sexta-feira, 26 de junho de 2015
Preços de referência de gado de reposição no Uruguai
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quarta-feira, 24 de junho de 2015
Santa Catarina se torna mais um estado certificador de carcaças Hereford e Braford
fonte:ABHB
O inicio da certificação de carcaças das raças Hereford e Braford no estado de Santa Catarina é um passo muito importante para a solidificação da expansão dos caras brancas no território nacional. Santa Catarina é um estado que possui uma pecuária relativamente pequena, porém bastante intensiva e tradicional.
No dia 16 de maio foi oficializado no estado, no Sindicato Rural de Lages, o inicio da certificação de carcaças HB. Esta parceria é realizada através do Programa Carne Pampa, que faz parte da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). Estiveram presentes no evento o vice Presidente da ABHB, Edson Ribeiro Colombo, o gerente do Programa Carne Pampa, Alfredo Drissen, e o proprietário do frigorífico, Laercio Espindola.
A raça Hereford é criada já há bastante tempo nos campos catarinense, porém a Braford cresce a cada ano e os seus novilhos são os mais procurados e valorizados pelos terminadores.
De acordo com o gerente do Programa Carne Pampa, Alfredo Drissen, “no âmbito de carne de qualidade, o estado é bastante promissor, pois possui um dos maiores PIBs relativos do país, fator que eleva a porcentagens de pessoas dispostas a consumir um produto de qualidade superior”, destaca.
A ABHB acredita na pecuária catarinense e se sente muito honrada em iniciar as certificações no estado através do Programa Carne Pampa. De acordo com o gerente do Programa Carne Pampa “esta parceria é muito importante no ponto de vista pela expansão do programa de carne para todas as regiões do Brasil”, finaliza.
Os abates serão realizados a partir do mês de julho no Frigorífico São João e as bonificações chegarão até 10%. Confira as bonificações a seguir.
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Pelotas recebeu circuito de workshops do Programa Carne Angus
O projeto Workshop Regional Carne Angus já esteve em cinco cidades com presença de mais de 450 pessoas. A proposta de aproximação com os criadores é incrementada pelo trabalho de visita às propriedades que criam Angus e cruza Angus em todo o Brasil. “Queremos estar mais perto do produtor, vivenciar junto com eles o dia a dia, as dificuldades e as oportunidades”, salientou o gerente do Carne Angus, Fábio Medeiros. Ao todo, a Associação Brasileira de Angus planeja a promoção de 16 eventos em 2015, que devem reunir mais de mil produtores.
Fonte: Associação Brasileira da Angus (ABA)
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domingo, 21 de junho de 2015
A importância da coleta de dados na Pecuária será tema na BeefExpo
Renato Pavan Anderlini, Médico Veterinário com pós-graduação pela Unesp de Botucatu, apresenta na BeefExpo 2015 o tema "Coleta e Análise de dados na Pecuária, uma ferramenta para melhorar os seus resultados no campo". O evento acontecerá nos dias 21 e 22 de outubro no Recanto Cataratas – Thermas
“Apresentaremos aos produtores, técnicos e fornecedores a importância de se medir para melhorar os indicadores zootécnicos e econômicos, principalmente quando se resolve intensificar a produção”, afirma Anderlini. Também segundo o palestrante, é por meio desse processo que a responsabilidade de um bom resultado se intensifica.
O médico reforça a ideia de que gestão da informação é uma ação barata e eficaz, visto que o desafio de se coletar dados corretos pode ser facilmente superado com tecnologia e práticas corretas. “Diante de um mercado mais maduro em termos de gestão, com um preço de boi firme como vem se apresentando, acreditamos que teremos um aumento de demanda para serviços relacionados à Gestão da Informação”, completa o especialista.
Para Renato, a BeefExpo chega para preencher um espaço importante na Pecuária latino-americana, pois será uma oportunidade para reunir os principais fornecedores, produtores e técnicos do setor. “Nossa extensão territorial exige que tenhamos pelo menos um evento anual onde se possa reunir os principais atores da cadeia produtiva da carne”, opina Renato. A BeefExpo chega para transformar essa necessidade em oportunidade e informação.
