sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mato Grosso comemora 15 anos sem aftosa


No próximo domingo (16 de janeiro), o setor produtivo rural de Mato Grosso terá uma ótima razão para comemorar. O estado completará 15 anos sem nenhum caso de febre aftosa em seu rebanho bovino e bubalino, o maior do país. O último registro de ocorrência da doença no estado foi no dia 16 de janeiro de 1996 no município de Colíder. Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a situação de sanidade animal do Estado garante um status no mercado internacional. “É uma demonstração clara de que Mato Grosso não se preocupa só com a quantidade, é o maior rebanho comercial do país, com 27 milhões de cabeças, mas também com a qualidade, principalmente no aspecto sanitário”.

Depois de manter o estado livre da febre aftosa por uma década e meia, produtores rurais, iniciativa privada e governo têm como grande meta alcançar a erradicação definitiva da doença sem a necessidade de vacinação. Rui Prado, que também preside o Fundo Emergencial de Saúde Animal (FESA), ressalta que os 15 anos sem aftosa mostram que os produtores mato-grossenses realmente se conscientizaram – os índices de vacinação chegaram a quase 100% nas últimas etapas - e hoje podem comemorar esses números.

FONTE: Famato

Boi gordo: Safra começa com pouca oferta de animais

Pouca movimentação no mercado do boi gordo.
Em São Paulo, a maioria dos negócios acontece por R$100,00/@ à vista livre de funrural. No entanto, existem ofertas de compra entre R$98,00/@ e R$102,00/@, nas mesmas condições.
Em geral, a entrada da safra, com a recuperação das pastagens, ainda não elevou a ofertas de animais terminados, ao mesmo tempo os frigoríficos não se lançam às compras com muito vigor, já que a venda de carne tem sido fraca.
No Mato Grosso do Sul, o preço de referência se mantém em R$94,00/@ à vista livre de imposto, com boiadas sendo compradas por R$95,00/@ à vista até R$94,00/@ a prazo, livre de imposto.
No Mato Grosso houve queda de preços em três praças pecuárias do estado. A dificuldade no escoamento da carne fez os frigoríficos reduzirem as ofertas de compra no estado. Porém, no sudeste do estado a procura por fêmeas cresceu nos últimos dias e fez as cotações subirem.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, a redução da demanda, principalmente por carne de traseiro, comum nessa época do ano, levou à queda de preços para o traseiro. As cotações da ponta de agulha também caíram.

Clique AQUI e veja a análise completa.

Fonte: Scot Consultoria

Frigoríficos e pecuaristas intensificam queda de braço e volume de negócios segue reduzido

Nesta semana o mercado seguiu trabalhando com baixo volume de negócios e os preços da arroba do boi gordo continuaram apresentando forte oscilação.
Na última quarta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 102,78/@, acumulando variação negativa de 0,24% na semana. Por outro lado o indicador a prazo teve alta de 0,22% no mesmo período (05/01 a 12/01), sendo cotado a R$ 104,18/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Em 2011, até o momento, o indicador a prazo registrou queda de 1,97%, já que no último de 2010 a arroba valia R$ 106,27/@. Já no primeiro dia do ano houve um recuo de 1,93% e daí em diante a arroba seguiu oscilando bastante.
Analisando o que aconteceu com este indicador no ano passado temos uma valorização acumulada nos 12 meses do ano de 36,05%. Se ampliarmos um pouco a foto, podemos dizer que do piso (R$ 76,18/@ apurado no dia 08 de janeiro) ao pico de preços (R$ 119,41/@ no dia 11 de novembro) o ganho foi de 56,75%.
Esse tipo de variação é que fez a Acrimat e o Imea avaliarem 2010 como um ano positivo para a pecuária. "Houve no segundo semestre uma recuperação extremamente positiva nos preços da arroba e a manutenção nos preços dos custos de produção", disse o presidente da Acrimat, José João Bernardes.
Nesta semana publicamos o artigo: 2010: A pecuária de corte em gráficos,que mostra a evolução do principais indicadores no ano de 2010. 2011 seguirá no mesmo ritmo?
Durante a última semana o mercado físico não apresentou grandes alterações, assim volume de ofertas e de negócios efetivados não aumentou significantemente. Apesar disso, os frigoríficos aumentaram a pressão por recuos no preços da arroba, forçando grandes oscilações nos preços. Em Sã Paulo, os frigoríficos tentam comprar, sem grande sucesso, animais abaixo dos R$ 100,00/@, mas ainda encontrando resistência por parte dos pecuaristas. Agentes do mercado do boi gordo comentam que no Mato Grosso do Sul a oferta é um pouco melhor e é possível adquirir animais a R$ 94,00/@, à vista.
Segundo os analistas do Cepea, "operadores do setor pecuário continuam realizando poucos negócios devido à visão pouco clara sobre os níveis de oferta e demanda neste começo de ano. Quanto à oferta de animais, segue baixa, mas frigoríficos continuam cautelosos para ofertar valores maiores".
Caio Junqueira Neto, da Cross Investimentos, comentou no Twitter que a "oferta de boi no MS é confortável a R$ 95,00 a ponto de industrias estarem com a semana que vem pronta e algumas plantas se encontram fora das compras".
Segundo Diogo Castilho, "as escalas estão um pouco mais longas no MS, MT, SP e algumas plantas de GO. Ofertas aumentando gradativamente, principalmente com vacas".
O leitor do BeefPoint, Laerson Pietrobon, de Palmital/PR, comentou que na sua região (centro do Paraná) a oferta está escassa e a chuva dificulta o embarque de animais para abate. "O preço do boi gordo gira em torno de R$ 98,00 e o da vaca de R$ 90,00. A oferta é pequena, pois na virada do ano foi abatido o que tinha de bovinos acabados", completou.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Na BM&FBovespa, a semana foi de alta em todos os contratos de boi gordo negociados. O primeiro vencimento, janeiro/11, fechou o pregão de quarta-feira (12/01) valendo R$ 101,18/@, com variação positiva de R$ 0,76 na semana. Os contratos que vencem em fevereiro/11 registraram alta de R$ 1,90, fechando a R$ 98,90/@ e os que vencem em maio/11 estão valendo R$ 91,96/@ (+ R$ 0,51 no período analisado).
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa e contratos futuros de boi gordo (valores à vista), em 05/01/10 e 12/01/11


O preço do bezerro apresentou maior retração melhorando um pouco a situação de quem precisa repor o rebanho, já que a relação de troca subiu para 1:2,41. O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 703,13/cabeça, com desvalorização de 1,78% na semana, mas ainda está 17,34% mais caro do que o apurado no mesmo período do ano passado.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista x relação de troca



FONTE: BEEFPOINT

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uruguai exportou 195 mil bovinos para abate ou engorda em 2010

Segundo dados do Ministério da Agricultura do Uruguai, as exportações de bovinos vivos do país em 2010, para abate ou engorda, totalizaram 195.451 cabeças.
Desse total, 86,7% foi para abate e 13,3% para engorda. Se somarmos também os animais exportados para reprodução, o total dos embarques chega a 207.050 cabeças.
Este total de cabeças exportadas é 11,4% superior ao exportado em 2009, de 185.814 cabeças.
Considerando apenas os animais para abate ou engorda, o resultado de 2010 foi 11,4% maior do que o de 2009.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Preços da arroba nos últimos 50 anos

Ontem, Rogério Goulart, editor da Carta Pecuária, publicou um gráfico bastante interessante no seu site que vale ser observado com um pouco mais de calma. Veja abaixo a evolução da arroba do boi gordo desde 1960.



