sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Raio X do Sisbov, por Luciano Medici Antunes


Luciano Medici Antunes (PLANEJAR), foi palestrante no Workshop BeefPoint – Certificação e Rastreabilidade, realizado em São Paulo nos dias 07 e 08 de ago/12. Luciano trabalha com desenvolvimento de soluções para o agronegócio brasileiro, e a rastreabilidade faz parte de suas atividades. No evento, Luciano apresentou sua leitura e visão sobre o SISBOV.
Logo no início, ele comenta que a desinformação sobre o protocolo de rastreabilidade nacional no Brasil “é muito grande atualmente”. De maneira geral, na opinião de Luciano, é que a impressão que se tem do SISBOV é relacionada somente às seguranças alimentar e mercadológica. Além disso, Luciano enfatiza que a rastreabilidade é uma ferramenta de gestão.
Atualmente, a adesão de pecuaristas ao SISBOV está praticamente paralisada, e Luciano cita algumas possíveis causas para este baixo aproveitamento. Uma delas, e provavelmente a maior, foi a “politização” sobre a formulação e implantação do protocolo no país. Existem ainda diversas discussões, avaliando como melhorar o sistema. Luciano comenta que há vertentes argumentando pela extinção do SISBOV, por sua simplificação, e também se deve ser gratuito ou não.
“Os discursos são variáveis”, diz Luciano, e as diferenças entre as reais exigências e o discurso sobre o SISBOV são que confundem os usuários. Pela norma brasileira, não há diferenças comparando-a com a norma exigida pela Europa, as regras são equivalentes. Porém, o grau de exigência requisitado no Brasil está em desacordo com as exigências praticadas na Europa. Aqui no país, a margem de erro permitida é praticamente zero, “e na Europa não é assim”. Luciano complementa que “é necessário atender o mercado, somente com imposições, a rastreabilidade não vai funcionar”.
Outro ponto crítico no Brasil é o desconhecimento técnico de setores envolvidos no SISBOV. “Há seis anos o SISBOV é o mesmo”, disse Luciano, “alterado somente por uma Instrução Normativa”. Ainda, ele diz que a discussão entre a indústria, produtores e certificadoras “está focada somente no curto-prazo, na questão de quem irá pagar o prêmio, se haverá prêmio, e um setor fica culpando o outro”. Luciano alerta que a rastreabilidade é uma ferramenta de gestão, e até cita a palestra de André Bartocci, realizada no mesmo Workshop, quando ele mesmo mostrou seu gerenciamento baseado na rastreabilidade, “e não citou a palavra frigorífico. André mostrou seu trabalho, seus ganhos, e não reclamou nenhuma vez da indústria. Seu planejamento é de longo-prazo”. Luciano comenta também sobre o baixo aproveitamento das exportações nacionais pela Cota Hilton. O valor é atraente e a Europa demanda esta carne. “O potencial existe e não evoluímos praticamente só por causa de questões políticas”.
Outro fator de complicação atual, é a PGA (Plataforma de Gestão Empresarial). Luciano explica que a PGA não está relacioanda com SISBOV, “e se ouve muito falar das duas coisas como sendo uma só”. A PGA foi criada para servir de base para armazenamento de cadastros e dados, centralizando-os. Primeiramente, seria utilizada para registrar informações de propriedades e produtores, unificando estas informações em um só banco de dados. Como segunda função, a PGA abrigaria os dados da GTA eletrônica e por último, futuramente os protocolos de certificação seriam registrados dentro da PGA, tornando-os acessíveis,  inclusive o do SISBOV.
Como previsão para iniciar sua utilização, Luciano explica que o sistema está ainda em implementação, e cada estado do país está desenvolvendo sua maneira para implantá-lo. Ele deixa algumas questões, indagando como seria o processo de implantação da PGA em todo o país, referindo-se às complicações para se conseguir uma comunicação nacional entre os dados. Por exemplo, ele questiona quem iria gerenciar a plataforma, quem seria o responsável pelos serviços, qual o custo para o produtor e quem controlaria os dados e informações inclusas.
Após suas reflexões, Luciano questiona: vale a pena fazer o SISBOV? Em sua opinião vale  a pena sim, pois “nunca se perde dinheiro com o SISBOV”, explicando que o valor recebido a mais pela arroba compensa as despesas que o produtor tem como investimento. Ele chama a atenção para além do ganho financeiro, “há os ganhos vindos com a nova gestão da fazenda”. Porém, Luciano explica que a adesão é praticamente nula devido às promessas dos governos estaduais e federal, que comunicam diversas formas de apoio ao SISBOV, simultaneamente com o lançamento da PGA, sem concluir o que é prometido. Desta forma, os produtores ficam a espera do que será resolvido e não iniciam seu processo de rastreabilidade.
