sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pasto está abundante no Rio Grande do Sul, mas qualidade é baixa

A semana no Rio Grande do Sul foi marcada pela alternância entre tempo seco e temperaturas amenas, com chuvas de grande intensidade em algumas regiões. As geadas seguem ocorrendo de forma moderada e, devido à ausência delas no outono, há uma relativa manutenção do campo nativo na região da Campanha, de acordo com informe divulgado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado (Emater-RS).
Segundo a entidade, embora haja pasto verde, a qualidade é baixa e a palatabilidade deixa a desejar, servindo apenas como volumoso aos animais. No entanto, as pastagens cultivadas de ciclo hibernal estão tendo bom desenvolvimento e germinação, graças à boa umidade e temperatura. Isso tem permitido a utilização das pastagens cultivadas cedo na região.
Na região Sul, as geadas foram mais intensas, principalmente no município de Herval, produzindo efeitos sobre a qualidade do campo nativo desta localidade. As pastagens hibernais, embora estejam se desenvolvendo bem, estão mais atrasadas em comparação às da Campanha.
Ainda de acordo com a Emater, a intensidade das precipitações tem prejudicado o pastoreio, principalmente nas áreas manejadas com gado leiteiro. O excesso de umidade, associado ao pisoteio dos animais, está comprometendo a boa conservação das pastagens. Nas demais regiões, o crescimento está bom, e a umidade tem sido adequada, tanto para as pastagens destinadas ao gado de corte quanto para o leiteiro.
A diminuição das chuvas na região das Missões favoreceu o corte e a fenação da alfafa. No entanto, o crescimento está mais lento, devido à diminuição da temperatura.

FONTE: Revista Globo Rural

Uruguai visa consumidor final para exportar mais

O presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Alfredo Fratti, defendeu a estratégia de mirar o consumidor final nos países aos quais se pretende exportar, respondendo, assim, a algumas críticas recebidas por parte da indústria. Ele disse que participar de grandes feiras realizadas no mundo é importante, mas que, para o longo prazo, está convencido que o melhor é chegar ao consumidor final.
"Essas são as estratégias de longo prazo. Estou convencido de que são o caminho. Estar em feiras internacionais é importante e temos feito isso, mas não acaba ali porque, para entrar no mercado e dar mais valor às exportações, não avançamos muito só com isso. No dia 19 de junho, fizemos no restaurante que está na Exposição em Xangai uma exibição do que é a rastreabilidade de nosso país. Convidamos os representantes da União Europeia (UE) e países latino-americanos, que ficaram impressionados. Nós servimos um prato de carne junto com um tíquete pelo qual, através da internet, era possível acessar todos os dados da vaca e, inclusive, ver a cara do produtor. Esse foi um golpe de marketing importante, mas também, é real, porque, nesse aspecto de rastreabilidade, estamos no topo do mundo".
Ele disse que sempre se deve apontar para o pequeno nicho de grande valor, porque "nunca vamos competir em volume com o Brasil. Hoje, temos algumas vantagens conjunturais com nossos vizinhos, mas é necessário nos preparar para quando passarmos a competir em igualdade de condições. Por isso, é necessário desenvolver uma estratégia que aponte ao consumidor final".
Com relação à exposição em Xangai em seu conjunto, Fratti disse que não teve a presença esperada fora do público chinês. No entanto, ele disse que o stand e o restaurante do Uruguai foram muito visitados. "Queremos quebrar o mito de que os chineses não consomem carne no estilo que estamos acostumados e nessa meta estamos avançando. A China hoje está importando mais carne que Israel. Nós estamos exportando carne de melhor qualidade e devemos melhorar". Ele disse que o principal competidor do Uruguai na China é a Austrália.

Fonte: Observa.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Preço do bezerro cai no MS

Após atingir pico, cotação já recuou mais de 4%
De acordo com dados do Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço do bezerro, que chegou a R$ 740,00 no dia 16 de junho, recuou 4% e fechou em R$ 708,25 na quarta-feira , 30 de junho.
Para Francisco Maia, presidente da Acrissul , Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, não deve haver novas reduções no preço do bezerro, porque a procura é alta. "Não existe apenas um fator determinante. A procura é muito grande", afirma, ressaltando que investidores têm visto no bezerro uma alternativa segura. Maia ressalta que os invernistas trabalham com margens apertadas por conta do preço do bezerro, mas considera a valorização positiva. "Historicamente era o único que ganhava e é bom que o criador também tenha a sua vez", afirma.
As informações partem do Campo Grande News.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

CHURRASCO FICA MAIS CARO NA COPA

Preço da carne bovina tem aumento médio de 2,53% em junho, aponta pesquisa. No ano, alta é de 5%

Dia de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo. Para assistir à artida, nada melhor que uma reunião com os amigos ou parentes, sempre abastecida por um belo churrasco para matar a fome. No ntanto, um dos principais acompanhamentos dos torcedores em meio ao confronto está mais “salgado”, tanto no paladar quanto no bolso. Só em junho, em pleno Mundial, o preço da carne bovina acumulou um aumento de 2,53%.

A alta foi constatada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq). De acordo com o instituto, o quilo da carcaça casada (boi inteiro usado no atacado) fechou na quarta-feira (30) a R$ 5,27. Em 31 de maio, o valor era de R$ 5,14.

No primeiro semestre do ano, o preço teve um crescimento de 5%, apontou o Cepea/Esalq. O quilo da carne no atacado começou janeiro fixado em R$ 5,02. A carcaça casada contém os principais cortes usados no churrasco, como picanha, maminha e alcatra.

Para o Cepea/Esalq, o aumento ocorre devido a uma oferta menor de bois no mercado por conta do período de entressafra. Nessa época, os pecuaristas tratam os animais em confinamento, já que há escassez de pasto para a alimentação deles. Com essa situação, muitos produtores deixam de vender para os frigoríficos.

Estímulo da Copa

O vice-presidente de Comunicação da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Martinho Paiva Moreira, afirmou que o aumento da demanda por conta da Copa também estimula esse aumento. Para atenuar os reflexos, os estabelecimentos repassam os preços gradativamente para não assustar o consumidor. “Mas boa parte deles é absorvida pelas redes.”

Como forma de fugir da alta, os consumidores adotam duas alternativas. Uma delas é fazer menos churrasco em casa, mesmo em plena Copa. “É o jeito, pois ninguém gosta de aumento”, lamentou o técnico em eletrônica Josias Andrade.

“Eu já prefiro cortar os gastos em outras áreas para garantir o churrasco da família”, contou a aposentada Angelina Gonzalez Barbosa.


Veículo: Diário de S.Paulo

Preço do boi em alta


nverno e entressafra, quase sempre, são sinônimos de aquecimento do preço do boi, mas, este ano, a valorização está sendo surpreendente. No Rio Grande do Sul, o preço aumentou de R$ 2,65 para R$ 2,80 e até R$ 3,00 o quilo vivo, puxado por um abate maior para atender a um consumo interno crescente. Com a redução da oferta de gado, em junho, já está faltando animais nos frigoríficos. Depois de um ano difícil para os criadores, o preço está recuperando patamares de 2008. O preço do boi “está galopando para superar os R$ 3,00”, diz Francisco Schardong, diretor da Farsul. A Scot Consultoria confirma mercado em alta e oferta restrita em São Paulo e no Brasil Central. Já o IBGE informa que os abates, no País, no primeiro trimestre, chegaram a 7,075 milhões de animais.
Frigoríficos
Por falar em boi e abates, todos os mais de 800 frigoríficos do Rio Grande do Sul podem se inscrever no Programa Agregar, da Secretaria da Agricultura, que reduz o ICMS de 7% para 2,5% na comercialização da carne. As inscrições foram reabertas para o segundo semestre. Até agora, o programa não tem conseguido a adesão de mais do que 100 frigoríficos e, destes, apenas cinco de caráter municipal. A explicação de Hermes Ribeiro de Souza Filho, diretor do Agronegócio da secretaria, é a de que, para participar do programa, a empresa precisa estar e agir legalizada, o que muitos abatedouros não conseguem porque praticam abate clandestino, isto é, não pagam imposto algum, mas também não são inspecionados, fiscalizados e não oferecem as condições de higiene necessárias ao consumo de carne. Por isso, produtores e autoridades pedem ao consumidor: “Não compre carne de abate clandestino. Fará bem para sua saúde, para a economia do setor e para os cofres públicos.”
FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO

Agência Alegretense de Negócios Rurais - Médias

Médias



Médias remate dia 24/6/2010

Gado Geral

*

Bois 1,5 anos :R$ 640,00
*

Bois 3 anos :R$ 800,00
*

Novilhas 1,5 anos :R$ 550,00
*

Novilhas 2,5 anos :R$ 660,00
*

Novilhas 3 anos :R$ 680,00
*

Terneiras :R$ 290,00
*

Terneiros :R$ 320,00
*

Vacas :R$ 750,00
*

Vacas c/ cria :R$ 950,00
*

Vacas prenhas :R$ 970,00

FONTE : AGENCIA ALEGRETENSE DE NEGÓCIOS RURAIS

xportações de carne bovina in natura aumentam em junho

Segundo dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil embarcou, em junho, 125,3 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina in natura, totalizando US$384,2 milhões.

Este volume foi 6,7% superior aos embarques de maio.

Veja na figura abaixo, a evolução das exportações de carne bovina in natura.




Observe que este é o maior volume embarcado desde setembro de 2008, demonstrando que, apesar do ritmo de crescimento das exportações brasileiras estar aquém do previsto para 2010, o setor está em recuperação.

