sexta-feira, 24 de junho de 2016

Pecuária BR: Consumo carne bovina Rabobank

O consumo interno de carne bovina deve continuar retraído no restante deste ano, e sem expectativa de melhoras até 2017. É o que avaliam analistas do Rabobank.

fonte: SBA

Frigoríficos brasileiros retomam vendas de carne bovina à Arábia Saudita


Volume exportado já se aproxima ao de 2012 e novas empresas conquistaram clientesQuando a Arábia Saudita decretou embargo à carne bovina brasileira, no final de 2012, o país do Golfo era o segundo maior comprador do produto nacional no mundo árabe, atrás apenas do Egito. Foram três anos de negociação entre os governos das duas nações e entidades brasileiras interessadas em retomar as exportações para lá. O embargo foi suspenso em novembro do ano passado e, agora, com a volta dos negócios, o volume embarcado já se aproxima da quantidade vendida antes da restrição.

É interessante notar que a suspensão do embargo fez com que novas empresas brasileiras se interessassem em exportar carne bovina ao país árabe. Dos quatro frigoríficos com os quais a reportagem da ANBA conversou, três começaram a vender para lá apenas este ano. De acordo com os dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), atualmente, há 78 plantas habilitadas no País para exportar à Arábia Saudita.

"Foi feito um esforço muito grande pelos vários entes [envolvidos]. Foi um esforço conjunto da embaixada, Câmara Árabe, Federação Muçulmana, Abiec, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Agricultura. Foi um conjunto de esforços pela importância do mercado saudita e por sua influência na região. Tanto que, depois da suspensão, mercados como Catar, Kuwait e Bahrein também já liberaram (as importações da carne brasileira)", comenta Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec, sobre o trabalho realizado para que os sauditas voltassem a comprar e consumir a carne brasileira. A embaixada à qual ele ser refere é a do Brasil em Riad e as entidades são a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira.


A nação árabe suspendeu a importação em dezembro de 2012, quando o governo brasileiro anunciou que um animal do rebanho do Paraná, morto em 2010, era portador do agente causador da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da vaca louca, sem ter, no entanto, desenvolvido a doença. Outros países da região, como os mencionados pelo presidente da Abiec, também seguiram a decisão saudita. Hoje, após muitas discussões sobre a saúde e a segurança do rebanho brasileiro, esse assunto ficou, de uma vez, para trás. "O relacionamento voltou ao normal. As garantias que o governo brasileiro ofereceu foram suficientes. É um tópico superado", afirma Camardelli.

O volume exportado após a retomada reafirma a declaração do presidente da Abiec. Os embarques à Arábia Saudita, reiniciados em fevereiro, somaram 11.555 toneladas até o mês de maio. No mesmo período de 2012, as vendas foram apenas um pouco maiores, de 13.928 toneladas. "Nos anos anteriores, a base era de 4 mil toneladas mensais. Já retomamos esse processo e a visão que se tem é que vá aumentar esse volume comparativo aos anos anteriores", destaca o executivo.

Para o presidente da Abiec, a segurança do abate halal feito no Brasil também contribuiu muito para a suspensão do embargo. A certificação halal assegura que um alimento ou produto está de acordo com as leis islâmicas. "Outro ponto importante que nos ajudou na retomada foi a legitimidade do processo halal, a garantia de um processo 100% halal. Isso é extremamente significativo", ressalta.

De volta às exportações

O embargo saudita foi suspenso no dia 09 de novembro de 2015, com a assinatura conjunta de um certificado sanitário internacional pela então ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Kátia Abreu, e pelo vice-presidente do setor de alimentos da Autoridade Saudita de Alimentos e Medicamentos (SFDA, na sigla em inglês), Salah Almaiman.

Desde então, os frigoríficos brasileiros passaram por um processo de reabilitação para o mercado saudita, que incluiu o envio de uma série de documentos para a autoridade sanitária do país árabe. Depois dessa fase, veio, finalmente, a etapa de negociações para as vendas.

Antes da restrição à carne brasileira, o Frigorífico Mondelli, do interior de São Paulo, tinha na Arábia Saudita seu principal mercado em receita. Este ano, a empresa aproveitou a realização da Gulfood, maior feira de alimentos do Oriente Médio, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para ir à Arábia Saudita um pouco antes do evento e realizar reuniões com clientes antigos e novos compradores em potencial.

