Angus Certificada, que conta com parcerias entre redes de supermercado, fast food, frigoríficos e produtores rurais. “O Angus News reforça a visibilidade nacional da raça e cria um canal direto com o criador e usuários da raça”, disse o presidente. “Além de se fazer presente no prato do brasileiro, a raça Angus também estará na televisão”.
Produzido pela Cubo Filmes e veiculado pelo Canal Rural, o Angus News, estreia nesta sexta-feira (30) a partir das 20h50, logo após o Jornal da Pecuária. Confira.
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Custos elevados complicam endividamento de frigoríficos
Autor: DCI
Os principais frigoríficos brasileiros apresentam dificuldades para obter margens de lucro suficientes ao pagamento das dívidas adquiridas nos últimos cinco anos, durante o período de consolidação do segmento, de acordo com especialistas. Embora o Brasil esteja iniciando um novo ciclo da atividade pecuária, com maior oferta de boi, o temor de perda da lucratividade é endossado pela pressão dos custos de produção e a dificuldade de se repassar os preços ao varejo.
A Marfrig registrou perdas de R$ 138 milhões no último trimestre de 2011, enquanto a JBS-Friboi teve lucro de R$ 25,6 milhões, um valor considerado "muito pequeno" pelo analista de Carnes da MBAgro, César de Castro Alves. "As dívidas continuam rolando e os lucros não são suficientes para abatê-las", ele aponta. Procuradas pela reportagem, as empresas não se manifestaram.
Castro Alves observa que o endividamento dos frigoríficos foi contraído ao longo dos últimos cinco anos, com investimentos sendo feitos na ampliação das operações, muitas vezes por meio de aquisições. "As empresas adotaram uma estratégia de endividamento para crescer", ele diz.
De modo que, hoje, as dívidas dessas empresas equivalem a mais de quatro vezes os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês): "Uma alavancagem bem alta", como classifica o especialista.
"A expansão dos frigoríficos começou em tempo de arroba barata, mas o passo foi maior do que a perna - e agora, que seria a hora de amortizar as dívidas, eles não estão conseguindo", analisa Castro Alves, realçando que o preço das rações e a dificuldade de se repassarem os custos ao consumidor agravam o cenário negativo. "[As empresas] foram pegas por uma pressão de custo muito grande no ano passado, e nada indica que haverá alívio neste ano."
O presidente da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, diz que os prejuízos não são generalizados, ou seja, estão atidos aos maiores players do segmento.
"Os grandes fazem muitos investimentos, o que às vezes, no balanço, dá prejuízo", observa. Salazar lembra que, nos últimos anos, duas crises afetaram o segmento, gerando descompasso entre a produção dos pecuaristas, que diminuiu (com redução de rebanho), e o alto nível de desenvolvimento dos frigoríficos.
Para Castro Alves, os custos tendem a aumentar, neste ano, principalmente por causa dos grãos, cujas oferta e demanda mundiais sofrem um desequilíbrio - de um lado, uma China que consome cada vez mais soja e milho; do outro, a produção norte-americana está em queda e o Brasil também oferta menos do que se esperava, pois sofreu com o clima nos últimos meses.
"E, neste ano, vai ser dífícil fazer resultado em cima de preço. Os consumidores já sentem qualquer alteração. Os preços já estão no limite", afirma Castro Alves.
Minerva otimista
Por outro lado, o frigorífico Minerva espera reduzir custos, pagar menos pela matéria-prima (o boi) e colher os frutos de um plano de investimentos que duplicou sua capacidade produtiva, de acordo com o diretor de Relações com Investidores da companhia paulista, Eduardo Puzziello. "Nos últimos cinco anos, investimos quase R$ 1 bilhão. A partir deste ano de 2012, nós vamos investir apenas em manutenção, reduzindo custos", diz o executivo. A partir de 2007, a empresa abriu cinco plantas frigoríficas e realizou três aquisições estratégicas. Sua receita líquida passou de R$ 41,7 milhões em 2011, ou 100,5% a mais do que no ano anterior. No mesmo período, a relação entre dívida e Ebitda caiu de 3,9 para 3,6 vezes, com o objetivo de chegar a 2,5 no ano que vem - o que pode ser considerado um processo de "desalavancagem".
