sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pecuária acelera uso de tecnologia para atender demanda



Pecuária acelera uso de tecnologia para atender demanda
Previsão é de que, em uma década, 12,5 milhões de hectares de pastagens deverão ser transferidos para atividades de grãos, cana-de-açúcar e florestas

Nos próximos dez anos, para cada 10 quilos de aumento no consumo mundial de carne, 3 quilos deverão ser produzidos no Brasil. Além de garantir o suficiente para atender essa demanda, a pecuária terá que disponibilizar área para a expansão da agricultura. No ritmo atual de uso de tecnologia e crescimento de produtividade, a pecuária destinaria 8,6 milhões de hectares de pastagens para a agricultura. No entanto, projeções da Agroconsult apontam que, até 2022, as atividades de grãos, cana-de-açúcar e florestas plantadas exigirão 15,3 milhões de hectares novos. A expectativa da Agroconsult é de que 82% dessa área – 12,5 milhões de hectares – venham de pastagens e apenas 18% - 2,8 milhões de hectares – de supressão de vegetação nativa, ficando clara a necessidade de a pecuária aumentar o ritmo com que vem agregando tecnologia e incremento de produtividade.

A integração lavoura–pecuária–florestas é uma tendência que vem se confirmando na amostragem do Rally da Pecuária, expedição técnica que percorreu, entre agosto e outubro de 2012, 52 mil quilômetros por nove Estados, que representam 75% do rebanho bovino e 85% da produção de carne. O levantamento identificou que 11% das áreas visitadas já estão cobertas com agricultura ou reflorestamento. Nas entrevistas, 86% dos produtores querem reformar 14,5% das pastagens ao ano; desses, 34,7% pretendem usar agricultura no processo de reforma.

Mesmo assim é importante ressaltar algumas limitações técnicas de produtividade em grande parte das pastagens. Essas considerações precisam ser apontadas aos produtores para evitar que frustrações acabem por gerar desconfiança quanto aos benefícios da integração. Um dos fatores limitantes para a produtividade agrícola de alta performance – a altitude – indica que somente 17,8% das pastagens amostradas estão em altitudes elevadas. Isso indica que a produtividade nessas regiões da integração lavoura-pecuária pode ficar aquém das expectativas dos produtores.

Apesar dos inquestionáveis benefícios da integração, as alternativas de melhorar diretamente as pastagens são viáveis e desejáveis. No entanto, o levantamento do Rally da Pecuária 2012 identificou que apenas de 3% a 7% dos pastos precisariam de reforma imediata. Entre 16% e 20% da área podem passar por recuperação (sem revolvimento do solo) que, em média, custa aproximadamente 60% do valor de uma reforma. Essa observação permite concluir que há um espaço enorme de oportunidades para o produtor economizar adotando técnicas economicamente mais eficientes para lidar com as pastagens.

A maneira como o pecuarista lida com o pasto, conforme a amostragem, já aponta a propensão para adotar mais tecnologia. Dos produtores entrevistados, 42% fazem fertilização, das pastagens em superfície, em alguma medida. Essa é uma das razões que tornam o confinamento uma ferramenta necessária, pois permite o aumento de tecnologia nas pastagens. Na amostra foram identificadas 549 mil cabeças confinadas, que representam um aumento de 6% em relação ao confinado pelos mesmos produtores no ano passado. Desse total, 88,5% são usados como estratégia de terminação nas propriedades.

Com relação aos índices zootécnicos, os dados de 2012 ficaram bem próximos aos observados em 2011, porém um pouco inferiores. Isso não deve ser interpretado como piora nos níveis tecnológicos, mas sim como uma melhora na amostragem e no rigor estatístico da formulação dos questionários aplicados no Rally da Pecuária.

Além dos avanços no uso de confinamento e de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), o Rally constatou que 64% dos produtores entrevistados usam sal proteinado na seca e 44,5% no período chuvoso. A propensão dos pecuaristas em implementar tecnologias como essas confirma o cenário traçado pela Agroconsult para os próximos dez anos. O suporte das áreas de pastagens deverá aumentar na ordem de 12% a 15%, enquanto a produtividade por área aumentará na ordem de 40% a 45% no mesmo período. A intensificação zootécnica será mais rápida do que a agronômica.

“O Rally da Pecuária 2012 atingiu uma amostragem melhor, se comparado a de 2011. Mesmo assim não é possível diagnosticar a pecuária nacional, estimando uma média. A resposta que conseguimos é ‘para onde a pecuária está indo’”, diz Maurício Palma Nogueira, coordenador da expedição.

Radiografia da pecuária

Único levantamento in loco das principais regiões de cria, recria, engorda e confinamento do país, o Rally contou com cinco equipes técnicas que colheram informações para formar uma completa e extensa base de dados, tornando-se assim uma radiografia do setor no país. O Rally da Pecuária avaliou a pecuária brasileira em aspectos como qualidade de pastagens, evolução do rebanho de corte, técnicas de manejo utilizadas e índices zootécnicos, calibrando os índices para melhorar a base estatística brasileira.

“A falta de informações na pecuária e o excesso de números contraditórios baseados no “pode ser” e no “talvez” representam um risco enorme na formulação de decisões por quem opera no setor antes, dentro e depois da porteira. A experiência dos últimos dois anos, com o Rally da Pecuária, nos mostrou que é viável melhorar as estatísticas do campo. As informações estão lá e querem ser encontradas”, explica André Pessôa, diretor da Agroconsult, empresa que organiza a expedição junto com a Bigma Consultoria.

As cinco equipes do Rally da Pecuária visitaram 97 produtores em Goiás, Tocantins, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. As pastagens foram mapeadas e fotografadas, levando em consideração informações como a homogeneidade do pasto, volume de massa, população de plantas, altura do capim, presença de erosão, plantas invasoras, além de um histórico de utilização dessas pastagens relatado pelos pecuaristas.

Nos encontros com pecuaristas, técnicos do Rally fizeram entrevistas qualitativas e quantitativas com o objetivo de levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo sanitário e de pastagens e comercialização de animais.

As equipes do Rally da Pecuária 2012 realizaram 13 palestras sobre o mercado de pecuária, finalizadas com jantar para produtores convidados, além de cinco encontros com pecuaristas, com público estimado de 1400 pessoas. Palmas, Araguaína, Xinguara, Água Boa, Cuiabá, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Campo Grande, Londrina, Aquidauana, Araçatuba, Uberaba e Goiânia receberam os eventos.

São 150 profissionais do agronegócio envolvidos entre a organização e a realização do Rally da Pecuária 2012, patrocinado por Dow AgroSciences, MSD Saúde Animal, Vale/ Serrana Nutrição Animal, Fertilizantes Heringer e Grupo Marfrig, com apoio da FIESP, Mitsubishi, Embrapa Monitoramento por Satélite, INPE e BeefPoint. Todos os dados quantitativos e qualitativos colhidos pelo Rally serão processados pela Agroconsult e Bigma e apresentados em outubro na Fiesp, em São Paulo.

