sábado, 29 de março de 2014

Preço da arroba do boi gordo de valer mais de R$ 130, prevêem analistas

A arroba do boi gordo pode valer mais de R$ 130 a partir de outubro. Esta é a previsão de analistas de mercado e também da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). 



fonte: Jornal da Pecuária / Canal Rural

sexta-feira, 28 de março de 2014

Abate de bovinos bate recorde em 2013

Recorde foi atingido pelo segundo ano consecutivo.

O abate de bovinos no Brasil alcançou recorde pelo segundo ano consecutivo, com 34,4 milhões de cabeças abatidas em 2013. O resultado é 10,6% superior ao desempenho do ano anterior, quando foram abatidas 31,1 milhões de cabeças. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de carcaças de bovinos também alcançou em 2013 seu segundo recorde consecutivo na série histórica, com 8,1 milhões de toneladas, 11,1% mais alto que o recorde anterior, de 7,4 milhões de toneladas.

Conforme o IBGE, o aumento das exportações de carne bovina foi um dos principais fatores que estimularam o aumento da produção no Brasil. Em 2013, as exportações de carne bovina brasileiras atingiram US$ 6,6 bilhões, alta de 13,9% em comparação com os US$ 5,8 bilhões do ano anterior. O volume atingiu 1,5 milhão de toneladas, incremento de 19,4% sobre 2012, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Pelo terceiro ano consecutivo, o abate de fêmeas aumentou, representando 42% do total, ante 41,9% no ano anterior. Foram 11.411.847 vacas e 3.084478 novilhas em 2013, ante 10.615630 vacas e 2.438.233 novilhas em 2012.

Ao todo, foram abatidas 3,3 milhões de cabeças a mais na comparação com 2012. Mato Grosso segue no topo do ranking de abate (+822.140 cabeças), seguido por Minas Gerais (+552.505), Goiás (+543.480), Pará (+269.633), Rondônia (+242.785), São Paulo (+200.467), Tocantins (+144.088), Bahia (+136.839) e Mato Grosso do Sul (+132.000).

Trimestre - No 4º trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhões de cabeças, aumento de 0,3% sobre o recorde do trimestre anterior (8.859milhões de cabeças) e de 8,6% em relação ao 4º trimestre de 2012.

A produção de carcaças de bovinos também foi recorde pela terceira vez consecutiva, com  2,1 milhões de toneladas, 0,7% a maios que o recorde alcançado no trimestre imediatamente anterior e 9,6% superior ao valor registrado no 4º trimestre de 2012.

O incremento de 700.409 cabeças bovinas abatidas no 4º trimestre de 2013, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, teve como destaque Mato Grosso (+140.095), Goiás (+112.429), Pará (+100.177), Minas Gerais (+96.402), Rondônia (+89.686), Tocantins (+51.730) e Bahia (+39.044).

A participação das fêmeas no abate total, que vinha aumentando desde 2009 no período, recuou no quarto trimestre de 2013 e representou 36,8% do total de animais abatidos. Mato Grosso do Sul (-46.346) , São Paulo (-13.823), Mato Grosso ( -12.270) e Rio Grande do Sul (-8.338) registraram as maiores retrações nos abates de fêmeas no trimestre.

Fonte: Portal DBO

RS: provedor de carne de qualidade mas com uma lacuna enorme de potencial de produção por área – coisa pouco explorada e difundida – Luis Felipe Moura Pinto