"Fizemos aquisições pontuais, mas acreditávamos que seria mais apropriado investir em plantas novas", conta Puzziello. "Não falamos em quitar dívidas, mas em reduzir a relação entre dívida e Ebitda", complementa. A Minerva deve R$ 2 bilhões.
Novo ciclo
"Em 2010 houve um grande efeito climático que impactou o preço da arroba do boi, levando-o a um novo patamar. Agora, estamos num momento de reversão dessa tendência. Enfim, entramos no ciclo positivo", contextualiza Puzziello, que espera de dois a três anos de alta oferta no mercado bovino. "A América do Sul está preparada para esse novo ciclo", analisa o executivo. A situação é favorecida pelos problemas de oferta nos Estados Unidos, que estão com o menor rebanho dos últimos sessenta anos e cobram mais pelas exportações.
Os principais frigoríficos brasileiros apresentam dificuldades para obter margens de lucro suficientes ao pagamento das dívidas adquiridas nos últimos cinco anos, durante o período de consolidação do segmento, de acordo com especialistas. Embora o Brasil esteja iniciando um novo ciclo da atividade pecuária, com maior oferta de boi, o temor de perda da lucratividade é endossado pela pressão dos custos de produção e a dificuldade de se repassar os preços ao varejo.
A Marfrig registrou perdas de R$ 138 milhões no último trimestre de 2011, enquanto a JBS-Friboi teve lucro de R$ 25,6 milhões, um valor considerado "muito pequeno" pelo analista de Carnes da MBAgro, César de Castro Alves. "As dívidas continuam rolando e os lucros não são suficientes para abatê-las", ele aponta. Procuradas pela reportagem, as empresas não se manifestaram.
Castro Alves observa que o endividamento dos frigoríficos foi contraído ao longo dos últimos cinco anos, com investimentos sendo feitos na ampliação das operações, muitas vezes por meio de aquisições. "As empresas adotaram uma estratégia de endividamento para crescer", ele diz.
De modo que, hoje, as dívidas dessas empresas equivalem a mais de quatro vezes os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês): "Uma alavancagem bem alta", como classifica o especialista.
"A expansão dos frigoríficos começou em tempo de arroba barata, mas o passo foi maior do que a perna - e agora, que seria a hora de amortizar as dívidas, eles não estão conseguindo", analisa Castro Alves, realçando que o preço das rações e a dificuldade de se repassarem os custos ao consumidor agravam o cenário negativo. "[As empresas] foram pegas por uma pressão de custo muito grande no ano passado, e nada indica que haverá alívio neste ano."
O presidente da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, diz que os prejuízos não são generalizados, ou seja, estão atidos aos maiores players do segmento.
"Os grandes fazem muitos investimentos, o que às vezes, no balanço, dá prejuízo", observa. Salazar lembra que, nos últimos anos, duas crises afetaram o segmento, gerando descompasso entre a produção dos pecuaristas, que diminuiu (com redução de rebanho), e o alto nível de desenvolvimento dos frigoríficos.
Para Castro Alves, os custos tendem a aumentar, neste ano, principalmente por causa dos grãos, cujas oferta e demanda mundiais sofrem um desequilíbrio - de um lado, uma China que consome cada vez mais soja e milho; do outro, a produção norte-americana está em queda e o Brasil também oferta menos do que se esperava, pois sofreu com o clima nos últimos meses.
"E, neste ano, vai ser dífícil fazer resultado em cima de preço. Os consumidores já sentem qualquer alteração. Os preços já estão no limite", afirma Castro Alves.
