sexta-feira, 9 de março de 2012

Propriedades de maior risco na fronteira serão monitoradas


 
Autoridades brasileiras e paraguaias firmaram conjunto de ações para fortalecer sistema sanitário animal da região
Ponta Porã (MS) - As fazendas consideradas de maior risco, principalmente aquelas com áreas em ambos os lados da fronteira, serão monitoradas com mais freqüências pelos técnicos dos serviços oficiais do Brasil e do Paraguai. A medida foi uma das resoluções apontadas ao final da reunião bilateral realizada nesta quinta e sexta-feira, 8 e 9 de março, em Ponta Porã (MS).

O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, explica que o primeiro passo será harmonizar o conceito e definir critérios comuns para classificação de “propriedade de risco” entre os técnicos dos dois países. A partir disso, o objetivo será divulgar estas fazendas para que elas sejam monitoradas “de perto”, principalmente nos períodos de vacinação. As investigações de descaminho iniciadas em um dos dois países, quando factível, seguirão ocorrendo.

“Todo processo investigatório na faixa da fronteira deverá comunicar o país vizinho a respeito dos resultados. Para isso, estabeleceríamos um nível local para as ações de campo apenas dando ciência às autoridades centrais para que os resultados ocorram com a rapidez necessária”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.

Os dois países firmaram um plano de ação cooperado – com ações e prazos determinados para execução - para reforçar a sanidade animal na região de fronteira (compreendida entre os municípios de Porto Murtinho e Mundo Novo, do lado brasileiro, e Salto Del Guairá a Carmelo Peralta, na parte paraguaia) e evitar a ocorrência de novos focos de febre aftosa como os registrados recentemente do lado paraguaio. Entre as atividades acertadas estão continuar com as supervisões conjuntas da vacinação contra febre aftosa nas fazendas definidas previamente pelas unidades veterinárias de ambos os países, com prioridade nas propriedades de maior risco.

Também ficou definido que deverá ser incrementada a atualização da identificação individual de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos e o fortalecimento do intercâmbio de informações de cadastro, desenho de marca dos bovinos, zoosanitárias e de movimento de animais entre os serviços em todos os níveis. Além disso, serão programadas e executadas atividades de educação sanitária conjuntas dirigidas a produtores, estudantes, professores e profissionais privados, assim como treinamentos para atendimento a suspeitas de enfermidades e análise de campanhas de vacinação para os profissionais dos serviços veterinários brasileiro e paraguaio que trabalham na região de fronteira.

A última decisão será elaborar um mapa cartográfico com todas as propriedades geoposicionadas, estradas vicinais e postos de fiscalização instalados na faixa aproximada de 15 quilômetros de ambos os lados da fronteira. A maioria das medidas será realizada ao longo de 2012.

“A posição do serviço oficial é que nossos pares tenham segurança e confiança de que vamos fazer o máximo de esforços para trabalhar de forma séria, técnica e científica responsável”, garante o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) do Paraguai, Félix Otazú.

De acordo com o diretor do Mapa, o modelo de encontros e ações bilaterais, com a mesma lógica de atuação, será realizado na fronteira com a Bolívia e a Venezuela. Uma nova reunião entre Brasil e Paraguai deverá ocorrer no final de outubro.

VALORES MÉDIOS PARA FRETE DE CAMINHÕES BOIADEIROS

VALORES MÉDIOS PARA FRETE DE CAMINHÕES BOIADEIROS - PELOTAS/RS



KM CARREGADO
TOCO......................R$ 2,90
TRUCK....................R$ 3,20
CARRETA...............R$ 4,40
JULIETA..................R$ 4,40
CARRETÃO............R$ 4,80

FONTE: LUND NEGÓCIOS /  www.lundnegocios.com.br

Boi: Mesmo com início do mês, demanda não se recupera e preços continuam pressionados


Boi: Apesar do início do mês, demanda não se recupera e preços do boi gordo amargam uma semana difícil. Pressão nos preços deve seguir para a próxima semana.