O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo site www.rallydapecuaria.com.br ou pelo www.facebook.com/rallydapecuariaoficial ou siga owww.twitter.com/rallydapecuaria

Agrolink com informações de assessoria

Pecuária extensiva tradicional deve desaparecer em MS, prevê analista


Pecuária extensiva tradicional deve desaparecer em MS, prevê analista

Rebanho bovino de MS encolheu, mas ganhou qualidade e produtividade

Em um período de oito anos, entre 2003 e 2011, o rebanho bovino de Mato Grosso do Sul encolheu de 24,9 milhões de cabeças para 21,5 milhões de animais, uma redução de 13,6%, segundo dados da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa redução do rebanho, segundo a economista e coordenadora da Unidade Técnica Econômica (Unitec) da Famasul, Adriana Mascarenhas, pode ser atribuída a três fatores: a descoberta de foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul em 2005, a crise econômica mundial de 2008 e ao ciclo de diversificação de atividades no agronegócio do Estado.

"O produtor percebeu que o maior ativo que ele possui é a terra que tem em suas mãos e, por isso, ele está diversificando suas atividades para aproveitar melhor esse ativo. Está investindo também no plantio de grãos (soja e milho), de cana e de florestas. Essa é uma tendência muito forte. Não acredito que voltemos a ter um rebanho de 25 milhões de animais, mas isso não significa queda de produção porque estamos registrando aumento de produtividade", explica.

Adriana diz que o rebanho bovino do Estado evoluiu muito nos últimos anos em qualidade e ganhou muito produtividade, com os criadores investindo cada vez mais no melhoramento genético dos animais e no aprimoramento do manejo. 
"O pecuarista que criava seu rebanho de forma extensiva, quase que simplesmente deixando o boi no pasto já é uma figura rara no Estado e a tendência é que ele desapareça. Atualmente a pecuária demanda tecnologia. O produtor tem que ser um empreendedor rural, que está antenado com o mercado e que usa a tecnologia que tem ao seu dispor", explica.

Neste cenário, de produção altamente tecnificada, a coordenadora da Unitec diz que a perspectiva para pecuária sul-mato-grossense é muito positiva. "A pecuária hoje oferece muitas oportunidades e não precisamos ter o maior rebanho bovino do País para aproveitá-las. Necessitamos sim ter uma produção de carne com qualidade e com sustentabilidade para atender os mercados que estão se abrindo para nós", analisa.

Reforçam a avaliação de Adriana os números da balança comercial do Estado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) as exportações de carne bovina congelada e refrigerada de Mato Grosso do Sul somente entre os meses de janeiro e setembro deste ano já superam em volume e em receita o total comercializado pelo Estado destes dois tipos de produto em todo o ano passado.

Em 2011, conforme a Secex, a carne bovina congelada foi o quinto produto no ranking de exportações sul-mato-grossenses, com vendas de 64,6 mil toneladas e receita de US$ 306,7 milhões, enquanto que a carne bovina resfriada foi o 12º na relação, com uma comercialização de 8 mil toneladas que renderam US$ 49,8 milhões.

Já de janeiro a setembro de 2012, o volume de carne bovina congelada exportada pelo Estado foi de 74,2 mil toneladas e a receita chegou a US$ 330,5 milhões (7,7% a mais do que em todo o ano passado). O produto também avançou duas posições no ranking de exportações do Estado e passou a ocupar o terceiro lugar. Em décima apareceu a carne bovina resfriada, com vendas de 8,6 mil toneladas e resultado financeiro de US$ 52,8 milhões (6% acima do arrecadado nos 12 meses de 2011).

Criadores de zebu protestam contra líder classista do Rio Grande do Sul

Márcia Benevenuto


Notícia
Destaque do rebanho zebu em Alegrete incomoda vp da Farsul
A carta aberta expressa o posicionamento da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) em apoio à ACGZ (Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu), na questão do manifesto público desenvolvido durante o desfile dos grandes campeões da Exposição de Alegrete, no último dia 21 de outubro. 
A reação aconteceu durante o pronunciamento de Gedeão Silveira Pereira, vice-presidente da Farsul, que no ato solene representava oficialmente a maior entidade representativa do setor agropecuário no Rio Grande do Sul. As declarações de Pereira tiveram tom de ataque aos selecionadores de raças zebuínas, emitiram opinião inadequada e sem fundamentação técnica sobre o trabalho desenvolvido em prol da genética do maior rebanho brasileiro, causando grande desconforto entre todos os presentes. 
A retirada imediata dos animais zebuínos de pista foi um sinal de repúdio à atitude do representante classista. 
Na sequencia a íntegra da carta enviada para Farsul, imprensa, comunidade agropecuarista e autoridades. 


CARTA ABERTA

A Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu vem por meio desta, esclarecer os motivos que ocasionaram a ação de manifesto durante a solenidade de inauguração oficial e desfile dos grandes campeões, realizada neste domingo, 21 de outubro durante a 70ª edição da Exposição Agropecuária de Alegrete no Parque de Exposições Dr. Lauro Dornelles. O momento em que a supremacia da genética gaúcha estava em total evidencia, vivenciamos os infelizes instantes de pronunciamento do Sr. Gedeão Silveira Pereira, (Médico veterinário, formado pela Universidade Federal de Santa Maria, é ex-Diretor da Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford e ex-Presidente do Sindicato/Associação Rural de Bagé por dois mandatos. Atualmente, é Vice-Presidente da FARSUL) em representação da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul – FARSUL, que de forma equivocada, desrespeitosa, pessoal e sem embasamento técnico e científico, relatou várias afirmações em forma de ataque ao rebanho zebuíno, representado nacionalmente por animais puros e cruzados em mais de 80% do rebanho nacional através de oito raças registradas pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, selecionadas para a produção de carne e leite. 

Paralelamente à 70ª Expofeira de Alegrete, foi promovida por esta associação, a 3ª Exposição Gaúcha de Zebu, sendo no domingo, 21 de outubro, ocorrido o desfile dos grandes campeões de todas as raças, incluindo, quinze exemplares zebuínos participantes da solenidade, entre eles, dois casais de grandes campeões da última Expointer, o que demonstra que o nível zootécnico dos animais apresentados, foi de grande expressão para mostrar a evolução genética do zebu gaúcho e como este pode contribuir com sua genética em nossas atividades. Após o desfile, publicamente em alto e bom som, o referido representante da Farsul, não poupou esforços em defender e idolatrar as raças britânicas (Sendo o mesmo, criador de uma raça britânica) e também as raças sintéticas (em que o zebu faz parte da formação) em detrimento das zebuínas, afirmando ainda, com todo o seu limitante conhecimento nestes aspectos e com o seu autoconvencimento de possuidor da verdade absoluta, que o Rio Grande do Sul não era o espaço para a genética das raças zebuínas, fazendo questão de alertar a classe produtora presente entre o público da solenidade, a não necessidade deste grupo bovino para impulsionar a produtividade de nossos rebanhos, embora defenda a criação de raças sintéticas para tal. Cabe ressaltar, todo nosso respeito e consideração em relação às raças por ele destacadas, pois temos total consciência de que há espaço para todas elas por suas virtudes, principalmente em um estado reconhecido por sua qualificada pecuária e de tantas adversidades bioclimáticas. 

