sábado, 12 de dezembro de 2015

Desempenho das carnes na primeira semana de dezembro


 Analisadas sob o ângulo, exclusivo, da receita cambial, as exportações brasileiras de carnes (considerado apenas o produto in natura) iniciaram dezembro de forma pouca animadora. Pois o resultado da primeira semana (quatro dias úteis), medido pela receita média diária, apresentou redução de 6,8% sobre o mês anterior e de 8,2% sobre dezembro de 2014.

Mas a realidade não é tão feia assim. Pois a redução em relação ao mês anterior tende a ser minimizada ou até superada, pois dezembro corrente tem 10% de dias úteis a mais que novembro (22 contra 20).

A redução em relação ao mesmo mês do ano passado é difícil de ser superada. Mas, talvez, seja compensada por um volume superior ao de dezembro de 2014, possibilidade levantada a partir dos embarques dos quatro primeiros dias úteis do mês.

Carne suína, por exemplo: a média diária embarcada no período (cerca de 2,4 mil/t/dia) foi 68% superior à média diária de um ano atrás. E, neste quesito, só a carne bovina tende, por ora, a um resultado negativo (-3%), pois a carne de frango sinaliza incremento de 28%.

Já na comparação com o mês anterior, somente o frango apresenta indícios de crescimento, pois alcançou na primeira semana de dezembro volume (18.170/t/dia) que representa acréscimo de quase 6% sobre a média diária de novembro passado. E isto combinado com o maior número de dias do mês pode conduzir a embarques pelo menos 15% superiores aos do mês passado. 


fonte:AviSite

Produção de carne bovina do Brasil deve crescer 4% em 2016, diz Rabobank


A produção estimada para o Brasil em 2016 é de 9,6 milhões de toneladas 
A produção e a exportação de carne bovina brasileira deverão crescer em 2016 como resultado da maior disponibilidade de gado para abate e do aumento da demanda internacional após aberturas de mercados, segundo análise do Rabobank divulgada na quinta-feira (10). “A forte retenção de fêmeas durante o terceiro e o quarto trimestres deverá levar a uma boa disponibilidade de boi gordo e recuperação da produção em 2016″, escreveram analistas do Rabobank em relatório. ”O Rabobank espera que a produção de carne bovina brasileira em 2016 aumente em cerca de 4%”, acrescentaram. A produção estimada para o Brasil em 2016 é de 9,6 milhões de toneladas. Já para as exportações, a expectativa do Rabobank é de aumento de 6% em 2016, diante das aberturas de mercado dos Estados Unidos, China e Arábia Saudita. A estimativa da indústria brasileira é de que o setor contabilize receita de US$ 7,5 bilhões com exportações no ano que vem. Em 2015, as exportações de carne bovina brasileira desaceleraram diante da redução nas compras de importantes consumidores como Rússia, Hong Kong e Venezuela. No mercado interno, a recessão econômica também prejudicou o consumo do produto. O Rabobank informou ainda que não espera que os preços de gado recuem no ano que vem. “Apesar de uma recuperação da oferta ser esperada em 2016, os preços não deverão ser colocados sob pressão para baixo e poderão ultrapassar os níveis nominais recordes no próximo ano”, acrescentou. China e Estados Unidos continuarão sendo os principais mercados importadores de carne bovina em 2016, enquanto Austrália, Brasil, Índia e EUA serão os maiores exportadores, segundo o Rabobank.
CARNETEC

RS: Sistema Farsul lança ciclo Para Onde Irão os Novilhos?


Após três anos promovendo os seminários De Onde Virão os Terneiros?, o Sistema Farsul apresentou, nesta quinta-feira (10.12), seu novo programa para desenvolvimento da pecuária gaúcha: o ciclo Para Onde Irão os Novilhos?. A apresentação ocorreu em Santa Maria.

O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, afirma que o foco da nova programação serão questões como técnicas de terminação do gado, mercados e qualidade da carne gaúcha. Para o dirigente, manter o apoio à atividade pecuária é prioridade para o Sistema Farsul. “Nos últimos cinco anos, o Rio Grande do Sul ganhou aproximadamente 1,2 milhão de hectares de soja em terras de pecuária. Mas não podemos abrir mão dela e das oportunidades. Temos preços na pecuária gaúcha muito maiores do que em São Paulo hoje. Temos um produto diferenciado, que o mundo quer”, afirmou o dirigente, nesta quinta-feira, durante o seminário De Onde Virão os Terneiros?, defendendo aumento de produtividade pecuária, com aproveitamento das áreas de pastagem de inverno em campos de soja.