Luis Felipe Moura Pinto, diretor técnico da Agropecuária Ponderosa Ltda, em São Paulo, e da Scalzilli Agropastoril Ltda, no Rio Grande do Sul.
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BeefPoint: Conte para nós qual o principal tema que será abordado em sua palestra no BeefSummit Sul. Quais os principais pontos da sua palestra?
Luis Felipe: O tema principal é o estudo de caso do sistema de produção a pasto da empresa e um de seus componentes mais importantes que é o projeto de irrigação de campo nativo com pivô central.
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BeefPoint: Atualmente, qual o maior desafio da pecuária de corte no Sul do país?
Luis Felipe: Aumentar os índices de produtividade e de desfrute. Entender qual a verdadeira importância do estado para a pecuária nacional, posicionando-se como um estado provedor realmente de carne de qualidade mas que também possui uma lacuna enorme de potencial de produção por área – coisa pouco explorada e difundida.
BeefPoint: Na sua visão, como podemos agregar valor a carne bovina do Sul do Brasil de forma diferente e especial em outros países? 
Luis Felipe: Por meio somente de programas de certificação da carne. Selos de garantia de origem e de animais certificados, geram confiança e credibilidade junto ao consumidor. Uma regra para mim é clara: Faça o que o consumidor quer e necessita. O resto é fácil.
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BeefPoint: Em sua opinião, o que deve ser feito para aumentar o envolvimento dos jovens na agropecuária? 
Luis Felipe: Com o incentivo dos filhos dentro do sistema produtivo. Eles serão as próximas gerações a cuidarem do negócio, mesmo que a empresa tenha deixado de ser familiar para empresarial.
BeefPoint: Qual inovação na pecuária de corte você mais gostou nos últimos anos? O que precisamos inovar? 
Luis Felipe: A implementação do uso da tecnologia da IATF. Revolucionou a produção das vacas, organizou os períodos de nascimentos, melhorou a genética dos animais. Precisamos ainda ao meu ver, cuidar mais das questões sanitárias e de controle de zoonoses. Muita lacuna de serviços neste sentido.
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BeefPoint: Em sua opinião, qual país tem se destacado na pecuária, por quê? O que o Brasil precisa aprender com esse país? 
Luis Felipe: Gosto muito do modelo da Austrália. Simples, organizado e muito profissional. Sabem o que necessitam para produzir e conhecem o mercado que atuam nas vendas. O Brasil tem que se espelhar em países assim, até pela adversidade climática que passam, como se viu este ano. E no Brasil? Bom no Brasil salvo algumas épocas pontuais, mas as regiões com vocação para pecuária possuem boas condições climáticas. Isso ainda não é o problema determinante em nosso país.
BeefPoint: Qual a principal característica da pecuária de corte gaúcha? Qual característica precisa ser melhorada nesta pecuária que é uma das mais tradicionais de nosso país?
Luis Felipe: Uma pecuária que explora basicamente o mérito genético dos animais e muito pouco da planta forrageira. Apesar de existirem muitos trabalhos que mostram o potencial produtivo dos pastos no Rio Grande do Sul, pouco se faz em nível de campo.
Contudo a presença de animais de raças europeias e britânicas tem potencial produtivo elevado para qualidade de carne, até um contra-senso uma vez que a pastagem deveria ser melhor. Acontece que os animais bem terminados no estado usam muitas áreas de pastagens cultivadas, especialmente no inverno e aí a terminação tem menos influência de baixo ajuste entre oferta e demanda.
Deveria-se melhorar a produtividade dos campos em épocas que exista potencial de crescimento do pasto. O RS possui ainda um espaço grande para agregar desempenho individual com um bom aumento das taxas de lotação, mesmo que em áreas menores (módulos de produção) dentro das fazendas.
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BeefPoint: Qual exemplo de pecuarista do futuro no Sul do Brasil hoje? Quem você mais admira? 
Luis Felipe: Admiro o Dr. Eduardo Linhares da GAP Genética. Pessoa de muito poder de controle e entendimento do processo produtivo como um todo.
BeefPoint: O que você fez em 2013 que te trouxe mais resultados? 
Luis Felipe: Além da implementação das áreas irrigadas, alteramos um pouco o período de parição das vacas, colocando-as mais para início do verão e não do inverno / começo da primavera. Isso teve um impacto grande na manutenção do escore corporal das vacas.
BeefPoint: O que você pretende fazer em 2014? Quais são seus planos? 
Luis Felipe: Aumentar a área irrigada e buscar ainda mais um patamar maior de produção por área. Acho que não estamos ainda no máximo do potencial destas áreas intensificadas.
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BeefPoint: O que você mais gostaria de aprender no BeefSummit Sul?
Luis Felipe: Pretendo conhecer a experiência de pessoas envolvidas na pecuária do estado. Sempre se aprende com a troca de idéias e trabalho. Se aprendermos pelo menos uma coisa durante o dia, então esse dia estará ganho.
BeefPoint: Que mensagem você deixaria para os pecuaristas? 
Luis Felipe: Devemos acreditar na atividade e mudar os índices de produtividade. Se não se pensa assim, se existe o conceito de que outra atividade remunera mais, se sempre existe insatisfação por motivos internos da fazenda, acho melhor vender a propriedade. Viver outra vida.
Agora se existe o entendimento do contexto todo, se existe a vontade de mudar e principalmente de trabalhar….então faça isso e agradeça a Deus por ser um fazendeiro.
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fonte: Beefpoint

quinta-feira, 27 de março de 2014

Concretan primer embarque de vacas gordas a Brasil

El negocio acordado por la empresa Dremsol del grupo José A. Valdez y Cía es de 1.750 cabezas

Se concretó el primer embarque de vacas gordas para Brasil, sumando el primer envío un total de 1.750 cabezas.

El permiso de exportación fue gestionado por la empresa Dremsol  -perteneciente al grupo José A. Valdez y Cía.- que obtuvo la autorización correspondiente del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), informó El País, 

Los animales a embarcar tienen por destino el Frigorífico Santa María, en el Estado de Rio Grande del  Sur.

Otros operadores también tienen permisos de exportación en pie por vacas gordas dentro del MGAP.

