sábado, 12 de setembro de 2015

RS: temporada de primavera da pecuária deve repetir alta da Expointer, diz Trajano Silva Remates



Imagens

Foto: Divulgação / Trajano Silva Remates


Expectativa é que média de touros chegue a até R$ 10 mil, enquanto fêmeas podem alcançar R$ 6  mil.
Depois do excelente resultado na comercialização de animais na Expointer, com crescimento de mais de 20% nas vendas durante a feira, a Temporada de Primavera da Pecuária Gaúcha deve confirmar o bom momento que vive o setor. O otimismo para o período de vendas de touros e fêmeas, que se inicia no final de setembro e avança até o mês de novembro, faz com que os criadores e leiloeiros rurais acreditem em mais uma alta na comercialização.

De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, os números do ano passado devem ser superados. Isso se deve ao bom momento da pecuária e valorização dos preços da bovinocultura de corte. Em termos de crescimento, o especialista acredita que a alta deve ser parecida com a verificada na Expointer. "Devemos superar os números do ano passado tanto em machos quanto em fêmeas", avalia.

Outro ponto destacado por Silva deve ser a elevação da procura de compradores de outros estados brasileiros, especialmente do Paraná. Como os paranaenses devem declarar status de zona livre de febre aftosa sem vacinação em 2016, a oportunidade de adquirir a genética das propriedades gaúchas será única nesta temporada. Quanto a preços, o leiloeiro acredita em crescimento nas médias. "Os touros devem ficar entre R$ 8 mil e R$ 10 mil enquanto as fêmeas vão girar entre R$ 4 mil e R$ 6 mil", projeta.

A Trajano Silva Remates inicia a temporada com dois dos principais remates de primavera, que geralmente balizam o restante dos leilões no período. Em 25 de setembro ocorre o Selo Racial, tradicional evento realizado na Cabanha Azul, em Quaraí (RS). Já no dia 27 de setembro é a vez do leilão da GAP Genética, na Estância São Pedro, em Uruguaiana (RS). A leiloeira também promove os leilões da Capanegra e Remate Especial Premium São Jorge e Rio Negro, ambos em Bagé (RS), nos dias 10 e 12 de outubro, o Remate Bela Vista, em Livramento (RS), no dia 13 de outubro, e Aurora e Sossego, no dia 16 de outubro em Uruguaiana (RS).

Fonte: Trajano Silva Remates 

Joaquim Mello vence Concurso de Carcaça Angus do Rio Grande do Sul

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Com a participação de mais de 300 novilhos de dez pecuaristas, o Concurso de Carcaça Angus do Rio Grande do Sul, realizado nesta sexta-feira em Santa Maria (RS), conheceu seus vencedores. A média geral foi de 274 quilos por animal, sendo que 95% deles receberam bonificação por terminação. Na categoria Angus Definida, Joaquim Mello, de Pelotas, venceu ao obter 93,2 pontos, apresentando novilhos (todos dentes de leite) com peso médio de 287,13 quilos e rendimento de 54,44%. Na segunda colocação ficou Ireno Marini, de Arroio Grande, com peso médio de 298,89 e 56,04% de rendimento. “O lote campeão se destacou pela homogeneidade, peso e acabamento impecável das carcaças. A categoria Angus Definida mostrou o excelente potencial da raça para produzir animais extremamente jovens, pesados e bem acabados”, pontuou o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, que esteve em Santa Maria para acompanhar o concurso.
Entre os animais Cruza Angus abatidos no Frigorífico Silva, venceu a agropecuarista Carla Nemitz, de Manoel Viana, ao apresentar bovinos com peso médio de 251,26 quilos e rendimento de 53,23%. Os animais de Carlos Augusto Castilho, de São Gabriel, atingiram 273,97 quilos e 52,93%.
O diretor presidente do Frigorífico Silva, Ivon Silva, destacou a importância da oferta crescente de novilhos Angus de qualidade para a indústria. “Nossa empresa tem se dedicado à produção de carnes especiais e, para atingir esse objetivo, a parceria com o produtor de Angus é fundamental.”
fonte: ABA

