sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos



FONTE:NOTICIAS AGRICOLAS

Austrália registra aumento do abate e da produção de carne bovina

Segundo projeções, abates em 2012 no país devem atingir um total de 7,55 milhões de cabeças

por Gustavo Aguiar, da Scot Consultoria
 Shutterstock
Segundo projeções do Meat and Livestock Australia (MLA), os abates bovinos em 2012 no país devem atingir um total de 7,55 milhões de cabeças, aumento de 3,1% sobre as 7,32 milhões de cabeças abatidas em 2011. 

Apesar de ser o maior abate dos últimos três anos, este volume ainda é inferior ao que o registrado em 2007 e 2008, quando a seca provocou uma venda forçada de animais

Já para a produção de carne bovina está prevista uma produção recorde de 2,197 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec). 

O recorde, até então, ocorreu em 2006, com a produção em 2,188 milhões de tec, a partir de 7,99 milhões de bovinos abatidos, em comparação com a estimativa de 7,55 milhões de cabeças abatidas para 2012. 

Contribuindo para a maior produção de carne espera-se um maior peso das carcaças em 2012. As estimativas apontam para um peso médio de 285 quilos.
FONTE: GLOBO RURAL

Estância brasileira recebe missão de pecuaristas estrangeiros

Provando que o Brasil é destaque na criação mundial de gado Angus e exemplo de melhoramento genético da raça, é que na última quarta-feira, 25 de janeiro, a Estância Campos da Barra, de Rio Grande (RS) recebeu um grupo de 24 pecuaristas vindos da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Escócia, que estão realizando um tour pelos países do cone sul com a intenção de conhecer a realidade da produção nesta região.

No primeiro momento da visita à estância, os pecuaristas conheceram o plantel de Angus Puro de Origem e Puro por Cruza, tomaram conhecimento do sistema de produção de touros nos campos nativos e com suplementação estratégia, manejos de Inseminação Artificial e repasse com reprodutores de genética premiada.
“Em seguida, apresentei meu manejo de engorda em vacas de campo nativo e suplementação de animais jovens com destino ao programa de Carne Angus Certificada”, lembra Ronaldo Zechlisnki de Oliveira, proprietário da estância e membro do Conselho fiscal da Associação Brasileira de Angus

Zechlisnki destaca que o que mais chamou a atenção dos visitantes foi o programa de certificação da associação. “Eles ficaram impressionados com a modernização, tecnificação e organização dos pecuaristas brasileiros em relação ao programa. E o fato do programa receber as carcaças de vacas angus com preço de boi e ainda bonificar por idade e cobertura de gordura deixou foi o que mais chamou atenção dos visitantes”, finaliza.
Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1860/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291



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Mercado do boi gordo especulado durante a semana

As tentativas de compra abaixo da referência no mercado do boi gordo são muitas e acontecem em todo o país.

Porém, a safra, ao mesmo tempo em que aumenta o volume de bovinos terminados, permite ao pecuarista manter os animais no pasto a fim de negociar preços melhores, aliviando a pressão de baixa.

Com isso, a especulação sobre os preços é grande.

Em São Paulo existem ofertas de compra entre R$94,00/@ e R$100,00@, à vista, livre de funrural.

Nos valores menores o mercado trava. Estas ofertas são de indústrias com escalas mais confortáveis, testando o mercado, ou então frigoríficos que compram animais nos estados vizinhos para completar as programações de abate.

A demanda fraca é o principal fator baixista do mercado. Os preços no atacado sem osso estão há quatro semanas em queda.

O cenário de especulação não é exclusivo do Centro Sul do Brasil. Demanda ruim e pecuaristas retendo os animais ocorrem em quase todo o país.

Já no Rio Grande do Sul, a forte seca castiga os pastos, reduz significativamente a oferta e isto mantém o mercado firme.

A expectativa é que as vendas de carne melhorem a partir da próxima semana, o que pode favorecer reajustes nos preços da arroba.