Según el director de Dremsol, Ricardo Pigurina, el negocio está compuesto por vacas gordas de 440 kilos a su llega a planta frigorífica y se van a comprar en un radio de 240 kilómetros de Rivera.
fonte: EL Observador

Uruguay: sigue creciendo el consumo de carne

 En 2013 los uruguayos consumimos más carne en promedio que en el 2012. Según el Inac (Instituto Nacional de Carnes), el pasado año en nuestro país se consumió 101,2 kgs de carne por habitante, lo que significó un aumento con respecto al 2012, que se consumió 98 kgs. El aumento se registró en la carne porcina, ovina y aviar, ya que la carne bovina sufrió una leve retracción.
VACUNOS.
A pesar de dicha disminución del consumo de carne bovina, sigue siendo por excelencia la preferida por los uruguayos, con un 59,4 kgs del consumo total de carne.
Además las estadísticas mostraron que los orientales compramos éste tipo de carne preferentemente en las grandes superficies (supermercados) con un 52,1 % que registran las carnicerías tradicionales.
AVIAR.
Se encuentra posicionada en el segundo lugar en el ranking de consumo con 20.7 kgs / hab., aumentando en comparación al 2012 que registraba 20.0 kgs/hab. En éste caso, los consumidores optan por adquirir la mercadería preferentemente en las carnicerías tradicionales (53,2 %).
PORCINA.
El consumo de carne porcina viene en aumento, 16,8 kgs/hab., eso se transforma en 2,8 kgs más por habitantes. Es notoria la preferencia en éste caso de la gente en optar por las grandes superficies, con un 64,2 %.
OVINA
En nuestro país, la carne ovina ocupa el último lugar en el ranking de preferencias del consumidor. Sin embargo, su consumo presentó un incremento en el año 2013 en comparación con el año anterior. En su caso, el uruguayo prefiere comprarla en las carnicerías tradicionales (56,9 %).
SEGÚN IPC (ÍNDICE DE PRECIOS AL CONSUMIDOR).
Según el IPC, se observan disminuciones en el precio de las diferentes carnes:  -3,4 % en la carne bovina, -12,1 % en la aviar y -1,1 % en la porcina.
fonte: TodoEl campo

Importação de gado em pé do Uruguai para o RS. Embarque de vacas gordas.

 Tal como había sido informado por este portal, se concretó el primer embarque de vacas gordas para Brasil, el primer envío involucró más de 1.700 animales.
Dremosol de José A Valdéz & Cía tramitó las autorizaciones para exportar, informó El Observador, y el frigorífico destino es Santa María localizado en Rio Grande del  Sur.
Ayer El País publicó expresiones del presidente de la Federación Rural, Carlos María Uriarte,  que dijo que la venta de 1.750 vacas gordas en pie a Brasil, que está en curso, sería el primer paso para agilizar el mercado local y mejorar los valores que pagan los frigoríficos por los ganados.
“Vemos con muy buenos ojos que ocurra esto, ya que es fundamental tener una alternativa para vender en momentos en los que la comercialización de haciendas es baja, así como poner un piso a precios que están deprimidos ”, dijo.
El sector criador es el que más siente esta situación, indicó, ya que “es productor no solo de terneros sino de vacas gordas y no estaba teniendo mercado para poder colocarlas. Si los criadores se resienten económicamente esto afecta a toda la cadena ganadera, ya que son su base productiva”.
fonte: TodoElCampo 

Fundesa propõe criação de câmara temática de bem-estar animal em Rio Grande do Sul

O Estado é pioneiro em organizar projeto para contemplar o assunto, de acordo com a assessora Técnica do departamento de saúde animal da Seapa, Ana Carla Vidor
Em reunião com os Conselhos Técnicos Operacionais do Fundesa, na tarde de terça-feira, 25, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio apresentou as primeiras propostas para a criação de um programa oficial de bem-estar animal para o Rio Grande do Sul (RS). Conforme a assessora Técnica do departamento de saúde animal da Seapa, Ana Carla Vidor, é o primeiro Estado brasileiro a organizar um projeto para contemplar o assunto em todos os segmentos das cadeias produtivas.
Por enquanto, os trabalhos relacionados ao tema estão ligados à Seção de Educação Sanitária. “Nosso objetivo mais adiante é ter uma seção exclusiva para bem-estar animal na secretaria”, afirma o coordenador do programa, Richard Alves. Conforme Alves, que vem observando procedimentos de bem-estar em diversos setores, “existem pontos a serem corrigidos e muitos deles são culturais, não demandam grande investimento, apenas alteração nos procedimentos”.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, propôs a criação de uma câmara temática para construir normas e procedimentos sobre bem-estar animal para o Rio Grande do Sul.  “É um tema que já vem sendo trabalhado em algumas indústrias, mas existem desafios que precisamos superar juntos, e o entendimento do setor público é fundamental”. Kerber afirma ainda que “a participação de todas as entidades junto ao serviço oficial é importante na construção de um procedimento padrão a ser cumprido pelo produtor e indústria e coordenado pela Secretaria”.
Os presidentes dos Conselhos Técnicos Operacionais de aves, suínos e pecuária de corte irão apreciar o pedido de verba da Seapa ao Fundesa para o aparelhamento do setor de bem-estar. O primeiro desafio do programa será o treinamento dos novos fiscais estaduais agropecuários, que deve acontecer em abril.
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.