Semana complicada para o boi gordo, apesar do período do mês em que o mercado está inserido. A virada do mês, que normalmente é o período que o recebimento da massa salarial estimula o consumo com reflexo nos preços do boi gordo, não teve reflexo nesta semana. Os preços acabaram cedendo no atacado e no mercado físico, em um claro sinal de que a oferta a apresenta um bom volume no momento.

As escalas de abate apresentaram bom avanço no decorrer da semana e frigoríficos de maior por te já alertam que as escalas estão completas para a próxima semana, afastando ainda mais a recuperação nos preços.

Queda na semana não foi tão sentida em São Paulo, preço da @ do boi na semana passada ficava em torno de R$96 e R$97 a prazo. No momento variam, entre R$94 e R$95 e em algumas regiões de São Paulo podem ser encontrados até abaixo desse valor. Tendência para o mês de março é que preços fiquem em um patamar de R$ 94 a prazo e R$92 e R$93 à vista. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Vendas de sêmen de bovinos de corte em 2011

Analisamos as vendas de sêmen das raças de corte em 2010 e 2011, de acordo com o último relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA). 

No ano passado, a venda de 3,01 milhões de doses de sêmen de Nelore representou 43,0% do total de sêmen de raças de corte.

Em relação a 2010, os negócios para esta raça cresceram 20,8%. A participação no total recuou 2,1 pontos percentuais.

Em segundo lugar está a Angus, com 34,0% do sêmen de raças de corte negociado.

Entre as raças analisadas, teve o maior incremento nas vendas quando comparado com 2010, 39,8%. A participação no total negociado aumentou 3,2 pontos percentuais.



O Nelore mocho teve crescimento de 27,5% nas doses comercializadas.
Está na terceira posição entre as raças de corte, com 3,7% de participação em 2011.

As vendas de sêmen de Brahman tiveram recuo. No ano passado foram negociadas 219,6 mil doses, contra 227,1 mil doses em 2010, queda de 3,3%.

Para o Guzerá, o incremento das vendas foi de 20,9%. Saindo de 140,0 mil em 2010, para 169,3 mil em 2011.

As 7,01 milhões de doses comercializadas para bovinos de corte representam aumento de 26,8%, sobre os números de 2010.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Exportaciones de ganado en pie a China siguen vigentes


PABLO ANTÚNEZ
Medida. En paralelo sigue cerrado el mercado a menudencias
La exportación de ganado en pie hacia China sigue vigente y cinco veterinarios del servicio sanitario asiático están en Uruguay haciendo el seguimiento habitual del cumplimiento del protocolo sanitario acordado. Empiezan las cuarentenas.
El cierre temporal de China para el ingreso de menudencias y carne bovina con hueso desde los países del Mercosur, incluyendo a Uruguay, parece ser una decisión más política que técnica.
Mientras que la industria frigorífica exportadora está con el grito en el cielo, porque China es el principal comprador de menudencias y hay productos -traqueas y tendones- que no tienen colocación en otros mercados, los exportadores de ganado en pie están tranquilos y continúan realizando los análisis sanitarios para los embarques más próximos.
El director de la División de Sanidad Animal/MGAP, Federico Fernández, dijo ayer a El País que la exportación de ganado en pie hacia China sigue vigente e incambiada. La secretaría de Estado ya autorizó los embarques más próximos, como es el caso de la empresa Urchitano Negocios Rurales y la firma Di Santi Romualdo.