Não compreendendo tais colocações, efetuamos antes do término do ato solene, a retirada imediata dos exemplares grandes campeões zebuínos que estavam em pista, representados pelas raças Brahman, Tabapuã, Guzerá e Gir Leiteiro, levados ao parque por selecionadores gaúchos consagrados, oriundos de pelo menos cinco municípios diferentes. Entendemos que em um estado de grande tradição pecuária e considerado um dos mais expressivos berços genéticos do Brasil, seja inadmissível tal comportamento de puro desrespeito e desconsideração com qualquer trabalho de melhoramento genético realizado por nossos eficientes pecuaristas gaúchos, zebuzeiros associados a esta entidade ou não, produtores de genética da mais alta qualidade, mesmo zebuína. 

Um fato que nos espanta é o preconceito e a falta de conhecimento do ilustre representante em seu pronunciamento com informações errôneas sobre o zebu e suas características. A ABCZ contempla em torno de duzentos selecionadores de zebuínos puros no Rio Grande do Sul, criados há muitos anos no estado. Existem plantéis puros em praticamente por todo o território gaúcho, inclusive em algumas das regiões mais frias como a Serra e a Fronteira-Oeste, onde os animais são selecionados a campo e ultrapassam invernos rigorosos com temperaturas abaixo de 0º sem deixar de expressar seu potencial produtivo, reconhecido nacionalmente. No verão, também rigoroso e em muitas vezes seco, os rebanhos zebuínos ou formados a partir de cruzamentos com zebu são os que apresentam os mais expressivos índices de prenhês nas estações de monta, devida a sua grande eficiência reprodutiva mesmo em situações adversas por sua excelente tolerância ao calor, rusticidade e resistência característica do zebu. 

No estado, as raças zebuínas encontraram uma grande oportunidade de expressar suas qualidades através dos cruzamentos, sendo preferidas por muitos produtores para esta finalidade. Touros zebuínos foram e são amplamente utilizados em matrizes oriundas de genética de raças europeias, resultando em animais extremamente superiores em termos produtivos em virtude dos benefícios da heterose. 

A superioridade no desempenho dos animais cruza Zebu com raças taurinas, sejam continentais, asiáticas, crioulas ou britânicas, em relação ao desempenho dos mesmos puros é indiscutível e comprovada pela literatura cientifica. Estudos realizados aqui no estado em diversas instituições como a Universidade Federal de Santa Maria, Embrapa Pecuária Sul de Bagé e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstraram isso. Animais meio sangue Zebu cruzado com taurinos produzem, mais a pasto que taurinos puros devido a heterose. Obtendo-se um desempenho por volta de 12% superior no ganho médio diário, o que podemos chamar de bônus Zebu, pois é superior ao valor de bônus de qualquer programa de carne vigente no estado e sem nenhum custo adicional ao produtor.

Além disso, temos as já conhecias características dos zebuínos como rusticidade, resistência a endo e ectoparasitas, habilidade materna, diminuição de problemas ao parto e maior longevidade, que acarretam em uma diminuição dos custos de produção e otimização dos lucros. 

O Rio Grande do Sul é conhecido por produzir carne de qualidade e o zebuíno entra para agregar nesse processo com o quesito saúde, muito bem abordado pelo médico cardiologia Dr. Wilson Rondó no Fórum Zebu de Ponta a Ponta na Expointer, bem como no livro Sinal Verde Para a Carne Vermelha. A melhor carne do mundo além de mais saborosa também deve ser a mais saudável, só assim teremos um produto diferente de qualquer outro no mundo e não mais do mesmo. Uma carne saborosa, saudável e que é uma aliada à preservação do meio ambiente produzida a pasto. Este é o nosso diferencial. O referido representante, inclusive, não hesitou em criticar a carne brasileira (conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – ABIEC, exportada para mais de 130 países, que certamente possuem características de consumo e de demanda diferentes) por ser oriundas de carcaças de animais predominantemente Bos Taurus Indicus (zebu) nas regiões mais centrais do país, oportunizando o entendimento através de suas meias palavras, a culpa desta sub espécie do gênero Bos Taurus, pela remuneração comum e de qualidade aquém daquele conceito em que ele defende como qualidade, como se um produto saudável não tivesse esta virtude, considerada como uma qualidade, ainda pouco valorizada pelas poucas campanhas publicitárias incentivadoras e defensoras do consumo de carne vermelha. Várias pesquisas concluíram que o produto o qual nos referimos contém concentrações elevadas de betacaroteno e a-tocoferol, níveis maiores de ácidos graxos ômega 3, proporção maior e mais desejável de Omega-3:Omega-6, e níveis altos de ácido linoléico conjugado, todas estas substâncias sabidamente de efeitos favoráveis à saúde humana e que deverão ajudar a nortear o consumo deste produto em um futuro muito breve. 

Atualmente o zebu gaúcho começa um novo período de impulso, exemplificado pelo número de selecionadores de animais puros que é cada vez mais crescente. O rebanho registrado também está sendo ampliado e os criadores estão investindo em evolução zootécnica dos seus plantéis através da participação mais efetiva em programas de melhoramento genético (como o PMGZ da ABCZ). Também é notório o crescimento nos investimentos em genética de ponta bem como em biotecnologias de reprodução (IA, TE e FIV). Na ExpoZebu em Uberaba/MG, os gaúchos estão indo anualmente buscar matrizes e touros superiores para multiplicação de genética superior e consequentemente, possibilitar o aprimoramento de seus plantéis, com o objetivo de oferecer ao mercado gaúcho, exemplares cada vez mais selecionados e de genética de alta qualidade. Outro dado que merece destaque é o volume de doses de sêmen de raças zebuínas vendidas no estado em 2011, segundo o relatório da ASBIA, que revelou a comercialização de quase 105 mil doses. 

Tal situação ocorrida na Exposição de Alegrete nos coloca em dúvida se o ponto de vista expressado pelo então representante, é oriundo ou não de sua opinião pessoal (em que o momento não lhe dava esta oportunidade) ou se este é o posicionamento real da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul – Farsul, que naquela ocasião se tornou pública. Caso seja esta a visão da entidade, nos vemos erradamente pertencentes ao quadro das associações de raça de uma federação que publicamente se expressa e se comporta contra aos seus membros e seus princípios, através de seu vice-presidente. Estaria a Farsul contra aos produtores de genética zebu? Estaria a Farsul de portas fechadas ao uso de genética zebuína para o Rio Grande obter maior rendimento de carne por carcaça abatida através dos animais cruzados, bem como para a obtenção de um produto com características diferenciadas em relação aos demais estados e países vizinhos?