Minerva otimista
Por outro lado, o frigorífico Minerva espera reduzir custos, pagar menos pela matéria-prima (o boi) e colher os frutos de um plano de investimentos que duplicou sua capacidade produtiva, de acordo com o diretor de Relações com Investidores da companhia paulista, Eduardo Puzziello. "Nos últimos cinco anos, investimos quase R$ 1 bilhão. A partir deste ano de 2012, nós vamos investir apenas em manutenção, reduzindo custos", diz o executivo. A partir de 2007, a empresa abriu cinco plantas frigoríficas e realizou três aquisições estratégicas. Sua receita líquida passou de R$ 41,7 milhões em 2011, ou 100,5% a mais do que no ano anterior. No mesmo período, a relação entre dívida e Ebitda caiu de 3,9 para 3,6 vezes, com o objetivo de chegar a 2,5 no ano que vem - o que pode ser considerado um processo de "desalavancagem".
"Fizemos aquisições pontuais, mas acreditávamos que seria mais apropriado investir em plantas novas", conta Puzziello. "Não falamos em quitar dívidas, mas em reduzir a relação entre dívida e Ebitda", complementa. A Minerva deve R$ 2 bilhões.
Novo ciclo
"Em 2010 houve um grande efeito climático que impactou o preço da arroba do boi, levando-o a um novo patamar. Agora, estamos num momento de reversão dessa tendência. Enfim, entramos no ciclo positivo", contextualiza Puzziello, que espera de dois a três anos de alta oferta no mercado bovino. "A América do Sul está preparada para esse novo ciclo", analisa o executivo. A situação é favorecida pelos problemas de oferta nos Estados Unidos, que estão com o menor rebanho dos últimos sessenta anos e cobram mais pelas exportações.
FONTE: DCI
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Preço mínimo para o boi gordo é polêmico
A proposta de criar um preço mínimo para a arroba do boi gordo gerou polêmica. A demanda foi apresentada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) ao Ministério da Agricultura (Mapa) para o Plano Agrícola e Pecuário 2012/1013. Enquanto a entidade mato-grossense acredita que a medida trará transparência para a formação de preços, a indústria defende que a demanda não se aplica ao setor.
Conforme a federação, a política de preços seguiria o mesmo modelo do Prêmio para o Escoamento da Produção (Pepro) usado para grãos. Por meio deste instrumento, o governo concede uma subvenção econômica para garantir o valor de referência do produto e reduzir os prejuízos do agricultor.
O estudo, desenvolvido pelo Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), visa garantir a estabilidade da atividade pecuária. O preço mínimo para o boi gordo seria calculado com base no Custo Operacional Efetivo (COE) do ano anterior para a engorda de gado a pasto. Embora tenha sido formatada com base nos pecuaristas de Mato Grosso, a ideia é que o preço mínimo atenda produtores de todo o país.
Se o instrumento já estivesse em operação, o pecuarista mato-grossense teria como base o valor de R$ 70/@, considerando os custos de 2011. Este piso seria usado como referência para todos os tipos de produção pecuária e seria acionado apenas nas regiões onde efetivamente se identificasse prejuízos aos pecuaristas.
“Esta é uma forma de regulagem do mercado, que será importante para o País”, afirma Rui Prado, presidente da Famato. Segundo Prado, o estabelecimento de um preço mínimo assegura a permanência do pecuarista na atividade e aumenta a transparência na formação de preços da cadeia.
“A margem de lucro dos intermediários será controlada, pois o mercado saberá o valor mínimo pago pela matéria prima”, explica o dirigente, que reconhece a necessidade de definir detalhes do projeto.
Para Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a medida é louvável, mas inviável. “Isso é subsídio, e quem vai pagar por isso é a população. Não faz sentido e não se aplica ao mercado que sempre se autorregulou”, diz. Ele acrescenta que a reivindicação deve levar outros setores a pedir a procurar a mesma proteção.