En el caso de Urchitano el negocio es por 4.000 terneras Holando de entre 8 y 16 meses, diente de leche y con controles de producción de leche de los padres. Por su parte, la firma Di Santi Romualdo va a embarcar entre 4.200 y 4.300 terneras con la misma edad y los mismos requerimientos. A China es imposible mandar ganado con servicio por el largo viaje y las cuarentenas que deben enfrentar los animales.
En ambos casos los animales tienen por destino los mega tambos y es la adaptación del ganado y su buena producción -además de la sanidad de Uruguay-, lo que lleva a los empresarios chinos a importar ganado desde Uruguay, en el marco de un protocolo sanitario altamente exigente.
"El problema que se está dando con la carne es ajeno a nuestras exportaciones en pie y van carriles separados. Tenemos hoy en Uruguay cinco técnicos del Ministerio de Agricultura de China controlando que se cumplan todos los aspectos del protocolo sanitario", dijo Ruben Urchitano a El País.
En el caso de su empresa, el ganado comprado se terminó de concentrar ayer y el barco está contratado para los primeros días de abril. "Si hubiera algún inconveniente no mandaban a los veterinarios oficiales y no estaríamos siguiendo la operativa normalmente", reconoció el operador.
Uruguay es el único país de Sudamérica que está entrando con ganado en pie en Asia. "Estamos entrando con ganado en pie desde 2009 en base al status sanitario que tiene el país y no hay porqué cambiar nada. Los ganados vendidos se adaptaron formidablemente y nunca hubo ningún reclamo de los compradores", enfatizó.
Precisamente fue en 2011 cuando se registró el mayor volumen de ganado lechero uruguayo en China, enviándose 23.000 terneras de entre 8 y 16 meses.
Mientras tanto, Federico Di Santi, integrante de la firma Di Santi Romualdo dijo a El País que en la presente semana se están recibiendo los resultados de los análisis sanitarios y la semana próxima entraría el ganado en la cuarentena previa al embarque.
"Los veterinarios chinos oficiales están en Uruguay trabajando junto a las empresas y en principio no hay por qué alarmarse. No hay motivos para alarmarse", argumentó el operador. En su caso, uno de los veterinarios chinos concurre a un establecimiento ganado para seleccionar animales del último lote para luego comenzar con la cuarentena.
Ambos operadores confirmaron a El País que no tuvieron advertencia desde China de ningún tipo y lo mismo se asegura desde el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca.
En el caso de estas dos empresas tienen otros negocios firmados para los próximos meses, tal como sucedió el año pasado, donde se van sumando nuevos compradores y los que ya adquirieron ganado siguen pidiendo más. China está fortaleciendo su lechería atendiendo una demanda creciente por proteínas a medida que el poder adquisitivo de la población va creciendo. Uruguay es uno de los pocos países libres de vaca loca que hay en el mundo.

Buscan restarle presión al cierre

El cierre del mercado chino para carne con hueso y menudencias, amparándose en la interpretación del código sanitario de la Organización Mundial de Sanidad Animal dada la cercanía con Paraguay donde se registraron focos de aftosa, es un problema que "forma parte de las relaciones habituales entre los países", aseguró el vicepresidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC), Fernando Pérez Abella. El jerarca insistió en que hay una negociación en marcha y "se va a solucionar". China lleva más de 11 años comprando carne con hueso y menudencias en Uruguay, pese a ser un país libre de aftosa con vacunación y mantuvo el mercado abierto aún cuando los focos registrados en Paraguay. Por eso para la industria el cierre se debe a presiones de Argentina.
El País Digital

Angus no Brasil Tropical: Preto ou Vermelho? - Vasco Beheregaray Neto (Gerente de Mercado Corte da ABS na América do Sul)



