sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Marfrig Alegrete - Rodadas de negociação com frigorífico têm avanço

Coordenador da negociação aberta com o objetivo de manter o frigorífico da Marfrig em Alegrete funcionando, o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik diz que o processo está andando bem. Dois pedidos "macro" feitos pela empresa estão sendo analisados.
Um refere-se a linhas de financiamento do Banrisul e já está sendo resolvido, segundo o secretário. O outro, da área fiscal, foi direcionado à Secretaria da Fazenda.
Sem detalhar a solicitação feita, Knijnik acredita ser possível chegar a um entendimento em curto espaço de tempo:
– Não existe prazo. Mas será rápido.

A abertura da negociação reverteu, no último dia 29, a decisão da Marfrig de suspender temporariamente as atividades do frigorífico em Alegrete, onde trabalham 680 pessoas.
Na próxima terça-feira, a empresa tem encontro marcado com representantes do Sindicato Rural de Alegrete, grupo com o qual já havia se reunido durante a Expointer, em Esteio.
Em discussão, a questão da disponibilidade de gado, apontada como um dos fatores que pesaram na decisão de paralisar a atividade. Além disso, há a questão da rastreabilidade do rebanho e venda de terneiros para a terminação em outros Estados.
– Se bateu muito nesta questão da oferta. Queremos saber o que realmente querem – diz Pedro Piffero, presidente do Sindicato Rural de Alegrete.
A indústria também precisará fazer o dever de casa e entender o motivo pelo qual a maior parte da matéria-prima tem migrado para outros destinos. Segundo o sindicato, das 90 mil cabeças de gado gordo colocadas à disposição anualmente por produtores, 60 mil vão para fora do município da Fronteira Oeste e 30 mil são absorvidas pela Marfrig.
– Se tiver preço, o produtor vende aqui – entende Piffero.
De fato, não há negociação que consiga revogar a lei da oferta e de procura.
fonte: Gisele Loeblein/ Zero Hora

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Carne bovina fica para os argentinos, e Europa consome produto uruguaio

Os melhores restaurantes da Europa já dependeram da Argentina para fornecer os melhores cortes de carne bovina. Agora, eles não conseguem a quantidade suficiente, porque as políticas criadas para proteger os consumidores argentinos estão levando as exportações do país latino às maiores baixas em 13 anos.
"Às vezes você simplesmente não recebe carne argentina", disse Alberto Abbate, dono da churrascaria argentina Santa María del Sur, no sul de Londres. Ele começou a oferecer carne do Uruguai e do Chile nos últimos 12 meses e, agora, os produtos desses dois países respondem por cerca de 25% do total.
A Argentina foi o principal exportador de carne bovina nos anos 1930 e o número 3 há uma década. Neste ano, o país caminha para o 11º lugar, atrás da Bielorrússia, segundo dados compilados pelo Departamento de Agricultura dos EUA. A parcela de carne bovina que o país vendeu para o exterior caiu mais de dois terços em comparação com a de 2005, quando o governo introduziu políticas para garantir a oferta interna.
"Não vimos uma situação como essa antes", disse Miguel Schiariti, presidente da câmara de comércio do setor, conhecida pela sigla CICCRA, por telefone, de Buenos Aires. "Nós estamos perdendo nossa identidade no mercado externo".
A presidente Cristina Kirchner e seu falecido marido e antecessor, Néstor Kirchner, focaram nos consumidores internos, em um país em que a carne bovina é uma marca. Em 2005, o governo impôs uma taxa de 15% às exportações de carne e, no ano seguinte, introduziu um sistema de licenças que permite às autoridades influenciar a oferta.
O Ministério da Economia reteve as licenças de exportação no mês passado, disse um funcionário informado sobre a decisão. Os controles visam frear os preços da carne bovina, que subiram 66%, excedendo a taxa de inflação do país, de 38%.

