sexta-feira, 14 de outubro de 2011

TERNEIROS A VENDA



22 TERNEIROS
19 ANGUS
03 RED ANGUS
FILHOS DE INSEMINAÇÃO
190 - 200 KG DE MÉDIA

BOI GORDO - Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Mercado do boi gordo firme


A oferta menor em boa parte das regiões e o feriado (12/10) diminuíram o ritmo de vendas e aumentaram a firmeza no mercado do boi gordo em boa parte das regiões.

As escalas em São Paulo estão heterogêneas. Segundo levantamento da Scot Consultoria, atendem cerca de 3 dias.

Programações maiores são observadas quando há animais negociados a termo ou de confinamentos próprios, situação restrita a poucas empresas.

Os frigoríficos que não utilizam estas estratégias, com escalas menores, têm ofertado mais pela arroba, tentando recuperar os dias de poucos negócios devido ao feriado.

A diminuição da oferta, mesmo em Goiás, estado onde a pressão de confinamentos é expressiva, confirma a diminuição da oferta de animais de cocho.

Para as próximas semanas, a tendência é de menor consumo, devido ao período do mês.

Ainda assim, o que se observa são aumentos nas ofertas de compra em boa parte das praças. A tendência é de mercado firme na próxima semana, a menos que haja alteração significativa na
oferta.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mercado de carnes do Uruguai se mostra cauteloso

Além dos poucos negócios de carnes que os frigoríficos uruguaios vêm realizando, o mercado mundial mostra sinais de cautela e isso se vê na Feira Alimentar de Anuga 2011. Desde o final da semana passada, os preços deixaram de mostrar oscilações bruscas.

A expectativa está centrada na Anuga, que ocorre na Alemanha, de onde participam 800 expositores do setor de carne pertencentes a 50 países. A grande maioria dos frigoríficos exportadores uruguaios está buscando reforçar a presença no mercado europeu - para onde vão os cortes de maior valor - na feira mais importante da Europa.

Na feira, buscam a oportunidade para analisar como está posicionada a carne bovina uruguaia terminada com grãos com relação à australiana, visando analisar a possibilidade de realizar negócios com operadores europeus no marco da cota de carnes de alta qualidade, que está vigente para cinco países: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. Assim, os uruguaios estão fazendo contato com seus clientes.

Na União Europeia (UE), o Uruguai tem vendido carne resfriada, mas a colocação de carne congelada não está competitiva. O Brasil, impulsionado pelas vantagens cambiais, está enviando mais carne à UE e isso é o que causa maior tranquilidade no mercado de cortes bovinos congelados.

O vice-presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Fernando Pérez Abella, que está na Anuga, confirmou os sinais de cautela, mas garantiu que não há problemas de demanda. "Há vários importadores europeus interessados em comprar carne da América do Sul no marco da nova cota de carnes. Dentro dessa cota, a carne australiana está recebendo um preço de 7.000 euros (US$ 9.540,86) a tonelada".

Ele também disse que há muitos interessados em importar gado bovino em pé, mas deixou claro que a meta do Uruguai é vender carne.

Por outro lado, o presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti, insistiu que a exportação do Uruguai "não foi afetada pela crise europeia". Ele disse que as exportações de carnes estão "estáveis e demandantes" devido à diversificação de mercados (há habilitação para 120 destinos e se vende a mais de 100 países).

Fratti explicou que o preço da tonelada foi corrigido em 9% para baixo, mas que o dólar no Uruguai subiu muito mais e cobriu essa baixa. Por isso, insistiu que não há motivos para pensar que haverá problemas.

Comentário BeefPoint: Interessante notar que países vizinhos ao Brasil, mesmo com acessos a outros mercados que o Brasil não atua, já começam a sentir a mudança da competitividade da carne brasileira, graças a desvalorização do real frente ao dólar.

Em 13/10/11 - 1 Euro = US$ 1,36298
0,73361 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pelo BeefPoint.

Experto de Panaftosa ratifica que Senacsa hizo buen trabajo sanitario

Paraguay ha estado realizando un trabajo bien establecido en la lucha antiaftosa, dijo ayer el jefe de Epidemiología del Centro Panamericano de Fiebre Aftosa (Panaftosa), Dr. José Naranjo, durante la reunión con autoridades del Senacsa.