Comparando as possibilidades do produtor, em esperar o funcionamento da PGA ou começar a rastrear pelo SISBOV, Luciano diz que é possível implantar a rastreabilidade e “colher os primeiros frutos” a partir de 120 dias. Segundo Luciano, a indústria precisa de animais aptos à Lista Traces, e não está tendo oferta suficiente pelos pecuaristas.
Além da desinformação a respeito do SISBOV, de sua politização e da divulgação e não lançamento da PGA, Luciano aponta mais um fator complicador: a Lei da Rastreabilidade (12.097). “Esta lei também não é o SISBOV”, ela apenas regulamenta que a rastreabilidade é voluntária, e entrega seu controle à CNA, retirando a função das atuais certificadoras. Porém, Luciano deixa claro que esta lei existe e não é cobrada. Ele explica que somente existe a possibilidade da CNA controlar a rastreabilidade nacional futuramente.
Luciano comenta que mesmo sendo contrário à sua atuação comercial, ele acredita que a rastreabilidade obrigatória é inviável no Brasil, “pelo menos num curto espaço de tempo”. Ele relembra casos em que pessoas querem aprender sobre rastreabilidade bovina com o Uruguai, entretanto, “o Uruguai é menor que o Rio Grande do Sul, e o item número um em sua balança comercial de exportação é a carne bovina, muito diferente do Brasil. Aqui no país, a nível de governo, estas exportações praticamente não têm importância”, acredita Luciano.
Ele finaliza resumindo sua palestra, dizendo que o SISBOV é um fato, está ativo e sem alterações há seis anos (exceto pela Instrução Normativa). Assim, a rastreabilidade é possível, e quem tem o SISBOV hoje está aproveitando a oportunidade, até porque a indústria exportadora demanda esses animais e há necessidade de um maior volume de  exportações à Europa. Portanto, a mesma indústria não se compromete no desenvolvimento do sistema nacional, inclusive porque existem riscos, e os pecuaristas que não estão no SISBOV “ficam de fora devido à enorme quantidade de informações confusas, e aguardam para ver no que vai dar”, conclui Luciano.
Após sua palestra, Miguel Cavalcanti (BeefPoint) pede para Luciano definir novamente o que é a PGA e a Lei da Rastreabilidade.
Luciano explica que a PGA teria três funções:
1) Ser base de um cadastro unificado de proprietários e propriedades, “pois hoje o registro destas informações é diversificado;
2) Integrar estes dados nacionais entre os estados para utilizá-los na formulação da GTA eletrônica, “o que não é possível hoje, a estrutura necessária não existe ainda”; e
3) Ser o depósito oficial de protocolos voluntários: de certificação, de bem-estar, e de sustentabilidade por exemplo.
Já sobre a Lei da Rastreabilidade, Luciano disse que ainda “não conheceu nenhum produtor afetado pela lei”, ele não enxerga o motivo de sua criação e não existem mudanças de processos e fiscalização sobre sua implantação.
José Ricardo Rezende (pecuarista e desenvolvedor de softwares) complementa a conversa, dizendo que “o cadastro nacional das fazendas é essencial. No Paraguai e Uruguai existe o cadastro único. No Brasil não existe, nem o endereço é cadastrado. A PGA seria uma solução”. Luiz Henrique Witzler (IBD, SBC) também é favorável à PGA, comentando que  ”como base, é necessário antes de tudo o cadastramento único de produtores”.
Miguel volta a questionar, e pergunta ao Luciano quais são as maiores inconformidades encontradas nas fazendas potenciais para aderir ao SISBOV e como ele resolve essas situações.
Luciano diz que “a exigência da UE é factível, mas a auditoria da governo federal é variável e excessiva. Depende do humor do auditor” comenta Luciano, e chega a “beirar o ridículo. Não tem critério de penalidade: há certificadoras aptas que são penalizadas e descredenciadas sem fundamento”, comenta o especialista. Ele reforça que “a regra da UE não é exagerada, porém a auditoria nacional que é complicada. Existe um exagero”, e deixa uma questão: “por que o SISBOV não é fiscalizado ou auditado pelo INMETRO? Já estaria pronto, seguindo padrões de qualidade ISO”.
Informação completa: O tema é relevante para o evento e o palestrante é uma das pessoas que mais vivenciou o Sisbov ao longo desses anos. Mas é importante informar que a Planejar foi patrocinadora gold do workshop.
Artigo escrito por Marcelo Whately, analista de mercado da Equipe BeefPoint.