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

BAGÉ-RS Expofeira divulga programação de remates

Oportunidade de negócios
Oportunidade de negócios
Crédito: Francisco Bosco
Faltando menos de um mês para iniciar, a 103ª Expofeira de Bagé já tem confirmada sua programação de remates. Serão seis eventos comerciais que ofertarão o melhor em raças Angus, Brangus, Hereford e Braford, além de exemplares de cavalos crioulos.
A programação de leilões inicia no dia 10 de outubro, às 16h, com o Remate da Cabanha Capanegra, com oferta de animais Angus e Brangus.
No dia 12, a partir das 16h, é a vez do Remate Premium, da Agropecuária São Jorge e Estância Rio Negro. Nesta terceira edição do leilão, oferta de animais Hereford e Braford.
A Estância Santa Cecília promove a sexta edição do seu Remate de Produção. Entrarão em pista animais Angus e Hereford no dia 14.
Já no dia 15 ocorre a 15ª edição do Remate Genética do Pampa, com animais Hereford e Braford das estâncias Santa Maria e Santa Prenda. O evento inicia às 16h.
No dia 16, às 20h, com transmissão do Canal Rural, os cavalos crioulos entram em pista no Remate da Cabanha Campana, tendo como convidada a Cabanha Santa Leontina.
Para encerrar a programação, no dia 17, a partir das 16h, ocorre o remate do Núcleo Abeerdeen Angus de Bagé.
fnte: Folha do Sul

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Reunião da CNA debate retirada da vacina da febre aftosa

Este foi o principal tema debatido na reunião da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação Nacional da Agricultura

A retirada de vacinação contra a febre aftosa no Brasil foi o principal tema debatido na reunião da Comissão Nacional Bovinocultura de Corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) realizada ontem (31/8), na Casa Farsul no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Representando a Farsul no encontro, o vice-presidente da Federação, Gedeão Pereira, afirmou não ter uma visão desfavorável no processo, mas respeitando uma temporalidade necessária. “Não temos condição de retirar a vacina. Devemos caminhar a médio e longo prazo, mas precisamos ter mais segurança. O RS é parceiro num futuro”, disse.
O encontro, conduzido pelo presidente da comissão da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, reuniu importantes lideranças do tema, como o diretor do Centro Panamericano de Febre Aftosa da Organização Mundial da Saúde (Panaftosa), Ottorino Cosivi, do presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião da Costa Guedes, presidente da ABIEC, Jorge Camardelli, do assessor técnico da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro e de presidentes e representantes de federações e associações de raça de todo o país.
O assunto foi introduzido pelo consultor técnico e presidente da Comissão da Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ronei Volpi. Ele informou que o Estado pretende fazer a última vacinação do gado em maio de 2016. “Em novembro de 2015, faremos a revisão total dos cadastros para nos prepararmos e, em novembro de 2017, encaminharemos o pedido de área livre para Organização Internacional de Epidemiologia (OIE) para tentar conquistar a condição em 2018”, informou.
Sebastião Guedes, do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), confirmou que a erradicação na América do Sul até 2020 é clara. Destacou como ações importantes discutir a criação de um banco de reserva de vacinas, o risco de manipulação de vírus exóticos no continente e discussão em reunião extraordinária do Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (Giefa), em Washington. Guedes defendeu a retirada da vacinação a começar pelos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, Leste, Norte e Nordeste, e por último, das áreas de risco, quando as condições forem propícias.
O diretor do Panaftosa, Ottorino Cosivi, expôs um panorama da febre aftosa dos países da América do Sul e afirmou que a região tem bom sistema de vigilância. “De todos os países, o que mais preocupa é a Venezuela, onde o serviço sanitário declarou não ter como saber o que se passa em todo o território nacional”, disse. Cosivi alertou para a importância de se manter uma capacidade instalada de vacinação para casos de recorrência.
A programação do evento contou com a apresentação de Sérgio Bertelli Pflanzer, da Unicamp, que falou sobre simplificar a classificação das carcaças bovinas apenas pelo número de dentes para facilitar a definição de pontuação.
Em seguida, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Roberto Girolo, apresentou o projeto Carne Carbono Neutro, que propõe um selo para quem seguir práticas definidas como plantar árvores com espaçamento de até 22 metros em áreas de pecuária e prevê um trabalho de valorarão econômica para pesquisar possibilidades de o consumidor pagar mais por esse produto certificado.
Pitangui, da CNA, e Pereira, da Farsul, concordaram que o projeto é importante, mas que deve-se considerar outras frentes como um trabalho para identificar a pegada de carbono das pastagens e das reservas florestais já existentes. “Região do Bioma Pampa, por exemplo, tem característica de não ter árvores. Precisamos de um outro caminho por aqui”, comentou Pereira.
Ao final, o presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável,Fernando Sampaio, apresentou e entregou aos presentes o recém lançado o Guia de Práticas para a Pecuária Sustentável.
Fonte: Farsul

