sábado, 27 de março de 2010

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


INFORMAÇÃO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 27.03.2010
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REGIÃO DE PELOTAS
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BOI: DE R$ 5,10 a R$ 5,20

VACA: DE R$ 4,70 a R$ 4,80
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
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PREÇOS DE GADO- MERCADO FISICO / KG VIVO

EM 27.03.2010
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,45 A R$ 2,60
TERNEIRAS R$ 2,30 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,25 A R$ 2,40
VACA DE INVERNAR R$ 1,90 A R$ 2,00

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

Bloqueio exportações argentinas ajuda uruguaios

O fechamento das exportações de cortes frescos bovinos aplicado pelo Governo argentino deve melhorar de maneira notável a receita dos pecuaristas uruguaios em um momento em que os preços do novilho tendem a baixar por fatores estacionais. Para piorar, o bloqueio das vendas externas, realizado pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, foi feito em um momento em que os preços internacionais da carne estão muito elevados.
Na semana passada, as autoridades russas publicaram a lista de cotas de importação de carne bovina correspondente ao ano de 2010. "Os importadores da Rússia estavam contidos em sua demanda à espera de que se publicassem suas cotas de importação, o que se esperava para abril, mas o Governo surpreendeu divulgando-as na terça-feira passada, o que provocou um efeito imediato de valorização nos preços de venda à Rússia e, como efeito dominó, em outros mercados também", disse um relatório da firma de consultoria uruguaia, Blasina & Tardáguila.
A reativação precoce da demanda russa fez com que os valores internacionais dos cortes bovinos disparassem. Além disso, em âmbito regional, a demanda chilena, após o terremoto, está muito ativa.
"Essa situação melhora as expectativas de valores do gado no início da safra que está começando, já muito boa do ponto de vista do volume de produção. No ano passado, do princípio de março ao princípio de maio, os preços do novilho tinham baixado em 10%. Se essa situação se repetisse esse ano, ainda que as condições sejam muito distintas, implicaria em um piso de US$ 2,30 a US$ 2,35 por quilo (gancho) para o pico da safra", disse o relatório.
Segundo os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), o preço médio do novilho gordo em 13 de março passado era de US$ 2,56 por quilo de carcaça, com rendimento de 52,5%, enquanto que a cotação média da vaca gorda era de US$ 2,34 por quilo, com rendimento de 48,8%.
O aumento dos abates registrado até agora em março gerou uma sobre-oferta de cortes não valorizados pela demanda externa, o que permitiu que alguns frigoríficos baixassem os preços atacadistas dos cortes destinados ao mercado interno. No Uruguai, diferentemente da Argentina, a maior parte da oferta de carne bovina é exportada.
No entanto, a partir da decisão argentina, o Governo chileno autorizou na semana passada novos frigoríficos brasileiros a exportar carne bovina ao país (leia matéria relacionada).
No mundo, a demanda de carne bovina está grande. Um reflexo disso é que o indicador "eastern Young cattle", elaborado pelo Meat and Livestock Australia (MLA) com referência geral do preço do gado nesse país registrou o valor mais alto desde outubro de 2008.

FONTE:A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Audiência avaliará retirada da vacinação contra febre aftosa

A Comissão de Agricultura da Assembleia aprovou, ontem, a realização de audiência para debater a retirada da vacina contra febre aftosa no RS. O requerimento foi proposto pelo deputado Jerônimo Goergen. A vacinação foi suspensa em SC e o PR já fez a solicitação ao Ministério da Agricultura.

Fonte: Correio do Povo

CNA questiona candidatos sobre propriedade privada

"É normal pleitear terra, mas não pode invadir o que é meu de direito", diz Kátia Abreu

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), apresentou ontem as diretrizes que a entidade de empresários rurais vai mostrar aos candidatos à Presidência e não poupou críticas ao governo. A pergunta principal a ser respondida, diz ela, trata da propriedade privada.
"O que o futuro presidente pensa de propriedade privada? De preconceito e atos que escamoteiam a verdade não precisamos mais. Não queremos que esses atos sejam travestidos de bandeiras sociais para agredir a propriedade privada. Uma hora a bandeira é indígena, uma hora são os negros, uma hora os sem-terra. Acho normal pleitear terra, mas não pode invadir no que é meu de direito", disse Kátia Abreu. Segundo a senadora, não se trata só de direito de propriedade, e sim da segurança jurídica. "Não é apenas o MST que invade terra, que é grave, mas tem decretos toso dos dias do governo que trazem insegurança jurídica", disse.
A senadora, que pretende ser candidata ao governo do Tocantins neste ano, também centrou suas críticas nas exigências trabalhistas e ambientais. Na questão do trabalho no campo, a senadora reclamou de norma do governo para inibir o trabalho escravo. "A norma impõe 252 exigências que o produtor não consegue cumprir e que leva ao trabalho análogo ao escravo, que é uma definição dúbia. A gente sabe o que é escravo, somos signatários da convenção da OIT que define o que é. Mas na norma entra largura de colchão, altura de mesa, tamanho da janela, aí não dá. Está entrando nessa seara que não é mais técnica", disse.
Na questão ambiental, a senadora cobrou execução das decisões relacionadas à criação de unidades de conservação, por exemplo. Segundo a presidente da CNA, 80% dessas áreas não produzem nem foram desapropriadas pelo governo ou os antigos donos foram indenizados. "É uma falsidade, uma mentira", afirmou.
A senadora do DEM diz que a CNA vai pleitear a redução das penalidades impostas pelo atual governo. "O excesso do castigo da lei é que nós queremos tirar. Queremos um presidente que não tenha preconceito, que não queira castigar a propriedade privada", disse citando que um empresário pode perder terras, ser criminalizado ou ficar sem financiamento público. A presidente da CNA disse que a entidade não vai apoiar nenhum candidato a presidente, mas que seus associados continuarão a eleger bancadas que representem seus interesses.

FONTE: Valor Econômico
Autor: Ana Paula Grabois, de São Paulo

Frigoríficos e supermercados ficam com o lucro da carne

Produtor recebe pouco; consumidor paga muito. Os vilões da carne são os frigoríficos e as redes de supermercados, acusa dirigente rural
A quaresma está acabando e logo chega o tempo dos churrascos. Porém, quando o consumidor pensa no preço da carne, ele pondera. As festas acontecem, só que mais tímidas. Hoje em dia o consumidor enfrenta filas para aproveitar descontos de centavos. Cabe perguntar: qual etapa da comercialização abocanha maior margem de lucro?
Para o pecuarista José Antonio Fontes, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovino de Corte, (ANPBC), consumidor e produtor são os prejudicados da cadeia produtiva da carne. ''Há um desequilíbrio entre o que o pecuarista recebe pelo boi e o que o consumidor paga. O consumidor acha que a carne já sai cara do corte, mas o valor de venda ao consumidor é três vezes maior do que o produtor recebe'', afirma.
O processo de venda deve ser revisto. ''Hoje existe uma concentração de compra de abate feita pelos grandes frigoríficos. Também há uma grande concentração na distribuição de venda pelas redes dos grandes supermercados. Porque são dois gigantes disputando os elos mais fracos da cadeia, que são as pontas da produção e consumo. A concentração é perniciosa'', considera.
A arroba do boi gordo é comercializada hoje por R$ 76,00, valor insuficiente para produtor arcar todos com todos os seus custos. ''Precisamos de uma remuneração adequada. Temos nos custos do animal uma série de envolvimentos como manutenção de pastos, remédios, encargos trabalhistas, ambientais, sem considerar o valor da terra, que não é remunerado.
O setor intermediário inibe a expansão da pecuária. Com menor oferta o mercado fica sujeito à especulação.