“Para estabelecer um preço mínimo é preciso conhecer o sistema de produção para avaliar se será suficiente para cobrir os custos”, afirma Gustavo Aguiar, analista da Scot Consultoria. Aguiar lembra que o mercado do boi gordo tem ciclos longos, diferente da cultura de grãos que é anual. “Será difícil estabelecer o mesmo mecanismo para atividades distintas”, argumenta.
Fonte: Portal DBO
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quarta-feira, 28 de março de 2012
RESPONDA A NOSSA PESQUISA
PARA PECUARISTAS E CRIADORES DO RIO GRANDE DO SUL
EM NOSSO BLOG, NA COLUNA AO LADO DIREITO, ESTAMOS REALIZANDO UMA PESQUISA, DÊ A SUA OPINIÃO, É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS !
EXEMPLO:
Quanto você acha que será o preço pago pelo kg vivo de TERNEIRO a partir de Abril de 2012?
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Mercado externo deve fazer diferença no preço da carne bovina
O mercado externo pode fazer a diferença nos preços da carne bovina no Brasil, acredita o engenheiro agrônomo e especialista em mercado de carnes, Fernando Pereira.
Apesar de as perspectivas apontarem manutenção de custos elevados durante o ano, em função do novo patamar de preços das principais commodities agrícolas, e demanda estável no mercado interno, o especialista destaca que há uma chance real de aumento da demanda no final do confinamento, que deve acontecer entre os meses de setembro e outubro, impulsionado pelo mercado externo.
"Não existe produção mundial de carne bovina para atender a demanda de todos os países. Por isso, se o Brasil fizer um bom trabalho de exportação e abertura de novos mercados, teremos aumento da demanda com a consequente alta na cotação da arroba", aposta Pereira.
Uma queda na produção de carne bovina em vários países foi pressionada pela redução da demanda desde a crise mundial em 2008. "A Austrália teve uma produção menor por problemas climáticos, a Argentina, com restrições para exportação, reduziu o rebanho, o Paraguai teve problemas sanitários e os Estados Unidos estão com menor rebanho da história, o que significa que não teremos animais suficientes para abate e isso pode implicar em aumento das exportações brasileiras, impulsionando o preço da carne".
O especialista destaca que este cenário representa uma importante oportunidade para os pecuaristas brasileiros e defende avanços tecnológicos em nutrição, instalações, manejo e ferramentas de gestão para ajudar o produtor. "São quatro áreas fundamentais, em que os produtores precisam acompanhar o desenvolvimento tecnológico para não comprometer a rentabilidade".
Fernando Pereira encerrou na sexta-feira, dia 23 de março, o III Seminário Confinatto, realizado pela Agroceres Multimix, em São José do Rio Preto. O evento reúne os 300 principais confinadores de todo o Brasil, pesquisadores da Esalq/USP e consultores independentes para debater os principais desafios e oportunidades do confinamento.
Engenheiro Agrônomo e especialista em mercado de carnes, Fernando Pereira é palestrante em São José do Rio Preto, SP
Fonte: Cenario MT
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Analise do Mercado Bovino - Carne bovina
Analise do Mercado Bovino
Carne bovina
; Carne bovina
; Carne bovina
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FONTE: BLOG DO Cleberson M. Souza / http://www.clebersonmsouza.com
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Como evoluiu o preço das carnes exportadas nos últimos dois anos
Nos 24 meses decorridos desde fevereiro de 2010, o preço das carnes exportadas pelo Brasil chegou a apresentar incremento dos mais significativos. A carne bovina, por exemplo, em parte do segundo semestre do ano passado obteve no mercado internacional preço médio quase 50% superior ao registrado dois anos atrás, no mês de fevereiro. A carne de frango, em algumas ocasiões, registrou variação da ordem de 30%, mesmo nível máximo atingido pela carne bovina, mas, neste caso, em apenas uma ocasião.