Devemos ter um melhor relacionamento entre frigorífico e pecuarista – Carlos Alberto Bastos

Como disse o historiador Ricardo Pereira Duarte, nasceu a Estância Itapitocai nas coxilhas de Uruguaiana, numa erupção pela vontade do engenheiro Francisco Martins Bastos, um dos 20 gaúchos mais importantes do séculoXX.
Atualmente de propriedade de Carlos Alberto Martins Bastos e filhos, a Estância foi um desmembramento, realizado no ano de 1962, da tradicional Estância Nazareth, estabelecimento este nas mãos da família Martins Bastos desde o século XIX.
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BeefPoint: O que você implementou de diferente no quesito pecuária de cria, em sua propriedade, que levou você a ser um dos finalistas do Prêmio BeefPoint Edição Sul 2014?
Carlos Alberto Bastos: Estamos sempre investindo em genética, máquinas, pastagens e mão de obra.
BeefPoint: O que te traz mais resultados? Quais seus principais acertos? 
Carlos Alberto Bastos: Trabalhamos essencialmente com pecuária. Trabalhamos com a produção de cavalos da raça Crioulo e ovelhas.
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Também temos uma estância destinada para a recria de fêmeas bovinas, outra para a engorda de vacas descartes, e recria de terneiros. Na Itapitocai temos as vacas prenhes e engorda de bois.
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BeefPoint: Quais os pontos mais importantes na atividade da pecuária de cria?
Carlos Alberto Bastos: Sanidade, nutrição, manejo e genética.
BeefPoint: Quais os maiores desafios da pecuária?
Carlos Alberto Bastos: Ter um sistema de comercialização estável.
BeefPoint: Como tornar a comercialização do bezerro mais eficiente? O que falta no Brasil?
Carlos Alberto Bastos: Fazemos nosso remate de produção anualmente e consideramos um ótimo negócio, apenas falta mais opções de frigoríficos.
BeefPoint: O que o setor poderia fazer para aumentar a rentabilidade da pecuária de cria no Brasil?
Carlos Alberto Bastos: Deveríamos padronizar o rebanho.
BeefPoint: Em relação a pecuária de cria, qual inovação na pecuária de corte você mais gostou dos últimos anos? O que estamos precisando em inovação?
Carlos Alberto Bastos: O sal proteinado, foi uma das melhores inovações para a pecuária de cria, maximizando os resultados da atividade e índices reprodutivos. Acredito que hoje, ainda é preciso inovar em segurança de mercado e melhor relacionamento entre frigorífico e pecuarista.
BeefPoint: Em sua opinião, o que deve ser feito para aumentar o envolvimento dos jovens na agropecuária?
Carlos Alberto Bastos: Proporcionar aulas práticas, dias de campo, etc.
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fonte: Beefpoint

Conheça “A boa carne”, novo projeto de marketing desenvolvido pela Acrimat

Projeto integra redes sociais, site e ações diretas aos consumidores de proteína vermelha.
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Uma iniciativa inédita por parte dos produtores de proteína vermelha espera popularizar os benefícios do consumo saudável de carne bovina, demonstrar as qualidades e diferentes maneiras de preparo de cortes e estimular a inclusão do prato no dia a dia dos brasileiros. “A boa carne” é um projeto desenvolvido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat, em parceria com a Sal Marketing Gastronômico, para a divulgação de todas as possíveis maneiras de consumir a proteína e da importância da ingestão para a saúde.
O projeto teve início em fevereiro nas redes sociais e agora possui um endereço na internet, onde vídeos, fotos receitas, dicas e textos são publicados diariamente. Além disso, “A boa carne” parte agora para a segunda etapa, com a realização de ações diretas ao consumidor, como a participação em eventos e a instalação de terminal eletrônico para exposição do conteúdo e compartilhamento de receitas.
Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, explica que “A boa carne” é a concretização de um projeto amplo que vem atender a demanda dos pecuaristas do estado de divulgar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso e, sobretudo, no Brasil. “Muitos países, como Uruguai, Argentina e Austrália já trabalham com uma estratégia de marketing visando mercados diferenciados de carne e, assim, agregando valor à produção. Percebemos a eficiência desta ferramenta e resolvemos investir. Afinal, temos o maior rebanho comercial, exportamos para mais de 80 países, mas faltava divulgar a qualidade do nosso produto”.
Outra expectativa é a valorização do pecuarista que, de acordo com Luciano Vacari, trabalha de sol a sol para levar a carne até a mesa dos brasileiros e do mundo. “Precisávamos dar este presente ao produtor, que vive para produzir e muitas vezes não tem esta dedicação reconhecida. Muitos não sabem na hora que vão comer um churrasco ou um bom bife, o trabalho necessário para colocá-lo na mesa”.
As receitas, pesquisas, vídeos e fotografias são realizados pelo gastrônomo, fotógrafo e publicitário Thiago Suíço. Proprietário da Sal Marketing Gastronômico, ele coordena a produção de conteúdo do projeto e explica que o principal desafio não é aumentar o consumo de carne, mas expor as inúmeras maneiras de prepara uma boa carne. “Queremos diversificar as possibilidades, mostrar os diferentes cortes e adaptações. Não existe carne de primeira ou de segunda, mas sim boas formas de preparo”.
Com menos dois meses no Facebook, “A boa carne” já ultrapassou a marca de 6 mil seguidores e é acompanhado por internautas de países como Austrália e Itália também. Até junho deste ano, a intenção é atingir a marca de 15 mil seguidores com a publicação de cerca de 50 receitas com os 23 corte diferentes de carne.
O site pode ser acessado pelo endereço aboacarne.com.br e, além do Facebook, o projeto também está presente no Twitter e no Instagram.
Confira post relacionado no BeefPoint:
Fonte: Acrimat, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

