sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Estado prevê estar livre da Brucelose e Tuberculose bovina em oito anos


 / Fotógrafo: Vilmar da Rosa
Em oito anos o estado do Rio Grande do Sul estará com todas as propriedades rurais, criadoras de bovinos de leite e de corte, certificadas como livres da brucelose e da tuberculose ou como áreas em que estas enfermidades estão sob controle. Este é o grande objetivo do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea (PROCETUBE), gestado na Câmara Setorial do Leite e lançado ao meio-dia desta sexta-feira, pelo governador Tarso Genro.
O ato aconteceu no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, onde o governador recepcionou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, representantes das entidades que compõem a cadeia produtiva da pecuária leiteira e de corte, bem como autoridades ligadas à defesa sanitária no Estado. Na mesma ocasião foi instalado o Conselho Gestor do Programa, que será presidido pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e integrado por entidades como Ministério da Agricultura, Fundesa, Fasul, Fetag, Famurs e Ministério Público Estadual.
De acordo com o secretário Mainardi, o modelo a ser perseguido é aquele adotado no Vale do Alto Taquari, que mobilizou praticamente todos os atores do processo produtivo de seis municípios da região no combate àquelas zoonoses e que apresenta resultados positivos após dois de efetivação. “Vamos fazer as certificações por áreas geográficas, que podem ficar restritas a determinado município ou a determinadas regiões”, explicou Mainardi ao afirmar que o Rio Grande do Sul será o primeiro estado brasileiro a atingir o status sanitário de livre da brucelose e da tuberculose.
Isso, aliado ao aumento da produtividade, destacou o secretário, vai criar as condições para que o Rio Grande do Sul se torne o maior exportador brasileiro de produtos lácteos. Estendendo para todo o Brasil o crescimento da produtividade, possibilitará que o País venha a ser o maior produtor mundial de leite. “Se atingirmos a produtividade que hoje temos no Vale do Taquari, poderemos produzir até 130 bilhões de litros ano”, concluiu o secretário.
O governador Tarso Genro, depois de enfatizar que o ministro Mendes Ribeiro é um dos maiores parceiros do Estado em sua relação com o Governo Central, afirmou o combate à brucelose e à tuberculose é uma questão universal, pois diz respeito aos pequenos, médios e grandes pecuaristas. “Elevaremos a qualidade da base produtiva do Rio Grande, que se tornará o primeiro estado do País a atingir este patamar sanitário”, acrescentou Tarso.
Já Mendes Ribeiro garantiu que o Ministério da Agricultura é parceiro do Rio Grande do Sul e aproveitou para anunciar que até o final de 2012 o País estará livre da aftosa com vacinação. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, disse que mais uma vez o Estado parte na frente e que a união de todos os segmentos permitirá que os frutos sejam colhidos em breve.
Já o procurador geral de Justiça, Eduardo Lima Veiga, assegurou a participação do Ministério Público e lembrou que o combate à brucelose e à tuberculose no Alto Taquari começou pelo envolvimento do promotor público, Paulo Estevam Araújo, da comarca de Arroio do Meio.


Assessoria de Comunicação Social
imprensa@agricultura.rs.gov.br

Cenário atual do mercado do boi gordo pode indicar fase de baixo ciclo pecuário

Boi Gordo: Mercado encerra a semana com pressão negativa. Abate de fêmeas continua forte e a retenção destas entre 2007 e 2010 gerou maior número de bezerros, que agora entram como bois magros no mercado em maior volume. Cenário indica fase de baixo ciclo pecuário.

Mercado do boi gordo encerra semana pressionado para baixo. O ligeiro aumento da oferta de animais é um dos fatores forte de pressão para os preços. De acordo com a analista em mercado pecuário, Lygia Pimentel, o abate de fêmeas, que apresentou um aumento de 10% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado, continua intenso.

Mesmo no terceiro trimestre, período atípico de descarte de fêmeas devido à repetição de cio ocasionada por condições ruins de pastagem, o abate destes animais continuou expressivo. Segundo Pimentel, este comportamento não é normal quando a atividade de cria remunera o pecuarista.

Os índices inflacionários atuais variam acima dos preços da arroba, e portanto, não remuneram de forma satisfatória a produção pecuária brasileira. "Essas fêmeas estão sendo abatidas em resposta a custos em alta e uma arroba em 2011 praticamente estável... Acho que esta já é uma resposta ao encurtamento de margens na pecuária, característica da fase de baixo ciclo pecuário que ocorre entre 6 a 10 anos ", comenta.

Além disso, outro indicativo deste baixo ciclo é o aumento de bezerro no mercado e a consequente desvalorização dos preços. Segundo a analista, a retenção de fêmeas entre 2007 e 2010 gerou maior número de bezerros, que entram hoje como bois magros em maior volume no mercado.