Experto de Panaftosa ratifica que Senacsa hizo buen trabajo sanitario
Los doctores Ricardo Feltes, José Naranjo, Daniel Rojas, Hugo Idoyaga y Manuel Barbosa, ayer en el Senacsa.
Panaftosa apoyará al Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (Senacsa) para una solución eficiente al problema del brote, lo más rápidamente posible, dijo ayer el Dr. José Naranjo, quien brindó declaraciones en el marco de una reunión técnica desarrollada ayer con el titular del Senacsa, Dr. Daniel Rojas, y varios directores generales del ente.

Naranjo vino a nuestro país con el fin de cooperar en las acciones ejecutadas por el Senacsa, en el contexto de la emergencia sanitaria animal declarada por el foco de fiebre aftosa en la localidad Hugua’i Ypajere, distrito de San Pedro de Ycuamandyyú, departamento de San Pedro. “Para Panaftosa es una satisfacción poder cooperar para erradicar la fiebre aftosa, nos pusimos a disposición desde el primer día que hemos recibido la notificación del brote de fiebre aftosa en Paraguay”, expresó.

Añadió que las autoridades de Panaftosa están dispuestas a trabajar conjuntamente con el Paraguay para elaborar un programa de cooperación de corto y mediano plazo, porque la fiebre aftosa es un problema de la región, no solo de Paraguay. Destacó que el objetivo es elaborar un programa de trabajo para obtener la solución lo más rápidamente posible de manera eficiente y eficaz.

“Paraguay ha venido acumulando bastante experiencia, realizando un conjunto de sistematización, un trabajo bien establecido”, destacó Naranjo.

La reunión desarrollada ayer en Senacsa fue para establecer acciones conjuntas con miras a recuperar el estatus sanitario de país libre de fiebre aftosa con vacunación.

En la oportunidad, el presidente del Senacsa, Méd. Vet. Daniel Rojas López, agradeció al Dr. Naranjo el apoyo que Panaftosa ha venido brindado a nuestro país en situaciones críticas.

“Agradecemos a Panaftosa por el apoyo que está brindando al Senacsa, estamos estableciendo un programa de cooperación que acorte el camino a la solución sanitaria de nuestro país”, manifestó Rojas.

Antes de iniciar la reunión, fue la representante técnica local en Salud Pública Animal, de la Organización Panamericana de la Salud (OPS), Dra. Isabel Sánchez Soto, quien presentó al Dr. Naranjo a las autoridades del Senacsa.

“Estamos brindando cooperación técnica desde la OPS para demostrar que técnicamente somos capaces de realizar el trabajo correctamente, cumpliendo con todos los mandatos de la OIE para erradicar el mal de la aftosa, resaltó Sánchez.

El 18 de setiembre pasado se declaró un foco de fiebre aftosa en la estancia Santa Helena, en San Pedro.
FONTE: DIGITAL ABC

REMATES EN URUGUAY




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Meat Standards Australia: sistema de predição de qualidade da carne

Michael Crowley, gerente do Meat Standards Australia (MSA), programa de qualidade de carne do Meat and Livestock Australia (MLA) apresentou na Unicamp (03/out) o programa para pesquisadores e agentes do mercado.



O MLA é uma organização fundada em 1998 por produtores com o objetivo de aumentar o acesso da carne vermelha no mercado australiano e internacional, dando suporte à cadeia produtiva para melhorar sua competitividade, oferecer carne de melhor qualidade e buscar o aumento no consumo de carne.

Esse suporte à cadeia produtiva baseia-se em investimento em serviços, marketing e pesquisa tanto para a fase produtiva quanto para a indústria da cadeia produtiva de carne bovina, ovina e caprina.

Contextualizando a bovinocultura australiana, em junho/2010 o rebanho bovino era de 26 milhões de cabeças, sendo que no norte do país há maior concentração de Bos indicus por ser clima tropical, e no sul a concentração de Bos taurus é maior devido ao clima temperado. A previsão para 2015 do rebanho australiano é em torno de 28 milhões de animais. Em 2009-10, 26% dos animais abatidos (2 milhões) foram terminados em confinamento.



