sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Grupo define critérios para destinar milho para alimentação animal no RS

A demanda de milho/balcão estiagem para a alimentação animal, que será destinado aos municípios gaúchos que decretaram situação de emergência, será concluída no início da segunda semana de fevereiro. As organizações ligadas à agricultura familiar têm até o próximo dia 10 de fevereiro, sexta-feira, para encaminhar o levantamento da necessidade de alimento para as criações. A data e as orientações para o levantamento das demandas por município foram definidas em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (01-02), no Escritório Central da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, entre representantes da União, do Estado, dos Movimentos Sociais, das Cooperativas e das Entidades representativas dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, que integram o Grupo de Trabalho que vem tratando da necessidade de disponibilizar milho e/ou trigo para a alimentação animal, em função da estiagem.
O milho/balcão estiagem será subsidiado pelo Governo Federal e destinado aos produtores independentes e semi-integrados de leite, aves e suínos, e pecuaristas familiares, portanto, não repassado aos agricultores integrados, que são abastecidos com ração pelas empresas integradoras. O milho e/ou trigo para a produção animal será destinado aos agricultores/pecuaristas familiares e assentados da reforma agrária com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), indígenas e quilombolas comprovados pelo órgão competente, ou Conselho Agropecuário Municipal sediado nos municípios em situação de emergência pela estiagem.
De acordo com o Informe, o total da demanda por município será encaminhado pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, com envio ao respectivo Escritório Regional, e posteriormente à Gerência Técnica Estadual, no Escritório Central, em Porto Alegre. Em caso da impossibilidade de envio pelo escritório da Emater/RS-Ascar, qualquer outra entidade integrante do Conselho Municipal poderá enviar a demanda para o e-mail get@emater.tche.br. O município que não informar a demanda não será beneficiado com o milho/balcão estiagem.
O levantamento da necessidade de alimentos para as criações, pelo público atingido pela estiagem, deverá ser realizado em cada município, através de uma reunião conjunta de todas as organizações ligadas à agricultura familiar (conselhos agropecuários, cooperativas, sindicatos, movimentos sociais, Emater/RS-Ascar, secretarias municipais da Agricultura, entre outras), com envio da demanda total estimada de milho no município (em sacos de 60 kg) e do número estimado de agricultores interessados em receber a alimentação.
Limites
O volume que será disponibilizado por agricultor é de até 100 sacos/mês, durante o período de três meses, totalizando 300 sacos/agricultor. Entretanto, respeitando o limite definido, a disponibilidade real por agricultor se dará pelos índices de consumo, conforme tabela abaixo, e está sujeita à aprovação pelo Governo Federal:

• AVES – 3,5 kg/mês/animal;
• SUINOS – 64 kg/mês/animal;
• BOVINOS DE LEITE – 90 kg/mês/animal;
• BOVINOS DE CORTE – 90 kg/mês/animal;
• OVINOS/CAPRINO – 13,2 kg/mês/animal;
• BUBALINOS – 15 kg/mês/animal

Está sendo ofertado milho/balcão estiagem ao preço de R$ 19,10. O milho/balcão estiagem estará disponível nos armazéns das cooperativas, silos da Cesa e na iniciativa privada, desde que credenciados pela Conab. Após o levantamento da demanda serão informados os procedimentos operacionais.
Participaram da reunião representantes dos Ministérios da Agricultura (Mapa/Conab) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretarias Estaduais de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Emater/RS-Ascar, Fetag (Federação dos Trabalhadores da Agricultura), Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar), MST (Movimento dos Sem-Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), Ocergs, Fecoagro, Coceargs e Unicafes (União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária).
Fonte: Emater/RS

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo



FONTES: NOTICIAS AGRICOLAS

A viabilidade do confinamento em 2012

Se for para arriscar um palpite objetivo para explicar a diferença entre o sucesso ou fracasso no
confinamento, o mais evidente seria a capacidade decisória. É a antecipação tanto dos problemas quanto das oportunidades que o negócio apresenta diante das variações do mercado. E olha que durante o ano são muitas as variações. É só acompanhar o mercado pecuário para ver.