Empresas confirmadas
Diversas empresas com importante atuação no ramo confirmaram presença no evento: Agroceres Multimix, ABS Pecplan, DSM Tortuga, Rubber Tank, Senepol Nova Vida, Multbovinos, Costa Consultoria Assessoria Pecuária, FSL Angus Itu, Alltech, Alta Genetics, Cinergis, CRI Genética, Yes, Minerva Foods, ANCP, Oligo Basics, Fockink, Vencofarma, Sindi Castilho, CRV Lagoa e Phileo.
BeefExpo na mídia
As mais importantes mídias da América Latina, com foco na Pecuária de Corte, divulgam o evento: Norte Ganadero, México Ganadero, Radio Casado con El Campo, Agro Revenda, Revista BeefWorld, Agrolink, Elitte Rural, Folha Agrícola, Publique, Safras&Mercado, Sistema Brasileiro do Agronegócio, Canal do Boi, Agron, Mundo do Agronegócio, Grupo Agro, Boi Pesado, Rural Centro, Boi a Pasto e SindiRural.
Apoios
São parceiras do evento as principais entidades latino-americanas do setor, como Iguassu Convention Bureau, Sociedade Rural Brasileira, Itamaraty, Seab/PR, Asbia, Núcleo Feminino do Agronegócio, Sistema Ocepar, Agência Rurally, Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Sindicato dos Criadores do Distrito Federal, Somma Consultoria Agropecuária, Scot Consultoria, Revista Agrícola, Cooperativa Agroindustrial de Londrina, Sistema Famasul, Itaipu, Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha, Sindirações, Agrifatto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne e Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais. A Embrapa é coorganizadora da BeefExpo.
As maiores associações do Agronegócio da América Latina também apoiam o evento: Asociación Rural del Paraguay, Sociedad Rural Argentina, Asociación Rural del Uruguay, Charolais Uruguay, Associação Brasileira de Limousin, Federación de Asociaciones Rurales del Mercorsur, Associação Nacional dos Confinadores, Associação Brasileira de Angus, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Associação Brasileira de Hereford e Braford, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio.
Sobre a BeefExpo 2015
A BeefExpo 2015 – uma visão 360o da Pecuária de Corte – é um evento único e inovador, pois, irá reunir palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento, relacionamento e festa no mesmo ambiente, além dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a Pecuária do futuro.
A feira exclusiva de negócios contará com a presença das principais empresas do segmento, abordando as inovações de Equipamentos, Genética, Nutrição, Processamento, Reprodução, Instalações e de Saúde Animal. Paralelamente à grande feira, acontecem os painéis simultâneos, o Beef Management e o Beef 360º.
O evento contará com tradução simultânea para espanhol, inglês e português, já que são aguardados participantes de mais de 35 países. Além de homenagens aos melhores pecuaristas e profissionais do setor no Prêmio Melhores do Ano BeefWorld edição 2015, o Prêmio 50 Maiores Confinadores do Brasil e aos Melhores Trabalhos Científicos.
Ainda será promovido o Festival da Carne Bovina, que irá proporcionar uma grande confraternização na sede do evento, o Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, com total estrutura, conforto e facilidades para os participantes. Ohotel oferece amplas áreas de lazer, praça de entretenimento e diversão para todas as idades, com serviços de alta qualidade.
A cidade de Foz do Iguaçu (PR) foi eleita devido à sua localização estratégica, próximo a produtores e às fronteiras com outros países, como Argentina e Paraguai, além da grande infraestrutura turística oferecida, abrindo as portas para que pessoas de toda a América Latina estejam presentes no melhor evento da Pecuária de Corte latino-americano.