"O bezerro pode até faltar em 2012 porque houve um abate elevado em 2011. Mas, aqueles bois magros, aqueles animais de 26 a 36 meses que eram bezerros há anos atrás, a gente vai sentir a presença deles agora.", completa. A expectativa é de mercado morno em 2012 com maior oferta destes animais. 
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Marília Pozzer

Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: pressão sobre os preços durante toda semana é lastreada pelo aumento da oferta de bois e vacas. Consumo segue lento, mas absorve estoques de carne. Recuo na arroba em todas as praças brasileiras é suficiente para estabilizar preços até a virada do ano.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Abate de fêmeas continua elevado, aponta IBGE

Nesta quinta-feira, 15,  foram divulgados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os abates trimestrais de bovinos no Brasil. Um lembrete importante é que esses dados referem-se apenas aos abates inspecionados, então tem muito mais cabeça sendo abatida por aí, mas os números nos ajudam a ter uma ideia do rumo que a pecuária nacional tem tomado.

À primeira vista, já temos uma informação bastante relevante: considerando o abate total,
incluindo bois, vacas, novilhos, novilhas e vitelos no período de janeiro a setembro, houve
retração de 2,9% do volume abatido total. Entretanto, ao categorizarmos os dados, podemos
observar informações ainda mais importantes.

O abate de fêmeas aumentou no mesmo período na proporção de 10,9%. Enquanto isso, o
abate de machos caiu 10,7%. Para os vitelos e vitelas, houve aumento de 28,3%. Para esta
última categoria, o motivo é que o Egito, mercado característico para esse produto, aumentou
seus pedidos em 2011. Observe o primeiro gráfico:

Clique aqui para ampliar!

Por que será que o pessoal tem abatido fêmeas em 2011? Dado o comportamento do total
abatido, vê-se que a oferta de machos terminados não esteve lá grande coisa e que as
pastagens não têm sido favorecidas pelo clima neste ano. Isso levou a um aumento do abate
de fêmeas. Mas não é só isso, acredite.

Como conversamos na semana passada, 2011 não foi um ano fácil, mas sim algo parecido com
um purgatório. Um ano de longa espera pela alta que só veio em novembro, e foi rápida. Não
deu pra fazer muita coisa com ela.

Apesar de o boi ter se mantido em patamares historicamente elevados, os custos de produção
não deram trégua e a arroba ficou longe de acompanhar a trajetória deles, que foi de alta.
Portanto, mesmo com o preço do bezerro em patamares altos, o que aparentemente indica
que a oferta dessa categoria não é abundante, a margem da atividade tem estreitado. É o que
conversei nesta semana com meu amigo Fabiano Tito Rosa, do Minerva. 

Além disso, a seca castigou o Centro-Oeste e certamente tivemos índices de prenhez
prejudicados por esses fatores, o que ajuda a forçar a eliminação dessas vacas, principalmente
no primeiro semestre do ano.

Aliás, o abate de fêmeas no primeiro semestre de 2011 aumentou 10,9% em relação ao
mesmo período de 2010, porém, o número ainda não indicava uma liquidação forçada de
plantel dado que 2010 ainda foi um ano de preços em ascensão, bom para a remuneração do
pecuarista, principalmente para aqueles que conseguiram efetuar suas vendas no segundo
semestre.

Clique aqui para ampliar!

Entretanto, algo aqui que me chama a atenção.

Observe o gráfico 2. Nele, as fases de alta estão caracterizadas pelo fundo azul enquanto as
fases de baixa são caracterizadas pelo fundo vermelho. Observamos que o abate continuou em
patamares elevados nos meses seguintes, ou seja, o terceiro trimestre de 2011,
comportamento que não é normal quando a atividade de cria remunera o pecuarista. 

Levando em conta somente o período de julho a setembro, o abate de fêmeas sobre o total
neste ano mostrou proporção de 38% contra 33% de média histórica, 35% de média para as
fases de baixa do ciclo e 33% para as fases de alta. A máxima foi de 41% ocorrida em 2006, ano
considerado o fundo do poço em termos de margem para a atividade.

Por que escolhi o terceiro trimestre do ano para fazer a comparação? Porque não é um
período típico de descarte de fêmeas devido à repetição de cio ocasionada por condições ruins
de pastagem. Esse período pode nos dar uma visão clara e imparcial de um padrão de início de
abate forçado pela redução das margens da atividade.

Voltando à minha analogia dantesca, será que estamos às portas do inferno para o pecuarista,
ou seja, a fase de baixa do ciclo? Infelizmente, a ideia faz sentido. 