Clique na imagem para ampliá-la.
As informações são da Carta Pecuária.

Novos prazos para renegociação de dívidas: 30 de junho

A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou na terça-feira (11-01) a Lei 12.380, que trata, entre outras medidas, de mudanças no processo de amortização de dívidas de produtores rurais. A decisão atende à reivindicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de parlamentares representantes do setor agropecuário, alterando a Lei 11.775, de 2008, que, estabeleceu uma série de vantagens para o pagamento desses débitos. Uma das novidades é a ampliação, para 30 de junho deste ano, do prazo para liquidação ou renegociação de operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU) e aquelas referentes ao Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União.
Em relação à DAU, com a extensão da data, ficam suspensas até 30 de junho as execuções fiscais das operações de crédito e o prazo de prescrição das dívidas. A medida também incluiu, nas condições previstas na DAU, passivos contratados junto ao extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo, além dos financiamentos do Programa Nacional para Aproveitamento de Várzeas Irrigáveis (Provárzeas) e do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados – Fase II (Prodecer II). Quem procurar os bancos para liquidar ou renegociar o saldo devedor poderá obter descontos sobre o valor do passivo. No caso das dívidas contraídas em áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Prodecer II, haverá acréscimo de 10 pontos percentuais.
Já as dívidas da atividade cacaueira também terão descontos para quem quiser repactuar ou quitar o passivo. Tanto os benefícios quanto o novo prazo envolvem as quatro etapas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, que contemplaram produtores prejudicados com o surgimento da vassoura de bruxa, praga que afetou as lavouras principalmente no sul da Bahia no fim da década de 90. Com a sanção da lei, também passam a fazer parte dos benefícios, nas condições previstas para a quarta etapa do programa, as operações contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ou no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) até 30 de abril de 2004.
Ainda na lei sancionada, há medidas voltadas para operações de investimentos do Pronaf e operações de custeio ou investimentos dos Fundos Constitucionais (FCO e FNO e FNE). Pela regra, fica proibida a contratação de novos empréstimos até a amortização total dos débitos, com exceção para empréstimos destinados a obras de irrigação, drenagem, proteção ou recuperação de solo ou áreas degradadas, fruticultura, carcinicultura, florestamento ou reflorestamento.

Fonte: CNA

Brasil exportou 40% mais carne bovina para o Oriente Médio em 2010

As exportações brasileiras de carne bovina para o Oriente Médio tiveram um crescimento expressivo em 2010, tanto em volume quanto em faturamento.
Em volume, a alta foi de 40%, passando de 288,7 mil toneladas equivalente carcaça (tec) para 401,9 mil tec. Já o faturamento registrou aumentos ainda maiores, chegando quase a 70% de alta de um ano para outro. O resultado passou de US$756,16 milhões em 2009 para US$1,28 bilhão em 2010.
A expansão deste mercado mostra a sua importância para a carne brasileira. Em 2010, o Oriente Médio gerou mais receita para o Brasil nas exportações de carne do que a União Européia e mesmo a Rússia, dois grandes mercados para a carne brasileira.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CAÇA AOS INVESTIDORES ÁRABES

Atrair investimentos estrangeiros para o agronegócio brasileiro é uma das metas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para 2011. No topo da lista de países com maior potencial para tanto estão aqueles do Oriente Médio e do Extremo Oriente. Por que esses dois grupos? A explicação está no fato de que, além de dispor de recursos, essas nações têm nas políticas de segurança alimentar, ou seja, no abastecimento de suas populações, uma prioridade. No mundo árabe, ganham destaque nesse cenário a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. Aqui, os estrangeiros podem investir principalmente em culturas como grãos e na indústria de laticínios, entre outras possibilidades.
"O Brasil tem um papel relevante para os países do Oriente Médio e do Extremo Oriente no que se refere à segurança alimentar", afirma o assessor de investimentos estrangeiros do Mapa, Maurício Fleury Curado. "Vários países dessas regiões produzem pouco e precisam de parceiros seguros para abastecê-los de alimentos", diz.
Nesse sentido, afirma Curado, a demanda dessas nações está de acordo com o plano do Mapa, que é atrair investimentos para o agronegócio brasileiro. "Vamos firmar parcerias para que os estrangeiros possam investir mais aqui", diz. Esses aportes de recursos seriam feitos em culturas como grãos, na indústria de laticínios, na agroindústria de modo geral e até mesmo em infraestrutura e logística.
Segundo Curado, a ideia é atrair os investimentos a partir de propostas que saiam das empresas de cada área, a serem capacitadas com o apoio do Mapa. "Vamos organizar fóruns setoriais com empresários do agronegócio brasileiro para preparar as empresas e desenvolver oportunidades", diz. Poderão participar companhias de todo o país, mas "naturalmente elas vão estar melhor preparadas nos estados em que a atividade agrícola é mais forte, como os das regiões Centro Oeste e Sul", conforme o assessor do ministério.
Para colocar o plano em prática, o Mapa deve estar presente em pelo menos cinco missões comerciais no exterior ao longo de 2011, em locais ainda a serem definidos. Isso além das reuniões com o empresariado nacional. "Em novembro do ano passado, participamos de quatro seminários com investidores árabes no Kuwait, Riad, Doha e Abu Dhabi", diz Curado.
Os produtos do agronegócio brasileiro são exportados hoje para 200 países. Somente a carne bovina nacional tem 142 compradores internacionais, para 146 da carne de frango. Entre os meses de janeiro e novembro de 2010, as vendas externas do setor para o mundo árabe foram de R$ 7,9 bilhões, cifra 29% maior em comparação com 2009.
Ainda no bloco árabe, os maiores importadores do País no setor agroindustrial, entre janeiro e novembro de 2010, foram Arábia Saudita, Egito, Emirados, Argélia e Marrocos, nessa ordem. Somente os sauditas compraram US$ 2,7 bilhões, com US$ 1,8 bilhão comercializados para o Egito.

FONTE: Agência Anba

Importações chilenas de carne bovina em alta

As importações chilenas de carne bovina em dezembro totalizaram 16,2 mil toneladas equivalente carcaça, o maior volume mensal desde setembro de 2005.

O preço da carne importada atingiu patamar recorde, de US$6.523,00/t, 8,7% maior que novembro último.

A demanda em dezembro foi superior até mesmo à de agosto e setembro, meses onde tradicionalmente há maior volume importado em virtude de feriados comemorativos no país.

O Paraguai, assim como no consolidado de 2010, foi o principal fornecedor em dezembro. Neste mês, enviou 49% do total comprado pelo Chile.