O faturamento, em dólares, também foi recorde com aumento de 7,1% comparado a maio e alta de 32,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O preço médio da carne bovina in natura exportada em junho subiu 0,4% comparada a maio, fechando em US$3,98 mil/tec.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Megaleilão nelore vende mil touros e 300 fêmeas

Entre os dias 11 e 13 de agosto, em Rio Preto, a Agro-Pecuária CFM realiza a 12ª edição do Megaleilão Nelore CFM. Na ocasião venderá mil touros Nelore e cerca de 300 fêmeas prenhes, com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi.
A Agro-Pecuária CFM é a maior fornecedora de touros Nelore e Montana do País e o primeiro projeto pecuário a trabalhar no sistema de Megaleilão, onde tanto o pecuarista que quer comprar um único touro como aquele que quer grandes quantidades de animais pode fazer sua escolha entre os mil exemplares ofertados, todos com Certificado Especial de Identificação e Produção, outorgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aos programas de seleção com reconhecida melhoria de produção ao longo das gerações.
“A preocupação maior é democratizar o acesso dos clientes ao melhor da nossa genética”, ressalta Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM.
Além dos prazos normais praticados nos leilões de touros (de 14 parcelas), o pecuarista ganha redução da comissão da leiloeira de acordo com o volume de touros adquiridos e também descontos progressivos dentro das baterias de touros.
Outra vantagem estaria na compra de cargas fechadas de touros (16 ou 24 animais), com frete rodoviário grátis para todo o país. Quem precisar de frete para pequenas quantidades de touros poderá retirar seus touros nos pontos de entrega nas cidades de Cuiabá (MT), Aquidauana, (MS), Goianésia (GO), Correntina (BA) e Gurupi (TO).
Os touros ofertados na Megaloja CFM têm preço fixo, sem comissão, e pagamento em 7 parcelas. A ideia é que os pecuaristas que não finalizaram suas compras no Megaleilão tenham à disposição uma nova gama de animais com excelentes índices para compra direta.
As informações partem da Agência Bom Dia.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

Banrisul disponibiliza R$ 114 milhões para produtores rurais na Expointer

O Banrisul disponibilizou recursos de R$ 114 milhões aos produtores rurais para a Expointer 2010. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30) durante o lançamento da feira, no Parque Assis Brasil de Esteio. A exposição acontece de 28 de agosto a 5 de setembro de 2010, em Esteio.
Para esta edição, poderão ser adquiridos matrizes e reprodutores, registrados ou certificados, bovinos, ovinos, suínos, entre outros. O limite de financiamento é de até 100% do valor do animal, limitado a R$ 30 mil por produtor e taxa de juros de 6,75% ao ano.
Otimista com o grande momento que vive a agricultura gaúcha, com uma das maiores safras de grãos de sua história, o diretor de Crédito do Banrisul, Bruno Fronza, destacou que o valor do financiamento representa um incremento de 20% em relação ao valor divulgado no ano anterior. "Acredito que o carro-chefe dessa edição é a linha de crédito do BNDES PSI, que é bastante atrativa ao produtor", observou Fronza, salientando que a modalidade tem prazo de até 10 anos para pagamento.
Os agricultores familiares podem adquirir animais, máquinas, computador para gestão de negócios e implementos agropecuários, com um limite de financiamento de até R$ 50 mil por produtor e taxa de juros que variam de 1% a 4% ao ano. O prazo para pagamento de bovinos de leite é de 36 meses e para os demais animais, de 24 meses.
Os programas mais solicitados nos dois últimos anos na Expointer foram as linhas Finame Agrícola PSI e o Mais Alimentos. Nesta edição, a novidade é o Pronamp, que também financia aquisição de colheitadeiras e tratores novos.
Os interessados podem utilizar a modalidade de crédito pré-aprovado do Banco, para dar maior agilidade e rapidez nos financiamentos. O cliente deve procurar a agência do Banrisul onde é correntista e solicitar a carta de crédito.

FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Rastreabilidade dificulda cumprimento de Cota Hilton

A rastreabilidade, além de contribuir para reduzir as exportações de carne brasileira para a União Europeia, está dificultando o cumprimento da Cota Hilton.
Em 2005, a União Europeia, ao determinar que os animais destinados a essa cota fossem identificados à desmama, deram dois anos de prazo ao Brasil para se adequar à nova regra. Na época, isso não representava um grande problema, pois o Sisbov-Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos dispunha de um cronograma de implantação gradativa, e os bezerros, presumia-se, seriam naturalmente certificados. Mas ocorreu justamente o oposto. Ao deixar de ser obrigatório, o Sisbov passou a requerer apenas 90 dias de permanência dos animais na área habilitada para exportação à UE; como resultado, a oferta de animais rastreados desde a desmama tornou-se ínfima.
Quando a regra da Hilton entrou em vigor dia 1º de janeiro de 2009, as exportações, que já andavam lentas por falta de animais, por causa da Lista Traces, empacaram de vez. "No ano-cota 2009/2010, que terminou dia 30 de junho, o Brasil exportou cerca de 1.000 toneladas de carne bovina in natura no padrão Hilton, ou seja, 10% das 10.000 toneladas reservadas ao País, isso significa um prejuízo de pelo menos US$ 150 milhões.
O próximo ano-cota também será ruim, se as regras não forem mudadas", afirma Otávio Cançado, diretor-executivo da Abiec-Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina. O Brasil também enfrenta dificuldades para ter acesso à Cota UE 30, criada pelos europeus como compensação aos EUA pela conclusão do acordo que encerrou o contencioso dos hormônios na OMC.
A cota é aberta a todos os exportadores, desde que credenciados. "Cumprimos as etapas iniciais. Mas o processo não avança porque falta ao Brasil um sistema nacional de classificação e tipificação de carcaças nos moldes americanos", informa Cançado.

DBO - Editores Associados

Argentina autoriza antecipação de cota Hilton 2010/11

A Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) da Argentina autorizou o embarque de até 3.360 toneladas de cortes resfriados bovinos sem osso de qualidade superior outorgado pela União Europeia (UE) ao país denominado de cota Hilton.
Essa nova antecipação "excepcional" será distribuída entre as empresas e projetos conjuntos que tenham formulado propostas ao concurso público para a distribuição da cota Hilton para o ciclo comercial de 2010/2011, segundo resolução da ONCCA publicada no Boletim Oficial da Argentina. Os interessados não poderão exceder 10% de sua oferta de máximo formulada no concurso e até um máximo de 120 toneladas, com um mínimo economicamente rentável de 10 toneladas.
O objetivo da medida é "garantir exportações durante julho de 2010, manter a certificação, sob uma tonelada volume médio mensal fixo para não afetar os preços internos e internacionais e dar continuidade ao processo de produção de carne bovina sob a cota Hilton, até que finalize o processo administrativo de distribuição".
Essa antecipação de 12% da cota outorgada à Argentina foi determinada "toda vez que a média de certificação para o mês de julho alcançar as 2.900 toneladas nos últimos quatro ciclos comerciais em que se registraram exportações".
O volume autorizado nessa medida será descontado do volume total distribuído à empresa que está se candidatando a receber parte da cota distribuída no concurso público e não gerará aos beneficiários o direito de ser adjudicatários da cota no atual ciclo comercial ou nos futuros.

FONTE: Ambito.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Uruguai levanta dados sobre biótipo e fertilidade de gado de corte

Buscando alcançar outros países com pecuária avançada, o Uruguai está requerendo informações para ter seus próprios dados sobre tamanho de suas vacas, sua fertilidade e o consumo de alimento que o animal precisa para produzir.
Há três anos, as Sociedades de Criadores de Angus e Hereford, com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA, sigla em espanhol) vêm tomando medições objetivas dos animais do rebanho nacional, buscando gerar dados de Diferença Esperada na Progênie (DEPs) sobre o consumo potencial de cada animal e sua fertilidade. Os dados de DEPs permitem aos criadores prever que características os pais transmitem a seus filhos, melhorando os índices produtivos ao combiná-los, de tal modo a obter um animal mais balanceado.
Estima-se que as informações do levantamento estarão disponíveis no ano que vem e marcarão a diferença, porque fornecerão os primeiros e únicos dados nacionais adaptados à realidade produtiva do novo Uruguai pecuário.
Segundo o diretor regional do INIA Treinta y Tres e chefe do programa de produção de carne e lã dessa instituição, Fabio Montossi, os dados gerados nas medições "estarão acompanhados de índices de seleção que nos permitirão incorporar o componente econômico no processo de seleção. Isso é fundamental em uma pecuária mais moderna".
A pecuária uruguaia, historicamente, esteve concentrada até agora em DEPs relacionados com o crescimento e com a qualidade da carne. A discussão sobre o biótipo do animal que hoje o Uruguai explora em sua pecuária de corte fez parte da temática analisada no recente VIII Taller de Evaluación de los Diagnósticos de Gestación Vacuna, realizado todo ano pelo INIA.
"A discussão foi centrada em se o tamanho dos animais que manejamos no Uruguai está de acordo com a nova realidade produtiva, onde temos as matrizes transferidas para zonas mais marginais e, supostamente, são vacas que têm uma tendência a serem maiores em tamanho". É que, como em outros países da região que são fortes produtores de carne bovina, a soja continua deslocando a pecuária, principalmente a atividade de cria. Hoje, se planta em todos os solos aptos para a agricultura disponíveis e o rebanho bovino, em menor espaço e em campos piores, tem que ser mais eficiente.
Para o pesquisador do INIA, os trabalhos feitos com a meta de levantar os primeiros dados nacionais "são um aporte muito importante, onde os diferentes membros, pesquisa, privados e sociedades de criadores concordamos que essa informação tinha que estar disponível para a pecuária e isso ocorrerá no ano que vem".
Com o levantamento, uma vez disponível, "tanto os usuários de genética, como os fornecedores da mesma, terão a possibilidade de tomar decisões de acordo com o sistema produtivo que tenham e de acordo com o mercado em que colocarão seus produtos. Poderão escolher a genética de acordo com seus objetivos".

FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Preço do boi gordo segue firme e vai a R$ 83 por arroba

O mercado do boi gordo trabalha em alta em São Paulo
O preço referência subiu para R$ 83 a arroba, a prazo, livre de imposto - preço 8,9% maior que no início do ano e 3% mais alto que há 30 dias. Os números são da Scot Consultoria. As escalas curtas no estado, atendendo de 2 a 3 dias, refletem a escassez de bois gordos. Nas negociações à vista, o preço referência é R$ 81,00 a arroba. Existem negociações em R$ 82 a arroba, nas mesmas condições. A oferta nas demais praças, de maneira geral, segue restrita e houve reajuste em mais sete regiões, além de Araçatuba e Barretos, ambas localizadas no interior paulista. No sul de Minas e em Belo Horizonte, o preço do boi gordo está em R$ 76.
FONTE: DCI

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aftosa: com ou sem vacinação?

Não é nada tranquila, entre os pecuaristas gaúchos, esta intenção de acabar com a vacinação contra febre aftosa no rebanho bovino, com o objetivo de conquistar o status de "livre de aftosa sem vacinação". Nomes importantes do setor, como Francisco Chardong, da Farsul, Valter José Pötter, da Conexão Delta G, e o próprio secretário da Agricultura, Gilmar Tietböhl Rodrigues, entendem que é preciso muita cautela para uma decisão deste tipo, pois o surgimento de um caso só de animal com aftosa colocará a perder todo o trabalho feito nos últimos anos, não só vacinando o rebanho, como reconquistando o mercado para o gado e a carne, inclusive em âmbito internacional.

Aftosa II
Suspender, segundo Chardong, "é um risco muito grande". Hermes Ribeiro, diretor do Agronegócio da Secretaria da Agricultura, observa que Santa Catarina tem o status de "livre de aftosa sem vacinação" e o Uruguai de "livre de aftosa com vacinação" e, nem por isso, Santa Catarina "ganhou mais mercado que o Uruguai". Tietböhl disse que a secretaria só vai decidir "se houver todas as garantias de que a doença não vai voltar, não podemos ter pressa, o momento é de cautela". O ministério da Agricultura prefere ter o País "livre de aftosa com vacinação", uma meta para este ano, segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, que considera a erradicação da doença, em todo o Brasil, uma das prioridades para 2010.