Mais frigoríficos brasileiros são liberados para exportar para a Rússia

O Rosselhoznadzor, serviço de controle sanitário e fitossanitário da Rússia, informou que mais seis frigoríficos brasileiros foram autorizados a exportar carnes de diversos tipos para o país.

De acordo com uma nota divulgada pelo Ministério da Agricultura do Brasil, outros cinco estabelecimentos brasileiros, que estavam impossibilitados de comercializar com a Rússia, também tiveram suas restrições temporárias suspensas pelo Rosselhoznadzor, graças às garantias apresentadas pelas autoridades brasileiras.
A medida aprovada pelo órgão russo, de acordo com o Estadão, passa a valer tanto para carnes bovina, suína e de aves como para miúdos e envoltórios.
Segundo o Ministério da Agricultura, a expectativa é a de que a receita brasileira aumente em até US$ 14 milhões por ano para cada frigorífico autorizado a exportar carne bovina, e em até US$ 6 milhões no caso da carne suína.
fonte: sputniknews.com

Presidente da Marfrig descarta abater em Alegrete


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Secco descarta retomar abates no frigorífico Marfrig de Alegrete
Secco descarta retomar abates no frigorífico Marfrig de Alegrete
O frigorífico da Marfrig em Alegrete, único habilitado a exportar para a China, está “em situação muito difícil”. A declaração foi dada pelo presidente da companhia, Martin Secco, que também descartou a retomada de abate de bovinos na unidade, uma das quatro do grupo que estão operando no Estado. Um acordo entre a empresa e trabalhadores, celebrado no Tribunal Regional do Trabalho, em fevereiro, garantiu que a planta ficasse aberta apenas com desossa até fevereiro de 2016. Cerca de 350 empregados ainda atuam no frigorífico. Sobre como ficará a operação após o término do prazo do acordo, o presidente da Marfrig disse que ainda não houve definição.
“Sem possibilidade de retomar os abates lá, pois não tem oferta de animais”, afirmou o executivo, que esteve na Expointer, em Esteio. O grupo, que é um dos maiores em processamento de proteína animal no mundo, chegou a interromper os abates na unidade de Alegrete, no começo de janeiro deste ano. Foram dadas férias de 30 dias e anunciado que, no começo de fevereiro, os mais de 600 empregados seriam demitidos devido à suspensão da atividade. A decisão já havia sido tomada internamente, pelo comando da companhia em São Paulo, em outubro de 2014. “O cenário de quando tomamos a decisão e hoje, não mudou nada”, afirmou Secco. “Depois de fevereiro (de 2016), vamos ver.”
As plantas de São Gabriel e Bagé são as únicas que abatem bovinos, com volume total de 1,3 mil cabeças. O Pampeano, de Hulha Negra, processa carne para produzir o corned-beef. Segundo Secco, a oferta restrita de animais impede a ativação da linha de abate em Alegrete e mesmo de duas unidades, de Mato Leitão e Capão do Leão, fechadas desde 2009. O executivo descartou ainda se desfazer dos ativos. “Não vendemos porque não tem comprador”, justificou o presidente.
Mesmo sendo Alegrete a única planta habilitada a exportar para a China (fluxo reativado em acordo em 2014), que passou a concentrar a atenção da exportação de carne bovina brasileira, Secco alega que não há animais para manter a operação em Bagé e na unidade que só faz a desossa. A Marfrig aguarda apenas a autorização do ministério chinês para validar a venda externa a partir de Bagé. “O pedido já tramita há 60 dias. Os chineses já visitaram a unidade. Esperamos ter agora em setembro, mas não depende de nós”, explicou Secco, indicando que a palavra final é do país asiático. A turbulência a economia do país e período de férias estariam adiando a liberação.
O plano é dedicar toda a produção da planta bajeense à China. O volume significará 20% a 30% da quantidade total que o grupo exporta de carne bovina hoje ao mundo. “A China vai substituir mercados com preço mais baixo, pois não há volume para atender mais demanda”, contrastou o presidente. Os embarques ao Exterior representam 50% das vendas da companhia. Se o abate se elevar a 3 milhões no Rio Grande do Sul, abre-se outra perspectiva, provocou o presidente da companhia. Outro problema no Estado é a saída de animais para terminação em outras regiões. Secco tem dito que o fluxo exigiria medidas do governo estadual, como eventual taxação para desmotivar a venda.
fonte: Jornal do Comercio / Patrícia Comunello