Porém, o crescimento do Brasil foi notável. O volume embarcado foi de 3,7 mil tec em dezembro e 29,6 mil tec em 2010, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ficando na segunda posição, antes ocupada pela Argentina.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Carnes: como se distribui o consumo domiciliar dos brasileiros

Campinas, 12 de Janeiro de 2011 - Ontem, ao ressaltar que a mais democrática das carnes é a de frango, o AviSite também observou, por exemplo, que a carne suína chega a registrar variação de consumo de até 300% entre a menor e a maior classe de renda.
É oportuno ressalvar, neste caso, que essa diferença refere-se apenas à carne suína com osso e sem osso. Porque, consideradas outras carnes suínas (aqui inclusos os embutidos), a diferença entre o menor e o maior nível de consumo cai para 169%.
O mesmo se aplica à carne bovina quando considerados, simultaneamente, o produto de primeira e de segunda e, ainda, “outras carnes bovinas” – quesito que abrange hambúrguer, carne de sol, mocotó, etc. Então, a diferença entre o menor e o maior consumo, apontada originalmente em até 100%, cai para 70%.
Nada disso, porém, invalida a afirmação de que o frango é a mais democrática das carnes, cuja diferença entre o menor e o maior consumo é de 28%. E isso permanece válido mesmo quando se considera o total de carnes consumido por cada classe de renda. Neste caso, a diferença entre o mínimo e o máximo consumo (que, curiosamente, não ocorre na faixa de renda “A” e, sim, na “B”) é de 57%. Ou seja: só o frango consegue diminuir a diferença entre distintas classes de renda mensal.




FONTE: AVISITE

Exportação de bovinos vivos bateu recorde no último ano

Segundo do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em dezembro, o Brasil exportou 51 mil bovinos vivos. Dessa forma, o país termina 2010 com um volume de 642,7 mil cabeças exportadas, um crescimento de 24% nos dois últimos anos.
Nunca o Brasil havia exportado tantos animais.
Do total embarcado nos doze últimos meses, 594,3 mil animais, ou 92% deles, tiveram como destino a Venezuela, que se confirma mais uma vez como nosso maior parceiro no comércio de bovinos vivos.
Para o Egito foram enviados 9,45 mil animais, para o Líbano 31,5 mil e para Turquia, que pelo primeiro ano comprou esse tipo de mercadoria do Brasil, foram exportadas 7,34 mil cabeças.
O Pará foi o Estado que mais exportou, com 96% dos animais embarcados. O restante dos animais foi exportado pelo Rio Grande do Sul.
O faturamento em 2010 chegou aos US$633 milhões, 51% superior ao de 2009. Além disso, o valor por cabeça exportada saltou de US$809 em 2009 para US$984 no último ano.
Ótimo resultado para o setor.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Abiec aposta em ampliação de mercados para a carne bovina em 2011

Exportadores trabalham para encontrar alternativas ao restrito mercado europeu
A carne bovina brasileira deve aumentar a presença em mercados considerados importantes, como China e a Rússia. A informação é da Abiec, que representa os exportadores. De acordo com a entidade, os governos desses países estariam próximos de liberar plantas frigoríficas brasileiras. Otimistas para este ano, os exportadores brasileiros ainda trabalham para encontrar alternativas ao restrito mercado europeu.
Segundo a Abiec, o Brasil domina pelo menos um terço do mercado mundial de carne bovina, e a expectativa do setor é crescer entre 8% e 10% em relação a 2010. Uma das apostas é ampliar a presença em mercados já abertos. O presidente da Abiec não fala em prazos, mas diz que existe também a expectativa de liberação de mais frigoríficos brasileiros por países como Rússia e China.
–Temos notícias do mercado chinês, que aumentou de três para nove ou 10 plantas e, sequencialmente, devem entrar mais 15. Amplia-se um mercado extremamente comprador. E também podemos citar o caso da Rússia, com um avanço das negociações entre os serviços e a criação de um ambiente conjunto de trabalho, abre o ano aumentando a lista em mais cinco estabelecimentos . O Brasil é o país ímpar em relação a suportar uma demanda de qualquer ordem, seja no aspecto quantitativo, seja no qualitativo – afirmou o presidente da Abiec, Antônio Camardelli.
Outra notícia positiva foi a retomada das compras de carne industrializada pelos Estados Unidos. Mas a principal dificuldade ainda é a União Europeia, que impõe barreiras que os exportadores consideram abusivas. Antônio Camardelli afirma que estão sendo avaliados mercados que comprem cortes nobres de carne in natura e paguem mais: entre os alvos, Estados Unidos, México, Japão e Indonésia.
– O Brasil caminha célere para a abertura dos 43% dos mercados que são os maiores importadores e que praticam os melhores preços e para quem o Brasil não exporta nenhum quilo de carne in natura – declarou.

FONTE: CANAL RURAL

Venda de sêmen tem expansão de 11% no ano passado

O aumento da demanda mundial por carne e o avanço da Inseminação Artificial em Tempo Fixo aqueceram o mercado de genética bovina no ano passado.
Segundo estimativa da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) citada pelo diretor comercial da Ourofino Agronegócio, José Ricardo Maio, as vendas de sêmen bovino atingiram cerca de 10,2 milhões de doses em 2010, expansão de 11%.
Além das melhores condições de mercado, esse desempenho está diretamente relacionado ao crescimento da IATF (inseminações artificiais em tempo fixo). A técnica induz o cio das fêmeas, com objetivo de inseminar o maior número de vacas ao mesmo tempo, com foco na produção de bezerros para abate. Com a IATF, é possível diminuir o intervalo entre os partos, tornando o rebanho mais produtivo.
Esse mercado cresceu 35% em 2010, com cerca de 5 milhões de protocolos (conjunto das ações veterinárias necessárias) vendidos, segundo estimativas de empresas do setor. Com isso, a participação de IATFs no mercado total de inseminação artificial chegou a 51%.
Na Ourofino, o número de protocolos vendidos aumentou 53% no ano passado, para 1,3 milhão, o que possibilitou à empresa elevar a sua participação nesse mercado de 20% para 27%. Maio diz que, em todo o negócio de reprodução animal, o faturamento da Ourofino superou R$ 16 milhões, com um crescimento de 45% em relação aos R$ 11 milhões do ano anterior.
Na Pfizer, as vendas de protocolos de IATF também crescem "a taxa de dois dígitos", conforme o presidente da divisão de saúde animal, Jorge Espanha.