Otimismo
Todos os dirigentes de entidades do agronegócio que falaram, no lançamento da 33ª edição, mostraram-se otimistas quanto aos resultados da próxima Expointer, inclusive a governadora Yeda Crusius, que espera comercialização maior do que em 2009. Alguns lamentaram a diminuição do preço mínimo do trigo, feita pelo governo federal, e outros, ao destacarem as boas safras, disseram que "a agricultura vai bem, mas o produtor rural enfrenta dificuldades para fechar as contas".

Fonte: Jornal do Comércio

Certificada maior área contígua do Estado para rastreabilidade bovina

Agregar valor ao produto, mudando completamente o perfil de negociação, com uma melhor rentabilidade e foco no mercado europeu, foi o motivo que levou os proprietários da Granja Quatro Irmãos, de Rio Grande, a buscarem o certificado de rastreabilidade bovina para o rebanho de cerca de 10 mil cabeças. A propriedade, que possui a maior área contígua do Estado, após auditorias da Emater/RS-Ascar e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), espera agora apenas a vinda da aprovação de Bruxelas (Bélgica), para, enfim, poder comercializar a carne na Europa.
A Emater/RS-Ascar, desde 2005, é certificadora desse sistema, através do Serviço de Ratreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). O gerente de pecuária de corte da propriedade, Marcelo Brandi Vieira, destaca o empenho da Instituição nesse processo. “A qualidade da prestação do serviço e do apoio técnico que a Emater prestou foram excelentes, a equipe de Rio Grande, representada pelo extensionista Edson Reis, merece destaque durante todo o processo de certificação”, disse.
A rastreabilidade é um conceito que surgiu devido à necessidade de saber em que local um produto se encontra na cadeia logística, sendo também muito usado em controle de qualidade. O rastreamento é um instrumento fundamental quando a globalização torna muito difícil a identificação da origem das matérias-primas e das circunstâncias em que se realiza a produção dos alimentos. Esta indicação permite ainda, no caso de surgir um problema de saúde pública, identificar todo o lote contaminado e, se necessário, retirá-lo do mercado, bem como, definir a responsabilidade de cada um dos intervenientes na produção. Permite, assim, uma intervenção rápida por parte das autoridades competentes.
O emprego desta técnica na bovincultura permite a identificação, coleta, controle e processamento de dados, necessários para o acompanhamento de todos as ocorrências e movimentações na vida do animal. Esse procedimento permite identificar a carne, associando este produto aos animais geradores, identificando seu manejo e seu animal produtor.
A extensionista da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Sônia Desimon, afirma que “a rastreabilidade é um sistema organizacional de informações que facilita a gestão da propriedade. Dentro de um sistema bem controlado e organizado, mesmo em grandes propriedades, é possível se acessar essa tecnologia”.
Atualmente, as plantas frigoríficas exportadoras do Estado estão bonificando os animais rastreados. Uma carcaça de bovino rastreado, que pese até 240kg recebe uma bonificação de R$80,00 e, acima desse peso, a bonificação é de R$100,00. Esse é um incentivo dado para o produtor usar o sistema de rastreabilidade, pois, além do benefício de gestão, também será beneficiado financeiramente. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Nelore Qualitas dobra o rendimento da Fazenda Capivara

Com o tema Pecuarista Eficiente – Atividade Sustentável, a Fazenda Capivara realizou seu 8º Dia de Campo e um dos destaques do evento foi a divulgação dos resultados do Programa de Melhoramento Genético Nelore Qualitas

Um grande sucesso. Assim foi considerado o 8º Dia de Campo da Fazenda Capivara, localizada em Piacatu (SP), pelas mais de 260 pessoas que estiveram presentes. O maior destaque do evento foi a apresentação do rebanho da fazenda, exibindo os ótimos resultados do Programa de Melhoramento Genético Nelore Qualitas, e as palestras, que abordaram o universo da pecuária de corte desde a reprodução ao estágio de terminação.

Entre os anos de 1997 e 2007, a Fazenda Capivara apresentou um aumento de 100% no resultado por boi engordado. Os valores subiram de R$ 234,08 a R$ 469,34. “Isto ocorreu pela melhoria genética do rebanho, que aumentou o peso de desmama, o ganho de peso pós desmama e o rendimento de carcaça dos animais, implicando na redução de 11,8% no custo da arroba produzida”, justifica Leonardo Souza, diretor da Qualitas Agronegócios e um dos palestrantes do evento.
Nesse mesmo período o peso do boi no fim da recria subiu 21%, de 311 kg a 394 kg, o custo por arroba produzida caiu 6,7%, de R$ 63,43 a R$ 59,03, e a idade do abate caiu para 21 meses. Outros índices que ficaram acima das expectativas foram os valores agregados da progênie dos touros da Fazenda Capivara, frente há 10 anos (cerca de R$16 mil) e a receita por boi terminado (mais de R$ 200,00 cada).

Palestras
Mauro Meneghetti, médico veterinário e gerente técnico de Saúde Animal da Pfizer, palestrou sobre as perdas reprodutivas que ocorrem desde a concepção até o parto das matrizes de corte. Várias doenças reprodutivas podem causar perdas de mais de 10% das gestações e o diagnóstico das causas e o manejo profilático com vacinações são alternativas eficazes para diminuir perdas nas características de maior impacto econômico na atividade de cria e no índice de desmama dos bezerros.

Alertando para os pontos que impactam o desempenho da recria e, por consequência, os reflexos no resultado financeiro das fazendas, Moacyr Corsi, professor titular e livre docente da USP, citou e dissertou sobre os problemas e as soluções quanto ao peso dos animais, principalmente no pós-desmama. O impacto da infestação de moscas dos cifres no ganho de peso, a importância do manejo do pastejo como ferramenta para ofertar pasto de boa qualidade, resultando em alto desempenho individual e o momento de mudar os animais de piquete foram outros temas abordados.

A melhoria da eficiência alimentar dos animais foi o foco de Rodrigo Gomes, que apresentou resultados de pesquisa que exibiam as variações de consumo de mais de 1kg de matéria seca de dieta entre bovinos confinados, demonstrando que os animais mais eficientes consomem menos para ter o mesmo ganho de peso por apresentarem uma menor exigência alimentar de manutenção. Isso implica diretamente no resultado financeiro da pecuária de corte, em que cerca de 70% dos custos de produção se referem à alimentação.

O que é o Nelore Qualitas
Programa de Melhoramento Nelore Qualitas está desenhado para ser o mais eficiente sistema de seleção de gado Nelore a campo, com o uso de informações de múltiplos rebanhos, podendo certificar até no máximo 20% dos melhores animais, permitidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, da safra avaliada. O Nelore Qualitas tem orientação do Prof. Danie Bosman do ARC (Pretória, África do Sul) na seleção dos animais para eficiência funcional, processo complementar à seleção por DEPs, garantindo maior eficiência dos touros e matrizes. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

CASARÃO REMATES PELOTAS

Médias do leilão do dia 29/06 em Canguçu


Categorias:

- Vacas de Invernar 686,00

- Vacas c/cria ao pé 869,00

- Novilhos Criados 1.082,00

- Novilhos 3 anos 864,00

- Vaquilhonas 2 anos 632,00

FONTE : CASARÃO REMATES

MITSUISAL - A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE

Suplementos minerais pronto para uso
* Mitsuisal 40
* Mitsuisal 60
* Mitsuisal 65
* Mitsuisal 80
* Mitsuisal 88
* Mitsuifós Engorda
* Mitsuifós Recria
* Mitsuifós Reprodução

Suplementos minerais para mistura
* Mitsuifós 130
* Mitsuifós 165

Núcleos
* Mitsuifós Núcleo Crescimento Engorda

Suplementos minerais com ureia
* Mitsuisal Amireia 30
* Mitsuisal Ureia
* Mitsuifós Ureia 30%

Núcleos Confinamento
* Confinúcleo
* Mitsuifós Confinúcleo 30
* Mitsuifós Confinúcleo 90

Proteicos e proteicos energéticos
* Mitsuisal Águas
* Mitsuisal Seca
* Mitsuisal Proteico AG
* Mitsuifós Proteico 30
* Mitsuifós Proteico 40
* Mitsuifós Proteico 50
* Mitsuifós Creep

VEJA CATÁLOGO DE PRODUTOS: http://www.mitsuisal.com.br/docs/mitsuisal_catalogoeletronico2010.pdf
A marca Mitsuisal é uma alternativa de produtos para nutrição animal, que passa a ampliar a oferta da Tortuga e atender às necessidades dos produtores diante da realidade do cenário mundial, aliando qualidade e preços competitivos.
Em 2008, a empresa Tortuga comprou os ativos da PCS Fosfatos do Brasil Ltda. e, com essa aquisição, passou a fabricar e comercializar os produtos da marca Mitsuisal, que foi reformulada para ampliar sua rede de vendas e linha de produtos, garantindo melhor atendimento ao produtor.
Ao fazer parte da Tortuga, o objetivo da marca Mitsuisal é oferecer qualidade e simplicidade para os novos tempos de diferentes necessidades de satisfação e, ao mesmo tempo, levar modernidade ao oferecer produtos diferenciados com qualidade e custo-benefício.

REPRESENTANTE COMERCIAL PARA REGIÃO DE PELOTAS: MED. VETERINÁRIO TALES AMARAL PERUFO - CRMV RS 6881

Expoagro começa hoje

Organizadores da 46º edição estimam movimento de cerca de R$ 41 milhões. Considerada a maior feira do gênero do Centro-Oeste, a Exposição Internacional Agropecuária Industrial e Comercial de Mato Grosso (Expoagro) será aberta esta semana. Na quinta-feira, 1º, tem início a 46ª edição o evento organizado pelo Sindicato Rural de Cuiabá e Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), cuja programação se estende até 11 julho devendo movimentar cerca de R$ 41 milhões, R$ 21 milhões na comercialização de animais e R$ 20 milhões em negócios. A expectativa dos organizadores é de que cerca de 300 mil pessoas devam passar pelo parque de exposições. O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Mário Cândia, diz que os negócios que acontecem na feira são fundamentais para a economia do Estado, que tem como principal característica o agronegócio. Segundo o presidente da Comissão de Animais, Alexandre Miranda Melo El Hage, houve um aumento de cerca de 15% de animais escritos, se comparado com 2009.