Aulas para o consumidor
Com a reflexão de que a ''carne é saudável em todas as idades'' e que cada corte corresponde a uma faixa etária, a Associação dos Produtores vai realizar o simpósio ''Aulas de Consumo de Carnes Bovinas''. Será durante a Exposição. O objetivo é aproximar o produtor e o consumidor. Como comprar a carne mais adequada, por idade e usar o modo de preparo correto. Uma sala de desossa vai mostrar como uma dona de casa deve escolher os cortes de carne. O consumidor é o personagem mais esperado para o evento, diz Fontes. ''A maioria das pessoas não sabe comprar nem uma peça de picanha, quanto mais fazer um belo churrasco'' - brinca. ''É um corte caro e muitos não sabem preparar. Tem carnes mais baratas que, bem preparadas, têm um sabor ótimo. No simpósio as pessoas vão entender isso''.

SERVIÇO
¦ Simpósio de Desossa, com orientação do Dr. Miguel Lorenzo Barbero Marcial e Professora Márcia Regina Coalho, da UEL. Vitrine da Carne e benefícios da carne para o consumo humano. Data: de 3 a 8 de abril, às 15h, na Casa do Criador, Parque de Exposições Ney Braga.

FONTE:Folha de Londrina
Autor: Bruno Maffi

sexta-feira, 26 de março de 2010

ATENÇÃO


Uruguai dobra vendas de carne bovina à Rússia em 2010

O mercado de carnes da Rússia voltou a comprar bastante nos primeiros meses de 2010, intensificando os negócios nos últimos dias, de forma que se tornou novamente o principal destino em volume para as carnes uruguaias, informou o corretor, Alejandro Berrutti. O técnico do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Daniel Sparano, disse que nos dois primeiros meses de 2010, as vendas de carne à Rússia duplicaram com relação ao mesmo período de 2009 e foram feitas com preços maiores. Os negócios para o mercado russo compreendem cortes de traseiro, dianteiro, palheta e trimmings. Embora a Rússia vá outorgar as licenças em abril, os compradores do país aceleraram os negócios nesses dias para embarques que estarão sendo concretizados no final de março.
Sparano disse que as exportações totais de carne bovina subiram em 6% em valor durante os dois primeiros meses do ano comparado com o mesmo período de 2009 e os valores também melhoraram.
Até 27 de fevereiro de 2009, as vendas de carne bovina do Uruguai à Rússia representavam 13,4% do total, mas em fevereiro desse ano, esse valor subiu para 26,5%. Nesse período, a União Europeia (UE) baixou de 25,6% em 2009 para 22% esse ano, o que confirma a ideia de que os preços dos negócios com a Rússia se fortaleceram, disse ele.
Os países do NAFTA (Canadá, México e Estados Unidos) baixaram suas compras de 25,1% para 17,2%; o Mercosul aumentou de 4,3% em 2009 para 6,2% em 2010; Israel passou de 4,9% para 5,7% do total das exportações de carnes uruguaias.
Em termos de geração de divisas, a Rússia se mantém em segundo lugar depois da UE. Do total exportado pelo Uruguai até 27 de fevereiro, que totalizou US$ 154 milhões, a UE baixou de 38,7% do total no ano passado para 33% em 2010, enquanto a Rússia passou de 7,1% para 19,2% do total.

FONTE:A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Bois avaliados em R$ 1 mi são recuperados após sequestro

São Paulo - Dez de 11 cabeças de gado bovino da raça nelore, avaliadas em cerca de R$ 100 mil cada, de criadores de Barretos, na região de Ribeirão Preto, foram recuperadas no início da semana pela Polícia Civil. A carga do gado foi roubada na Via Dutra, em Jacareí, em 1º de março, por dois homens armados e encapuzados, que renderam o motorista do caminhão e seu ajudante. Os bois retornavam de uma exposição no Rio de Janeiro. Dois dias depois, os ladrões telefonaram aos proprietários pedindo resgate de R$ 30 mil pelos bois, pois acreditavam que a carga seria de gado de corte. Os três donos acionaram a Polícia Civil, que investigou o caso e localizou o gado em um pasto de Biritiba-Mirim (SP).

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Senadora propõe nova agência federal para regular setor rural

Ao divulgar um conjunto de diretrizes para o setor agrícola a ser entregue aos candidatos a presidente, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) acusou o governo de estimular invasões de terras e propôs a criação de uma agência para regular conflitos e aquisições no setor.
Uma das propostas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), da qual Abreu é presidente, prevê maior estabilidade jurídica para coibir ofensas ao direito de propriedade.
Outra proposta é a que pretende criar uma agência reguladora federal para o setor. O projeto está pronto há mais de uma década e nunca foi implementado. Para Abreu, as fusões e aquisições precisariam passar por uma agência ligada ao setor, como acontece com a energia, a telefonia e o transporte.
A proposta mais polêmica da CNA, que defende uma reformulação do Código Florestal Brasileiro, estabelecendo novos critérios para a aprovação de novas áreas produtivas, gerou reação de ambientalistas contra deputados da bancada ruralista.

FONTE: Folha de São Paulo

Bolsa de Carnes deve garantir pagamento antecipado pela arroba

Um novo sistema de comercialização de gado bovino, que já está operando no país em caráter experimental, deve trazer mais segurança aos pecuaristas na hora de vender o produto aos frigoríficos. A Bolsa de Carnes do Brasil, um produto criado pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), garante o pagamento antecipado da arroba do boi gordo. Apenas mediante a garantia do depósito na conta da BBM, o frigorífico poderá retirar o gado dos currais.
A novidade será apresentada aos criadores de Mato Grosso no dia 6 de abril, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), pelos diretores da BBM, controlada pela BM&FBovespa. O lançamento oficial será em 12 de abril, na Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande-MS.
Para o coordenador do CentroBoi, órgão ligado à Famato, Francisco Assis do Amaral, o novo sistema é a solução para acabar com a inadimplência dos frigoríficos e trará credibilidade para a comercialização.
Pelo sistema, cada operação custará 0,5% sobre o valor total. Não haverá taxa de corretagem. Estima-se um custo entre R$ 5 a R$ 7 por cabeça de gado. Hoje, as corretoras cobram entre R$ 12 e R$ 15.
Mas as vantagens não são apenas para os pecuaristas. Conforme Carlos Eduardo Dupas, vice-presidente da BBM, o novo sistema irá democratizar a oferta de gado, pois o pequeno frigorífico terá a mesma oportunidade e oferta do grande. Além disso, as industrias poderão planejar os abates, de forma que a estrutura não fique ociosa, trazendo prejuízo diário aos empresários, por conta do custo operacional.

