sábado, 15 de maio de 2010

Tunísia quer importar bezerros para engorda do Brasil

A Tunísia quer importar bezerros para engorda do Brasil e o membro do Conselho Executivo da União Tunisiana da Agricultura e Pesca (Utap), encarregado de Relações Internacionais e Parcerias, Labidi Abdelmajid, está em busca de contatos de fornecedores. Abdelmajid participa, em Brasília, do Diálogo Brasil-África, conferência entre brasileiros e africanos sobre alimentação e agricultura, e está também, nesta viagem, verificando a possibilidade de compra dos bezerros. De acordo com Abdelmajid, a empresa tunisiana interessada nos animais é a Sociétes les Eleveurs Réunis, afiliada à Utap.

Abdelmajid está no Brasil ainda com a missão de promover a International Agricultural Show, exposição bianual da área agrícola, que ocorre na Tunísia entre 19 e 23 de outubro deste ano. De acordo com o tunisiano, a mostra pode ser uma oportunidade para promoção da tecnologia brasileira agrícola em seu país. Segundo ele, a Tunísia tem interesse na tecnologia brasileira, principalmente para agricultura em regiões áridas e semi-áridas. “Tenho planos de discutir o tema e estabelecer um diálogo com organizações e profissionais brasileiros em um futuro próximo”, disse Abdelmajid.

LEIA http://www.sitedacarne.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=PP2smVllK7Y=&title=TUNISIA+QUER+IMPORTAR+BEZERROS+PARA+ENGORDA+DO+BRASIL

FONTE: SITE DA CARNE

CARNES: CHUVAS ESPARSAS DEIXAM PASTAGENS IRREGULARES NO RS

Houve mais uma semana de irregularidade de distribuição nas chuvas no Rio Grande do Sul. As maiores precipitações concentraram-se na faixa leste e parte da região Central, onde sua intensidade variou de fraca à moderada. Nas regiões onde as precipitações foram menores ou não ocorreram, segue o trabalho de preparo e semeadura das novas pastagens de inverno.
As chuvas seguem beneficiando as já implantadas, mas comprometem o cronograma de implantação nas áreas em que esta é mais intensa. Na região da Campanha, os trabalhos de corte e produção da silagem já estão praticamente concluídos, restando algumas poucas áreas de milho e sorgo para ensilar.
Os produtores, na medida que vão liberando as áreas, já estão realizando o trabalho de preparo e semeadura com as espécies forrageiras hibernais. Embora não tenha ocorrido geadas significativas, o campo nativo a cada dia se apresenta mais amarelado e seco e, consequentemente, com pior qualidade.
Em termos de volumoso, suas reservas ainda seguem significativas e, graças a isso, tem sido possível manter uma boa lotação de animais. O desenvolvimento do azevém de ressemeadura natural tem se mostrado promissor, principalmente depois das últimas chuvas. A exceção fica para regiões onde as chuvas foram menos expressivas.
Nessas, os efeitos do vazio forrageiro outonal tendem a ser mais prolongados. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater.

FONTE: SAFRAS E MERCADO.

CARNES: GADO TEM BOA OFERTA E VALORIZAÇÃO NO RS

SAFRAS (14) - O mercado estadual de bovinos para abate tem se comportado de forma satisfatória no Rio Grande do Sul, pois, apesar da boa oferta, tem
oscilado entre a estabilidade e pequenas valorizações. Assim demonstrou mais uma vez o levantamento sistematicamente realizado pela EMATER/RSASCAR nas
principais praças de comercialização.
Segundo este levantamento, na última semana, o preço médio dos bovinos de corte apresentou mais uma elevação, passando o preço da vaca gorda de R$ 2,16
para R$ 2,17 o quilo vivo, aumento de 0,46%, e o do boi gordo, de R$ 2,45 para R$ 2,46 o kg vivo, aumento de 0,41%.
As condições gerais para essa atividade seguem favoráveis, apesar do campo nativo estar perdendo gradativamente sua qualidade nutricional, uma vez que a
disponibilidade de forragem na forma de volumoso tem propiciado uma boa manutenção ao rebanho neste início de estação fria. Com a chegada do frio,
também está diminuindo a presença de parasitas, em especial a mosca, que necessita de temperaturas mais elevadas para seu rápido desenvolvimento.
Contudo, os carrapatos ainda seguem exigindo maior atenção por parte dos criadores. De forma geral, o estado sanitário do rebanho é bom. A ausência de
geadas precoces intensas tem contribuído para isso. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater/RS.

FONTE: SAFRAS E MERCADO

ALERTA DE MERCADO


Divulgação

ALERTA DE MERCADO - PECUÁRIA DE CORTE BRASIL
DIANTE DOS BAIXOS ESTOQUES CAPACIDADE DE ABATE DO MARFRIG SEGUE OCIOSA COM APENAS 52,4% DE APROVEITAMENTO

FONTE: RURAL BUSINESS

RURALISTAS APELAM AO PMDB CONTRA DECRETO

Texto aumenta exigências para registro de reserva legal.
O governo já tem pronto, e assinado pelos ministros do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, um novo decreto presidencial de 33 artigos para obrigar o produtor rural a registrar as áreas de reserva legal em sua propriedade em cartório mediante a apresentação de uma série de exigências documentais, inclusive memorial descritivo e coordenadas geográficas. Hoje, as áreas de reserva legal de manutenção obrigatória são de 80% na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nas demais regiões do país.
A medida, ainda sob análise da Casa Civil da Presidência, também introduz punições e multas de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare para quem descumprir novas regras. O decreto prevê que compensações pela derrubada de florestas só poderá ocorrer em áreas da mesma bacia hidrográfica ou do mesmo Estado da propriedade original. Além disso, o uso de “cotas” de reserva florestal, outro instrumento de compensação ambiental, ficaria limitado a áreas desmatadas até 26 de dezembro de 2006. Quem fez derrubadas após essa “data de corte” não poderia usufruir dos benefícios legais.
Muito contrariada com a iminente publicação do novo decreto, a bancada ruralista do Congresso pressiona o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a não assinar a medida. Indicado pelo PMDB, Rossi afirmou que terá que assinar se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinar. Por isso, os ruralistas levarão o caso à cúpula do PMDB, aliado preferencial de Lula. “Esse decreto é inconstitucional e vai dar problema ao presidente Lula”, diz o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). “Estão dando um palanque para a Marina Silva [senadora e candidato presidencial do PV]. Politicamente, é muito ruim para o governo”.
Na noite de quarta-feira, os ruralistas tiveram o último encontro com Wagner Rossi. E reafirmaram que um novo decreto “atropela” as discussões e coloca em xeque os trabalhos da Comissão Especial do Código Florestal, instalada na Câmara dos Deputados. “O decreto está ferindo um acordo de formação da comissão. Os ambientalistas perderam a corrida conosco e agora querem tirar o nosso rumo. Todo dia tem uma ação deles. Não aceitamos isso”, diz Micheletto, que preside a comissão especial.
Os deputados afirmam, ainda, que um novo decreto acirra os ânimos no campo e quebra um acordo político feito pelo governo no Congresso. O recado é claro: regras ambientais mais duras em meio a eleições impedem a colheita de dividendos eleitorais nas bases rurais desses parlamentares.
O novo decreto foi redigido em conjunto pelos ex-ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura). Os substitutos deles não teriam sido consultados. Os ruralistas apostam nisso para adiar a publicação do decreto. Por outro lado, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, informou a auxiliares que concorda com o teor das medidas, mais favoráveis a agricultores familiares e mais restritivas a médios e grandes produtores. A reportagem procurou ontem a subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, mas não obteve resposta sobre o decreto.
Uma análise jurídica feita pela Comissão Especial do Código avalia como “inconstitucionais” vários artigos do novo decreto por criar obrigações e impor limitações. “Isso deveria ser feito por lei. Não pode ser por decreto”, diz o deputado Micheletto. Os cartórios, por exemplo, são obrigados a seguir as regras das corregedorias estaduais de Justiça, e não a norma contida em um decreto presidencial. A data de corte para uso de cota de reserva florestal também seria “duvidosa”, afirma a análise.
O novo decreto também impõe regras a órgãos ambientais estaduais ao instituir a compensação de florestas por meio da chamada “servidão florestal”. Questões sobre a localização da reserva legal seriam de competência exclusiva dos Estados, e não da União. A criação de obrigações e limitações também seriam passíveis de questionamentos judiciais (Valor, 14/5/10)

FONTE: AGROMUNDO




Abates de bovinos tiveram redução de 5,8% em abril

Em abril o número de bovinos abatidos por frigoríficos de Mato Grosso do Sul que têm SIF (Serviço de Inspeção Federal) diminuiu em 5,8% comparado a março, conforme dados da Superintendência Federal de Agricultural.
Foram 274.615 animais abatidos contra 291.706 no mês anterior. Comparado a abril do ano passado, porém, houve aumento de 4,32%.
No acumulado do quadrimestre já são 1.095.388 bovinos abatidos contra 1.001.777 de janeiro a abril do ano passado.

Fonte: Campo Grande News

Boi gordo: indicador recua e é cotado a R$ 80,85

Nesta quinta-feira o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,03/@, com desvalorização de R$ 0,20. O indicador a prazo apresentou recuo de R$ 0,18, sendo cotado a R$ 80,85/@.