Estão previstos aproximadamente 20 mil animais contra 12 mil do ano passado. Haverá animais de nove estados brasileiros cadastrados para exportar para a União Européia. Quanto aos julgamentos, além do nelore e brahman, haverá o destaque para as raças gir e girolanda, que aumentaram respectivamente de 100 para 200 e 30 para 80. Vão estar expostos gados das raças nelore, gir, brahman, girolanda e senopot. Haverá equinos das raças árabe, quarto de milha, pantaneiro, entre outros. O número de ovinos também cresceu. No ano passado foram 240 baias, este ano são 500 e as raças dorber, santa inês e texel. O volume de leilões continua o mesmo, 24, e acontecem todos os dias. Inclusive nos dias que antecedem a abertura da feira.

Conforme Júlio César Ferraz Rocha, diretor tesoureiro do Sindicato Rural de Cuiabá, este ano, haverá poucas modificações no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, porque foram feitos vários investimentos no ano passado e também porque o espaço será transformado em um Fan Park para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Entre os investimentos do ano passado, estão a construção de outro curral, possibilitando a realização de dois leilões simultâneos; e a construção da rede de esgoto, a partir de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Cuiabá e Governo do Estado de Mato Grosso. "Esta parceria ainda garantiu segurança no espaço. Desde 2005 não há registros de violência dentro do parque", garante. De acordo com os organizadores 100% dos estandes foram comercializados - serão 250 expositores. Seis artistas nacionais e apresentação de rodeios completam a programação.

FONTE: Gazeta Digital

Exportações de bovinos vivos da Austrália podem cair em 2010-11

Segundo o ABARE (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics) as exportações australianas de bovinos vivos podem cair 6% no ano fiscal de 2010-2011, atingindo 850 mil cabeças, depois de atingir 906 mil cabeças entre 2009-10.
O recuo de 6% pode ser creditado à redução da demanda por gado pela Indonésia, o maior comprador de bovinos da Austrália. Houve recuo de 17% nas exportações para a aquele país no último ano.
A demanda da Indonésia por gado (pela necessidade dos confinamentos locais) vinha sendo a principal razão do crescimento das exportações australianas.
Já o Brasil, em 2010, pode embarcar 590 mil cabeças caso as exportações mantenham o ritmo dos primeiros cinco meses. Um crescimento de 14% sobre o ano anterior.
A Austrália ocupa a terceira posição no ranking mundial dos exportadores de bovinos vivos e o Brasil vem logo atrás, em quarto.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Argentina reduz o número de animais confinados

A falta de animais já está sendo sentida nos estabelecimentos de engorda da Argentina, onde a ocupação está em 60% da capacidade, contra 82% do ano passado.
O mês de junho é um dos de mais alta atividade nos estabelecimentos de engorda argentinos, porque o frio reduz a produção de alimento nos campos e os produtores optam por vender seus bezerros ou usar o serviço dos confinamentos.
Porém, a redução do rebanho da Argentina, da ordem de 10%, segundo os últimos dados publicados pelo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), é o primeiro fator da baixa na ocupação, que caiu em mais de 27% com relação ao ano anterior. Um segundo motivo da desocupação dos estabelecimentos de engorda é o aumento do preço dos bezerros que os confinamentos adquirem para engordar. Há um ano, os valores do gado tinham disparado e obter capital de trabalho era mais fácil. Porém, comprar um bezerro custa hoje mais que o dobro que há 12 meses, segundo cotações publicadas no Mercado de Liniers, onde a média atual está em 7,4 pesos (US$ 1,87) por quilo do animal.
Em paralelo, em abril, o Governo argentino retirou o sistema de compensações que vinha pagando ao setor de confinamento desde o começo de 2007, porque entendeu que os aumentos do preço de venda do gado gordo tornavam o negócio rentável.
O presidente da Câmara Argentina de Engordadores de Gado Bovino (Caehv, sigla em espanhol), Juan Carlos Eiras, concorda com isso. No entanto, o problema, segundo ele, são os subsídios que o Governo está devendo, com um atraso médio de dez meses. Nos três anos de vigência das compensações a esse setor, a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) pagou aos confinadores 1,653 bilhões de pesos (US$ 419,82 milhões).
Sem subsídios, é inevitável que o negócio seja menos atrativo para os engordadores, porque o gasto em alimento fica completamente em suas mãos até o animal estar terminado e pronto para ser colocado no mercado.
Apesar dessa situação, a Caehv analisa que não houve uma saída massiva de empresas do negócio, mas sim, que a quantidade de empresas registradas como estabelecimentos de engorda - que rondam os 1.500 no país - se manteve no ano. Desse total, aproximadamente 900 receberam compensações alguma vez. Essas e outras que jamais chegaram a receber os pagamentos se mantêm no negócio esperando os pagamentos dos subsídios atrasados.
Em paralelo, as chuvas que vêm melhorando a situação das terras em várias regiões fazem com que os produtores tenham conseguido manter mais gado em suas fazendas, fornecendo seu próprio alimento sem ter que recorrer ao confinamento.
Contudo, antecipam que a queda da quantidade de cabeças totais e da ocupação dos estabelecimentos de engorda se transferirá ainda mais às gôndolas. Segundo a Câmara da Indústria de Carne da Argentina, a menor disponibilidade de gado que aumentou os preços da carne desde dezembro reduziu o consumo por habitante em 20% no primeiro quadrimestre de 2010.

Em 30/06/10:
1 Peso Argentino = US$ 0,25398
3,93004 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

FONTE: El Enfiteuta, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Boi: Preço mantém-se firme desde maio

A oferta de animais prontos para abate está cada vez menor no mercado pecuário brasileiro, o que tem sustentado os preços da arroba desde meados de maio, conforme dados do Cepea. Frigoríficos têm dificuldade em preencher as escalas de abate, ao passo que pecuaristas que ainda detém alguns lotes têm elevado os preços. Esse cenário tem reduzido a liquidez no mercado. A entrada e a saída de compradores nos últimos dias também influenciaram os preços da arroba. Entre 23 e 30 de junho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve alta de 1,45%, fechando a R$ 84,07 nessa quarta-feira, 30. No acumulado deste mês, o aumento foi de 2,83%.

FONTE: Cepea/Esalq

Começa contratação do crédito rural

A partir desta quinta-feira (1º), produtores agrícolas de todo o País podem contratar crédito rural para a safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão direcionados a agricultura familiar.
Para contratar o financiamento, o interessado deve procurar uma agência bancária que atue com carteira de crédito rural e conferir as modalidades, limites por produtor, taxas de juros, prazos para pagamento e demais condições definidas para a liberação de recursos.
Medidas - Na safra 2010/2011, novas medidas irão estimular o fortalecimento da classe média rural, incluindo R$ 5,65 bilhões do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Também há incentivos extras para práticas sustentáveis, com redução da emissão de gases de efeito estufa na lavoura, do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Uma linha de crédito de R$ 2 bilhões, a taxas de juros de 5,5%, está disponível para essa finalidade, além de mais R$ 1,5 bilhão para promover a produção sustentável.
Outro destaque é o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), que pretende ampliar a capacidade de armazenamento da safra nas propriedades rurais.
Mais informações sobre o crédito rural, no banner do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 ou pelo telefone 0800-704-1995.

FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Clima de confiança marca lançamento da Expointer 2010

Feira tem pelo menso quatro propulsores para consolidar força do agronegócio gaúcho

Vem do clima generoso boa dose de confiança que o campo carrega para a Expointer 2010. Na pecuária e na agricultura, a chuva que não faltou este ano levou o Estado a uma safra recorde e faz agora o gado ter oferta abundante de alimento, ao contrário de 2009, quando a seca e as geadas deixaram o pasto crestado.
Lançada ontem em solenidade no Parque Assis Brasil em Esteio, com a presença da governadora Yeda Crusius, a 33ª Expointer apontou clima de confiança. Lideranças e organizadores esperam pelo menos repetir o desempenho histórico de 2009, quando registrou-se um resultado de R$ 1 bilhão.
Apesar dos preços dos grãos abaixo do ano passado, o volume inédito de 24,3 milhões de toneladas tende a compensar e tornar a feira solo fértil para os negócios. Com melhor rentabilidade, a soja deve renovar o ímpeto de investimento dos agricultores. Para o consultor Carlos Cogo, especializado em agronegócio, as duas últimas safras deixaram o produtor capitalizado. E o clima, outra vez, pode dar um impulso até a feira.
– Prognósticos climáticos indicam a ocorrência do fenômeno La Niña ano que vem, o que gera um grau de risco para a safra da América do Sul. Quando isso começar a ser mais divulgado, o preço da soja deve reagir – diz Cogo, ao ressaltar que os valores pagos ao produtor começaram a subir em junho.
Se o clima irriga, o crédito aduba. Depois da surpreendente procura por máquinas agrícolas na Expointer ano passado, o setor estima pelo menos, a dois meses da exposição, repetir os R$ 795 milhões comercializados em 2009 – o dobro de 2008 – será um êxito.
– Permanecem as vantagens de planos como o Mais Alimentos e o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), e os agricultores podem aproveitar juros baixos – lembra o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas (Simers), Cláudio Bier.
Para pecuaristas, os resultados das feiras de terneiros e a evolução do preço do boi são sinais de que a Expointer pode ter gordura para retomar o nível de 2008 e vendas de R$ 10,56 milhões.
– É um ano bem melhor do que 2009. Há sobra de pasto. E isso vai se refletir em uma compra maior de touros – diz o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais, Jarbas Knorr.
O presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA), Joaquim Mello, diz que em algumas regiões do Estado o preço do boi gordo chega a R$ 2,80, com tendência de encostar nos R$ 3.
Alguns entraves, no entanto, permanecem. Francisco Schardong, diretor da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), alerta que muitos produtores ainda sofrem com o endividamento. O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias, Rui Polidoro Pinto, chama a atenção para os baixos preços do trigo, arroz e milho, o que pode afetar a renda e inibir investimentos.

Grãos: safra recorde irriga negócios
O Rio Grande do Sul colheu este ano uma safra recorde de 24,3 milhões de toneladas de grãos. Principal lavoura do Estado, a soja também teve este ano uma produção inédita, na casa das 10 milhões de toneladas. A soja é ainda a cultura de maior rentabilidade para o produtor gaúcho, mesmo com preços inferiores ao ano passado. Apesar da confirmação ontem de que os Estado Unidos terão na próxima safra uma área plantada recorde, a perspectiva de La Niña na América do Sul é um fator de risco de seca para o Sul do Brasil e Argentina, o que pode levar a uma reação da cotação. O valor pago ao agricultor gaúcho já subiu em junho. A situação de preços segue desfavorável, no entanto, para culturas como milho, trigo e arroz.