Nesse sentido, para se elaborar uma decisão adequada, coerente, é preciso estabelecer critérios de planejamento, que envolvem uma séria de variáveis. Entre elas podemos citar algumas, como: número de animais a serem confinados, peso de entrada e saída, período de confinamento, ganho de peso almejado, alimentos disponíveis e preços, tipo de dieta (baixo concentrado ou alto) e, logicamente, a remuneração da arroba de boi gordo na época de venda. Essas são, portanto, informações básicas para que o pecuarista possa avaliar os custos e resultados do confinamento e decidir, sobre a utilização da tecnologia em menor ou maior escala naquele ano.

Quando falamos em menor ou maior escala é porque, nessa situação, estamos analisando o
confinamento como uma estratégia para a entressafra, onde no período seco do ano - e estes têm sido drásticos - parte dos animais é terminada no confinamento, como forma de preservar as pastagens de uma taxa de lotação excessiva, o que resultaria em degradação das mesmas, caso isso acontecesse.
 
Bom, 2012 promete ser um ano pleno de incertezas e boa volatilidade. A começar pela oferta de
animais, exportações, consumo interno, cenário macroeconômico e também variações do preço dos grãos, boi magro e remuneração do boi gordo, a dúvida que fica é: como fica a viabilidade do confinamento em 2012 nos principais estados confinadores? Para responder a essa pergunta temos que realmente simular os custos e resultados do confinamento. Para tanto, vamos analisar (Tabela 1) os preços dos principais insumos nos estados de São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO) e Mato Grosso (MT).  Para o boi magro (12@), a cotação da Bigma Consultoria indicou para hoje em SP o valor de R$1.218,36, para MG R$1.1.31,36, para MS R$1.128,00, para GO R$1.094,52 e para MT R$1.104,60.

Em relação ao custo operacional, este foi estimado em R$0,85/cabeça/dia para todos os Estados.

Clique no link abaixo e veja o artigo completo com gráficos e tabelas:

>> Viabilidade do Confinamento em 2012 - Lygia Pimentel
Fonte: Lygia Pimentel

FEMEAS BRANGUS QUE SERÃO OFERTADAS NO LEILÃO DE LIQUIDAÇÃO DE PLANTEL ANGUS E BRANGUS DA ESTÂNCIA PEDRA SÓ



FÊMEAS BRANGUS
LEILÃO DIA 12 DE MAIO 2012
ASSOCIAÇÃO RURAL DE PELOTAS
14:00 h .

Grande oferta de genética - Liquidação plantel ANGUS e BRANGUS PEDRA SÓ

a
Liquidação Pedra Só
 
 


Rigorosa seleção garante um plantel de exceção.
Baseado em muita pressão de seleção, a Pedra Só em mais de meio século, formou um plantel que hoje é reconhecido nacionalmente.
Nestes 50 anos de trabalho o foco foi sempre formar animais diferenciados, bem adaptados ao meio e realmente melhoradores. Pois é deste plantel que tiramos os reprodutores para trabalhar em nosso rebanho comercial e produzir carne, nosso principal objetivo.
A seleção de nossos animais começa bem cedo, ainda ao pé da mãe, quando são pesados e avaliados dentro do seu lote. Neste momento quando são descartados os animais inferiores, suas mães identificadas e se na segunda cria  produzirem novamente um animal de performance inferior, também são descartadas do rebanho de cria.
No desmame, estes animais são inscritos no Promebo, onde são novamente pesados e avaliados fenotipicamente (conformação, musculatura, precocidade, Tamanho). Após o retorno dos relatórios são descartados os animais “cola”(deca 9 e 0).  Depois disso os animais passam em pastagem de inverno e em campo nativo até os 15 meses aproximadamente, quando os machos são submetidos a exame andrológico, onde os que estão aptos à reprodução aprendem a trabalhar sendo utilizados no repasse da IA do gado comercial. Os demais são descartados (que tenham defeitos irreversíveis).
A próxima avaliação é realizada logo após este período e antes do preparo para o leilão. No caso das fêmeas também são preparadas para o período reprodutivo, são acasaladas aos 2 anos. Nesta avaliação o procedimento é parecido com o realizado no desmame (pesagem, avaliação fenotípica e descarte dos deca 9 e 0).
Além das avaliações pontuais (ao pé da mãe, desmame, andrológico (machos) e sobreano) sempre que algum animal “fica para traz” é descartado do plantel.
Dos machos que se destacam dentro de seu grupo (dupla marca) sempre elegemos 1 ou 2 indivíduos para a coleta de sêmen, para utilização no rebanho comercial.
Nas fêmeas, além de todas as avaliações que já citadas (individuais e como mãe), temos como primordial que cada uma possa parir um terneiro por ano, caso isso não ocorra, é eliminada do plantel.
Com esta metodologia de seleção, muitas vezes somos criticados pelo exagero, mas temos a certeza de ter escrito uma história consistente, pelo reconhecimento nas pistas de julgamento (12 anos de premiações ininterruptas nas Exposições de Pelotas e região), no nosso leilão de reprodutores na primavera e pelo diferencial recebido pelo frigorífico no abate dos nossos novilhos.
Mas o mais gratificante é o reconhecimento de novos investidores, os cabanheiros tradicionais buscam na Pedra Só a genética para formar ou incorporar a seus planteis.

