quarta-feira, 6 de julho de 2016

Turquia puxa vendas de gado em pé

País respondeu por 80,3% do total de bovinos vivos exportados pelo Brasil em maio e julho
As exportações de gado em pé pelo Brasil voltaram a reagir no terceiro bimestre de 2016. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, foram enviados 78.264 bovinos vivos para o exterior nos meses de maio e junho, alta de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o faturamento caiu de US$ 27,4 milhões em 2015 para US$ 21,9 milhões neste ano.
No acumulado do ano, os embarques somam 139.356 cabeças, crescimento de 9,4% em relação ao primeiro semestre de 2015. No entanto, os números ainda estão muito aquem dos de 2014, quando foram exportadas 407.710 cabeças de gado nos primeiros seis meses do ano.
Tradicionalmente, a Venezuela é a principal parceira comercial do Brasil na compra de gado vivo, chegando a representar mais de 90% do total volume de exportação. Mas, a crise econômica instaurada no país desde o fim de 2014 derrubou drasticamente a demanda pelo produto, afetando também os embarques brasileiros.
Com os venezuelanos fora do jogo, a Turquia tem se tornado um importante mercado para o gado brasileiro. De janeiro a junho deste ano os turcos importaram 86.005 cabeças do Brasil, representando 61,8% do total embarcado pelo país no primeiro semestre.
O maior volume de compras foi exatamente no segundo trimestre, quando os turcos compraram 62.829 animais, número que corresponde a 80,3% do total de gado vivo embarcado pelo Brasil no período.
Além da Turquia, os outros principais mercados compradores de gado vivo do Brasil no primeiro semestre foram o Líbano, com 17.728 animais e o Iraque, com 11.464. A Venezuela aparece na quarta posição, com a importação de 8.000 cabeças, Em 2015, os venezuelanos haviam comprado 76.357 bovinos vivos do Brasil nos seis primeiros meses do ano. 

Fonte: Portal DBO

terça-feira, 5 de julho de 2016

Canadá obtém aprovação para enviar gado vivo à Turquia

O Canadá obteve acesso ao mercado de exportação de bovinos vivos da Turquia, com acesso imediato garantido. A indústria canadense estima que esse mercado significará US$ 4,5 milhões por ano, oferecendo potencial de ser o maior mercado para gado de cria canadense.
Esse acesso criará mais oportunidades para os produtores de bovinos canadenses e posicionará o país como um parceiro de longo prazo e confiável, cumprindo com os requerimentos de importação da Turquia.
Em 2015, aproximadamente 830.000 cabeças de bovinos foram exportada aos Estados Unidos do Canadá para cria, engorda e processamento, com as exportações de gado para engorda representando a maior proporção do comércio.
Fonte: www.agriland.ie, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Brasil está otimista com acesso à Cota 481

Caso protocolo seja aprovado pela UE, país poderá vender cortes premium de carne bovina à Europa sem ser tarifado