MSA

O MSA é um programa de qualidade de carne que classifica a carne fornecida pelos frigoríficos às indústrias de alimentos (redes de alimentação, restaurantes, varejo) conforme suas atribuições para consumo. Essa classificação tem o objetivo de melhorar e aumentar o consumo de carne vermelha, informando o melhor método de preparo para cada corte, dependendo das características da carcaça do animal.

O programa começou porque o consumo interno de carne vermelha na Austrália estava em declínio, a qualidade e padronização da carne produzida não eram garantidas, os preços da carne estavam caindo e toda cadeia de produção estava sendo prejudicada.

Os trabalhos começaram em 1993 pela análise sensorial para ser identificado o que estava influenciando a queda de consumo de carne vermelha. Foram avaliados maciez, suculência, sabor e satisfação geral. Pela análise sensorial, 46% dos consumidores ficaram insatisfeitos.



Pensando em como fornecer uma carne melhor para aumentar o nível de satisfação, o MSA listou quais seriam os fatores de produção que influenciam no produto final para assim poder interferir e melhorar essas etapas para produzir uma carne de melhor qualidade. Esses fatores foram classificados e separados em pré e pós abate.

Antes do abate estão envolvidos:
raça/genética do animal,
manejo, nutrição,
transporte dos animais,
idade de abate e
estresse pré-abate.

Os fatores pós-abate que interferem na qualidade final da carne são
método de pendura,
refrigeração,
maturação,
tipos de cortes,
valor agregado e
método de preparo da carne.

O método de preparo é diretamente relacionado com a qualidade do produto final, pois cada corte tem a melhor maneira para ser preparado.

A raça do animal influencia na qualidade da carne dependendo da concentração de raça tropical do animal (Bos indicus). Quanto menor essa concentração maior é a palatabilidade, conforme análise sensorial feita previamente. A medição dessa característica é feita pelo tamanho do cupim, no sistema australiano. A utilização de hormônios de crescimento também influencia negativamente na qualidade da carne.

O método de pendura da carcaça também influencia na qualidade dos cortes posteriores. A pendura pela pélvis é melhor do que a pendura pelo tendão de Aquiles, sendo que na Austrália 30% dos abates utilizam a pendura pela pélvis. No Brasil, não se tem conhecimento de nenhum frigorífico que use essa técnica de pendura que melhora a qualidade.

A ossificação da cartilagem na coluna vertebral também é avaliada, pois quanto maior a ossificação, mais avançada é a idade fisiológica e maior é a concentração das fibras, deixando o tempo de cozimento mais demorado.



O professor Pedro Eduardo de Felício (Unicamp), anfitrião do evento, comentou que no Brasil só é utilizada a dentição para verificação de idade, o que não é a melhor maneira, pois é passível de erros e demanda conhecimento técnico. A avaliação da ossificação é mais apropriada porque é possível identificar a maturidade fisiológica, e não somente a idade cronológica. E é a maturidade fisiológica que tem maior relação com a qualidade da carne.

O marmoreio e a cor da carne foram outros fatores analisados, pois conforme o estudo do MSA, o marmoreio aumenta a suculência, o sabor da carne e é importante para a indústria alimentícia. Em relação à cor, consumidores têm preferência por "vermelho claro" e "vermelho cereja", cor escura tem maior índice de rejeição. A cor influencia na qualidade do produto, mas o ponto principal é que carne escura é rejeitada pelo consumidor na gôndola.



O pH máximo da carne permitido no programa MSA é de 5,7. Acima disso a garantia da palatabilidade fica comprometida. Além disso, pH maior do que esse indica que houve estresse pré-abate. Já a curva ideal de queda do pH da carcaça resfriada é de 6,0 constante entre 35oC e 15oC. O pH é importante para conservação do tempo de prateleira da carne e pelo encurtamento de fibras, caso pH varie durante o resfriamento da carcaça.



Aproveitando o tema, de Felício comentou sobre a necessidade de controlar o resfriamento da carcaça para aumentar a qualidade da carne, o que não é feito no Brasil.