"Antes, trabalhávamos com três clientes, Hoje, só com um. Ele era o principal dos antigos e está sendo (o principal) também agora na volta. Ele nos fez uma proposta de exclusividade", conta Carlos Travain, gerente de Exportações.

Segundo o executivo, aceitar o contrato de exclusividade com este cliente, uma rede de supermercados, fez com que a empresa conseguisse fixar um preço maior para a venda do alimento, mesmo que o faturamento ainda não chegue ao mesmo nível de antes da restrição. "Antes do embargo, faturávamos uma média mensal de US$ 1,5 milhão com a Arábia Saudita. Em junho, a expectativa é de ficar em US$ 800 mil", revela Travain.

A Agroindustrial Iguatemi fechou seu primeiro negócio com a Arábia Saudita em abril. Hoje, a empresa faz embarques de 200 toneladas mensais de carne resfriada à nação árabe. "Temos cinco ou seis clientes lá. São distribuidores, supermercados e atacadistas", diz Douglas Domingues, responsável pela área de Vendas e Exportações do frigorífico do Mato Grosso do Sul.

A empresa também foi para a Arábia Saudita na época da Gulfood. "A gente ficou uns dias em Riad e fizemos contatos lá", explica. Segundo o executivo, o mercado do país árabe recebeu bem a volta da carne do Brasil. "Com relação à qualidade e aceitação, eles vinham há tempos querendo comprar [a carne brasileira] porque estavam limitados à Austrália e Nova Zelândia, e a Austrália tem uma capacidade limitada de fornecer (o alimento)", aponta Domingues.

A quantidade embarcada aos sauditas representa metade do que a empresa exporta por mês no total e a expectativa é de crescer ainda mais lá e na região como um todo. A Iguatemi também vende para os Emirados, Egito, Jordânia, Catar, Kuwait e Omã. A empresa está atuando para entrar ainda nos mercados do Bahrein e da Argélia. "A gente quer chegar a fazer mil toneladas só para o Golfo. Estamos trabalhando para chegar a isso até o final do ano", aponta.

O Frigorífico Vale do Sapucaí (Frivasa), de Minas Gerais, exportou pela primeira vez à Arábia Saudita em março, por meio de traders. "Vendemos para distribuidores e indústrias. Já vendemos para seis clientes lá", conta Emerson Germiniani, diretor comercial da companhia. Segundo ele, até agora o Frivasa embarcou mais de 300 toneladas à nação árabe.

O preço pago, no entanto, não está entre os mais altos, diz o executivo. "É um mercado que paga na média, um preço razoável", diz. Olhando para os números da Abiec, é possível ver, de fato, que há espaço para um crescimento nos valores das exportações da carne bovina para os sauditas.

Apenas comparando os embarques feitos nos meses de fevereiro a maio, os números de 2012 mostram que o Brasil faturou US$ 66,27 milhões com a venda do alimento ao país árabe, enquanto os embarques feitos no mesmo período desse ano somaram US$ 43,78 milhões, uma diferença média de US$ 969 por tonelada. A tonelada custou, em média, US$ 4.758 entre fevereiro e maio de 2012 e US$ 3.789 em iguais meses deste ano.

O Frigorífico Sul (Frigosul) também fechou suas primeiras vendas aos sauditas em março. "Atuamos lá com distribuidores. Ainda não prospectamos supermercados e indústrias", explica Diego Riva, diretor comercial. A empresa, também sediada em Mato Grosso do Sul, já conquistou quatro clientes no país árabe e fez envios de 200 toneladas de carne para lá. "A Arábia Saudita é um mercado novo para nós. Sabemos seu potencial", destaca o executivo.

Riva tem uma visão diferente sobre os preços pagos no mercado saudita. "É um país que paga bem porque exige qualidade. Exige uma carne produzida sob todos os cuidados, uma qualidade de carne excelente. A Arábia Saudita está colocando a carne brasileira no lugar da australiana", avalia.