FONTE:Jornal de Uberaba

RS: juiz dispensa recolhimento do Funrural

O Juiz Federal Leandro Paulsen, da 2a Vara Tributária de Porto Alegre, dispensou, quarta-feira (24/03), o produtor Virgílio Biesdorf do recolhimento da Contribuição sobre Comercialização da Produção Rural (FUNRURAL).

A decisão deu-se em caráter liminar, acatando os fundamentos da ação, no sentido da inconstitucionalidadeda contribuição, exatamente como reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em recente julgamento em favor do Frigorífico Mataboi.
Decisão semelhante também foi adotada esta semana pelo Juiz Substituto da Vara Federal de Santana do Livramento, Fábio Soares Pereira, em caso envolvendo uma pessoa jurídica adquirente da produção rural. Segundo os advogados Fábio Canazaro e Ricardo Alfonsin,que se associaram para atuarnas questões relativas aoFUNRURAL e são os responsáveis por ambos os processos, com a decisão os beneficiados não terão mais a obrigação de terem retidas, descontadas e recolhidas, as contribuições de 2,1% quando da comercialização da produção, devendo, ainda, ao final do processo, ser-lhes restituído toda contribuição que suportaram, a tal título, ao longo dos últimos cinco anos.

FONTE :Ricardo Alfonsin
RICARDO ALFONSIN ADVOGADOS
(0xx51) 3346-3855 / Site: http://www.alfonsin.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

ATENÇÃO

ATENÇÃO PECUARISTAS

PROPRIEDADES RURAIS , QUE POSSUAM TERNEIRAS EM IDADE DE VACINAÇÃO CONTRA A "BRUCELOSE",E QUE ATÉ O DIA 30.03.2010 NÃO ESTEJAM COM ELA REALIZADA,ESTARÃO A PARTIR DO DIA 01.04.2010 IMPEDIDAS DE OBTER GTA PARA TRÂNSITO DE ANIMAIS,SEM ANTES ESTAR COM SUA VACINAÇÃO REGULARIZADA.

FONTE: SECRETARIA DA AGRICULTURA -REGIONAL PELOTAS.

Boi: Indicador volta ao patamar de julho/09

Os preços do boi gordo seguiram firmes no mercado paulista nos últimos dias. Entre 17 e 24 de março, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,74%, fechando a R$ 80,55 na quarta-feira, 24 (valor à vista, CDI, com 2,3% referente ao Funrural). Segundo pesquisas do Cepea, em termos nominais, o Indicador da quarta-feira é o maior de 2010, retomando os patamares verificados em julho do ano passado. No acumulado de março (até 24), a alta é de 3,96%. As negociações, no entanto, ainda estão bastante lentas. Frigoríficos continuam com escalas curtas e muitos têm dificuldades na compra de novos lotes. Pecuaristas, por sua vez, ofertam apenas pequenos lotes, visto que muitos estão à espera de preços ainda maiores.

FONTE:Cepea/Esalq

Com pouca oferta, mercado segue firme e arroba volta a subir

André Camargo
Zootecnista formado pela FZEA - USP e analista de mercado do BeefPoint

Nesta semana a oferta de animais para abates continuou reduzida e os frigoríficos ainda não conseguiram alongar suas escalas. Assim os preços da arroba subiram e os compradores estão tendo que trabalhar duro para adquirindo animais, que em muitos caso estão vindo de mais longe do que o de costume.
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,55/@, na última quarta-feira, com variação positiva de 1,74% na semana. O indicador a prazo teve alta de 2,22% no período analisado - de 17/03 a 24/03 -, sendo cotado a R$ 81,55/@.

FONTE: WWW.BEEFPOINT.COM.BR

Argentina limita exportação de carne

Em meio à alta de 35% nos preços da carne, somente no primeiro bimestre, governo e ruralistas da Argentina chegaram a um acordo para tentar normalizar a situação da pecuária. Após longa reunião com dirigentes do setor, anteontem à noite, o Ministério da Agricultura definiu uma cota de 350 mil toneladas para a exportação de carne bovina em 2010. O volume prometido alivia os frigoríficos, que há quase duas semanas enfrentam restrições alfandegárias para exportar, mas significa uma queda de 40% em relação à quantidade embarcada no ano passado.
O setor convive com intervenção cada vez maior do governo. O estoque caiu de 60 milhões para 51 milhões de cabeças de gado nos últimos três anos. Com menor oferta, o preço da carne disparou, e o governo bloqueou as vendas ao exterior, até obter um "acordo" de preços com frigoríficos e supermercados para cortes populares.
O Ministério da Agricultura assegurou a liberação de todas as exportações pela Cota Hilton, com tarifas mais baixas para o mercado europeu. Mas endureceu algumas políticas para o setor. O peso mínimo de abate, por exemplo, aumentará progressivamente, de 260 quilos para 320 quilos, até fevereiro de 2011. A intenção do governo é evitar o abate precoce do gado.
Outra medida adotada é a imposição do piso de 430 quilos para o recebimento de subsídios para a criação de gado confinado. Serão ainda excluídos os subsídios à criação de fêmeas, para reduzir o processo de liquidação de ventres. Se a proporção de fêmeas abatidas é superior a 40% do total, reduz-se o estoque de gado no médio prazo.
Apesar do acordo, o governo não voltou atrás na aplicação de uma nova norma que dá mais controle às vendas para o exterior. Ao registro de operação de exportação (ROE), o governo acrescentou na semana passada um pré-registro. O setor se queixa de que, com regras não claras, a burocracia aumenta e cresce o poder das autoridades de liberar e vetar as exportações com atos discricionários.