Porém, os últimos meses não têm sido tão alvissareiros, pois as três carnes enfrentam retrocesso nos preços internacionais. A carne bovina continua em posição mais favorável, porquanto seu último preço se mantinha quase 40% acima daquele registrado em fevereiro de 2010. Já as carnes de frango e suína se encontram em posição mais modesta: o preço médio obtido pela carne de frango no mês passado avançou não mais que 15% nos últimos dois anos, enquanto a variação obtida pela carne suína não chegou a 10%.
Após 24 meses e comparativamente ao que se praticou em fevereiro de 2010, o preço médio da carne bovina foi 30% superior, o da carne de frango 16% e o da carne suína 12%. Não teria sido um mau rendimento se o câmbio tivesse colaborado.
Porém, os últimos meses não têm sido tão alvissareiros, pois as três carnes enfrentam retrocesso nos preços internacionais. A carne bovina continua em posição mais favorável, porquanto seu último preço se mantinha quase 40% acima daquele registrado em fevereiro de 2010. Já as carnes de frango e suína se encontram em posição mais modesta: o preço médio obtido pela carne de frango no mês passado avançou não mais que 15% nos últimos dois anos, enquanto a variação obtida pela carne suína não chegou a 10%.
Após 24 meses e comparativamente ao que se praticou em fevereiro de 2010, o preço médio da carne bovina foi 30% superior, o da carne de frango 16% e o da carne suína 12%. Não teria sido um mau rendimento se o câmbio tivesse colaborado.
FONTE: AviSite (Redação)
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Restam somente 3 milhões de toneladas disponíveis em MT
‘Sobras’ são um grande indicador da velocidade e do apetite do mercado
MARIANNA PERES
Da Editoria
Existem somente 3,2 milhões de toneladas de milho disponíveis para a comercialização em Mato Grosso. De uma previsão de safra de quase 11 milhões de toneladas na safra 2012 – recorde estadual –, o volume mostra que mais de 70% do grão que começa a se desenvolver nas lavouras mato-grossenses foi vendido muito antes do plantio. Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) – responsável pelo levantamento –, estas sobras são o menor volume já registrado na série histórica do órgão, iniciada há quatro anos.
A estimativa atual é de que sejam colhidas no Estado 10,78 milhões de toneladas, 54% acima dos 6,99 milhões do ciclo passado, enquanto que a área plantada avançou 38%, de 1,75 milhão de hectares para 2,24 milhões. “Neste mês o volume comprometido já é de 7,61 milhões de toneladas, correspondendo a 70,3% da produção estimada. Considerando que a produção da safra passada, 2010/11, foi de 6,99 milhões de toneladas, o comercializado até o momento supera o produzido na safra anterior!”, exclama o Instituto como mais um recorde da cultura em Mato Grosso. O Estado é o maior produtor nacional de milho segunda safra. A expectativa é de que no início de junho as colheitadeiras sejam acionadas na região médio norte.
A demanda pelo milho mato-grossense ascendeu ainda no terceiro trimestre do ano passado, quando o plantio da soja – cultura que antecede o milho em Mato Grosso – mal tinha sido iniciado. De olho em fatores externos, como a maior utilização de milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos – muitos compradores e vendedores se posicionaram mais cedo no mercado e desde setembro do ano passado o cereal já acumulava recordes de vendas antecipadas em volume que tradicionalmente só começariam a ser reportados no Estado a partir de maio e com pico do segundo semestre em diante.
Em julho do ano passado, a comercialização atingiu 66% da produção que não contabilizou 7 milhões de toneladas e já estava sendo colhida. Em setembro do mesmo ano, 45% da produção estava comercializada quatro meses antes do início do cultivo, fato inédito. Como destaca o Imea, volume menor que as sobras atuais – 3,2 milhões de toneladas – só foi visto menor em maio (2010/11), agosto (2009/10) e novembro (2008/09).
“O que sobrou no mercado não é difícil saber, mas ainda não podemos assegurar que esse milho será todo exportado e consequentemente as expectativas de preço para esses 3,2 milhões de toneladas se tornam uma incógnita. Vale a pena ficar de olho no mercado agora, para não ser surpreendido na colheita. Afinal, restam praticamente 30% para serem fixados no mercado”, aconselha o Imea.