Alisson Freitas
Depois de atingir quase 100% dos embarques da Cota Hilton, o Brasil está perto de alcançar outra importante fatia de mercado para exportações de carne bovina in natura à Europa. No fim de junho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) validou o protocolo de acesso à Cota 481, que contempla cortes de alto valor agregado, e aguarda resposta da União Europeia.
O documento foi elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) em parceria com a Confederação Nacional de Agricultura (CNA). “O documento está robusto e acreditamos que será aceito pela comunidade europeia”, destaca Eduardo Moura, presidente da Assocon.
A possível aprovação abre uma nova frente de negócios no exterior para os pecuaristas brasileiros. Diferente do que acontece com a Hilton, que exige animais alimentados exclusivamente a pasto, a Cota 481 prevê a exportação de carne procedente de bovinos terminados em confinamento. Os animais devem ser abatidos até os 30 meses de idade após serem alimentados nos últimos 100 dias com dieta de alta densidade energética, com 62% de grãos concentrados. Além disso, a grande vantagem é que ela não é tarifada, enquanto a Hilton cobra 20% de imposto sobre a exportação.
Oportunidades à vista – As exigências da UE não devem trazer grandes problemas aos pecuaristas brasileiros. Atualmente a idade média de abates do país é de 27 meses e o percentual de grãos no concentrado na ração dos animais em confinamento é de 60%.
“É importante abrirmos novas frentes para a carne brasileira no exterior. Nós sabemos da qualidade do que produzimos, mas é necessário mostrar isso para o mundo com acesso a mercados exigentes”, diz Antônio Pitangui de Salvo, presidente do comitê de pecuária de corte da CNA.
Outro benefício da 481 é que não existe uma quantidade estipulada de carne que cada região pode exportar. A cota contempla o volume de 48,2 milhões de toneladas que pode ser acessado por qualquer um dos países habilitados. “Todos são livres para enviar a quantidade de carne que conseguir. Ou seja, quem chegar primeiro leva”, pontua Marcio Caparroz, diretor Institucional da Assocon.
Também chamada de High Quality Beef (Carne de Alta Qualidade), a Cota 481 foi criada em 2009 como forma de compensação aos Estados Unidos, após a vitória do país no painel contencioso dos hormônios na Organização Mundial do Comércio (OMC) e foi aberta a outros países.
Além dos americanos, Austrália, Argentina, Canadá e Uruguai também têm acesso à cota. No último ano, os uruguaios venderam 11.432 toneladas de carne para Europa na cota 481, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (Inac). Em 2009, o Brasil já fez uma proposta à União Europeia para entrar na Cota 481, mas ela não foi aceita. 
Fonte: Portal DBO

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Confinamento será 11% a 15% menor no Brasil, avalia Rally da Pecuária 2016

A alta nos preços do milho e a expectativa de uma safra menor do grão devem provocar queda de 11% a 15% na intenção de confinamento neste ano. A projeção foi feita a partir de levantamento com pecuaristas durante o Rally da Pecuária 2016. Caso confirmada, a perspectiva é de redução de 580 mil cabeças, o que implicaria numa queda de 5,2 milhões para 4,6 milhões de cabeças no volume total terminado em confinamento no Brasil.
Na amostra avaliada nesta edição, o total de animais terminados em confinamento será de 490 mil cabeças em uma amostra de pecuaristas que confinou 575 mil cabeças em 2015. 
Produtores entrevistados durante o Rally da Pecuária afirmaram que haverá mudanças na estratégia de suplementação dos animais, com redução do pacote nutricional. “Com isso, a tendência é de que o produtor entregue uma menor quantidade de animais, represando parte da oferta para 2017. Mesmo os que terminarem em 2016, a projeção é de redução no peso médio de abate e consequente piora na qualidade de terminação. O impacto na receita das propriedades é direto” explica Maurício Palma Nogueira, coordenador técnico do Rally da Pecuária.
Apesar do cenário de redução na oferta de carne cada vez mais evidente, o consultor lembra que a definição de preços dependerá também da demanda do mercado, tanto para exportações como para o consumo interno. “Mesmo que os produtores abatam a quantidade de animais próxima do que era esperado, o rendimento de carcaça por animais abatidos será menor que em 2015”, completa Nogueira.
Segundo André Pessôa, sócio diretor da Agroconsult, realizadora do Rally da Pecuária, o mercado do milho só deverá se estabilizar no segundo semestre de 2017, quando a oferta se reequilibrar e os preços recuarem. Para Pessôa, a exportação aquecida do milho é a principal responsável pela alta de mais de 40% dos preços no mercado interno.
Os técnicos do Rally da Pecuária apuraram também que 15% a 20% dos pecuaristas, que trabalham com o maior nível de produtividade no público avaliado pela expedição, serão responsáveis por 45% a 50% da oferta de animais em 2016. O comportamento indica que os preços pagos no mercado tendem a se ajustar aos produtores de maior nível tecnológico, com maior capacidade de resposta.
Com relação às pastagens, o Rally confirmou que 3% dos pastos visitados estão degradados e 9% em estágio avançado de degradação, índice semelhante ao observado nas edições anteriores. A diferença entre os pastos degradados e em estágio avançado de degradação reside na possibilidade de recuperação. Enquanto no primeiro caso a única alternativa é a reforma completa da área, com replantio do capim, no segundo caso há a possibilidade de recuperar o capim existente, revertendo o processo de degradação e evitando que a área chegue ao estágio final. “A principal vantagem da recuperação é o custo menor, cerca de 50% a 60% do valor da reforma. As vantagens econômicas e ambientais da recuperação são incontestáveis”, reforça Maurício Nogueira, da Agroconsult.
Esta foi a edição do Rally da Pecuária com maior público já registrado. Mais de 1000 questionários foram respondidos por produtores e outros 700 por técnicos. A expedição aconteceu entre os dias 11 de abril e 10 de junho, com 7 equipes técnicas que  visitaram 11 estados - Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Acre.
No total, foram percorridos cerca de 63 mil quilômetros, com a realização de 13 eventos regionais que discutiram tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária, em tópicos como sanidade, nutrição, controle de invasoras, índices zootécnicos (reprodução), garantia da fertilidade do solo, qualidade das pastagens, estratégias de hedge, confinamento etc.
O Rally é planejado para percorrer regiões com a maior densidade de bovinos, de acordo com dados do IBGE e com imagens geradas pela Agrosatélite, empresa do grupo Agroconsult. Os estados visitados respondem por mais de 83% do rebanho bovino e 90% da produção nacional de carne. Além dos eventos regionais, aconteceram outros 14 encontros extras, organizados pelas empresas patrocinadoras. Ao todo, esses eventos reuniram cerca de 3 mil pecuaristas e 1,2 mil profissionais e técnicos do setor.
No campo, a expedição técnica conduziu entrevistas qualitativas e quantitativas com produtores para levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, estratégias nutricionais, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo da sanidade do rebanho, uso de insumos tecnológicos nas pastagens (defensivos, corretivos e fertilizantes) e comercialização de animais, realizando levantamento completo, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento.
Realizada pela Agroconsult, o Rally da Pecuária é patrocinado pelo Banco do Brasil, Dow AgroSciences, Fertilizantes Heringer, Merial, Phibro Animal Health e Volkswagen, com apoio nacional da BM&FBOVESPA e DSM/Tortuga. Patrocínio regional: Marfrig e JBS. Apoio institucional: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), 3rlab (laboratório de análises bromatológicas). Apoio regional: Integral, Connan, Libra FAEG (em Goiânia) e Famasul (no Mato Grosso do Sul).
 