445 Terneiros ANGUS e CRUZA ANGUS de luxo a venda

São 445 terneiros
*Carrapateados
*Castrados
*Conhecem mio-mio
*de fundamento, todos da primavera de 2014.
Assim distribuidos:
120 com média de 310 kg
200 com média de 260 kg
125 com média de 210 kg

 Maiores informações com Lund 053.99941513 ou Charles 053.99915601

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Balanço da 38º Expointer 2015


Balanço da Expointer
A 38ª Expointer, que se encerrou no domingo e levou cerca de 500 mil pessoas ao parque entre 29 de agosto e 6 de setembro, somou R$ 1,7 bilhão em negócios, cifra 35% inferior à de 2014, que havia ficado em R$ 2,7 bilhões. O setor de máquinas agrícolas, carro-chefe do evento, foi justamente o mais afetado, fechando em R$ 1,6 bilhão, recuo de 37% frente ao balanço do ano anterior. A venda de animais reforça a valorização, com crescimento de 24%, somando R$ 15,3 milhões (R$ 12,4 milhões de exemplares da raça de cavalo Crioulo, alta de 27%). A agricultura familiar mantém a boa fase, com alta de 12,7%, somando R$ 2,2 milhões. No setor financeiro, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE e sistema Sicredi tiveram, em geral, queda de até 50% nos volumes de crédito para aquisição de máquinas agrícolas. BB somou R$ 506,8 milhões, Banrisul (R$ 196 milhões), BRDE (R$ 212 milhões) e Sicredi (R$ 101,5 milhões).


Agropecuária pode ser único setor positivo em ambiente de perdas em geral


“Agropecuária pode ser único setor positivo em ambiente de perdas em geral”
“A agropecuária tende a ser o único setor positivo em um ambiente de perdas em geral. Para 2016, já temos de nos preocupar mais, porque a restrição de crédito poderá afetar muito o setor, ao contrário do que ocorreu na crise de 2008”. A projeção é do diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Fernando Pimentel.

Ele comentou o novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no último dia 28 de agosto, que apontou uma queda de 2,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre de 2015. Segundo ele, a redução se deve, principalmente, à desaceleração da produção de soja.

