A partir do dia 1° de julho entra em vigor em Mato Grosso do Sul a nova lei de defesa sanitária animal. As alterações proporcionarão aos produtores maior clareza quanto aos seus deveres para evitar futuras infrações, fazendo com que o mesmo evite possíveis multas, e outras sanções administrativas.
De acordo com o fiscal estadual agropecuário da Iagro, Cyl Farney Freitas Jorge, que atualmente desempenha um trabalho em conjunto com a Famasul de reativação e implantação dos conselhos municipais de saúde animal no Estado, a maioria das infrações cometidas por produtores é devido a falta de conhecimento da legislação vigente. “É importantíssimo levar ao produtor o conteúdo prático da lei. Quem possui conhecimento da lei, consegue se enquadrar com muita facilidade”, ressalta.
A vacinação e comprovação de mesma, os documentos de uso obrigatório - como a nota fiscal e a Guia de Trânsito Animal (GTA) - e as declarações ou registros são os principais pontos para os quais os produtores precisam ficar atentos. Cyl Farney salienta que, apesar da flexibilização, a lei traz mais penalidades aos produtores nos casos comprovados de impacto sanitário.
Entre as ações de divulgação e disseminação das mudanças na lei a Famasul juntamente com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) por meio da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro), realizam um trabalho de implementação e reativação dos Conselhos Municipais de Saúde Animal em todo o Estado. Já foram reativados 13 conselhos, sendo que cerca de cinco implantações serão feitas todo mês. O principal objetivo do trabalho é solucionar os impactos sanitários da região entre outras deficiências que o município possa vir a apresentar.
FONTE: SATO COMUNICAÇÃO
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