FONTE:Valor Econômico
Autor: Daniel Rittner, de Buenos Aires

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Novos mercados

Embora o processo de habilitação de frigoríficos seja lento, como adido, é possível identificar os pontos que dificultam essas exportações e, com certeza, melhorar as condições para que o Brasil alcance melhor o mercado chinês

A China é o maior importador de grãos do mundo e o Brasil está consolidado entre seus principais fornecedores, principalmente de soja. De 42 milhões de toneladas dessa oleaginosa que entraram naquele mercado em 2009, 16 milhões foram produzidas no Brasil, representando 38% do total. Diante de novas perspectivas para os produtos brasileiros na China, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conclui o processo de treinamento dos primeiros adidos e entre eles o que irá para embaixada brasileira em Pequim.
O médico veterinário Esequiel Liuson, designado para o posto também está em São Paulo (SP) participando dessa última fase de preparação, com mais sete adidos, que farão trabalhos semelhantes nos Estados Unidos, Japão, União Europeia (Bélgica), Rússia, Suíça, Argentina e África do Sul.
Liuson explica que a China é um mercado muito interessante para os diversos setores produtivos, principalmente pela totalidade de seus habitantes: um quinto da população mundial. “À medida que o consumo interno de um determinado alimento cresce entre os chineses, sem dúvida, gera demanda para outros países”, avalia. O futuro adido agrícola acredita que a carne bovina é uma oportunidade de aumento das exportações brasileiras para a China. “Embora o processo de habilitação de frigoríficos seja lento, como adido, poderei identificar os pontos que dificultam essas exportações e, com certeza, melhorar as condições para que o Brasil alcance melhor este mercado”, afirma Liuson, que fala fluentemente o mandarim.
Até sexta-feira (26/03) o grupo de adidos agrícolas permanece em São Paulo e, na segunda (29) e terça-feira (30) estarão em Uberaba (MG), para visitas a frigoríficos.
As informações partem da Avicultura Industrial.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

Novas regras para o Sisbov

Representantes do setor produtivo da carne e da defesa agropecuária estadual e nacional discutiram segunda-feira (22/03), atualização do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) em seminário técnico na Faculdade de Medicina Veterinária da UFMG.

A nova instrução normativa que trata da rastreabilidade foi tema principal do evento. O diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto destacou a importância da discussão sobre os processos de rastreamento, para que se mantenha a qualidade dos serviços em Minas Gerais e no Brasil.
De acordo com o diretor de Programas da Área Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Márcio Rezende, as alterações no serviço partiram das exigências de fiscalização dos produtos nacionais pelos países europeus.
Rezende informou que o novo Sisbov funcionará de maneira integrada com os sistemas existentes para a saúde pública e saúde animal, através de ferramentas ligadas à tecnologia da informação que visam facilitar o gerenciamento das certificações. “Além disso, é necessário adaptar o sistema de rastreabilidade aos sistemas produtivos, principalmente ao trabalho dos produtores, para facilitar o cruzamento de informações. Com a nova regra, todas as exigências do setor serão seguidas, e a burocracia de documentações irá diminuir", completa.
O novo Sisbov também terá como foco, a identificação individual dos animais que serão destinados ao abate para exportação. O objetivo é permitir que o produtor escolha os animais que serão identificados individualmente.
O serviço levará em conta a realidade do sistema produtivo brasileiro. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as propriedades no Brasil possuem maior quantidade de rebanhos em comparação com propriedades da Europa. E a nova regra pretende considerar as dificuldades de lidar com toda a informação em condições de produção extensiva.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues o seminário foi um ponto de partida para que os setores produtivos se ajustem às demandas do mercado, através da constante troca de informações.
Além dessas autoridades, estiveram presentes no seminário, o diretor da Escola de veterinária da UFMG, Francisco Carlos Lobato, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e Compex Tecnologia.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) - www.ima.mg.gov.br

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Rastreabilidade bovina é tema de painel em Bagé/RS

Na manhã do próximo sábado (27), a partir das 8h, o pesquisador Fernando Cardoso coordena um painel sobre rastreabilidade bovina no Salão de Atos da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé/RS.

Os médicos veterinários Sônia Desimón e Fábio Schlick, da Emater/RS, apresentam palestras sobre o trabalho com os produtores da região da Campanha, as normativas e padrões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a interação da Emater com o MAPA e a experiência da empresa de extensão rural com a rastreabilidade bovina no Rio Grande do Sul. Abertas à comunidade, as palestras fazem parte da programação do curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão do Agronegócio, promovido por meio da parceria entre a Embrapa Pecuária Sul e a Universidade da Região da Campanha.

FONTE: NOTÍCIAS GRUPO CULTIVAR
Breno Lobato
Embrapa Pecuária Sul
(53) 3240-4660 / www.cppsul.embrapa.br

ATENÇÃO


PREÇOS DE GADO- MERCADO FISICO / KG VIVO

EM 24.03.2010
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BOI DE OUTUBRO

Grãos em baixa devem estimular o confinamento. O preço do boi para outubro, época da entressafra, subiu 41 centavos hoje, para R$ 85,49. Para março, ficou praticamente estável, a R$ 80,09 a arroba.

FONTE: GOIASNET.COM

Chefe da Embrapa é reconduzido em Pelotas

O Chefe Geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Junior, foi reconduzido ao cargo por mais três anos. A decisão ocorre após um processo de três meses, onde Stumpf Júnior foi avaliado pelos empregados e parceiros externos (clientes), com uma etapa de avaliação realizada por consultores externos e através de entrevista com o Diretor Presidente da Embrapa, Pedro Arraes. “O processo possibilitou a elaboração de relatório técnico administrativo compatibilizando o que havia sido planejado e o que foi realizado além de envolver avaliações de parceiros externos”, destacou Stumpf Júnior.
O Diretor Presidente da Embrapa afirmou que os resultados da Embrapa Clima Temperado são extremamente positivos baseando-se na avaliação realizada pelos responsáveis da Secretaria de Gestão Estratégia (SGE) e pela Assessoria de Relações Internacionais (ARI), que estiveram na unidade para conhecer as estratégias de gestão participativa implantadas.
Os trabalhos foram coordenados pelo Departamento de Gestão de Pessoas (DGP) e realizados de acordo com a Resolução Normativa Nº 24, publicada no Boletim de Comunicações Administrativas (BCA) Nº 42, de 05/10/09.

FONTE:BLOG GRUPO CULTIVAR

Efeitos do encurtamento das escalas

O mercado de São Paulo trabalha firme há mais de dois meses. Nos últimos sessenta dias o preço pago pelo boi já subiu 4,7% no Estado. As escalas permaneceram, em média, atendendo 4 dias durante esse período.
Somente no último mês houve reajuste de 3,3% para o preço do boi em São Paulo.
Fato interessante é a valorização dos animais nas praças vizinhas, com o preço do boi subindo 4,2%, tanto em Campo Grande – MS como no Sul de Goiás, ambas fornecedoras de matéria-prima para os frigoríficos paulistas.
Essa valorização encurtou os diferenciais de base em relação à Barretos – SP. O diferencial encurtou 15,9% tanto no Mato Grosso do Sul como no Sul de Goiás.
Podemos observar também que, além da estratégia de buscar animais fora do estado, também existe uma demanda maior por fêmeas, objetivando alongar as escalas na falta de bois.
Com isso, o diferencial entre o boi e a vaca caiu 13,7% no último mês em São Paulo. O preço das fêmeas também subiu mais que o do boi em Campo Grande e no Sul de Goiás. Na praça sulmatogrossensse, a diferença entre o preço do boi e da vaca caiu 24,5% e no Sul de Goiás, 4,3%.
Além da maior demanda por fêmeas para manter as escalas, também temos o efeito da reposição firme gerando valorização das matrizes. Isto pode ser notado quando se observa que a maior queda no diferencial foi no Mato Grosso do Sul, onde a atividade de cria é mais expressiva, quando comparada às outras duas praças.