FONTE: Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Exportações de carne bovina para União Européia crescem 8% em 2010

O faturamento das exportações brasileiras de carne bovina para a União Européia cresceu 8% entre 2009 e 2010. Passou de US$596,3 milhões em 2009 para US$642,7 milhões em 2010. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram analisados pela Scot Consultoria.
Até outubro, o faturamento com estas exportações vinha aquecido, mas nos últimos dois meses do ano, em função do alto preço do boi gordo e da carne no mercado interno, aliados ao real valorizado e à menor demanda do bloco europeu, houve diminuição nos embarques.
Em volume, os resultados em 2010 ficaram abaixo de 2009, registrando recuo de 7%, de 252,1 mil toneladas equivalente carcaça (tec) para 234,6 mil tec.
O interessante foi o preço médio da carne bovina exportada para este mercado, que subiu mais de 15% no acumulado do ano.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Anistia a 42 mil produtores gaúchos

A anistia de dívidas concedida pelo governo e aprovada ontem (11) pela AL deve beneficiar automaticamente 42 mil produtores e soma R$ 62 milhões. Emenda do deputado Jerônimo Goergen garantiu que o RS repasse verba para a continuidade dos programas atingidos, como o Troca-Troca e o RS Rural.

FONTE: Correio do Povo

Para driblar a seca, pecuaristas gaúchos antecipam venda e mudam cardápio do gado

Arroz e ração são usados para saciar a fome de alguns rebanhos
Pecuaristas no sul do Rio Grande do Sul estão antecipando a venda e mudando a alimentação do gado. A estiagem tem torrado as pastagens e os produtores adotam estratégias para tentar diminuir as perdas. Os prejuízos na produção de grãos, carne e leite na região já totalizam cerca de R$ 110 milhões.
Na ressequida região da Campanha, tenta-se negociar os animais antes que a falta d’água e de pasto acentue a queda de peso. Atentos a melhores preços ou condições de pagamentos, criadores de regiões menos afetadas pela estiagem buscam bovinos de corte em cidades como Bagé. No município, o leiloeiro e produtor Paulo Roberto Rodrigues, da cidade de Guaíba, adquiriu 150 cabeças de um colega.
– Consegui prazo maior para pagar. Assim, poderei engordar o gado.
Em casos isolados, o gado pode ser vendido 20% abaixo do preço de mercado, a fim de cobrir despesas com frete. No geral, os valores estão nos padrões pré-estiagem, com o quilo do boi de invernar a R$ 2,40 e o da vaca de invernar, a R$ 2.
Em Dom Pedrito, na Granja Camponogara, onde 80 hectares de pastagens secaram, o rebanho sacia a fome com arroz e ração. A sobra da colheita passada e o baixo preço pago pelo arroz, cerca de R$ 22 a saca de 50 quilos, fizeram o grão substituir o milho, vendido a R$ 33 a saca de 60 quilos. Para cada saca de ração são usados dois de arroz com casca e sobras de sementes, conta o administrador Cristiano Cabrera.
Na Estância Guatambu, 200 cabeças provam o cardápio há quatro semanas. Em média, o ganho de peso é de um quilo ao dia, com perspectivas de chegar ao 1,3 quilo – marca alcançada com o milho.
– O arroz é opção para fugir do preço alto do milho na região – diz Valter Pötter, dono da Guatambu.
A experiência chama a atenção do engenheiro agrônomo José Fernando Lobato, professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
– Em tempos de estiagem, a suplementação é uma forma de evitar perda de peso do rebanho. Mas deve-se consultar um agrônomo. É preciso balancear a dieta do gado.

FONTE: ZERO HORA

Enfim, um ano positivo

De acordo com balanço divulgado ontem pela Acrimat, segmento estadual teve o melhor ano depois de 2004
Seis anos se passaram até que o pecuarista mato-grossense olhasse para trás e fizesse um balanço positivo do exercício que acaba de findar. Com a evolução do preço da arroba do boi gordo, principalmente, a partir do segundo semestre de 2010, o segmento resgata um cenário que não era mais visto desde 2004. “O preço da arroba do boi gordo à vista foi o ponto alto em 2010 e isso deve se manter no decorrer deste novo ano”, resumiu o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes.
O preço máximo obtido pela arroba revela alta superior a 44% comparando 2010 com 2009. Já em reais, a alta quer dizer que em média, a arroba valeu quase R$ 30 a mais ao criador estadual. A região que ofertou o maior preço ao boi gordo nos últimos doze meses foi a centro-sul, onde se pagava R$ 67,48 em 2009 e no ano passado chegou a R$ 78,73, incremento anual de cerca de 15%.
No entanto, o leque de boas novas à pecuária de Mato Grosso não se resume apenas à valorização da arroba – num claro reflexo de um consumo mais aquecido do que o processo de terminação dos animais -. Mesmo com mais de 40% dos frigoríficos parados no Estado, a restrição da oferta reduziu para níveis jamais vistos, o spreed – diferença – entre o preço da arroba paga à vista para a negociada a prazo. O spreed que desvalorizava a arroba em 4,42% no final de 2008, chegou ao final de 2010, a 1,85%. Pecuaristas comemoram a desaceleração do spreed e dizem que foram determinantes para isso, a oferta restrita de animais e a campanha que conscientizou os criadores a só venderem aos frigoríficos mediante pagamento à vista. “Depois de tantos calotes, criamos uma nova cultura de negociação no Estado. Atualmente, cerca de 75% das vendas de bois e vacas destinadas ao abate são feitas á vista”, frisa Bernardes.
Além do cenário interno positivo, com demanda aquecida, arroba valorizada, o desempenho das exportações também contribuiu para o sucesso de 2010. O volume exportado de 205,83 mil toneladas de equivalente carcaça (TEC), ficou abaixo das mais de 214 mil TEC contabilizadas em 2008, mas superou de longe, a 171 mil TEC de 2009, incremento de 20%. Outro dado positivo relativo ao mercado internacional foi o salto de 83% na participação do Oriente Médio como destino da carne estadual. Além de se tornar o maior mercado consumidor mato-grossense – que já pertenceu à Rússia – a participação passou de 18% em 2009 para 33% em 2010. A União Europeia continuou com 6% da fatia, enquanto a China caiu de 10% para 6% em 2010. A Rússia também comprou menos, de 34% em 2009 baixou para 26%.
ANÁLISE - Conforme dados compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Acrimat, o preço máximo em vigor da arroba em 2009 foi de R$ 68,03 e em 2010 esse valor alcançou R$ 97,79 (+44%). “Houve uma recuperação no preço da arroba o que garantiu uma rentabilidade melhor para o produtor que vinha operando no vermelho há vários anos. Isso vai permitir que o pecuarista invista em sua propriedade no que se refere à recuperação de pastagem, infraestrutura da fazenda e melhoria genética do seu rebanho”, analisou.
Bernardes ressalta que esses investimentos têm reflexo direto no meio ambiente já que “diminuiu a pressão de abertura de novas áreas de pastagem”. O que ficou constado também no levantamento foi de que o valor de R$ 84,39 da arroba do boi gordo – preço médio ideal -, caso os custo de produção permanecem no mesmo patamar, garantirá produtor uma rentabilidade positiva neste novo ano.
Ainda avaliando o balanço do setor pecuário de 2010, Bernardes destaca que a ascensão foi possível porque houve manutenção dos preços dos custos de produção.
Para o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, a recuperação no preço da arroba aconteceu por diversos fatores. “A demanda pela carne vermelha é crescente em todo mundo e aqui no Brasil, a melhor distribuição de renda permitiu um consumo maior da proteína, fortalecendo assim, o mercado interno. Além disso, a oferta restrita de boi gordo, causada pelo abate excessivo de fêmeas em 2006 e 2007, teve reflexo direto na oferta de 2010, sem contar com a seca pesada que ocorreu no ano passado”. Para Vacari, 2010 foi um ano de consolidação do Brasil no mercado externo após crise de 2006 do segmento, o que garantiu o posto de 2º maior produtor de gado do mundo, com um rebanho de qualidade e volume. “Mato Grosso se mantém líder como maior produtor de gado do país, quase 28 milhões de cabeças, segundo em exportação de carne. A tendência é que essa posição continue em ascensão, pois países produtores como Argentina, Austrália, Nova Zelândia, enfrentam problemas que refletem diretamente sobre as exportações”.

FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ

Frigoríficos jogam na baixa

O efeito-substituição da carne bovina é um coadjuvante no processo
O intenso movimento altista que levou o preço nomimal histórico da arroba do boi no mercado paulista para R$ 115,00 no final da primeira quinzena de novembro perdeu fôlego e o mês fechou em R$ 105,00. O recuo tem várias causas. A mais importante é que a alta da carne pesou no bolso do consumidor, especialmente aquele que faz parte da nova classe média emergente, a mesma que dá sustentação à forte demanda interna. Com a subida forte no preço, esse consumidor trocou a carne bovina pela de frango, cuja cotação, por causa do efeito substituição, rompeu a barreira dos R$ 2,00 pela primeira vez em 2010. Como resultado, sobrou carne bovina, especialmente os cortes de dianteiro, cuja cotação caiu, no atacado, quase 17%, de R$ 5,30 o kg para R$ 4.40 em 30 dias. Na venda solteira, a queda do dianteiro foi ainda maior, quase 25%, tendo atingido R$ 4,00 o kg. "Sobrou corte de dianteiro", diz o engenheiro agrônomo José Vicente Ferraz, consultor da AgraFNP. Os cortes de traseiro, que foram menos afetados pelo efeito substituição, sofreram queda menor, de 5% em novembro, ou de R$ 8,70 para R$ 8,30, segundo a Scot Consultoria.
Além do efeito substituição, a perda de impulso na cotação da arroba tem origem no próprio movimento altista. Temerosos de que o preço tivesse atingido o teto quando chegou a R$ 115,00 a prazo na praça de São Paulo, muitos pecuaristas aproveitaram para liquidar, vendendo tudo o que os frigoríficos estavam dispostos a - ou precisavam - comprar -, de gado pronto e quase pronto a animais de descarte. Os confinadores também não seguraram o gado no cocho.
Com o alongamento das escalas e o crescimento do estoque, por causa da queda no consumo, os frigoríficos voltaram a fazer pressão baixista. A principal manobra foi retirar-se do mercado. Agumas empresas permaneceram sem ordens de compra por vários dias. E deu certo: a alta não se sustentou no patamar de R$ 115,00 por muito tempo e a partir do início da segunda quinzena de novembro começou a recuar dia-a-dia, fechando novembro, no físico a R$ 105,00 a prazo e a R$ 104,00 à vista, segundo a Scot.
O Indicador Esalq - que é utilizado na liquidação de contratos a futuro na BM&F/Bovespa - fechou a R$ 107,98 (média de cinco últimas cotações do mês), praticamente no msmo patamar do final de outubro. Apesar do recuo, poucos acreditam em que até o fim de 2010 o preço recue para abaixo de R$ 100,00, embora, a futuro, os contratos negociados no final de novembro para a liquidação em dezembro tenham se situado abaixo desse valor, fechando a R$ 97,95.
E 2011? O mercado acredita na sustentação do ciclo de alta. Motivos não faltam. Primeiro, houve antecipação de abate em novembro. Para poder contar com animais, os frigoríficos não fizeram grandes exigências na compra, aceitando gado sem peso e sem acabamento de carcaça adequado. Esses bovinos só estariam prontos para o abate ao longo do primeiro semestre de 2011. Ou seja, os frigoríficos já não poderão contar com esse gado nos seis primeiros meses do próximo ano.
Há outros sinais de que os efeitos da retenção de matrizes, inicidada na estação de monta de 2009/2010 estão longe de aparecer. Dado o aumento da oferta de bezerros e depois de bois gordos, eles irão manifestar-se somente a partir de 2012. É quando os bezerros frutos da retenção de matrizes da última estação começarão a chegar aos frigoríficos, pelo menos os mais precoces.
Mas os efeitos do elevado abate de matrizes em 2006, 2007 e 2008 vão além. A queda na oferta de animais para reposição fez com que os invernistas, além de engordar bois magros erados (acima de dois anos), recorressem a garrotes de sobreano (de um a dois anos) e bezerros desmamados, para lotar os pastos da fazenda em 2009 e 2010. Ou seja, juntaram três geração de bezerros (2007, 2008 e 2009) para produzir duas gerações de bois gordos (2009 e 2010). Hoje, o invernista não tem outra alternativa: ou compra bezerros desmamados e animal de sobreano, ou fica sem gado no pasto. Boi magro é um artigo raro. Virou carne em 2010. Se prenuncia o prolongamento da escassez de bois gordos e consequentemente a sutentação do preço, o consumidor tem uma vantagem: a média de idade de abate deve recuar para a faixa abaixo de 30 meses.

Fonte: Revista DBO

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Preços médios de fretes com caminhão boiadeiro

*TRANSPORTE

Caminhão toco R$ 2,80 km carregado média 16 animais 400 kg
Caminhão truck R$ 3,20 km carregado média 23 animais 400 kg
Carreta R$ 4,40 km carregado média 33 animais 400 kg
Julieta R$ 4,80 km carregado média 41 animais 400 kg

FONTE: TN TRANSPORTES LTDA

Entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos

Boi: preços devem se manter estáveis nos próximos 10 dias. Pecuaristas aproveitam boas condições das pastagens e evitam vendas.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Seca afetará a oferta de terneiros até 2012

A estiagem na Região da Campanha, onde não chove significativamente há mais de dois meses, comprometerá a oferta estadual de terneiros até 2012. O reflexo imediato do clima é sobre o peso dos exemplares a serem comercializados em maio em feiras municipais ou diretamente nas propriedades. Há previsão também de redução do volume ofertado para comercialização em abril de 2012. O recuo é previsto pela dificuldade corporal das vacas que entram em cio somente após terem todas as suas necessidades básicas atendidas. Sem pasto para se alimentarem e com cria ao pé, a taxa de prenhez de 60% tende a cair. Por ano, são produzidos 7,8 milhões de terneiros no Estado.
Por enquanto, segundo especialistas, não há como dimensionar quantitativamente o impacto estadual, mas ele será importante tendo em vista que a região é considerada polo pecuário. Somente em Bagé, anualmente são colocados à venda 5 mil terneiros. O presidente do Núcleo de Terneiros, Edison Paiva Júnior, dá como certo o impacto sobre os negócios, mas acrescenta que ele será variável devido à irregularidade da chuva. "Dependendo da localização das propriedades, o prejuízo será maior ou menor."
A seca atinge hoje as duas fontes de alimentação dos terneiros em amamentação: o leite das vacas, escasso pela dificuldade de alimentação das fêmeas, e o baixo valor nutritivo da pastagem nativa que sobrou, seca e desidratada. De acordo com o criador Joaquim Francisco Mesquita, que faz o ciclo completo em Caçapava do Sul, seus terneiros estão hoje com peso médio 15% abaixo do normal. Com produção de 80 terneiros por safra, Mesquita espera chuva para recuperar parte dos animais até a primavera.
Em propriedades da região e da Fronteira-Oeste, a estratégia é o desmame precoce de animais entre 60 e 90 dias. De acordo com o veterinário do Nespro Pedro Marques, a medida tem duplo propósito: reduzir a demanda energética das vacas, para que elas tenham melhores condições de emprenhar, e recuperar peso de terneiros que, após o desmame, passam a receber ração.