Unidade desativada

O país está vendendo ao exterior, atualmente, menos de 7% do gado produzido, comparado com os 24% de antes de a taxa ser implantada, em 2005. O consumo interno está subindo: cada argentino comeu 63 quilos de carne bovina em média no ano passado, o maior total desde 2009.
A CICCRA estima que 137 matadouros foram fechados na Argentina desde 2008 e que cerca de 14 mil pequenos produtores de carne deixaram o setor.
A brasileira Marfrig Global Foods SA desativou sua unidade na província de Córdoba no mês passado, entregando a Alberto Torres uma indenização de US$ 20.234 após 25 anos no abate de bovinos.
"Eu dediquei toda a minha vida a cortar carne em uma linha de produção. E agora, como farei para alimentar minhas duas filhas?", disse o homem de 47 anos. "As políticas precisam mudar para permitir mais exportações".

Exportações americanas

A exportação de 205.600 toneladas de carne bovina do ano passado representa uma queda de 73% em relação à maior alta em 36 anos, de 771.500 toneladas, registrada em 2005, segundo dados compilados pelo IPCVA, uma agência público-privada de promoção da carne bovina, com sede em Buenos Aires.
Os embarques caíram 9% entre janeiro e junho, para 91.025 toneladas, na comparação com o mesmo período de 2013. É o nível mais baixo para um primeiro semestre desde 2001, quando um surto de febre aftosa atingiu o setor.
As exportações argentinas de carne bovina para a Europa despencaram 65% na última década, enquanto os embarques australianos para a região subiram 152% e as exportações americanas se multiplicaram por 31%, segundo dados compilados pela Comissão Europeia.

Argentinos trocam carne por soja

A carne bovina foi relegada a um status secundário entre os produtores argentinos, que começaram a usar a terra para cultivar commodities mais lucrativas, disse Hugo Echevarrieta, proprietário da tradicional churrascaria La Brigada, que tem entre seus clientes as lendas do futebol Lionel Messi e Diego Maradona.
"Agora é tudo soja", disse ele, em entrevista em seu restaurante no bairro de San Telmo, em Buenos Aires. "Por que um produtor vai esperar três anos criando um animal que ele não sabe se o governo o deixará exportar se ele pode conseguir mais dinheiro em seis meses produzindo soja, que é facilmente exportada sem uma licença do governo?".
fonte: Bloomberg

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

16º LEILÃO MONTANA - RS

Carne de bovino alimentado em pasto nativo ganha selo no Marfrig


Acordo firmado entre companhia e Alianza Del Pastizal atenderá a mercados mais exigentes
Patrícia Comunello
ESTÂNCIA SILÊNCIO/DIVULGAÇÃO/JC
Serão incentivados rebanhos que se utilizam de pastagens naturais
Serão incentivados rebanhos que se utilizam de pastagens naturais
Uma das marcas registradas da pecuária gaúcha, que é a produção extensiva graças à riqueza natural do Bioma Pampa, em breve será estampada em cortes de um dos maiores processadores de proteína vermelha no mundo. O Marfrig firmou acordo com a rede de produtores conhecida como Alianza del Pastizal e passará a distinguir nas embalagens os cortes originários de propriedades que têm metade da área de pastagem de campo nativo.

O consumidor reconhecerá a diferença em selo com a distinção carnes del pastizal (a pasto). A parceria, que terá a certificação a partir das regras de um rígido protocolo adotado pela Alianza del Pastizal, é vista como oportunidade para agregar à qualidade da carne gaúcha, com sua base de raças britânicas e seus cruzamentos, também o quitute da sustentabilidade. Neste caso, ligado ao tipo de manejo no campo e incentivo à combinação da alimentação natural e suplementação por pastagem cultivada.

O gerente de fomento da Marfrig no Estado, Diego Alagia Brasil, disse que a estreia nas gôndolas em mercados provavelmente do Sudeste e até do exterior será em breve. Agora, a novidade está na fase de calibrar a oferta de animais nas plantas de abate (são três em operação - Alegrete, São Gabriel e Bagé) e regularidade no processamento. A companhia já tem marca - Marfrig Club, que diferencia cortes oriundos de programas de certificação de associações de criadores, modalidade que é apontada como uma das responsáveis pelo avanço do mercado para carnes com qualidade, que têm a oferta maior a partir da matéria-prima gaúcha. Atualmente, as unidades do Marfrig abatem 1,6 mil cabeças por dia, com ociosidade de mais de 20%. A produção gaúcha responde por 6,5% do processamento da companhia no País.