Segundo o chefe da Divisão Técnica do Senar-RS, João Augusto Telles, o formato do novo ciclo deve seguir o do que encerra seu terceiro ano, com dias de campo seguidos de palestras em diferentes municípios do Rio Grande do Sul. “É um modelo de sucesso, que deu certo e vamos manter”, garante. Ainda serão realizadas etapas do De Onde Virão os Terneiros?, em locais que não receberam o evento.

Antes do anúncio, o coordenador do evento, José Fernando Piva Lobato, voltou a fazer um apelo para que o produtor adote práticas que levem a um aumento da produtividade, a fim de elevar o número de terneiros por vacas no rebanho gaúcho, hoje de apenas 0,56. Ele defende ajustes na lotação pecuária, investimentos em pastagens e seleção, para garantir fêmeas bem alimentadas e prontas para reproduzir. Citando dados de um produtor de Estado, ele afirma que manter uma novilha no campo custa R$ 310 por ano, e uma vaca falhada, R$ 378: um custo que não se justifica se o animal não gerar terneiros. A melhoria traria impactos econômicos para todo o Estado. “Temos de manter nossas plantas frigoríficas abertas, gerar empregos. É uma questão social, até!”, afirma Lobato.

Fonte: Sistema Farsul 

Cabanha Santa Joana recebe o "Troféu Mérito Genético 2015"

A cabanha é a mais premiada no Mérito Genético, tendo recebido o troféu quatro vezes (2007, 2012, 2013 e 2015)

O engenheiro agrônomo da Cabanha Santa Joana, de Santa Vitória do Palmar (RS), Ulisses Rodrigues Amaral, recebeu na noite desta quinta-feira (10/12), o Troféu Mérito Genético da Associação Brasileira de Angus. A entrega ocorreu durante a festa de encerramento do ano da Angus, na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Realizado desde 2007, o prêmio valoriza no âmbito nacional a genética Aberdeen Angus, destacando aqueles que conseguem atingir um papel de relevância com o trabalho de melhoramento genético. A cabanha é a mais premiada no Mérito Genético, tendo recebido o troféu quatro vezes (2007,2012, 2013 e 2015). A iniciativa é aberta a todos os criadores que participam do PROMEBO (Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne), da Associação Nacional de Criadores (ANC – Herd Book Collares). 

Em reconhecimento à valorização da genética nacional, o prêmio Mérito de Registro Nacional destaca o touro ASD 623TE Payador Carrasco, de propriedade de Antonino Souza Dornelles, da Cabanha Olhos D’Água. O touro foi o que teve mais filhos registrados na geração 2014.

Outra distinção é a de Supremacia Genética ANC- PROMEBO® 2015. O reconhecimento vai para o reprodutor PWM PRESTIGE TECB1479, de propriedade de Paulo de Castro Marques, da Casa Branca Agropastoril. O touro atingiu índice final PROMEBO® 29,1.

Fonte: ABA, adaptado pela Assessoria Agropecuária 

Mercado de carne bovina vai bem, mesmo com vendas fracas no atacado

Apesar de a indústria apontar fracas vendas no atacado neste início de dezembro, os preços da carne estão firmes, afirma o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Entre 1º e 8 de dezembro, a carcaça casada bovina se valorizou 0,4% no mercado atacadista de carne com osso da Grande São Paulo.
A cotação nesta terça, dia 8, era de R$ 9,69 o quilo. O preço do traseiro subiu 1,3% no mesmo período, a R$ 11,59 o quilo. Já para o dianteiro, houve queda de 0,8%, a R$ 7,86 o quilo na terça. A média da carcaça casada de vaca se manteve estável, em R$ 9,45 o quilo. Todos os preços são para pagamento à vista.
Entre as carnes substitutas, a carcaça comum suína se desvalorizou 0,8% nos últimos sete dias, negociada a R$ 6,10 o quilo na terça-feira. Para o frango resfriado, houve queda de 1%, a R$ 4,07 o quilo, ambos no atacado da Grande SP.
No mercado físico, a demanda pontual por animais prontos pressiona o indicador do boi gordo, que ontem fechou a R$ 146,64, queda de 1% no acumulado parcial de dezembro. Parte dos frigoríficos continua com as escalas de abate preenchidas, recebendo volumes mais expressivos de animais adquiridos via contrato ou em negociações realizadas principalmente no final de novembro a valores maiores.
Fonte: Estadão Conteúdo, com dados do Cepea.