Outro fator avaliado foi a maturação que aumenta a maciez da carne. Toda carne certificada pelo MSA é maturada por pelo menos cinco dias, podendo chegar até 35 dias.

Essas características da carne também são diretamente influenciadas pelo estresse pré-abate sofrido pelos animais. Quanto menor o estresse, menor será a perda de glicogênio muscular, o que beneficiará a qualidade da carne influenciando no pH e na cor da carne.

Como controle para o estresse pré-abate, algumas regras são seguidas. Os animais destinados ao abate têm só um dia para serem embarcados após confirmação da venda, o abate deve ser concluído em até 36 horas após a confirmação de venda, e o lote deve estar na propriedade por no mínimo 30 dias antes do abate. Além disso, os lotes não devem alterados com entrada ou saída de animais por no mínimo 14 dias devido a conflitos de hierarquia.

Classificação: rótulos MSA

Comparando as características dos animais, suas carcaças, características dos cortes e músculos até a análise sensorial de consumidores foi possível formular um sistema para previsão das características da carne através do animal vivo, um sistema de predição da qualidade da carne, classificando em notas de 01 a 05, sendo 05 a melhor. Recebem o selo de certificação MSA somente carnes com notas 3, 4 e 5.

Desta forma, atualmente a indústria de alimentos recebe a orientação de como preparar a carne para o consumidor final, reduzindo assim o percentual de insatisfação.

O rótulo MSA contém a nota de classificação, a identificação do corte, dias de maturação necessários e melhores métodos para o preparo. Desta maneira, a indústria alimentícia que prepara a carne para o consumidor final tem condições de escolher melhor qual carne comprar e como prepará-la, oferecendo um produto saboroso, suculento e macio chegando ao objetivo do MLA de promover o consumo de carne vermelha.



Em 2010-11, foram abatidos 1,4 milhões de animais pelo programa MSA. São 19 mil produtores cadastrados, 42 frigoríficos e 1600 consumidores (indústria alimentícia, redes de alimentação, varejo, restaurante).

Rastreabilidade

Os produtores registrados têm seus animais rastreados eletronicamente (brinco auricular) desde o nascimento e toda movimentação do animal é registrada e controlada até o abate.

O sistema é todo auditado e as informações são registradas em um banco de dados online, que é acessado tanto pelo MLA quanto por produtores, que utilizam os indicadores de qualidade de sua carne produzida para poderem investir e melhorar quesitos isolados, como a raça ou manejo, dependendo do fator prejudicial que foi identificado após o abate. No sistema é possível também comparar os resultados, fazer benchmarking e ter parâmetros para melhoria.



Concluindo, o MSA tem o objetivo de "oferecer uma experiência infalível na degustação da carne", descreve Michael. Ele explica também que o selo MSA não é uma marca de carne, e que cada frigorífico tem sua marca e utiliza a certificação MSA para promovê-la, agregando valor e conseguindo melhores preços de venda. Para os produtores, o preço de venda para os frigoríficos também é superior, e quanto maior a nota maior o preço.


FONTE: Artigo escrito por Marcelo Whately, parte da Equipe BeefPoint.

BOI GORDO - Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi: cenário para preços da arroba começa a melhorar com redução da oferta de animais. Em São Paulo já existem negócios a R$98,00/arroba. E no maior estado confinador, Goiás, as cotações também já subiram.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Principais indicadores do mercado do boi - 13/10/11

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio



O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo a vista teve alta de 0,20% nessa terça-feira (11), sendo cotado a R$99,23/@. Na semana, teve valorização de 0,08%.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta



O indicador Esalq BM&F Bezerro a vista se manteve estável nesta terça-feira (11), sendo cotado a R$ 728,89/cabeça. A margem bruta na reposição foi de R$908,41 com valorização de 0,36%.

Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar




Na terça-feira (11), o dólar foi cotado em R$1,77 com valorização de 1,04%. O boi gordo em dólares teve queda de 0,83% sendo cotado a US$56,21. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.