Brasil explica que o selo será acoplado a outras identificações quando a origem for de propriedades que seguem o protocolo do pasto nativo. A reabertura de mercados externos, como russo, e conquista de novos devem pressionar por mais oferta. O suprimento é apontado como a razão que levou ao quase fechamento da planta de Alegrete, com futuro a ser definido. As unidades do Marfrig são habilitadas para exportação. Um grupo de 100 produtores donos de propriedades integrantes da Alianza fornecerá bovinos para a indústria na largada do projeto. “Eles representam menos de 5% dos produtores que entregam animais, mas acreditamos que 90% dos atuais fornecedores poderão se enquadrar na especificação”, aposta o gerente de fomento.

São todos integrantes da rede, que também une produtores no Uruguai, na Argentina e no Paraguai. Na Argentina, segundo o agrônomo e coordenador técnico da Alianza, Marcelo Fett Pinto, a carne com o selo está no mercado e passou a ser exportada. O agrônomo destaca atributos ligados ao ambiente e sustentabilidade das propriedades. Para validar práticas, a rede tem a chancela da organização conservacionista britânica BirdLife International, que congrega todas as entidades que aderem à visão da Alianza del Pastizal. O resultado do primeiro remate de animais da Alianza, em abril, mostrou reconhecimento da rede, observou Pinto. O valor do quilo vivo médio ficou 15% acima dos melhores preços das praças locais, assegurou o agrônomo. “O produto vai se consolidar cada vez mais. É uma exigência do mercado, é o que o consumidor quer”, entusiasma-se o agrônomo.

10ª Feira da Novilha fatura acima dos R$ 889 mil e bate recorde de valorização

Realizada na noite de ontem (04.09), durante a 37ª Expointer, na Pista J do Parque Assis Brasil, em Esteio (RS), a 10ª Feira da Novilha Selecionada faturou o valor de R$ 889.590,00, com a venda de todas as 665 fêmeas apresentadas em pista, um recorde entre todas as edições anteriores.

Presente à batida do martelo do último lote ofertado - junto ao leiloeiro Alexandre Crespo e ao presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong -, o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, fez questão de ressaltar que 95% das fêmeas ofertadas tinham sangue Angus. “Vimos hoje um show de comercialização, com pista limpa. Destaque para a padronização e qualidade dos lotes, que foram valorizados pelos compradores”, salientou.

 O faturamento foi 45% superior ao registrado em 2013 (R$ 612.660,00, com a venda de 505 fêmeas). A média geral também foi maior: R$ 1.337,00 neste ano, ante R$ 1.213,00 no ano passado. O quilo da terneira foi negociado por uma média de R$ 5,23; o da novilha, por R$ 5,16; e o da novilha prenha, por R$ 6,13. “Os negócios na pecuária estão andando muito bem para o momento. Mais uma vez atingimos o objetivo que é ter mais qualidade do que quantidade em pista”, comentou Francisco Schardong, da Farsul.


Uma realização em parceria entre a Associação Brasileira de Angus, a Farsul e a Santa Úrsula Remates, a 10ª Feira da Novilha Selecionada levou à pista animais brangus, braford e angus, a maciça maioria.



Fonte: ABA

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Avanços do programa carne macia marcam a participação da Jaguaretê



Parceria com a Marfrig e prêmios de Grande Campeão Simental, Campeão Frigorífico, Melhor Expositor e Melhor Criador consagram a participação da Fazenda Jaguaretê na Feira de Esteio



A Fazenda Jaguaretê, de Eldorado do Sul (RS), encerra mais uma participação na Expointer com motivos de sobra para comemorar. A evolução e o sucesso do PROGRAMA CARNE MACIA JAGUARETÊ estão consolidados com a parceria recentemente firmada com a Marfrig, uma das maiores potências nacionais do setor de proteína animal, que é atualmente responsável por abater e comercializar 100% da carne produzida pela propriedade gaúcha.