Algo importante que conseguimos observar no gráfico: historicamente, o movimento
observado atualmente antecede a fase de baixa. O gráfico deixa isso bem claro.

Outra coisa interessante, repararam como a oferta de bois magros aumentou nos últimos
tempos? Tem muita gente por aí falando que por causa desse índice elevado de fêmeas
abatidas em 2010 vai faltar bezerro em 2011, mas fato é que a retenção entre 2007 e 2010 já
gerou um número maior de bezerros que agora entram em cena como bois magros. 

Sei que em algumas regiões as pastagens ainda estão ruins e que o boi com mais peso acaba
pesando em lugares com menor capacidade de suporte, mas conversando com o pessoal pelo
Brasil afora, percebi que o movimento é generalizado e o motivo cabível é que a oferta desse
tipo de animal tenha crescido substancialmente como reflexo dessa retenção de fêmeas de
anos anteriores. Uma hora ou outra o reflexo disso chega, não adianta tentarmos esconder.
Bom, resumidamente, esta foi uma semana de preços mornos, maior oferta de boi magro e
publicação de dados importantes pra gente, que já nos ajudam a enxergar um pouquinho
sobre o funcionamento do motor que move o mercado do boi gordo.

E por enquanto é isso, pessoal. A sugestão é sempre a mesma: ficar de olho nos custos e nas
oportunidades que aparecem. Aparentemente, daqui para a frente manter a margem ou
garantir algum lucro será cada vez mais difícil e, ao mesmo tempo, cada vez mais importante
para segurarmos as pontas nos próximos anos. Pelo menos até a próxima fase de alta chegar.
Abraços a todos e até a próxima semana!
Fonte: Lygia Pimentel

Produtores australianos lamentam importação menor pela Indonésia

Produtores de carne bovina da Austrália tem dificuldades para se recuperar da proibição temporária sobre as importações

O lobby do gado bovino da Austrália afirmou nesta sexta-feira que foi surpreendido e decepcionado com os cortes expressivos realizados pela Indonésia em suas cotas de importação de carne e gado australianos em 2012. Produtores de carne bovina da Austrália ainda encontram dificuldades para se recuperar do impacto da proibição temporária sobre as exportações à Indonésia. Os indonésios afirmam que a redução das cotas são uma forma de buscar a autossuficiência.
"A redução da cota de importação tanto de carne bovina embalada quanto de gado vivo foram mais profundas e mais rápidas do que o esperada", disse o diretor executivo do Conselho de Gado da Austrália, David Inall. O ministro da agricultura indonésio, Ir. H. Suswono, explicou que o governo vai permitir a importação de 283 mil cabeças de gado vivo no ano que vem, ante 400 mil toneladas neste ano, além da cota global de 34 mil toneladas de carne bovina, ante 90 mil toneladas neste ano.
A Austrália vai dividir a cota global de importação de carne com outros fornecedores, como Nova Zelândia e Estados Unidos. Em 11 meses deste ano, a Austrália exportou 36,91 mil toneladas de carnes sem ossos para a Indonésia. "O corte nas importações de gado se devem à crescente produção doméstica de gado, especialmente no leste e na região central de Java", explicou Suswono. O governo da Indonésia prevê que a demanda alcançará 14,8 milhões de toneladas em 2012, da qual 80% será suprido com oferta doméstica. As informações são da Dow Jones.
FONTE: AGENCIA ESTADO

Suíços salivam por carne de bisão

Por Malcolm Curtis, swissinfo.ch

                                                 Bisões pastam em campos suíços, como esse perto de Genebra.


Normalmente, ninguém imaginaria encontrar uma manada de bisões pastando em verdes campos alpinos. Essa paisagem insólita se tornou realidade nos arredores do pequeno vilarejo suíço de Collex-Bossy, no cantão de Genebra.

Os turistas que passam por perto costumam levar um susto quando, ao invés das tradicionais vaquinhas leiteiras, se deparam com as corpulentas criaturas pastando não muito longe do aeroporto de Genebra.

Embora ainda não seja um artigo encontrado facilmente nos supermercados, a carne de bisão se torna cada vez mais conhecida pelo seu sabor e por ser uma alternativa de baixo teor de gordura para a carne bovina.

Com isso, aumenta cada vez mais o número de criadores em toda a Suíça que se interessam pelo animal selvagem, originalmente encontrado nas pradarias da América do Norte.

Esses criadores estão seguindo os passos do pecuarista de Collex-Bossy, Laurent Girardet, 53 anos, pioneiro na  criação de bisões na Suíça, mais de 20 anos atrás.