PROMEBO – uma ótima ferramenta de seleção.
Começamos a utilizar o programa há muitos anos, primeiramente para escolha de reprodutores para inseminação artificial. Não nos bastava apenas que o touro mostrasse morfologia harmoniosa, tivesse um  bom pedigree , ou que tivesse uma genealogia comprovada. Procurávamos um  programa sério de avaliação, que mostrasse que determinado produto se destacaria no grupo e fosse capaz de produzir animais superiores e adaptados ao nosso meio.
Foi em 1999 com o objetivo de ter um diferencial no mercado e para suprir uma necessidade, que resolvemos aliar o programa aos nossos critérios de seleção já existente, que muito tem nos ajudado até hoje a evoluirmos e atingirmos nossos objetivos.
O Promebo hoje é fundamental porque baseado nele realizamos nossas escolhas de sêmen para utilizar no plantel, descartamos os animais inferiores, conhecemos nossas matrizes e selecionamos nossos “pais de rebanho” para utilização no rebanho comercial.

TRANFERENCIA DE EMBRIÃO – multiplicação de animais superiores
Em um determinado momento percebemos que pelo aquecimento do mercado de fêmeas Angus PO, precisávamos aumentar nossa produção de animais diferenciados, foi quando com a ajuda, incentivo e parceria de amigos decidimos iniciar um programa de Transferência de embriões.
Como selecionamos as doadoras?
- Solicitamos ao Promebo um relatório de ventres e neste separamos as melhores 17 vacas (vacas provadas como mãe). Buscamos estas vacas para uma avaliação fenotípica mais criteriosa, onde selecionamos 10 das 17. Neste momento resolvemos fazer uma aposta, escolher 3 novilhas  PP de sobreano para integrar o grupo das doadora, assim totalizamos nosso grupo de doadoras com 13 animais. Avaliamos individualmente cada fêmea, programamos acasalamentos e após 2 coletas retiramos do lote as vacas que não produziam mais de 5 embriões viáveis para congelamento. Neste ponto ficamos com somente 7 vacas em coleta mas tivemos a certeza de estar reproduzindo somente animais de destaque.
A certeza do acerto em nossas decisões aconteceu logo no nascimento dos primeiros produtos, quando estes se destacaram dentro de sua geração e com o passar do tempo sempre foram animais de “ponta”.
A consagração deste trabalho foi na Expo-feira de Pelotas 2011 (uma das mais fortes do estado) quando levamos somente 2 lotes de Angus à pista, todos animais filhos de TE, e conquistamos o Trio reservado de campeão –Touro Jovem (tat. 978,979 e 980), Trio Campeão 2 anos e  Trio Grande Campeão ( tat. 947, 957 e 958).