Brasil tem boi gordo mais valorizado da América do Sul

Na tabela abaixo observam-se os preços do boi gordo no período de trinta dias nos principais países produtores, de 27/dez/11 a 24/jan/12.
- De maneira geral, houve valorização no preço do boi, exceto na Argentina, Uruguai e Paraguai. As desvalorizações mais significativas foram na Argentina (-7,3% para exportação e -8,9% no mercado interno) e no Paraguai, de 11,9%, onde o mercado continua prejudicado pelos últimos focos de aftosa ocorridos no país.
- No Brasil, houve valorização nas três regiões analisadas: 10,4 % no RS, 4,4% em SP e 3,3% no MS, com valores de US$ 3,76 em SP, US$3,60 no RS e US$3,46 no MS.
- O Brasil é o país com o boi gordo de maior valor na América do Sul e também comparado à Austrália.
- Os maiores preços são encontrados na União Europeia (US$5,0/kg de carcaça) e nos EUA (US$4,45)

Fonte: ICAP, elaboração BeefPoint.

Benefícios da Fidelização do Frigorífico

Administrar, na atividade de pecuária de corte, é um grande desafio. Um desafio não só pela necessidade de assimilação de novas técnicas de produção, adotadas com a finalidade de gerar ganhos efetivos de produtividade, ou mesmo pela escassez de recursos financeiros, necessários, muitas vezes, para a recuperação e melhoria de pastagens, visando proporcionar um melhor aproveitamento das potencialidades genéticas dos animais, mas também pelas particularidades apresentadas pelo processo de comercialização.
Todos estes fatos, considerando, inclusive, o estágio de evolução em que se encontra a pecuária brasileira em geral, estão longe de representar uma situação mais crítica do que a enfrentada pelo produtor rural no momento de vender os seus animas. Vender produtos, no setor primário da economia, é algo historicamente complicado, cujas dificuldades remontam aos idos tempos da idade média. Isso acontece desta forma, não necessariamente pela queda de braço praticada pelos compradores das indústrias de carne, mas, principalmente, pela total ausência de controle, por parte do produtor, sobre a formação do preço de venda de seu produto. Todas as dificuldades tecnológicas e de investimento são superadas com a finalidade de se produzir um animal de primeiríssima qualidade. Mas no momento da venda, independente dos custos que tal processo de produção possa ter acarretado, resta ao produtor apenas ligar para os compradores potenciais e perguntar-lhes quanto é que estão pagando pelo produto. Não há, na atividade de engorda, a menor possibilidade de se administrar e determinar o preço “de mercado” do animal produzido. A situação se agrava ainda mais quando considerados outros tantos problemas presentes no abate, tais como a fragilidade metodológica do processo de limpeza das carcaças ou a seriedade dos valores processados durante a pesagem.
Ao pecuarista não resta muita coisa a esperar com relação a qualquer tipo de avanço nesta relação com os frigoríficos. A dificuldade está intimamente ligada ao atual estágio de orientação administrativa das empresas. Hoje, os frigoríficos estão totalmente orientados para as atividades de produção e finanças. Estes princípios são os que norteiam as decisões internas e as relações com o mercado e seus fornecedores. A utilização do marketing pelos agentes desse setor, na maioria absoluta dos casos, está restrita a um esforço medíocre, insipiente e tecnicamente criticável de embalagem individualizada de alguns tipos de carne. Nada de novo surgirá, por mais que se preconize o contrário, até que se altere, na essência, este processo de orientação interno de gestão.
Mas, a despeito destas limitações, nem tudo está perdido. Ao pecuarista resta ainda lançar mão de algumas ferramentas de marketing, além daquelas relacionadas com o produto final, cujo item tem procurado elaborar com relativo zelo. Se o marketing não vem de fora para dentro, que seja feito de dentro da porteira para fora. Uma das alternativas possíveis seria a fidelização do frigorífico. Ao adotar esta alternativa, o produtor estará favorecendo um maior estreitamento das relações com a indústria ou com algum elemento interno da empresa, responsável por decisões individuais importantes dentro da organização. Geralmente, nestes casos, a pessoa mais indicada será o comprador do frigorífico.