Pecuária: preço do boi gordo pesa
Sempre considerado um balizador dos negócios com animais na Expointer, o preço do boi gordo em ascensão volta animar os pecuaristas. A projeção é superar as vendas do ano passado, na casa dos R$ 8,39 milhões, e retornar aos níveis de 2008, quando o faturamento chegou a R$ 10,56 milhões. Além do boi gordo, os preços alcançados nas feiras de terneiros no outono indicam um aquecimento na comercialização. Outro fator positivo é o clima. Há boa oferta de pasto no Estado. Em 2009, a seca do outono e as fortes geadas do inverno deixaram o campo amarelado. Com sete remates programados, um a mais em relação a 2009, os negócios com cavalos crioulos também caminham para superar os R$ 5 milhões movimentados na última edição. A raça equina é a lider em negócios entre os animais na Expointer.

Crédito: financiamento para saciar a demanda
Em meio a um plano safra com recursos recordes (veja quadro abaixo), crédito não será problema para impulsionar os negócios na feira. O Banrisul estará liberando na Expointer R$ 114 milhões, volume 20% acima do ano passado. Uma das apostas do banco é a linha para médios produtores, com juros de 7,5% ao ano. O BRDE vai disponibilizar os mesmos R$ 100 milhões da última edição, mas pode aumentar os recursos conforme a demanda. Ano passado, foram R$ 190 milhões em propostas de financiamento. A CaixaRS tem a mesma estratégia. A agência de fomento prevê R$ 200 milhões para viabilizar negócios envolvendo sistemas de armazenagem, irrigação e maquinário, mas captou de R$ 325 milhões ano passado. O Banco do Brasil informou estar em período de silêncio pelo processo de oferta de ações e, por enquanto, não pode detalhar os planos para a Expointer.

Máquinas: venda tracionada de trator e colheiradeira
A surpresa com a venda de máquinas agrícolas foi tão grande ano passado que, agora, o setor prefere trabalhar com cautela. Se repetir os R$ 795 milhões, o dobro de 2008, o resultado será comemorado. Mas dados da Dados da Associação Brasileira de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que, de janeiro a maio, os agricultores brasileiros adquiriram 28,9 mil unidades principalmente de tratores e colheitadeiras, número 54% maior do que o mesmo período de 2009. Os juros do PSI passam de 4,5% para 5,5% ao ano a partir de hoje, mas a incerteza quanto à continuidade do programa em 2011 pode levar os agricultores a decidirem pelo investimento. No Mais Alimentos, perenizado pelo governo federal, o limite de financiamento foi elevado R$ 100 mil para R$ 130 mil.

FONTE: Zero Hora

Artigos: Estimativas de Confinamento em 2010, e o que esperar para nossa Entressafra

E já estamos passando por metade de 2010. . . Pois bem, no mês de junho o mercado inicia a divulgação da intenção de confinamentos para o ano corrente. Esses dados são de extrema importância para a pecuária, pois traz a estimativa de como será nosso ciclo de entressafra.

Dentre algumas Entidades, Censos ou Associações, destacando a Assocon (Associação dos Confinadores), o IMEA (Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária) e ainda o site Beefpoint que divulgam estimativas da Intenção de animais a serem confinados.

A primeira a estimativa divulgada foi do IMEA, trazendo números de diminuição de até (-7,00%) no volume de animais confinados. A Assocon em sua primeira estimativa segue o mesmo parâmetro queda de (- 5,89%) em média. No entanto a um fator a mais para verificar. Essa queda de (-5,89%) é uma média entre os 50 pecuaristas ouvidos pela Associação. Curioso notar que, em propriedades com sistemas próprios de cria e recria, ao contrário a projeção é crescer até 8,5%. Isso reflete na menor dependência na compra de animais preencherem as vagas no confinamento.

Por outro lado, os grandes confinamentos, que preenchem suas vagas com parcerias ou aluguel de currais para terceiros, projetam queda de (- 16,46%). Este grupo conta com 45,13% do gado comprado e/ou acordado. Ou seja, boi magro para engordar esta em falta. Ou ainda, o que chamamos de gado para reposição esta escasso no mercado.
Se o animal magro representa em média 54% do custo de produção de bovino confinado, podemos perceber o motivo da queda expressiva de (-16,46%) da intenção em confinar animais. Mas não é só isso, há também a preocupação por parte dos pecuaristas no que diz respeito no movimento dos frigoríficos para ampliar suas estruturas próprias de confinamento e preencher suas escalas na entressafra, o que poderá trazer frustração nos preços de quem confinar.

Mas voltando ao mercado atual, vamos ver o gráfico do comportamento do Indicador Esalq/BM&F de 2009.



Reparem o período é de janeiro a dezembro do ano passado. Começamos o ano com arroba do boi cotado a R$ 86,00 em média. Na Safra tivemos desvalorização de até R$ 10,00. Isso ocorreu em meados de Março inicio de Abril. Após, o preço da arroba inicia valorização e no inicio de julho atingiu a cotação de R$ 82,17. Daí em diante, o valor da arroba entrou em desvalorização mostrando alguma recuperação no inicio de outubro e fechou o ano sendo cotado em média a R$ 72,00.

Entre alguns fatores que podemos analisar, destaque para ao menos três, a saber:

1 – Safra, economia estava num período de crise no sistema financeiro internacional, e havia muitas dúvidas sobre como o mercado poderia ser influenciado. Receio de calote por parte das indústrias aos pecuaristas era muito grande. E na Safra houve uma oferta que proporcionou as escalas dos frigoríficos, trazendo a desvalorização da arroba;

2 – Quando inicia a intenção de animais confinados, os preços reagem a atingem a máxima cotação do ano de 2009 em meados de Julho, R$ 82,00. Com inicio de inverno, e a conseqüente deteriorização das pastagens, somando a isso a entrada de animais de confinamentos, os preços da arroba desvalorizam de forma significativa até o final do ano.

3 – E ainda tem de considerar que as indústrias frigorificas, planejam a entressafra do boi de modo a não ficar muito dependente do pecuarista para preencher suas escalas e como sabemos isso pressiona ainda mais a cotação da arroba do boi gordo. Confinamentos próprios é uma das formas utilizadas.

E por ultimo, se não me engano houve nesse período o ano passado a já costumeira e previsível ação da Comunidade Européia em embargar nossa carne, resultando em um fator mais negativo da arroba.

E o gráfico deste ano o que nos mostra? Vamos a ele:

Iniciamos este ano com arroba cotada a R$ 72,00. Ao contrário de 2009, nossa Safra não apresentou pressão nos preços e tivemos uma continua valorização dos preços da arroba até chegar ao pico de R$ 83,38 em meados de Abril e Maio. Houve uma certa pressão nos preços a partir daí com a chegada das primeiras frentes frias, o que é comum no mercado da pecuária.

O que realmente importa, é que estamos no período de divulgação das estimativas dos confinamentos e se o comportamento dos preços tenderem a seguir o ano passado pode estar no período de maior valorização do preço da arroba este ano. Vejam que no gráfico o pico de preço para este ano foi de R$ 83,38.

O que esperar para este ano então nos preços da arroba? Sinceramente não sei, mas particularmente sou mais otimista este ano do que de 2009, e cito alguns fatores para justificar, a saber:

1 – A crise financeira ainda abala as economias mundiais, Europa apresenta graves déficits fiscais. Mas no entanto nossos maiores compradores tem sido Irã e Rússia e por ali parece que a situação é mais confortável economicamente. Ou seja, embargo europeu à nossa carne, nós já estamos mais que vacinados para esta situação.
Além das empresas frigoríficas juntamente a ABIEC, e o governo tem concentrado esforços em abrir novos mercados para a carne brasileira.

2 – Como a própria Assocon divulgou, a dificuldade esta muito grande em comprar animais magros para engorda, e isto mostra um mercado mais enxuto do que esperado para este ano. Sendo assim as escalas mesmo com entrada de animais confinados podem não ter períodos de folga tão expressivos e pressionar os preços da arroba.

3 – Este ano já se fala em expansão de até 7% ou além de crescimento do PIB no nosso país. Crescimento do PIB reflete maior renda e por conseqüência maior consumo. Fato muito positivo para pecuária.

A mensagem que quero deixar aqui é de que o ano de 2010 surpreendeu o mercado do boi gordo, acredito que até boa parte do mercado de fato positivo.
A pressão nos preços parecia eminente ao final de 2009. Forte concentração de empresas na compra de animais, risco financeiro devido à crise internacional que abalou as economias ao redor do mundo. Umas mais que as outras é bem verdade. Este “quadro nebuloso” mostrava grande preocupação em toda cadeia produtiva da carne bovina. Como investir numa situação delicada como se apresentava?

Mas o importante é estar otimista e continuar acreditando que as novas tecnologias implantadas e o potencial da pecuária nacional, vão continuar sendo destaque positivo mundo afora. Afinal, produzir carne de alta qualidade e competência o Brasil sabe.

FONTE: IEPEC

Argentina "desperdiça" cota preferencial de carne da UE

Pela segunda vez em 30 anos, a Argentina não conseguiu alcançar as 28 mil toneladas de exportações de carne bovina à União Europeia pela cota Hilton, o sistema que permite a entrada de cortes nobres com tarifas reduzidas. Embora não haja nenhum indicador oficial por enquanto, fontes do mercado dizem que os frigoríficos argentinos exportaram cerca de 17 mil toneladas pelo sistema, entre julho do ano passado e junho deste ano, quase 40% abaixo do máximo permitido. Ontem(30) foi o último dia para exportar dentro da cota designada para o período 2009/10.
O problema é atribuído à nova forma de distribuição da cota Hilton entre os frigoríficos exportadores, que o governo argentino mudou no ano passado e gerou questionamentos dos produtores. Desde então, os envios foram liberados a conta-gotas pelo Escritório Nacional de Controle Comercial Agropecuário (Oncca). Só em abril, a três meses do fim do período, foi feita a distribuição final. Também pesou a política oficial de fechar temporariamente as exportações de carne, em vários momentos, a fim de aumentar a oferta no mercado doméstico.
A última vez que a Argentina enfrentou problemas para cumprir com as exportações de toda a cota Hilton foi em 2007/08. Naquela ocasião, em meio à crise gerada pela tentativa de aumentar as retenções (impostos) às exportações agrícolas, os produtores não conseguiram furar o bloqueio imposto por piqueteiros em estradas e portos. O desafio para o novo período que começa hoje é chegar às 28 mil toneladas permitidas em um contexto de diminuição acentuada da produção interna.