FONTE: CORREIO DO POVO

Austrália: inundações prejudicam indústria da carne

A JBS SA disse que as inundações que estão ocorrendo na Austrália estão prejudicando a retomada do processamento de carne em Queensland depois dos feriados, porque as rodovias e ferrovias ainda estão embaixo d'água.
Em seis de janeiro, a Swift Australia, maior processadora de carne bovina do país, retomou as operações em sua planta Dinmore, em Ipswich, Queensland, mas com um turno ao invés de dois. Ao mesmo tempo, o processamento em sua planta de Rockhampton, programado para começar em 18 de janeiro, dependerá do acesso aos animais à medida que a região se recupera das enchentes.
As enchentes estão afetando cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados do estado, o maior produtor de carne bovina da Austrália, estimou o Governo de Queensland. Em 2010, a Austrália registrou seu terceiro ano mais úmido. As chuvas contínuas também estão reduzindo a produção de açúcar, diminuindo a qualidade do trigo, inundando plantações e pastagens, e barrando rodovias e ferrovias.
Os turnos na planta de Dinmore, que processa aproximadamente 18.000 cabeças de bovinos por semana, serão programados dia a dia. Ipswich fica a cerca de 40 quilômetros de Brisbane, porto de exportação para a carne bovina do estado. As rodovias inundadas estão dificultando para os estabelecimentos de engorda receber os grãos para alimentar os animais, enquanto as contínuas e fortes chuvas, bem como a umidade, estão inutilizando parte do fornecimento.

FONTE: MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

O cenário atual do mercado de proteínas animais

O crescimento da demanda por commodities é fato! Além do crescimento da população mundial, que ocorre em escala geométrica, a melhora da condição econômica dos países em desenvolvimento faz com que estes aumentem o consumo por commodities agrícolas, além de aumentar a exigência pela qualidade e segurança dos alimentos.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o ritmo de crescimento da população mundial desacelerou nas últimas décadas em praticamente todos os continentes, exceto na América do Norte (EUA, mais especificamente). De toda forma, mesmo que em ritmo menos acelerado, ela continuou a crescer.
Para o Brasil esse panorama é animador, uma vez que possuímos condições geográficas e climáticas perfeitas que nos inserem entre os maiores produtores agrícolas do mundo. Grãos, café, combustíveis fósseis, biocombustíveis, etc. todos esses mercados cresceram exponencialmente nas últimas décadas. E no caso das proteínas animais, a situação não é diferente. O consumo internacional vem aumentando muito e o Brasil, por se inserir nesse contexto, além de oferecer preços e volume atrativos aos clientes internacionais, cada vez mais consegue ganhar um lugar de destaque, batendo recordes quando se fala na exportação desses produtos.
As exportações de carne bovina cresceram 243% nos últimos 10 anos. As exportações de carne de frango, 285% e as de carne suína, 286%.
Além disso, a recuperação econômica brasileira vem fazendo com que o consumo doméstico, juntamente com o consumo per capita, encontre suporte no aumento do poder de consumo do trabalhador. O número de cestas básicas compradas com um salário mínimo saltou de 1,22 em 1997 para 2,13 em 2010, favorecendo o consumo de proteínas mais caras nos últimos anos, como a bovina. Enquanto esse número quase dobrou, o reflexo disso é sentido na realocação das classes D e E para níveis superiores, favorecendo o aumento do consumo per capita de proteínas animais e o consumo interno total brasileiro.
Internamente, o consumo atua como um dos mais importantes suportes dos preços pagos aos produtores.
No caso do consumo, a proteína mais favorecida é a carne de frango, devido ao preço e ao apelo comercial a produtos mais saudáveis (carne branca). Além disso, o frango, por apresentar melhor conversão alimentar que o boi e o suíno, consegue manter seus preços mais competitivos e mais atraentes para o consumidor quando comparado às outras proteínas. O reflexo disso é que o frango teve o maior aumento quando considera-se o consumo per capita nos últimos 10 anos: partiu de 29kg para 40kg/per capita. Uma alta de quase 40%.
A carne suína também tem se mostrado competitiva e seu consumo per capita cresceu 22% nos últimos 10 anos, tendo partido de 10kg em 2000 para 13kg per capita em 2010.
A carne bovina, apesar de ser favorecida pelo aumento do poder de compra do consumidor e de ter apresentado demanda firme nos últimos anos, tem se mostrado menos competitiva frente às outras proteínas em 2010. Neste ano, enquanto a carne de frango subiu 12% e a suína 26%, o boi casado reagiu incríveis 44% devido à escassez de animais para o abate, basicamente.
Mesmo assim, olhando para o cenário doméstico e internacional, a perspectiva de longo prazo é bastante animadora. A demanda por proteínas deverá se manter firme e em ritmo de recuperação, juntamente com o aumento da população mundial, com o crescimento dos países em desenvolvimento e com a recuperação dos países desenvolvidos, deixando o Brasil como pivô do cenário mundial de commodities.

FONTE: www.agroblog.com.br /autor: Lygia Pimentel

Recuo no poder de compra do recriador em SP

A relação de troca entre o boi gordo e o bezerro, que mede o poder de compra do recriador, diminuiu em janeiro, em São Paulo.
Isto vem ocorrendo em resposta à queda no preço do boi gordo em janeiro, ainda que pequena, de 0,8%, comparando à média mensal de dezembro.
Já o preço do bezerro ficou estável no período. Observe a figura 1.

