A Defesa Civil Estadual irá enviar a campo, a partir de amanhã (11), equipes para os municípios que ainda não decretaram emergência, mas que enfrentam dificuldades causadas pela seca na Metade Sul. O objetivo é avaliar as áreas rurais in loco para verificar quais as necessidades dos produtores que perderam animais, lavouras e não têm água e alimentos para o próprio consumo. O subchefe da Defesa Civil, major Oscar Moiano, organiza o roteiro hoje e acompanha as visitas de perto. Também aproveitará para conversar com prefeitos a fim de afinar as estratégias de ação. "Pretendo visitar o máximo possível de cidades na região para identificar prioridades locais, conversar e articular ações que minimizem os efeitos da estiagem", afirma.
Uma das dificuldades que precisará de solução é a falta de recipientes adequados para armazenagem de água nas propriedades familiares. Em Aceguá, por exemplo, a situação inviabiliza a distribuição de até 500 litros por família, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Villy Janzen. "Os caminhões podiam deixar mais água, mas os produtores não têm como armazená-la", detalha. Encontrar uma solução para a falta de alimentação dos animais, que estão morrendo por falta de comida e água, também integrará a pauta das equipes.
Até ontem, Hulha Negra e Santana do Livramento haviam notificado a Defesa Civil com relação à situação de emergência, que deve ser decretada hoje, segundo Moiano. Hoje também os prefeitos de Aceguá, Cerrito e Pinheiro Machado reúnem-se com conselhos municipais de Defesa Civil para avaliar os impactos da seca. O prefeito de Pinheiro Machado, Luiz Fernando Leivas, adianta, com base em dados preliminares, que não há outro caminho a não ser decretar emergência.
Até ontem, haviam decretado emergência Candiota, Pedras Altas e Herval. Os agricultores dessas regiões devem receber, a partir de amanhã, 600 cestas básicas enviadas pelo Estado.
FONTE: Correio do Povo
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