Foto: Vasco Beheregaray_ABS Pecplan
Gráfico_Preto ou Vermelho_2012

União Europeia vistoria gado para abate em Nova Xavantina


Autor: Redação NotíciasNX



Teve início nesta quarta-feira, 7, missão da União Europeia para avaliar o funcionamento do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) no País. A manutenção da administração da lista de propriedades habilitadas a fornecer carne para exportação ao bloco por parte do governo brasileiro dependerá de uma avaliação positiva dos auditores, que visitarão frigoríficos e fazendas até o dia 19 deste mês.
A lista é administrada pelo Brasil desde 15 de abril. Em sua última atualização, em fevereiro, 1930 propriedades foram consideradas aptas a vender gado para frigoríficos para embarque à União Europeia.
São Paulo e Goiás serão os primeiros estados a receber a vistoria da missão, já que nesta quinta-feira, 8, e sexta-feira, 9, os frigoríficos de Tatuí e José Bonifácio, respectivamente, receberão a equipe da União Europeia. Não será vistoriada nenhuma propriedade rural paulista.
Já em Goiás, que possui 450 propriedades habilitadas, serão realizadas visitas tanto em fazendas quanto em indústrias. O Estado do centro-oeste receberá a primeira vistoria no campo, agendada para esta quinta-feira, 08, na Fazenda Conforto, em Nova Crixás, que conta com 36 mil animais em confinamento na época de seca.
Na segunda-feira, 12, será a vez da Fazenda Floresta, em Nazário. Ambas foram auditadas pelo Mapa em 2011 e apresentaram todos os requisitos exigidos. “Estamos muito tranquilos quanto ao resultado. Das 64 vistorias realizadas pelo Mapa no Estado, apenas nove apresentaram inconformidades, sinalizando um índice muito baixo”, comenta a coordenadora do Sisbov de Goiás, Silvânia Reis. Já as visitas aos frigoríficos serão realizadas nos dias 15 e 16, nas cidades de Mineiros e Goiânia.
Assim como em Goiás, o Mato Grosso receberá auditores na produção e na indústria. A Fazenda Jaó, em Nova Xavantina, foi a selecionada para vistoria na sexta-feira, 9. No local, também é adotado confinamento para a terminação dos animais. Já a visita ao frigorífico está agendada para a próxima quarta-feira, 14, no município de Barra do Garça, no sudeste do Estado.
No Rio Grande do Sul, os auditores visitarão a triparia Kienast & Kratschner, no município de Portão, distante 60 quilômetros de Porto Alegre, na segunda-feira, 12. Conforme o fiscal federal agropecuário Ivo Costa, responsável pela inspeção de carne bovina no Estado, a indústria fornece tripas (ou envoltórios naturais) procedentes do Uruguai e Argentina e que são preparadas para embarque conforme as necessidades do cliente no RS. “Eles trabalham com a UE faz tempo e respeitam as diretrizes do bloco, portanto, não devem ter problemas”, salienta Costa.
A União Europeia não compra tripas do Brasil em razão do risco de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), uma vez que o status nacional é de risco controlado. O País entrou com pedido de alteração deste status para insignificante na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e, como foi aprovado nas duas primeiras etapas, tem grandes chances de obter o reconhecimento na assembleia mundial dos delegados da OIE marcada para maio em Paris, França. A escolha deste tipo de estabelecimento para vistoria pode ser um indicativo de que o Brasil poderá vir a fornecer o produto caso o status seja alterado.
Em Mato Grosso do Sul será vistoriada apenas uma propriedade, a Fazenda União, na cidade de Três Lagoas, na divisa com São Paulo, no dia 15. Devido ao período das águas, a fazenda mantém apenas 2,3 mil cabeças no pasto, mas em tempo de seca chega a confinar sete mil animais. A expectativa também é favorável, uma vez que após a vistoria da UE, realizada em 2008, o local recebeu elogios dos auditores.
“Na época os europeus gostaram do que viram, então estamos confiantes de que o Estado será bem representado e de que não teremos problemas quanto à rastreabilidade”, comenta Antônio Belarmino Machado Júnior, fiscal federal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura no MS. A propriedade já foi vistoriada pelo Mapa por dois anos seguidos, 2008 e 2009, quando foi considerada apta a encaminhar animais ao abate ao exterior.

URUGUAY - INDICADORES GANADEROS



 
Indicadores ganaderos
 
Referencia
Semana anterior
Año anterior
Variación anual
Reposición




Terneros hasta 140 kg
2,65
2,65
2,75
-4%
Terneros generales hasta 200 kg
2,63
2,63
2,63
0%
Terneros Holando
1,55
1,55
1,55
0%
Terneras hasta 200 kg
2,15
2,15
1,97
9%
Novillos 1-2 años - 201 a 260 kg
2,25
2,25
2,12
6%
Novillos 2-3 años 261 a 360 kg
2,05
2,05
1,90
8%
Novillos más 3 años - más de 360 kg
1,95
1,95
1,80
8%
Vaquillonas 1-2 años 201 a 260 kg
1,95
1,95
1,85
5%
Vaquillonas más 2 años más de 260 kg
1,85
1,85
1,80
3%
Vientres preñados
675
675
650
4%
Vientres entorados
560
560
530
6%
Vacas de invernada
1,60
1,60
1,55
3%
Piezas de cría
390
390
380
3%
Referencias ganado gordo