A expectativa é que a relação de troca se mantenha em queda no curto prazo. Porém, a atual troca ainda pode ser considerada boa em comparação com a média de 2010.
Para o recriador que tem boi no ponto de venda, é hora de decidir.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

CAMARA ARGENTINA DE FEEDLOT

FONTE: www.feedlot.com.ar

Mais três municípios em emergência

Os prefeitos de Hulha Negra, Pinheiro Machado e Santana do Livramento assinaram ontem decreto municipal de emergência devido à estiagem. Em Livramento, o maior prejuízo está nas lavouras de milho. Em alguns casos, os produtores deixaram de semear 80% das áreas. Já em Hulha Negra, a perda está estimada em R$ 12 milhões. A cidade é abastecida por cinco poços artesianos e um deles está com apenas 20% da capacidade disponível. Em Pinheiro Machado, 900 famílias rurais sofrem os efeitos da estiagem, principalmente na pecuária leiteira. A perda total é de pelo menos R$ 10 milhões.
A Defesa Civil do Estado reconhece Candiota, Herval e Pedras Altas como em situação de emergência. Para estes, enviou ontem 880 cestas básicas. Segundo o subchefe da pasta, major Oscar Moiano, Hulha Negra, Livramento, Cerrito e Piratini notificaram o Estado sobre a situação emergencial. A Defesa Civil também emprestou pipas para distribuição de água em Candiota, Cerrito, Pedro Osório e Lavras.

FONTE: CORREIO DO POVO

Exportações de carne bovina da Austrália em 2010

O volume de carne bovina exportado pela Austrália ficou praticamente igual em 2010 na comparação com 2009, os dados são do Departamento de Agricultura, Pesca e Florestas da Austrália.
Em 2010, a maior parte das exportações foi destinada à Ásia (cerca de 66% do total), com destaque para Japão e Coréia. Em relação ao ano anterior as exportações para a Ásia cresceram 2%. Depois da Ásia, os Estados Unidos foram os maiores compradores, com quase 20% do total, mas entre 2009 e 2010 as exportações para o país norte-americano caíram 26%.
O destaque vai para o Oriente Médio em 2010 que apesar de representar pouco no total das exportações da Austrália (menos de 3%), apresentaram crescimento de mais de 54% nas compras no período.
Aqui vale atenção para as vendas externas do Brasil. Foi justamente para o Oriente Médio, um grande comprador da carne brasileira, que as exportações da Austrália mais cresceram.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

REGRAS PARA EVITAR SOBRESSALTO NOS PREÇOS DA CARNE

Pecuaristas, frigoríficos e consumidores foram bastante afetados pelo mercado da carne bovina em 2010. Positiva e negativamente. Os criadores festejaram o aumento de preços da arroba do boi gordo, que chegaram perto de R$ 120,00 e depois refrearam ao patamar de R$ 110,00. Excelente remuneração nominal, que ultrapassou os US$ 60, algo jamais visto na atividade. Porém, isso não significa que o setor produtivo não tenha enfrentado problemas. Os custos diretos e indiretos aproveitaram o bom momento do boi e também subiram, pressionando a rentabilidade nas fazendas.

Os frigoríficos viveram dois momentos. A primeira parte do ano foi mais tranqüila, com oferta de gado e demanda por carne equilibradas. Mesmo com ociosidade de até 50% em alguns momentos, o segmento recuperou parcela das exportações perdidas por conta da crise em 2009 e respirou bem.

No segundo semestre, o mercado mudou, a partir da elevação dos preços do boi gordo. Nesse momento, a indústria certamente se arrependeu da pressão imposta à classe produtiva nos últimos anos, o que elevou a níveis históricos únicos o abate de fêmeas. Resultado: o aquecimento da demanda no varejo e a elevação da cotação da arroba no campo por conta da escassez de animais pressionaram os frigoríficos, que tiveram de desembolsar mais recursos para adquirir o gado, até porque cresceu o movimento de pagamento à vista dos animais.

Toda essa complexidade da cadeia explodiu no colo do consumidor. Em outros anos, com a economia mais estável, os preços da carne bovina mantiveram-se em patamares moderados. O mesmo não ocorreu no ano passado, especialmente na segunda metade, com o produto atingindo cotações salgadas, com evolução na casa dos dois dígitos.

A pecuária é uma atividade de ciclos e isso é histórico. Não há como mudar sua trajetória, uma vez que vários agentes atuam simultaneamente e há complicadores externos, como o clima. o que acontece na Austrália, por exemplo, país que enfrentou sérios problemas de estiagem nos últimos anos. Bom para os exportadores brasileiros, que ocuparam espaços no comércio internacional.

Desta vez, fomos nós que enfrentamos situação inesperada. A demanda evoluiu bem mais que o esperado e a oferta de gado para abate não foi suficiente para atender às necessidades internas e externas.

Há uma lição a ser aprendida? Sempre há. Porém, a pecuária é um negócio emocional. Não deveria ser, mas é. São necessários mais de dois anos para ter um boi gordo pronto para abate. Só de gestação são nove meses. Isso significa que os bovinos nascidos hoje estarão no peso ideal somente a partir da segunda metade de 2012.

E não dá para imaginar que nesse momento a cotação da arroba será a mesma de hoje. Seria bom se fosse, mas não é assim que funciona. O frigorífico está com ociosidade atualmente, mas pode não estar lá na frente e, dessa forma, será menos flexível no preço a pagar. Isso é o mercado.

Mas ajudaria muito o setor produtivo se as regras fossem claras. Investir hoje em genética de qualidade, alimentação diferenciada, controles sanitários e mão de obra sabendo qual será a receita em dois anos seria um indicativo de profissionalismo da atividade.

Como assumiu um novo governo, está aí uma excelente oportunidade de regular a cadeia da carne bovina, dando melhores condições ao pecuarista de investir, sabendo que as regras definidas serão cumpridas, assim como definir algumas ferramentas de proteção do seu negócio. esperar demais?

FONTE: Diário do Comércio - MG

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

COMENTÁRIOS

BOI GORDO E VACA GORDA AINDA COM TENDÊNCIA DE ALTA,NO MÍNIMO, DURANTE TODO O MÊS DE JANEIRO DE 2011.
A SECA LEVOU À FALTA DE ANIMAIS ACABADOS NA REGIÃO DE PELOTAS,FAZENDO COM QUE A OFERTA DE ANIMAIS GORDOS TENHA FICADO PREJUDICADA,POSTERGANDO A ENTRADA DESTES NO MERCADO NOS PRÓXIMOS DIAS
ESCALAS NOS FRIGORÍFICOS DA REGIÃO NÃO SÃO SUPERIORES À TRÊS DIAS.
ALGUNS FRIGORÍFICOS QUE POSSUEM ESTOQUE REGULADOR DEVEM TER OS MESMOS ACABADOS NO MÁXIMO EM 10 DIAS.
RESUMINDO: SITUAÇÃO BEM CRÍTICA PARA GADO GORDO NOS PRÓXIMOS 20 DIAS.