LEIA MAIS : http://www.beefpoint.com.br/boi-gordo-indicador-recua-e-e-cotado-a-r-8085_noticia_62808_15_166_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Escala de abate não aquece com o frio em MT

Com a chegada do frio, a tendência é que o pecuarista tire o seu gado do pasto e solta para o abate
A onda de frio em Mato Grosso chegou no último dia 08 de maio e continua fazendo frente ao calor do outono mato-grossense,antes mesmo da chegada do inverno, que no Brasil começa oficialmente no dia 21 de junho, às 9h26, com previsão de estiagem no sul do País e frio mais rigoroso em comparação aos dois anos anteriores. A baixa temperatura é termômetro certo para sabermos como anda a pecuária na região. Afinal, nesse período o gado perde peso, diminuiu a qualidade pastagem, que sofre com a restrição de umidade. Nesse caso, a tendência do pecuarista é tirar o boi gordo do pasto e mandá-lo para o abate, antes que tenha prejuízo.
“O que estamos vendo é que mesmo como uma semana de frio a média da escala de abate em Mato Grosso esta semana foi de apenas três dias, quando o normal seria aumentar com a oferta do boi gordo que deixa a pastagem por causa do frio. Isso significa que o pecuarista esta produzindo de acordo com a capacidade do mercado, para não ter uma oferta maior do que a procura”, explica o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso - Acrimat, Luciano Vacari. Ele ressalta que “essa movimentação é natural no período do inverno e isso mostra que o produtor está no caminho certo, de preparar o gado de acordo com sua conveniência”.
O reflexo disso é que o preço da arroba segue rumo a uma pequena recuperação, “mas ainda não permite que o pecuarista faça investimentos e aumente sua renda”. Vacari comenta que o preço da arroba nos últimos dias, que não ultrapassou R$ 73,00 à vista em Mato Grosso, só cobre os custos de produção. “Estamos dentro de uma linha de equilíbrio. Dizemos sempre, que quando a escala é menor do que 03 dias, o preço da arroba sobe, quando está acima de 05 dias, o preço da arroba cai. Vivemos um momento de maturidade do pecuarista e um reflexo do abate das fêmeas em 2005, 2006 e 2007. É um ciclo natural do setor”. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Lula defenderá cota para exportação de carnes à Rússia

Na pauta comercial da viagem à Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai defender que o Brasil tenha uma cota individual para a exportação de carnes. Hoje, o Brasil integra a categoria de “outros países” e pleiteia uma cota exclusiva, conforme informou o chefe do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Norton Rapesta.
Ao contrário do Brasil, Estados Unidos e União Europeia já possuem essas cotas para exportação de carne de frango, suína e bovina. O Brasil entende que tem direito a mais espaço por ser o maior fornecedor de carne bovina para a Rússia. O País considera-se prejudicado por não ter acesso ao mercado e sofrer maior concorrência. “Ele falará certamente sobre isso com o (presidente russo, Dimitry) Medvedev”, disse Rapesta a jornalistas. “Queremos uma cota só nossa. Somos os maiores fornecedores”, justificou.
Lula participa no sábado do encerramento do encontro empresarial entre os dois países, com o objetivo de dobrar o comércio bilateral, que sofreu uma queda 40% por causa da crise, e também diversificar as exportações, hoje concentradas em produtos alimentícios. “Queremos mostrar que temos outras coisas para oferecer novos produtos. Não podemos ficar só na exportação de carne e importação de petróleo”, disse Norton Rapesta, citando que o Brasil quer exportar tecnologia agrária e bioenergia, por exemplo, enquanto a Rússia pode oferecer material de defesa, transportes, aeroespacial e até nuclear. “Precisamos mudar este patamar de investimentos que é considerado muito baixo.”

Fonte: Jornal do Comércio (RS)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cabanha Macanudo promove grande remate no sábado

A cada sábado, Lavras do Sul reforça a imagem que a consagrou na condição de grande fornecedor de gado de corte. Neste final de semana, no entanto, a oferta será especial. Quando os portões do Parque de Exposições do Sindicato Rural se abrirem no dia 15, às 15h, a moderna pista de remates do município receberá mais de mil animais em nome do 14º do remate da Cabanha Macanudo.
No total, serão ofertados mil bovinos, sendo 500 terneiros padrão de feira, e 500 ventres, entre vacas e vaquilhonas prenhes ou vazias, e terneiras. Os bovinos, todos mochos ou amochados, passarão em pista em lotes padronizados. O remate, que ainda contará coma oferta de 50 ovinos pretos, é oficializado pela Secretaria da Agricultura do Estado, conta com linhas de financiamento e terá 60 dias de prazo sem juros, ou 4% de desconto à vista.

Sidimar Rostan – MTb 13206
Assessoria de Imprensa
Laruê Agência

Terneiros embalam expectativa positiva para a Fenasul

Números parciais indicam queda nas inscrições
No embalo de pré-campanha eleitoral, foi lançada na manhã desta quinta-feira, na Capital, a 6ª Fenasul, que ocorre entre 27 e 30 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Na presença de representantes da cadeia produtiva do leite, secretários e parlamentares, a governadora Yeda Crusius apresentou seu secretariado, falou sobre Detran, modificações no sistema prisional, momentos críticos enfrentados pelo Piratini, eficácia de medidas econômicas, projetos estruturantes como o da irrigação e arrematou com a importância do agronegócio e a expectativa de sucesso na Fenasul. “Estamos muito confiantes”, resumiu Yeda. As inscrições de animais serão totalizadas na segunda-feira, mas os números parciais apontam queda. São 2.146 exemplares, frente a 2.735 em 2009.
A expectativa positiva é a mesma entre os organizadores, que apostam no potencial da 8ª Feira de Terneiros, principal evento comercial da Fenasul, com previsão de oferta de 1,5 mil exemplares. Pelo Interior, a comercialização do gado tem fluído com preço médio considerado muito bom. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, também acredita em negócios favoráveis no setor leiteiro, especialmente na venda de novilhas prenhes ou vacas em produção, animais de rápido retorno. Apesar do quadro traçado, Ferreira preferiu não estimar faturamento. Em 2009, as vendas totalizaram R$ 908,377 mil, queda de 68,57% em relação a 2008.
No mercado do leite, o preço no campo teria subido 21% desde janeiro, para R$ 0,70 o litro, mas falta produto. Com os efeitos da seca no primeiro trimestre sobre a produtividade dos animais e o atraso na formação de pastagens que alimentam o gado, o volume beneficiado pela indústria acumula baixa de 14,4% desde janeiro no Rio Grande do Sul, o que representa queda de 1 milhão de litros na captação diária, calcula o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug. Ao lembrar que todos se adequaram à realidade do mercado, o dirigente criticou o setor varejista por manter suas margens de lucro entre 27% e 30% independentemente do cenário.

Fonte: Correio do Povo

Exportações para o Oriente Médio

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou para o Oriente Médio 32 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina em abril.
Neste total estão incluídos carne in natura e industrializada.
Mesmo com uma queda de 13% no total embarcado entre março e abril, nestes primeiros quatro meses de 2010 o Brasil exportou 44% do volume de carne bovina que havia embarcado em todo o ano de 2009.
Veja a exportação para o Oriente Médio em 2008, 2009 e 2010.

Considerando os quatro primeiros meses do ano, o total embarcado em 2010 chega a 126,27 mil tec, contra 72,94 mil em 2009.
Com a melhora da demanda e do preço do petróleo, as economias do Oriente Médio estão se recuperando da crise econômica, o que faz com que a demanda por carne bovina se eleve.
Com isso, as exportações brasileiras podem ser beneficiadas, já que o aumento do consumo de carne bovina está atrelado ao aumento da renda.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Rússia diz que comprará carne de mais empresas brasileiras


O número de empresas brasileiras fornecedoras de carne para a Rússia deverá aumentar neste ano
O número de empresas brasileiras fornecedoras de carne para a Rússia deverá aumentar neste ano. A previsão é do chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Serguei Dankvert. O comunicado foi feito ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, durante missão ao país. O encontro durou cinco dias.
Além disso, o serviço veterinário oficial brasileiro deverá transmitir garantias adicionais de segurança dos alimentos como rigoroso controle de resíduos, já que a legislação russa difere da brasileira e dos limites aceitos internacionalmente. As informações constam em nota distribuída pela assessoria de imprensa do ministério.
Uma delegação russa visitou o Brasil no período de 11 a 23 de abril, e avaliou 29 estabelecimentos, entre frigoríficos e processadores de carnes de bovinos, suínos e de aves, que exportam para o mercado russo. "Relatório preliminar com os resultados dessa inspeção foi apresentado e discutido com as autoridades daquele país e as conclusões finais serão enviadas à secretaria nos próximos dias", explicou o secretário.
De acordo com Kroetz, algumas "não conformidades" apontadas no relatório deverão ser sanadas, com o objetivo de consolidar cada vez mais esse importante mercado, ao fortalecer a certificação do produto brasileiro frente à legislação russa. Na nota, o ministério não esclareceu quais são as "não conformidades".
Fonte: Campo News

NUTRIÇÃO


Descrição:
Umidade e Matéria Volátil (máx.)

10,00%

Óleo (máx.)