FONTE: Valor Econômico

Abate de bovinos volta a aumentar no País

7,08 milhões de bovinos foram abatidos nos três primeiros meses deste ano. Crescimento foi de 9% em relação ao mesmo período do ano passado
Agência Estado - O abate de bovinos no País interrompeu no início de 2010 uma trajetória de três anos de queda, no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano anterior. Pesquisa divulgada na quarta-feira (20) pelo IBGE aponta que foram abatidas 7,08 milhões de bovinos nos três primeiros meses deste ano, com aumento de 9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
O gerente de pecuária do instituto, Octavio Oliveira, explica que as condições climáticas favoráveis permitiram a recuperação das pastagens e garantiram o resultado positivo no abate nessa base de comparação. Segundo ele, a falta de problemas sanitários para a carne brasileira, como ocorreu em anos anteriores, também ajudou. O cenário benigno, entretanto, não evitou uma queda de 5,3% no abate ante o quarto trimestre de 2009, especialmente por causa de problemas nas exportações.
Em termos do número de animais abatidos, o Mato Grosso se manteve como o principal Estado brasileiro, com 14,4% de toda a produção nacional feita pelos estabelecimentos fiscalizados. São Paulo e Mato Grosso do Sul seguem em segundo lugar, cada um com 12% do total de bovinos abatidos.
Já o abate de frangos totalizou 1,206 bilhão de unidades no 1º trimestre de 2010, com "estabilidade" em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 7,3% ante igual período do ano passado. O Paraná abateu 27,0% do total de frangos do País, seguido por Santa Catarina (17,9%) e Rio Grande do Sul (15,2%).
O instituto informou também que a produção de ovos de galinha no 1º trimestre de 2010 foi de 600,704 milhões de dúzias, com aumento de 3,5% na produção sobre o mesmo período de 2009 e uma certa estabilidade (0,1%) com relação ao 4º trimestre de 2009. A maior produção de ovos de galinha foi registrada em São Paulo, que concentra 30,4% da produção nacional.
A pesquisa investiga também o setor de leite e verificou que os estabelecimentos industriais adquiriram 5,214 bilhões de litros de leite no primeiro trimestre de 2010, volume 5,7% maior do que o do mesmo trimestre de 2009 e 4,8% menor do que o do 4º trimestre de 2009.
Segundo a pesquisa, a região Sudeste representa 41,1% da aquisição do leite nacional. Minas Gerais foi o principal estado em aquisição de leite, com 27,4% do total captado nacionalmente. Rio Grande do Sul vem na segunda posição, adquirindo 13,3%, e, em seguida, Goiás responde por 11,9%.

FONTE: Gazeta do Povo

Queda nas exportações de carne bovina argentina impulsiona o setor no Brasil

País vizinho registrou queda de 44% nas vendas externas do produto
A Argentina vem reduzindo as exportações de carne bovina desde o início deste ano. No mês de maio, a perda do setor foi a mais significativa até agora. A redução em receita foi de 44% em relação ao mesmo período de 2009. Em volume, a queda foi ainda maior, 63%.
Porém, enquanto a Argentina perde espaço no mercado externo, o Brasil registra alta. Nos primeiros cinco meses deste ano, houve aumento de 24% em receita, que já atinge US$ 1,9 bilhão. O volume embarcado subiu menos, alta de 4%, o que corresponde a 517 mil toneladas. O mês de maio, o pior para os argentinos, foi o melhor período do ano para a exportação de carne brasileira, atingindo a marca de US$ 447 milhões, um aumento de 38% em relação ao mesmo mês de 2009. Para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, o cenário é de muito otimismo.
Os analistas alertam, no entanto, que o país que mais aproveitou o espaço deixado pela Argentina foi o Uruguai, onde o preço está mais atrativo para o importador. No mercado uruguaio, a arroba do boi é cotada a US$ 40, abaixo do praticado no Brasil, atualmente em torno de US$ 45. Porém, nos próximos meses, a situação pode mudar.
Com isso, o setor da carne bovina no Brasil espera bater o recorde conquistado em 2008, quando os embarques renderam a US$ 5,3 bilhões, o melhor resultado da historia. Nos próximos meses, a meta é ultrapassar essa marca.
— O ano de 2011 deve ser espetacular para o setor, com a abertura de mercado de locais como China, África e União Europeia — disse o presidente da Abiec, Otávio Cançado.

Fonte: CANAL RURAL

PF pede que União revise índices de produtividade no campo

Números servem de parâmetro para desapropriações de terra para fins de reforma agrária
O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública, com pedido de liminar, para obrigar a União e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a corrigirem os indicadores que informam sobre a produtividade dos imóveis rurais para fins de reforma agrária. O objetivo é atualizar os critérios e exigências que determinam se uma propriedade é ou não produtiva, considerando o progresso científico e tecnológico da agricultura e da pecuária.
Na ação, o MPF alega que a defasagem dos atuais índices prejudica a desapropriação de terras para reforma agrária.
– Isso porque os parâmetros utilizados pelo Incra foram fixados em 1980, a partir dos dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1975. Mais de 30 anos depois, o desenvolvimento tecnológico e regional trouxe ganhos significativos à produtividade das culturas e da pecuária no País, mas a avaliação feita pelo instituto ainda é pautada por indicadores da década de 70 – dizem os procuradores na ação.
O MPF cita dados do Incra, "que comprovam os efeitos prejudiciais da manutenção de critérios ultrapassados. Entre 2003 e 2009, por exemplo, a União obteve 43 milhões de hectares para reforma agrária. Desse total, apenas 3 milhões foram objeto de desapropriação, enquanto os outros 40 foram adquiridos por compra direta".
Os procuradores lembram que a lei 8.629, de 1993, determina a atualização periódica, pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dos parâmetros e indicadores que informam o conceito de produtividade da terra. Em 2007, um grupo de trabalho interministerial foi criado com a missão de elaborar essa nova proposta. O estudo técnico foi concluído em fevereiro de 2009, mas divergências políticas entre os ministérios impediram a atualização formal dos índices atuais. O MDA considera o estudo satisfatório e sugere que a proposta seja transformada em portaria interministerial. O Mapa, por sua vez, sugere que se espere pela conclusão do Censo Agropecuário de 2006 e, logo após, sejam refeitos os estudos apresentados.

Os procuradores afirmam que o MPF acompanha o assunto há mais de dois anos, por meio do Grupo de Trabalho sobre Reforma Agrária instituído pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
– Diversos ofícios, reuniões e até uma recomendação, enviada em outubro do ano passado, buscaram uma solução administrativa para a questão. Em resposta ao documento, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, informou que já havia assinado a portaria de atualização dos índices e remetido ao Mapa, em dezembro de 2009, para formalização do ato administrativo. O Mapa não se pronunciou – afirmam os procuradores do MPF na ação.
Na opinião dos procuradores, apesar de os estudos atuais ainda não serem os ideais, representam um avanço significativo em relação aos índices vigentes. Eles sustentam que a reforma agrária não é um objetivo político ou eleitoreiro, mas jurídico e constitucional, e defendem a urgência de medidas práticas. "A atualização desses índices neste momento, mais do que urgente, visa a minimizar injustiças na avaliação da produtividade dos grandes imóveis rurais, injustiças que estão sendo cometidas dia após dia, dada a inadequação dos parâmetros ora empregados."
O MPF pediu à Justiça, em caráter urgente, que determine ao Incra a adoção imediata, nos processos de avaliação da produtividade de imóveis para reforma agrária, dos índices constantes da tabela encaminhada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário ao Ministério da Agricultura. Os procuradores pedem que seja determinado à União a publicação imediata da portaria interministerial subscrita pelo ministro Guilherme Cassel. O MPF solicita também que a União seja obrigada a realizar novos estudos para fins de atualização periódica dos índices de produtividade de imóveis rurais, devendo reajustá-los de cinco em cinco anos.

Fonte: AGÊNCIA ESTADO

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 30.06.2010

REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 2,80 A R$ 2,85
VACA GORDA: R$ 2,30 A R$ 2,40

A RENDIMENTO:
BOI GORDO R$ 5,60 A 5,70
VACA GORDA R$ 5,00 A 5,15

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

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Análise de mercado do boi gordo

Mercado em alta. A pequena oferta na maioria das praças provocou aumento nos preços.
Em São Paulo a cotação do boi gordo subiu para R$81,00/@, à vista e R$83,00/@, a prazo, livres de imposto. Já existem negócios por R$82,00/@, à vista, em algumas ocasiões. As escalas seguem curtas e atendem de 2 a 3 dias.
A vaca gorda, seguindo a tendência do boi, também está mais cara em São Paulo. Os negócios ocorrem por R$77,00/@, à vista, livre do funrural.
Com a escassez de gado, a demanda por animais nas praças vizinhas aumentou. No Mato Grosso do Sul houve reajustes e o preço em Três Lagoas – MS está em R$79,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Paraná, a pouca oferta também valorizou os bovinos. O boi gordo está cotado em R$79,00/@, a prazo, livre de imposto. Ainda assim os negócios seguem em ritmo lento.
No mercado atacadista os preços estão estáveis.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Estiman la tasa de preñez ganadera en un 77,2%

El enviado especial de El Observador, Pedro Silva, al VIII Taller de Evaluación de los Diagnósticos de Gestación Vacuna, que tuvo lugar ayer en la sede del Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA) en Treinta y Tres, señaló en su comentario que Uruguay tendrá más terneros en la próxima primavera, según los resultados anunciados.

La ingeniera agrónoma Graciela Quintans, investigadora del INIA e impulsora de esta actividad, anunció que la tasa de preñez del ganado vacuno de carne se ubicó este año en 77,2%, en una muestra que abarcó a un total de 278.988 vacas.

Los rodeos fueron presentados por siete veterinarios y abarcan a todos los departamentos del país.

Este es el segundo mejor registro de preñez desde que se hace la muestra en 2003, detrás del 79,5% de 2006.

Como se recordará, el año pasado el guarismo fue el más bajo desde que se realizan estos talleres, con un dato de 59%, debido a la prolongada sequía que atravesó el país.

Al presentar los datos en el inicio de una mesa redonda con los responsables de las muestras, Quintans dijo que entre el porcentaje de preñez y la tasa de procreo en promedio hay entre 10% y 11% menos. Por ejemplo, de acuerdo a los últimos datos disponibles (de 2008), la tasa de preñez fue de 76,4% y el procreo se ubicó en 66,2% según Dicose.

FONTE: CAMPOLIDER

Consultoria AgraFNP lança o Anualpec 2010


Consulta obrigatória para professores, estudantes, jornalistas, fazendeiros e todos os demais profissionais ligados ao agronegócio brasileiro – de antes da porteira até o varejo – o Anuário da Pecuária Brasileira (Anualpec 2010) acaba de ser lançado pela AgraFNP, consultoria de São Paulo, que é comandada pelo agrônomo José Vicente Ferraz.

Com 360 páginas, o Anualpec traz informações atuais sobre pecuária de corte e de leite, ovinos e caprinos, aves e ovos, suinocultura e outras criações. São estatísticas que revelam custos de engorda do boi, exportações de carne, e mostram o tamanho dos rebanhos. Adianta também os preços de terras. “O mercado de terras está acordando”, adianta Ferraz. “O aumento da população mundial e da renda das famílias eleva o consumo mundial de alimentos”, informa o Anualpec.