Uruguay- Cotações

Acidente no Pará amplia disputa por bois no Sul

Depois de muito tempo, o porto gaúcho de Rio Grande voltou a enviar navios com bois vivos 
O naufrágio do navio que levaria cerca de 5 mil bois da Minerva Foods para o Líbano e a posterior interdição parcial do porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), vêm alterando ­ provisoriamente ­ a geografia das exportações de boi vivo no Brasil. A mudança desagradou a frigoríficos do Rio Grande do Sul ao mesmo tempo em que animou os pecuaristas do Estado, que agora contam com uma alternativa para valorizar os animais. Depois de muito tempo, o porto gaúcho de Rio Grande voltou a enviar navios com bois vivos. Há duas semanas, a Minerva, que lidera as exportações de bovinos no país, enviou 5 mil animais à Venezuela, e a expectativa é que mais um carregamento com o mesmo número de bois seja exportado a partir de Rio Grande, de acordo com o Diretor Técnico do porto, Darci Tartari. A decisão da Minerva de adquirir bois no Rio Grande do Sul “mexeu no mercado”, elevando os preços no Estado, o que desagradou a concorrentes como a Marfrig, afirmou uma fonte ao Valor. Líder nos abates no Rio Grande do Sul, a Marfrig retomou há poucos meses as atividades no frigorífico de Alegrete, que passou boa parte de 2015 sem abater bois em razão da menor oferta no Estado. Na avaliação do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a exportação de bois vivos prejudica os frigoríficos que operam no Estado por agravar a escassez de matéria-­prima e provocar a alta dos preços. Segundo o Diretor do Sindicato, Zilmar Moussalle, a Minerva “bagunça” a cadeia produtiva local porque só compra a “nata” do gado gaúcho e baliza as cotações, que nas últimas duas a três semanas passaram de uma média de R$ 9,50 para R$ 10,80 por quilo de carcaça. “O consumidor vai pagar caro pela picanha, pela chuleta, pelo vazio e pela costela no fim do ano”, disse. De acordo com o dirigente sindical, os frigoríficos instalados no Estado abatem 2 milhões de animais por ano, mas operam com uma ociosidade entre 35% e 40%. Do lado dos pecuaristas, porém, a exportação de bois vivos é vista com bons olhos. Para a Federação da Agricultura do Estado (Farsul), a operação é “interessante” porque representa uma opção para os produtores, mas não é significativa a ponto de provocar falta de matéria­-prima. Para o Diretor da Farsul e Presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Píffero, os embarques de boi vivo ao exterior ou para outros Estados são benéficos para os criadores pois sem eles o único fator de valorização da carne seria a escassez de oferta de animais. De acordo com Píffero, a Minerva compra animais aos poucos no Estado e puxou os preços de cerca de R$ 4,90 para R$ 5,50 o quilo do animal vivo, valorização de 12%. Ele não concorda que as exportações do frigorífico agravem a ociosidade da indústria local porque elas representam apenas uma pequena parcela do volume de abate anual no Rio Grande do Sul e até dos cerca de 100 mil animais que saem vivos do Estado a cada ano. “O grande volume é enviado pela JBS para terminação em outras regiões”, argumentou Píffero. Para o porto de Rio Grande, a exportação de boi vivo não é “interessante” do ponto de vista de receita portuária, afirmou Tartari, ponderando que a medida é positiva para os pecuaristas e também gera mão de obra nessa região. Segundo a Minerva Foods, os embarques pelo porto não são emergenciais, mas devem continuar “raros” uma vez que o porto “não é viável economicamente para a maior parte dos clientes de gado em pé”.
VALOR ECONÔMICO