FONTE: www.lundnegocios.com.br

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO

REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 10.01.2011

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,50
VACA: R$ 6,00 a R$ 6,20

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

ATENÇÃO




PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 10.01.2011
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:

BOI GORDO: R$ 3,10 A R$ 3,25
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,85

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

ATENÇÃO


PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 10.01.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,80 A R$ 3,00
TERNEIRAS R$ 2,50 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,80 A R$ 2,90
BOI MAGRO R$ 2,70 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,15 A R$ 2,20

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

COTAÇÕES



FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES


PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 10/01/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 07/01/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,50R$ 6,45
KG VivoR$ 3,25R$ 3,23
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,20R$ 6,09
KG VivoR$ 2,95R$ 2,89
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Defesa Civil confere danos da seca na Metade Sul/RS

A Defesa Civil Estadual irá enviar a campo, a partir de amanhã (11), equipes para os municípios que ainda não decretaram emergência, mas que enfrentam dificuldades causadas pela seca na Metade Sul. O objetivo é avaliar as áreas rurais in loco para verificar quais as necessidades dos produtores que perderam animais, lavouras e não têm água e alimentos para o próprio consumo. O subchefe da Defesa Civil, major Oscar Moiano, organiza o roteiro hoje e acompanha as visitas de perto. Também aproveitará para conversar com prefeitos a fim de afinar as estratégias de ação. "Pretendo visitar o máximo possível de cidades na região para identificar prioridades locais, conversar e articular ações que minimizem os efeitos da estiagem", afirma.
Uma das dificuldades que precisará de solução é a falta de recipientes adequados para armazenagem de água nas propriedades familiares. Em Aceguá, por exemplo, a situação inviabiliza a distribuição de até 500 litros por família, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Villy Janzen. "Os caminhões podiam deixar mais água, mas os produtores não têm como armazená-la", detalha. Encontrar uma solução para a falta de alimentação dos animais, que estão morrendo por falta de comida e água, também integrará a pauta das equipes.
Até ontem, Hulha Negra e Santana do Livramento haviam notificado a Defesa Civil com relação à situação de emergência, que deve ser decretada hoje, segundo Moiano. Hoje também os prefeitos de Aceguá, Cerrito e Pinheiro Machado reúnem-se com conselhos municipais de Defesa Civil para avaliar os impactos da seca. O prefeito de Pinheiro Machado, Luiz Fernando Leivas, adianta, com base em dados preliminares, que não há outro caminho a não ser decretar emergência.
Até ontem, haviam decretado emergência Candiota, Pedras Altas e Herval. Os agricultores dessas regiões devem receber, a partir de amanhã, 600 cestas básicas enviadas pelo Estado.

FONTE: Correio do Povo

Preço da carne exportada pelo Brasil fecha 2010 acima do período pré-crise

Depois da forte queda nos preços médios da carne bovina exportada pelos principais países no final de 2008 em decorrência da crise econômica mundial, os preços pouco a pouco vêm se recuperando, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria.
De setembro de 2008 até meados de 2009 os preços da carne bovina exportada nos principais playerschegaram a cair 40%, mas desde então as cotações estão subindo, conforme aumenta a demanda por carne. No caso da Argentina, os preços médios subiram mais de 75% desde meados de 2009. Observe as oscilações na figura 1.


Os dados de 2010 ainda não estão finalizados, mas de qualquer forma, as cotações estão mais atrativas para os exportadores. Neste ponto as exportações de carne bovina in natura do Brasil merecem destaque. O Brasil conseguiu voltar ao preço médio de antes da crise, superando em cerca de 10% estes valores, acima das variações obtidas na carne exportada pela Argentina, Austrália ou Estados Unidos.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: indicador tem valorização de R$ 1,30

Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 103,48/@, com valorização de R$ 0,43. O indicador a prazo registrou retração de R$ 1,30, sendo cotado a R$ 104,66/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio


Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 07/01/11

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para janeiro/11


Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)


FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi Gordo: preços sobem na BM&F. Tendência para os preços é de alta mesmo com as chuvas nas pastagens. Preços entre frigorificos e supermercados é de elevação de 100% sobre os que são praticados no campo.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Argentina: Se comercializaron apenas 2341 cabezas en Liniers

La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero registrando un precio promedio de 8,18 $/kg y un máximo de 9,23 $/kg. La vaca buena se negoció a 6,25 $/kg con picos de 7,80 $/kg en la plaza porteña.




Se comercializaron apenas 2341 cabezas en Liniers

En la jornada de hoy lunes se comercializaron 2341 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra superior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 1369 animales.
La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 868 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 8,18 $/kg (8,39 $/kg el viernes pasado) y un máximo de 9,23 $/kg (9,34 $/kg).
La vaca conserva buena (35 cabezas) registró un valor medio de 5,12 $/kg (5,50 $/kg), mientras que no se registraron ventas de la categoría vaca conserva inferior.
En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (141 cabezas) registraron un precio promedio de 8,21 $/kg (8,28 $/kg) y un tope de 8,90 $/kg (8,89 $/kg). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (297 cabezas) recibieron un valor medio de 8,08 $/kg (7,97 $/kg) con un máximo de 8,42 $/kg (8,60 $/kg).
Por su parte, la vaca buena (461 cabezas) recibió un precio promedio de 6,25 $/kg (6,28 $/kg) alcanzando un tope de 7,80 $/kg (7,30 $/kg).
R$ 1,00(real) = $2,354 (pesos)

FONTE: INFOCAMPO

MT tem 420 fazendas habilitadas a exportar carne bovina

Atualmente 420 propriedades mato-grossenses estão habilitadas a exportar carne bovina in natura ao mercado europeu. O número de Estabelecimentos Rurais Aprovados (Eras) no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) aumentou 38% entre dezembro de 2010 e o mesmo período de 2009, quando estavam registradas apenas 304 fazendas.
Dados da Superintendência Estadual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que o Estado ainda não conseguiu recuperar o número de unidades aptas a atender este mercado existentes antes da suspensão das exportações ao bloco econômico, em fevereiro de 2008, e que exigiu mudanças nos sistemas de produção brasileiro.
Para o superintendente regional do Mapa, Chico Costa, Mato Grosso tem condições para alcançar esse número. Ele explica que os preços da arroba direcionada para o mercado europeu agradam a maioria dos produtores. "Com as vantagens muitos pecuaristas deverão passar pela vistoria". Já o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, afirma que a burocracia e alguns problemas pontuais impedem que muitos produtores façam parte dos exportadores ao bloco europeu.
Entre os impasses, o setor produtivo reclama da falta de prerrogativa para informar às autoridades do interesse ou não de que o animal seja destinado para o mercado da União Europeia. "Hoje o produtor faz um investimento alto para cumprir normas rígidas impostas pelo mercado europeu e participar da seleta lista de Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras). Porém, os frigoríficos, em sua grande maioria, não pagam o chamado ágil por esse investimento, que deveria ser de no mínimo 10% para compensar".
Para isso, a entidade encaminhou ofício ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), solicitando a criação de um mecanismo para que o produtor tenha a opção de escolher se a o seu gado será exportado para o bloco europeu. Para a Acrimat, o produtor se sente lesado e injustiçado por arcar sozinho com todo investimento.
Segundo o presidente do Indea, Valney Souza Corrêa, a solicitação da Acrimat foi encaminhada para a área técnica. "Após a análise, faremos uma reunião com o Mapa para termos um posicionamento". Conforme ele, ainda não é possível saber se os produtores serão atendidos, mas acrescenta que essa medida já atende os produtores de Mato Grosso do Sul e Goiás.

FONTE: AGRONOTICIAS