2,00%

Proteína Bruta (mín.)

11,00%

Matéria Mineral (máx.)

5,00%

Atividade Ureática (Δ Ph)

0,6

Fibra Bruta (máx.)

40,00%

.
Apresentação do Produto:
Casca de soja; Casca de soja peletizada.
Vida Útil:
120 dias a partir da data de fabricação.
Composição Básica do Produto:
Casca de soja
Modo de Usar:
Indicado para a produção de ração animal.
Transporte e Estocagem:
O produto deverá ser transportado em veículos com compartimentos de carga limpos e secos. Estes compartimentos devem estar isentos de substâncias que possam contaminar o produto.
Embalagens Utilizadas:
Venda a Granel
.
FONTE: BUNGE NUTRIÇÃO ANIMAL

Ex-ministro argentino prevê reação ao embargo à importação

Para Campos, declaração que motivou notícias sobre restrição não foi uma das mais felizes
Em meio à ameaça da Argentina de suspender a importação de alimentos que tenha similares no mercado local, o ex-ministro da Agricultura da Argentina Miguel Campos afirmou temer uma "reação de outros países" que importam produtos da Argentina, importante exportador mundial de commodities. "Pode haver a reciprocidade a uma má política", disse ele em Brasília, onde participa do debate "O Papel da América Latina Alimentando o Mundo em 2050", durante o Fórum Mundial de Agricultura. "Pode haver impacto para terceiros países", acrescentou.
Para ele, a declaração que motivou as notícias sobre a restrição "não foi uma das mais felizes". Ele cobrou que o governo argentino explique o que, de fato, será feito em termos comerciais. Sem dar mais detalhes, ele disse que o objetivo desse comentário é passar "alguma mensagem". Para Campos, uma possível restrição pode "causar conflito até mesmo dentro da Argentina".

FONTE: Fabíola Salvador/Agência Estado

Comércio Exterior: Brasil avança na exportação de gado em pé

Até abril foram embarcados 35% mais animais que no mesmo período do ano passado
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que as exportações brasileiras de gado em pé, em abril, caíram 20% em relação a março. Mas na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, a quantidade de animais embarcados, 50,4 mil cabeças, é 35% maior.
No acumulado dos quatro primeiros meses, esse tipo de comércio cresceu 24% quando confrontado com o resultado do mesmo período em 2009. Os principais importadores foram o Líbano e a Venezuela, que ficou com 45,2 mil animais do animais exportados, ou seja, 90% de todo o volume de abril.
Todos os animais exportados saíram do Pará. Somente esse ano, o Brasil faturou aproximadamente US$180 milhões com esse tipo de venda.

Fonte: Scot Consultoria

Produção de carne bovina tem de dobrar até 2050


O avanço da tecnologia no campo da genética, sanidade e nutrição animal, aliado ao desenvolvimento de novos métodos de administração e controle do manejo sobre o rebanho bovino, alterou de maneira definitiva os parâmetros de eficiência da pecuária de corte mundial ao longo das últimas décadas. O reflexo desta verdadeira revolução no ambiente das propriedades rurais, que se verifica principalmente na melhora dos índices zootécnicos e da produtividade média dos rebanhos, também traz como consequência mudanças na geografia do mercado mundial da carne e derivados.
Países como Brasil, China, Índia e Rússia surgem para o mundo como importantes potências econômicas emergentes e, na esteira de um mercado global em franca transformação, pelo menos dois desses países despontam com forte potencial para se consolidarem como fornecedores regulares de carne bovina para o mundo: Brasil e Índia. “A se confirmarem as projeções do último relatório divulgado pela FAO - Órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – que mostra que o mundo terá de dobrar sua produção de alimentos até 2050, a pecuária tem papel fundamental para atender a demanda de uma população que deve saltar dos atuais 6,5 bilhões para 9,1 bilhões de habitantes”, destaca Juan Lebrón, diretor executivo da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores).
Em 2009, a produção mundial de carne bovina e bubalina processada pela indústria frigorífica no mundo foi de 65,9 milhões de toneladas. Deste total, 9,2 milhões de toneladas (15%) foram processadas pelo Brasil, segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). Esse volume coloca o País na terceira colocação do ranking global que tem nas duas primeiras colocações os EUA (21%) e a União Europeia, que reúne 27 países (14%), além de China (11%), Argentina (6%), Índia (5%), Rússia e México (3%), entre outros.
Em termos de comercialização, os números mostram que o Brasil fez o dever de casa e atualmente ocupa posição estratégica entre os grandes fornecedores mundiais. Com vendas para mais de 180 países nos cinco continentes, as exportações brasileiras de carne bovina somam 2 milhões de toneladas in natura e industrializadas e receita de US$ 3,6 bilhões. Os principais destinos da carne brasileira in natura são: Rússia, Iran, Hong Kong, Egito, Venezuela, Algeria e industrializada, EUA, Reino Unido, Itália, Holanda, Japão, ambas nesta ordem.
Em setembro próximo representantes de alguns desses países estarão na 3ª Conferência Internacional de Confinadores (Interconf), organizada pela Associação Nacional dos Confinadores. O evento reunirá representantes dos principais países produtores e negociadores de carne bovina no mundo entre os dias 14 e 16 de Setembro, em Goiânia (GO). Em apenas três anos, a Interconf já é o maior encontro de âmbito internacional voltado à discussão de temas ligados à pecuária de produção intensiva no País.
Segundo Juan Lebron, além da visão macroeconômica trazida por renomados especialistas internacionais, a Interconf 2010 quer ampliar o debate em torno dos temas mais importantes do mercado da carne bovina. “Queremos debater os desafios que se apresentam para garantir que a produção continue crescendo, gerando desenvolvimento econômico sustentável, com respeito às leis e às pessoas e, acima de tudo, de que maneira o novo governo atuará na condução de políticas públicas que interessam diretamente à cadeia do agronegócio da carne”, ressalta o diretor executivo da Assocon.
O lançamento oficial da programação da Interconf 2010 acontecerá no próximo dia 17 de junho de 2010 durante a 16ª Feicorte (Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne), no Parque de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Para informações e inscrições acesse www.interconf.org.br ou (11) 3467-5366
FONTE: AGROMUNDO

ALERTA DE MERCADO

Tunísia quer importar bezerros do Brasil, informa Anba


A Tunísia quer importar bezerros para engorda do Brasil e o membro do Conselho Executivo da União Tunisiana da Agricultura e Pesca (Utap), encarregado de Relações Internacionais e Parcerias, Labidi Abdelmajid, está em busca de contatos de fornecedores. Abdelmajid participa, em Brasília, do Diálogo Brasil-África, conferência entre brasileiros e africanos sobre alimentação e agricultura, e está também, nesta viagem, verificando a possibilidade de compra dos bezerros. De acordo com Abdelmajid, a empresa tunisiana interessada nos animais é a Sociétes les Eleveurs Réunis, afiliada à Utap.
FONTE: AGROMUNDO

Argentina: frigoríficos ameaçam fechar plantas

Empresários do setor frigorífico da Argentina solicitaram ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, que regularize imediatamente a possibilidade de concretizar embarques de produtos de carne bovina ao exterior para evitar que mais plantas sigam paralisando suas atividades para cortar perdas.
O pedido dos representantes do setor frigorífico, realizado na última sexta-feira, foi feito com uma contundência não observada até o momento. O fato é que a paralisação das atividades a nível massivo (assim como ocorreu na planta de San José da JBS) gerará uma situação social que poderia se tornar difícil de solucionar.
Diante da impossibilidade de dar uma resposta concreta ao pedido insistente das empresas, Moreno tentou acalmar os ânimos e prometeu que, durante essa semana, se constituirá uma "comissão de seguimento" formada por representantes do Comércio Interior, frigoríficos, supermercados e açougues, que estará encarregada de monitorar o abastecimento de carcaças e cortes bovinos aos preços oficiais "sugeridos".
Moreno disse que as permissões de exportação serão concedidas a partir da verificação do cumprimento efetivo do abastecimento do mercado interno, embora não tenha dado informações precisas, prometendo novidades sobre o tema para essa semana.

FONTE: A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Boi: Mudança no clima aumenta especulação

A queda na temperatura nos últimos dias trouxe muitas especulações ao mercado pecuário, conforme pesquisas do Cepea. Frigoríficos, com escalas um pouco mais alongadas, retraíram-se na expectativa de aumento da oferta. Pecuaristas, no entanto, não mostram, por enquanto, interesse em intensificar os negócios, mantendo as ofertas limitadas a pequenos lotes. Nesse cenário, o ritmo de comercialização continuou bastante lento. Entre 5 e 12 de maio, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve queda de 1,19%, fechando a R$ 80,23 na quarta. De modo geral, o alongamento das escalas de frigoríficos foi facilitado pelas compras realizadas fora do estado paulista.