CNA comemora certificado de embarque de gado vivo para a Bolívia

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) contribuíram para a elaboração do certificado 
Brasil vai exportar, pela primeira vez, gado vivo para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A autorização foi possível graças à revisão do modelo de Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar (Senasag), da Bolívia. O documento garante o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais até o país de destino. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) contribuíram para a elaboração do certificado, considerando uma proposta de ampliação das exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, recém entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para diversos países, inclusive para a Bolívia. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a Bolívia é um país prioritário para exportação brasileira de gado vivo. Em 2014, 400 mil bovinos bolivianos morreram na enchente dos rios Beni e Mamoré, por isso o país está interessado em importar para repovoar o rebanho. De Salvo também comentou sobre as negociações em curso no Brasil para a exportação de gado vivo para fins de reprodução com a Turquia e Ilhas Maurício. Além de exportação de embriões para Moçambique. Outra demanda do setor produtivo é aproveitar a pauta de exportação de carne bovina in natura para os Estados Unidos e falar mais sobre a exportação de material genético. “Os produtores pedem mais atenção nesta questão para os Estados Unidos. Segundo eles, negociar esses certificados ampliaria o mercado brasileiro”, disse o Presidente. Para ampliar o mercado, a CNA e as entidades da cadeia trabalham junto ao MAPA para obterem também uma autorização da exportação de embrião in vitro (produzido em ambiente artificial, ou seja, em laboratório). “No momento só existe autorização para a exportação in vivo, que é pouco utilizada atualmente”.
Assessoria de Comunicação CNA

Uruguai: exportação de gado em pé aumentou em 29%

A Turquia foi maior mercado, comprando 71% dos animais exportados
Até novembro, as exportações de gado em pé do Uruguai a diversos mercados cresceram em 29% com relação ao total de 2014, de acordo com dados do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). Diferentemente do ano passado, quando o Egito foi o principal mercado, nesse ano a Turquia foi maior mercado, comprando 71% dos animais exportados. O Presidente da União de Exportadores de Gado em Pé, Alejandro Dutra, disse que o negócio está bom para a Turquia, mas que agora, é necessário ver o que acontecerá com o Brasil, que começará a vender ao mercado turco. Ele disse que os animais do Rio Grande do Sul são similares aos uruguaios, enquanto os do Norte são diferentes, mas trata-se de animais mais baratos, além de contar com oito dias a menos de frete. No entanto, a Turquia deve continuar demandando animais uruguaios. Nos primeiros 11 meses de 2015, o Uruguai exportou 186.154 bovinos. A Turquia foi destino de 132.040 bovinos em pé; o Egito de 48.237; a China de 3.797; o Líbano de 1.344; o Brasil de 537; a Bolívia de 150; e o Paraguai de 49.
El Observador 