“Optamos por nos associar à Marfrig porque as instalações e os frigoríficos da empresa são perfeitos, a equipe é fantástica e, como o nosso volume de produção ainda é pequeno para termos uma marca própria, garantimos, junto a um dos maiores frigoríficos do País já estabelecidos no mercado gaúcho, o aprimoramento do nosso processo de entrega de qualidade para o cliente”, afirma Luiz Antonio Queiroz, proprietário da Jaguaretê. “Está todo mundo extremamente satisfeito e nós também de podermos apresentar um produto de altíssima qualidade, com um preço bom na ponta final.”
A Fazenda entra agora em uma nova fase em que “irá mais que dobrar em termos de faturamento nos próximos seis meses”, assegura Cezar Eduardo Lindenmeyer, CEO do negócio. “Por isso a necessidade de ampliar os investimentos.” Os planos da Jaguaretê incluem quadruplicar a sua capacidade instalada de confinamento, que hoje é de um pouco mais de mil cabeças. “Vamos aumentar para mais de 4 mil cabeças e abater, a partir de julho do ano que vem, mil cabeças de gado por mês”, anuncia Queiroz. Com essa estrutura montada, a Jaguaretê passará a ter um dos maiores confinamentos com capacidade estática do Rio Grande do Sul.

A prioridade, porém, é e continuará sendo a qualidade da carne produzida pela Fazenda. “A Jaguaretê não tem a pretensão de ser o maior confinamento, mas o melhor”, enfatiza Roberto Barcellos, consultor especialista em programas de carne de qualidade. “E a única forma de padronizar o produto final é padronizar o sistema de produção.”

Justamente para que a Jaguaretê possa crescer sem perder a sua essência que Lindenmeyer passou a integrar há três meses a equipe de trabalho da Fazenda. “Fizemos toda uma análise do quadro atual da propriedade e estabelecemos metas que vão até junho de 2015. Para atingi-las, estamos reorganizando todo o seu sistema de gestão e preparando-a para esse crescimento”, explica o CEO.
Cabe lembrar que o atual estágio em que a Jaguaretê e o Programa Carne Macia se encontram se deve, e muito, aos primeiros parceiros do projeto, que apostaram desde o início em sua proposta e nos seus resultados. É o caso de Hildomar Rosch, de Tupanciretã, que tem propriedade em Santana do Livramento e iniciou a parceria com a Fazenda em 2010. “Estávamos em busca de um parceiro para melhorar o desempenho da nossa propriedade e vimos no projeto uma boa oportunidade de negócio”, conta o produtor. As 1,5 mil primeiras vacas inseminadas devem chegar a 3 mil no próximo ano. “Vamos investir mais porque está valendo a pena.”

PREMIAÇÕES
Mais uma vez, a Fazenda Jaguaretê conquistou uma série de títulos nessa Expointer. O Pecado da Jaguaretê, bezerro de apenas dez meses e 504 quilos, foi premiado Grande Campeão da raça Simental e Campeão Frigorífico. A Portland da Jaguaretê foi a reservada entre as fêmeas da raça e o Oxford foi o terceiro melhor macho. Como se não bastasse, a Jaguaretê foi premiada pela quinta vez o Melhor Expositor e o Melhor Criador de Simental da Feira de Esteio.

VITRINE DA CARNE GAÚCHA
Pela primeira vez, a Jaguaretê participou este ano da Vitrine da Carne Gaúcha, oficina de desossa e cortes de carnes da Expointer. A iniciativa, realizada no estande do Programa Juntos para Competir – parceria entre o Sebrae/RS, o Senar-RS e a Farsul –, no Pavilhão Internacional da Feira de Esteio, integrou as atividades de divulgação do Programa Carne Macia Jaguaretê.