DEMANDA - Além de matéria-prima para criação de aves e suínos e bovinos em confinamento dentro do Estado e para atender o Sul do país atingido nesta safra por uma forte estiagem, o milho mato-grossense também segue para outros países, como Arábia, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Irã, Malásia, Marrocos, Peru e Taiwan.
SAFRA – Como a maior parte do plantio do milho segunda safra ocorreu totalmente dentro da janela ideal, no decorrer do mês de fevereiro, o Imea não descarta a possibilidade de que a safra totalize 11 milhões de toneladas. Entretanto, o órgão está atento às previsões meteorológicas para abril nas principais regiões produtoras que até o momento contam com possibilidades de chuvas até 21 do próximo mês. “Essas chuvas serão de pequenos volumes e constantes, com médias de 4,6 mm, 5,5 mm, 3,9 mm, 4,1 mm e 5,5 mm, respectivamente, ficando, no período de 23 de março a 21 de abril, poucos dias sem chuva”, o que será decisivo para se saber o tamanho do recorde desta safra mato-grossense.
FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ
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Da Editoria
Existem somente 3,2 milhões de toneladas de milho disponíveis para a comercialização em Mato Grosso. De uma previsão de safra de quase 11 milhões de toneladas na safra 2012 – recorde estadual –, o volume mostra que mais de 70% do grão que começa a se desenvolver nas lavouras mato-grossenses foi vendido muito antes do plantio. Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) – responsável pelo levantamento –, estas sobras são o menor volume já registrado na série histórica do órgão, iniciada há quatro anos.
A estimativa atual é de que sejam colhidas no Estado 10,78 milhões de toneladas, 54% acima dos 6,99 milhões do ciclo passado, enquanto que a área plantada avançou 38%, de 1,75 milhão de hectares para 2,24 milhões. “Neste mês o volume comprometido já é de 7,61 milhões de toneladas, correspondendo a 70,3% da produção estimada. Considerando que a produção da safra passada, 2010/11, foi de 6,99 milhões de toneladas, o comercializado até o momento supera o produzido na safra anterior!”, exclama o Instituto como mais um recorde da cultura em Mato Grosso. O Estado é o maior produtor nacional de milho segunda safra. A expectativa é de que no início de junho as colheitadeiras sejam acionadas na região médio norte.
A demanda pelo milho mato-grossense ascendeu ainda no terceiro trimestre do ano passado, quando o plantio da soja – cultura que antecede o milho em Mato Grosso – mal tinha sido iniciado. De olho em fatores externos, como a maior utilização de milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos – muitos compradores e vendedores se posicionaram mais cedo no mercado e desde setembro do ano passado o cereal já acumulava recordes de vendas antecipadas em volume que tradicionalmente só começariam a ser reportados no Estado a partir de maio e com pico do segundo semestre em diante.
Em julho do ano passado, a comercialização atingiu 66% da produção que não contabilizou 7 milhões de toneladas e já estava sendo colhida. Em setembro do mesmo ano, 45% da produção estava comercializada quatro meses antes do início do cultivo, fato inédito. Como destaca o Imea, volume menor que as sobras atuais – 3,2 milhões de toneladas – só foi visto menor em maio (2010/11), agosto (2009/10) e novembro (2008/09).
“O que sobrou no mercado não é difícil saber, mas ainda não podemos assegurar que esse milho será todo exportado e consequentemente as expectativas de preço para esses 3,2 milhões de toneladas se tornam uma incógnita. Vale a pena ficar de olho no mercado agora, para não ser surpreendido na colheita. Afinal, restam praticamente 30% para serem fixados no mercado”, aconselha o Imea.