Ao se tornar um fornecedor fiel, o produtor poderá se beneficiar do que poderia ser entendido como o “intervalo de liberdade de atuação” desse elemento. Em qualquer empresa, seus executivos têm sempre um grau qualquer de liberdade e autonomia de decisão. Os contatos e a intensificação da presença junto a estes elementos poderão resultar em ganhos efetivos para o produtor. Estes ganhos ou benefícios poderão variar desde a condição de se processar um abate diferenciado, o que resultaria em uma melhoria no rendimento de carcaça dos animais, até um possível realinhamento do preço negociado; isto sem contar com a possibilidade real de se evitar possíveis classificações de animais leves ou abaixo dos pesos mínimos estabelecidos.
Estes são, afinal, alguns dos benefícios que temos conseguido ao longo dos anos de abates fidelizados. Escalamos bois com preços abertos, cujos preços, no dia do abate, são mantidos no patamar vigente no dia da escala, caso os preços de mercado tenham caído, ou alterados para cima, caso os mesmos tenham aumentado. Matamos vacas que ao final do acerto, sem que seja solicitado, têm seus preços majorados, em razão da qualidade, para um diferencial de agrado. Presenciamos, sem qualquer solicitação, alterações no processo de limpeza da sangria dos animais no final da linha de produção. Animais leves são pagos nos preços contratados, sendo desnecessária qualquer discussão no sentido de se evitar uma possível classificação. Abatemos bois inteiro independente das exigências de cobertura de gordura, entre tantas outras coisas.
Mas lembre-se sempre que essa possibilidade compreende o que poderíamos chamar de “um processo” de relacionamento. Nada acontece por acaso ou mesmo de imediato. O efeito positivo da fidelização é resultado do tempo e da permanência em que essa relação é cultivada. Já enfrentei uma situação em que, ao mudar o comprador do frigorífico no qual abatia já há dez anos, optei por iniciar o processo novamente em uma nova empresa. A alternativa era muito mais vantajosa e menos desgastante do que executar todo o esforço novamente junto àquele novo funcionário que estava entrando. Não importa o quanto isso possa parecer estranho ou limitado, mas esta é, sem sombra de dúvida, uma das mais eficientes alternativas de busca de resultado que nos resta, na pecuária de engorda, para praticar o marketing de dentro da porteira para fora.
Um aspecto importante a ser realçado neste caso, diz respeito ao tamanho do frigorífico escolhido para realizar os abates. É bom lembrar que quanto maior for o empreendimento, mais difícil será conseguir estabelecer qualquer tipo de vínculo pessoal com os executivos da organização. Mesmo assim, é importante sentirem-se encorajados em adotar uma alternativa de vinculação de fornecimento, pois, na maioria dos casos, a simpatia transforma em ações positivas tais relações.
Walter Magalhaes Junior, administrador de empresas, MBA-USA, especialista em Marketing e Finanças.
FONTE: BEEFPOINT

Brasil acha satisfatório controle paraguaio para evitar aftosa no país

Agência Brasil
O Ministério da Agricultura informou nesta quinta-feira (26), que considera “satisfatório” os controles feitos pelo serviço veterinário e pelos estabelecimentos paraguaios para a exportação de carne maturada e desossada. Uma missão brasileira esteve no Paraguai este mês de, durante dez dias, inspecionou três frigoríficos do país que mais exportam para o Brasil.
   
Conforme a nota técnica dos departamentos de Saúde Animal (DSA) e de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) estão trabalhando para a diminuir o risco de entrada do vírus da febre aftosa no Brasil por meio de carne bovina desossada e maturada, a única cuja importação é autorizada pelo governo brasileiro desde dezembro de 2011.
   
O Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Cone Sul também divulgou hoje um comunicado oficial no qual propõe medidas que revertam a situação paraguaia, que teve dois focos de febre aftosa registrados no país em apenas quatro meses, na mesma região. No plano de trabalho traçado, está a revacinação imediata de todo o gado bovino (estimado em 150 mil cabeças) da área afetada, em San Pedro, com acompanhamento de oficiais sanitários.
   
O Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), tem como meta eliminar a doença no continente até 2020. A meta do governo brasileiro e alcançá-la em 2013.

PREÇOS DE GADO NO URUGUAI


Mercado de Haciendas

Mercado de Reposición


fuente: www.acg.com.uy


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Proposta permite parcelamento de ITR em até seis vezes

Proposta permite parcelamento de ITR em até seis vezes
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2827/11, do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), que autoriza o parcelamento do Imposto Territorial Rural (ITR) em até seis cotas iguais, mensais e consecutivas. A proposta altera a Lei 9.393/96, que hoje permite o parcelamento em até três parcelas.

“A proposta tem origem em sugestões e no anseio dos proprietários rurais, que encontram dificuldades cada vez maiores em efetuar o pagamento anual do Imposto Territorial Rural”, explica o autor.

O projeto também autoriza a autoridade tributária a conceder desconto de até 10% do valor total do imposto, no caso de antecipação do pagamento em parcela única. “Essa modalidade de desconto já vem sendo praticada em muitos estados e municípios em se tratando de tributos que também incidem sobre o patrimônio, como por exemplo, o IPVA e o IPTU”, diz Moreira.

Juros










A proposta também reduz os juros legais, no caso de parcelamento, para 0,5% ao mês. “Estes são os juros pagos pela União no caso de débitos judiciais”, argumenta o deputado. A lei atual prevê juros de 1%.

Segundo o autor, o projeto não implica redução da receita do Estado, uma vez que os juros são apenas um acessório, não havendo redução do tributo. “Da mesma forma, o simples aumento do número de parcelas também não implica redução de receita; pelo contrário, pode significar até mesmo um aumento, uma vez que mais contribuintes poderão honrar com o pagamento”, argumenta.

Ainda de acordo com Moreira, o desconto, no caso de antecipação do pagamento, é meramente autorizativo, podendo a autoridade tributária adotá-lo ou não, conforme se verifique o comportamento da receita. Por isso, defende o deputado, o projeto atende os requisitos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Tramitação

De caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-2827/2011

Confira a entrevista com Gustavo Aguiar - Consultor da Scot Consultoria sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: a pressão de baixa continua no mercado, mas tendência pode mudar nos próximos dias com início do mês de fevereiro e a demanda voltar a se aquecer. Pecuaristas devem manter o ritmo de ofertar sem grandes volumes.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Embargo russo: Brasil enviará a resposta dia 10


Resposta do governo brasileiro ao relatório de inconformidade elaborado pelo governo russo, após visita de uma missão às plantas frigoríficas de Mato Grosso, Goiás e São Paulo, será encaminhada até o dia 10 de fevereiro. Prazo foi confirmado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta-feira (25), sem mencionar, entretanto, os pontos que precisam ser corrigidos para restabelecer o comércio com a Rússia.

Inspeção nos 3 estados brasileiros foi realizada em novembro, 4 meses após o início do embargo, em 15 de julho do ano passado, para Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná. Relatório de inconformidade elaborado em novembro foi encaminhado pelo governo russo este mês, antecedendo reunião do ministro Mendes Ribeiro Filho com a ministra da agricultura da Rússia, Yelena Skrynnik, no último fim de semana, durante evento em Berlim (Alemanha). Tão logo seja enviada a resposta ao relatório serão realizadas reuniões técnicas com representantes dos 2 países, para elaborar um protocolo de equivalência, conciliando as exigências sanitárias da Rússia e do Brasil.