BeefSummit Sul 2014

Confira o que estão preparando para o BeefSummit Sul 2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Boi Gordo- Entrevista com Lygia Pimentel

fonte: Noticias Agricolas

URUGUAY - ¿Tres millones para qué?

La ganadería uruguaya se encuentra en un punto crucial. Cuando empezamos esta publicación advertimos que la producción de terneros se iría a tres millones y que faenar tres millones de vacunos con precios estables y márgenes aceptables para criadores, invernadores e industriales era algo posible que estuviera al alcance de la mano. Y sigue estando al alcance de la mano.
Porque tanto el precio internacional como el interno de la carne permiten sostener un precio del novillo gordo de US$ 3,40 con margen para la industria y un ternero de US$ 2 por kilo vivo con margen para el criador.
Es una coincidencia en el tiempo, y tal vez no lo sea en un sentido cronológico. Desde que INAC lanzó su propuesta de pago en tercera balanza, luego modificada a una divulgación de información sobre el rendimiento de las haciendas en cada etapa de la industria frigorífica, la negociación sobre el precio de la hacienda se ha vuelto más y más tensa. Y en esa tensión la industria al actuar en forma monolítica ha tenido todas las de ganar.
Los productores se encuentran hoy entre la espada y la pared. O venden a un mal precio una semana o venden a un precio peor a la semana siguiente. Malo en el sentido de menor al que reciben los productores de Brasil, o en relación al que recibían un año atrás. Pero como dice la canción del grupo punk Trostsky Vengarán: todo puede estar mucho peor.
La industria compra lo menos que puede. Los productores retienen porque tienen pasturas. Los fríos se vienen. ¿Qué sucederá dentro de un mes cuando caigan las primeras heladas fuertes? ¿Podrá la exportación en pie a Brasil sostener un precio aceptable? ¿A qué precio? ¿Y que pasara con el precio de la reposición ante ese escenario?
Mientras la guerra de trincheras de la ganadería se acentúa, los sojeros festejan otra cosecha récord y empiezan a mirar de reojo los precios que pueden cobrar por el grano cosecha 2015, nuevamente arriba de los US$ 400.
En un mes podemos tener heladas, cosecha récord y muchos productores que apostaron a crecer como ganaderos ofreciendo sus campos para arrendar, cansados de un nivel de incertidumbre que no se origina en los mercados externos. El precio del cuero uruguayo hoy es récord, el precio del ganado en EEUU es récord, China y Europa siguen comprando.
La ganadería todavía puede crecer como tendencia de largo plazo. Pero la posibilidad de volver a un comportamiento cíclico con un salto de la oferta y precios bajos por un mercado saturado es cada día más posible. Todavía hay tiempo de que la apuesta de los productores se mantenga. Pero los tiempos se acortan. Las rentas agrícolas no bajan.
Y muchos productores pueden preguntarse a esta altura: tres millones de terneros, tres millones de animales prontos para faenar luego….¿para qué?