Em 1990, Girardet decidiu importar dez bisões de Alberta, no Canadá, com o objetivo de criá-los para corte. O pequeno rebanho de 130 cabeças é inteiramente consumido por dois açougues e vários restaurantes finos da região.

"Eu sempre tive paixão por coisas da América do Norte", diz Girardet à swissinfo.ch, explicando sua motivação para iniciar o empreendimento.

" No início foi difícil - não havia uma legislação, mas obstáculos por qualquer lado que eu fosse. "
Laurent Girardet, pecuarista

Experiência canadense

Na cozinha da sua aconchegante casa com vista panorâmica doMont Blanc e dos Alpes vizinhos, o pecuarista lembra porquê deu as costas para uma típica carreira leiteira suíça.

Aos 18 anos, o criador aproveitou um intercâmbio de jovens para trabalhar durante seis meses em uma fazenda em Alberta, ao sul de Edmonton. A vastidão dos campos canadenses, em contraste com a geografia de seu país natal, surpreendeu o suíço, acostumado com pequenas propriedades familiares.

Em outras viagens que fez para o Canadá e o norte dos Estados Unidos, onde a criação de bisão selvagem estava começando a florescer, o suíço pôde aprender mais sobre o negócio em primeira mão.

"Eu tive a ideia de tentar isso aqui", diz Girardet.

Seus amigos agricultores acharam que ele havia enlouquecido quando decidiu vender o rebanho leiteiro da família para dar continuidade ao projeto. Girardet logo percebeu que cuidar de bisões, que pesam até 600 kg, seria o menor dos seus problemas.

"No início foi difícil - não havia uma legislação, mas obstáculos por qualquer lado que eu fosse", disse. As leis que regulamentam a criação de animais selvagens, como bisões, só foram aprovadas mais tarde.

Custo baixo

Girardet conta que a criação dos animais não é "nada" em comparação com o cuidado de um rebanho de vacas leiteiras. No dia-a-dia, o bisão tem um custo mais baixo de manutenção.

No verão, o rebanho se alimenta em pastos arrendados perto de sua casa, apelidados de Les Plaines de Rosière, onde também mantém estábulos para cavalos. No inverno, o bisão come o feno cultivado na região e espalhado nos campos duas vezes por semana.

Mas o animal continua não sendo domesticado e por isso é perigoso o suficiente para exigir certas precauções, observa o pecuarista. É preciso de cercas resistentes para as áreas onde pastam e é impossível ter o tipo de contato humano direto feito com vacas. Movê-los de um pasto para outro por caminhão é uma operação complicada.

Os machos adultos são mantidos em pastagens, separados das fêmeas e dos filhotes na maior parte do ano.

O rebanho é reunido uma vez por ano, um período que exige uma mão de obra intensiva. Enquanto duas pessoas conseguem lidar facilmente com um rebanho semelhante de vacas, para os bisões são necessárias 15.

Mas o resto do ano é mais tranquilo. Os filhotes das reses nascem em maio e são criados durante dois anos e meio, quando são levados então para o matadouro. O sucesso foi tanto que Giradet decidiu até diversificar com a criação de alces - ele tem dez desses animais selvagens.

Apetite por carne selvagem

O criador encontrou pronta aceitação para a carne de bisão na região de Genebra, mesmo que seja a um preço 20 a 30% superior ao da carne.

Girardet começou fornecendo um açougueiro e realizando eventos na região para permitir que as pessoas experimentem a iguaria. Os chefes locais logo viram uma oportunidade gastronômica.

O Hambúrguer de Bisão está entre os pratos mais populares do menu do Auberge Communale de Collex-Bossy e o Filé de Bisão é uma sugestão “gourmet” do Domaine de Chateauvieux, um dos dois restaurantes do cantão de Genebra avaliado com duas estrelas pelo guia Michelin para a Suíça.

O apetite pela carne de animais selvagens também está se abrindo pelo resto do país. A Associação Suíça dos Criadores de Bisão conta com 12 criadores espalhados em vários cantões, incluindo St Gallen, Berna, Neuchâtel, Friburgo, Basileia, Lucerna e Jura.

Regulations

O número exato de bisões na Suíça é difícil de avaliar, mas estimados em mais de 500, incluindo 200 fêmeas reprodutoras.

"As autoridades federais não têm estatísticas sobre o número de animais porrque isso é da responsabilidade dos cantões (estados)" precisa
Nathalie Rochat, porta-voz da Secretaria Federal de Veterinária. O bisão entra na categoria de animais selvagens criados para corte na Suíça, como muitos outros, acrescenta Rochat. 

A lei federal de proteção dos animais selvagens exige dos criadores uma autorização estadual e um controle veterinário dos animais.
Um especialista  independente também é exigido para verificar que os animais são bem tratados e dispõem de espaço suficiente, explica ainda  Nathalie Rochat.