El Niño deve se manter forte nos próximos três meses, diz NOAA


Intensidade do El Niño em 10 de Dezembro - Fonte: NOAA
Intensidade do El Niño em 10 de Dezembro - Fonte: NOAA
O El Niño deste ano continua chamando a atenção de produtores rurais não só do Brasil, mas de todo o mundo em importantes regiões produtoras, além de especialistas em clima. E segundo as últimas informações do NOAA, o departamento oficial de clima do governo dos Estados Unidos, o fenômeno amadureceu. Durante todo o mês de novembro foram observadas temperaturas bem acima do normal das águas em toda a superfície leste do oceano Pacífico, e agora as mesmas começaram a cair na subsuperfície.
Ainda assim, o NOAA afirma que a maioria dos modelos analisados indicam que o evento deve continuar forte durante o inverno do hemisfério Norte - que vai de 21 de dezembro a 21 de março, e que corresponde ao verão no hemisfério Sul -, seguindo para um estágio de neutralidade somente no final da primavera, início do verão. O departamento não fez qualquer menção, em suas últimas previsões, de uma possibilidade de transição do El Niño para um La Niña. 
"O consenso entre as previsões continua, praticamente, inalterado em relação às últimas previsões, com expectativas de que esse é um dos mais fortes fenômenos desde 1950", reportou o último boletim da instituição. 
Impactos
E os efeitos do El Niño continuam a ser sentidos. No Brasil, o clima se msotra tão irregular entre as  regiões do país que as culturas de verão vêm sendo  castigadas por eventos extremos, como extensos  períodos sem chuvas no Centro-Oeste, Nordeste e alguns estados do Norte ou com o excesso delas no Sul. 
No Piauí, não chove há quase 30 dias e a reserva hídrica do solo é quase inexistente. Segundo relato do representante da Aprosoja Piauí, Altair Fianco, as lavouras de soja plantadas e que contam com a cobertura da palhada são que resistem um pouco melhor, enquanto nas demais, onde não há esse componente, as plantas já morreram. O prazo para a conclusão do plantio em um tempo que possa ser útil, de acordo com o produtor, termina em 30 de dezembro. Depois disso, a alternativa será migrar para o milho. 
Já no Maranhão, na região de Balsas, os sojicultores também estão atrasados com a semeadura da oleaginosa já que a falta de chuvas passa de 30 dias. Também por conta do clima mais quente e seco, o ataque de pragas se intensificou, mais precisamente o da lagarta elasmo na região. Ainda assim, alguns produtores apostaram no replantio, mesmo com pouco tempo e com outros que ainda nem iniciaram os trabalhos de campo. 
No Tocantins, a estiagem também está ocasionando a mortes das plantas na área de Darcinópolis, e os produtores locais ainda estão avaliando as possibilidade de uma resemeadura, já que nem mesmo plantio foi finalizado. A espera deve durar até o dia 10 de janeiro, segundo explicou o produtor rural Marcílio Marangoni. 
Em Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, as poucas chuvas que chegam são localizadas, de baixo volume e muito irregulares. Assim, já começam a ser contabilizadas as áreas perdidas por conta da seca e, em alguns locais como Tapurah, vinham sendo registrados focos de incêndio nas plantações de soja. Alguns sojicultores já amargam prejuízos de 100% e o plantio no estado tem o maior atraso dos últimos sete anos, de acordo com os últimos número do Imea. (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). 
Enquanto isso, o sul de Mato Grosso do Sul é uma das áreas mais afetadas pelo excesso de chuvas, assim como acontece no Sul do Brasil. Nesta quinta-feira (11), o governo do estado já havia decretado situação de emergência em 14 municípios. De acordo com informações da Climatempo e do portal Terra, na última semana, uma barragem se rompeu em Caarapó e, no final do último mês, uma estrada se afundou em Tacuru, cidade na qual, em novembro, o acumulado de chuvas chegou a 750 mm. 
O município é ainda importante produtor de soja de Mato Grosso do Sul e o atual cenário climático já vem ameaçando de forma bastante severa a produtividade da oleaginosa. Segundo relatou Roger Bolsoni, produtor local, por conta dos solos extremamente úmidos, não é possível entrar nas lavouras para a realização dos tratos culturais e a incidência doenças aumenta. 
No Rio Grande do Sul, quadro semelhante. O excesso de umidade e a falta de luminosidade já vêm limitando o desenvolvimento das plantas, que apresentam uma coloração de verde mais claro e estatura menor, como explica o fisiologista Elmar Floss. Apesar do elevado potencial de recuperação da cultura, a produtividade pode ser comprometida, uma vez que o aparecimento de pragas e doenças ganha força. 
fonte: Noticias Agricolas

Programa Carne Angus espera crescimento de 21%


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O Programa Carne Angus Certificada deve fechar o ano de 2015 com 400 mil cabeças abatidas, aumento de 21% em relação a 2014 (330 mil cabeças). A previsão foi feita pelo diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Salvador, durante a assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (10/12), em Porto Alegre. Atualmente, o Programa Carne Angus atua em oito estados, com 10 empresas e 23 unidades industriais. “O reconhecimento oficial do Protocolo Angus e a adesão à PGA foram o grande golaço de 2015”, pontuou Salvador.
Salvador ainda pontuou a presença da Associação Brasileira de Angus em feiras internacionais em 2015. Além da presença na Expo Milão, em Milão, destacou a força obtida no Brazilian Angus Beef Day na feira de Anuga, na Alemanha. “A nossa carne Angus já está na Europa”, comemorou. E foi além. O trabalho continuado para fortalecimento da marca Angus do Brasil deve colocar a produção nacional em destaque nos cardápios europeus em 12 meses.
Em 2015, o Carne Angus também aumentou o relacionamento com os pecuaristas, levando os técnicos a campo e realizando treinamentos nas regionais. Uma das estratégias foi a intensificação dos concursos de carcaças no país. No ano, foram 3.500 carcaças avaliadas de 60 diferentes criadores, destacando o trabalhos detalhados de terminação de pecuaristas de diferentes estados do país.
fonte: ABA

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A volta dos R$11,00 no RS: Mercado do boi em alta