fonte: Blasina y asociados

URUGUAY- Hoy parten 11 mil vacunos para Egipto


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Hoy zarpan 11 mil vacunos con destino a Egipto. (foto: Escritorio Valdez)
La firma Gladenur embarcó ayer 11 mil vacunos que zarparán para Egipto hoy. De acuerdo a datos de Aduanas, el negocio se realizó por US$ 6,072 millones, lo que implica un valor FOB por animal de US$ 552. Se trata del primer barco que zarpa con animales en pie en lo que va del año. La anterior exportación había sido de Herbal Paradise, a mediados de diciembre, con 3.125 vacunos que también tuvieron como destino el mercado egipcio. Ayer también se confirmó que el ministerio de Ganadería firmó la resolución por la cual ya habilitó a una empresa, para exportar vacas para faena hacia Brasil. El primer permiso fue para la empresa Dremsol S.A., integrante de la firma Valdez y Cia., del Norte del país. La noticia fue confirmada por la firma Valdez y Cia., en su cuenta de Twitter, “el MGAP elevó el comunicado a las oficinas regionales correspondientes para la inspección de vacas para faena con destino Brasil”, publicó.
fonte: Tardaguila Agromercados

terça-feira, 25 de março de 2014

JBS: Preço de venda da carne bovina já subiu 20% em 2014 no País


O presidente do Grupo JBS, Joesley Batista, disse nesta segunda-feira, 24, que o preço de venda da carne bovina no mercado doméstico já subiu 20% em 2014. 'Já estava mais que na hora de dar uma valorizada', afirmou o executivo durante o intervalo do Global Agribusiness Fórum, em São Paulo, minimizando o impacto da estiagem na produção. 'O rebanho brasileiro está crescendo, passando de 200 milhões de cabeças', disse.

Batista destacou que o País está exportando produtos de melhor qualidade para compradores como a Rússia e a China, mas isso não significa necessariamente uma melhora nas margens de lucro. 'Antigamente a gente vendia só vísceras brancas para China e hoje vendemos bastante carne de primeira e segunda, mas também pagamos mais pela matéria-prima', afirmou.

Sobre a importância da China nas operações da companhia, Batista observou que as exportações de carnes para o país asiático somaram US$ 2 bilhões em 2013, o equivalente a 20% da receita total de US$ 10 bilhões. Ele projetou um crescimento de 20% para 2014. 'Abastecemos a China com frangos e suínos do Brasil, bovinos e cordeiros da Austrália, bovinos do Uruguai, Paraguai e da Argentina e bovinos, suínos e frangos dos EUA', detalhou, acrescentando que não há planos de abrir novas instalações no país asiático. O JBS já tem três escritórios e uma fábrica de couros na China e é considerado líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves.

O executivo demonstrou otimismo quanto às perspectivas de negócios em 2014, ano marcado pela Copa do Mundo e por eleições presidenciais. 'Estamos superanimados. Não sofremos impacto eleitoral porque mais de 50% da empresa tem operações fora do Brasil, então todos os nossos planos de investimento estão em ordem', declarou.

Batista adiantou, ainda, que o JBS participará das campanhas eleitorais, mas não revelou quais candidatos receberão contribuições. Para ele, o governo federal está indo bem. 'Tem um preciosismo se crescemos 2% ou 3% ao ano. Francamente não perco meu tempo pensando nisso porque crescemos mais de 20% ao ano há muito tempo', disse Batista.

Quanto ao julgamento dos empréstimos feitos pelo Banco Original, controlado pela J&F, o executivo revelou que o Banco Central (BC) aplicou uma multa de R$ 2 milhões, sendo R$ 200 mil para cada um dos 10 diretores da instituição. De acordo com ele, nenhum deles foi afastado da função e não houve abertura de inquérito policial. 'A Polícia Federal não levantou nenhuma informação adicional. O importante é que o BC aplicou uma das penas mais brandas por reconhecer que não tinha problema algum', afirmou o executivo, ressaltando que seu nome está entre os diretores do Banco Original. 'Me colocaram na história porque meu nome vende jornal', brincou.
fonte: Agencia Estado

Os custos da terra e da mão de obra qualificada tornam o novilho terminado a pasto cada vez mais oneroso, mas resulta em um animal diferenciado! – Ricardo Weiler

Ricardo Weiler,  Terminador / Invernista a Pasto.
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Ricardo Weiler tem 55 anos de idade, é casado e tem 4 filhos. É engenheiro agrônomo e trabalha desde 1983 em atividade de pecuária de corte. Administra uma propriedade familiar – Condomínio Rural Weiler  - tendo como sede a Fazenda Primavera, no município de Lavras do Sul (RS). Possui um sistema pecuário de ciclo completo com seleção de reprodutores da raça Brangus.
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BeefPoint: O que você implementou de diferente no quesito terminação a pasto, em sua propriedade, que levou você a ser um dos finalistas do Prêmio BeefPoint Edição Sul 2014?
Ricardo Weiler: Bem, somos conhecidos por criar, recriar e engordar todos os machos nascidos, com exceção dos que selecionamos para reprodutor,  todos os demais são castrados.
A receita é cuidado e muito manejo atendendo a demanda forrageira das categorias, proporcionando principalmente no período de recria e terminação uma boa oferta com permanente controle de lotação dos piquetes. Além do mais, uma boa sanidade é essencial. Acredito que por estes motivos, nosso trabalho vem sendo reconhecido!
BeefPoint: O que traz mais resultados no seu sistema de produção a pasto? Quais seus principais acertos?  
Ricardo Weiler: O sistema é de ciclo completo. Temos um plantel com mais de 30 anos de seleção da raça Brangus, assim os acertos estão em:
  • Genética,
  • Animal adaptado ao sistema proposto,
  • Divisão das categorias,
  • Manejo dos piquetes com permanente controle de oferta,
  • Planejamento,
  • Boa equipe para executar tarefas e cuidado do rebanho,
  • Controle sanitário permanente com assistência de veterinário.
É uma porção de coisas que eu resumo em “fazer as coisas na hora certa”.
BeefPoint: Todos sabemos que aprendemos mais com nossos erros. O que fez e deu errado? Você poderia nos contar?
Ricardo Weiler: Sempre ocorrem surpresas. Estamos constantemente aprendendo com os erros. Entretanto, acho que o maior deles são os descuidos e atrasos na realização das tarefas.
BeefPoint: Em sua opinião no que difere a terminação a pasto no sul do país? 
Ricardo Weiler: Estamos numa região de bioma pampa, com ambiente conservado e pouco modificado, o qual responde muito bem as técnicas de manejo e melhoramento dos campos nativos. Outro ponto, é que temos tradição e mão de obra para condução deste trabalho neste sistema. Talvez noutras regiões seja mais prático e rentável a suplementação e o confinamento, por estarem mais integrados com a agricultura nas propriedades.
BeefPoint: Quais os maiores desafios para o pecuarista que trabalha com engorda a pasto?
Ricardo Weiler: Desafio de continuar oferecendo carne de qualidade e extremamente saudável. Além do mais, o custo de oportunidade da terra e da mão de obra qualificada tornam o novilho do sistema cada vez mais oneroso. Só conseguirão os bem eficientes. Tomara que o mercado reconheça a qualidade deste produto e venha remunera-lo.
BeefPoint: Em relação a engorda a pasto, qual inovação / novidade na pecuária de corte você mais gostou dos últimos anos? O que precisamos inovar?
Ricardo Weiler: Como maior inovação a irrigação de piquetes e de pastos melhorados, proporcionando aumento de carga e resposta garantida, são fundamentais.
BeefPoint:O que você pretende fazer de diferente em 2014, no quesito terminação/ engorda a pasto? E por quê?
Ricardo Weiler: Projeto de irrigação das pastagens para potencializar algumas áreas.
BeefPoint: Qual o exemplo de pecuária do futuro na terminação a pasto, no Sul do Brasil hoje? Quem você admira por fazer um excelente trabalho?
Ricardo Weiler: Difícil resposta. Os ambientes são diferentes e as pessoas são distintas. Depende das habilidades e competências de cada produtor e dos recursos que cada um possui.
BeefPoint:Em sua opinião, o que deve ser feito para aumentar o envolvimento dos jovens na agropecuária?
Ricardo Weiler: Integra-los e dar motivação aos jovens, de modo a evitar o êxodo rural; proporcionando uma boa qualidade de vida e condições de trabalho.
BeefPoint: Qual seu recado para os pecuaristas?
Ricardo Weiler: Acreditar e persistir é fundamental!
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Confira mais algumas fotos enviadas por Ricardo Weiler:
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fonte:  BeefPoint 

A experiência das pessoas com idade mais avançada deve ser muito valorizada, assim como o entusiasmo dos mais jovens – Lucas Lieberknecht


