O Brasil, a exemplo do que ocorre com a carne bovi- na, também poderá obter exportações recordes de animais vivos da espécie bovina neste ano.
De janeiro a julho, as vendas externas de gado em pé já atingiram 455 mil animais, 42% mais do que em igual período do ano passado.
O aumento de vendas do gado vivo é bom para os pecuaristas do Pará, de onde sai o maior número de animais exportadas. As vendas externas dão sustentação aos preços no Estado.
Essa aceleração nas vendas se deve a um ritmo maior de compras de todos os principais importadores brasileiros. A líder, Venezuela, adquiriu 352 mil cabeças de gado até julho, 58% mais do que em igual período de 2013.
Outros tradicionais compradores de gado vivo do país também elevaram o ritmo das compras, apontam dados registrados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) até o mês passado.
O Egito aumentou em 195% as importações neste ano, enquanto as compras da Jordânia subiram 82%.
O Líbano, segundo maior importador do Brasil, teve alta de 4%, com as importações subindo para 60 mil cabeças de gado até julho.
A demanda externa por carnes engorda também as receitas com o gado vivo exportado pelo país. Até julho, as exportações renderam US$ 465 milhões, 31% mais do que em igual período anterior, aponta a Secex.
As maiores receitas para os exportadores brasileiros vieram da Venezuela, cujos gastos aumentaram para US$ 376 milhões neste ano, 42% mais do que de janeiro a julho.
O Líbano pagou para os exportadores brasileiros US$ 56 milhões neste ano.
Milho A produtivida- de do milho continua bem dispersa no país. Enquanto Santa Catarina consegue colher 7,3 toneladas por hectare, em média, o Ceará fica com apenas 1,1.
Melhora Esses dados são estimativas da Céleres para a produção total de 2014/15. A produtividade média avança no país, mas ainda está em 5,61 toneladas por hectare.
Soja Já a produtividade de soja tem uma dispersão menor. Tocantins terá uma das melhores na safra 2014/15, somando 3,1 toneladas por hectare, ante média nacional de 2,9 toneladas.
Líder O líder em produção, Mato Grosso, terá 3,08 toneladas por hectare.
Urbanização eleva demanda da China por matéria-prima
Uma boa notícia para os produtores brasileiros de commodities. A população urbana da China deverá atingir 60% em 2020. Atualmente, está em 54%.
O Ministério da Agricultura do país indica que mais 100 milhões de trabalhadores rurais trocarão o campo pelas cidades nesse período.
Salários melhores nas cidades colocarão mais chineses na faixa de consumo de grãos e de proteínas, em benefício do Brasil, que é um dos principais produtores.
Esse número de chineses que deverão sair do campo ocorre após outros 300 milhões já terem feito o mesmo caminho nas últimas décadas. Com isso, a China deverá aumentar ainda mais a dependência de importações de alimentos. Bom para o Brasil.
Valor de produção de bovino cresce mais que o de frango
Os últimos cinco anos foram um período de maior consolidação para a cadeia bovina. Segundo o Ministério da Agricultura, o valor bruto da produção do setor subiu 53% no período, superando o das outras proteínas.
A bovinocultura deverá acumular R$ 68 bilhões neste ano, 18% mais do que 2013.
Esse aumento do valor bruto da produção ocorre devido à elevação dos preços no setor, provocada por uma forte demanda externa.
O mesmo não ocorre com o frango, que, após um salto no valor da produção de 2010 a 2013, deverá recuar 16% em 2014. Mesmo assim, acumula 51% de alta em cinco anos.
Fonte: (Folha de São Paulo)
De janeiro a julho, as vendas externas de gado em pé já atingiram 455 mil animais, 42% mais do que em igual período do ano passado.
O aumento de vendas do gado vivo é bom para os pecuaristas do Pará, de onde sai o maior número de animais exportadas. As vendas externas dão sustentação aos preços no Estado.
Essa aceleração nas vendas se deve a um ritmo maior de compras de todos os principais importadores brasileiros. A líder, Venezuela, adquiriu 352 mil cabeças de gado até julho, 58% mais do que em igual período de 2013.
Outros tradicionais compradores de gado vivo do país também elevaram o ritmo das compras, apontam dados registrados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) até o mês passado.
O Egito aumentou em 195% as importações neste ano, enquanto as compras da Jordânia subiram 82%.
O Líbano, segundo maior importador do Brasil, teve alta de 4%, com as importações subindo para 60 mil cabeças de gado até julho.
A demanda externa por carnes engorda também as receitas com o gado vivo exportado pelo país. Até julho, as exportações renderam US$ 465 milhões, 31% mais do que em igual período anterior, aponta a Secex.
As maiores receitas para os exportadores brasileiros vieram da Venezuela, cujos gastos aumentaram para US$ 376 milhões neste ano, 42% mais do que de janeiro a julho.
O Líbano pagou para os exportadores brasileiros US$ 56 milhões neste ano.
Milho A produtivida- de do milho continua bem dispersa no país. Enquanto Santa Catarina consegue colher 7,3 toneladas por hectare, em média, o Ceará fica com apenas 1,1.
Melhora Esses dados são estimativas da Céleres para a produção total de 2014/15. A produtividade média avança no país, mas ainda está em 5,61 toneladas por hectare.
Soja Já a produtividade de soja tem uma dispersão menor. Tocantins terá uma das melhores na safra 2014/15, somando 3,1 toneladas por hectare, ante média nacional de 2,9 toneladas.
Líder O líder em produção, Mato Grosso, terá 3,08 toneladas por hectare.
Urbanização eleva demanda da China por matéria-prima
Uma boa notícia para os produtores brasileiros de commodities. A população urbana da China deverá atingir 60% em 2020. Atualmente, está em 54%.
O Ministério da Agricultura do país indica que mais 100 milhões de trabalhadores rurais trocarão o campo pelas cidades nesse período.
Salários melhores nas cidades colocarão mais chineses na faixa de consumo de grãos e de proteínas, em benefício do Brasil, que é um dos principais produtores.
Esse número de chineses que deverão sair do campo ocorre após outros 300 milhões já terem feito o mesmo caminho nas últimas décadas. Com isso, a China deverá aumentar ainda mais a dependência de importações de alimentos. Bom para o Brasil.
Valor de produção de bovino cresce mais que o de frango
Os últimos cinco anos foram um período de maior consolidação para a cadeia bovina. Segundo o Ministério da Agricultura, o valor bruto da produção do setor subiu 53% no período, superando o das outras proteínas.
A bovinocultura deverá acumular R$ 68 bilhões neste ano, 18% mais do que 2013.
Esse aumento do valor bruto da produção ocorre devido à elevação dos preços no setor, provocada por uma forte demanda externa.
O mesmo não ocorre com o frango, que, após um salto no valor da produção de 2010 a 2013, deverá recuar 16% em 2014. Mesmo assim, acumula 51% de alta em cinco anos.
Fonte: (Folha de São Paulo)
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