Por Juliano Leon, Cabanha Pedra Só.
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Serviço:

LIQUIDAÇÃO PLANTEL ANGUS E BRANGUS - PEDRA SÓ
Oferta: 100 machos, 300 fêmeas e 100 embriões
Data: 12/05/2012
Local: Associação Rural de Pelotas
Leiloeira: Knorr Leilões
Transmissão: C2 Rural (www.c2rural.com.br)
Suporte Técnico: Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha 

RS: Porto Alegre sedia 4º Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte - PampaPlus

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), em parceria com o Centro de Pesquisa da Embrapa Pecuária Sul, e Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro – Ufrgs) promove nos dias 22, 23 e 24 de março no auditório da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a 4º edição do Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte – PampaPlus. 

Os objetivos do curso, além de mostrar aos produtores, técnicos e estudantes, uma visão do trabalho desenvolvido pela Embrapa e outros especialistas da área, contempla as novas tecnologias desenvolvidas ao longo do ano, bem como demonstra a metodologia utilizada em avaliações genéticas e de levantamento de dados a campo, o funcionamento do sistema informatizado utilizado pelos produtores e a interpretação dos dados resultantes do PampaPlus - Programa de Avaliação Genética da ABHB para as raças Hereford e Braford. 

Na última edição do curso, que aconteceu no auditório da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé/RS, os cerca de 120 inscritos participaram de palestras com pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul (RS) e Gado de Corte (MS), da Ufrgs, e da presidente do Conselho Técnico da ABHB, Thaís Pires Lopa, que apresentou a ferramenta informatizada do PampaPlus. 

Depois das palestras, os alunos participaram de praticas com animais das raças Hereford e Braford na sede da Embrapa Pecuária Sul e na Estância Rio Negro em Bagé (RS). 

Em 2012, os 12 palestrantes do curso vão abordar o melhoramento genético, as demandas mundiais da carne, efeitos do clima sobre os criatórios, cruzamentos e otimização de produtos, eficiência alimentar, métodos de seleção, programas de avaliação e utilização de touros jovens geneticamente superiores, avaliação genética incorporando avaliações moleculares, PampaPlus, metodologia e critérios de seleção em bovinos de corte, além de uma visita a Estância Santa Tereza, vencedora da Prova de Avaliação a Campo de Reprodutores Hereford e Braford (PAC), no ano de 2011. 


Conheça os palestrantes do 4º Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte – PampaPlus:

Dr. Kepler Euclides Filho Ph.D. ( Embrapa Sede)

Dr. Júlio Otávio Jardim Barcellos, D.Sc. (Nespro/DZ – Fac. De Agronomia - Ufrgs)

Dra. Concepta M. Pimentel, Ph.D. (Dep. Zootecnia – Fac. De Agronomia - Ufrgs)

Dr. Yuri Regis Montanholi, Ph.D.(Universidade de Guelph – Canadá)

Dr. Luis Otávio Campos da Silva, D.Sc. (Embrapa Gado de Corte/Geneplus)

Dr. Marcos Vinícius G. Barbosa da Silva, D.Sc. (Embrapa Gado de Leite)

Dra. Thais Pires Lopa (Pres. do Conselho Técnico da ABHB - Equipe PampaPlus/ABHB)

Dr. Fernando Flores Cardoso, Ph.D. (Embrapa Pecuária Sul - Equipe Pampaplus)

Dr. Roberto Augusto de Almeida Torres Jr., Ph.D. (Embrapa Gado de Corte/Geneplus)

Dr. Joal José Brazzale Leal, M. Sc. (Embrapa Pecuária Sul - Equipe Pampaplus)

Dr. Gustavo Isaacsson (Inspetor Técnico credenciado ABHB)

Dr. Bruno Teixeira (Bolsista CNPQ/Embrapa Pecuária Sul) 


As inscrições para o 4º Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte – PampaPlus já estão abertas. As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas pelo e-mailsecretaria.hereford@braford.com.br , pelo tel             (53) 3242-1332       ou diretamente na sede da ABHB em Bagé (www.abhb.com.br). 