A alta no mercado do boi em geral, mas principalmente do gado gordo, é constante.
Atualmente o preço do boi gordo está entre R$10,70 e R$11,00/kg de carcaça, a prazo, sem bonificações. O patamar de R$11,00 tende a se estabelecer nas próximas semanas.
Na média dos últimos 5 anos, o preço de dezembro foi 8,0% maior que o de novembro. Devido à entressafra de animais terminados. Até o momento, a média está 7,0% maior. Caso o movimento tenha a mesma intensidade, ainda devemos observar cotações mais altas neste mês.
A vaca gira entre R$10,20 e R$10,50/kg de carcaça, nas mesmas condições.
Na reposição algumas altas já foram verificadas.
O novilho, de aproximadamente 300-350 kg, gira entre R$5,30 e R$5,50/kg vivo. Uma das categorias que mais subiu, em função da demanda para engorda nas pastagens de verão e campo nativo, mas principalmente puxado pela alta do boi gordo. Há poucas semanas estes animais eram negociados por R$5,00-5,30/kg.
Geralmente as categorias mais próximas à terminação como novilhos e vacas de invernar reagem mais às variações de preço dos animais terminados, em relação às categorias mais novas, como terneiros desmamados e sobreanos.
A vaca de invernar gira entre R$4,10 e R$4,30/kg vivo. A novilha está entre R$4,80 e R$5,20/kg vivo. Quando chegam ao peso de entoure também é comum ser precificada por cabeça, ao redor de R$1.600,00-R$1.800,00, variando conforme a qualidade.
O mercado de terneiros ainda não está muito aquecido em função da época. Atualmente os nascidos este ano ainda estão muito pequenos e os do ano passado tem mais de 12 meses, o que os faz sair da categoria de terneiros e os passa a sobreano. Exceto os oriundos de entoure de outono.
Os sobreanos ao redor de 200 kg são negociados por R$5,50-6,00/ kg vivo.
A expectativa é de que os preços continuem firmes nas próximas semanas.
Por Renato Bittencourt

Terneiros Angus a venda

TERNEIROS
Lote: 0501
Quantidade: 47
Peso Médio: 260
Sexo: Machos
Tipo idade: Anos
Idade: 1
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Terneiros
Valor: R$ 5,70
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Ótimo lote de terneiros fechando ano, todos de origem de cabanha renomada.Carrapateados.Rara oportunidade






Novilhas Braford a venda

NOVILHAS
Lote: 0502
Quantidade: 16
Peso Médio: 300
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 2
Raça: Braford
Animal: Novilhas
Valor: R$ 1.800,00
Cidade: Arambaré
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Excepcional lote de novilhas Braford.Carrapateadas.


Maiores informações com LUND 053.99941513 ou CHARLES 053.99915601

ABIEC: Brasil avança na reabertura do mercado mundial de carne bovina e projeta aumento das exportações para 2016

O ano de 2015 foi marcado por conquistas estratégicas para o setor com a volta dos embarques para a China e a Final Rule para os EUA
Uma retrospectiva do ano de 2015 para o setor de carne bovina brasileira pode ser resumida por meio de conquistas e avanços na reabertura do mercado mundial para o produto nacional. Dentre as boas notícias, duas das grandes prioridades estratégicas para o setor foram alcançadas: a Final Rule para os Estados Unidos e o início dos embarques para a China. Também reabriram seus mercados, com a suspensão dos embargos – ainda em função do caso atípico de BSE em 2012 -, para a carne brasileira, a Arábia Saudita, Iraque, África do Sul e Japão.

“2015 encerrou algumas lutas que o setor travava há alguns anos. Praticamente, concluímos os últimos países que ainda estavam com embargo à nossa carne. Sem dúvida, foi um ano de ótimas notícias para a indústria brasileira, que está cada vez mais preparada para atender a demanda mundial de carne bovina”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. 
Os embarques para a China começaram no final de junho e, em pouco mais de cinco meses, já representou 81,3 mil toneladas, com faturamento de US$ 401,2 milhões. Com o anúncio da habilitação de mais três plantas naquele país, em novembro último, a expectativa da ABIEC é que, em 2016, o faturamento de exportação de carne bovina para a China represente cerca de US$1,3 bilhão. 
Final Rule, publicada no final de junho, liberando a exportação de carne in natura de 14 estados brasileiros para os Estados Unidos, foi outra conquista muito importante para o setor. “São duas etapas. O anúncio da Final Rule, que aconteceu em junho. Agora, o processo segue com a discussão entre os respectivos órgãos americano e brasileiro para o estabelecimento de uma equivalência de processos de inspeção para que as exportações, de fato, tenham inícioA expectativa da ABIEC é que os primeiros embarques aconteçam ainda no primeiro semestre de 2016”, explica Fernando Sampaio, diretor-executivo da ABIEC. 
Outro mercado reaberto que traz grande potencial de aumento nas exportações de carne bovina no curto prazo é a Arábia Saudita. Além da possibilidade de exportar 50 mil toneladas aos sauditas, outras nações como Qatar, Bahrein e Kuwait podem também retomar as importações da carne brasileira, uma vez que seguem os mesmos requisitos da Arábia Saudita, alcançando um faturamento conjunto de US$ 230 milhões. 
Em dezembro, o governo brasileiro anunciou a suspensão do embargo japonês para carne brasileira processada. Com isso, o País retoma a exportações de produtos industrializados para o Japão, que pode representar um valor agregado, chegando a um faturamento anual de US$ 19 milhões. “Resolvido o embargo de produtos industrializados, as duas partes concordam em começar a negociar o acesso recíproco a carne in natura, produto do qual o Japão é um dos maiores importadores do mundo”, ressalta Sampaio.