São questões que ficaram no pensamento da diretoria da ACGZ e os expositores de zebu presentes na solenidade. Indagações estas que nos deixam com extrema expectativa, por parte da referida federação, de breve esclarecimento e reparação imediata ao gigantesco prejuízo da divulgação e propagação de conceitos errôneos e prejudiciais ao fomento das raças zebuínas no Rio Grande do Sul. 

Desta forma, manifestamos nosso total repúdio e insatisfação com tal postura. Subentende-se que um órgão governamental não deve em forma alguma buscar direcionar opiniões e conceitos de interesses específicos de certas pessoas e é por isso, que exigimos reparação imediata. 

Porto Alegre(RS), 24 de outubro de 2012


Eduardo Biagi José Adalmir Ribeiro do Amaral
Presidente da ABCZ Presidente da ACGZ 

Em reunião, Mapa aborda bem-estar animal e qualidade da carne brasileira


Por Editores de CarneTec Brasil 
Representantes de empresas no setor de transporte de animais de produção se reuniram nesta quarta-feira (24), em Brasília, e apresentaram ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o que é disponibilizado atualmente como meio de transporte de bovinos por rodovia.
Os dados coletados nesse encontro serão apresentados na próxima reunião do Grupo de Trabalho (GT), instituído pela Portaria nº 575, em junho deste ano, que está trabalhando na regulamentação da questão.
O objetivo é o de garantir o bem estar animal no transporte rodoviário e a qualidade da carne brasileira. A próxima reunião do grupo está prevista para o dia 21 de novembro.
"O Ministério vem trabalhando essa questão com o intuito de coordenar ações em bem-estar dos animais de produção e de interesse econômico nos diversos elos da cadeia pecuária. O objetivo é propor normas e recomendações técnicas de boas práticas para bem-estar animal", disse a coordenadora da Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal (CTBEA), Andrea Parrilla. Já ocorreram duas reuniões do GT que tem representantes técnicos do Mapa e de outras entidades como Departamento Nacional de Trânsito, Universidade Estadual Paulista, a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Resultados positivos encerram a 70 ª Expofeira de Alegrete



O tempo aberto ajudou a abrilhantar o Desfile dos Grandes Campeões


Autoridades federais e estaduais, expositores, cabanheiros e o público em geral prestigiaram a cerimônia de inauguração da expofeira, que depois de sete dias, puderam conhecer os bovinos, ovinos, eqüinos e aves que mostraram toda a pujança, genética de qualidade, fruto de um trabalho realizado com intensa responsabilidade pelos agropecuaristas.

Esta edição da feira alegretense cumpriu com o objetivo proposto que foi o de proporcionar a geração de negócios em vendas de animais, marca do evento, e ainda o da informação técnica direcionada e o de lazer e entretenimento aos visitantes. “O evento mais uma vez superou as expectativas. Isso é reflexo do trabalho focado de todo um grupo que trabalha tanto para o desenvolvimento do setor agro, como para os demais negócios do município, ”avalia o presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Pires Piffero.

O volume de negócios comercializados durante os sete dias da feira, movimentou cerca de 13 milhões de reais. Deste montante, aproximadamente 2 milhões em vendas de animais, com destaque aos ovinos, pelo número de animais ofertados e onde a média dos remates ficou em torno de $1.400,00. O Sindicato Rural de Alegrete comemora o fortalecimento da ovinocultura e o aumento da oferta de bovinos. “Os ovinos tiveram uma expressiva comercialização, já a média dos bovinos se manteve estável em função da alta demanda o que proporcionou a manutenção dos negócios em relação ao ano passado.”, ressalta Pedro Piffero. O setor de máquinas, implementos agrícolas e insumos também puxam esta soma seguida de automóveis, imóveis, comércio e ainda o artesanato local.

Informação Técnica - A parceira entre o Sindicato Rural de Alegrete e o Senar-RS, proporcionou aos visitantes dinâmicas na parte da Ovinocultura, Bovinos de Leite e da Agricultura de Precisão. Segundo o Supervisor da entidade na região, Hermenegildo Uberti, cerca de 500 produtores receberam informações e tiraram dúvidas com o auxílio dos técnicos do Senar-RS.  A Unidade Móvel também esteve presente na expofeira, onde foi o palco de palestras e reuniões promovidos pelos parceiros do setor agro do município. 

A sinergia entre o rural e o urbano foi apresentada na I Mostra Tecnológica da Carne e da Agroindústria: Do Campo ao Prato, um dos diferenciais da Expofeira. Esta iniciativa proporcionou aos visitantes do campo e da cidade conhecer toda a cadeia produtiva dos produtos consumidos no dia a dia. Da desossa da carcaça, com seus cortes mais comerciais até a confecção de produtos típicos da região como a linguiça e o charque foram demonstrados pelas Agroindústrias da região, durante quatro dias. O arroz, sendo Alegrete, o quarto maior produtor da Fronteira Oeste e a fabricação artesanal de queijos finos, também fizeram parte da Mostra Tecnológica. Outro ponto importante desta dinâmica foi a presença do Serviço de Inspeção Municipal, que mostrou o trabalho realizado junto à adequação das agroindústrias locais, na produção de produtos de origem animal. Esta proposta teve a iniciativa do Sindicato Rural de Alegrete com a organização da Associação Alegretense das Agroindústrias e ainda com a parceria dos Núcleos Regionais das Associações de Raças: Angus, Brangus, Hereford e Braford, Cooperativa de Ovinocultores, Secretaria de Agricultura e Pecuária do município e a empresa Suck Milk.
FONTE: Midia News

RS: boi gordo está mais barato que no Paraguai


Comparando o preço do boi gordo nos principais países produtores do mundo em 23/out, o menor valor encontrado é no estado do RS, com preço de US$2,94 por quilo de carcaça. Este valor está menor do que o do Paraguai, de US$2,97. Os maiores valores são encontrados na União Europeia, por US$5,19/kg de carcaça e nos EUA, por US$4,36.
No Brasil, durante o período de 25/set a 23/out, o boi gordo no RS ficou estável, em SP teve desvalorização de 0,9% (US$3,21) e no MS teve valorização de 1,3%, chegando a US$3,13. Esta variação do MS foi a maior registrada entre os países levantados neste mesmo período.
A maior desvalorização ocorreu na Argentina, de -3,6%, variando de US$3,29 para US$3,17 no mercado doméstico. Para exportação, o quilo da carcaça ficou em US$3,47 registrando queda de 1,7%. No Uruguai, o valor ficou estável em US$3,75 .
Fonte: ICAP COrretora, adaptada pela Equipe BeefPoint.