Saiba mais
Estabelecida em Eldorado do Sul (RS), a Fazenda Jaguaretê possui um dos maiores rebanhos do mundo de Simental, com mais de mil cabeças de gado puros de origem e, desde a Expointer de 2010, busca parceiros para doar sêmen de Simental aos criadores gaúchos que têm interesse em vender o terneiro desmamado. O produtor parceiro recebe um valor diferenciado, o que faz com que o processo de produção em cadeia remunere melhor todos os elos, criando assim um sistema sustentável aonde todos ganham mais. As raças preferenciais para o cruzamento são as britânicas Angus, Brangus e Hereford.
Um dos motivos para a escolha do Rio Grande do Sul para a instalação da Jaguaretê foi a reconhecida qualidade da pastagem no Estado. O objetivo é expandir uma raça europeia – gado base no RS – que tem reconhecidamente carne de melhor qualidade, garantindo que o produto seja incomparavelmente superior, além de ter custo baixo e compatível com o mercado. A explicação é de Luiz Antonio Queiroz, proprietário da Fazenda e idealizador do projeto. A vantagem da parceria com a Jaguaretê é o pagamento de um prêmio sobre o valor de mercado para o bezerro, macho ou fêmea,  com mais de 200 quilos, fruto da genética Simental da Jaguaretê.
Fonte: Ass. de Imprensa Expointer

Venezuela compra mais, e vendas de gado vivo do Brasil sobem 42%

O Brasil, a exemplo do que ocorre com a carne bovi- na, também poderá obter exportações recordes de animais vivos da espécie bovina neste ano.

De janeiro a julho, as vendas externas de gado em pé já atingiram 455 mil animais, 42% mais do que em igual período do ano passado.

O aumento de vendas do gado vivo é bom para os pecuaristas do Pará, de onde sai o maior número de animais exportadas. As vendas externas dão sustentação aos preços no Estado.

Essa aceleração nas vendas se deve a um ritmo maior de compras de todos os principais importadores brasileiros. A líder, Venezuela, adquiriu 352 mil cabeças de gado até julho, 58% mais do que em igual período de 2013.

Outros tradicionais compradores de gado vivo do país também elevaram o ritmo das compras, apontam dados registrados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) até o mês passado.

O Egito aumentou em 195% as importações neste ano, enquanto as compras da Jordânia subiram 82%.

O Líbano, segundo maior importador do Brasil, teve alta de 4%, com as importações subindo para 60 mil cabeças de gado até julho.

A demanda externa por carnes engorda também as receitas com o gado vivo exportado pelo país. Até julho, as exportações renderam US$ 465 milhões, 31% mais do que em igual período anterior, aponta a Secex.

As maiores receitas para os exportadores brasileiros vieram da Venezuela, cujos gastos aumentaram para US$ 376 milhões neste ano, 42% mais do que de janeiro a julho.

O Líbano pagou para os exportadores brasileiros US$ 56 milhões neste ano.

Milho A produtivida- de do milho continua bem dispersa no país. Enquanto Santa Catarina consegue colher 7,3 toneladas por hectare, em média, o Ceará fica com apenas 1,1.

Melhora Esses dados são estimativas da Céleres para a produção total de 2014/15. A produtividade média avança no país, mas ainda está em 5,61 toneladas por hectare.

Soja Já a produtividade de soja tem uma dispersão menor. Tocantins terá uma das melhores na safra 2014/15, somando 3,1 toneladas por hectare, ante média nacional de 2,9 toneladas.

Líder O líder em produção, Mato Grosso, terá 3,08 toneladas por hectare.

Urbanização eleva demanda da China por matéria-prima

Uma boa notícia para os produtores brasileiros de commodities. A população urbana da China deverá atingir 60% em 2020. Atualmente, está em 54%.

O Ministério da Agricultura do país indica que mais 100 milhões de trabalhadores rurais trocarão o campo pelas cidades nesse período.

Salários melhores nas cidades colocarão mais chineses na faixa de consumo de grãos e de proteínas, em benefício do Brasil, que é um dos principais produtores.

Esse número de chineses que deverão sair do campo ocorre após outros 300 milhões já terem feito o mesmo caminho nas últimas décadas. Com isso, a China deverá aumentar ainda mais a dependência de importações de alimentos. Bom para o Brasil.

Valor de produção de bovino cresce mais que o de frango

Os últimos cinco anos foram um período de maior consolidação para a cadeia bovina. Segundo o Ministério da Agricultura, o valor bruto da produção do setor subiu 53% no período, superando o das outras proteínas.

A bovinocultura deverá acumular R$ 68 bilhões neste ano, 18% mais do que 2013.