DEMANDA - Além de matéria-prima para criação de aves e suínos e bovinos em confinamento dentro do Estado e para atender o Sul do país atingido nesta safra por uma forte estiagem, o milho mato-grossense também segue para outros países, como Arábia, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Irã, Malásia, Marrocos, Peru e Taiwan.
SAFRA – Como a maior parte do plantio do milho segunda safra ocorreu totalmente dentro da janela ideal, no decorrer do mês de fevereiro, o Imea não descarta a possibilidade de que a safra totalize 11 milhões de toneladas. Entretanto, o órgão está atento às previsões meteorológicas para abril nas principais regiões produtoras que até o momento contam com possibilidades de chuvas até 21 do próximo mês. “Essas chuvas serão de pequenos volumes e constantes, com médias de 4,6 mm, 5,5 mm, 3,9 mm, 4,1 mm e 5,5 mm, respectivamente, ficando, no período de 23 de março a 21 de abril, poucos dias sem chuva”, o que será decisivo para se saber o tamanho do recorde desta safra mato-grossense.
FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ
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Tributação na exportação de gado em pé
Por: Rodrigo Fernandes de Sousa Costa, presidente da Associação Rural de Pelotas
Em recente matéria jornalística foi abordada a polêmica proposta de criação de imposto de 30% sobre a exportação de gado em pé, que vem provocando a manifestação de diversas entidades junto a políticos e ministérios.
Na análise do caso concreto, o pequeno volume de gado em pé exportado em relação à grande produção pecuária brasileira torna frágil o argumento dos benefícios gerados pela industrialização desta carne dentro do país, quando comparado aos benefícios sociais da sustentabilidade da cadeia produtiva pela livre concorrência de preços.
Com a concorrência internacional pela compra de um pequeno volume de gado em pé, agrega-se o justo valor a toda carne produzida no país, protegendo os elos mais fracos da cadeia produtiva de oligopólio de frigoríficos exportadores ou mesmo formação de cartéis regionais de preços, que se rompem pela simples possibilidade da exportação de gado em pé.
Na Metade Sul do Rio Grande do Sul, que tem suas bases socioeconômicas sobre a carne e o arroz, em sua história recente, houve imensos prejuízos pelo monopólio na exportação de carne, quando ao contrário dos quase dois dólares hoje praticados no quilo vivo de novilho, não era possível auferir nem meio dólar por quilo vivo no ano de 2004, inviabilizando milhares de pecuaristas que primeiro abateram suas matrizes e depois abandonaram suas atividades vendendo terras para o florestamento.
Embora o Brasil seja um grande exportador de soja em grão e minério de ferro, o debate sobre a exportação de produtos da atividade primária surge justamente na exportação de gado em pé, de volume inexpressivo, numa cadeia onde os produtores sofrem com a pouca organização e recém começam a usufruir das vantagens de maior concorrência.
Neste sentido, enfatizamos que a tributação da exportação de gado em pé protegeria o elo mais forte da cadeia da carne, que são os frigoríficos, em prejuízo da livre concorrência que baliza preços possibilitando a sustentabilidade de toda cadeia a longo prazo.
Na análise do caso concreto, o pequeno volume de gado em pé exportado em relação à grande produção pecuária brasileira torna frágil o argumento dos benefícios gerados pela industrialização desta carne dentro do país, quando comparado aos benefícios sociais da sustentabilidade da cadeia produtiva pela livre concorrência de preços.
Com a concorrência internacional pela compra de um pequeno volume de gado em pé, agrega-se o justo valor a toda carne produzida no país, protegendo os elos mais fracos da cadeia produtiva de oligopólio de frigoríficos exportadores ou mesmo formação de cartéis regionais de preços, que se rompem pela simples possibilidade da exportação de gado em pé.
Na Metade Sul do Rio Grande do Sul, que tem suas bases socioeconômicas sobre a carne e o arroz, em sua história recente, houve imensos prejuízos pelo monopólio na exportação de carne, quando ao contrário dos quase dois dólares hoje praticados no quilo vivo de novilho, não era possível auferir nem meio dólar por quilo vivo no ano de 2004, inviabilizando milhares de pecuaristas que primeiro abateram suas matrizes e depois abandonaram suas atividades vendendo terras para o florestamento.