Agrolink com informações de assessoria

domingo, 3 de julho de 2016

Plano Safra Gaúcho dispõe de R$ 3 bilhões


Plano Safra Gaúcho dispõe de R$ 3 bilhões

Volume disponibilizado para financiamentos agrícolas atingiu recorde

Volume disponibilizado para financiamentos agrícolas atingiu recorde


ANDRÉ NETTO/ARQUIVO/JC
Com recursos de R$ 3 bilhões do sistema financeiro estadual - Banrisul, Badesul e BRDE -, foi lançado ontem no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2016/2017. São R$ 2,1 bilhões do Banrisul, R$ 550 milhões do BRDE e R$ 350 milhões do Badesul. O montante total destinado pelo governo estadual é recorde. Em 2015, o Plano Safra Gaúcho disponibilizou R$ 2,8 bilhões, volume superior ao do ano anterior: R$ 2,74 bilhões.
Dos R$ 2,1 bilhões que podem ser aportados via Banrisul, R$ 1 bilhão é destinado para custeio, R$ 600 milhões para comercialização e R$ 500 milhões para investimento. Estão previstos financiamentos para agricultores familiares (Pronaf), médios produtores (Pronamp) e agricultores empresariais, cooperativas, agroindústrias, beneficiadores, cerealistas e demais empresas do setor.
A maior parte das operações envolvendo os R$ 500 milhões disponibilizados pelo BRDE são relacionadas a projetos de irrigação e de armazenagem; aquisição de máquinas e equipamentos; pesquisas e tecnologia; obras civis; e projetos sanitários e ambientais. Recursos para compra de máquinas, equipamentos e implementos também podem ser financiados dentro dos R$ 350 milhões viabilizados pelo Badesul, que ainda oferece linhas de crédito para projetos de açudes, correção de solo e armazenagem.
"Este Plano Safra recorde é fruto de um esforço do governo. Apesar do momento de dificuldades, demonstra a crença no setor que contribui para o desenvolvimento da economia do Rio Grande do Sul. Estes recursos estarão à disposição no sistema financeiro estadual a partir de 1 de julho para que os agricultores já comecem a pensar na safra de verão", anunciou o governador José Ivo Sartori.
O governador elogiou o trabalho integrado das secretarias da Agricultura, Pecuária e Irrigação e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. "A união, a construção coletiva e a articulação em favor do crescimento são premissas do nosso governo. Assim reafirmamos nosso compromisso com os produtores rurais e com o desenvolvimento no campo", afirmou.
O secretário da Agricultura, Ernani Polo, afirmou que viabilizar recursos aos produtores, por meio das instituições financeiras, "é investir no retorno imediato na economia do estado". O secretário do Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, disse que o Plano Safra permite aos produtores planejar seus investimentos e até ampliá-los. "Para os pequenos produtores, representa investimento em tecnologia para aumentar a produção."
Representando os produtores rurais, Vinícios Ivan Andreazza, 19 anos, contou como financiamentos obtidos nas linhas do Plano Safra mudaram a realidade da propriedade da família. "Com o foco na qualidade, fiz cursos e adquirimos tecnologia. Aumentamos a produção e hoje temos sete funcionários." O presidente da Cooperativa Mista São Luiz (Coopermill) de Santa Rosa, Joel Antônio Capeletti, destacou a importância destes recursos para o sistema cooperativo.
O superintendente do Banco do Brasil (BB) no Rio Grande do Sul, Edson Bündchen, adiantou que, até o final do ano, o BB deve liberar R$ 10 bilhões para o agronegócio gaúcho. Do total de recursos disponibilizados pelo governo federal, 62% são financiados pelo Banco do Brasil e o RS fica com 20% do montante total desembolsado pelo BB.
fonte: Jornal do Comercio

Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo

Negociações exclusivas com os britânicos poderiam favorecer o comércio bilateral
A potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos 
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneoA potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos poderia favorecer o comércio bilateral.
“Nos últimos anos, a União Europeia criou uma série de barreiras restritivas ao comércio com o Brasil, sejam elas sanitárias ou pela imposição de cotas”, disse a Abiec em nota enviada à CarneTec. “Algumas dessas barreiras são tecnicamente injustificáveis e, por este motivo, esta entidade considera que após a saída daquela nação do bloco europeu, uma negociação direta com o Reino Unido poderia ser facilitada, visando ao incremento das exportações brasileiras de carne bovina.”
O Reino Unido consome 24% do volume total de carne bovina brasileira que segue para a União Europeia, gerando 19% da receita com estas exportações. O Brasil exportou 166 mil toneladas de carne bovina para o Reino Unido em 2015, totalizando US$ 154,3 milhões em faturamento. Esse volume representa 2,6% do total de carne bovina exportada pelo Brasil para todo o mundo. O Reino Unido é um importante mercado para a carne industrializada, segundo a Abiec, responsável por 23,5% do volume total deste produto exportado pelo Brasil, devido ao alto consumo de corned beef pelos britânicos.
No segmento de carne de frango, o Reino Unido comprou 21,5% do total exportado para a União Europeia de janeiro a maio deste ano, segundo dados da ABPA. Foram 37,3 mil toneladas compradas pelo Reino Unido, gerando faturamento de US$ 94,5 milhões. No ano passado, o Reino Unido importou 77,5 mil toneladas de carne de frango brasileira. “Mais livre das amarras do bloco, o país europeu poderá intensificar os negócios com os exportadores brasileiros, visto que temos custos competitivos para abastecer este mercado”, disse o presidente executivo da ABPA, Fernando Turra, em resposta por e-mail à CarneTec.
“Obviamente, nossa estratégia será a de complementariedade de mercado, atendendo espaços que os produtores locais não ocupam.” O Brasil não exporta carne suína para a União Europeia. O governo brasileiro já cobrou na Organização Mundial do Comércio (OMC) a eliminação de barreiras às exportações de carne suína do estado de Santa Catarina impostas pelo bloco.
Fonte: CarneTec

Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo

Negociações exclusivas com os britânicos poderiam favorecer o comércio bilateral
A potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos 
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneoA potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos poderia favorecer o comércio bilateral.
“Nos últimos anos, a União Europeia criou uma série de barreiras restritivas ao comércio com o Brasil, sejam elas sanitárias ou pela imposição de cotas”, disse a Abiec em nota enviada à CarneTec. “Algumas dessas barreiras são tecnicamente injustificáveis e, por este motivo, esta entidade considera que após a saída daquela nação do bloco europeu, uma negociação direta com o Reino Unido poderia ser facilitada, visando ao incremento das exportações brasileiras de carne bovina.”
O Reino Unido consome 24% do volume total de carne bovina brasileira que segue para a União Europeia, gerando 19% da receita com estas exportações. O Brasil exportou 166 mil toneladas de carne bovina para o Reino Unido em 2015, totalizando US$ 154,3 milhões em faturamento. Esse volume representa 2,6% do total de carne bovina exportada pelo Brasil para todo o mundo. O Reino Unido é um importante mercado para a carne industrializada, segundo a Abiec, responsável por 23,5% do volume total deste produto exportado pelo Brasil, devido ao alto consumo de corned beef pelos britânicos.
No segmento de carne de frango, o Reino Unido comprou 21,5% do total exportado para a União Europeia de janeiro a maio deste ano, segundo dados da ABPA. Foram 37,3 mil toneladas compradas pelo Reino Unido, gerando faturamento de US$ 94,5 milhões. No ano passado, o Reino Unido importou 77,5 mil toneladas de carne de frango brasileira. “Mais livre das amarras do bloco, o país europeu poderá intensificar os negócios com os exportadores brasileiros, visto que temos custos competitivos para abastecer este mercado”, disse o presidente executivo da ABPA, Fernando Turra, em resposta por e-mail à CarneTec.
“Obviamente, nossa estratégia será a de complementariedade de mercado, atendendo espaços que os produtores locais não ocupam.” O Brasil não exporta carne suína para a União Europeia. O governo brasileiro já cobrou na Organização Mundial do Comércio (OMC) a eliminação de barreiras às exportações de carne suína do estado de Santa Catarina impostas pelo bloco.
Fonte: CarneTec

Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo

Negociações exclusivas com os britânicos poderiam favorecer o comércio bilateral
A potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos 
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneo
Saída do Reino Unido da UE pode facilitar incremento do comércio cárneoA potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos poderia favorecer o comércio bilateral.
“Nos últimos anos, a União Europeia criou uma série de barreiras restritivas ao comércio com o Brasil, sejam elas sanitárias ou pela imposição de cotas”, disse a Abiec em nota enviada à CarneTec. “Algumas dessas barreiras são tecnicamente injustificáveis e, por este motivo, esta entidade considera que após a saída daquela nação do bloco europeu, uma negociação direta com o Reino Unido poderia ser facilitada, visando ao incremento das exportações brasileiras de carne bovina.”
O Reino Unido consome 24% do volume total de carne bovina brasileira que segue para a União Europeia, gerando 19% da receita com estas exportações. O Brasil exportou 166 mil toneladas de carne bovina para o Reino Unido em 2015, totalizando US$ 154,3 milhões em faturamento. Esse volume representa 2,6% do total de carne bovina exportada pelo Brasil para todo o mundo. O Reino Unido é um importante mercado para a carne industrializada, segundo a Abiec, responsável por 23,5% do volume total deste produto exportado pelo Brasil, devido ao alto consumo de corned beef pelos britânicos.
No segmento de carne de frango, o Reino Unido comprou 21,5% do total exportado para a União Europeia de janeiro a maio deste ano, segundo dados da ABPA. Foram 37,3 mil toneladas compradas pelo Reino Unido, gerando faturamento de US$ 94,5 milhões. No ano passado, o Reino Unido importou 77,5 mil toneladas de carne de frango brasileira. “Mais livre das amarras do bloco, o país europeu poderá intensificar os negócios com os exportadores brasileiros, visto que temos custos competitivos para abastecer este mercado”, disse o presidente executivo da ABPA, Fernando Turra, em resposta por e-mail à CarneTec.
“Obviamente, nossa estratégia será a de complementariedade de mercado, atendendo espaços que os produtores locais não ocupam.” O Brasil não exporta carne suína para a União Europeia. O governo brasileiro já cobrou na Organização Mundial do Comércio (OMC) a eliminação de barreiras às exportações de carne suína do estado de Santa Catarina impostas pelo bloco.
Fonte: CarneTec