Malcolm Curtis, swissinfo.ch
Adaptação: Fernando Hirschy

Mercado atacadista de carne bovina em queda há três semanas

Há três semanas o mercado atacadista de carne bovina está em queda.

A desvalorização dos últimos sete dias é de 2,1%. Desde o final de novembro os preços acumulam queda de 5,0%, em média.

O mercado não encontra sustentação, justamente em um período onde o consumo deveria ser crescente.

O comportamento é atípico.

Além disso, a oferta de matéria prima, o boi gordo, tem aumentado, o que ajuda a pressionar o mercado.

Mesmo com a carne mais barata, a diferença entre a receita do frigorífico com a venda de carne sem osso e os subprodutos, e o valor pago pela arroba, está em 30,4%. Uma das maiores margens já observada.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Exportação de bovinos vivos pelo Uruguai em ritmo lento

As exportações uruguaias de bovinos vivos estão em ritmo lento. Segundo dados do Ministério da Agricultura em novembro foram exportadas 7,4 mil cabeças, com destino à China.

Em dezembro estes números devem melhorar em razão da exportação para a Turquia.

Dados preliminares apontam para o embarque de 11,0 mil cabeças para este destino.

Um dos problemas que ainda não foi devidamente sanado no país é o de atraso na emissão de permissões para exportação pelo governo, que trava o processo e dificulta o comércio

FONTE: SCOT CONSULTORIA

URUGUAY - La faena de vacunos en 2011 será la menor en ocho años y vienen dos años de escasez de oferta

Restando solamente datos de tres semanas para culminar el año, es un hecho que la faena de vacunos en Uruguay apenas superará los 2 millones, el nivel más bajo desde 2003, ocho años atrás.

Los datos echan por tierra las expectativas de crecimiento de la actividad industrial que proyectaban las estimaciones más optimistas, como la de Opypa (suponía una faena de 2,4 millones de vacunos) y están en línea —incluso en el límite inferior— con lo que desde TARDÁGUILA Agromercados se había proyectado a principios de este año, en cuanto a que no se llegaría a los 2,2 millones de 2010.
La mejora de los precios llegó a los terneros y ello incitó a los criadores a retener vientres. La faena de vacas en lo que va del año —a sólo tres semanas de que termine— es 19% inferior a la de 2010. Serán cerca de 250 mil vacas menos que se matarán este año respecto al anterior.

Por el contrario, la faena de novillos creció. En el año al 10 de diciembre se faenaron 45 mil novillos más que en el mismo período de 2010.

En suma, serán cerca de 200 mil vacunos menos que ingresarán a plantas de faena, una cantidad cercana a 10% de lo que fue la matanza en 2010 y es la menor cantidad desde 2003, cuando el país todavía estaba reconquistando mercados luego de la crisis de la aftosa en 2000 y 2001.
Desde el punto de vista de la demanda la situación es más grave aún, ya que desde 2003 a la fecha la inversión en aumento de la capacidad instalada ha sido muy importante, no sólo en nuevas plantas (BPU, Frigoyí), sino con inversiones de decenas de millones de dólares en la amplia mayoría de las que ya estaban activas.

Las expectativas son que la oferta siga siendo reducida durante los dos próximos años. Asumiendo clima relativamente normal —sin grandes sequías que eleven la oferta— la “generación de la seca” comenzará a tener una incidencia preponderante este año. La parición del entore de 2008 cumplió dos años en la pasada primavera, por lo que empieza a ser una de las categorías de mayor incidencia en la oferta para la industria.

Además, los precios de los terneros siguen siendo relativamente altos, un argumento de peso para retener vientres. Por lo tanto, sin graves alteraciones climáticas tampoco es previsible un aumento considerable en la oferta de vacas para faena. Pero también cabe considerar la caída en los precios agrícolas, lo que quitará el incentivo para seguir aumentando la superficie de los cultivos en desmedro de las praderas.

Los frigoríficos deberán esperar hasta 2014 para que la faena vuelva a ubicarse por encima de los 2,2 millones de animales, nivel que había sido usual entre 2007 y 2010. Incluso manteniendo la salida de animales en pie a cuentagotas como en este último semestre.