Embora o Brasil seja um grande exportador de soja em grão e minério de ferro, o debate sobre a exportação de produtos da atividade primária surge justamente na exportação de gado em pé, de volume inexpressivo, numa cadeia onde os produtores sofrem com a pouca organização e recém começam a usufruir das vantagens de maior concorrência.
Neste sentido, enfatizamos que a tributação da exportação de gado em pé protegeria o elo mais forte da cadeia da carne, que são os frigoríficos, em prejuízo da livre concorrência que baliza preços possibilitando a sustentabilidade de toda cadeia a longo prazo.
FONTE:DIÁRIO POPULAR
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terça-feira, 27 de março de 2012
Estados fizeram dever de casa, diz Abrafrigo
Ministro negocia fim do embargo aos produtos brasileiros no final desta semana
Marcela Caetano
Marcela Caetano
O encontro do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho com a colega de pasta da Rússia, Yelena Skrynnik, será tema de encontro na tarde desta terça-feira, 27, entre o presidente da (Abrafrigo), Péricles Salazar e assessores do ministro da Agricultura. Frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso estão embargados desde 15 de junho do ano passado.
“Vamos levar informações e mostrar que está tudo certo. Os Estados fizeram seu dever de casa. Agora é uma negociação diplomática com as autoridades russas”, afirma Salazar.
“Vamos levar informações e mostrar que está tudo certo. Os Estados fizeram seu dever de casa. Agora é uma negociação diplomática com as autoridades russas”, afirma Salazar.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Camardelli, acredita que a reunião entre os dois ministros, na próxima sexta, 30, será importante para mostrar as alterações na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A começar pelo novo secretário, Enio Marques, que já está naquele país para dar início às negociações.
“Consideramos as contrapartidas superadas neste novo modelo de gestão do ministro”, afirma o dirigente, ao se referir às mudanças na SDA que serão apresentadas pelo Mapa. Camardelli menciona também a postura na avaliação de risco da pasta, feita com base em cada produto e não de forma generalizada.
Ele também ressalta o foco em embasamento técnico para a negociação com os russos e demais mercados nas questões de sanidade. "No passado, o risco da carne e do boi era avaliado da mesma forma. Agora, vislumbramos uma sedimentação técnica, que corrobora com o aumento da condição de autogestão", avalia o dirigente.
Ele também ressalta o foco em embasamento técnico para a negociação com os russos e demais mercados nas questões de sanidade. "No passado, o risco da carne e do boi era avaliado da mesma forma. Agora, vislumbramos uma sedimentação técnica, que corrobora com o aumento da condição de autogestão", avalia o dirigente.
Dos 103 estabelecimentos que trabalham com carne bovina listados no Serviço Veterinário russo, Rosselkoznadzor, 55 estão sob restrição temporária e não podem exportar. Outros 22 estão sob maior controle mas podem fazer embarques ao bloco e 26 estão aptos a embarcar cortes sem restrições, segundo dados da Abiec.
Camardelli, afirma que, mesmo assim, as quantidades embarcadas no ano passado e neste ano ao país mantiveram-se nos mesmos patamares que antes do embargo. Segundo ele, os estados não embargados assumiram as exportações pra a Rússia enquanto os que sofreram restrições direcionaram seus produtos para outros mercados.
Entre janeiro e fevereiro de 2011 os embarques para a Rússia atingiram 35,7 mil toneladas, com receita de US$ 155,7 milhões e preço médio de US$ 4,3 mil/t. Nos mesmos meses deste ano a quantidade embarcada caiu 9,25%, para 32,4 mil toneladas, com faturamento de US$ 144,8 milhões, recuo de 7% e preço médio de US$/t 4,4 mil, 2% inferior.
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Fonte: Portal DBO
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