Cenário - Previsão do Mapa é que, com a aprovação da Rússia como integrante da Organização Mundial do Comércio (OMC), o problema do embargo será resolvido, uma vez que o país teria anunciado a intenção de adotar os critérios sanitários utilizados pela União Europeia, para onde o Brasil já exporta carne. Por aqui, os suinocultores aguardam com ansiedade a solução do impasse, uma vez que o setor tenta de se recuperar da crise iniciada no ano passado e o mercado russo se configura como um dos mais importantes.

Diretor-executivo da Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, informa que os preços caíram e os custos subiram. Recuperação dos preços pagos aos produtores começou a acontecer no fim do ano passado, mas na última semana, voltou a baixar cerca de 12%, oscilando de R$ 2,50 (kg) para R$ 2,20 (kg).

Redução está sendo provocada pelo aumento da oferta da carne suína no mercado interno, após queda nas exportações. Alternativa buscada pelos criadores para driblar o problema é garantir a abertura de novos mercados.

PRÉVIA-Rebanho bovino dos EUA pode ser o menor em 60 anos

CHICAGO, 26 Jan (Reuters) - Uma seca devastadora, custos recordes com ração e competição intensa por áreas com lavouras de maior retorno estão acelerando o declínio do rebanho bovino dos Estados Unidos, que é previsto para ser o menor em seis décadas este ano.
O relatório bianual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai na sexta-feira, deve mostrar uma queda de 1,4 por cento no número de animais no país, ante um ano atrás, o que deve impulsionar os preços futuros, já em níveis recordes, puxar os preços da carne a novas máximas e corroer o resultados de frigoríficos, como Tyson Foods Inc.
Analistas consultados pela Reuters esperam que os dados do USDA mostrem um rebanho bovino de 91,26 milhões de cabeças, o menor desde 1952 e abaixo dos 92,58 milhões de um ano atrás.
Enquanto dados mensais mostrando o forte declínio do número de animais que seguem para confinamento já colocaram o foco na diminuição da oferta no curto prazo, o número de sexta-feira deve destacar a diminuição dos estoques de vacas e bois por meses, talvez anos -mesmo diante do boom das exportações.
"Este relatório (sexta-feira) é esperado para confirmar o que as pessoas já estão pensando sobre isso", disse Jim Robb, um economista do Centro de Informação Comercial do Rebanho, em Denver. Ele disse que os preços da carne bovina no atacado deverão atingir máximas recordes em 2012 e 2013.
SECA DEVASTADORA
A seca no sul das Planícies, que se estendeu durante quase todo o ano passado, foi principal fator que levou criadores a liquidar seus rebanhos. Eles também venderam bezerros para levantar recursos.
A perda de pasto, onde os bezerros são alimentados até ter idade suficiente para entrar em confinamentos, onde eles passam para a engorda à base de uma dieta de milho, foi agravada por alta dos preços da forragem, que mais que triplicaram superando 100 dólares o fardo no Texas.
"Falta forragem no Texas e ela é alimento básico aqui. Nós basicamente tivemos de importar forragem", disse James Gray, gerente geral da Graham Land and Cattle Co., uma propriedade na área centro-sul do Texas que pode abrigar até 30 mil cabeças de gado.
Gray disse que a falta de gado é tão grande nesta área que ele tem recebido pedidos de compradores da Tyson Foods e da subsidiária norte-americana do frigorífico brasileiro JBS -o maior do mundo- distante cerca de 500 milhas ao norte.
"Os grandes frigoríficos como a Tyson e JBS estão lutando para conseguir linhas de oferta e estão buscando novos parceiros", disse ele sobre as companhias que estão chegando a ele para abrir nova fonte de oferta de gado para suas operações de processamento.
Alguns criadores estão transferindo seus rebanhos para o norte, aumentando a competição com produtores agrícolas pelas áreas escassas. Os altos preços do milho, soja, trigo e algodão vêm estimulando o plantio em cada acre disponível deixando menos áreas para pastagens.
"As pessoas estão cultivando milho em áreas de feno", disse Robb.
Robb disse que a seca no sul das Planícies e o alto custo do milho estão mudando o cenário para indústria bovina, acrescentando que os pequenos confinamentos -aqueles com menos 1 mil cabeças de gado- podem ser forçados a fechar enquanto as processadoras de carne poderão fechar algumas unidades face à escalada dos custos.
(Reportagem adicional de Theopolis Waters)

Mercado atacadista de carne bovina completa a quarta semana em queda

O mercado atacadista de carne bovina sem osso segue em queda pela quarta semana seguida em São Paulo.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, considerando todos os cortes, a desvalorização é de 1,6%, com os cortes de traseiro puxando fortemente o mercado para baixo.