Segundo o Infomoney, a moeda norte-americana vem de um momento de forte valorização no curto prazo, tendo avançado 18,11% no mês de setembro, sua maior alta mensal desde setembro de 2002.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 11/10/11



O contrato do boi gordo para novembro/2011 foi negociado a R$103,05 com queda de R$0,18.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Novembro/11



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

No atacado da carne bovina, o Equiv. Físico teve alta de 0,62%. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico sofreu desvalorização de R$0,38. Confira a tabela abaixo.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

FONTE: BEEFPOINT

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Remate Hereford e Braford da Fronteira



FONTE: C2RURAL

Sazonalidade aponta alta para as carnes

Pela média dos últimos 5 anos, o preço mais alto do ano para a carne bovina e de frango é registrado na 1ª quinzena de novembro, enquanto para o suíno seria a 1ª quinzena de dezembro. O mesmo vale para a média de 10 anos, o que reforça o movimento.

Como utilizo os dados do Cepea, não tenho dados de carne bovina para montar a média de 14 anos, mas no caso do frango o preço máximo deslocaria para a 1ª quinzena de dezembro junto com o da carne suína.

Ou seja, a expectativa é de alta para a carne bovina, de frango e suína pelo menos até o próximo mês, sobretudo devido à melhora na demanda pelo aquecimento no mercado interno neste período.

FONTE: COMMODITIES AGRICOLAS / LEONARDO ALENCAR

O preço do quilo de carcaça ao redor do mundo


Levantamentos feitos pela Scot Consultoria mostram a variação do preço do quilo de carcaça dos principais países produtores de carne bovina entre setembro de 2009 e setembro de 2011.



Em setembro de 2011, o quilo de carcaça brasileira (São Paulo), que em setembro de 2009 custava, em média, US$2,93, atingiu média de US$3,56, alta de 21,5%.

Em novembro de 2010, preço do quilo de carcaça brasileiro atingiu o maior patamar no período, US$4,47, ficando apenas mais barato que o quilo de carcaça argentino, cotado em US$4,71.

O preço argentino aumentou 117% no período. Observou-se aumento de 64% no quilo uruguaio e 60% no paraguaio. O preço irlandês teve a menor variação no período, 15,3%. Em setembro de 2011, o quilo de carcaça mais barato foi o australiano, US$3,11, 51,1% menor do que o irlandês, o mais caro do período.

A Austrália possui o menor valor da arroba bovina, o que, em parte, explica o menor preço do quilo de carcaça.

A desvalorização do dólar prejudica as exportações, quadro visto também no Brasil, onde o dólar comercial atingiu a menor cotação deste ano no fim de julho (R$1,53 em 26/7/2011). Do dia primeiro a 30 de setembro, o dólar se valorizou no Brasil, tendo subido 12,8%. No dia 22/9/2011, o dólar comercial registrou R$1,90, maior cotação desde maio de 2010. Esta variação no câmbio, por um lado torna as exportações mais rentáveis, mas por outro pode encarecer a produção da carne bovina, principalmente dos insumos que são mais influenciados pelo dólar, como a soja.

De outra forma, a desvalorização do dólar em mercados consumidores de carne bovina pode ser vista de forma positiva pelos Estados Unidos, devido ao estímulo à importação que este cenário cambial traz.

Ainda que as historicamente exportações de carne bovina sejam menores nos meses de novembro e dezembro, a valorização do dólar pode tornar o Brasil mais competitivo nas exportações de carne bovina neste último trimestre.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

URUGUAY - Se estabiliza el gordo, se afirma la reposición.


La tendencia bajista se ha interrumpido, si bien todavía no hay una suba de precios porque este lunes casi no hubo operativa. Las referencias de la semana anterior se mantienen y la presisposición vendedora disminuyó marcadamente. Las buenas lluvias que hubo en todo el territorio fueron un alivio para los productores, que ya no están obligados a vender por falta de comida y pueden dedicarse a sumarles kilos a los ganados.

Con una oferta que ahora está regulada y dado que varias de las plantas cerradas irán reabriendo, hay expectativas de que los precios comiencen a subir. En consecuencia, las actuales referencias de US$ 3,55 para los novillos, US$ 3,35 para las vacas y US$ 4,50 para los corderos podrían ser el piso de valores.

