Uma análise histórica dos abates de vacas no Estado do Mato Grosso do Sul é o destaque do Balanço do Mercado de Pecuária de Corte desta segunda-feira.
O Balanço de hoje traz também: Diferença entre preço do boi gordo e da vaca gorda em Araçatuba/SP e os dados completos das exportações de carne bovina in natura no primeiro trimestre deste ano.
Utilize o sumário abaixo e entre especificamente na informação desejada.
Lembrando que o foco deste material é levar ao produtor informações para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.
Em 2011, o Estado do Mato Grosso do Sul ocupou a segunda posição como praça com o maior volume de abates do Brasil, um total de 3,27 milhões de cabeças, volume que está muito abaixo das 3,3 milhões de cabeças abatidas em 2010 e das 3,28 milhões/cab registradas em 2009.
O grande destaque dos resultados do ano passado ficou por conta dos abates de Fêmeas(vacas e novilhas), somando 1,55 milhão de unidades, registrando uma participação de 47,3%, a maior desde 2006 (51,4%).
As fêmeas abatidas no ano citado anotam alta de 14,5% em relação a 2010 (1,35 milhão de cabeças) e aumento de 8,5% frente 2009 (1,43 milhão de fêmeas).
Os abates de machos (novilhos e bois) acumularam 1,724 milhão de cabeças, volume que ao contrário das fêmeas anotou queda em relação aos anos anterior: 1,943 milhão de machos em 2010 e 1,855 milhão/cab em 2009.
Veja abaixo os números detalhados dos abates no MS (por categoria):
ESTUDO RURAL CENTRO – PREÇO FÍSICO
A distância entre o preço do boi e da vaca gorda em Araçatuba, no interior de São Paulo, é cada vez maior. Em abril deste ano (1º a 20), entre as duas categorias há uma diferença de 10,8%, considerando a vaca a R$ 88,58/@ e o boi negociado a R$ 98,12 a arroba.
A distância atual é 1,1 ponto percentual a mais que no mesmo período do ano passado, quando a vaca operava a uma média de R$ 93,54/@ e o boi a R$ 102,58@, com diferença de 9,7%.
E, mais representativamente, a diferença deste ano é 4 p.p. maior que a de 2010, de 6,7% (boi a R$ 81,69/@ e vaca a R$ 76,54/@).
Lembrando que este estudo de diferença de preços acompnha uma série elaborada pela Rural Centro há algumas semanas, já foram analisadas Cuiabá/MT e Campo Grande/MS!
Entre janeiro e março deste ano, asexportações de carne bovina in natura dos frigoríficos brasileirossomaram 187,2 mil toneladas líquidas, um volume menor que os dos anos anteriores, mas que graças ao preço médio recorde (US$ 4.876/t), o faturamento atingiu a segunda maior marca de todos os tempos, US$ 912,6 milhões, abaixo apenas dos 968 milhões de dólares contabilizados no mesmo período do ano passado. Veja tabela ao lado.
Os russos continuam sendo os maiores compradores da carne bovina brasileira, em termos de volume, com um total de 58,5 mil toneladas, mas sendo este o menor resultado desde 2005.
O destaque das negociações é o Egito que importou no primeiro trimestre 23,8 mil toneladas de carne bovina brasileira,o triplo em comparação a 2011 (7 milhões de toneladas).
A China, através de Hong Kong, sua unidade administrativa, importou do Brasil no período analisado 23,2 mil toneladas, contra 15,4 mil toneladas negociadas nos três primeiros meses de 2011.
Atenção também para os países vizinhos: Venezuela, cuja as eleições deste ano estão alavancando as negociações em 22% entre 2011 e 2012, com total de 20,5 mil toneladas, ocupando o 4º lugar no ranking por país e o Chile, na quinta posição, com 12,5 mil toneladas.
No ranking estadual, também por volume negociado, São Paulo é líder, com 54,3 mil toneladas. Os goianos, logo abaixo, ampliaram as vendas internacionais de carne bovina in natura em 23,8%, passando de 26,6 para cerca de 33 mil toneladas. O Estado de Mato Grosso, com 30 mil toneladas, apresentou ao longo deste ano embarques externos de 30 mil toneladas.
Por região, Centro-oeste registrou 86,7 mil toneladas de carne bovina exportadas, liderando o ranking, em segundo lugar o Sudeste (68,4 mil/t), em terceiro o Norte (28,6 mil/t) e em quarto o Sul (3,5 mil/t).
FONTE: RURAL CENTRO