Segundo ele, os sauditas demandam que os bovinos vendidos para lá tenham, no máximo, 30 meses de idade. "A Arábia Saudita quer o que tem de melhor e paga por isso", diz. Para o diretor do Frigosul, a Arábia Saudita "é um mercado exigente e o Brasil tem plena condição de atender".

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Confinamento poderia resolver restrição de oferta de boi no RS, diz Farsul


A pecuária gaúcha precisa investir em confinamento e melhorar a terminação dos bois destinados ao abate, avalia o vice-presidente da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira. Segundo ele, o Estado tem como característica terminar a engorda do gado no pasto e conta ainda hoje com poucos sistemas de confinamento. Isso faz com que no inverno, com condições de pastagem desfavoráveis, a oferta de animais para abate caiam bastante no mercado local.
Atualmente, o Estado tem um rebanho de 13,900 milhões de cabeças. Nos últimos anos, de acordo com Pereira, houve um crescimento acentuado da criação de raças europeias, como a angus, favorecida pela procura de frigoríficos que produzem carne com maior valor agregado. Esta oferta diferenciada é apontada pelo representante como um dos motivos que mantém a arroba gaúcha acima do preço da praça de referência São Paulo.
Mesmo com a remuneração superior, o sistema de confinamento não se desenvolveu na região, o que Pereira atribui à cultura dos pecuaristas locais. Por esse motivo, os preços altos do milho – principal insumo usado na ração de animais no cocho – não deve influenciar o mercado gaúcho, afirma ele.
Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Exportação de gado vivo por SP deve ser concluída 2ª feira


De quinta para sexta, já foram embarcadas 6,5 mil cabeças 
O embarque de 22 mil cabeças de bois vivos pelo porto de São Sebastião, no litoral de São Paulo, teve início na madrugada de sexta-feira, 17, e deve ser concluído até a próxima segunda-feira (20), segundo a Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. ”De quinta para sexta, já foram embarcadas 6,5 mil cabeças”, disse o Coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Hugo Riani, ao Broadcast Agro, nos bastidores do InterCorte 2016 – painel sobre o mercado de terras na agropecuária, realizado na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Os animais, que estavam em período de quarentena em uma propriedade de São José do Rio Preto, no interior do Estado, partem com destino à Turquia. A multinacional australiana Wellard é a responsável pela operação. O perfil dos bovinos é de animais novos, de até 300 quilos, produtos de cruzamento industrial, além de anelorados e das raças angus, bradford, hereford, entre outras. A área de prospecção, de onde vieram os animais, abrange os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os embarques devem ser feitos em dois navios da empresa, construídos especialmente para a atividade de transporte de carga viva, sendo um com capacidade para 22 mil cabeças e o outro, para 7,5 mil.
Estadão Conteúdo

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Veja o que está no caminho entre a carne bovina e a alta de preço



A recessão econômica brasileira tem afetado diretamente o mercado de carne bovina, já que a perda do poder de compra da população enfraquece o consumo. Além disso, a recente alta dos grãos afetou as margens da cadeia produtiva da pecuária e pode levar ao fechamento de novos frigoríficos em 2016, alertam especialistas. Em meio a esse cenário de custos mais altos e consumo mais baixo, há espaço para o preço da carne bovina subir?
Há probabilidade do preço da carne bovina subir, mas para isso é preciso de alguns fatores em conjunção. A afirmação é da sócia-diretora da AgriFatto Consultoria, Lygia Pimentel, que explica:
“A tendência é de que a carne suba, mas para isso os frigoríficos tem que enxugar ainda mais a produção. Se isso acontecer, há possibilidade de novos fechamentos de frigoríficos. Claro que numa escala muito menor do que vimos no ano passado em que houve vários fechamentos. A margem dos frigoríficos não está legal e eles estão tentando aumentar o preço da carne, mas o varejo não está aceitando valores novos por causa da perda de renda do consumidor. Além disso, outra possibilidade de alta é o ritmo das exportações continuar subindo. Na média do ano já temos uma boa alta de preços e o certo é que o preço subisse mais”, explica.
Em dois anos, a carne bovina acumula alta de mais de 30% para o consumidor, de acordo com levantamento da Agroconsult. Para o coordenador de Pecuária da Agroconsult, Maurício Nogueira, é difícil falar em elevação de preços em uma economia tão fragilizada.
“O que é importante ressaltar é que a oferta está aquém do que era esperado porque o pacote tecnológico está reduzindo e tem ainda a influência da seca nas pastagens. Para se confirmar alta de preço, precisa ter dinheiro circulando na economia. O cenário mais provável é queda de margem no setor”, esclarece.
Com margens menores na cadeia produtiva, há muita gente torcendo para que o preço da carne suba no varejo.
“Se isso acontecer não quer dizer que a consequência seja aumento da rentabilidade do pecuarista”, alertou Lygia Pimentel. Para ela, 2016 não é um dos piores anos da pecuária, mas tem sim encolhimento da margem em relação ao no passado porque os custos de produção aumentaram no setor.
fonte: Canal Rural / Kellen Severo
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Angus destaca força dos cortes de dianteiro na Churrascada