FONTE: Cepea/Esalq

Boi vivo à venda na Bolsa

Entenda como funciona a ferramenta eletrônica criada pela Bolsa Brasileira de Mercadorias e como ela pode melhorar o relacionamento entre pecuaristas e frigoríficos
Uma nova ferramenta eletrônica criada pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) - braço da BM&FBovespa - promete melhorar a tumultuada relação entre pecuaristas e frigoríficos em todo o Brasil. Lançado há cerca de um mês, o ''Leilão Eletrônico de Compra e Venda de Carne Bovina'' visa atenuar as falhas naturais do processo de comercialização de bovinos antes do abate.
Entretanto, a desconfiança dos produtores em participar do ambiente da Bolsa de Valores ainda gera dúvidas se o sistema vai ou não se consolidar no País. A FOLHA consultou alguns especialistas de corretoras da Bolsa para esclarecer como funciona esta nova ferramenta e se ela realmente pode beneficiar tanto quem vende como quem compra os animais.
Gustavo Molina é sócio-gerente da Tor Investimentos, corretora responsável em realizar a primeira negociação de um lote de animais vivos no novo ambiente da BBM. O empresário explica como funciona o processo. ''Podem participar pecuaristas e frigoríficos interessados em vender bois prontos para abate, com peso entre 15 e 23 arrobas. Para isso, eles devem entrar em contato com corretoras cadastrados. Depois, a oferta do produtor (vendedor) é colocada no sistema de leilão da Bolsa''.
O interessante da ferramenta é a sua forma de liquidação. O frigorífico que der o maior lance tem até as 17 horas do mesmo dia para fechar a data de embarque dos animais, com um prazo que não pode ultrapassar dez dias. Para retirar os animais da fazenda é preciso fazer um pré-depósito ''Ele deve depositar 90% do valor estipulado na conta de liquidação da BBM. Daí, o pecuarista é avisado que a negociação foi efetuada e o frigorífico tem três dias úteis para retirar os animais'', relata Molina. Os outros 10% são considerados no ajuste de distorção do lote, que pode estar mais pesado ou leve do que o estabelecido pelo pecuarista.
Caso alguma das partes não cumpra o acordo estabelecido pela Bolsa Brasileira de Mercadorias, uma Câmara de Arbitragem intervém no negócio: ''Se alguém não cumprir com o determinado, a BBM aplicará uma multa de 10% do valor da negociação'', retrata Molina.
Para o diretor de agropecuária da FNP Consultoria, José Vicente Ferraz, este mecanismo de mercado criado pela BM&F é altamente positivo para o setor. ''A ferramenta eletrônica traz algumas respostas aos problemas de comercialização tradicionais que envolvem pecuaristas e frigoríficos, como fraudes de peso nos lotes e inadimplência. Com isso, é possível melhorar o relacionamento de quem participa dos negócios neste segmento'', comenta o especialista.
Porém, o diretor ressalta que o leilão eletrônico de gado vivo só terá sucesso com a adesão dos pecuaristas, e para isso é preciso passar informação a eles. ''O produtor ainda tem um grande temor em participar da Bolsa de Valores. Isso acontece graças ao desconhecimento de como ela funciona. O que o pecuarista não percebe é que no mercado tradicional ele corre riscos imensos, e com esta ferramenta, ele acaba transferindo todo o risco para a BBM''

Fonte: Folha de Londrina

quinta-feira, 13 de maio de 2010

FOTOS DE TERNEIROS E TERNEIRAS À VENDA

TERNEIROS INTEIROS CARRAPATEADOS
DATA 13.05.2010






































ALERTA DE MERCADO



FONTE: RURAL BUSINESS

*PREÇOS MÉDIOS DE FRETES DE CAMINHÕES BOIADEIROS NA REGIÃO DE PELOTAS

13.05.2010

KM RODADO CARREGADO

TOCO : R$ 2,70
TRUCK: R$ 3,00
CARRETA: R$ 4,00 a R$ 4,20
ROMEU E JULIETA: R$ 4,60 a R$ 4,80

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.blogspot.com

Brasil embarca 500 mil bovinos por ano

O Brasil exporta atualmente mais de 500 mil bovinos vivos por ano. Desde 2003, quando o país ingressou no comércio internacional desses animais, o crescimento nos embarques foi de 23.000%, conquistando a marca de quarto maior exportador mundial. As cabeças vendidas ao exterior representam 1,3% do rebanho abatido internamente. Para o Ministério da agricultura, o crescimento das exportações de animais vivos demonstra que o sistema de defesa sanitária animal brasileiro alcançou a credibilidade necessária perante os compradores. Para figurar nesse mercado, o governo federal precisou assegurar as garantias sanitárias para a exportação de animais vivos ou de produtos de origem animal, no sentido de atender às exigências dos países importadores. Os três primeiros no ranking de exportação são Canadá, México e Austrália.

Fonte: Gazeta do Povo

Exportações de carne bovina para a União Europeia

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 19,5 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina para a União Europeia em abril, totalizando US$51 milhões.
Este volume é 19% inferior ao volume embarcado em março. Neste total estão incluídos carne in natura, industrializada e miúdos.
Em relação aos três primeiros meses do ano, esse foi o melhor preço médio registrado.
Aliás, este é o maior preço pago pela tonelada de carne bovina brasileira desde dezembro de 2009.
Este fato está ligado a maior demanda pelo produto e a uma renegociação de contratos, já que o real valorizado em relação ao dólar pode dar margem a isso.
Ao mesmo tempo, esta renegociação dos contratos pode ser uma das causas da diminuição no volume embarcado.

Fonte: Redação Pantanal News/Scot Consultoria

Valorização de terneiros dá novo ânimo para leilão de corte na Fenasul

Evento ocorre no próximo dia 27, em Esteio
As vendas aquecidas nos remates da temporada de outono, com animais valorizados em pista, alimentam boas expectativas para a 8ª Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas, lançada ontem, na Capital. O evento será no próximo dia 27, em Esteio, dentro da Feira de Agronegócios do Sul (Fenasul).

A qualidade dos animais oferecidos e as possibilidades de crédito, que já têm favorecido os negócios no Interior, também prometem impulsionar a comercialização em Esteio.
– Nesta temporada, em todo o Estado, os animais são bons, e o produtor está capitalizado. Não sobram exemplares nos leilões – destaca Jarbas Knorr, presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Rio Grande do Sul, ao fazer um balanço do certame.
Nas principais praças locais, o preço médio pago pelos terneiros não tem baixado de R$ 3 o quilo vivo.
– Hoje, os valores praticados têm ficado entre 10% a 20% acima do ano passado – complementa Pedro Tellechea, da Tellechea & Bastos Leilões.

Para o remate, que integra a Fenasul, são 1,5 mil terneiros, terneiras e vaquilhonas inscritos, número que pode chegar a 1,8 mil, segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Um dos diferenciais é que, desta oferta, 500 exemplares são certificados da raça angus.
E os criadores que forem às compras se beneficiarão de crédito, com juros de 6,75% ao ano, via Banrisul (R$ 5 milhões para animais, limite de R$ 30 mil ) e Banco do Brasil (financiamentos com limite de R$ 200 mil).

– Com as facilidades de crédito, a compra se paga com os terneiros – diz Francisco Schardong, da Farsul, que projeta movimentar R$ 1,2 milhão na feira de terneiros.
No ano passado, o leilão de corte rendeu R$ 441,15 mil para 746 animais (em razão da seca que reduziu a oferta de exemplares). A Fenasul será lançada amanhã, no Palácio Piratini.

Investimento seguro no inverno
Irineu Guarnier Filho
As feiras de terneiros são sempre um bom termômetro para aferir o grau de aquecimento da pecuária. E, a julgar pelos remates já realizados no Estado, o mercado está aquecido. Um exemplo? Em apenas 55 minutos, o leiloeiro Fábio Crespo vendeu 1.065 terneiros num remate conduzido nesta semana em Uruguaiana. Em outro, em Santana do Livramento, o leiloeiro vendeu 1,5 mil animais em menos de duas horas. E o melhor: os terneiros foram negociados por preços superiores ao do boi gordo.
A procura maior que a oferta e a disponibilidade de crédito podem ser atribuídas às boas vendas do outono. Mas existem outros fatores a impulsionar esse negócio. A terra não pode ficar parada no inverno, à espera da próxima lavoura de verão. A pastagem, com gado em cima, garante o giro financeiro da fazenda em alta nos meses de inverno. A pecuária pode não ser tão rentável como a agricultura, mas é um negócio menos sujeito às peripécias do clima e às oscilações do mercado de grãos, quase sempre tão volátil. É, portanto, um investimento conservador – mas bem mais seguro neste período em que os campos gaúchos se vestem de geada.

FONTE: www.clicrbs.com.br

terça-feira, 11 de maio de 2010

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
INFORMAÇÃO

*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 11.05.2010
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BOI: DE R$ 5,15 a R$ 5,25
VACA: DE R$ 4,75 a R$ 4,85
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 11.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS

BOI GORDO: R$ 2,45 A R$ 2,55
VACA GORDA: R$ 2,10 A R$ 2,20

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 11.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS


TERNEIROS R$ 2,50 A R$ 2,70

TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40

NOVILHOS R$ 2,35 A R$ 2,50

VACA DE INVERNAR R$ 1,90 A R$ 2,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

Análise de mercado do boi gordo

O mercado do boi gordo está pressionado.
Em São Paulo, a queda no volume de chuvas tem ajudado os frigoríficos a pressionar o mercado para baixo, já que as pastagens têm perdido qualidade e, com isto, a necessidade em entregar os animais aumenta.
Desta forma, o preço de referencia no estado e está em R$79,50/@, a prazo, livre do funrural. Existem ainda negócios acontecendo até R$1,00 abaixo desse valor, no entanto, é grande a dificuldade de compra nos preços menores.
As escalas atendem, em média, de quatro a cinco dias.
No Sul do país, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, na região de Pelotas, a entrada do período frio também tem prejudicado os pastos e, com isso, a disponibilidade de animais para o abate aumentou, fragilizando os preços.
No Mato Grosso do Sul, em Dourados e Campo Grande, o crescimento na oferta de animais permitiu aos frigoríficos reduzirem os preços e o a referencia para as duas praças é de R$75,00/@, a prazo, livre do imposto.
No mercado atacadista de São Paulo, os preços permanecem estáveis.