Sobre a SafewayAgro
Há mais de 15 anos no mercado, a Safeway se consolidou como uma das mais importantes promotoras de eventos do Agronegócio do Brasil. Desde 2001, realizando a cada dois anos a PorkExpo, maior e melhor evento da Suinocultura mundial, a empresa lança este ano a BeefExpo, maior evento latino-americano da Pecuária de Corte.
Forte como o mercado da proteína animal e com a marca associada à inovação, experiência, confiança e credibilidade, a Safeway ainda se destaca no setor de Agronegócio com publicações de grande relevância nas áreas de Pecuária de Corte, Suinocultura e Avicultura, com as revistas BeefWorld, PorkWorld e AveWorld, além de portais de notícias que oferecem conteúdo diferenciado e atual.
Informações:
Evento: BeefExpo 2015 – Uma visão 360º da Pecuária de Corte
Data: 21 e 22 de outubro
Local: Recanto Cataratas - Thermas Resort & Convention
Realização: SafewayAgro - Comunicação para o Agronegócio
Telefone: 19. 3305.2295
E-mail: contato@sspe.com.br
Hotsite: www.beefexpo.com.br
Facebook: www.facebook.com.br/beefexpo
Para mais informações sobre o evento:
Thais Carvalho – marketing@sspe.com.br
Fonte: BeefWorld
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Primeiro inverno sob influência do El Niño em mais de meia década
O inverno que começa neste domingo às 13h38m será fortemente influenciado neste ano pelo El Niño, configurado no Oceano Pacífico pela primeira vez desde 2009/2010. Neste começo de inverno, o fenômeno apresenta intensidade moderada, contudo no decorrer da estação pode passar a forte. Tal estágio pode ser atingido em curto prazo, já que a intensificação do fenômeno se dá rapidamente. Os efeitos do El Niño já começaram a ser sentidos no Estado durante o outono e tendem a ser mais acentuados no inverno, especialmente na segunda metade da estação entre agosto e setembro.
Mapa de anomalia da temperatura da superfície do mar mostra significativo aquecimento das águas do Pacífico Equatorial Central e Leste nesta terceira semana de junho (Imagem: NOAA)
A MetSul Meteorologia enfatiza que este dia 21 marca somente o começo astronômico do inverno porque climatologicamente ele já teve início ainda no fim de maio com registros de vários dias com temperatura abaixo de zero no Rio Grande do Sul nas primeiras três semanas de junho. O outono termina com oito dias com mínimas negativas no Rio Grande do Sul, sete delas ocorridas em junho e a menor de -3,8ºC em São José dos Ausentes no dia 20. O inverno marca justamente o período mais frio do ano no Rio Grande do Sul. As jornadas mais frias costumam ocorrer sob influência de ciclones extratropicais intensos no Atlântico Sul e que são responsáveis por impulsionar massas de ar muito gelado para o Estado. Quando o frio está acompanhado de um ciclone potente, é comum os gaúchos terem o vento Minuano, sensação térmica negativa, minimas muito baixas, geada ampla e em alguns casos neve. Ocorre que mesmo no inverno são normais dias com calor, especialmente durante agosto e setembro. Não raro nestes meses chegam a ocorrer sequências de vários dias quentes.
Geada branqueou a paisagem em Ana Rech, Caxias do Sul, agora em junho de 2015 - Felipe Campagnoni/SBT-RS
De acordo com o prognóstico dos meteorologistas da MetSul, o fenômeno El Niño tende a trazer, historicamente, temperatura acima da média no inverno com maior número de dias de temperatura amena ou elevada. Isso não pode ser interpretado como ausência de frio intenso. Mesmo sob El Niño podem ocorrer episódios de frio intenso a extremo no Estado. Em 2009, primeiro ano do último episódio de El Niño, o Rio Grande do Sul registrou durante a segunda metade do mês de julho uma das mais potentes ondas de frio dos últimos 30 anos no Estado para depois em agosto experimentar uma sequência de dias de muito calor com temperatura atípica. Em anos prévios de El Niño houve frio intenso tardio até em setembro, e com neve, como em 2002. Por isso, a expectativa é que em 2015 haja alternância destes períodos amenos ou quentes com outros de frio intenso, logo sem frio regular e constante por semanas seguidas como é mais comum sob La Niña.