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Degustações de carne Angus foram atrativo da raça na BeefExpo 2016
As potencialidades dos cortes de dianteiro na produção de assados de excelente qualidade será a tônica da apresentação da raça Angus na noite desta quinta-feira (15/6) durante a Churrascada, evento gastronômico que encerra a BeefExpo, em São Paulo. O encontro reúne aclamados chefes para oferecer aos visitantes experiências inusitadas em cortes de churrasco. A Associação Brasileira de Angus participa ao lado do JBS apresentando um assado de peito preparado com esmero pelo chef Carlos Tossi, da grife BOS BBQ. “Os cortes de dianteiro são geralmente pouco valorizados pelo consumidor por uma questão meramente cultural. A raça Angus permite a obtenção de carne de dianteiro de alta qualidade e sabor. Os cortes que serão servidos esta noite já estão sendo assados desde a manhã, dando um aroma totalmente diferente para os salões da BeefExpo”, pontua o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros. Os comensais que forem à Churrascada também poderão degustar a picanha Angus Frigol assada pelo chef Jeferson Finger, do Barbacoa. Ao todo, serão servidos quase 200 quilos de carne Angus certificada durante o evento.
Realizada dentro do Centro de Eventos Pro Magno, a BeefExpo é uma feira indoor que reúne produtos e serviços para pecuária e exposição de animais. A Angus levou para a feira deste ano 40 animais de nove criadores de quatro estados (RS, PR, MG e SP). Além do julgamento, a exposição foi um momento de estabelecer relacionamento com players do setor de pecuária nacional. A grande atração da mostra, cita o presidente da Angus, José Roberto Pires Weber, foram os criadores do Brasil central que procuraram o estande da raça em busca de informações sobre o cruzamento industrial com a Angus. “Há um interesse crescente de pecuaristas de diversas regiões do Brasil em relação à Angus. Participar de exposições como essa é um movimento essencial para difundir ainda mais as qualidade que só a raça Angus concede à carne”. E essas características foram postas à prova pelos próprios visitantes que estiveram no estande da raça na BeefExpo, quando foram promovidas dezenas de degustações de cortes como bife ancho, picanha e assado de tira.
Crédito: Carolina Jardine

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Vacas Angus, prenhas a venda

VACAS PRENHAS
Lote: 0423
Quantidade: 93
Peso Médio: 420
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 4-6
Raça: Red angus
Animal: Vacas Prenhas
Valor: R$ 2.500,00
Cidade: Camaquã
Estado: RS
País: Brasil
Observação: 03 Lotes de 31 vacas.Vende 1,2 ou todos os lotes.Carrapateadas.
Imagens do lote

Terneiros europeus,desmamados, castrados a venda

TERNEIROS
Lote: 0422
Quantidade: 86
Peso Médio: 160
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 8-10
Raça: Cruza Européia
Animal: Terneiros
Valor: R$ 5,80
Cidade: Dom Pedrito
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Castrados, carrapateados, desmamados e conhecem cocho

Imagens do lote

Novilhas Angus a venda

NOVILHAS
Lote: 0421
Quantidade: 28
Peso Médio: 240
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: sobreano
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Novilhas
Valor: R$ 5,20
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Conhecem carrapato. no lote tem 2 aspadas.
Imagens do lote