Carne Certificada Pampa® recebe grande público em sua última participação na Vitrine da Carne 2012


O Programa Carne Certificada Pampa® participou pelo quarto ano seguido da Vitrine da Carne Gaúcha, espaço mantido pela Farsul, Sebrae e Senar na Expointer, onde são apresentadas desossas de carcaças certificadas por programas de certificação de qualidade de bovinos, ovinos e suínos, mantidos pelas receptivas associações.
Com espaço cheio mais uma vez, nesta quinta-feira (30) a Carne Certificada Pampa®, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), se despediu da edição 2012 da Vitrine da Carne Gaúcha.

Segundo o gerente do Programa, Guilherme Dias, o público foi grande mesmo nos dias em que o movimento no Parque de Exposições Assis Brasil – Esteio/RS, palco da Expointer, não se encontrava lotado. Além disso, Dias apontou a importância dessa iniciativa: “É muito importante mostrar nosso trabalho de certificação e a qualidade de nossas carcaças, além de fazer a valorização de todo o produto”, comentou.
Dias também comentou sobre a garantia de qualidade, estampada nas embalagens através do Selo Pampa, que garante que o produto passou por certificadores credenciados pela ABHB, nos frigoríficos parceiros.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Chip do boi com tecnologia nacional


Empresa de Panambi, no RS, é a primeira a colocar no mercado produto elaborado no Brasil
Marcela Caetano
A Fockink lançou nesta quarta-feira, 29, o primeiro brinco eletrônico para identificação de animais com chip nacional. A apresentação do produto aconteceu na Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul.
A empresa gaúcha é a primeira a utilizar tecnologia brasileira e substituiu os chips europeus para a fabricação dos brincos eletrônicos. Segundo Sigfried Kwast, diretor superintendente do grupo, os produtos importados traziam dificuldades de competitividade. “Com o uso do produto brasileiro reduzimos entre 30% e 35% o custo dos brincos”, afirma.
O foco da empresa será a oferta dos brincos para bovinos e, posteriormente, para outros animais, como suínos. A meta é atingir o mercado interno e também externo, com ênfase na América Latina. “O produto vai poder competir em condições de igualdade  no mercado internacional”, salienta.
Os chips foram projetados Ceitec e a primeira encomenda foi de 10 mil unidades. No momento, apenas 5% do processo de produção chips está a cargo da Ceitec. O restante é feito pela empresa alemã X-FAB. A expectativa é de que até meados de 2014 a transferência de tecnologia seja concluída e os chips tenham fabricação 100% nacional.
“Estamos vivendo uma experiência de inovação por meio de parcerias como esta, em que o produto vai para o mercado via alguém que conhece o segmento e que vai nos dar retorno para que a gente consiga desenvolver o produto para atender a demanda do mercado”, avalia o presidente do Ceitec, Cylon Gonçalves da Silva.
Outras cinco empresas já testam os chips do boi elaborados pelo Ceitec. Até 2014 a empresa pública federal projeta a fabricação de 70 milhões de unidades/ano.
Rastreabilidade no RS
O Rio Grande do Sul deve desenvolver um projeto de rastreabilidade obrigatória para todo o rebanho, o que amplia o otimismo do Kwast em relação ao produto. “O Estado tem uma grande vantagem comparativa, uma carne de excelente qualidade e alto valor agregado. Isso exige rastreabilidade e esse é o caminho que estamos trilhando”, aposta.