A maior desvalorização dos últimos sete dias foi para a picanha, 3,2%. Desde o início do mês a queda é de 17,0%.

A dificuldade no escoamento é grande e a demanda ruim tem sido o principal fator baixista sobre o mercado do boi gordo.

As vendas só devem melhorar a partir do início do próximo mês.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: preços melhoram levemente, possibilitando compras por parte dos frigoríficos. As escalas continuam curtas, porém heterogênea, assim como os preços que variam de R$ 94,00 até R$ 98,00 à vista, por arroba.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

LIQUIDAÇÂO DE PLANTEL ANGUS E BRANGUS "PEDRA SÓ"

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Região Sul apresenta condições ideais para o desenvolvimento da raça Angus


FONTE: JORNAL DA PECUÁRIA

Confira a entrevista com Fernando Henrique Iglesias - Analista da Safras & Mercado sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: seca de 2011 reduz oferta de animais nos Estados Unidos, maior produtor mundial, abrindo espaço para o Brasil atender parte da demanda global. No mercado interno, preço da arroba não evolui diante da concorrente queda do valor do frango para o consumidor.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Principais indicadores do mercado do boi – 24/01/12

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,21% nessa segunda feira (23), sendo cotado a R$99,81/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 99,83.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve desvalorização de 0,46% e foi cotado a R$ 693,74/cabeça nesta segunda-feira (23). A margem bruta na reposição foi de R$953,13 com valorização de 0,71%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na segunda-feira (23), o dólar foi cotado em R$1,75 com desvalorização de 0,70%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,91% sendo cotado a US$56,97 Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 23/01/12
O contrato futuro do boi gordo para fevereiro/12 foi negociado aR$97,78 com variação em alta de R$0,43.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para fevereiro/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável e é cotado a R$ 94,08 O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 5,73, com alta de R$ 0,21 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
 FONTE: BEEFPOINT

Um ano conturbado para as exportações australianas de gado em pé

Após um dos anos mais tumultuados na história da exportação australiana de gado vivo em 2011, a situação para este comércio em 2012 continua a ser orientada pela Indonésia, o principal cliente australiano.

O governo da Indonésia declarou que as licenças de importação de gado vivo em 2012
deverão continuar limitadas. A expectativa é de que outros mercados, como o Oriente Médio, Sudeste da Ásia ou Rússia não sejam capazes de absorver a lacuna deixada pela Indonésia.

A expectativa do Meat and Livestock Australia (MLA) é de que o país tenha exportado 682 mil cabeças em 2011, 22% menos que no anterior ano. 

Depois da Indonésia, responsável pela compra de 410 mil cabeças (60% do total), os principais clientes foram a Turquia (56,5 mil cabeças), Israel (54,0 mil cabeças), China (43,0 mil cabeças) e Rússia (30,5 mil cabeças).
FONTE: SCOT CONSULTORIA

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 24.01.2012

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,40

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO







EM 24.01.2012
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,20 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 2,90



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 24.01.2012  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,50 A R$ 3,70
TERNEIRAS R$ 3,00 A R$ 3,30
NOVILHOS R$ 3,10 A R$ 3,30
NOVILHAS R$ 3,00 A R$ 3,20
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,60 A R$ 2,70

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br


COTAÇÕES

 Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 24/01/2012
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 23/01/2012 - PRAÇA RS


Ver todas cotações    Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,45R$ 6,42
KG VivoR$ 3,23R$ 3,21
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,30R$ 6,15
KG VivoR$ 2,99R$ 2,92
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Carne argentina em crise