FONTE: PANTANAL NEWS

Mercado segue firme e arroba volta a subir

O mercado do boi gordo segue firme e a arroba voltou a subir nesta terça-feira. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,04/@, com valorização de R$ 0,63. O indicador a prazo teve a mesma variação positiva, sendo cotado a R$ 80,84/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa fechou em alta. Apenas o primeiro vencimento, março/10, apresentou retração (-R$ 0,09), fechando a R$ 80,09/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 23/03/10


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para maio/10



Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição - uma iniciativa do BeefPoint em parceria com a Bayer - para informar preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico




Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 660,90/cabeça, com desvalorização de R$ 1,15. A relação de troca está em 1:2,00.
FONTE:André Camargo, Equipe BeefPoint

SÓ PARA SABER

Carne bovina

AlimentoMedida caseiraPeso (g)Calorias (kcal)
Almôndega caseira frita1 unidade média50 g102
Bife à milanesa1 unidade média80 g230
Bife à parmegiana1 unidade média150 g491
Bife de fígado1 unidade grande130 g293
Bife grelhado (contra-filé com gordura)1 unidade média100 g278
Bife grelhado (contra-filé sem gordura)1 unidade média90 g200
Bife grelhado (filé mignon sem gordura)1 unidade média90 g198
Bife grelhado (miolo de alcatra sem gordura)1 unidade média90 g217
Bife rolê1 unidade média100 g179
Caldo de carne em tablete "Knorr"1 unidade9.525
Carne assada1 fatia média90 g259
Carne cozida (lagarto)1 fatia média75 g134
Carne cozida (músculo)1 fatia média75 g146
Carne moída refogada (acém)1 col. sopa30 g64
Carne seca cozida1 pedaço médio65 g205
Carpaccio10 fatias80 g120
Costela de boi assado1 pedaço médio40 g181
Espetinho de carne na brasa1 unidade50 g119
Hambúrguer (frito)1 unidade85 g219
Hambúrguer (grelhado)1 unidade85 g178
Picanha na brasa (sem gordura)1 pedaço médio100 g238
Quibe assado1 pedaço grande80 g145
Quibe frito1 unidade grande85 g176

NOTÍCIAS

OLHA A RAIS
O prazo para a entrega da declaração anual da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2009, encerra-se nesta sexta-feira, 26, e não deve ser prorrogado.

PELA INTERNET
Estão obrigados a apresentar a RAIS os empregadores rurais pessoas físicas que mantiveram empregados no ano-base e os inscritos no CNPJ com ou sem empregados. Quem não teve empregados em sua propriedade, deve fazer a fazer a declaração negativa. A declaração pode ser feita pela Internet (www.mte.gov.br).

FONTE: AVICULTURA INDUSTRIAL

Boas Práticas vão qualificar a pecuária de corte brasileira

Aumentar a rentabilidade e a competitividade dos sistemas produtivos agropecuários por meio da indicação e a incorporação, em tempo hábil, das tecnologias adequadas e da adequação a legislações ambientais e trabalhistas, de modo a garantir o acesso a mercados que valorizam alimentos seguros. Esse é o objetivo da geral do Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – Bovinos de Corte, lançado em 2005 pela Embrapa. A coordenação em nível nacional do Programa é da Embrapa Gado de Corte, sendo a Embrapa Pecuária Sul coordenadora na região Sul do País.

LEIA MAIS: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=107464

FONTE: www.agrolink.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Carne teve média de margem de comercialização ao produtor de 30%

A análise do mercado de 2005 a 2009 revela que a média de margem de comercialização ao produtor foi de 30%, de 5% ao atacadista e de 64% ao varejista. Já na comparação anual (2008/2009), a margem de comercialização ao produtor passou de 32% para 27%, a do atacadista de 4% para 6% e a varejista de 63% para 67%. “Essa é uma cadeia em que a formação dos preços é feita de trás para frente, onde o varejo diz quanto quer pagar”, frisou na época o superintende do Imea, Seneri Paludo.
Esse intervalo de reais é preenchido por um termo econômico chamado de margem de comercialização, que embute os custos fixos e variáveis e os lucros de cada elo da cadeia da bovinocultura. Isso significa dizer que 73% da formação dos preços é composto da porteira para fora, ou seja, sem qualquer interferência da ponta primária deste elo produtivo que é o pecuarista.

Fonte: Diário de Cuiabá

AFTOSA "OPÕE" ESTADOS PRODUTORES DE CARNE E INDÚSTRIA DE VACINAS

Paraná, São Paulo, Minas e Rondônia querem ser "áreas livres", mas empresas veem riscos
Enquanto alguns Estados do país, sobretudo o Paraná, aceleram os trabalhos para suspender a imunização de seus rebanhos contra febre aftosa e se tornar áreas livres da doença sem vacinação, os laboratórios fabricantes de vacinas reforçam o lobby na tentativa de mostrar a importância do medicamento para evitar o surgimento de novos casos da doença.

Oficialmente, as indústrias afirmam que a decisão de suspender a vacinação em alguns Estados é um processo natural do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Nos bastidores do segmento, no entanto, questiona-se o risco que essa medida pode ter para o país e também para as próprias empresas do segmento.


"A decisão de suspender a vacinação e a criação de novas áreas livres como Santa Catarina envolvem os governos federal e estaduais e a OIE [Organização Mundial de Saúde Animal]. Obter um novo status é a tendência do processo. É possível de se conseguir, mas requer uma vigilância sanitária muito mais rigorosa", diz Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).

Em jogo está um mercado que deve movimentar este ano cerca de R$ 440 milhões. O valor referente à venda de vacinas corresponde a aproximadamente 15% de todo o faturamento da indústria veterinária no Brasil. Só a saída do Paraná desse mercado representaria uma queda de R$ 20 milhões na arrecadação.

O Paraná já pediu o novo status de livre de febre aftosa sem vacinação ao Ministério da Agricultura e deverá ser seguido por São Paulo e Minas Gerais, que também se esforçam para erradicar a doença.

Rondônia, com rebanho superior a 11 milhões de cabeças, é outro Estado que planeja pedir em 2011 o status de área livre de aftosa sem vacinação, colocando em xeque outros R$ 25 milhões. "Rondônia está muito avançado nesse processo e deve ser o próximo Estado a fazer o pedido ao ministério. Eles [Rondônia] têm hoje a melhor defesa sanitária do país", diz Sebastião Costa Guedes, presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte do Brasil (CNPC) e do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa).