Indicadores ganaderos
 
Referencia
Semana anterior
Año anterior
Variación anual
Reposición




Terneros hasta 140 kg
2,40
2,40
1,77
36%
Terneros generales hasta 200 kg
2,25
2,25
1,65
36%
Terneros Holando
1,30
1,30
1,05
24%
Terneras hasta 200 kg
2,00
2,00
1,35
48%
Novillos 1-2 años - 201 a 260 kg
2,00
2,00
1,52
32%
Novillos 2-3 años 261 a 360 kg
1,87
1,87
1,40
34%
Novillos más 3 años - más de 360 kg
1,75
1,80
1,30
35%
Vaquillonas 1-2 años 201 a 260 kg
1,75
1,75
1,27
38%
Vaquillonas más 2 años más de 260 kg
1,70
1,70
1,21
40%
Vientres preñados
670
670
425
58%
Vientres entorados
550
550
365
51%
Vacas de invernada
1,53
1,55
1,12
37%
Piezas de cría
375
375
250
50%
Referencias ganado gordo




Novillo especial (US$/k 2ª bal.)
3,50
3,50
2,98
17%
Vaca pesada (US$/k 2ª bal.)
3,30
3,35
2,82
17%
Ovinos




Ovejas de cría
60
60
55
9%
Borregos/as dl
60
60
58
3%
Capones
60
60
60
0%
Corderos/as
35
40
60
-42%
Corderos para invernar
35
40
32
9%
Referencias ovinos gordos




Cordero pesado (US$/k 2ª)
4,20
4,35
4,30
-2%
Capón (US$/k 2ª bal.)
nominal
4,00
3,70
x
Oveja (US$/k 2ª bal.)
nominal
3,65
3,60
x
Fuente: TARDÁGUILA AGROMERCADOS
Negocios Ganaderos. Precios en US$/kg o US$/cabeza

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Comissão de Agricultura regulamenta pesquisa, produção e comercialização de clone animal

Senador Acir Gurgacz observa embrião de clone animal no laboratório de Recursos Genéticos da Embrapa, em Brasília

A comissão de Agricultura do Senado aprovou nesta quinta-feira, 15, projeto (PLS 73/2007) que regulamenta a as atividades de pesquisa, produção, importação, liberação no ambiente e comercialização de clones de mamíferos, peixes, anfíbios, répteis e aves.

O relatório sobre o projeto, de autoria da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), foi elaborado e apresentado pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que destacou a importância da regulamentação da clonagem, com o estabelecimento dos instrumentos necessários para oferecer garantias aos pesquisadores, pecuaristas, agricultores e ao mercado.

“Com a regulamentação da pesquisa científica, vamos criar um ambiente legal para os estudos que são feitos hoje sem reconhecimento oficial, bem ordenar a produção e o comércio destes clones que tem como objetivo o melhoramento genético dos animais”, frisou Acir.

No Brasil, o rebanho de clones já supera 70 animais, dos quais aproximadamente 40 estão em idade reprodutiva, e a prestação de serviço de clonagem vem se firmando como um bom negócio no universo da economia baseada no conhecimento, gerando riquezas e empregos especializados. 

O senador Acir Gurgacz destacou que o Brasil está na vanguarda dessa tecnologia, e com a regulamentação poderá avançar ainda mais no conhecimento e manipulação dos recursos genéticos. “Agora teremos uma legislação que dará status legal à pesquisa brasileira no âmbito internacional”, frisou Acir.

O projeto prevê que a pesquisa envolvendo clonagem de animais e a produção comercial de clones só poderão ser realizadas por pessoa jurídica de direito público ou privado legalmente constituída e que caberá ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registrar e fiscalizar as instituições interessadas na realização dessas pesquisas.

A proposta prevê ainda que quando a pesquisa envolver mamíferos destinados ao uso terapêutico ou produção de fármacos, o registro e a fiscalização serão realizadas também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre as responsabilidades civis e administrativas de quem clonar animais, o projeto determina que os responsáveis por danos ao meio ambiente e a terceiros responderão pela indenização ou reparação integral, e que a instituição que realizar clonagem de animal cuja propriedade não tenha sido comprovada pelo interessado será co-responsabilizada pelos prejuízos causados.

A clonagem animal foi apresentada ao mundo por pesquisadores do Instituto Roslin, da Escócia, com a ovelha Dolly, há 15 anos. O Brasil produziu o primeiro clone da América Latina há 10 anos: a vaca Vitória, da raça simental, desenvolvida pela Embrapa, que morreu em junho deste ano. O senador Acir Gurgacz visitou o Campo Experimental Sucupira da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia no dia 27 de maio de 2011.
FONTE: BLOG DO  ACIR GURGACZ