Novillo especial (US$/k 2ª bal.)
3,78
3,78
3,96
-5%
Vaca pesada (US$/k 2ª bal.)
3,55
3,55
3,68
-4%
Ovinos




Ovejas de cría
65
65
90
-28%
Borregos/as dl
65
65
90
-28%
Capones
70
70
98
-29%
Corderos/as
45
45
85
-47%
Corderos para invernar
45
45
55
-18%
Referencias ovinos gordos




Cordero pesado (US$/k 2ª)
4,26
4,26
5,55
-23%
Capón (US$/k 2ª bal.)
3,90
3,90
5,30
-26%
Oveja (US$/k 2ª bal.)
3,40
3,40
5,15
-34%
Fuente: TARDÁGUILA AGROMERCADOS
Negocios Ganaderos. Precios en US$/kg o US$/cabeza

 FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

Megaleilão se expande

Maior leilão mundial chega ao teto em Água Boa e
aumenta vendas com sua expansão para outros municípios 



A estrutura física da Estância Bahia não suporta mais que 40 mil animais em um só leilão
EDUARDO GOMES
Da Reportagem

Desde 2001 recordista mundial na venda de bovinos à batida do martelo, no Megaleilão do município de Água Boa, no Vale do Araguaia, o empresário Maurício Tonhá anuncia que neste ano a marca de 40.711 cabeças desovadas em 2011 pela Estância Bahia – âncora de grupo empresarial - não será ultrapassada.

A aguda e prolongada crise econômica que afeta a Zona do Euro não é o primeiro baque mundial que acontece desde o começo da trajetória do Megaleilão, que sempre registrou crescimento independentemente dos problemas externos. Muito embora a exportação de carne para os europeus deixe com o pé atrás os frigoríficos brasileiros habilitados, a realidade enfrentada pelos elos deste mercado não influenciaram na decisão de Maurício Tonhá em estabilizar o número de animais que serão aceitos neste ano em Água Boa.

A decisão da estabilização não é ato de pé no freio nem de encolhimento do maior leilão do mundo, que neste ano será realizado em 21 de abril. Maurício Tonhá observa que se dependesse dele, de sua equipe e de seus parceiros pecuaristas no Araguaia, Xingu e em outras regiões, o Megaleilão registraria novo recorde naquela cidade. “Acontece que a estrutura física dos currais e demais dependências do recinto do leilão foi projetada para 40 mil animais e não temos como ir além deste limite”, explica.

Neste ano, o quantitativo em pista no Megaleilão de Água Boa vai estabilizar e pode até sofrer algum encolhimento, mas a marca deste leilão levará ao remate um número de bovinos bem maior do que nas edições anteriores. Isso, porque além do thatersal naquela cidade e de outro em Cuiabá, onde atua desde 2007, a Estância Bahia promoverá evento idêntico na cidade goiana de Britânia, no dia 13 de maio.

A expansão do Megaleilão para Britânia, no noroeste de Goiás, é o primeiro passo de um ousado projeto de regionalização do evento nos polos pecuários em Mato Grosso e estados vizinhos. Com um olho no agora e outro no amanhã, Maurício Tonhá costura os últimos detalhes para atuar num dos maiores centros da pecuária goiana enquanto planeja hastear a bandeira da grife Megaleilão em Sinop, Campo Grande (MS) e no sul do Pará, numa cidade da qual ele não revela o nome.

Maurício Tonhá sorri ao ser questionado sobre prazo para execução do projeto de regionalização do Megaleilão. “O mais breve possível, porque o planejamento está bem avançado e há demanda antiga nessa área”, sintetiza sem detalhes.