O valor da taxa de inscrição é de R$ 250,00, para público geral. Sócios da ABHB R$ - 150,00. Estudantes e criadores inscritos no PampaPlus – R$ 100,00 e Inspetores Técnicos credenciados da ABHB são isentos da taxa. 

O auditório da Faculdade de Agronomia da Ufrgs está localizado na Avenida Bento Gonçalves, nº 7712, no Bairro Agronomia, em Porto Alegre.

Fonte: ABHB 

MAPA volta a divulgar Lista Trace, de fazendas aptas a exportar para a UE

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltou a publicar a lista de fazendas autorizadas a fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura para a União Europeia (UE). Com a decisão, o Brasil retoma o gerenciamento da relação – conhecida como “lista trace” –, que desde 2007 era feito exclusivamente pelas autoridades europeias.
Segundo o diretor de Programas do MAPA, Ênio Marques, a medida demonstra o reconhecimento dos avanços no sistema brasileiro de rastreabilidade e a retomada da confiança da UE em relação ao cumprimento das exigências de saúde animal por parte do Brasil. A intenção do Brasil é reduzir a burocracia no processo.
A solicitação de retirada da exigência de que a lista de fazendas habilitadas fosse publicada no diário oficial europeu (Diretiva 61) era uma reivindicação permanente do Brasil nos últimos anos. O impasse foi tema de inúmeras reuniões com a Direção-Geral de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia (DGSanco, sigla em inglês), em Bruxelas.
Além da gestão da lista de fazendas habilitadas a exportar, as autoridades brasileiras ficarão responsáveis pela publicação da relação – que será atualizada a cada 15 dias – no site do Ministério da Agricultura. Os relatórios de auditoria não precisarão mais ser transmitidos para a Comissão Europeia.
Atualmente, 1.948 fazendas estão credenciadas a vender carne para o bloco. Somente as propriedades que cumprem as exigências da Instrução Normativa nº 17, que regulamenta o sistema brasileiro de rastreamento (Sisbov), podem ingressar no cadastro.

Rebanho gaúcho sofre com os efeitos da estiagem

Devido à estiagem, os campos nativos estão muito secos, as plantas, amareladas, com baixo valor nutritivo, apresentando um baixo volume de massa verde, insuficiente para atender as necessidades nutricionais dos animais, causando perda de peso dos rebanhos. As pastagens cultivadas, assim como as lavouras de milho e sorgo destinadas para a produção de silagem, também apresentam baixa produção, tanto de massa verde quanto de grãos. Em alguns municípios, devido ao baixo teor de umidade do solo, os produtores encontram dificuldade para a implantação de novas áreas com forrageiras, sendo que algumas lavouras apresentam falhas na germinação e outras nem foram implantadas pela falta de umidade.

O rebanho de gado de corte, de maneira geral, ainda apresenta condições corporais satisfatórias, mesmo na situação com os campos nativos em desenvolvimento vegetativo muito lento. O longo período de restrição alimentar deverá reduzir a produtividade do rebanho, com menor taxa de natalidade e desfrute, pois os animais estarão com baixo peso corporal no início de outono e inverno, estação crítica em relação à disponibilidade de alimentos.

Na região de Bagé, onde o período de reprodução ainda está em andamento, devido à estiagem, deverá haver redução na produção de terneiros. No caso dos municípios de Alegrete e Lavras do Sul, há expectativa de redução de até 30% de nascimento de terneiros, em relação ao mesmo período do ano passado. Na maioria das bacias leiteiras do Rio Grande do Sul, ocorreram perdas aproximadas de 15% a 20% da produção de leite em relação ao mesmo período do ano anterior, embora os municípios mais assolados pela estiagem apresentem perdas bem superiores.

Agrolink com informações de assessoria

El ingreso de granos desde Argentina se suma a la polémica de exportación de ganado en pie

A medio camino entre la necesidad de abaratar los costos de producción y mantener los equilibrios en la economía, el comercio de granos forrajeros vuelve al tapete por las distorsiones provenientes de Argentina


El maíz, un grano codiciado para la alimentación animal, en el centro de una controversia


En las últimas semanas y meses ha tomado fuerza dentro del sector agrícola una polémica que, llevada al extremo, contrapone la necesidad de abaratar los costos de alimentación de los productores, tanto lecheros como ganaderos, con el aumento de la participación de granos forrajeros en las rotaciones.