Tem razão o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, quando diz que a carne gaúcha das raças britânicas está substituindo nos restaurantes brasileiros a argentina, país em crise graças à política econômica do casal Kirchner. O jornal Clarín deste domingo, citando fontes oficiais, revela que os frigoríficos locais perderam 7 mil postos de trabalho em 2011 e vão perder outros 7 mil em 2012. Acontece que nos últimos dois anos fecharam 120 estabelecimentos, a maioria deles voltada à exportação. A ponta do iceberg teria sido o fechamento do frigorífico Swift de Santa Fé, propriedade do gigante brasileiro JBS, também por problemas na exportação.

Abastecimento interno
Além dos 120 frigoríficos, a Argentina perdeu um estoque de 12,5 milhões de cabeças de gado nos dois anos passados e a produção de carne caiu 30% sobre 2009, segundo o presidente da Câmara da Indústria e Comércio de Carnes, Miguel Schiaritti. Causas: a seca de 2008-2009 e as políticas do governo desde 2007 para limitar as exportações de carne em favor de preços mais baixos no mercado interno.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO

Programa Carne Certificada Pampa® supera expectativas em 2011

Incremento de carcaças certificadas chega a 77,67%

O Programa Carne Certificada Pampa® terminou o ano de 2011 acima das expectativas. Com previsão de 36 mil carcaças certificadas, a marca foi superada em 2,1 mil animais, chegando a mais de 38mil carcaças certificadas neste ano. Em relação ao ano de 2010 o crescimento chegou a 77,7%, em certificação nas cinco plantas frigoríficas do Rio Grande do Sul.

O gerente do Programa Carne Certificada Pampa®, Guilherme Dias, conta que o abate total de animais com padrão racial HB e suas cruzas chegou ao expressivo número de 147 mil, dos quais, mais de 38 mil foram certificados através de rigorosos critérios do programa de carne de qualidade.

“Este incremento no abate evidencia o trabalho que a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) vem realizando em conjunto com os Frigoríficos Parceiros Marfrig e Silva a nível de marketing e fomento aos invernadores”, disse Dias.


Segundo o gerente de pecuária do Marfrig, José Pedro Crespo, 2011 foi um ano de consolidação do Programa Carne Certificada Pampa®.

“Para o Marfrig o ano de 2011 foi de consolidação do Programa Carne Pampa Certificada, que teve seu início na empresa em 2010, passou por ajustes durante o primeiro ano, ocorrendo em 2011 a certificação em todas as plantas do RS. Duas melhorias nas tabelas de premiação, demonstraram a maturação do programa, que se confirma pelo aumento no número de animais Hereford e Braford, abatidos e certificados” comentou Crespo.


O consultor da Progepec responsável pelo setor de compras do Frigorifico Silva, Ricardo Zambarda Vaz, disse que a manutenção de parcerias como esta com a ABHB é de extrema importância, pois em um mercado cada vez mais competitivo, a busca de qualidade e excelência dos produtos é fundamental.

"Igualmente, aos dados da ABHB os dados de abates do Frigorífico Silva demonstram um aumento expressivo no número de animais abatidos e certificados no programa “Carne Pampa”, fato que vem ajudando a suprir a crescente demanda pelos produtos oriundos desta certificação visando atingir os mercados mais exigentes”, relatou Vaz.

Ele conta ainda que um grande avanço em 2011 foi o novo sistema de bonificação aos produtores, que premia de acordo com a qualidade das carcaças.

“Com certeza o sistema de bonificação influenciou nos números finais do levantamento”, reforça o consultor.


O Programa Carne Certificada Pampa, entra o ano de 2012 já com expectativa de crescimento.

A consolidação das marcas produzidas no Frigorífico Silva e o lançamento da linha Seara pelo Marfrig Frigoríficos do Brasil deve impulsionar o programa e criar base para expansão da certificação fora do Estado do Rio Grande do Sul.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD