sexta-feira, 2 de novembro de 2018

JBS, BRF e Marfrig não estão na lista de frigoríficos que podem voltar a exportar para a Rússia




Frigoríficos da JBS, BRF e Marfrig ficaram de fora das unidades que podem voltar a exportar carne para a Rússia. O mercado russo estava fechado para a carne brasileira desde dezembro do ano passado.
O embargo havia sido imposto porque o país havia identificado contaminação com ractopamina e outros estimulantes de crescimento nos produtos. O uso da substância na alimentação dos animais é permitido no Brasil, mas proibido na Rússia e outros países da Europa.
Segundo comunicado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nove empresas que estavam com as exportações suspensas poderão voltar a comercializar carne com a Rússia.
São elas:
Barra Mansa Comércio de Carnes e Derivados Ltda (SIF 941 – carne bovina desossada e carne suína e carne suína in natura)
Agra Agroindustrial de Alimentos S/A (SIF 3941 – abate de gado, corte, armazenamento de carne bovina; carne suína crua)
Alibem Alimentos S/A (SIF 2146 – carne suína e carne suína crua)
Alibem Alimentos S/A. (SIF 915 – carne suína e carne suína crua)
Adelle Indústria de Alimentos Ltda (SIF 15 – suínos para abate, corte e estocagem de carne suína, produção de subprodutos e carne de suíno gordo)
Minerva S/A (SIF 431 – carne bovina desossada e carne crua)
Cooperativa Central Aurora Alimentos (SIF 3847 – carne suína e carne suína crua)
Frigorífico Astra do Paraná Ltda (SIF 1251- abate e corte de gado)
Frigorífico Vale do Sapucaí Ltda (SIF 1883 – abate de bovinos, corte, armazenamento de carne bovina, produção de subprodutos e gorduras bovinas)
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, disse que espera que, com a reabertura do mercado russo, os frigoríficos consigam recuperar o fôlego perdido com a greve dos caminhoneiros.
“Esperamos que o setor privado entenda que as ações de certificação e segregação são necessárias para preservar este mercado”, disse em nota.
Na véspera, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, comemorou a queda do embargo e agradeceu ao presidente russo, Vladimir Putin, com quem tratou sobre o assunto por telefone.
“É difícil abrir mercado, é fácil perder mercado e muito mais difícil recuperar mercado”, disse em vídeo distribuído pelo Whatsapp.
G1

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Gedeão Pereira é eleito presidente da Farsul para o triênio 2019-2021

Médico veterinário comanda a entidade desde o ano passado
Gedeão Pereira. Foto: Divulgação
Em eleição realizada na tarde de hoje, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) elegeu Gedeão Pereira, de 70 anos, como novo presidente da entidade para o triênio 2019-2021. Encabeçando chapa única, Gedeão recebeu 119 votos de representantes dos sindicatos rurais que compõem o Sistema Farsul. Das 137 entidades aptas a votar, 119 compareceram e apenas uma votou em branco. Gedeão vai ser o 24º presidente da Farsul.
Em dezembro de 2017, ele passou a comandar a entidade após a morte de Carlos Sperotto. Ao receber apoio massivo da categoria, o presidente, agora eleito, disse estar honrado com o novo desafio. “Cresce a nossa responsabilidade. Ter apenas um voto em branco significa uma grande confiança do setor na nossa futura administração”, salienta.
Bageense, Gedeão é médico veterinário formado em 1971 pela Universidade Federal de Santa Maria. Proprietário e administrador da Estância Santa Maria e de outras quatro estâncias, é criador de gado das raças Hereford e Poll Hereford, além de agricultor.
Já dirigiu a Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford e presidiu o Sindicato/Associação Rural de Bagé por dois mandatos. Além de presidente do Sistema Farsul e do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Gedeão também é delegado representante na CNA, membro da Federação de Associações Rurais do Mercosul (grupo FARM) e presidente do Fórum Mercosul da Carne (FMC).
Gedeão é defensor da melhoria genética dos animais e diversificação das propriedades. Ele defende que a mudança no agronegócio passa por atividades múltiplas: além do gado de corte, é preciso silvicultura, arroz, soja, forrageira, sorgo e milho.
fonte: Radio Guaiba

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Rússia reabre mercado para carne bovina e suína do Brasil

Embargo russo se deu em 2017 devido a presença de ractopamina em produtos de origem animal



Foto: ANPR
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou nesta quarta-feira, 31, que a Rússia reabriu o mercado para carnes suína e bovina do Brasil. Direto de Dubai, nos Emirados Árabes, ele agradeceu, em vídeo, ao presidente Michel Temer por ter “se empenhado pessoalmente e a todos os produtores e frigoríficos”, além de seu time no ministério e à equipe diplomática no mercado russo. “É difícil abrir mercado, fácil perder mercado, muito mais difícil reconquistar os mercados. Então, estamos todos muito felizes hoje”, afirmou. Maggi segue em missão rumo à China, onde participará de evento em Xangai.
O embargo russo se deu em 2017 por causa da presença de ractopamina em produtos de origem animal oriundos de quatro plantas frigoríficas do Brasil. A ractopamina, que não causa danos à saúde, é uma substância permitida no Brasil, mas proibida na Rússia.
Antes de partir para a missão diplomática, na semana passada, Maggi reafirmou que não estava em débito com as exigências pedidas pelo governo russo e, portanto, não era possível prever se as liberações para retomada dos embarques poderiam ocorrer neste ano ou no próximo. “Podem acontecer a qualquer momento”, disse.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO.

RS: produtores usam WhatsApp para agilizar diagnóstico de doenças no rebanho


Mensagens enviadas à Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul são repassadas para inspetores sanitários, otimizando o atendimento




Para agilizar o diagnóstico de doenças em animais, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul disponibilizou um número de WhatsApp. Através do aplicativo, produtores podem enviar fotos, vídeos e relatos de áudio. As mensagens são encaminhadas aos profissionais da entidade. “Dependendo do que a gente receber, vamos até o local fazer a investigação”, explica a fiscal agropecuária Grazziane Rigon.


O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Animal do RS (Fundesa), Rogério Kerber, destaca que qualquer produtor precisa ter uma forma rápida para contato. “O proprietário do rebanho, seja de qualquer espécie, verificando situação de anormalidade relacionada à saúde, pode entrar em contato com as autoridades sanitárias”, destaca.

Esta não é a única iniciativa do Fundesa, cujo principal objetivo no momento é avançar o status sanitário estadual para retirar a vacinação contra febre aftosa. O órgão investiu cerca de R$ 100 mil na elaboração de materiais gráficos com informações importantes sobre sanidade animal.

Além dos testes clínicos comuns, a equipe de veterinários da entidade passou a visitar propriedades para orientar produtores e entregar o material. “Vamos informar a respeito de brucelose, tuberculose, raiva, febre aftosa etc”, exemplifica a fiscal, no caso de bovinos. Grazziane destaca, inclusive, que algumas dessas enfermidades criam barreiras sanitárias para mercados exportadores.
fonte: Canal Rural
Dorival Muck, criador de gado e cavalos, destaca a versatilidade do aplicativo para comunicação de problemas. “Você pode estar em qualquer lugar, no campo ou cidade”.

Serviço

Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul
Contato de WhatsApp: (51) 9 8445-2033