O LEILÃO – O Megaleilão surgiu da ousadia de Maurício Tonhá, que já atuava no ramo com a Estância Bahia. Em 2001, quando da primeira edição, a meta era leiloar 10.001 animais, mas o evento alcançou a marca de 12.861. Em todos os anos houve crescimento e maior movimentação financeira. O Guinness Book – Livro dos Recordes - confere ao Megaleilão o título de maior leilão de bovinos do mundo. 



FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ

Feira de Terneiros - Primeira reunião oficial da diretoria na presidencia de Cesar Pegas



 
A meta e facilitar tudo ao produtor 
A diretoria do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé esteve reunida na última segunda-feira, em pauta o presidente Cesar Pegas e os demais diretores decidiram realizar algumas alterações para melhor conduzir os trabalhos na próxima feira de outono, que deverá acontecer nos dias 25 e 26 de abril próximo. Uma das novidades está na criação de comissões de logística campeira. A data oficial de abertura das inscrições para a feira de outono foi definida para o dia 26 deste mês.
O presidente fez registro de estima e considerações às mulheres, que serão homenageadas na data do “dia internacional da mulher”, neste dia oito.
A comissão de produção e elenco do longa O Tempo e o Vento solicitou ao Núcleo uma parceria para mobilizar os associados da entidade na participação das filmagens que serão realizadas em Bagé. Assim os associados interessados podem ligar para a sede da entidade e procurar informações sobre as inscrições.
 
 
Vacinas
Os animais inscritos na feira de outono deverão seguir as seguintes orientações da Inspetoria Veterinária:
Fêmeas para reprodução com até 24 meses de idade tem que estarem vacinadas contra brucelose e essa vacina realizada entre 3 e 8 meses de idade, as que não estiverem marcadas deverão apresentar testes negativos para brucelose e tuberculose, as fêmeas para reprodução com mais de 24 meses de idade precisam apresentar os testes negativos para brucelose e tuberculose.


FONTE: www.terneirosbage.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Bezerro desmamado está 17% mais barato no Rio Grande do Sul em relação ao Uruguai



Segundo dados da Asociación de Consignatários de Ganado do Uruguai e do levantamento realizado pela Scot Consultoria, os animais de reposição machos estão mais baratos no Rio Grande do Sul em relação ao Uruguai.

Quanto mais nova a categoria, mais barato está. O bezerro desmamado, por exemplo, está cotado em US$339,70 no Rio Grande do Sul e a US$409,20 no Uruguai. Uma diferença de 17,0%. Veja a tabela 1.



Já o boi magro está 5,7% mais barato no Rio Grande do Sul que no Uruguai.

Esse comportamento dos preços desfavorece a entrada de animais de reposição uruguaios no Brasil.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