Fonte: Scot Consultoria

MERCADO FUTURO 10.05.2010


Uruguai explorará vantagens da rastreabilidade bovina para promover carne

A cadeia de carnes do Uruguai visa o mercado chinês e explorará a vantagem de contar com uma rastreabilidade bovina obrigatória. No restaurante da Expo Shanghai, os consumidores poderão saber a partir do churrasco toda a história do animal vivo.

Com um investimento de US$ 1 milhão somente da parte do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), aos quais se somam outros US$ 1,5 milhão do Uruguay XXI, o país promove suas carnes de alta qualidade na Expo Shanghai. Foi montado um restaurante, que está a cargo dos chefes Álvaro Verderosa e Tomás Bartesaghi, que inclui pratos da alta cozinha, onde se destacam os atributos da carne uruguaia e outro setor de comidas rápidas saudáveis, onde o chivito (sanduíche uruguaio de carne bovina grelhada) e as tirinhas de carne bovina são as vedetes.

Em um mercado como o chinês, onde o Uruguai enfrenta a competição da Austrália, a cadeia de carnes busca explorar a vantagem de contar com uma rastreabilidade obrigatória em bovinos que é modelo no mundo, que permite, a partir do corte, chegar até o local de criação do animal e seu proprietário.

"Não em todos os dias, mas sim, em determinadas datas, as pessoas poderão experimentar o que é a rastreabilidade. (A pessoa) levantará um ticket que estará embaixo do prato e chegará, a partir do bife que vai comer, a contar com toda a informação do animal antes do abate e, inclusive, poderá saber qual foi o produtor que criou esse bovino", disse o presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti. "A rastreabilidade aplicada pelo Uruguai é a enorme diferença que temos com o mundo e, nos próximos anos, será a ferramenta que nos diferenciará mais".
Nos próximos dias, uma delegação de frigoríficos uruguaios, encabeçada pelo vice-presidente do INAC, Fernando Pérez Abella, participará da feira alimentícia Sial China, a mais importante dos países asiáticos, para dar outro impulso à carne uruguaia.

À medida que o poder aquisitivo do chinês melhora, consome-se mais carne e ocidentaliza-se mais sua dieta. "A China será um mercado mais importante quando realmente começar a consumir cortes bovinos de alta qualidade. Temos que competir com a Austrália nesse mercado - os australianos são tradicionais abastecedores de carne bovina e ovina -, mas lutamos no primeiro nível e participar da Expo Shanghai vale a pena".

Fratti disse que "o futuro do Uruguai passa pela presença em grandes feiras com restaurantes especializados, mas oferecendo a plataforma para promover outros produtos do Uruguai, somando esforços com alguns órgãos".
O Uruguai já está habilitado a entrar na China com carne fresca, mas não tem gerado negócios de grande volume com cortes de alto valor. No entanto, existe uma demanda crescente. Contrariamente, esse mercado tem grande demanda por produtos de carne e miúdos de difícil colocação em outros nichos.

FONTE: A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

BOI GORDO

Escalas de abate para quatro dias. Mercado lento mesmo onde faz frio e garoa. Quem está muito bem, tem boiadas para 5 dias

Fonte: twitter.com/scotconsultoria

Preço da arroba do bezerro continuará firme

Os preços do bezerro registraram reajuste de 8,14% em abril, em relação ao mês de março, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP) que tem como base o mercado de Mato Grosso do Sul. No Paraná, contudo, a variação superou os 10% no mesmo período. Dados da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), apontam que em março um bezerro de 12 meses era comercializado por R$ 600, em média, e em abril esse valor saltou para R$ 667. A tendência é que o preço da arroba do bezerro continue firme.

A curto prazo, o custo da arroba do bezerro tende a estar mais alto que a do boi gordo, avalia Gustavo Adolpho Maranhão Aguiar, consultor da Scot. Segundo ele, não era esperada essa condição de mercado para 2010, já que o abate de fêmeas vem recuando nos últimos dois anos. Isso era um indicativo de que a oferta de bezerro se recuperaria, observa.

Aguiar lembra que entre os anos de 2005 e 2006, em consequência dos preços baixos, produtores precisavam fazer caixa e optaram por abater as matrizes, o que refletiu na produção de bezerro. Mas esses abates haviam recuado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em novembro de 2002, as fêmeas representaram em média 30% do abate no País. Em março de 2006 registraram cerca de 50% e em setembro de 2009 perto de 35%. De acordo com Aguiar, quando a participação da matriz no abate é maior que 42% isso indica retração no mercado de bezerro.

O consultor acrescenta que a relação bezerro/boi gordo, ou seja, quantos bezerros se compra pelo preço de um boi, é a mais baixa dos último anos: 1,76 bezerro por boi gordo. A média histórica está na casa de 2,1. Conforme ele, não há um valor ideal. Porém, desde maio de 2008 esse índice está abaixo de 2,1. Uma das justificativas para esse cenário, segundo Aguiar, pode ser o aumento da demanda por carne ou ainda a possibilidade de que o impacto do abate de fêmeas tenha sido maior do que o apontado pelo IBGE. Ele pontua que não se trata necessariamente de alta no preço do bezerro, mas de retomada de valores. O que seria ideal, sim, ressalta o consultor é o equilíbrio entre os preços do bezerro e do boi gordo.

O produtor José Antônio Fontes, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), frisa que o cenário atual é resultado das transformações do mercado do bezerro, de transferências de produtores para a terminação (engorda). Fontes reforça a situação vivida pelos pecuaristas entre os anos de 2005 e 2006, destacando que muitos optaram pelo abate de fêmeas para se manter no mercado, mas não só. A carne da fêmea também se mostrou em conformidade com o gosto do consumidor. É macia, tem menos teor de gordura, destaca.
De lá para cá, segundo ele, a participação de matrizes no abate diminuiu, mas por outro lado não houve aumento de fêmeas em reprodução, o que resultou em menos bezerro. Além disso, acrescenta, o consumo interno continuou ativo. Ele confirma que o preço da arroba desses animais está mais alta no momento, mas não se trata de nada extraordinário. E reitera que os valores continuarão crescendo, principalmente nesse período (entre os meses de abril, maio e junho) em que os confinadores compram o bezerro.

Fonte: Folha de Londrina

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Lance rápido e certeiro

As 165 vaquilhonas polled hereford, da Estância Santa Maria, foram arrematadas no tempo recorde de 45 segundos, no final da tarde de ontem. Foi a pista mais ágil que se tem notícia. O remate Genética do Pampa aconteceu no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro Magalhães, durante a VIII Expoventre. O remate rendeu R$ 247.500,00, segundo o escritório Trajano Silva. O comprador, José Amiltom Moss Filho lançou por telefone, de Guarapuava (PR).

FONTE: Fabiana Gonçalves - www.ruralbage.com.br

Pista limpa e bom faturamento na Feira de Terneiros do Sindicato Rural de Dom Pedrito

O Sindicato Rural de Dom Pedrito realizou na tarde desta sexta-feira, 07 de maio, remate de terneiros e terneiras, com pista limpa e bom faturamento, comprovando mais uma vez que a Feira de Terneiros de Dom Pedrito se destaca por genética de qualidade em seus criatórios.
Com uma oferta de 1.933 animais, entre terneiros e terneiras, onde todos foram vendidos, o faturamento alcançou o total geral de R$ 1.151,008,00.
Machos:
Com a venda de 1.364 terneiros, o faturamento alcançou o valor de R$ 856.590,00, tendo em média por cabeça R$ 625,85 e por kilo R$ 3,13.
O maior comprador de machos foi a estância Santa Luzia do município de Bagé, adquirindo 205 terneiros pelo valor de R$ 123.315,00.
O lote mais caro de machos, lote 60 com 25 terneiros da criadora Alzira Miranda da Costa de Dom Pedrito, adquirido pela Wolf Genética, também de Dom Pedrito, pelo valor médio por animal de R$ 630,00 e por Kilo de 3,80.
Fêmeas:
Com a venda de 569 terneiras, o faturamento alcançou o valor de R$ 294,495,00, ficando em média por cabeça R$ 521,38 e por kilo R$ 3,08.
O maior comprador de fêmeas foi Ronaldo Godinho de Dom Pedrito, adquirindo 111 terneiras pelo valor de R$ 54,885,00.
O lote mais caro de fêmeas, lote 6 com 15 terneiras da criadora Lana Micheline Lanna de Dom Pedrito, adquirido por Irene Corsini, também de Dom Pedrito, pelo valor médio por animal de R$ 570,00 e por Kilo de 3,68.