URUGUAY - LA EXPORTACIÓN DE GANADO EN PIE


Foto del post
Los datos de la exportación de ganado en pie arrojan las siguientes cifras: Ingresos en dólares : FOB US$ 158.301.004.Kilos de ganado exportado: 51.768.449Kg. Cifras que hablan a las claras de la importancia del rubro. Las categorías son diversas. En Uruguay se exportan bovinos para carne, tanto para reproducción como para faena .Bovinos de leche, destinados a la producción lechera y a la reproducción. Machos sementales, hembras preñadas, hembras con terneros al pie.Animales híbridos, puros por cruza y puros de origen. Sin distinción de edades, adultos, vaquillonas, novillas, terneras y terneros.Todos tendrán el raro “privilegio” de cruzar los mares abordo de verdaderos edificios flotantes, como son los actuales barcos ganaderos. El ganado viaja con todo confort. Servicio veterinario, personal encargado del cuidado de los animales,aire acondicionado, agua, alimento y hasta música.Esfuerzos que intentan bajar el stress del viaje y la merma de kilos, enfermedad o muerte. El principal comprador es Turquía con 39.685.682 de kilos, con ingresos por US$ 109.414.384 y abarcando el 69,12 % de la exportación total. Le siguen, en escala descendente, China 21,38%, Francia 2,59 %, Líbano 2,45 %, Brasil 2,23 %, Túnez 0,63 %, Jordania 0,57 %, Paraguay 0,50 %, Argentina 0,31 % y Bolivia 0,23 %. Datos proporcionados por la Unión de Exportadores. Agradecemos a la Sra.Jimena Car

Remate Angus

Angus Querência 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

URUGUAY - Precios sostenidos por dos factores



El mercado se mantiene firme, con oferta regulada y la industria presionando a la baja los precios. Los productores no tienen apuro por vender y salvo que consigan precios de punta, aprovechan el buen estado de las pasturas para mejorar la terminación de los ganados. En cuanto a valores, la industria presiona para bajar a US$ 3,75 el novillo, pero por ahora sin éxito y el rango se mantiene entre US$ 3,75 y US$ 3,80. En tanto para la vaca se ubica entre US$ 3,55 y US$ 3,60. En lanares, el cordero cotiza en el entorno de US$ 3,60 y la oveja en US$ 2,90. La ACG mantuvo al novillo en US$ 3,76 y la vaca en US$ 3,55.

Varios factores pueden contribuir a que los precios se mantengan firmes. Por un lado la exportación ha superado los US$ 4.000/t, de mantenerse un par de semanas más por encima de esa referencia, daría firmeza a los precios internos. A esto se suma que varias plantas que estaban paradas retoman su actividad e incrementarían la demanda. Además, a partir de la semana que viene comienzan a llegar las cuadrillas Kosher. Por otra parte, las lluvias alteraron los embarques y en un contexto de baja oferta eso llevó a una faena reducida tanto en vacunos como en ovinos.

En vacunos la faena bajó un 5% a 31.965 animales en la semana terminada el 13 de octubre, un volumen 5% menor a la actividad de la misma semana de 2011. Lo mismo sucedió en ovinos, con una faena de 17.416 animales registraron un descenso de 34% sobre la semana anterior y 37% menor a la actividad de un año atrás.

Los precios de exportación de la carne bovina tuvieron al empezar este mes la mejor semana del año. Para la semana finalizada el 6 de octubre el precio promedio alcanzó a US$ 4.166/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas que subió a US$ 3.748/t. El volumen exportado fue de 9.880 toneladas, el más alto desde julio.

En cambio, los precios de exportación para la carne ovina cayeron y se ubicaron en US$ 3.348/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas que bajó a US$?3.925/t. El volumen exportado fue de 840 toneladas, el más alto desde diciembre de 2011. El promedio de las últimas cuatro semanas se ubicó un 18,1% debajo de igual período de 2011.

El índice INAC para el kilo de novillo volvió a subir, con un alza semanal del 1,37% y en las últimas dos semanas acumula una suba de 10, para la semana finalizada el 6 de octubre se ubicó en US$ 3,86, con una suba anual del 3,5%. El kilo de vaca INAC también subió y se ubicó en US$ 3,601/t, fue un 2,5% superior a 2011. El precio del cordero INAC subió a US$ 3,663, fue un 24,3% menor que en 2011.

Uruguay enfrentará mayor competencia en el mercado chileno ya que Paraguay podría retomar la venta antes de fin de año. Técnicos del Servicio Agrícola y Ganadero (SAG) del país andino están en Paraguay para supervisar frigoríficos y campos. Los envíos a Chile están paralizados desde 2011 por el rebrote de aftosa y representaban hasta ese año el 40% del volumen exportado.

Fuente: El Observador - Agro

URUGUAY - Ganadería de ciclo completo aumentó 23% sus ingresos netos


Las empresas ganaderas monitoreadas por el Instituto Plan Agropecuario (IPA) mejoraron sus ingresos netos entre el 23% (las de ciclo completo) y el 27% (las criadoras) en el ejercicio 2011-2012, según el trabajo presentado ayer por el ingeniero agrónomo Carlos Molina, funcionario del IPA.

Molina destacó que los resultados económicos de ese período son los mejores de la serie de 11 años en que se ha realizado el estudio anual.

Molina aclaró que este trabajo no representa la realidad de toda la ganadería nacional, ni tampoco un análisis sectorial, sino que se trata del resultado generado en más de 100 empresas ganaderas que son monitoreadas por el IPA.

Agregó que en el período analizado los productores alcanzaron mejores resultados productivos y de ingreso de capital, lo que se tradujo en una mejor gestión económica.

El ingreso neto (ingreso de capital, menos pago por arrendamiento y pago por intereses) de las empresas de ciclo completo establece que el saldo que le quedó al productor luego de pagar los gastos de producción (económicos y financieros) sube nuevamente llegando a US$?52 por hectárea, 23% más que en el ejercicio anterior. Este resultado se convierte en el mejor de la serie y multiplica por 2,7 el valor promedio de los 11 años en que se ha realizado estudios.

Sobresale en términos productivos que, por segundo año luego de la sequía de 2008-2009, aumentaron los mejoramientos forrajeros el 6%, al llegar al 17% de la superficie predial.

A su vez los costos de producción subieron nuevamente, se ubicaron en US$?102 por hectárea para este tipo de empresas, 10% más que en el ejercicio anterior.

En materia de empresas , Molina informó que el ingreso neto también tuvo un desempeño favorable, respecto a años anteriores. El ingreso neto pasa de US$?44 en el ejercicio anterior a US$?56 en el 2011-2012.

Los resultados son aun más relevantes si se tiene en cuenta que en 2009-2010 el ingreso neto fue de US$?7 por hectárea y en 2008-2009 fue negativo en US$?7 por hectárea.

También para estas empresas los costos de producción siguieron creciendo, llegando en este ejercicio monitoreado a una suba de 11% respecto al anterior. Alcanzó a valores de US$?101 por hectárea. Desde el ejercicio 2001-2002 se multiplica por 3,6 veces.

Según Molina, se verifica nuevamente un crecimiento de la productividad vacuna, con un mantenimiento de los porcentajes de marcación a pesar de lo complejo que fue la situación climática.

Explicó que es relevante el comportamiento creciente de los precios, sobre todo de las haciendas vacunas, lo que contribuyó, junto al incremento de la productividad, a la mejora de los resultados.

En los predios que obtienen resultados más elevados, el componente del ingreso bruto de mayor importancia continua siendo la ganadería vacuna. Al igual que en el ejercicio pasado, la ganadería vacuna es la actividad más importante; con una participación destacada de la lana (fina) y algo menor de la carne ovina en aquellos predios con alta relación lanar/vacuno.

Costos al alza 

Los costos de producción continuaron creciendo de 10% al 11%, lo que es habitual desde hace 11 años en las empresas monitoreada por el Instituto Plan Agropecuario (IPA). Según Carlos Molina (IPA), no hay dudas de que el comportamiento del valor del dólar (crecimiento de 17% de su valor respecto al peso en el ejercicio) y de la inflación interna (IPC 8% julio11-junio12) en este ejercicio contribuye positivamente y posibilita cierta licuación de costos en pesos de los predios, lo que resulta en un menor incremento de los costos totales.

Fuente: El Observador - Agro

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

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Código Florestal - Confira a entrevista com Eduardo Condorelli - Assessor Técnico Sistema Farsul


Código Florestal: O novo Código não determina as várzeas como APP. O art. 59 garante, pelo menos por enquanto, a permanencia da produção nas margens dos rios. Após a implantação do CAR, os produtores de várzea vão ter que se afastar das margens na mesma proporção que os demais produtores do País.



fonte: Noticias Agricolas

Campanha de vacinação contra a febre aftosa - Etapa novembro de 2012

 Durante todo o mês de novembro, o Departamento de Defesa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul, estará realizando mais uma campanha de vacinação contra a febre aftosa. A vacinação é obrigatória para bovinos e búfalos de 0 a 24 meses de idade e o objetivo é a proteção do rebanho gaúcho contra esta doença grave, altamente contagiosa e responsável por grandes prejuízos econômicos e sociais ao Estado.
 
     Produtor rural: seu papel é fundamental para mantermos o RS livre de febre aftosa. Proteja seu rebanho e comprove a vacinação na Inspetoria Veterinária mais próxima durante o mês de novembro de 2012. Aqueles que não comprovarem/realizarem a imunização do seu rebanho no período estabelecido pela SEAPA/RS serão autuados e multados conforme determina a Lei Estadual 11.099/98 e terão sua propriedade interditada até que regularizem a vacinação.
 
     É importante também comunicar imediatamente a Inspetoria caso existam animais na propriedade com sintomas suspeitos de febre aftosa - babando ou mancando - para averiguação.
 
     Para maiores informações, entre em contato a Inspetoria Veterinária mais próxima ou acesse o site www.seapa.rs.gov.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

35ª Expofeira de São Lourenço supera expectativas




35ª Expofeira de São Lourenço supera expectativas
Promover um evento onde o campo e a cidade se integram, onde bovinos, equinos, aves e ovinos tenham destaque tanto quanto a indústria e o comércio de um município não é tarefa das mais fáceis. Mas São Lourenço do Sul tem notado uma evolução ao longo de cada Expofeira, e ao chegar ao final de sua 35ª edição, no domingo (21), a certeza de que a força que campo e cidade podem ter juntos, unidos pelo crescimento da região e fortalecimento de nossos negócios empreendedores, foi reafirmada. A 35ª Expofeira de São Lourenço do Sul aconteceu de 17 a 21 de outubro, no Parque de Exposições Coronel Antônio Cândido Ferreira e teve um grande número de visitantes. Cerca de 15 mil pessoas circularam nos cinco dias de evento pelo Parque de Exposições.

Foram no total, 70 expositores, entre segmentos da agroindústria, veículos e máquinas, a 16ª Mostra da Indústria e Comércio. Os animais presentes na Feira foram 80 bovinos de leite, 15 ovinos, cerca de 60 cavalos crioulos, 53 touros rústicos e dez touros de galpão, 62 aves e 26 coelhos. Além da exposição os animais participaram de julgamentos na Pista Central e realizaram o tradicional Desfile dos Campeões na tarde de domingo, quando o Parque de Exposições esteve lotado. A 35ª Expofeira teve também o Projeto Social Caminha no Bem, onde o intérprete Marcello Caminha realizou oficinas de violão gaúcho para jovens de 11 a 18 anos de São Lourenço. “Acredito que o violão seja um dos instrumentos mais populares e meu intuito foi contar da minha relação com o instrumento, passando valores e incentivando esses jovens a seguirem o caminho da música”, disse Marcello.

A Feira teve também a presença do assador Carlos Munhoz, que assou ovelhas e fez o famoso boi assado no couro. Munhoz já assou até em eventos internacionais e já havia participado da Expofeira do ano passado. Houve também a 7ª edição do Coma Arroz, uma parceria do IRGA com a Associação de Arrozeiros de São Lourenço do Sul. Palestras, gineteada, apresentações artísticas, desfile de moda, e as festas trouxeram o público para mais perto do Parque. “O público foi acima do esperado, já desde quinta-feira, e o volume de negócios também foi muito positivo para os expositores. A Feira cresceu este ano e como disse o diretor da Farsul, José Alcindo, durante a abertura oficial, é como se o município houvesse se mudado para dentro do Parque. Ficamos muito felizes com os resultados”, destaca o Presidente do Sindicato Rural, Luiz Saalfeld.

A abertura oficial do evento aconteceu na tarde de sábado, na parte superior da Pista Central do Parque de Exposições, quando autoridades e realizadores destacaram o sucesso da Feira. Os shows durante a 2ª Expofest foram um sucesso à parte, onde o público pode aproveitar apresentações com nomes consagrados como Mano Lima, show que reuniu mais de duas mil pessoas, e também Estação 5, Balanço Latyno, Grupo Querência, Expresso da Vanera, a dupla sertaneja de destaque, Lucas e Felipe, Marcello Caminha e César Oliveira e Rogério Melo.

A 35ª Expofeira de São Lourenço do Sul foi uma realização do Sindicato Rural, ACI/CDL e Prefeitura Municipal, e a organização do evento foi promovida pela diretoria do Sindicato Rural, ACI/CDL e Gil Cerimonial e Recepção de Eventos. 

Agrolink com informações de assessoria

Ritmo lento e preços firmes no mercado do boi gordo

A oferta está restrita e são poucos os negócios fechados abaixo da referência 
Mônica Costa 

A semana começa com poucos negócios. A dificuldade de compra de boiadas cresceu nos últimos dias e aos poucos o mercado ganha firmeza.

Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, as grandes indústrias testam valores abaixo do preço de referência, mas os negócios travam. As escalas de abate no Estado atendem, em média, de três a quatro dias úteis.
De acordo com o indicador boi gordo da Esalq BM&F/Bovespa, a cotação da arroba à vista nas praças paulistas manteve a estabilidade e encerrou as negociações desta segunda- feira, 22, em R$ 95,28/@, em média. Nas compras prazo houve recuo de 0,35% para R$ 95,55/@.
 
No Triângulo Mineiro, as programações de abate evoluíram na última semana. Em Mato Grosso do Sul, parte dos frigoríficos precisa de boiadas para o fim desta semana. No Pará, a dificuldade de compra é maior quando comparada às praças do Centro-Sul e a arroba já registra aumento de 3,2% em Marabá, desde o inicio de outubro.

No atacado de carne bovina com osso, o desempenho das vendas está fraco. O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$ 6,35/kg, valor 1,3% inferior à cotação do início deste mês.  

Na BM&FBovespa, os contratos para outubro encerraram o pregão cotados a R$ 96,20/@, queda de 0,10% na comparação com o fechamento de sexta-feira, 19. Os contratos para novembro foram valorizados em R$ 0,14%, e terminaram a segunda-feira cotados a  R$ 99,17/@.

Confira AQUI as cotações das principais praças 
Fonte: Portal DBO com informações Scot Consultoria

Medico Veterinário - Campanha


Irrigação deve crescer até 20%




Apesar do avanço projetado pela Farsul, burocracia retém projetos de produtores
Depois de um ano de reavaliação e discussões sobre o uso da irrigação para evitar perdas com as secas cíclicas no Estado, produtores devem ampliar em até 20% a área irrigada. Mesmo com o avanço para cerca de 95 mil hectares irrigados projetado pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) – excluído o arroz, já 100% irrigado – ainda há dificuldades para obter licenciamento ambiental.
Para o presidente da Comissão de Irrigantes da Farsul, João Augusto Telles, apesar do esforço da Secretaria da Agricultura em agilizar os processos com a licença automática a partir da contratação de crédito do programa Mais Água, Mais Renda, produtores ficam de fora do processo por causa da burocracia e da legislação ainda em definição do novo Código Florestal brasileiro.
– O produtor tem disposição de investir, mas precisa ter acesso a locais onde haja a capacidade de construção de um reservatório para captar os recursos hídricos. Sem poder guardar água, não tem como ter irrigação – relata Telles.
De acordo com o chefe da divisão agrossilvipastoril da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Juarez Jeffman, a procura fora do programa do governo do Estado se mantém normal e não há impedimentos de projetos. O órgão tem 412 licenças em vigor e 202 processos pendentes de licença (veja no quadro).
– O que não deve é um agricultor querer fazer um açude dentro das áreas de preservação permanente, sobre banhados ou nascentes de riachos, que são reguladores do curso das águas – ressalta Jeffman.


Fonte: Jornal Zero Hora

Principais indicadores do mercado do boi – 22-10-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,26%, nessa sexta-feira (19) sendo cotado a R$95,28/@. O indicador a prazo foi cotado em R$95,89.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro desvalorizou 0,63%, cotado a R$695,86/cabeça nessa sexta-feira (19). A margem bruta na reposição foi de R$876,26 e teve desvalorização de 0,98%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na sexta-feira (19), o dólar foi cotado em R$2,03 com desvalorização de 0,12%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,38% sendo cotado a US$47,01. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 19/10/12
O contrato futuro do boi gordo para Nov/12 foi negociado a R$99,03 e sua variação teve alta de R$0,36.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para nov/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$96,54. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de -R$1,26 e sua variação teve alta de R$0,25 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

fonte: BEEFPOINT

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Está aberta a agenda da 79ª Farm Show, em Dom Pedrito, RS

Programação recheada de grandes grifes conta seis leilões destinados à venda de genética para a produção de carne.
Carolina Rodrigues

Começa neste final de semana e segue até o dia 28 de outubro a agenda de leilões da Farm Show, a 79ª Expofeira de Dom Pedrito, município gaúcho, em direção à divisa com o Uruguai. A feira é uma das mais tradicionais do circuito da primavera gaúcha e, como a maioria delas, tem como principal motor o sindicato rural.

Estão agendados seis leilões, que terão no comando grandes criatórios da região. São grifes como a Guatambu, Alvorada e Caty, que abrirão as vendas neste sábado, dia 20, mais a Quiri, Santa Tereza, Wolf Genética, Pitangueira, Ponche Verde, além da Barragem, Santa Cecília, Maraschin e Dom Angélico. No ano passado, a oferta de animais de seleção encostou nos 550 lotes, com fatura acima de R$ 2,9 milhões.
fonte: PORTAL DBO

Tremoço branco (Lupinus albus)



A novidade vale para o gado de corte e o gado de leite. É possível reduzir a dependência do farelo de soja na composição da ração concentrada sem prejuízo da qualidade da ração. Estudos de revisão bibliográfica mostram que não há perda na produtividade do leite (kg/vaca) e ainda mantém o teor de gordura do leite.

O substituto que reúne essas vantagens  é o tremoço banco (Lupinus albus), uma leguminosa conhecida dos técnicos e produtores da região Sul como adubo verde. O seu emprego na ração animal, porém, resulta de pesquisa recente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), órgão do governo vinculado à Secretaria da Agricultura (Seab).

As informações sobre a viabilidade técnica e econômica do tremoço branco foram dadas durante dia de campo intitulado "Produção de carne bovina com animais cruzados", realizado na Estação Experimental do Iapar em Joaquim Távora, na semana passada.

O evento técnico apresentou outros resultados de práticas eficazes como manejo de pastagens, sistemas de cruzamentos e desempenho, em confinamento, de mestiços Caracu-Nelore. Sempre para obter a melhor carne a custos baixos que reduzam o preço pago pelo último elo da cadeia alimentar, o consumidor.

A opção tremoço branco na ração vem num momento crucial para os pecuaristas. A redução da safra norte-americana impactou no mercado da soja e seus derivados. Além disso, o mercado do farelo, como outros derivados da soja, sempre será disputado pela demanda mundial de proteínas vegetal e animal, historicamente em ascensão.

Além da qualidade nutricional do tremoço branco, o pesquisador José Lázaro da Rocha, mostrou as vantagens econômicas da nova opção, quando é produzido na propriedade e o seu custo é o de produção. No dia de campo, o pesquisador respondeu a perguntas de técnicos e agricultores.

Descreveu como outros países fazem uso do tremoço e citou a Austrália, que tem alta tecnologia em pastagem e manejo de gado, como o país que mais produz tremoço branco no mundo: cerca de um milhão de toneladas do grão, produzidas em mais ou menos um milhão de hectares. Do total colhido 30% é usado na alimentação de gado de corte e gado de leite; ovinos e suínos. O excedente é exportado e são vários os países compradores.

Um comentário de José Lázaro da Rocha, reforçado por produtores e técnicos do Norte Pioneiro que lutam para reduzir os custos de produção: "Tradicionalmente, os segmentos carne e leite do agronegócio paranaense têm sido muito dependentes do farelo de soja. No momento, o alto preço desse ingrediente tem tirado o sono dos produtores, diminuído o lucro e até mesmo causado prejuízos".

Pior do que pagar caro e onerar os custos é enfrentar a sempre iminente escassez no mercado. Diante do risco, quando o setor depende de uma única fonte de proteína - informou José Lázaro - é que a Estação Experimental do Iapar em Joaquim Távora vem realizando um trabalho básico de substituição parcial do farelo de soja pelo tremoço branco no concentrado para bovinos. Nesta fase estão sendo testadas a aceitabilidade e a proporção de inclusão que é segura, uma vez que ele tem um baixo teor de alcaloides na semente e que confere sabor amargo ao grão.

Também participaram do dia de campo os especialistas Simony Bernardo Lugão (manejo de pastagens para gado de corte e leite), Daniel Perotto (maciez da carne em cruzamentos entre raças zebuínas e taurinas) e João Edino Del Antonio (tremoço como adubo verde e produção de grãos), todos do Iapar.

Fonte: Iapar

domingo, 21 de outubro de 2012

Austrália: veja como as vendas de carne bovina aumentam com um selo de qualidade e informação aos consumidores


A adoção do selo de qualidade de carne Meat Standards Australia (MSA) no varejo australiano impactou seus clientes, segundo os resultados de uma pesquisa com os consumidores organizada pelo chefe da divisão de alimentos frescos da rede australiana Woolworths, Pat McEntee.
Falando aos pecuaristas e confinadores durante a conferência BeefEx, McEntee disse que não havia dúvidas de que ter o MSA apoiando as marcas próprias de carne bovina da Woolwoorths construiu uma confiança e lealdade maior nos clientes com as ofertas de carne bovina da empresa.
A rede Woolworths se tornou o primeiro grupo nacional de supermercados a adotar o selo MSA no departamento de carnes em janeiro e agora tem esses produtos em todas as 860 lojas na Austrália. McEntee disse que o MSA se adequou dentro do recente relançamento da marca da Woolworths como “Australia’s Fresh Food People” que, como parte de sua missão, visa ser a marca mais confiável da Austrália. Desde janeiro com o selo MSA, as vendas de carne bovina até agora totalizaram A$ 172 milhões (US$ 176,00 milhões) – representando um crescimento nas vendas de 10,5%. Em termos de volume, o Woolworths vendeu 9,9 mil toneladas de carne bovina MSA no mesmo período.
A conscientização dos consumidores sobre os programas MSA e sobre o que ele se trata cresceu de 15% para 40%. “O feedback que obtivemos dos clientes é que eles se sentiram mais que confortáveis e confiantes sobre comprar carne bovina macia e suculenta nas lojas Woolworths. Se observarmos as  9.000 cabeças de gado compradas e processadas pela Woolworths por semana, estamos obtendo quase 98% de cumprimento das especificações MSA”.
Isso é bem acima das taxas de cumprimento do programa para MSA reportadas pelo Beef Central em julho, de 94,3% para o ano comercial de 2011-12. Porém, esse desempenho não aconteceu da noite para o dia, disse McEntee. Ele destacou três importantes razões pelas quais o cumprimento do MSA tem sido tão alto:
- O tipo de gado que a Woolworths especificou para seus programas de carne bovina;
- A relação que a rede com os produtores que têm contratos de fornecimento de gado. Grande parte disso gira em torno dos retornos que a Woolworths tem fornecido a seus produtores por vários anos.
- Apesar da Woolworths só ter lançado seu programa MSA para clientes de varejo em janeiro/12, a rede tem trabalhado no conhecimento e desenvimento científico da carne por trás do MSA há mais de 20 anos.
Resultados da pesquisa
Baseado na pesquisa da companhia com seus clientes, 93% dos consumidores disseram que é importante para um supermercado ter um sistema independente de qualidade para dar suporte à classificação de sua carne bovina, disse McEntee. Significantemente, 97% dos clientes disseram que agora usam a etiqueta MSA para identificar a qualidade da carne bovina quando compram nas lojas da rede Woolworths.
“Mas é importante reconhecer que o dado de 97% se refere a clientes reconhecendo e usando a etiqueta como guia. O simples fato é que existem poucos consumidores na Austrália hoje que entendem o programa MSA em si e o que está envolvido por trás da etiqueta. Ainda existe um longo caminho para percorrer para educar os clientes para ter confiança total no programa MSA”.
Outro dado bastante encorajador da pesquisa, 61% das clientes mulheres da rede Woolworths estão mostrando mais interesse na categoria de carne bovina, desde o lançamento do MSA pela companhia em janeiro; e 67% dos clientes de ambos os sexos de 31-50 anos mostraram mais interesse no produto.
McEntee disse que desde a crise financeira global, os clientes de qualquer lugar se tornaram mais cuidadosos em seus padrões de compras e com os maiores custos de energia e outros serviços. “Isso torna o valor e o preço ainda muito importante aos clientes. De fato, nossa pesquisa mostrou que o preço continua sendo 34% da consideração dos clientes sobre o que é importante para eles na compra de carne bovina. Nosso negócio de carne bovina está competindo como uma fonte de proteína contra opções mais baratas, como carne suína e de frango”.
McEntee disse que mais promoção do MSA continua sendo uma prioridade importante. Ele disse que a rede Woolworths ja investiu mais de A$ 2 milhões (US$ 2,04 milhões) em promoção e conscientização dos clientes sobre o programa desde janeiro.
Parte disso foram 8 milhões de catálogos produzidos toda semana, trazendo a carne bovina MSA e a Woolworths na popular revista Entice produzida pelo Meat and Livestock Australia (MLA). A Woolworths agora publica 50.000 cópias da revista Entice, duas vezes por ano, promovendo o uso de cortes secundários. “A outra coisa que fizemos desde o lançamento do MSA é manter as coisas simples para nossos clientes, escolhendo somente uma mensagem importante para começar com: ‘carne bovina macia e de qualidade toda hora’”.
“Estamos realmente confiantes de que se mantivermos mensagens simples a nossos clientes, eles entenderão sobre o que estamos falando e nos apoiarão. Começamos com essa mensagem e, então, evoluímos para ‘carne bovina macia e suculenta de qualidade toda hora’. Manter essas mensagens muito, muito simples aos clientes realmente ajudou nossa percepção de nosso programa de carne bovina MSA na loja – muito mais do que se tivéssemos pessoas confusas com mensagens técnicas mais complexas sobre o que é o MSA”.
Embora a conscientização dos clientes sobre para que serve o MSA tenha crescido de 15% para 40% após os anúncios de TV “What’s New” e outros trabalhos, ainda há um grande déficit no entendimento dos consumidores sobre o programa; para que serve; e como ajuda os clientes a selecionar uma carne bovina mais macia e suculenta na hora da compra. McEntee disse que a Woolworths atualmente serve cerca de 3,5 milhões de clientes por semana.
Em 16/10/12 – 0,97708 Dólar Australiano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do Beef Central, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Conheça o programa de qualidade de carne MSA, do MLA:
FONTE: BEEFPOINT