Fonte: Portal DBO

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Principais indicadores do mercado do boi – 28-08-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,60%, nessa segunda-feira (27) sendo cotado a R$92,16/@. O indicador a prazo foi cotado em R$91,99.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve desvalorização de 2,89% e foi cotado a R$704,63/cabeça nessa segunda-feira (27). A margem bruta na reposição foi de R$816,01 e teve desvalorização de 1,29%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na segunda-feira (27), o dólar foi cotado em R$2,03 com valorização de 0,18%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,42% sendo cotado a US$45,43. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 27/08/12
O contrato futuro do boi gordo para Set/12 foi negociado aR$97,40 e sua variação teve alta de R$0,46.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para set/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, cotado a R$92,09. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$0,07 e sua variação teve alta de R$0,55 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
fonte: BEEFPOINT

TOUROS ANGUS

FOTO DE TOUROS ANGUS 2 ANOS  ( DE CLIENTE ), QUE TEREMOS PARA COMERCIALIZAÇÃO NESTA PRIMAVERA/2012


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Exportações de carne bovina in natura nas primeiras quatro semanas de agosto


Por Hyberville Neto

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária das exportações de carne bovina in natura nas primeiras quatro semanas de agosto foi de 3,9 mil toneladas por dia.

Esta média é 2,0% maior que no mês anterior, que teve média diária de 3,8 mil toneladas.

Na comparação com o mesmo mês de 2011, o resultado em agosto está 34,8% maior. Em agosto de 2011 a média diária foi de 2,9 mil toneladas.

A receita média diária com as exportações de carne bovina in natura nas quatro primeiras semanas de agosto foi de US$18,0 milhões, valor 4,7% maior que a média de julho e 19,1% superior ao do mesmo período do ano passado.

Rústicos Angus têm ganho nas médias

Leilão faturou R$ 442,95 mil e sinaliza boa valorização na primavera

Rústicos Angus têm ganho nas médias O Leilão de Rústicos Angus, na segunda-feira,a Pista J do parque Assis Brasil, em Esteio, sinalizou tendência de cotações elevadas para os remates de primavera. Com faturamento de R$ 442.950,00 para 74 lotes, o leilão teve pista limpa. Entre os machos PO, a média foi de R$ 6.441,00 contra R$ 5.964,00 em 2011. Nas fêmeas, o preço atingiu R$ 5.037,50. Segundo o consultor Fernando Furtado Velloso, não é exagero dizer que os preços médios dos leilões de primavera vão ser de 15% a 20% superiores aos de 2011. "A estabilidade do preço do boi gordo e os bons preços da soja e do arroz sustentam essa previsão." 



A Angus também julgou ontem os animais rústicos. O melhor trio macho PO foi o Lote 10, da Cia Azul Agropecuária, de Alegrete, de Suzana Macedo Salvador. O melhor trio de fêmeas foi o de Lote 53, da Rincon del Sarandy, de Uruguaiana. Melhor fêmea e macho também foram para a Rincon del Sarandy, com os exemplares Rincon Receita, do lote 53, e Rincon Capeta del Sarandy, do lote 12.

Mendes recebe fiscais federais agropecuários


Servidores foram atendidos pelo ministro nesta terça-feira, durante audiência na Expointer
Mendes recebe fiscais federais agropecuários



Um grupo de fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi recebido pelo ministro Mendes Ribeiro Filho, nesta terça-feira, dia 28 de agosto. Foi durante audiência na Casa de Tecnologia do Mapa e da Embrapa, na 35ª Expointer, em Esteio/RS.

A vice-presidente do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Terezinha Mazza, agradeceu o diálogo aberto por Mendes Ribeiro para a construção de entendimentos visando reestabelecer a normalidade dos trabalhos, uma vez que os fiscais estão com as atividades paralisadas desde o início do mês. “Viemos agradecer o apoio do ministro porque sabemos que se ele não tivesse entrado com força nas negociações não teríamos avançado nas questões, especialmente no que se refere ao subsídio”, salientou Terezinha.