Por parte de la industria, las entradas están en el entorno de una semana.

Para esta semana están pautadas las reaperturas del Matadero Carrasco –el miércoles 12- y de Colonia. De esta forma se espera que la operativa en la industria frigorífica se vuelva más fluida.

Debido al feriado, no se publicaron los datos semanales de faena. Aunque en cifras primarias, si se conocen los datos mensuales.

Para los vacunos, la faena acumulada en el mes de setiembre bajó un 2,5 % con respecto a agosto y totalizó los 144.602 animales aunque fue un 15,3% superior a setiembre del 2010. Del total faenado, 80.856 fueron novillos y 61.822 fueron vacas, siendo éstas un 42,7% de la faena total.

En el caso de la faena de ovinos, la de setiembre tuvo un incremento del 94,5% mensual y alcanzó las 122.912 cabezas. Del total, 87.888 fueron corderos y 12.911 fueron ovejas.

Las referencias de precios que publica INAC semanalmente, tanto para el mercado local como para la exportación, están en sus niveles más bajos desde febrero.

El kilo de novillo de INAC sumó su quinta semana consecutiva a la baja y para la semana finalizada el 1 de octubre se ubicó en US$ 3,761. En el caso del kilo de vaca INAC, este también bajó y se situó en US$ 3,571. En tanto, el kilo del cordero INAC acumula ya doce semanas consecutivas a la baja marcando US$ 4,939. En los tres casos, fueron las menores referencias desde febrero de este año.

Para la carne vacuna, los precios de la exportación, volvieron a ser corregidos a la baja. Para la última semana reportada por INAC, cayeron también a su menor referencia desde febrero y se ubicaron en US$ 3.663/t, con un promedio para las últimas cuatro semanas que descendió a US$ 3.790/t.

Mientras, los precios de exportación para la carne ovina también fueron corregidos a la baja y se situaron en US$ 4.939/t. El promedio de las últimas cuatro semanas descendió a US$ 4.700/t. El volumen exportado bajó y fue de 369 toneladas.

Considerando los remates y exposiciones realizadas hasta ayer, según datos publicados en El País, se llevan comercializados 331 toros a un valor promedio de US$ 3.598. Si se toman en cuenta estas mismas ventas un año antes, se observa que la cantidad de toros vendidos es la misma, pero el promedio es un 16% más alto que el registrado entonces.

Ordenando las cifras de este año por los promedios, la lista queda: 1) "Santa Inés" (Novilleros): 12 Polled Hereford a US$ 5.470; 2) "Carablanca" (Novilleros): 28 Hereford a US$ 5.443; 3) "Las Anitas" (Novilleros): 8 Hereford a US$ 4.455; 4) "La Colorada": 13 Red Angus a US$ 4.246; 5) "Las Anitas" (Dzno): 74 Hereford a US$ 3.920; 6) Kiyú: 49 Hereford a US$ 3.852; 7) "Santa Clara": 74 Hereford a US$ 2.712.

En el 101° remate de Plaza Rural se vendieron 21.630 vacunos. El balance fue positivo según los integrantes del consorcio de firmas rematadoras.

Perspectiva

Con lluvias que superaron las previsiones, el rebote de los precios ganaderos, o al menos su estabilización debe estar llegando en esta semana. De esta forma, el precio del novillo debe evitar la referencia de US$ 3,50 en un momento clave para la operativa de la reposición y de los reproductores.

HACIENDALunesSemana anterior
Gorda (US$/kg)
Novillo pesado (2da balanza)3,55 / 3,603,55 / 3,60
Vaca pesada (2da balanza)3,40 / 3,453,40 / 3,45
Para el campo (US$/kg)
Terneros (120- 160 Kg )2,50/3,002,50/2,90
Novillo formado (320- 360 Kg )1,95/2,051,95/2,05
Terneras (120- 160 Kg )2,10/2,602,10/2,20
Vaca invernada1,60/1,751,60/1,65
Pieza de cría (US$/pieza)350/415350/400
Mercado regional (US$/kg en pie)
Novillo Exportación (ONCCA)2,102,08
Novillo Rio Grande do Sul1,931,80

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FONTE: Blasina y Asociados