E a neve? Ausente no ano passado, a neve pode aparecer este ano no Rio Grande do Sul. Previsão de neve somente pode ser feita no curto prazo, mas a história mostra que em anos de El Niño houve episódios de enorme relevância histórica, mesmo em invernos que na temperatura média não chegaram a ser muito frios. Dois dos anos análogos de El Niño usados pela MetSul em seu prognóstico climático para 2015, tiveram grandes nevadas, o que não significa se repetirão. Em 1957, em julho, uma nevada histórica atingiu o Planalto Sul catarinense. Em agosto de 1965, após enormes enchentes na Metade Norte, episódio incomum na história gaúcha trouxe neve com impressionantes acumulações no Centro e Norte do Rio Grande do Sul. Em várias cidades da Metade Norte foi a maior precipitação de neve já documentada.
Históricas grandes nevadas de julho de 1957 (esquerda) e agosto de 1965 (direita) – Fotos de arquivo pessoal
Atenção! A MetSul Meteorologia adverte que o El Niño deve ter um significativo impacto no regime de chuva no Sul do Brasil neste inverno com precipitação acima da média e número de dias igualmente acima do normal, principalmente na segunda metade da estação. A maioria das regiões deverá ter precipitação acima da média, especialmente as Metades Oeste e Norte do Estado. Alerta-se que são altamente prováveis episódios de chuva excessiva a extrema com volumes bastante altos com transtornos como alagamentos, inundações, interrupção de estradas, quedas de barreiras, além de cheias de rios. Foi o que ocorreu no primeiro ano do último evento de El Niño com chuva excessiva em agosto e setembro de 2009.
Enchente em Montenegro, Vale do Caí, no extremamente chuvoso setembro de 2009 – Fábio Winter/Arquivo Jornal NH
A MetSul alerta ainda que a transição de períodos amenos ou quentes para frios no inverno pode se dar bruscamente com alto risco de tempo severo na forma de temporais com vento forte e granizo, especialmente se estiver presente um fenômeno conhecido como corrente de jato de baixos níveis, que traz ar quente e vento Norte com forte intensidade antecedendo a chuva e os temporais. Essas correntes de vento quente a cerca de 1500 mil metros de altitude são comuns horas antes da chegada de uma frente fria intensa associada a um grande ciclone. O Rio Grande do Sul tem histórico até de tornados graves no inverno, especialmente na Serra. Em 2009, no último El Niño, setembro teve temporais de grande intensidade com um tornado arrasador F-4 (vento acima de 300 km/h) no Oeste de Santa Catarina.
fonte: MetSul
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Frigoríficos divulgam carne Angus em SC
fonte: ABA
Os frigoríficos São João, de São João do Itaperiú (SC), e Silva, de Santa Maria (RS), marcaram presença na ExpoSuper 2015, feira do setor supermercadista realizada em Joinville (SC). A exposição, que terminou nesta quinta-feira (18/6) no Complexo ExpoVille, reuniu mais de 40 mil visitantes para conferir as novidades do varejo. O evento, organizado pela Associação Catarinense de Supermercados , é um dos maiores em geração de negócios do Estado de Santa Catarina. Entre as metas está integrar o setor e apresentar novas tecnologias e oportunidade. “Os estandes estavam repletos de clientes degustando o sabor da carne Angus certificada, mostrando satisfação e orgulho em trabalhar com um produto de excelente qualidade”, pontuou a técnica Ana Carolina Mendes, que representou a Associação Brasileira de Angus na exposição.