Mantener la economía y permitir que el comercio actúe como puerta de vaivén para equilibrar los mercados es algo defendido por casi todos los actores del sector agropecuario. 

Sin embargo, a la polémica sobre el trancazo a la exportación de ganado en pie se suma otra que tiene que ver con el ingreso de granos desde Argentina dentro de un esquema de distorsión de comercio. 

El año pasado se disparó entre racioneros y productores agrícolas locales la luz amarilla y casi roja por el ingreso de maíz partido y “mezclas” de granos argentinos que pagan un nivel de retenciones menores que las exportaciones de granos “enteros” y que no necesitan de cupos para su colocación en el exterior. 

Es así que el gobierno –al igual que en la exportación en pie– deberá buscar el equilibrio entre la creciente necesidad de tamberos, empresas avícolas y feedlots por alimento barato con el incentivo a la producción de granos como el maíz y sorgo. 

Desde ambos lados del mostrador hay razones válidas que atender y eso lleva a que las decisiones que puedan tomarse no sean fáciles, si finalmente se adoptan, ni generen resistencias de uno u otro lado.  A esto se suma la presencia de Argentina como fuente de distorsiones comerciales, que también conocen los exportadores, que tienen que pasar por el filtro discrecional de los funcionarios de ese país para poder colocar sus productos. 

En 2011 las importaciones de maíz de grano partido totalizaron 161.805 toneladas, multiplicándose por seis frente a las compras del año anterior, que alcanzaron las 29. 015 toneladas. 

¿Qué fue lo que pasó? Al comienzo del año 2011 se descontaba que la producción local de maíz iba a ser pobre en cuanto a rendimiento. En un contexto de déficit hídrico más intenso que el registrado sobre fines de año y enero los precios del maíz –y por ende– del sorgo se fortalecieron. 

Los productores y acopiadores que vendieron la cosecha lograron precios por encima de los US$ 300 por tonelada por el maíz, mientras otros especularon son subas adicionales de precios en los meses siguientes. 

Con una ajustada producción local y precios caros en Argentina, “aguantar” el maíz podría ser un excelente negocio. En ese marco es que se da el explosivo crecimiento de las compras de maíz partido de la mano no sólo de los importadores habituales, sino de los propios consumidores finales como, por ejemplo, las empresas avícolas. 

Como se ve en las gráficas adjuntas, el precio CIF de importación de este producto cayó en forma constante a lo largo del año impulsando una creciente corriente comercial que dejó en falsa escuadra a los productores y acopiadores locales. En muchos casos debieron vender el maíz a precios sensiblemente inferiores a los que hubieran conseguido durante la cosecha. 

Es así que se generaron reclamos y gestiones para equilibrar el mercado. En las últimas semanas la sequía en Argentina se llevó una parte importante del rendimiento de los cultivos encareciendo la importación de este producto. Sin embargo, los empresarios y productores locales lo siguen viendo como una amenaza para su actividad en la medida que no haya medidas que administren o controlen el ingreso tanto del maíz partido como de las “mezclas” de granos como maíz y soja o trigo y maíz, entre otras. 

El argumento base es que se trata de una distorsión comercial lisa y llana. La exportación de maíz partido paga 5% de retención a la exportación contra 20% del maíz entero. En Argentina se busca impulsar mediante menores retenciones los productos que tengan un componente de industrialización frente a las exportaciones de los granos sin procesar. Lo cierto es que el “valor agregado” para lograr el maíz partido es mínimo y, como dicen algunos productores locales, solamente falta ajustar las cosechadoras para obtenerlo. 

Consolidada esta corriente de negocios la paridad de importación para el maíz local pasó a ser el grano partido importado de Argentina cuando antes era el cereal de grano entero que paga mayores retenciones. 

Los que impulsan un control sobre este comercio sostienen, además, que el ingreso libre de este tipo de productos va en contra del impulso en la siembra de maíz y sorgo dentro de las rotaciones agrícolas locales. 