URUGUAY - PREÇOS DE GADO PARA REPOSIÇÃO


Hubo colocación casi total de la oferta y fuerte demanda por todas las categorías, que se reflejó en aumentos de precios ayer en la segunda jornada del remate ganadero por pantalla de Plazarural, en el Sheraton.
El buen clima, la abundante disponibilidad forrajera y los altos precios del mercado del ganado gordo permitieron que la comercialización fuera un éxito.
El rematador Walter Hugo Abelenda, integrante de Plazarural, comentó a El Observador que “no siempre uno tiene la suerte de subirse a la tribuna con tantas cosas a favor. Hubo una mejoría sustancial en la parte forrajera gracias a las lluvias generalizadas, incluso en las últimas horas; el precio del ganado gordo es bueno y ese mercado está con muy poca oferta y mucho interés por conseguir ganados; también está en marcha la exportación en pie. Todo esto nos hacía esperar un buen remate y fue así”.
Los precios.
Los precios máximo, mínimo y promedio de cada categoría fueron: 1.993 terneros US$ 3,13, US$ 2,35 y US$ 2,665; 3.271 novillos de 1 a 2 años US$ 2,81, US$ 2,10 y US$ 2,318; 1.101 novillos de 2 a 3 años US$ 2,23, US$ 2,020 y US$ 2,142; y 203 novillos de más de 3 años US$ 2,12, US$ 2,00 y US$ 2,028; Holando US$ 2,15, US$ 1,85 y US$ 1,982; vacas de invernada US$ 1,78, US$ 1,53 y US$ 1,653.
Las hembras: 558 terneras US$ 2,37, US$ 2,08 y US$ 2,18; 264 terneros y terneras US$ 2,43, US$ 2,23 y US$ 2,363; 1.697 vaquillonas de 1 a 2 años US$ 2,20, US$ 1,90 y US$ 2,028; 200 vaquillonas de más de 2 años US$ 2, US$ 1,80 y US$ 1,901; 444 vientres preñados US$ 706, US$ 667 y US$ 690; 128 vientres entorados US$ 592, US$ 550 y US$ 570; y 1.442 piezas de cría US$ 470, US$ 368 y US$ 402.
Ovinos: 462 corderos diente de leche US$ 2,64, US$ 1,87 y US$ 2,144; 127 corderos y corderas US$ 2 (precio único); 40 borregas de dos dientes US$ 2,14 (precio único); 434 ovejas de cría de dos o más encarneradas US$ 1,875, US$ 1,67 y US$ 1,817; 254 ovejas de cría (última encarnerada) US$ 1,58, US$ 1,395 y US$ 1,473; y 75 ovejas de invernada US$ 1,66.
FONTE: EL OBSERVADOR

Estados Unidos podem rever restrições à carne bovina brasileira em 13 estados



O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro
As restrições dos norte-americanos à carne bovina brasileira devem sofrer alterações depois da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitará o país entre os dias 9 e 11 do próximo mês. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse à Agência Brasil que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro.
“Já me acenaram com a liberação (da carne bovina) em 13 estados, além de Santa Catarina, onde a carne suína já foi liberada (em janeiro), e eu saí bem otimista do encontro (com autoridades norte-americanas). Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidenta Dilma. Eu quero, inclusive, acompanhá-la e trazer alguma coisa mais objetiva de lá”, disse o ministro.
Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é Usda) comunicou o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil.
No documento, o órgão norte-americano autoriza a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de carne suína in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro, segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a Coreia do Sul – mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.
Na semana passada, o subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao visitar o Brasil, foi cobrado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, sobre as barreiras impostas a alguns produtos brasileiros e a revisão do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (cuja sigla em inglês é Teca).
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antonio Patriota. Os temas econômicos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reunião.
No próximo dia 14, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irão a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca – que estabelece as linhas de discussão para as áreas de comércio e investimento.
FONTE: ICNEWS

Produção brasileira de carne bovina aumenta 67,6% em vinte anos



Cristiano Dalcin
Foto: Cristiano Dalcin
Produção mundial de carne bovina em 2011 foi de 56,85 milhões de toneladas equivalente carcaça

De acordo com a Scot Consultoria, país produziu 16,2% da carne bovina do mundo em 2011



De 1991 a 2011, a produção brasileira de carne bovina aumentou 67,6%, saindo de 5,48 milhões de tec para 9,18 milhões em 2011, segundo estimativas da Scot Consultoria. O Brasil produziu 16,2% da carne bovina do mundo em 2011, ficando com a segunda colocação.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial de carne bovina em 2011 foi de 56,85 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec). Entre 1991 e 2011, o aumento na produção foi de 13,0%.
Os Estados Unidos são os maiores produtores de carne bovina, mesmo com o quarto maior rebanho. Produziram no último ano 12,05 milhões de tec, aumento de 14,4%, na comparação com 1991. A produção do país representa 21,2% do total mundial.
A produção indiana cresceu 109,7% no período, mas ainda é pequena, em relação ao rebanho. Vale destacar que para o país a carne de bubalinos também é considerada. Compõe 5,4% da produção mundial. No mesmo período a produção europeia caiu 24,1%, passando de 10,6 milhões de tec para 8,05 milhões.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

terça-feira, 6 de março de 2012

OIE: foco de aftosa é registrado na Rússia


Em 6/mar a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) publicou relatório divulgando o registro de febre aftosa na Rússia em bovinos, ovinos/caprinos e suínos. Entre os animais suscetíveis, foram sacrificados 10 bovinos e 24 ovinos/caprinos.
O local do foco foi Usachevka, a 45km da fronteira com a China (leste russo) e a vacinação anual é obrigatória.
A OIE seguirá monitorando o local.
Acesse o relatório completo aqui.
Fonte: OIE, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Votação do Código Florestal é adiada