Mendes Ribeiro reiterou a disposição de construir uma solução conciliatória com a categoria. Segundo o ministro o Mapa vem trabalhando desde o início para acolher e encaminhar as questões demandadas pelos fiscais federais. “Estamos fazendo nossa parte porque nosso interesse como instituição é de que a situação se normalize”, afirmou o ministro.

O Mapa já acolheu e está dando encaminhamento para alguns pedidos da categoria, entre eles o que dispõe sobre a realização de concurso público para a carreira; a regulamentação do artigo 46 do decreto nº 7.127/2010, que trata da implantação do processo seletivo para a ocupação dos cargos comissionados e das funções gratificadas; a criação da Escola de Capacitação e Qualificação para acolhimento de novos ingressos, constante atualização e aperfeiçoamento dos integrantes da carreira, além da preservação das funções exclusivas da carreira, permitindo a atuação transversal em outros órgãos da administração direta.

URUGUAY - Mercado de Reposición

Mercado de Reposición

Semana Nº 34

Aug
19
2012
Aug
25
2012

Precios promedios para razas carniceras y sus cruzas. 
A levantar del establecimiento con pagos contado hasta 90 días. 
Destare promedio del 5% al 7% s/ condiciones carga estipuladas.

 
 Semana Anterior Semana Actual
MinMáxPromedio MinMáxPromedio 
Terneros *hasta 140 kgUSD / Kg2.602.882.71 2.602.902.75
1.48%
Terneros *141 a 200 kgUSD / Kg2.402.652.52 2.452.652.55
1.19%
Novillitos201 a 240 kgUSD / Kg2.082.202.13 2.102.202.15
0.94%
Novillos241 a 300 kgUSD / Kg1.952.162.03 2.002.052.03
 
Novillos301 a 360 kgUSD / Kg1.851.931.89 1.891.951.91
1.06%
Novillosmás 360 kgUSD / Kg1.801.931.85 1.751.921.83
-1.08%
Ternerashasta 140 kgUSD / Kg2.102.302.20 2.202.302.25
2.27%
Terneras141 a 200 kgUSD / Kg2.052.152.09 2.002.102.05
-1.91%
Vaquillonas201 a 240 kgUSD / Kg1.882.021.93 1.901.951.92
-0.52%
Vaquillonasmás 240 kgUSD / Kg1.751.901.84 1.701.851.76
-4.35%
Vaquillonas y Vacas PreñadasUSD / Kg650720683.00 630730690.00
1.02%
Vacas de InvernadaUSD / Kg1.451.551.50 1.501.601.58
5.33%
Piezas de CríaUSD / Kg350400382.00 350400388.00
1.57%
 

* Los precios de punta de la categoría Terneros, corresponden a los Terneros más livianos destetados, castrados y de razas definidas.

Operaciones realizadas por asociados de la A.C.G.

Comentario

MERCADO DEMANDADO.

Arroba do boi gordo pode alcançar R$ 95,00 em São Paulo


Pecuária: Expectativa é que preço da arroba do boi alcance R$ 95,00 em SP a curto prazo. Até final da semana necessidade de reposição dos estoques de carne deve aumentar. Previsão é de correções no mercado físico até setembro, pelo menos.

As cotações do mercado do boi gordo começam a dar sinais de melhora. A expectativa é que o preço da arroba alcance os R$ 95,00 em São Paulo no curto prazo.

Para o analista da Cross Investimentos, Caio Junqueira, a necessidade das indústrias em comprar tem sido maior. Com isso, estão dispostos a fazer um ajuste positivo no valor da arroba, de cerca de R$ 1,00 a R$ 2,00.

“Coincidentemente ou não, estamos passando por um período que acaba o boi de pasto e inicia o de cocho. No entanto, acabou o primeiro turno de cocho e ainda não tem o segundo pronto, consequentemente estamos passando por um vácuo de oferta”, explicou Junqueira.

O analista sinaliza que o segundo turno do boi de cocho, deve estar pronto para ser ofertado em no máximo 50 dias. Em decorrência desse cenário, a perspectiva é que já na próxima sexta-feira (31) a arroba apresente uma melhora e alcance os R$ 95,00.