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Lucas Lieberknecht é engenheiro agrônomo e produtor rural. É natural de Panambi (RS) e desenvolve sua produção de grãos e pecuária em diferentes municípios do Rio Grande do Sul.
BeefPoint: O que você implementou de diferente na pecuária do Sul do Brasil, que levou você a ser um dos finalistas do Prêmio BeefPoint Edição Sul 2014?
Lucas Lieberknecht: Foi uma grata surpresa e grande satisfação estar ao lado de pessoas que considero tanto na pecuária do Sul nesta indicação do Prêmio BeefPoint Edição Sul. Sempre acreditei na pecuária, percebia que em geral (no Sul), é uma atividade carente de eficiência produtiva. E neste sentido, venho desenvolvendo meu trabalho de forma a otimizar a produção (em qualidade, quantidade e viabilidade).
Para isto, foi necessário buscar demanda para o produto que melhor se enquadra nas nossas particularidades. E mais, um objetivo leva a outro… Nunca me agradou a passividade da reclamação.
BeefPoint: Em sua opinião qual o papel de um líder pecuário?
Lucas Lieberknecht: Dentre os que considero meus líderes, a característica comum mais marcante é o incentivo ao pensamento. Não existe fórmula, não existe regra. Incentivar a busca por soluções, fomentar a troca de ideias, o debate, a troca de informações, refletir sobre os meios de se chegar ao objetivo são coisas que frequentemente busco com “meus líderes.”
BeefPoint: Quais as principais diferenças, como maneiras de pensar e agir de um líder da nova geração (até 45 anos), comparado a um líder pecuário com mais de 45 anos?
Lucas Lieberknecht: Penso que a experiência das pessoas com idade mais avançada deve ser muito valorizada, assim como o entusiasmo dos mais jovens. Quanto a maneira de agir, a vocação não é suficiente sem iniciativa.
BeefPoint: O que vem te trazendo mais resultados? 
Lucas Lieberknecht: Vai parecer engraçado, mas deixar de ser somente gaúcho para ser gaúcho e pecuarista foi muito válido. A cultura tradicional é válida, mas eficiência é fundamental no atual ambiente de competição por fatores de produção que vive o Sul. Neste contexto, busco sempre melhorar a genética, a nutrição e o manejo de modo simples e objetivo. Paralelo a isto, tenho trabalhado juntamente com parceiros no desenvolvimento de um projeto que visa dar liquidez e agregar valor ao produto final.
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BeefPoint: Todos sabemos que aprendemos mais com nossos erros. O que fez e deu errado? Você poderia nos contar?
Lucas Lieberknecht: Trabalhar desalinhado com a demanda existente, e não programar a liquidez do produto foram algumas dificuldades que passamos, mas foram experiências válidas para aprendizado.
BeefPoint: O que você considera mais importante na pecuária?
Lucas Lieberknecht: Sou de origem agrícola, isso me faz comparar muito ambas atividades, mesmo com níveis de investimentos distintos. A rentabilidade, a segurança e a liquidez – não necessariamente nesta ordem – da pecuária são coisas que me fazem acreditar cada vez mais na atividade. O que falta em uma atividade de baixo custo/investimento e baixa eficiência?
BeefPoint: Qual o maior desafio da pecuária do Sul do Brasil hoje?
Lucas Lieberknecht: Na produção, é preciso aumenta-la para competir com o avanço da agricultura. Mas por outro lado, não sou tão pessimista em relação ao tema, pois acredito que a diminuição de área de pecuária está tirando os produtores da inércia, e tem aumentado projetos de otimização da produção, assim como a valorização do animal.
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Na comercialização, buscar uma demanda por produto que valorize as diferenças do Sul, além da raça, a história, a tradição e o ambiente produtivo é um desafio. O Brasil central tem enormes projetos de melhoria de carne, com incremento de raças britânicas, nutrição, manejo, etc. Se, de fato, a carne produzida no Sul é diferente, então precisamos identificar e vender.
BeefPoint: Qual inovação / novidade na pecuária de corte você mais gostou dos últimos anos? O que estamos precisando em inovação?
Lucas Lieberknecht: Um avanço foram os programas de fomento da carne de maior qualidade. Mudanças nas relações comerciais entre produtor, indústria e varejo e/ou a entrada de produtores no varejo seriam uma inovação interessante. Particularmente é isso que buscamos, mas ainda é difícil e falta confiança entre as partes.
BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2014? E por quê?
Lucas Lieberknecht: Nossa produção aumentou e buscaremos minimizar os efeitos da sazonalidade de produção que são característicos do Rio Grande do Sul. Temos primavera, verão, outono e inverno bem definidos e é um desafio manter a regularidade produtiva ao longo do ano. E com isto, posso afirmar que os demais elos da cadeia também se beneficiarão com isso.
BeefPoint: Qual o exemplo de líder pecuário no Sul do Brasil hoje? Quem você admira por fazer um excelente trabalho? 
Lucas Lieberknecht: Tem vários, mas vou correr o risco de citar dois. Assim, admiro o trabalho do Sr. Fernando Lopa - a frente da ABHB, um profissional de posicionamento claro e objetivo, e o Fernando Furtado Velloso, que não se abstém de opinar e trocar ideias.
BeefPoint: Em sua opinião, o que deve ser feito para aumentar o envolvimento dos jovens na agropecuária?
Lucas Lieberknecht: Minha família sempre me apoiou no sentido de desenvolver a vocação. Sou grato por isso. Penso que este é o caminho. Mas sem moleza ou romantismo.
Qual seu recado para os pecuaristas?
Lucas Lieberknecht: O perfil de produtor que acompanha o BeefPoint já denota um diferencial à maioria, pois busca novidade, informação de qualidade, e talvez não se “enquadre” no perfil de produtor a quem dirijo meu recado… Mas, no geral, tenho dito que estamos entrando em um novo ciclo. A busca por qualidade, regularidade e confiança estão presentes. O que é bom já está valorizando. Comparar atividades, fazer as contas e buscar informação trazem resultados excelentes. Acredite na pecuária!
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 fonte: Beefpoint