Um ano inteiro de espera

Foi o que vivenciamos em 2011. Foi ou não foi?
Começando pelo início da safra, em dezembro de 2010. Após a fabulosa escalada de preços ocorrida em outubro e novembro daquele mesmo ano, a safra demorou a aparecer com força e os preços permaneceram praticamente estáveis até abril de 2011. É possível perceber que até o período citado, a linha de preços esteve sempre muito próxima da linha vermelha pontilhada, que representa a média de preços para aquela safra. Observe o gráfico.
Gráfico 1.
Evolução do indicador Cepea/ESALQ à vista (R$/@) e preço médio nas safras e entressafras.
A partir de abril é que a coisa enfeiou. Os preços começaram uma trajetória descendente que partiu dos R$104,00/@ à vista em São Paulo e continuou até atingir os R$96,00/@ nas mesmas condições.
Façamos um parêntesis para prestar atenção em outra situação que se desenvolvia naquele momento: os preparativos para o confinamento. Depois da entressafra de 2010, muita gente apostava em uma arroba de R$115,00 novamente, ou até mais alta do que isso. É fácil ficar eufórico e otimista ao ver uma alta tão intensa como a ocorrida no ano passado.
Os preços da safra foram bons, considerando custos de produção de uma empresa com média aplicação de tecnologia. Naquele momento, considerando que a entressafra costuma registrar preços mais altos do que a safra e considerando também o rally vivido em 2010, este parecia um ano promissor.
O problema é que quando muita gente enxerga o mesmo cenário, as coisas se complicam.
Com os preços do boi em baixa (e com os custos em alta!) a partir de abril, o receio de entrar em uma atividade de risco mais elevado cresceu. Primeiro, otimismo. Depois, preocupação.
Gráfico 2.
Variação dos preços do boi gordo, boi magro e milho entre dezembro de 2010 e maio de 2011.
E para piorar, naquele momento, o mercado futuro também não ajudava o pecuarista a enxergar um horizonte favorável.
Gráfico 3.
Mercado físico na safra e apostas do mercado futuro para outubro no período (R$/@).
Esse gráfico nos mostra que enquanto o físico estava caindo, o futuro permaneceu praticamente estável, prejudicando quem buscava proteção na bolsa na tentativa de garantir preços semelhantes aos de 2010. As apostas futuras no primeiro semestre de 2011 não chegaram nem perto do que o pecuarista esperava. Por sinal, 2011 foi o ano mais pessimista da história quando se fala em expectativa de valorização para o boi no segundo semestre.
Para resumir, o que essa situação gerou foi um excesso de oferta no primeiro turno do confinamento (julho a setembro) e falta de oferta no segundo turno (outubro a dezembro). Resultado: queda de preços forte em plena entressafra, ou mais especificamente em setembro. E esse boi só foi se recuperar no final de outubro, já que o pessoal achou melhor repensar o segundo turno e isso gerou uma oferta menor.
Mas para falarmos de mercado, temos que abordar a questão da demanda. Não existe preço em alta se o produto for escasso, mas em contrapartida ninguém o quiser.
Em 2011, o frango se mostrou bastante competitivo em boa parte do ano, e quando o boi tá caro e o frango tá barato, a dona de casa prefere comprar nosso amigo penoso em detrimento da demanda por carne bovina.
Gráfico 4.
Evolução da diferença entre o frango e o dianteiro bovino.
Além disso, em 2011 a carne pesou na cesta básica como nunca antes e isso limitou o apetite do brasileiro. Não digo que tenha atrapalhado. Aliás, já repeti diversas vezes aqui que o consumo em 2011 não foi ruim, ele apenas encontrou um teto, uma limitação para ir além, já que os gastos com carne dentro da cesta não cederam. Na verdade, continuaram subindo.
Gráfico 5.
Evolução da participação do custo com a carne considerando-se o total gasto com a cesta básica.
E voltando ao título do texto desta semana, passamos o ano todo esperando uma alta que praticamente não veio. Quer dizer, veio, mas de maneira rápida, intensa e que durou pouco – nem um mês, praticamente.
E agora não adianta reclamar, é assim que o mercado funciona. Se levarmos em consideração dados históricos, podemos dizer que a entressafra já acabou. Como o Rogério Goulart citou na Carta Pecuária desta semana, é mais difícil observarmos picos de preços em dezembro e janeiro.
Já tem chovido há algum tempo, apesar de algumas regiões ainda apresentarem pastagens em condições nada ideais para que o boi engorde.
No balanço do ano, não podemos dizer que foi ruim, mas, talvez, frustrante. Agora é pensar nas estratégias para a venda em 2012.
FONTE: www.agroblog.com.br / autor Lygia Pimentel

Entrevista com Paulo Molinari

Boi Gordo: pressão exercida sobre mercado já era esperada diante da oferta comum de animais da safra entrando na comercialização. As escalas se alongam para o início do próximo ano, com estoques abastecidos para atender a demanda das festas e negócios acontecem em São Paulo abaixo de R$ 100/@.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Vídeo: Programa Carne Certificada Pampa Hereford e Braford