“Ou isso pode acontecer na virada do mês, com a necessidade de repor os estoques de carne devem aumentar, o que deve impulsionar a arroba”, afirmou o analista.

Junqueira ainda frisa que até meados de setembro, a tendência é que haja correções no mercado físico. “É iminente a alta do mercado, agora basta o mercado físico confirmar. E as altas se estendem a todas as praças do país, talvez em Goiás com menor intensidade, mas de resto todas as praças com menos oferta e tendência forte de correção de preços”, disse.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi/ Fernanda Custódio

RS: Farsul sediará 7ª Jornada sobre Bovinocultura de Corte


Ao propor a realização da VII Jornada - Bovinocultura de corte: Intensificação com equilíbrio, nos dias 27 e 28 de setembro, o Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro/Ufrgs) objetiva demonstrar a nova conjuntura e as perspectivas para a cadeia da carne bovina, com ênfase especial às estratégias e atitudes necessárias para intensificar a produção com equilíbrio (econômico, social, ambiental e tecnológico), especialmente, dentro da porteira..

Além disso, abordará temas relevantes para a melhoria da eficiência dos processos produtivos, como a gestão e capacitação de recursos humanos e o gerenciamento detecnologias. O evento criará um ambiente de interação e discussão acerca das pesquisas acadêmicas, fundamentadas em embasamentos conceituais e teóricos que contribuam para o aprimoramento da bovinocultura de corte.

Outro objetivo da VII Jornada Nespro é a disseminação e a interiorização do conhecimento junto ao produtor rural, possibilitando relacionar as informações geradas na pesquisa com a prática produtiva. Nesse sentido, esse ano a interiorização será realizada na cidade de Uruguaiana, em parceria com a Associação Rural de Uruguaiana, na data de 4 de outubro de 2012.

Local: Auditório da Farsul, Praça Prof. Saint Pastous, 125 – Porto Alegre/RS
Inscrições: www.nespro.ufrgs.br
Investimento: Estudantes: R$ 50,00
Público-geral: R$ 100,00

Fonte: Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) 

TRABALHADORES DO FRIGORÍFICO MARFRIG DECRETAM ESTADO DE GREVE


Em torno de 500 funcionários do Frigorífico Marfrig, na cidade de Alegrete, decretaram estado de greve, em uma paralisação realizada na manhã desta sexta-feira, 24, na sede da empresa.
“O objetivo é pressionar a negociação e valorizar os salários dos trabalhadores”, explicou o presidente do Sindicato da Alimentação de Alegrete, Marcos Antônio Rosse. A entidade reivindica um reajuste de 10,5% para a categoria e a empresa ofereceu apenas 5,8% de aumento.
“É um percentual muito baixo em relação ao resto do Estado. Por isso, estamos realizando as assembleias, quem sabe assim, a empresa negocia. Sempre dialogaram com o sindicato nos anos anteriores, porém dessa vez, estão omissos”, relatou o dirigente.
A primeira assembleia aconteceu ontem, na cidade de Bagé. Na terça-feira, 28, a atividade será em São Gabriel e em data ainda não definida, no município de Pelotas. Rosse ressalta que percorrer as cidades da região unifica a categoria.
“Hoje realizamos uma boa assembleia, a expectativa do sindicato é a melhor possível, queremos que os frigoríficos negociem, pois só estamos querendo o que é de direito dos trabalhadores” finalizou Rosse.
O secretário de Comunicação da CUT-RS, Alberto Ledur, e o secretário adjunto da pasta, Elton Lima, acompanharam a paralisação.
Por: Renata Machado

Vídeo do Minerva Foods retrata a pecuária brasileira

O frigorífico Minerva Foods lançou um vídeo promovendo a pecuária brasileira nesta quinta-feira, dia 23. Repleto de informações sobre o setor, o material expõe dados atualizados de mercado.

Confira o vídeo divulgado pela empresa, com o mote "Brasil, um país pecuário". Uma homenagem da Minerva Foods à pecuária e aos pecuaristas brasileiros. Assista o vídeo:


FONTE: YOUTUBE

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