Na área com mais de 300 estandes, os frigoríficos apresentaram as vantagens e diferenciais da carne Angus certificada, a única raça habilitada dentro do novo sistema de rotulagem de indicação genética no Brasil. Destacando a maciez e o sabor diferenciado da Angus, o Frigorífico São João aproveitou a ocasião para expor os tradicionais cortes da linha de churrasco e receber clientes. Mesma estratégia adotada pelo Frigorífico Silva. “A feira foi muito boa, bem movimentada. Conseguimos atender nosso objetivo de manter contato com o supermercadistas da região”, pontuou o diretor de marketing do Silva, Magnus Costa, reforçando a importância de fortalecer a marca Best Beef.
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Preço do boi deve se acomodar no 2º semestre, mas 2015 será rentável para o pecuarista
O preço do boi gordo deve ter um ajuste para baixo no segundo semestre deste ano, mas ainda assim, encerrar 2015 com preço maior que em 2014, tendo São Paulo como referência, segundo a consultora de mercado e sócia-diretora da Agrifatto, Lygia Pimentel, durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness 2015/2016, promovido pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura, em São Paulo.
A expectativa para o período de julho a dezembro é de R$ 146 por arroba. No mesmo período em 2014, o valor médio foi de R$ 129,36 a arroba. “Quando a gente fala em um preço menor, pode parecer que a gente ainda está sendo pessimista, mas o ano ainda será positivo para o preço do boi, ainda é satisfatório e nos nossos cálculos, traz algum tipo de lucro”.
Lygia avaliou que, mesmo “involuntariamente”, o mercado de boi gordo está mais favorável ao pecuarista neste momento. Na avaliação dela, o criador ainda consegue ter rentabilidade, mesmo com os custos mais altos de reposição do rebanho. O risco está no longo prazo, quando ele terá que vender o bezerro comprado agora em um cenário de oferta maior, em função da atual retenção de fêmeas. “Esse bezerro caro que ele comprou não se remunera lá na frente. O risco é altíssimo. Hoje ele está com a bola na mão, mas vai ter que transferir pra alguém”.
Para a consultora, o principal problema da cadeia produtiva está na demanda, que tem se mostrado cada vez mais fraca. O atual cenário econômico do País – com expectativa de retração econômica e alta da inflação – e concorrência com outras proteínas, como carne de frango e suína, que tem sido mais baratas, impactam na decisão de consumo. De acordo com ela, quando a renda sobe 10%, o consumo de carne bovina sobe 5%, a mesma relação ocorrendo em caso de queda. De acordo com a consultora, a expectativa de queda na renda é de 3%, o que significaria uma redução de 1,5% no consumo de produto bovino.
“Isso só de transferência para frango, suíno e ovos. É bastante preocupante, porque quem comia três bifes de carne bovina agora vai comer dois e um de carne de frango. E não dá para esperar muito do consumo interno neste ano”. Nas suas contas, o consumo de carne bovina no Brasil deve cair 12,31% em relação ao ano passado. Já a produção deve ter uma redução de 10% na mesma comparação.
Com o aperto na oferta e arroba mais cara, além de demanda enfraquecida, o segmento mais pressionado da cadeia produtiva neste momento é a indústria. Segundo ela, em todo o ano de 2009, 50 plantas fecharam ou interromperam atividades. Neste ano, antes do fim do primeiro semestre, já são 40 unidades de abate com atividade suspensa. “Não está tão ruim, mas está. O que está havendo é um ajuste produtivo ao atual nível de oferta em 2015”, disse.
Na avaliação da consultoria, um alívio na situação só deve ocorrer com um aquecimento nas exportações que, segundo ela, estão em um ritmo 14% menor que no ano passado. Ela acredita em um aquecimento das vendas externas no segundo semestre, levando a um resultado 8% menor que em 2014. No entanto, o desempenho depende da habilitações de plantas frigoríficas por parte de mercados já abertos para a carne bovina brasileira, como Malásia, Indonésia, China e Arábia Saudita.
“Se houver aumento das exportações, há duas alternativas: ou reativa as plantas e recontrata os funcionários, o que é mais lento; ou sai correndo para comprar bois se não fizer em tempo hábil. O que está salvando os frigoríficos é o mercado externo”.
Fonte: Revista Globo Rural, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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