Tópicos da apresentação:

- Histórico da ABHB
- Criação do Programa Carne Certificada Pampa
- Evolução em número de animais abatidos certificados
- Frigoríficos parceiros: Silva e Marfrig]
- Nova marca Carne Pampa
- Tabela de premiação para animais certificados
- Programa Gado Pampa Certificado

Vídeo:


FONTE: BEEFPOINT

Exportação de carne bovina tem alta de 11,4% até novembro

Vendas para o exterior somaram quase US$ 5 bi; preço médio praticado no período, de US$ 4.905 por tonelada, é recorde e voltou aos patamares pré-crise
Suzana Inhesta, da Agência Estado
As exportações de carne bovina brasileira somaram US$ 4,958 bilhões de janeiro a novembro, alta de 11,4% ante os US$ 4,449 bilhões do mesmo período de 2010, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Segundo o diretor executivo da entidade, Fernando Sampaio, o montante dos 11 meses está bem próximo da projeção de receita para o ano, de US$ 5 bilhões. "Praticamente atingimos o objetivo em novembro. Calculamos que em 2011 atingiremos receita de US$ 5,3 bilhões, recorde desde 2007, nosso pico em receita e preço", declarou, em entrevista à Agência Estado.
Segundo ele, o preço médio praticado no período, de US$ 4.905/tonelada, 26,7% superior aos US$ 3.872/tonelada, também é recorde e voltou aos patamares pré-crise. Entretanto, em volume, a queda nos 11 meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010, é de 12%, passando de 1,149 milhão de toneladas para 1,010 milhão de toneladas. Com o resultado, a Abiec aguarda, para 2011, uma diminuição de 10% nos embarques ante 2010.
"O volume foi comprometido com o embargo russo e os problemas políticos em alguns países do Oriente Médio e pela valorização do real ante o dólar, que comprometeu nossa competitividade no exterior. Mesmo com esses problemas, o preço médio da carne subiu muito, até pela alta da matéria-prima", explicou Sampaio. Apesar do embargo, a Rússia segue como o principal mercado da carne brasileira, seguida de União Europeia, Hong Kong, Egito, Venezuela e Chile.
Receita
Sampaio acredita que em 2012 haverá uma recuperação do volume exportado da carne bovina brasileira e a receita, projetada em US$ 5,3 bilhões para 2011, também crescerá. Ele, porém, não citou números nem porcentuais. "Podemos recuperar volume por conta de uma eventual reversão do embargo russo, da maior flexibilidade das regras de importação da Europa e do fato de o Oriente Médio estar mais estabilizado", explicou o executivo à Agência Estado. Ele disse que há expectativa de começar a vender carne in natura para os Estados Unidos já no início do ano. Até o momento, o Brasil vende ao mercado norte-americano somente carne bovina industrializada.
No caso de Rússia, Sampaio informou que os técnicos do serviço veterinário do país visitaram alguns frigoríficos bovinos e também vistoriaram o serviço veterinário brasileiro. "A nossa impressão foi de que a visita foi positiva para reverter o embargo, que dura desde junho. Mas eles ainda têm que fazer os relatórios e não há um prazo para a divulgação deles", disse.
Sobre União Europeia, o diretor explicou que há conversas entre o governo brasileiro e as autoridades do mercado para flexibilização das regras impostas por eles na importação de carne. A região é rígida nas questões sobre rastreabilidade bovina e nas habilitações de frigoríficos. "Já estamos bem avançados na rastreabilidade. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério da Agricultura acabaram de lançar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que melhorará o Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), com menos burocracia", disse.
As discussões mais complicadas são sobre a lista Trace, documento que relaciona as fazendas aptas a vender animais, autorizadas pelo Ministério, mas que a União Europeia não reconhece. "Com isso, não conseguimos alcançar a Cota Hilton, que hoje é de 10 mil toneladas. Estamos cumprindo somente 4% do total", ressaltou. "A União Europeia é um mercado muito importante para nós. É o mercado que mais paga pela carne bovina brasileira", completou.
Estados Unidos
Sampaio também informou que aguarda a liberação das vendas de carne in natura aos Estados Unidos para o início de 2012. De acordo com o diretor, as autoridades sanitárias norte-americanas aprovaram as regras de controle de resíduos e análise e será feita uma consulta pública para posterior regulamentação. "Frigoríficos habilitados já temos - JBS, Marfrig, Minerva, Frisa, Ferreira - já que são os mesmos que vendem industrializados. Os Estados Unidos é um mercado prioritário e interessante, porque eles precisam de dianteiro magro para processar hambúrgueres, o que proporciona o maior aproveitamento da carcaça, porque no Brasil a peça mais consumida é o traseiro", explicou.