Desde el lado de los productores e importadores hay recelo sobre estos planteos detrás del cual ven la intención de cerrar el mercado para poder “sentarse” arriba de los granos y especular al alza con los precios. 

Como vimos al principio, el gobierno tendría que administrar dos objetivos como son el acceso a alimento barato por parte de tamberos, productores de pollos y feedlots, y el aumento en el área dedicada a maíz y sorgo dentro del plan de preservación de los suelos. 

En cuanto a la exportación de ganado en pie el gobierno debe administrar más de un objetivo. Las gremiales agropecuarias quieren un marco de mayor certidumbre para contar efectivamente con una herramienta que ha dinamizado la producción desde la década de los noventa. 

El Ministerio de Ganadería ha sostenido que el enlentecimiento en los permisos se debe al mayor trabajo en áreas sanitarias clave y en la necesidad de realizar un mayor control sobre los envíos al exterior. Este argumento no ha sido de recibo entre los productores, que advierten sobre el impacto de la estrategia oficial sobre el sector criador.  

En el gobierno hay sectores que muestran reticencias sobre la exportación en pie, lo que es acompañado por un sector del sindicato de trabajadores de los frigoríficos. La industria también sintió el impacto de la fuerte salida de ganado del último año y ha pedido que haya un mismo tratamiento impositivo para la exportación en pie respecto al resto de los productos agropecuarios. Se critica que Turquía, el principal importador, impone altos aranceles a la importación de carne, lo que vuelve asimétrico el comercio con ese país.

La regularización de las lluvias puede haber quitado algo de presión a la necesidad de exportar en pie aunque el reclamo de los productores seguirá. ¿El equilibrio estará en establecer un cupo de ventas por categorías de acuerdo a los parámetros de stocks y oferta interna? No es la hipótesis de máxima de las gremiales pero podría ser un punto de equilibrio a explorar en la difícil búsqueda de atender más de un objetivo.

El principal destino no se puede descuidar.

Turquía ha sido el mercado casi excluyente para la exportación de ganado en pie uruguayo, liderando las compras desde su irrupción hace dos años. De las cerca de 20 solicitudes para exportar ganado en pie que esperan por la aprobación del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), la mayoría son negocios hacia ese destino. 
Sin embargo, el turco no es un mercado que puede descuidarse pues la competencia de otros proveedores es intensa, aunque los operadores locales destaquen el interés de los turcos por el ganado uruguayo. 

Australia es uno de los principales proveedores de ganado en pie a Turquía, aunque las nuevas normas sobre bienestar animal podrían ser un obstáculo, al menos, en el corto plazo para la continuidad de esa relación comercial. Australia dio plazo hasta el 29 de febrero próximo para que Turquía, Kuwait, Qatar y Bahrein se ajusten a los nuevos estándares en el manejo de los animales. En los medios especializados australianos se reflejó en las últimas semanas el temor de los exportadores porque se pueda cortar el flujo comercial con Turquía si este país no cumple con las exigencias de bienestar animal. 

Especialmente porque recientemente el gobierno turco aprobó importaciones de ganados de países europeos como Francia, Rumania y Hungría, además de México. Los exportadores uruguayos destacan la irrupción de México y la posibilidad que Brasil logre la autorización sanitaria para enviar ganado para engorde al mercado turco.

A Turquía.

El 98,8% de las exportaciones de ganado en pie en 2011 fueron a Turquía mientras ese destino concentró más de la tercera parte de los animales importados para faena. El año pasado se exportaron en pie 184.233 animales  para engorde y faena. Para engorde fueron 167.674 animales, de los cuales 165.709 tuvieron Turquía como destino. Luego hubo ventas de 1.775 animales para Túnez y 190 para Brasil. Las ventas de ganado en pie para faena totalizaron los 16.559 animales, con Turquía comprando 6.405. Los otros importadores fueron Líbano (6.512 animales) y Brasil con 3.642 cabezas. Turquía también compró 1.214 animales para reproducción de un total importado de 28.722 cabezas.