Como disse o historiador Ricardo Pereira Duarte, nasceu a Estância Itapitocai nas coxilhas de Uruguaiana, numa erupção pela vontade do engenheiro Francisco Martins Bastos, um dos 20 gaúchos mais importantes do séculoXX.
Atualmente de propriedade de Carlos Alberto Martins Bastos e filhos, a Estância foi um desmembramento, realizado no ano de 1962, da tradicional Estância Nazareth, estabelecimento este nas mãos da família Martins Bastos desde o século XIX.
BeefPoint: O que você implementou de diferente no quesito pecuária de cria, em sua propriedade, que levou você a ser um dos finalistas do Prêmio BeefPoint Edição Sul 2014?
Carlos Alberto Bastos: Estamos sempre investindo em genética, máquinas, pastagens e mão de obra.
BeefPoint: O que te traz mais resultados? Quais seus principais acertos?
Carlos Alberto Bastos: Trabalhamos essencialmente com pecuária. Trabalhamos com a produção de cavalos da raça Crioulo e ovelhas.
Também temos uma estância destinada para a recria de fêmeas bovinas, outra para a engorda de vacas descartes, e recria de terneiros. Na Itapitocai temos as vacas prenhes e engorda de bois.
BeefPoint: Quais os pontos mais importantes na atividade da pecuária de cria?
Carlos Alberto Bastos: Sanidade, nutrição, manejo e genética.
BeefPoint: Quais os maiores desafios da pecuária?
Carlos Alberto Bastos: Ter um sistema de comercialização estável.
BeefPoint: Como tornar a comercialização do bezerro mais eficiente? O que falta no Brasil?
Carlos Alberto Bastos: Fazemos nosso remate de produção anualmente e consideramos um ótimo negócio, apenas falta mais opções de frigoríficos.
BeefPoint: O que o setor poderia fazer para aumentar a rentabilidade da pecuária de cria no Brasil?
Carlos Alberto Bastos: Deveríamos padronizar o rebanho.
BeefPoint: Em relação a pecuária de cria, qual inovação na pecuária de corte você mais gostou dos últimos anos? O que estamos precisando em inovação?
Carlos Alberto Bastos: O sal proteinado, foi uma das melhores inovações para a pecuária de cria, maximizando os resultados da atividade e índices reprodutivos. Acredito que hoje, ainda é preciso inovar em segurança de mercado e melhor relacionamento entre frigorífico e pecuarista.
BeefPoint: Em sua opinião, o que deve ser feito para aumentar o envolvimento dos jovens na agropecuária?
Carlos Alberto Bastos: Proporcionar aulas práticas, dias de campo, etc.
fonte: Beefpoint
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