Perspectivas para 2016 
Para a ABIEC, as previsões são mais otimistas para 2016 por conta da abertura de todos os mercados citados em 2015. “Esse foi um ano de conquistas e, em 2016, vamos colher os resultados efetivos. A perspectiva é que o faturamento chegue a US$ 7,5 bilhões, batendo o recorde de 2014”, afirma Antonio Jorge Camardelli.
A ABIEC mantém como estratégia para 2016 a busca por novos mercados, nos quais o Brasil ainda não tem acesso, como México e países da Ásia, a exemplo de Taiwan, Indonésia e Tailândia. Além disso, pretende avançar nas negociações para exportação de carne in natura para o Japão e miúdos e carne com osso para a China – atualmente, o gigante asiático só importa carne sem osso do Brasil.

Resultados de 2015
Com faturamento de US$ 525 milhões em exportações em novembro, o Brasil atinge a marca de US$ 5,4 bilhões no acumulado do ano. Em volume, foram exportadas 124,5 mil toneladas de carne bovina em novembro, registrando um total de 1,3 milhão de toneladas em 2015. Esses números representam uma queda de 10% em volume e 17% em faturamento em relação a 2014.
Com isso, as exportações brasileiras de carne bovina em 2015 devem fechar o ano com um resultado aquém do mesmo período do ano passado. Mesmo com uma recuperação no último trimestre, o setor enfrentou problemas conjunturais que afetaram negativamente alguns grandes mercados do Brasil, como Rússia, Hong Kong e Venezuela. 

Fonte: ABIEC 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

COMPRA DE TERNEIROS / LUND NEGÓCIOS


INFORMAMOS QUE PARA ATENDER A DEMANDA DE CLIENTE ESPECIAL DURANTE TODO ANO DE 2016, JÁ ESTAMOS COM COMPRA PERMANENTE DE TERNEIROS NAS SEGUINTES CONDIÇÕES:

*TERNEIROS DEFINIDOS ANGUS E RED ANGUS
*INTEIROS
*CARRAPATEADOS
*MAMANDO OU DESMAMADOS
*COM PESO MÍNIMO DE 160kg E MÁXIMO DE 210KG
*MINIMO DE CARGA FECHADA DE TRUCK

MAIORES INFORMAÇÕES COM LUND 053.99941513 ou CHARLES 053.99915601



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Terneiros desmamados e inteiros a venda

TERNEIROS
Lote: 0500
Quantidade: 29
Peso Médio: 160
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 9
Raça: Cruza Angus
Animal: Terneiros
Valor: R$ 5,90
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: 29 Terneiros desmamados e inteiros sendo 26 cruzas angus e 2 cruzas shorthorn (1 aspado)e 1 brangus. conhecem carrapato. Estão destarados por terem sido desmamados a 2 semanas.
Imagens do lote


Terneiros Cruzas Angus a venda

TERNEIROS
Lote: 0409
Quantidade: 24
Peso Médio: 290
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 12
Raça: Cruza Angus
Animal: Terneiros
Valor: R$ 5,40
Cidade: Capão do Leão
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Carrapateados. 20 terneiros castrados e 04 inteiros. O proprietário também tem 06 novilhos castrados para venda a R$ 5,20 caso interessar ao comprador do lote. Os novilhos estão no video.
Imagens do lote