Condições de Pagamento:
Os compradores, durante o remate puderam aproveitar os financiamentos bancários, com juros subsidiados a 6,75% e até 3 anos para pagamento ou realizar suas compras em 3 parcelas de 20,40 e 60 dias, ainda em parcela única de 40 dias e à vista com desconto.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato Rural de Dom Pedrito

MG: leilões da ExpoZebu 2010 somam R$ 69,8 milhões


Parla FIV AJJ, o animal mais caro dos 76 anos de ExpoZebu, saiu por
 R$ 2,76 milhões, no leilão Elo de Raça

Com um faturamento de R$ 833.840,00, o leilão Jóias da Raça encerrou, na noite de ontem (09) a temporada de leilões da 76ª ExpoZebu. No total, os 43 remates realizados nos 12 dias de feira movimentaram R$ 69,8 milhões, melhor resultado das últimas quatro edições da mostra. No ano passado, 48 remates faturam R$ 56,78 milhões; em 2008, 47 leilões comercializaram R$ 68,49 milhões; em 2007, 44 leilões arrecadaram R$ 59,55 milhões; e em 2006, os 55 remates da feira movimentaram R$ 63,35 milhões.

FONTE: PÁGINA RURAL

Mercado pecuário tem lentidão

Em meio à baixa liquidez e forte cautela de compradores e vendedores, o mercado pecuário esteve lento nos últimos dias. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), com oferta de animais pouco significativa, a pressão exercida por frigoríficos para efetivação de negócios abaixo do mínimo vigente nas últimas semanas foi amenizada.
Nesse cenário, entre 28 de abril e 5 de maio, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa teve leve baixa de 0,20%, fechando a R$ 81,2 na quarta-feira.
No correr desse período, o Indicador chegou a registrar alta diária de 1,2% (na segunda-feira) devido à saída de compradores que negociavam alguns lotes nos preços menores do intervalo. No mês, o Indicador subiu 0,33%.

Fonte: Cepea

RS: relativa oferta de alimento para o gado

Com o avanço do outono e o consequente natural empobrecimento do campo nativo, associado ao declínio das pastagens cultivadas de espécies estivais, o rebanho gaúcho segue se beneficiando de uma relativa oferta de alimento.
Conforme o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, essa condição tem proporcionado uma razoável manutenção e, em alguns casos, um relativo ganho de peso.
Diante deste quadro favorável, os criadores esperam enfrentar os rigores da estação fria, com o rebanho em uma boa condição física, informa a equipe da Emater/RS-Ascar.

Fonte: Emater (RS)

Santander lança seguros pecuários para rebanhos e para animais em separado

Indenização em caso de roubo é inédita no Brasil. O Santander acaba de lançar dois tipos de seguros pecuários. Os produtos serão comercializados em todo o Brasil e contemplam riscos como acidentes, doenças, partos, abortos, vacinações, ataques, envenenamentos, incêndios, asfixia e abates com determinação médica. A opção Elite é destinada a animais de reprodução por monta natural, transferência de embriões, Fertilização In Vitro e coleta. A contratação, com vigência de um ano, pode ser feita para cada animal separadamente. Fazem parte do escopo as raças zebuínas e taurinas com aptidão para carne ou para leite. O Límite Máximo de Indenização (LMI) é de R$100 mil. Valores acima deste limite serão tratados com consulta prévia. Já o seguro Rebanho é destinado a consumo, produção, cria, recria e engorda. Essa modalidade cobre rebanhos a partir de 50 animais com aptidão para carne ou para leite. O LMI é definido de acordo com as variáveis idade e preço da região. “Essa segunda opção tem uma característica que é inédita no Brasil: a cobertura contra roubo de animais. Identificamos que era uma demanda sem nenhum produto que a atendesse no mercado e desse jeito esperamos apoiar os pecuaristas”, diz Walmir Segatto, superintendente de Agronegócios do Santander. Para que a cobertura de roubo seja contratada, é preciso os animais fiquem a no mínimo três quilômetros de distância de rodovias asfaltadas; que a propriedade possua porteira e controle de acesso; e que os pastos e piquetes sejam delimitados fisicamente por cercas ou equivalentes. O preço do seguro varia conforme o perfil de cada cliente e rebanho. Para contratar o produto, basta o cliente procurar seu gerente nas agências do Santander ou Real e solicitar uma cotação para a Mesa Agro.
As informações são de assessorias de imprensa

FONTE: SITE DA CARNE

Farsul lança feira de terneiros

A Farsul lança amanhã (11), em Porto Alegre, a 8 edição da Feira de Terneiros, que ocorrerá no dia 27, durante a Fenasul, em Esteio. Uma das novidades deste ano é a participação de 500 exemplares Angus, antecipou o presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong.

Fonte: Correio do Povo

Turquia cancela leilões de importação de carnes

A Turquia cancelou dois leilões de importação de carnes, que faziam parte dos esforços do governo para conter o avanço dos preços do produto e seus derivados, informou nesta sexta-feira (7) o Ministério de Agricultura do país, segundo a agência de notícias IHA.
No mês passado, o governo turco autorizou a Instituição de Carnes e Pesca a importar animais vivos e carnes, após os preços aumentarem dramaticamente devido à escassez cada vez maior de ofertas no mercado doméstico.
Em um comunicado, o ministério disse ter cancelado dois leilões da instituição, uma vez que as condições de livre competitividade não foram cumpridas. O país fará um novo leilão de importação assim que possível, segundo o governo.

Fonte: Agência Estado

Oferta de bezerros no Mato Grosso do Sul

Segundo a última Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM/IBGE - 2008), Corumbá-MS é o município com o maior rebanho bovino do Brasil, com 1,9 milhão de cabeças, seguido por São Félix do Xingu – PA e Ribas do Rio Pardo – MS (com 1,8 milhão e 1,1 milhão de cabeças, respectivamente).
A região, assim como a maioria do Mato Grosso do Sul, se caracteriza pelo predomínio da atividade de cria.
A estiagem na região chegou mais cedo este ano e, segundo o portal G1, quase metade dos mais de 250 focos de incêndio notificados no estado estava no município.
Observe na figura 1 a umidade do solo na região (área destacada).



Com isto, pode ocorrer um aumento na oferta de bezerros, uma vez que os criadores da região se deparam com pastagens mais secas, com menor capacidade de suporte.
Caso este aumento na oferta se confirme, deve haver retração nos preços da reposição.
O bezerro Nelore de 12 meses no estado, que vale hoje R$740,00, já acumula valorização de 20,3% em 2010, a maior para esta categoria, dentre as praças pesquisadas.
Para o bezerro Nelore desmama, a situação é semelhante, ele vale hoje R$700,00, com valorização de 28,5% desde o início do ano, também a maior dentre as praças analisadas.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Irlanda teme importações de carne bovina do Mercosul

O presidente da Associação de Produtores Rurais da Irlanda (IFA, sigla em inglês), John Bryan, pediu ao Primeiro Ministro, Brian Cowen, para intervir junto à Comissão Europeia para defender o setor de carne bovina irlandês contra a ameaça real das maiores importações de carne bovina do Brasil e de outros países da América do Sul devido a um acordo bilateral com o Mercosul.
Bryan disse que está muito preocupado com as mudanças feitas pela Comissão Europeia para reabrir as discussões com o Brasil e outros países sul-americanos com o objetivo de chegar a um acordo bilateral sobre agricultura com o Mercosul.
"Qualquer tentativa de aumentar as importações de carne bovina do Brasil e da América do Sul teria consequências devastadoras para nosso setor pecuário. O Primeiro Ministro precisa insistir que esse assunto não progrida e informar nos termos mais fortes à Comissão Europeia sobre os danos que um aumento nas importações teria no potencial de crescimento futuro do setor de alimentos agrícolas e na recuperação econômica da Irlanda".
Ao negociar maiores importações de carne bovina do Brasil, Bryan disse que a Comissão Europeia está falhando com sua responsabilidade de evitar mais destruição de florestas, que é um dos grandes contribuintes das emissões de gases de efeito estufa.
Bryan disse que a última ação do presidente da Comissão, José Manuel Barroso, visando aumentar as importações de carne bovina do Brasil, onde a produção não cumpre com os padrões europeus, mostra que a Comissão Europeia está falhando em sua responsabilidade de proteger os consumidores europeus e está indo contra os produtores europeus.
Ele disse que os produtores europeus e irlandeses operam sob os mais altos padrões internacionais de segurança alimentar, identificação animal e rastreabilidade com controles rígidos de medicamentos animais e doenças. Bryan disse também que os consumidores europeus acreditam que toda a carne bovina vendida na Europa cumpre com esses padrões e têm o direito de esperar que não haja duplos padrões na política de importação da Comissão.
Ele disse também que os consumidores europeus esperam que a UE não aceite importações de carne do Brasil, que são produzidas a um custo real em termos de mudança climática envolvendo ampla destruição de florestas nas regiões do Pantanal e da Amazônia. Além disso, ele disse que o Brasil também tenta encobrir consequências sociais severas da exploração de mão-de-obra associada com deslocamento de pessoas nativas da floresta por pecuaristas.