Informação é de líderes de partidos e do governo. Nova data deve ser dia 13


A votação do texto do Código Florestal foi adiada para a próxima terça-feira, 13, segundo informaram os líderes do Democratas, Antonio Carlos Magalhães Neto, Henrique Eduardo Alves, e do governo, Cândido Vaccarezza. A base governista se reunirá amanhã, às 14 horas, com o relator, deputado Paulo Piau, para conhecer o relatório e discutir a proposta.
O líder do governo afirmou que os maiores problemas do texto são as regras criadas para as cidades, principalmente as áreas de expansão dos municípios. Também não haveria acordo sobre a parte inicial do texto, que trata de princípios. “Há deputados que acham que não é adequado a lei trazer princípios que não poderão ser reproduzidos em lei e ficarão vagando e criando dificuldades de interpretação da norma”, explicou.
Vaccarezza negou que haja divergência no tema das florestas, como áreas de proteção em margens de rio e nascentes. “Existe uma grande unidade na Casa sobre o fundamental da votação do Senado, então não há risco de enfrentamentos exagerados”, opinou.
Ainda assim, a definição das áreas de proteção ainda causa polêmica, principalmente entre os ambientalistas.
Fonte: Agência Câmara

Abate de fêmeas

FONTE: SCOT CONSULTORIA


Após dez anos de vitórias consecutivas no Ranking de Criadores das Raças Hereford e Braford, Grupo Pitangueira, de Pedro Monteiro Lopes, tem oferta ímpar de animais de argola.

O Pitangueira Prêmium, que acontece no Parque de Exposições de Alegrete/RS, às 21h, dentro da programação da Exposição Nacional de Hereford e Braford, ofertará cerca de 50 animais, liquidando todo o plantel premiado nos últimos dez anos.

Segundo Pedro Monteiro Lopes, esta será uma oportunidade ímpar de adquirir animais com comprovação de qualidade de até dez anos dentro do Ranking de Criadores HB.

-“Nós decidimos parar de participar das exposições de argola e vamos vender a “cabeceira” de nosso plantel”, disse o proprietário.

Os motivos que levaram a tal decisão são muitos, mas principalmente o de estimular outros criadores a participarem das exposições de argola.

- “Nosso trabalho nos últimos anos vem sendo comprovado através do Ranking de Criadores HB. A idéia deste leilão é difundir a genética campeã e disponibiliza-la a outros criadores. Foi assim que iniciamos a criação de Braford na Pitangueira, comprando animais de qualidade, oriundos de outros criatórios”, comenta Lopes.


Sobre o leilão, Pedro diz ainda que não conhece outro leilão, dentro de qualquer raça, que tenha disponibilizado aos interessados, todo o plantel campeão, sem reservas.

-“ Este é um leilão inédito e único! Para que outro ocorra, serão necessários outros dez anos de Ranking de Criadores HB, no mínimo. Eu acredito que ele será muito importante para a raça Braford e o Prêmium não aconteceria se a Pitangueira não tivesse o grande apoio dos patrocinadores, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e do Sindicato Rural de Alegrete/RS”, termina.

O remate Pitangueira Prêmium possui o Selo de Chancela ABHB, que garante ao comprador a aquisição de animais de altíssima qualidade.



A ABHB convida a todos os criadores e interessados na Raça Braford, que participem do Pitangueira Prêmium, o qual também poderá ser acompanhado pelo Canal Rural.



Mais informações pelo telefone do Grupo Pitangueira.             (55) 3433-2255      .