Esse aumento do valor bruto da produção ocorre devido à elevação dos preços no setor, provocada por uma forte demanda externa.

O mesmo não ocorre com o frango, que, após um salto no valor da produção de 2010 a 2013, deverá recuar 16% em 2014. Mesmo assim, acumula 51% de alta em cinco anos.
Fonte: (Folha de São Paulo)

Banco do Brasil lança custeio com renovação simplificada pelo prazo de cinco anos



Solução permite ao produtor melhor planejamento da atividade agropecuária
O Banco do Brasil lançou na Expointer, em Esteio (RS), linha de crédito Custeio Renovável, que oferece a possibilidade de renovação simplificada do crédito durante cinco anos nas operações de financiamentos de custeio agropecuário.
O Custeio Renovável é destinado aos produtores rurais das pessoas físicas e jurídicas para o financiamento das despesas de produção agropecuária, tais como aquisição de sementes, defensivos agrícolas, insumos, medicamentos, vacinas, sais minerais, ração, entre outras finalidades.
A facilidade na renovação dos financiamentos de custeio dá aos produtores rurais mais previsibilidade e agilidade no acesso ao crédito.  “É mais uma grande inovação do Banco do Brasil para o agronegócio”, destaca o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias.
O diferencial da solução criada pelo BB é que os financiamentos, formalizados por meio de cédula rural, permitem a renovação do custeio para as safras futuras e admite a alteração da cultura e do valor financiado no decorrer dos cinco anos.
A simplificação na tomada de crédito vai contribuir para o planejamento das atividades agropecuárias por mais de um ciclo produtivo, além de garantir maiores ganhos de eficiência para o Banco do Brasil, com a redução do trânsito de documentos nas agências.
Os financiamentos podem ser renovados até seis meses antes da data de vencimento do contrato de financiamento do ciclo anterior ou mesmo após a liquidação da operação. A nova linha do BB tem prazo de cinco anos para pagamento, com juros efetivos de 6,5% ao ano no caso de operações com recursos controlados.
Para as em operações cujo empreendimento esteja localizado em municípios da área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com decretação de estado de calamidade ou situação de emergência em função de seca ou estiagem reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional (Brasília/DF), a taxa é de 6% ao ano durante o ano agrícola 2014/2015.
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.

Angus, Mapa, CNA e Farsul oficializam acordo para a entrada da raça no PGA e para a valorização da carne nacional


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Segundo entidades, iniciativa visa, principalmente a promoção da qualidade da carne brasileira no mercado externo.
A Associação Brasileira de Angus, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) oficializaram hoje (04.09), durante a 37ª Expointer, em Esteio (RS), acordo de cooperação entre as entidades para viabilização do protocolo operacional de adesã voluntária do Programa Carne Angus Certificada à Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA – Mapa).
 O documento foi assinado pelo ministro Neri Geller e pelos presidentes da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, da CNA, João Martins Jr, e da Farsul, Carlos Sperotto.
Lançada em 2012 pela parceria entre o Mapa e a CNA, a PGA constitui-se em um banco de dados únicos com informações sobre a produção e o trânsito de bovinos no Brasil. Além disso, a plataforma interliga informações dos órgãos de defesa agropecuária de todos os estados.
 Pelo acordo assinado hoje, os produtores de Angus de todo o País terão seus dados de produção interligados em uma única central de dados. De acordo com Paulo de Castro Marques isso traz maior segurança e confiabilidade à carne produzida no Brasil. Vale lembrar que a Associação Brasileira de Angus conta com a experiência de onze anos à frente do principal projeto de certificação de carcaças do País, o Programa Carne Angus Certificada, que em 2013 abateu acima de 250 mil cabeças, fornecendo material para sete frigoríficos parceiros em sete estados produtores (RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO).
 “Com esse acordo, o que estamos fazendo é transferir toda nossa expertise de um projeto privado para o âmbito público, contribuindo com as autarquias federais para agregar ainda mais valor à PGA, que, por sua vez, nos trará uma maior plataforma para expansão da carne Angus no mercado interno e, principalmente, externo”, aponta o presidente da Angus.
Segundo os presidentes da CNA, João Martins Jr, e da Farsul, Carlos Sperotto, o grande atrativo da parceria é a ampliação de mercados e de renda à indústria e, consequentemente, ao produtor. “Esta parceria nos possibilita conseguirmos buscar novos nichos de mercado, que pagam melhor. É um dos mecanismos que a CNA está buscando para defender o produtor de especulações e oscilações violentas nos preços das commodities”, destaca Martins Jr. “A iniciativa valoriza a carne com origem, que tem destaque no mercado internacional”, salienta Sperotto.
De acordo com a Associação Brasileira de Angus, o acordo, que terá início em curto prazo, não prevê acréscimo de despesas ao criador brasileiro de Angus.
fonte: ABA

domingo, 7 de setembro de 2014

Confira a entrevista com Cristiano Gotuzzo - Engenheiro Agrônomo

Código Florestal - no RS menos de 1% dos produtores conseguiu preencher o CAR, o Cadastro Ambiental Rural. Na Expointer,o Senar está em campanha para incentivar aos produtores a aderirem ao sistema de proteção ambiental, e escapar de multas.



fonte: Noticias Agricolas

Mercado de reposição - Algumas considerações pessoais


A expectativa de queda vertiginosa no preço do gado no mês de setembro, pelo excesso de oferta, em função da liberação de áreas para a safra de verão até agora não está se confirmando. Apesar do aumento de oferta, o mercado esta demandado ainda de que com alguns ajustes de preços. Bons negócios vem sendo realizados principalmente nas categorias de giro mais rápido como a de novilhos e vacas de invernar já bem preparadas. 
Fica a dica: Quem precisa comprar gado com preços bons a hora é agora, e se duvidar da minha afirmação então espere para ver!!!

Mercado do Boi Gordo - Algumas considerações pessoais


O mercado de gado gordo continua firme, apesar de alguns interessados tentarem dar conotações e informações um pouco diferentes a nossa afirmação.
Gado jovem e de boa qualidade tem sido muito procurado pela industria frigorífica e  a medida que se aprontam são carregados e abatidos até dentro da escala da própria semana. Nesta semana, os valores de referencia variavam entre R$ 8,40 a 8,60 pela carne fria ( machos), mas quando ofertado gado jovem, de boa qualidade e quantidade, ocorreram negócios a valores superiores. Há bons sinais de firmeza dos preços e conforme algumas fontes, este ano teremos a recuperação de preços do gado gordo em patamares até hoje não alcançados, e em um período muito mais cedo de que alguns imaginam. 
Já existem muitos pecuaristas revendo a relação soja x boi gordo. 
Fiquem todos atentos!!!
Vocês acham impossível boi gordo a R$ 4,70 - 5,00 o kg vivo no verão???
Eu não!!! 
Botei a cara a tapa, depois me cobrem...

Crédito pecuário tem nova linha para confinamento e aumento dos limites financiáveis


A Resolução No. 4.355, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 31 de julho de 2014, estabeleceu novas diretrizes para o custeio e investimento na pecuária nacional.

O limite de crédito na linha que visa exclusivamente a retenção de matrizes bovinas aumentou 159,7%, saiu de R$385,00 mil para R$1,00 milhão.

Para a contratação, devem ser identificadas as matrizes por raça, idade, cor predominante, quantidade e valor de mercado. Para essa linha, o prazo máximo de reembolso é de 3 anos, sendo até 2 anos de carência, com juros de 6,5%a.a.

Para a aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas, o limite também chegou a R$1,00 milhão, com os mesmos 6,5% a.a. de juros. Porém, com prazo máximo de 5 anos com até 2 anos de carência.

A novidade ficou por conta da criação de uma nova linha de crédito que financiará a compra de bovinos para engorda exclusiva em confinamento, com um teto de R$1,00 milhão por beneficiário, juros de 6,5%a.a. e prazo máximo de reembolso de 6 meses.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o aumento dos recursos disponibilizados para a retenção de matrizes, confinamentos e aquisição de animais, tem como objetivo garantir o suprimento interno de carne e gerar excedente para a exportação.
fonte: Scot Consultoria