FONTE: A reportagem é do TheBeefSite.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

domingo, 9 de maio de 2010

Petróleo por carne

Nos próximos dias 13 e 14, o Presidente Lula visita Moscou, depois segue para Teerã
Entre os maiores clientes da carne bovina brasileira, estão países com renda advinda sobretudo da exportação de petróleo e gás. No primeiro trimestre de 2010, a Rússia comprou 25% de nossa exportação bovina, Irã 20%, Venezuela 5,5%, Argélia 4,5% e Arábia Saudita 3,1%. É um dado relevante para a visita próxima do Presidente Lula à Rússia, entre 13 e 14 deste mês, e ao Irã, a partir de 15.
Se Israel mais os EUA resolverem detonar o Irã, ou se o Conselho de Segurança da ONU aprovar sanções econômicas que incluam alimentos, nossas exportações de carne bovina sofrerão redução drástica. Somos os maiores exportadores de carne bovina do mundo, bem à frente do segundo lugar, que é a Austrália; e é brasileiro o maior grupo empresarial do mundo produtor e exportador de carne bovina.
É, portanto, do total interesse do Governo brasileiro o que acontece no Irã e Oriente Médio como um todo. Se, na Rússia, a visita presidencial contribuirá para o aprofundamento de uma relação de amizade, respeito e cooperação em número crescente de setores, no Irã poderá ter papel decisivo na história dessa primeira metade do século XXI.
Embora sem o forte conteúdo político da visita a Teerã, a visita a Moscou pode fazer avançar importantes tópicos da agenda bilateral, como, por exemplo, o trânsito de pessoas. Em novembro de 2008, foi assinado acordo de isenção de vistos para visitas de até três meses de russos ao Brasil e brasileiros à Rússia. Os trâmites internos para o acordo entrar em vigor já foram cumpridos na Rússia e deverão sê-lo no Brasil possivelmente para anúncio durante a visita presidencial.
Se não é um evento midiático, como será o encontro com Ahmadinejad, a entrada em vigor desse acordo de vistos terá um impacto extraordinariamente dinamizador no relacionamento Brasil-Rússia, pois facilitará o ir e vir das pessoas, que são, no final das contas, a força motriz das relações internacionais.

FONTE: REVISTA AMANHÃ

Socil reforça ações em confinamento

Empresa líder no mercado de bovinos de elite amplia atuação no segmento de corte

Conhecida por sua presença no mercado de nutrição para bovinos de elite - tanto gado de corte e quanto de leite -, a Socil quer agora reforçar sua atuação no segmento de produção de animais para corte. O foco da empresa são os confinamentos de gado bovino, que têm uma elevada demanda por produtos para nutrição.
"Nos consolidamos na liderança do mercado de elite, mas onde há espaço para crescer é entre os animais de produção, com foco para confinamentos onde estamos direcionando nossos esforços", afirma João Trivellato, gerente de produtos para ruminantes da Socil.
Além de uma linha específica de produtos para animais confinados, a empresa elaborou uma estratégia de comercialização diferenciada para o segmento. A empresa oferece um contrato que permite ao confinador travar o preço de compra da ração que será utilizada ao longo do período de confinamento. Na prática, o pecuarista escolhe o produto e fecha a compra de todo o volume por um determinado valor. Se os preços dos insumos subirem ao longo do ciclo de confinamento, esse valor não é repassado.
"O confinador costuma sempre travar o preço de venda do boi gordo para fixar sua margem, mas sempre ficava exposto no valor da ração utilizada. Decidimos oferecer a oportunidade de ele também travar o preço da alimentação, que representa cerca de 30% dos custos", diz Trivellato. A expectativa da empresa é de que 70% das vendas de ração para confinamento neste ano sejam feitas por meio do novo sistema.
O segmento de ruminantes é o mais importante para a Socil, representando 45% de seu faturamento. Apenas o gado de corte tem um peso total de 27% no negócio da empresa, que pertence ao grupo francês Evialis, líder em nutrição animal da França e Brasil e sétima maior empresa do mundo.
As apostas em confinamento não são por acaso. O número de animais confinados em 2010 deve pelo menos repetir o desempenho do ano passado, quando 2,3 milhões de cabeças ficaram sob engorda intensiva. "Estamos na fase final de nossa pesquisa sobre a intenção do confinador, mas acreditamos que seja um número igual a 2009 ou mais", afirma Juan Lebron, diretor-executivo da Assocon, entidade que reúne 50 confinadores.
A expectativa positiva se deve ao baixo preço da alimentação para o gado confinado. Tanto os preços do milho quanto da soja e outras matérias-primas estão em baixa. A soja em Sorriso (MT), por exemplo, recuou 32% em 12 meses, enquanto o preço do milho no Paraná caiu 17%.
Segundo Juan Lebron, o que determinará a manutenção e a intensidade do crescimento do número de animais confinados neste ano será o preço do boi magro.

Fonte: Valor Econômico
Autor: Alexandre Inacio, de São Paulo

União Européia pretende aliviar exigências para importar carne brasileira

A União Europeia planeja simplificar os procedimentos para importação de carne bovina originária do Brasil, como resultado do relatório favorável da missão do Escritório de Alimentação e Veterinária da UE (FVO, na sigla em inglês) que esteve em março passado no país.
Essa simplificação, porém, pode ficar aquém do que vem pedindo o Brasil para poder retomar mais rapidamente as exportações. Em todo caso, apesar de suas duras barreiras, a União Europeia precisa importar. O déficit de produção de carne bovina no bloco é estimado em 300 mil toneladas este ano, com o consumo caindo mais lentamente do que a produção.
O diretor de Saúde Animal da UE, Bernard Van Goethem, disse ao Valor que o relatório preliminar da missão, ainda confidencial, "é bom, mostra que o controle é bem aplicado pelo governo e pelos produtores, e vamos avaliá-lo para poder voltar a uma situação normal no comércio".
Ele deixou claro que a exigência da rastreabilidade não mudará. Bruxelas quer ter a garantia de que o animal passou 90 dias na região livre de febre aftosa e 40 dias na última fazenda antes de ir para o abatedouro. Em contrapartida, o representante da UE vê espaço para simplificar o comércio.
Para Jean-Luc Meriaux, secretário-geral da União Europeia de Comércio de Gado e Carne (UECBV, em francês), que inclui importadores e varejo, está na hora de "o Brasil capitalizar as melhoras no seu sistema". Ele nota que as restrições impostas em 2008 - com a exigência, pela UE, de uma lista de propriedades certificadas para fornecer gado - fizeram o país melhorar seu sistema de controle, restaurando a confiança da UE nas autoridades brasileiras. Meriaux vê espaço para flexibilidade nas medidas tomadas pela UE.
Van Goethem confirma que "uma das medidas" em estudo envolve a lista prévia de propriedades habilitadas a fornecer gado bovino para abate e exportação de carne a UE. A questão agora é o que isso significará.
De seu lado, o Brasil pede a Bruxelas para revogar a exigência da lista, e assim acabar com a inspeção individual dos técnicos do Ministério da Agricultura a cada fazenda. Isso custa muito, e o ministério usa um bom número de técnicos somente para cuidar da exportação da carne bovina. Além disso, há a lentidão na própria União Europeia, o que atrapalha o aumento das fazendas habilitadas. Ou seja, há muitas fazendas que poderiam estar exportando e não estão ainda.
Por sua vez, as indicações em Bruxelas são de que a UE prefere, mesmo numa primeira etapa, apenas passar a lista para a gestão do Ministério da Agricultura, e não mais pelas autoridades europeias como hoje. Isso se não houver mais pressões de produtores europeus para manter tudo como está.
O relatório da missão da UE começou a circular esta semana nos gabinetes de Bruxelas, ainda com o selo de confidencial. E conclui que o sistema dá garantias quanto ao registro, controle, identificação e inspeção dos animais e seus produtos.
"Houve melhoras evidentes", disse Van Goethem. De acordo com outras fontes, o relatório aponta "falhas menores" e sem gravidade, como alguns problemas de manutenção específica em certos frigoríficos.
A missão faz duas recomendações, também consideradas leves: a primeira, sobre o sistema de notificação de perda de brincos que identificam os animais. E a segunda, para o cumprimento de nova resolução da UE sobre exportação de animais vivos e carne in natura para o mercado comunitário.
Alguns analistas consideram que, na prática, o relatório da FVO é mais favorável ao controle da carne bovina brasileira do que o que identificou problemas em dois terços de estabelecimentos inspecionados recentemente no Reino Unido.

Fonte: Valor Econômico

CURITIBANOS - Feira do Gado movimenta mais de R$ 1 milhão


A Feira do Gado encerrou na última quinta-feira (6), mas quem gosta de animais ainda pode vê-los em exposição durante a Expocentro.
O Parque Pouso do Tropeiro esteve movimentado esta semana. De segunda (1) a quarta-feira (5), aconteceu a Feira do Gado, que abriu a programação da 20ª Expocentro com bons resultados. Este ano, os leilões movimentaram R$ 1.648.920,05.
Mais de três mil animais passaram pelo Pavilhão de Remates durante a feira. Segundo o gerente da Knorr Remates Elton Brum, a feira deste ano foi excelente. “Tivemos ótima participação dos produtores locais e da região e fizemos boas negociações”, avaliou.
Para Elton, o valor do terneiro, por quilo, chegou ao esperado, mas as fêmeas não superaram as expectativas. O preço do terneiro ficou em R$ 3,29 o quilo, um pouco abaixo do valor do ano passado, que chegou a R$ 3,36. Já o preço das terneiras oscilou, baixando de R$ 3,16, em 2009, para 2,79, o quilo, na feira deste ano. “Mesmo com o preço diferenciado, a feira movimentou valores esperados devido ao montante de animais”, finalizou Elton.

ALERTA DE MERCADO


FONTE: RURAL BUSINESS

Mais uma dos irlandeses

Os irlandeses estão atacando novamente, liderados pelo presidente da Associação dos Fazendeiros Irlandeses (IFA, sigla em inglês), John Bryan.

Para variar, o alvo é a pecuária de corte brasileira. Bryan informou que está preocupado com o fato da Comissão da União Europeia estar discutindo um acordo de comércio com o Mercosul, especialmente com o Brasil.
A preocupação dos irlandeses gira em torno das conseqüências negativas para o setor agropecuário da União Europeia (UE), advindas da reabertura do mercado ao Brasil.
Porém, como em outras vezes, os argumentos utilizados são extremamente equivocados.
Primeiro, aponta que o aumento dos negócios significaria um incentivo, por parte da UE, ao desmatamento da Amazônia.
Depois afirmou que a Comissão estaria colocando em risco a segurança alimentar dos europeus.
Vamos aos fatos. Com relação às florestas, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), temos 69% das nossas florestas originais preservadas. A Europa tem 0,3%.
Além disso, temos uma das leis ambientais mais rigorosas do mundo, o que tem tornado inviável a derrubada de floresta para produção.
No quesito da segurança alimentar nem se fala. Não é aqui que não param de aparecer casos de vaca louca.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Pressão diminui e arroba fecha a semana em alta

Após 3 semanas de baixa, a pressão exercida pelos frigoríficos diminuiu e a arroba do boi gordo voltou a se valorizar.


No início de abril, os preços de São Paulo chegaram na casa dos R$ 84 - o valor mais alto do indicador BM&FBovespa a prazo em 2010 foi R$ 84,33 no dia 08 de abril -, a oferta aumentou e os compradores, com escalas mais confortáveis, passaram a forçar recuos.

No momento, os produtores se mostram menos dispostos a vender nos preços atuais e o mercado segue mais firme. Esta pressão parece ter se dissipado, mas conseguiu forçar um recuo de 3,03%.

Nesta quinta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado R$ 81,19/@, com valorização de 0,21% na semana. O indicador a prazo registrou alta de 0,31%, sendo cotado a R$ 82,21/@.

LEIA MAIS: http://www.beefpoint.com.br/pressao-diminui-e-arroba-fecha-a-semana-em-alta_noticia_62645_15_152_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Argentina: número de animais confinados recua 20%

As entradas de bovinos em estabelecimentos de engorda na Argentina foram em março de 347.501 animais, 20% a menos que no mesmo mês de 2009 (434.321 cabeças), segundo os últimos dados disponibilizados pelo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

Entre setembro de 2009 e janeiro desse ano, as entradas de animais em estabelecimento de engorda caíram bastante por causa dos atrasos nos pagamentos de subsídios oficiais (que estiveram congeladas entre os meses de setembro e outubro).

Até o final do ano passado, a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) começou a regularizar o pagamento de compensações ao setor, mas até então, após três anos de preços baixos devido a uma liquidação sistemática de rebanhos bovinos, os valores dos bezerros (as) começaram a registrar um aumento significativo.

Dessa maneira, embora em fevereiro passado as entradas de animais em confinamento na Argentina tenham começado a se recuperar, ainda estão muito longe de cobrir a capacidade presente no setor.

"A realidade é que com os valores atuais do gado magro e os produtores sem capital de trabalho, que está na ONCCA devido às compensações devidas de 2009, é muito complexa a reposição", disse o gerente da Câmara Argentina de Feedlot, Rodrigo Troncoso. "À medida que a ONCCA vá reduzindo as dívidas, os currais se encherão e aparecerá oferta no mercado".

Até agora em 2010, a ONCCA distribuiu subsídios ao setor de confinamento de 293,6 milhões de pesos (US$ 75,20 milhões), o que equivale ao valor de 240.000 bezerros de 180 quilos. A partir de abril, o Governo nacional suspendeu o regime de compensações destinado aos confinamentos considerando que a relação atual carne/milho é excelente. A medida não terá efeito imediato, porque a maior parte dos estabelecimentos de engorda seguirá cobrando nos próximos meses as compensações atrasadas.

O preço do gado com destino a engorda e cria continua aumentando e acumula uma alta superior a 40% até agora nesse ano. De acordo com o último relatório da Área de Pesquisa e Desenvolvimento do Movimento dos Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (CREA), "não se crê que durante o inverno haja um grande momento de oferta, já que, apesar de a oferta forrageira cair, a mesma será suficiente, dado que os campos se encontram com baixas cargas".

Em 06/05/10:

1 Peso Argentino = US$ 0,25613

3,89725 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

FONTE: A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Sindicato Rural confirma tradição de boas vendas na Feira do Terneiro

 O remate da 38ª Feira do Terneiro, Terneira e Vaquilhona de São Borja, realizado no Parque de Exposições Serafim Dornelles Vargas, na tarde do dia 01 de maio, teve 98% dos animais vendidos e comercializou R$ 1,4 milhões. Os escritórios de remate Guarany e Cambará revezaram o leilão a cada 10 lotes, proporcionando grandes negócios aos produtores.


Foram 2.800 animais inscritos na feira, entre terneiros, terneiras e vaquilhonas. As cotações alcançaram as médias de R$ 3,00 (quilo vivo) os machos, R$ 2,55 (quilo vivo) as terneiras e R$ 2,60 (quilo vivo) as vaquilhonas. Segundo os escritórios, a média geral ficou bem acima do valor esperado e a qualidade do gado também superou as.

Antes do remate os jurados Paulo Moura, Jairo Santa Catarina e Júlio Assis Brasil avaliaram os bovinos e escolheram os melhores lotes da feira. Nas categorias Padrão Macho, o vencedor foi o lote 19 de propriedade de Antonio Martins, Padrão Fêmea, lote 13 de Ederseu Severino Schaedler, Padrão Vaquilhona, lote 76 de Nei D’Andrea Trindade e Mais Pesado, lote 04 de Nara Schirley Castilho de Castro que foi vendido a R$ 780,00.

Dentro da programação da Feira do Terneiro, o Sindicato Rural de São Borja em parceria com o Sebrae, realizou também o Seminário Mercado da Carne, no Restaurante do Parque, onde diversos profissionais da área palestraram sobre o tema. Uma oportunidade única em que os produtores puderam conhecer novas tecnologias de trabalho e saber sobre o funcionamento atual de grandes frigoríficos, como Silva, Marfrig e Pul (Uruguai).

FOTOS (CRÉDITOS: ANALICE AZEVEDO)

O produtor está mais exigente e paga mais pelo melhor produto

Reunidos no início desta semana, o Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé, fizeram uma avaliação da 36ª Feira Oficial de Outono de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas, e 1ª Feira de Pecuária Familiar, que aconteceu nos dias 28 e 29 de abril, no Parque Visconde de Ribeiro Magalhães. A feira fez média de R$ 2,92 para os machos, com o maior valor por quilo alcançando R$ 3,53, e R$ 730,00 o maior valor por cabeça. A média das fêmeas chegou a R$ 2,42, com o maior preço no quilo alcançando R$ 3,14, e o maior valor por cabeça R$ 1.200,00. O peso médio dos machos foi de 177,73 quilos, e das fêmeas 195,70 quilos, sendo que o macho mais pesado apresentou 236 quilos – da PP Santa Fé, e a fêmea, 386 quilos – vaquilhonas com prenhez confirmada de Horacina Pires Scholante.


“O que nós vimos é que terneiro bom tem preço garantido”, disse o presidente do Núcleo, Edison Paiva Junior. Os produtores presentes na reunião compartilharam da ideia, e acreditam que é preciso, sempre, buscar qualidade genética. “Lotes homogêneos, com bom padrão genético, são vendidos com facilidade e a bons preços”, confirmam os escritórios de remate.

Outra questão tratada foi com relação a vantagem, para os produtores, de venderem seus terneiros em feiras específicas. Além de facilitar a venda, em função dos financiamentos bancários disponíveis por serem feiras oficiais, o grande número de terneiros e a qualidade dos mesmos, faz que com eles sejam mais disputados, e com isso, mais valorizados. “A feira é um balizador de preços”, diz o presidente. Por outro lado, os compradores têm a garantia de estarem levando para casa um animal revisado e selecionado.
Um exemplo claro da vantagem da venda nas feiras é de um produtor que fez média de R$ 3,13 na pista de remates em Bagé, e na propriedade vendeu terneiros a R$ 2,85. Pelo volume de terneiros comercializados nas duas pontas, 72 na feira e 50 na fazenda, ele deixou de faturar R$ 3.000,00. “Isso já descontando frete e comissão”, revela.
No geral a feira de Bagé teve ótima avaliação por parte dos organizadores. O Núcleo agora se prepara para a feira de primavera.

FONTE: NÚCLEO DOS PRODUTORES DE TERNEIROS DE BAGÉ