Há no Brasil três laboratórios habilitados para produzir vacinas contra aftosa - Merial, Vallée e Intervet/Schering-Plough -, que têm, juntos, capacidade instalada para produzir 400 milhões de doses. Em fevereiro, a Bayer suspendeu as atividades de sua unidade de Porto Alegre, que tinha uma capacidade para outras 100 milhões de doses.

Além dos já existentes, outros três laboratórios devem começar a produzir vacinas contra aftosa em escala comercial ainda este ano. Biovet, Ourofino e Inova Saúde Animal devem agregar uma capacidade de 200 milhões de doses de vacina por ano e elevar para 600 milhões o potencial de produção nacional. Essa capacidade supera em 60% a demanda estimada pelo Ministério da Agricultura para 2010, que é de 365 milhões. Não entra nessa conta o argentino Biogénesis-Bagó, que obteve do ministério brasileiro a autorização para vender no Brasil a vacina contra aftosa produzida na Argentina.

"Os Estados passam, de fato, por um momento de calmaria em relação à febre aftosa. O que não sabemos é se isso ocorre porque os rebanhos estão protegidos ou se porque não existe atividade viral nessas regiões", disse ao Valor o uruguaio Hugo Zanocchi, presidente do Inova Saúde Animal, controlado pela Eurofarma e a Hertape Calier e que investiu R$ 80 milhões em uma fábrica de vacinas contra a doença.

O executivo do Inova afirma que em meados da década de 90, o Uruguai decidiu por "motivos políticos" suspender a vacinação contra aftosa e se tornar uma região livre da doença sem vacinação. O objetivo foi alcançado e durante cinco anos o Uruguai gozou dos benefícios de seu novo status.

"Quando o rebanho começou a ter sua renovação natural, os animais que nasceram estavam sem qualquer tipo de imunidade. O resultado foi em que poucos dias, 17 mil casos de febre aftosa foram identificados em todo o Uruguai em 2001, quando o país teve seu último surto", conta Zanocchi. "Um rebanho sem imunidade é um rebanho em risco. A pergunta que deve ser feita é: vale a pena correr esse risco?", questiona.

No mesmo caminho do Inova, a Ourofino investiu R$ 30 milhões na planta de Cravinhos (SP) e aguarda apenas a licença de comercialização do produto. Em nota, o diretor de biológicos da empresa, Fausto Terra, afirma acreditar que "vacinar o gado contra a febre aftosa é uma garantia para o pecuarista não correr o risco de grandes perdas econômicas. Assim como ainda vacinamos as nossas crianças contra a poliomielite, apesar da erradicação da doença, é importante evitar um possível prejuízo com o gado doente".

Na lista dos riscos pode ser incluída a extensa fronteira do país com seus vizinhos sul-americanos. Saindo do Acre, passando por Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul até chegar ao Paraná, são quatro países - Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina - que fazem fronteira com o Brasil, o que dificulta a fiscalização do trânsito de animais.

Foi, aliás, a falha na vigilância que fez o vírus da febre aftosa surgir pela última vez no Brasil, em outubro de 2005. A suspeita é que um animal contaminado tenha atravessado a fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul e posteriormente entrado no Paraná. Esse último caso provocou perdas estimadas em mais de US$ 15 milhões, só com o sacrifício de animais.

A situação uruguaia daquela época, mencionada por Zanocchi, é parecida com a atual no Brasil. Às vésperas de uma eleição que envolve além da presidência da República, o Brasil substitui este ano governadores, senadores e deputados. Vale lembrar que tanto o secretário de Defesa Agropecuária - Inácio Kroetz -, quanto o próprio ministro da Agricultura - Reinhold Stephanes -, são do Estado que pleiteia o status de livre de aftosa sem vacinação, o Paraná.

FONTE: Valor Econômico
Autor: Alexandre Inacio, de São Paulo

BOI: Mesmo na safra, boi tem preço firme

Apesar do período de safra, a oferta de bovinos para abate está abaixo do esperado e por isso os frigoríficos têm tido dificuldades para comprar animais. Diante da oferta ajustada, os preços se firmaram recentemente. Do início do ano até agora, a variação é de 3%, saindo de R$ 76,20, em janeiro, para R$ 78,50 a arroba em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria. O percentual de valorização pode parecer baixo, mas como observa Gabriela Tonini, da Scot, o aumento ocorre em pleno período de safra, o que não era esperado. Uma das explicações para a alta é a situação das pastagens, que estão em bom estado por conta das chuvas. Nessas condições, o pecuarista consegue deixar os animais por mais tempo no campo, explica a analista. Ela acredita que a oferta de animais prontos para abate também é inferior ao que o mercado esperava porque o ritmo de recomposição do rebanho também está mais lento do que se previa. Nos últimos três anos, depois de um período de elevado descarte de matrizes no país, o abate de fêmeas começou a diminuir, mas o mercado de reposição (bezerro e boi magro) hoje mostra que a recomposição ainda é lenta. Um indicador é o preço do bezerro, que tem subido de forma expressiva nos últimos meses. Segundo levantamento da Scot, o bezerro no Mato Grosso do Sul, mercado de referência, registrou preço médio mensal de R$ 625 em março (parcial até dia 19). Em fevereiro, a média foi de R$ 590 e em janeiro, de R$ 580,00. "A reposição não está compensando porque está cara" para o pecuarista, comenta Gabriela Tonini. Nas contas dos produtores, é viável fazer a reposição quando a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro é de 2,3 vezes a 2,5 vezes, segundo Leonardo Alencar, da XP Investimentos. Ou seja, é possível comprar 2,3 a 2,5 bezerros com o valor recebido pelo boi (com 16,5 arrobas). Hoje, essa relação é de 2,01 vezes, considerando os indicadores Esalq/BM&FBovespa. Na sexta-feira, o indicador para o boi ficou em R$ 79,58 e para o bezerro, em R$ 652,07. "A percepção é que a retomada dos investimentos na cria pode ser lenta", diz Alencar. Ele também atribui a oferta de gado inferior ao esperado ao volume expressivo de chuvas em 2009, que antecipou a chegada de animais de pasto ao mercado para novembro e dezembro. Não fosse isso, parte desses bois estaria no mercado agora, diz.

FONTE: VALOR ECONÔMICO

Bancada ruralista pretende dobrar de tamanho com doações de cooperativas

Um exército de 2 milhões de produtores ligados a sindicatos rurais, federações de agricultura e cooperativas iniciou um amplo movimento político de mobilização para dobrar o tamanho da influente bancada ruralista no Congresso Nacional.
Autorizadas pela nova lei eleitoral a doar recursos para campanhas, as cooperativas já preparam listas de candidatos que devem ser eleitos em outubro. Vamos apoiar gente de todos os partidos. Não interessa a cor, mas o credo na doutrina cooperativista, resume o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Aprovada em setembro de 2009, a Lei nº 12.034 permitiu a doação de até 2% do faturamento bruto desse grupos a campanhas eleitorais. Porque uma empresa podia e uma cooperativa não?, questiona Freitas.