Nesse cenário auspicioso vão para as mesas, além da carne bovina, suína e de frangos, a de peixes e a de ovinos. Por sinal, Globo Rural tem apontado o crescimento acelerado no consumo de carneiros e, em menor escala, de peixes. Todos os temas enfocados são acompanhados de artigos escritos pelos especialistas da AgraFNP.

Para mais informações, entre em contato com a AgraFNP por meio do telefone (11) 4504-1414, ou pelo site.

Uruguai fará campanha para melhorar rastreabilidade

Com o apoio de entidades rurais, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai está lançando, na primeira quinzena de julho, um programa de capacitação para evitar que, devido a erros de produtores, operadores e da secretaria de Estado perca-se a rastreabilidade dos bovinos.

A cada ano estão sendo rastreados 2,5 milhões de bovinos, desde 2006 quando se instalou a lei de rastreabilidade obrigatória dos bovinos no Uruguai. A meta é chegar em julho de 2011 com todo o rebanho inscrito no sistema.

Para poder cumprir essa meta, acaba de ser cumprida a primeira de três reuniões entre o ministro, Tabaré Aguerre, e quatro entidades: Cooperativas Agrárias Federadas, Associação Rural do Uruguai, Federação Rural e Comissão Nacional de Fomento Rural.

"Convidamos as entidades a conhecer o suporte informatizado que há por trás do Sistema Nacional de Identificação Pecuária (SNIG, sigla em espanhol), que é o suporte da rastreabilidade e para discutir os problemas que a rastreabilidade teve", disse Aguerre.

O ministro recordou que o Uruguai tem o único sistema de identificação obrigatória de bovinos que existe no mundo e garantiu que é por isso que busca melhorá-lo com o apoio das entidades. Por outro lado, o presidente da Associação Rural do Uruguai, Manuel Lussich, valorizou o compromisso de Aguerre de tratar de solucionar os problemas para evitar que mais gado se perca da rastreabilidade e se mostrou satisfeito porque atendeu à reclamação das entidades de produtores.

Segundo Lussich, por um lado, os produtores precisam "ter um retorno da informação para que, em vez de tirar de circulação um formulário que tem erros, o pecuarista se informe e possa corrigir os erros". Por outro lado, os usuários precisam trabalhar em conjunto com o MGAP na solução dos problemas.

A encarregada do SNIG, María Nela González, recordou que essa ferramenta nasceu em 2003 como uma alternativa básica para a vigilância epidemiológica da febre aftosa. "Foi uma ferramenta de um projeto emergente para o controle da doença e hoje é um projeto inovador com a tecnologia consistente com a realidade pecuária do país e se converteu em uma ferramenta para uso e monitoramento dos movimentos dos animais, onde se pode acompanhar em tempo real".

Fonte: El País, adaptado pela BeefPoint

Expointer 2010 é lançada em Esteio

Previsão é que volume de vendas passe de R$ 1 bilhão

A 33ª Expointer foi lançada nesta quarta-feira (30), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Os investimentos na área de infraestrutura do parque devem chegar a R$ 6 milhões.

Os setores de máquinas e implementos agrícolas estão com boas expectativas em relação à superação dos itens comercializados no ano passado, já que 31 fabricantes do setor esperam uma vaga para expor na feira, sendo 11 a mais do que em 2009. Em seu pronunciamento, a governadora Yeda Crusius disse que está otimista e espera festejar novo recorde de negócios ao término do evento. Para ela, esse é o resultado do planejamento dos setores envolvidos.

O desempenho no volume de vendas, neste ano, deve passar de R$ 1 bilhão em negócios, superando o recorde do ano passado. O secretário da Agricultura, Gilmar Tietböhl, disse que uma das principais discussões do evento deste ano será a retirada da vacinação contra a febre aftosa.

A Expointer de 2010 ocorre de 28 de agosto a 5 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil. No dia 2 de julho encerram-se as inscrições para animais de argola. Em 6 de agosto, para os rústicos. As inscrições estão em andamento junto às associações de raça.

Ingressos:
Pedestres: R$ 8,00
Estudantes: R$ 4,00
Idosos: R$ 4,00
Crianças até 6 anos: acesso livre

Estacionamento de veículos: R$ 20,00 por veículo (não dá direito ao ingresso do motorista). Motos não serão permitidas no estacionamento.

Biogénesis-Bagó ministra curso em Fernandópolis-SP

Entre os dias 01 a 03 de julho, acontece na Unicastelo – campus Fernandópolis, o curso de Ultrassonografia Reprodutiva em Fêmeas Bovinas. O curso conta com a presença dos profissionais da Biogénesis-Bagó e é dividido em teórico e prático.

As vagas são limitadas e destinam-se aos alunos de graduação do curso de medicina veterinária e profissionais da área. Informações e inscrições podem ser obtidas com Silvana Arruda, através do e-mail silvanaarruda17@hotmail.com.

Serviço:
O que: Curso de Ultrassonografia Reprodutiva em Fêmeas Bovinas
Quando: de 01 a 03 de julho
Onde: Unicastelo - Campus Fernandópolis - Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita
Valor: Curso teórico: R$ 50,00 – Curso teórico e prático: R$ 800,00
Informações: Silvana Arruda (17) 9133-9029 – silvanaarruda17@hotmail.com

As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Planejamento e organização contribuem no combate às doenças no rebanho

Estruturar uma farmácia veterinária em propriedades rurais nem sempre é fácil, mas é muito importante para que se possa agir com rapidez no controle e tratamento de doenças que acometem os animais de uma hora para a outra. O melhor é planejar uma farmácia central para guardar o estoque de medicamentos, e outras farmácias menores, próximas aos currais para facilitar o transporte. Os medicamentos devem ser guardados em armários bem estruturados (não podem balançar), em locais arejados, protegidos da luz solar, ser de fácil higienização e com divisões, para facilitar a separação e limpeza. Cada tipo de produto deve estar em compartimento próprio identificado com etiquetas (ex: antibiótico para diarréia).

De acordo com a médica veterinária e gerente técnica da Ourofino Daniela Miyasaka, a farmácia deve ter um responsável que controla o estoque e a validade dos produtos. Na farmácia central também é necessário uma geladeira, para armazenar produtos que precisam ser conservados refrigerados (exemplo: vacinas contra clostridioses); um isopor para o transporte desses produtos e uma balança para a precisão de doses, evitando o desperdício.

Segundo a especialista, não devem faltar na farmácia antibióticos, antiinflamatórios, carrapaticidas, mosquicidas, bernicidas, vermífugos, soros, fortificantes, antitóxicos, antídotos, antissépticos e produtos para curativos como algodão, gaze, álcool, iodo e esparadrapo.

“A organização da farmácia é essencial para que as expectativas da produção pecuária sejam alcançadas. A ação previne acidentes, evita desperdícios, garante o tratamento adequado e a recuperação mais rápida dos animais”, afirma. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Bahia anuncia grande exposição agropecuária em agosto

Está confirmada para acontecer nos dias 7 a 15 de agosto de 2010, no Parque de Exposições de Salvador, um dos maiores eventos da agropecuária da Bahia, agora organizado pelas associações dos criadores das principais raças de cavalos, bovinos, caprinos e ovinos do Estado. A decisão foi tomada durante reunião entre o secretário estadual da Agricultura e os presidentes das associações de criadores.

Estiveram presentes à reunião os presidentes da Associação Baiana de Criadores de Nelore (ABCN), Associação Baiana de Criadores de Girolando (ABCG), Núcleo Bahiano dos Criadores de Cavalo Mangalarga Machador, Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Mangalarga (ABCCM) - Núcleo Bahia, Núcleo Baiano de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (NBCQM), Associação de Criadores de Cavalo Campolina da Bahia (ACCBA), Núcleo Gir da Bahia (NGB), Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA), Núcleo dos Criadores de Simental e Simbrasil da Bahia, Núcleo de Criadores de Guzerá da Bahia e Sergipe e Associação Baiana dos Criadores de Charolês.

Um grupo de trabalho, formado pelos presidentes das associações, está com a responsabilidade de organizar o evento. "Nós vamos fazer um grande evento, uma exposição da pecuária como nunca foi feita no Estado", disse o presidente da Associação dos Criadores de Mangalarga, Renato Passini, falando em nome do conjunto das associações.

Os presidentes das entidades asseguraram ao secretário da Agricultura que nenhum dos prestadores de serviços será prejudicado, nem haverá redução de postos de trabalho. "Pelo contrário. Como pensamos em fazer um evento de maior envergadura, vamos com certeza gerar maior número de empregos", disse Passini.

"Essa decisão é muito importante e nós a apoiamos", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), João Martins da Silva Júnior, ao tomar conhecimento. Para Almir Lins, presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA), "a decisão de realizarmos um grande evento mostra a união da pecuária baiana. O governo, através da Seagri, tomou a decisão certa, ficando ao lado da agropecuária".

Este pensamento é compartilhado por Renato Passini, presidente da Associação dos Criadores de Mangalarga, que ressalta a coragem e visão do secretário da Agricultura. "A Seagri foi justa ouvindo a reivindicação das associações de criadores, que representam seus associados". Os presidentes das associações asseguraram que "vamos realizar um evento como nunca aconteceu aqui".

Para o secretário da Agricultura, a visão da Seagri é de fortalecer as associações, apoiando um segmento importante no desenvolvimento do Estado. Salles lembrou ainda que o Parque de Exposições, além de ser um patrimônio do Estado, é a casa da agropecuária baiana.

Durante a reunião, as associações perguntaram pelo projeto de modernização do Parque de Exposições apresentado ao governador há cerca de três meses em evento realizado na Seagri. De acordo com o secretário, trata-se na verdade de um anteprojeto, que está sendo analisado e aperfeiçoado. O anteprojeto prevê um espaço multiuso, com área para feiras e exposições e arenas para a realização de eventos culturais e musicais, incluindo a implantação de um centro administrativo da agropecuária, onde deverão estar a secretaria da Agricultura e os órgãos a ela vinculados.

FONTE : Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia

Suplemento mineral mais barato em 2010

No primeiro semestre de 2010, os suplementos minerais ficaram mais baratos comparado ao mesmo período de 2009. Figura 1.

A grande valorização do fosfato bicálcico, que atingiu o pico em 2008, fez os preços dos suplementos minerais ficarem mais altos em 2008 e 2009.




Em 2010, o comportamento foi inverso. O fosfato vinha em movimento de baixa, e acompanhando o mercado de fertilizantes, iniciou uma pequena alta de preço, no entanto abaixo dos patamares de 2009.