Sobre a queda geral na economia, ele afirma que “o peso deve continuar sobre os ombros do produtor rural brasileiro. Esta é uma missão histórica da agropecuária: servir de âncora cambial e atenuar a volatilidade do PIB em condições econômicas adversas. O setor trabalha forte para não ser reconhecido positivamente pela sociedade como um todo. O produtor é visto como ameaça ambiental, quando, na verdade, é ele quem mantém a roda girando nessas horas”.



Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

domingo, 6 de setembro de 2015

Desempenho das carnes na exportação em agosto de 2015

 Além de enfrentarem um mês mais curto (21 dias úteis, contra 23 de julho – o que implica em um menor número de embarques e, por decorrência, em um total mensal também menor), as exportações de carnes de agosto também foram prejudicadas por um preço médio inferior ao do mês anterior. E isso, claro, refletiu-se na receita cambial, quase 14% menor que a do mês anterior.

Em relação a agosto de 2014, as carnes suína e de frango registraram aumento de volume (de, respectivamente, 18,79% e 14,33%). Mas os preços sofreram queda generalizada, que se estendeu também à carne bovina. O resultado final foi uma receita cambial 13,41% menor que a de agosto de 2014 – resultado que não afeta o exportador visto que, no período, o dólar apresentou valorização superior a 50%.

fonte:AviSite/Redação

Mapa lança Plataforma de Gestão Agropecuária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu na última sexta-feira (28) a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), sistema público informatizado que acompanhará a gestão de trânsito animal e vegetal, a rastreabilidade animal e a inspeção e a fiscalização de produtos de origem animal. 
“A partir de agora, os estados e o Distrito Federal poderão fornecer regularmente ao Mapa dados para um banco único de informações”, diz o coordenador de Articulação Institucional da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, Diego Costa. 
O desenvolvimento da PGA é resultado de parceria do Mapa com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A portaria que instituiu o sistema, assinada pela ministra Kátia Abreu, foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira. 
A ferramenta vai disponibilizar relatórios e informações sobre o setor agropecuário, como a quantidade de animais por unidade da Federação (estados e municípios). “Além disso, a Plataforma de Gestão Agropecuária permitirá controlar o uso de códigos de identificação única das diferentes espécies de animais, além de possibilitar a rastreabilidade individual de bovinos”, destaca Costa. Os produtores vão poder pesquisar na plataforma dados sobre a área de suas propriedades, o saldo de animais, as guias de trânsito de entrada e saída e as vacinações que foram aplicadas nos animais. 
A plataforma já conta com 4 milhões de estabelecimentos rurais cadastrados. Isso porque ela vinha sendo alimentada, desde 2009, com dados do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), fornecidos pela União, estados e municípios.  
Confira aqui a publicação no Diário Oficial da União. 
Fonte: Carnetec

Sobre a PGA

O que é?


A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), é resultado de uma parceria firmada entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que criou uma Base de Dados Única (BDU), com informações sobre a cadeia produtiva de todas as 27 unidades federativas do Brasil.
PGA
A PGA garante maior controle, transparência e credibilidade dos sistemas agropecuários, registrando todas as ocorrências praticadas por produtores, frigoríficos, fabricantes de elementos de identificação animal, órgãos executores de sanidade agropecuária, entre outros. A PGA integra na BDU as bases de dados dos órgãos executores de sanidade agropecuária dos estados, base de dados corporativos do MAPA e dados específicos da própria plataforma.
Com isso, o MAPA tem o registro de todas as operações agropecuárias do País, desde os dados de cada propriedade até o registro do transito de animais do país.
PGA

Clique aqui para fazer o download da apresentação completa da PGA.