LEIA MAIS: http://www.canaldoprodutor.com.br/noticias/bancada-ruralista-pretende-dobrar-de-tamanho-com-doações-de-cooperativas

FONTE: WWW.CANALDOPODUTOR.COM.BR

Uruguai comemora sucesso da sua carne na Europa

A carne Angus e Hereford certificada do Uruguai continua fazendo sucesso nas prateleiras dos supermercados do Reino Unido e da Itália. Desde o ano passado, a empresa de capitais ingleses, Breeders & Packers Meat Uruguay, começou a exportar cortes com ambas as marcas que entram diretamente nas gôndolas dos países europeus, marcando assim um momento histórico para a pecuária uruguaia. Até o momento, a exportação não foi maior devido à crise econômica que afetou a Europa. À medida que as economias vão se recuperando, a exportação seguirá crescendo. "Os negócios com o Reino Unido estão um pouco tranquilos, não por uma questão das marcas em si, mas devido aos problemas econômicos gerados pela crise que, todavia, afetam os consumidores", disse o presidente da Breeders & Packers Meat Uruguay, Roberto Palma. Atualmente, há maior presença no mercado italiano, onde estão sendo enviados dois contêineres por mês. A carne Angus tem adjudicadas 63 toneladas de cota Hilton no marco de projetos inovadores e todo o volume produzido está sendo voltado ao mercado italiano para cumprir essa cota. No Uruguai, houve dois projetos aprovados pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) para projetos inovadores e ambos são da Breeders & Packers Meat Uruguay. "As expectativas que temos em ambas as marcas são muito boas, mas a economia europeia tem que se recuperar mais. A Itália se recuperou muito da crise e o Reino Unido irá pelo mesmo caminho, ainda que um pouco mais lentamente", disse Palma. Por outro lado, a Breeders & Packers Meat Uruguay continua construindo sua própria planta frigorífica em Durazno. "A data estimada para realizar os primeiros abates de prova é o mês que vem. Vamos conseguir, estamos com os últimos preparativos". Há muitos anos não ocorria a construção de uma nova planta frigorífica do zero no Uruguai.

Fonte: WWW.SOBOI.COM

Livre de aftosa sem vacinação, PR deverá garantir novos mercados

O Paraná pode ser considerado oficialmente área livre de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, durante seminário da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), em Curitiba. O anúncio foi do secretário nacional de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz. Com o status o estado deve suspender, ainda este ano as campanhas de vacinação contra a doença. O Presidente da Federação, Ágide Meneguetti, afirmou que este é um dia histórico para a pecuária. “Começamos agora um processo para manter o Estado livre de aftosa sem vacinação. Isso significa a abertura de novas fronteiras no mercado internacional, mas significa também maior responsabilidade”, afirma.

A ampliação dos mercados internacionais consumidores da carne paranaense também foi discutida por Antonio Jorge Camadeli, representante da JBS Carne Bovina. Camadeli também criticou a política adotada pelo Itamaraty. “O Brasil está presente em apenas 60% dos mercados potenciais. Isso é um pouco por timidez diplomática, um próprio viés do Itamaraty que não luta mais pelos pecuaristas. Agora este status de área livre de aftosa que o Paraná está conseguindo é uma condição importante que vai seguramente garantir o acesso a estes mercados ainda fechados para o Estado”, explica.

Até o momento, o único estado que conseguiu aprovação, inclusive internacional, foi Santa Catarina. Durante o evento, o estado foi usado para exemplificar as vantagens que podem ser obtidas com a conquista. “Antes, Santa Catarina vendia para 23 países, hoje são 34. Mas lá, eles não tem tradição exportadora de carne como o Paraná. Apesar disso, o preço médio do corte aumentou. Imagine aqui, que temos toda a estrutura como isso pode ser ainda maior”, exemplifica Camadeli. Outra vantagem que o representante da JBS elencou é que com a ampliação dos mercados, é resolvida uma equação de desperdícios. Segundo ele, aqui no país são consumidos três cortes traseiros para cada dianteiro. Com isso, sobra acarretando em perdas. “A ampliação dos mercados pode solucionar esse problema. Muitos países que ainda estão fechados para a carne paranaense consomem justamente estes cortes, além de que remunera mais. É a conquista de um nicho importante de mercado”, completa.

Mercado Suíno
Elias Idequi, diretor da Frimesa falou sobre a situação do mercado do suíno. O Paraná participa com apenas 1,5% das vendais globais da carne. Idequi mostrou durante o evento que o potencial do estado pode chegar a 14,5% desse mercado. “Ainda podemos crescer muito mais. Entre as principais barreiras, a primeira é a Sanitária. Dentro da questão sanitária, a que mais preocupa é a febre aftosa, daí a importância deste status”, relata. O diretor ainda brincou lembrando que a carne suína ainda sofre grandes preconceitos injustificados. “Isso que faço agora é um desabafo do suíno. A febre aftosa que prejudica nossas vendas vem do boi. A gripe suína, não tem nada de suína foi só um apelido que inventaram. A própria mídia suja a imagem dizendo que faz mal a saúde. As economias quebradas são chamadas de PIG’s [porcos]. Acreditem, ainda sim, é a mais produzida e consumida no mundo. Nos ajudem a atingir esse status de livre de aftosa. Com isso inauguraremos nova fase para a cadeia. O importante são as atitudes de cada agente para elevar a economia”, finaliza.

O papel dos agentes da cadeia foi lembrado pelo presidente da Faep durante a abertura do seminário. “Responsabilidade não é apenas do Governo, tanto federal, estadual como municipal. Ele deve manter e aprimorar um sistema de defesa sanitária eficiente e que tenha credibilidade internacional para que os produtos possam alcançar status de alimentos seguros em qualquer parte do mundo. Porém a responsabilidade também é do setor privado, sem cuja participação ativa os procedimentos de manutenção da sanidade acabam sendo ineficientes e podendo chegar a desastres”, explica Meneguetti.

Conselhos de Sanidade Agropecuária
Segundo ele, duas medidas aprendidas com o mercado mundial foram decisivas para que o Paraná fosse reconhecido como livre de aftosa e, agora, possa pleitear o status de livre sem vacinação. “A criação de um fundo de defesa agropecuária. Este fundo deu a garantia ao produtor de que, em caso de surto de aftosa, os proprietários de animais sacrificados seriam indenizados. A ocorrência do surto de 2005 mostrou como o Fundo de Defesa é importante para que as decisões sejam tomadas com confiança pelo mercado. A mais importante foi a criação dos Conselhos Municipais e Intermunicipais de Sanidade Agropecuária – os CSA’s, reunindo a iniciativa privada ao Governo nas ações de conscientização e defesa”, diz.

A ampliação dos conselhos também foi lembrada por Silmar Bürer, diretor da Secretaria de Estado da Agricultura, como uma das medidas adotadas para o controle da aftosa sem vacinação. “O MAPA faz várias exigências e todas foram tomadas. Ausência de focos e circulação viral por dois anos. Um sistema de vigilância adequado. A melhoria do serviço veterinário oficial e a ampliação dos conselhos sanitários”, elenca Bürer. Recentemente foi empossada a diretoria do Conselho de Sanidade Agropecuária de Campo Mourão. A presidência ficou com Jaciane Beal Klank e o diretor executivo é Getúlio Ferrari Júnior. Assim como a cidade, todos os municípios da região estão formando os conselhos.

Apesar das medidas de segurança não foi descartada a possibilidade de algum foco. “Não existe risco zero, nem nunca vai existir. Agora o que vai fazer a diferença, o que sempre faz a diferença é o pronto atendimento. Nós temos um plano de ação preparado para o surgimento de algum problema. Inclusive com um fundo de 28 milhões para indenizações e 8 milhões para o repasse a pecuaristas. A notificação é imediata, estamos preparados.

A medida terá impacto a partir do segundo semestre, quando o estado substituirá as campanhas de vacinação contra aftosa com um eficiente serviço de vigilância. Também haverá restrições para o trânsito e importações de animais oriundos de outros estados que também são áreas livres de febre aftosa, mas que ainda tenha vacinação.

Ocorrência
O último registro da doença no estado aconteceu em 2005, depois de confirmados casos em animais de fazendas do Mato Grosso do Sul, vizinhas ao Paraguai e separadas do Paraná pelo Rio Paraná. Meneguetti lembrou que este interesse é mais do que um simples interesse econômico. “Tem interesse social pelos milhares de empregos que são comprometidos sempre que algo de ruim acontece. Lembre-se do que aconteceu conosco há alguns anos. As portas do mercado se fecharam. Os preços de bois e suínos despencaram.

Os municípios que dependiam substancialmente da renda da pecuária, tiveram problemas. Não apenas os pecuaristas, suinocultores, leiteiros tiveram prejuízos. Os prejuízos alcançaram as indústrias, o comércio, os trabalhadores, a própria arrecadação dos tributos. Não foi apenas o setor que perdeu. Todos perdemos”, afirma o presidente da Faep. Segundo ele agora, há uma oportunidade para que todos ganhem. Obter o status de área livre de febre aftosa sem vacinação significa um salto na posição no mercado. O secretário de Agricultura do Estado do Paraná, Valter Bianchini comentou que o MAPA conhece os procedimentos adotados pelo estado e confia no sucesso da empreitada. “Acreditamos no sucesso da decisão e vamos aumentar as exportações, com toda a certeza. A vacinação será substituída por um sistema de vigilância e controle de trânsito de animais”, completa.

Estratégia
Há um ano, a secretaria mudou a estratégia da vacinação, reduzindo as doses de duas para uma em animais com mais de 24 meses de idade. A vacinação ainda acontecerá no mês de maio. O próximo passo é buscar o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

FONTE: TRIBUNA DO INTERIOR / Por Ana Carla Poliseli

domingo, 21 de março de 2010

MOEDA DE TROCA

VENDO POTRO ÁRABE
ALOJADO EM HARAS EM PELOTAS




VER VÍDEO:



MAIORES INFORMAÇÕES
TRATAR COM LUND PELO FONE 81113550

Cotação da vaca ‘cola’ na do boi gordo


Diferença de preços cai para históricos 6%. Alterações refletem demandas do mercado interno, mas pecuaristas devem planejar a oferta das fêmeas
A histórica diferença de preços entre o boi gordo e a vaca gorda, em Mato Grosso, sofreu drástica redução nos últimos anos. De acordo com estatísticas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a diferença, que era de 21% há quatro anos em favor do boi, despencou para 6%. Para o Imea, “em relação ao boi, a vaca gorda nunca esteve tão cara”.
Na época, a arroba do boi era cotada a R$ 46,69 (preço médio de 2006) e, a da vaca, R$ 38,62. Atualmente, o boi custa R$ 70,62 (média de março) e, a vaca, R$ 66,50. Ou seja, nesse período a vaca gorda teve uma valorização bem maior (72,19%) em relação à cotação do boi, que avançou 57,25%.
“Desde o segundo trimestre de 2008 observamos uma alta significativa no preço da arroba, acompanhada por uma forte queda na taxa de abate de fêmeas, que passou dos valores acima de 45% entre os anos de 2004 e 2006 para valores abaixo de 38% a partir de 2008”, diz relatório do Imea.
Os analistas afirmam que assim como mostra a taxa de abate de fêmeas, a diferença entre o preço médio do boi gordo e da vaca gorda é um forte indicador do ciclo da pecuária. “Enquanto o abate de fêmeas estava acima dos 45%, a diferença entre machos e fêmeas era de mais de 14% e após a alta dos preços de 2008, essa diferença caiu para menos de 9%”. (Veja quadro)
Na avaliação dos pecuaristas, e valorização da vaca gorda se deve à maior procura por parte dos frigoríficos.
Segundo o diretor executivo da Associação dos Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR/MT), Paulo Resende, a cotação da arroba da vaca gorda aumentou por conta de um maior interesse por este tipo de “mercadoria”. Ele diz que, como o grande volume da carne é destinado ao mercado interno, é mais vantajoso comprar vaca. Com isso, a arroba sofre valorização natural no mercado, acompanhando a lei da oferta e da procura.
Na opinião de Paulo Resende, a valorização da vaca se intensificou a partir de 2008, devido ao maior interesse das indústrias. “Acredito que a tendência é continuar como está, ou seja, os frigoríficos procurando mais vacas para abater”.
Resende diz que para o produtor é bom, porém “deve-se tomar cuidado para que não ocorra um desequilíbrio e, no futuro, ele tenha falta de fêmeas em seu rebanho e consequentemente de bezerros”.
ABATES - A APR/MT estima que 75% dos abates realizados, em Mato Grosso, são destinados ao mercado interno e, 25%, para exportação. Mais: além dos abates normais que aparecem nas estatísticas do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT), existem abates clandestinos em matadouros não autorizados pelos órgãos de controle sanitário. Só em Cuiabá, de acordo com a APR, são abatidas clandestinamente entre 1 mil e 1,3 mil vacas por dia.
Na avaliação da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o mercado da carne continua aquecido, com maior procura por vacas. “As escalas dos frigoríficos estão curtas, porém o pecuarista vem dando conta de atender à demanda”, afirma o superintendente da entidade, Luciano Vacari. Ele diz que, historicamente, os produtores mato-grossenses sempre abateram mais bois do que vacas.
“Hoje o preço da vaca melhorou não porque o pecuarista está retendo boi e reduzindo a oferta, mas porque está vendendo de acordo com a necessidade dele”. Do ponto de vista da oferta, Vacari acredita que nada vai mudar. “Esse equilíbrio deve permanecer até o final do ano, mas vai depender do confinamento e do cenário do mercado interno e externo. Se a demanda aumentar, o mercado vai ficar mais firme ainda”.
FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