A expectativa é que em curto prazo, o mercado de suplemento mineral se mantenha estável, salvo possíveis ajustes na margem de algum produto específico.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Análise de mercado - Boi Gordo

O volume de negócios apresentou ligeira melhora no dia, mas segue muito abaixo do que poderia ser considerado normal. Apesar do fechamento positivo e próximo da máxima (BGIV10), sem volume a tendência não é confirmada.
A sinalização do físico é de alta no curto prazo. Diante da dificuldade nas compras, os frigoríficos não encontram espaço para recuo nos preços e indústrias menores são forçadas a pagar acima dos preços máximos das últimas semanas.

Confira a análise completa: Boi_290610.pdf

Fonte: XP Investimentos

Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$ 84,58/@

Nesta terça-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 83,62/@, com valorização de R$ 0,50. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,65, sendo cotado a R$ 84,58/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa fechou em alta, com desvalorização apenas os contratos que vem em junho e setembro de 2010. O primeiro vencimento, junho/10, que será encerrado hoje, registrou retração de R$ 0,03, fechando a R$ 83,17/@. Julho/10 fechou a R$ 84,28/@, com variação positiva de R$ 0,04. Os contratos que vencem em outubro apresentaram valorização de R$ 0,09, fechando a R$ 85,38/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 29/06/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para julho/10



O leitor do BeefPoint, Francisco dos Santos, informou que o mercado do boi gordo no Mato Grosso do Sul começou a semana bastante ofertado, mas os preços seguem firmes. "O boi gordo está sendo cotado a R$ 77,00/@, à vista e livre de imposto e a fêmea vale R$ 73,00/@. Na minha opinião mercado deve permanecer nesses preços já que mercado consumidor ainda está muito retraído em SP e RJ", completou.

Rodrigo Belintani Swain informou que em Maringá/PR os frigoríficos estão ofertando R$ 74,00 pela arroba do boi gordo e R$ 69,00 pela arroba da vaca.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No atacado os preços permaneceram inalterados, com o traseiro sendo cotado a R$ 6,40, o dianteiro a R$ 4,40 e a ponta de agulha a R$ 3,90. O equivalente físico segue estável sendo calculado em R$ 79,43/@, assim o spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 4,20/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 714,91/cabeça, com variação negativa de R$ 1,76. A relação de troca subiu para 1:1,93.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Acrimat orienta pecuarista sobre processo do Frialto

Em função do deferimento da recuperação judicial do Grupo Frialto pela justiça da comarca de Sinop/MT e da necessidade de informações aos pecuaristas, a Assessoria Jurídica da Acrimat orienta que o produtor rural constitua advogado na sede de seu domicílio até 1º de julho de 2010 - prazo final da habilitação ao processo.
Além disso, o pecuarista deve encaminhar sua habilitação ou divergência ao processo de Recuperação Judicial para a administradora judicial responsável, Sra. Elisete de Matos Villa. Na documentação de habilitação, o credor deverá apresentar os seguintes documentos: procuração com poderes para habilitar o crédito e representá-lo na assembléia de credores, na qual constarão os seus dados completos; comprovante de endereço; planilha informando o valor do crédito atualizado até a data do pedido recuperação e demais títulos e documentos comprobatórios do crédito, bem como a indicação da garantia prestada pelo devedor e o respectivo instrumento.

FONTE: Acrimat, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

IBGE: abates crescem 9% em relação ao 1º trimestre de 2009

No 1º trimestre de 2010 foram abatidas 7,075 milhões de cabeças de bovinos, um aumento de 9,0% em relação ao 1º trimestre de 2009 e uma redução de 5,3% com relação ao 4º trimestre de 2009. Desde 2007, o volume de bovinos abatidos no primeiro trimestre do ano vem diminuindo ano a ano, em 2010 esta seqüência foi interrompida. O volume abatido no 1º trimestre de 2010 é similar ao verificado no mesmo período em 2006.
Em termos de peso de carcaças registrou-se 1,691 milhão de tonelada, resultando em aumento de 11,5% em relação ao 1º trimestre de 2009 e queda de 5,6% em relação ao 4º trimestre de 2009.
Participaram da pesquisa 1.443 informantes de abate de bovinos. O estado com o maior número de informantes é o Rio Grande do Sul, com 270 informantes, embora contribua com apenas 6,1% do volume total abatido. Em termos de número de animais abatidos, Mato Grosso se manteve como o principal estado brasileiro, com 14,4% de toda a produção nacional feita pelos estabelecimentos fiscalizados. São Paulo e Mato Grosso do Sul seguem em segundo lugar, cada um com 12% do total.

Aquisição de couro cru
A aquisição de couro cru inteiro de bovino no 1º trimestre de 2010 foi de 8,503 milhões de peças: aumento de 10,4% com relação ao mesmo período do ano 2009 e queda de 4,9% com relação ao 4º trimestre de 2009. A principal origem do couro adquirido (63,1%) foi os matadouros frigoríficos. Apenas 26,4% foram recebidos de terceiros, enquanto que as demais fontes somaram 10,5%.
São Paulo foi o principal estado em aquisição de couro, com 18,9% do total. Mato Grosso vem a seguir, com 14,6%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 12,0% das compras do produto. Quanto ao couro efetivamente industrializado, a produção foi de 8,450 milhões de peças, 8,0% maior que a do 1º trimestre de 2009 e 5,8% menor que a do 4º trimestre de 2009.

FONTE: IBGE, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

MS terá nova lei de sanidade animal a partir de julho

A partir do dia 1° de julho entra em vigor em Mato Grosso do Sul a nova lei de defesa sanitária animal. As alterações proporcionarão aos produtores maior clareza quanto aos seus deveres para evitar futuras infrações, fazendo com que o mesmo evite possíveis multas, e outras sanções administrativas.
De acordo com o fiscal estadual agropecuário da Iagro, Cyl Farney Freitas Jorge, que atualmente desempenha um trabalho em conjunto com a Famasul de reativação e implantação dos conselhos municipais de saúde animal no Estado, a maioria das infrações cometidas por produtores é devido a falta de conhecimento da legislação vigente. “É importantíssimo levar ao produtor o conteúdo prático da lei. Quem possui conhecimento da lei, consegue se enquadrar com muita facilidade”, ressalta.
A vacinação e comprovação de mesma, os documentos de uso obrigatório - como a nota fiscal e a Guia de Trânsito Animal (GTA) - e as declarações ou registros são os principais pontos para os quais os produtores precisam ficar atentos. Cyl Farney salienta que, apesar da flexibilização, a lei traz mais penalidades aos produtores nos casos comprovados de impacto sanitário.
Entre as ações de divulgação e disseminação das mudanças na lei a Famasul juntamente com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) por meio da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro), realizam um trabalho de implementação e reativação dos Conselhos Municipais de Saúde Animal em todo o Estado. Já foram reativados 13 conselhos, sendo que cerca de cinco implantações serão feitas todo mês. O principal objetivo do trabalho é solucionar os impactos sanitários da região entre outras deficiências que o município possa vir a apresentar.

FONTE: SATO COMUNICAÇÃO

ZAV pode se tornar livre de febre aftosa com vacinação

No fim de maio o governo encaminhou à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) o pedido de reconhecimento de área livre de febre aftosa com vacinação para a região da ZAV (Zona de Alta Vigilância).

A ZAV foi implantada após ocorrência de febre aftosa na região de fronteira com o Paraguai, em outubro de 2005. Ela compreende uma área de 15 km na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e Bolívia, abrangendo os municípios de Antônio João, Japorã, Mundo Novo, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas e Corumbá. Ao todo são seis mil produtores nestas cidades. Veja na figura 1 o mapa da condição brasileira em relação à febre aftosa, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.



Quando a ZAV for considerada livre de febre aftosa, mais uma parcela do rebanho se integrará à área livre da enfermidade. Hoje, das cerca de 200 milhões de cabeças de bovinos existentes no Brasil, quase 174 milhões estão em áreas livres de febre aftosa.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Demanda global de carne bovina poderá crescer 40% até 2025

Segundo a Secretaria Internacional da Carne, apesar da desaceleração da economia mundial, por conta da crise financeira de 2008, o consumo de carne bovina tende a aumentar.
O crescimento pode chegar a 40% até 2025, impulsionado pela mudança no padrão de vida, pela urbanização e pelo crescimento populacional. O maior aumento ocorrerá nos mercados emergentes da Ásia - particularmente a China, mas também na América do Sul e Europa Central.
Segundo outra entidade, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o comércio mundial de carne pode crescer das 22 milhões de toneladas atuais para 30 milhões de toneladas até 2020.
No entanto, para que haja este crescimento é preciso que se invista em tecnologia, como o melhoramento genético e o uso de biotecnologias que utilizem menos recursos naturais, cada dia mais escassos.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Vacinação contra a febre aftosa atinge 95,66% dos bovídeos no RS

Os resultados da 1ª etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Governo do Estado. Neste ano, 13.748.612 bovídeos foram vacinados, atingindo um índice vacinal de 95,66%.
Os dados foram compilados pelas Inspetorias Veterinárias e enviados ao Departamento de Produção Animal. Os percentuais poderão sofrer pequenas alterações, posteriormente, em consequência da avaliação dos números. O processo foi realizado no Rio Grande do Sul, durante o mês de maio/2010, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa).

FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Começa quinta-feira, em Cuiabá, a 46ª Expoagro

Principal feira pecuária da Região Centro-Oeste terá a participação de 20 mil bovinos, equinos e ovinos
Começa nesta quinta-feira(1/7), e segue até 11 de julho, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá (MT), a 46.ª Exposição Internacional, Agropecuária, Industrial e Comercial de Mato Grosso (Expoagro). A abertura oficial da mostra será amanhã, às 18 horas, no Centro de Eventos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
O Sindicato Rural de Cuiabá, entidade responsável pela feira, já confirmou mais de 20 leilões, com previsão de faturamento de R$ 20 milhões. Outros R$ 20 milhões devem ser movimentados pelos cerca de 250 expositores da mostra. Os organizadores esperam receber mais de 300 mil visitantes.
Mais animais. Segundo o presidente da Comissão de Animais da feira, Alexandre Miranda Melo El Hage, houve aumento de 15% no número de animais inscritos em relação a 2009. São 20 mil animais este ano, ante 12 mil animais na edição do ano passado.
Haverá bovinos das raças nelore, gir, brahman e girolando, além de equinos das raças árabe, quarto-de-milha e pantaneiro. A participação de ovinos também cresceu. Passou de 240 baias para 500 este ano.
No domingo, foi realizado o primeiro remate da mostra. O Leilão Ranking do Criador teve faturamento de R$ 1,2 milhão. "Tudo o que foi para a pista foi vendido", diz Hage.

FONTE: Estadão