Expointer chega ao final com R$ 1,70 bilhão em negócios


Coletiva de encerramento da Expointer
Resultados foram anunciados em entrevista coletiva com a participação do governador José Ivo Sartori - Foto: Pedro H. Tesch/ Agência Preview

A 38ª Expointer se encerrou neste domingo com volume de negócios batendo na casa dos R$ 1,70 bilhão. Na coletiva realizada na Central de Imprensa do Governo do Estado, o governador José Ivo Sartori destacou que a feira – considerada uma das maiores mostras agropecuárias da América Latina – foi uma experiência exitosa, otimista e feita com os pés no chão. Até as 14h, houve o registro de 509.204 visitantes no Parque de Exposições Assis Brasil.
O governador ressaltou o trabalho do secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, que liderou a organização do evento, sempre fazendo um trabalho motivado, dinâmico, presente e marcado pelo diálogo. Elogiou o trabalho do secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, que, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, realizou mais uma edição exitosa da Feira da Agricultura Familiar. "Nosso governo vai ser plural e democrático, respeitando todas as posições políticas”, afirmou. Lembrou que a reconstrução do Parque Assis Brasil, após o temporal que atingiu a Região Metropolitana em dezembro de 2014, mobilizou governo e entidades para mais uma edição da Expointer. "O esforço coletivo e comunitário é agregador, é um exemplo de que somos capazes de vencer um desafio", afirmou.
Diante de um cenário de retração econômica, taxas de juros maiores que a dos últimos anos e preços mais elevados, o segmento de máquinas e implementos agrícolas teve redução de 37,4%, totalizando R$ 1,69 bilhão em negócios encaminhados. Segundo o presidente do sindicato do setor, Claudio Bier, o número é reflexo da economia nacional. Bier destaca que para o próximo ano a área de máquinas e implementos no parque estará maior e com mais empresas expositoras.
Animais 
Já a venda de animais teve incremento de 23,79% em relação ao ano de 2014. O volume chegou a R$ 15.389.240,00. Os leilões da raça Crioula e a comercialização de coberturas puxaram, mais uma vez, a venda de animais, alcançando R$ 10,98 milhões. A venda de bovinos de corte e mistos atingiu R$ 2.687.520,00 – aumento de 60% em relação a 2014, quando o desempenho foi de R$ 1.671.910,00.
Conforme o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o setor agropecuário já vem se descolando do sistema financeiro, com a compra direta dos exemplares. Acrescentou que a feira "é a festa do produtor rural, onde a cidade se encontra com o campo". "A Expointer espelha o trabalho de um longo período", completou. O presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça, a Febrac, Eduardo Finco, salientou o crescimento em 24% nas vendas de animais neste ano. O aumento expressivo da comercialização, segundo ele, deve-se à qualidade zootécnica dos animais da Expointer. 
Agricultura Familiar
Um dos espaços mais concorridos na feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar, bateu novo recorde neste ano. A venda das agroindústrias nos nove dias chegou a R$ 2.200.504,99, incremento de 12,67% em comparação a 2014. "Esperávamos aumento de 10%, mas foi de 12,67%", observou Minetto. O secretário lembrou que neste ano também aumentou, em 17%, o número de agroindústrias familiares na Expointer, que foi de 239 expositores.
Para o próximo ano, segundo Minetto, há previsão de construção de um novo pavilhão para ampliar a área da agricultura familiar. O vice-presidente da Fetag, Nestor Bonfanti, afirmou que a Expointer 2015 foi a melhor de todos os tempos. "A feira agrofamiliar esgotou os estoques de muitos expositores. Chegou a faltar espaço para outras agroindústrias interessadas, mas poderemos ter um novo e mais amplo para o próximo ano", finalizou Bonfanti.
Já no artesanato, o faturamento ficou em R$ 960.090,25, com a venda de 28.631 peças expostas na área que reuniu 282 expositores cadastrados no Programa Gaúcho do Artesanato (PGA) da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). Houve queda de 30% em relação ao ano anterior, quando o faturamento fechou em R$ 1,4 milhão.
O prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi, lembrou que o sucesso da feira espelha um trabalho de longo período. Rinaldi frisou o acerto com o Governo do Estado para a utilização do Parque Assis Brasil durante todo o ano. "Estamos finalizando uma parceria para instalação de um Polo Tecnológico no parque em conjunto com a Unisinos", enfatizou.
Texto: Eliane Iensen e Ernani Campelo
Edição: Rui Felten
Imprensa Expointer