FONTE: PLAZA RURAL |
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
RESULTADOS DE REMATES NO URUGUAI EM DÓLARES
CASARÃO REMATES
Médias do leilão, dia o6 de setembro em Canguçu
Leilão realizado nesta ultima terça feira, dia 06 de setembro, em Canguçu
* Vacas de Invernar
* Vaquilhonas 2 anos
* Novilhos 2 anos
* Terneiros
* Terneiras
Médias leilão gado geral, dia 09 de setembro, Pelotas
Leilão realizado dia 09 de setembro na Rural de Pelotas.
* Vacas de Invernar
* Novilhos de 1, 5 anos
* Novilhos de 2 anos
* Terneiros
* Terneiras
* Vauilhonas 2 anos
FONTE: CASARÃO REMATES
Agência Alegretense de Negócios Rurais - Médias
Médias |
Médias remate dia 26/8/2010
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Boi: Mercado segue firme em São Paulo, mas a situação é bastante heterogênia entre grandes e pequenos frigoríficos
Em São Paulo, o mercado segue firme, mas a situação é bastante heterogênia entre grandes e pequenos frigoríficos. Enquanto os grandes trabalham com escalas preenchidas por animais de fora do Estado e oferecem preços mais baixos, os pequenos encontram grande dificuldade para comprar e oferecem preços mais altos, chegando a R$ 92,00/@ na região de Araçatuba.
Entretanto, é no Norte do país que a situação se complica mais, fazendo o diferencial de base se encurtar. Com a falta de animais, os frigoríficos não conseguem manter as escalas, que trabalham com falhas e, em alguns casos (no Pará, por exemplo), os frigoríficos paralisam as atividades.
A oferta de animais de cocho ainda não chegou com intensidade, o que mantém a firmeza dos preços.
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: XP Agro
Boi casado atinge o maior valor desde 1999
O boi casado, que é a forma de comercialização da carne bovina em que são vendidos os quartos traseiros, dianteiros e a ponta de agulha em valores ponderados, atingiu o maior preço desde novembro de 1999. Os cálculos foram feitos considerando os valores corrigidos pela inflação (pelo IGP-DI). O preço do boi gordo já esteve mais alto que o atual. No entanto, naquele período (meados de 2008), o movimento de alta não teve força para chegar à carne, em função da resistência do consumidor. Mas atualmente, mediante um bom ritmo de vendas de carne no mercado externo e interno, o preço da carne bovina com osso seguiu o comportamento de alta do boi gordo e, em função do mercado enxuto, atingiu o maior valor dos últimos onze anos. Veja a figura 1. Isso não quer dizer, necessariamente que estes preços serão repassados integralmente ao consumido final. A margem do varejo, apesar de normalmente ser a mais alta da cadeia, não segue necessariamente, o mesmo comportamento do atacado. |
Oferta de bovinos deve continuar em baixa até início de 2012
A oferta de bovinos para abate deve se manter apertada pelo menos até o início de 2012. A avaliação é da AgraFNP, que revisou as projeções para a pecuária de corte. No cenário internacional, os especialistas avaliam como protecionismo disfarçado a decisão russa de embargar a carne de empresas brasileiras.
A baixa quantidade de animais para abate pressiona as cotações do boi gordo. O valor está acima do registrado antes da crise internacional. A arroba vem sendo cotada acima dos R$ 90 e deve se manter assim. A AgraFNP esperava o reequilíbrio entre oferta e demanda para o início do ano que vem, mas revisou a projeção e avalia que isso deve ocorrer só no início de 2012.
— Você tem uma necessidade de reter fêmeas para compor rebanho, e isso tem a ver com o interesse do pecuarista em reter fêmeas e investir na atividade. O pecuarista diminuiu a velocidade com que ele reteve fêmeas, e isso alonga o ciclo — explica o diretor da AgraFNP, José Vicente Ferraz.
O diretor da consultoria explica que o ciclo de produção mais longo encarece a carne brasileira. Com o câmbio desfavorável, o produto fica menos competitivo também no mercado internacional. José Vicente Ferraz comenta ainda o embargo anunciado pela Rússia a empresas brasileiras. Segundo ele, pode ser uma estratégia para os russos obterem vantagens.
— Na maioria das vezes, infelizmente, isso é protecionismo disfarçado ou elemento de barganha. Você cria dificuldades para depois negociar uma facilidade. É uma técnica de comércio. Temos que analisar isso, mas é claro que essa notícia abala a imagem e causa um efeito negativo no produto. Acredito que isso possa ser revertido, mas é um problema – avalia Ferraz.
VEJA O VÍDEO: http://www.canalrural.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&action=noticias&id=3034346§ion=Capa
- FONTE: CANAL RURAL
JBS-Friboi: 300 demissões confirmadas em Cáceres/MT
Pelo menos 300, dos cerca de 700 funcionários diretos da unidade do JBS-Friboi, em Cáceres (250 quilômetros ao oeste de Cuiabá), começam a assinar na semana que vem as rescisões contratuais que deverão ser homologadas entre quinta-feira e sexta-feira. Conforme uma funcionária do Sindicato, houve um comunicado do JBS-Friboi confirmando as primeiras demissões. Ninguém soube informar se haverá redução no número de colaboradores, ou se os desligamentos serão realizados em duas etapas. Ainda segundo o sindicato, alguns funcionários da área administrativa serão transferidos para outras unidades do Grupo no Estado.
Na cidade, o volume de demissões passa a ser um indicativo claro de que a anunciada paralisação por 90 dias deverá se estender por um prazo ainda maior. A unidade é a maior empresa privada do município e somente a suspensão da folha de pagamento dos seus 700 colaboradores diretos vai tirar da economia local, principalmente do comércio e prestadores de serviços, cerca de R$ 406 mil ao mês, considerando o volume de funcionários e uma média salarial de cerca de R$ 580, piso comercial.
O fechamento da unidade, mesmo que temporário, desencadeará um ‘efeito cascata’ sobre a economia local, como avalia o presidente do Sindicato Rural, João Oliveira Gouveia Neto. “Além da perda de empregos diretos, a unidade gera toda uma rede de prestadores de serviços, desde hotéis, passando por transportadores de bois, de carnes e de empresas fornecedoras ao Grupo, que eleva o número de dependentes da empresa para cerca de 5 mil”.
O encerramento das atividades não foi confirmado pela assessoria de imprensa do Grupo, que fica em São Paulo. O Diário fez contato e aguardou retorno até o fechamento, por volta das 19h30 de ontem.
A notícia de que o fechamento da unidade seria efetivado a partir de ontem, ecoou após o feriado de 7 de Setembro. Os funcionários que vinham de férias coletivas de 30 dias foram informados de que o recesso seria estendido por mais 90 dias. Conforme o Sindicato Rural, ontem mesmo a unidade já não operou, “apenas o setor de calibragem e de vendas diretas funcionou”, contou o gerente sindical, Liberato Lino da Silva Júnior. Ainda como ele aponta, a desativação da unidade de maneira temporária, ou não, ainda não foi oficialmente comunicada. O presidente do Sindicato, João Neto, conta que entre os motivos para a paralisação estaria a falta de retorno financeiro no mercado interno, já que a unidade não tem habilitação para exportação e que a desativação poderia estar sendo revista pelo JBS no início do próximo ano, podendo voltar a operar normalmente. A planta de Cáceres é uma das nove unidades do Grupo no Estado e tem capacidade para abate de até 600 animais/dia.
Ainda de acordo com informações apuradas em Cáceres, o sistema de venda direta de carnes que o JBS adotou, por meio de vans e feito porta-a-porta, será mantido e as 13 que operam na cidade serão abastecidas pela planta de Araputanga, próxima a Cáceres.
MOTIVOS – Como o Grupo não emite esclarecimento oficial, várias hipóteses foram disseminadas na cidade para justificar o fechamento da unidade, que há sete anos pertencia ao Grupo, mas que operava há 25 anos. O fechamento poderia ser fruto de uma estratégia comercial para forçar os ajustes dos preços pagos pelos bois e que a empresa estaria enfrentando problemas com as vendas no mercado interno e externo e para reduzir prejuízos estaria desativando temporariamente algumas unidades pelo país. Ainda no campo das especulações, há quem diga que o mercado estaria rejeitando a carne produzida em Cáceres porque a maioria dos animais abatidos estariam sendo alimentados com ração, o que estaria comprometendo o sabor dos cortes. A empresa também estaria decepcionada com os últimos gestores do município que ao longo dos anos não se preocuparam em pavimentar e melhorar a infraestrutura do entorno do maior gerador de emprego da cidade.
PROBLEMAS – Anteontem, o mercado nacional recebeu a informações de que o governo russo suspendeu de forma temporária, as importações de carne bovina de três unidades do frigorífico JBS-Friboi e de carne de aves de uma unidade da Seara Alimentos, comprada pelo Marfrig em setembro de 2009. Duas unidades do JBS estão em Mato Grosso, uma em Barra do Garças e a outra em Araputanga. Sobre o embargo, "a JBS informa que desconhece o motivo da desabilitação e comunica que manterá o fornecimento aos clientes daquele país através de outras plantas habilitadas no Brasil e nas demais plataformas de produção que a Companhia possui em países habilitados ao mercado russo. Dessa forma, a JBS acredita que o impacto financeiro resultante das medidas tomadas pelas autoridades russas tende a ser pouco relevante à Companhia". (Colaborou Clarice Navarro Diório, da sucursal de Cáceres)
FONTE: Diário de Cuiabá
Autor: Marianna Peres
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Porto de Rio Grande amplia exportação de bovinos e novos mercados
Conforme o operador portuário e despachante Aduaneiro, Leonardo Vanzin, diretor da Vanzin Serviços Aduaneiros, responsável pelos embarques de bovinos, este ano outras exportações serão realizadas para o Líbano e para o Egito. "Agora surge a possibilidade de ser estabelecido carregamentos para a Turquia, ampliando a movimentação do Porto do Rio Grande."
Mercado do boi gordo segue firme
Os frigoríficos seguem com dificuldade na compra dos animais, em função da oferta pequena.
Em São Paulo existem ofertas de compra do gado em R$90,00/@, à vista, livre do imposto, mas a maior parte dos negócios foi fechada por R$91,00/@, nas mesmas condições. Pelo valor mais baixo o mercado está travado.
No Mato Grosso do Sul foram observadas ordens de compra em até R$87,00/@, à vista, livre do imposto, tanto por frigoríficos locais quanto por paulistas. No entanto, a referência de preço em Campo Grande e Três Lagoas ainda é R$86,00/@, nas mesmas condições, com mercado lento.
O boi subiu também no Triângulo Mineiro e Goiânia-GO, chegando a R$86,00/@, à vista, livre do funrural.
Nas praças citadas anteriormente a maior parte das escalas está sendo preenchida com animais terminados em confinamento. No entanto, o volume pequeno destes animais tem deixado o mercado em alta.
No mercado atacadista de carne bovina os preços subiram novamente e o traseiro atingiu R$7,25/kg dadas as vendas boas e estoques baixos.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
Confinamento traz ganhos a produtores e a consumidores
Esse forte crescimento foi abortado em 2009, com a atividade registrando recuo nesse quesito, inclusive, segundo várias estimativas, fato que se repetirá neste ano. O confinamento de bovinos, que se caracteriza pela engorda dos animais em piquetes fechados -onde se alimentam exclusivamente com a ração fornecida no cocho- traz importantes ganhos para toda a cadeia produtiva da carne bovina.
Há ganho também para os consumidores finais, ao estabilizar a oferta de animais para abate durante a entressafra e, dessa forma, contribuir para conter altas excepcionais de preços.
Finalmente, o confinamento aumenta a qualidade e a homogeneidade dos animais, reduz a pressão de expansão da atividade para novas áreas, entre outras, fazendo com que o recuo no número de animais confinados possa ser considerado um retrocesso.
As causas desse retrocesso estão basicamente associadas às condições de mercado, sendo a principal delas a de que a rentabilidade da atividade em 2009 e neste ano, considerada a pressão de custo representada pelo gasto para aquisição dos animais que serão confinados, se apresenta aquém do necessário para estimular o crescimento da atividade.
Embora seja impossível controlar as condições de mercado, notadamente a formação de preços, alguns mecanismos criativos podem fazer com que as naturais oscilações de mercado tenham menos efeitos negativos sobre a atividade, ao redistribuir os riscos associados ao mercado entre os demais elos da cadeia produtiva.
As amplamente conhecidas -mas ainda relativamente pouco utilizadas- operações nos mercados futuros permitem que produtores transfiram riscos importantes para especuladores é um exemplo.
Outro desses mecanismos com potencial para trazer grande contribuição à atividade é o chamado "boitel", que, em essência, é um hotel para engorda de bovinos, em que se cobram diárias proporcionais ao ganho de peso e que podem ser pagas em espécie ou a partir de algum tipo de acordo de partição de lucros.
A iniciativa reduz substancialmente a necessidade de capital do confinador, ao eliminar a necessidade de aquisição dos animais para engorda e divide melhor o risco entre o confinador e o criador que produz os animais para confinamento.
Outros tipos de mecanismos que permitam alcançar objetivos semelhantes precisam ser desenvolvidos para garantir a retomada do crescimento da atividade de confinamento, o que é do interesse geral.
Fonte: Folha de SP
Vem aí a Nacional das Raças Hereford&Braford
Um número significativo de expositores e de animais é esperado para exposição que é “Especial” para contagem de pontos do Ranking Nacional das Raças Hereford e Braford. Os jurados escolhidos para esta edição da nacional são; para a raça Hereford é Hector Bonomi, médico veterinário e gerente da Gensur LTDA. Bonomi trabalha para o Programa Genético de Bovinocultura de Corte do Uruguai e Argentina, presta assessoria para fazendas além de ser criador da raça há muitos anos no Uruguai onde junto com os irmãos cuida da Cabanha Torill em Lavalleja – Uruguai.
A raça Braford, terá como jurado o Técnico Agropecuário Martín Gil, que há 12 anos trabalha na Fazenda La Victória, estabelecimento com tradição na criação de braford no Uruguai. Gil é também um dos diretores da Sociedade de Criadores de Braford e Zebu do Uruguai.
Além dos julgamentos de classificação de herefords&brafords galpão e rústicos, haverá também uma extensa programação com palestras, concurso jurado jovem, encontros de negócios do Brazilian Hereford&Braford e remate com a chancela da ABHB.
Confira:
28/09 - 8 h - Entrada e Admissão dos animais a Galpão e Entrada dos Rústicos
29/09 - 8h - Entrada e Admissão Animais Rústicos até às 16 horas
9h - Início Julgamento de Classificação Animais a Galpão (hereford e braford)
19h - Círculo de Palestras Técnicas: Sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEPEL)
- Como comprar e vender com sucesso em gado de corte? - Dr. Júlio Barcellos (Nespro - UFRGS/RS)
- Exames Andrológicos em Touros - Dr. Walter Ney Louzada Ribeiro
- A Associação Brasileira de Hereford e Braford - Projetos para a próxima década - Fernando Lopa (Presidente da ABHB)
30/09 -9h - Julgamento de Classificação de Animais Rústicos (todo dia)
20h - Jantar de Confraternização na sede da Associação Rural de Pelotas (ARPEL)
1º/10 –09 h – Grande Campeonatos de Rústicos Hereford e Braford
14 h - Grandes Campeonatos Hereford e Braford (machos e fêmeas) Galpão
16 h - Concurso Jurado Jovem
18h - Coquetel de Entrega de Prêmios no Pavilhão de Remates Álvaro Roberto Correia de Azevedo
20h - Remate da Exposição Nacional das Raças Hereford e Braford
VEJA O VÍDEO : http://vimeo.com/11913709
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD
Aumenta o número de propriedades de MS que podem exportar carne para UE
Até o momento, 279 fazendas distribuídas em 64 municípios compõem a Lista Traces. Ao todo, aproximadamente 650 mil cabeças, que representam um crescimento de 600% em relação ao mesmo período no ano passado.
Orasil Bandini, Fiscal Federal Agropecuário do Serviço da Saúde Animal da SFA-MS, fala que as auditorias nas propriedades cadastradas no Serviço Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov/Eras) são realizadas por sete equipes trabalhando em sistema de rodízio. O novo Sisbov só passará a vigorar após a interligação dos bancos de dados do mesmo com o SIGSIF a GTA Eletrônica.
Em seguida, será implantado um projeto piloto nas propriedades habilitadas á exportação e nos frigoríficos para depois receber a visita dos técnicos da UE que auditarão o novo sistema avaliando a eficácia.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou à UE a inclusão do Estado com área de exportação de carne in natura para o bloco europeu, após a recuperação da situação de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Atualmente oito frigoríficos estão ativos e exportam carne bovina aos europeus.
FONTE: Ângelo Smaniotto - (www.capitalnews.com.br)
9 de Setembro - Dia do Veterinário
Marfrig e JBS sofrem embargo russo, mas lideram cota Hilton
A Argentina, depois de dois meses de atraso, publicou ontem a resolução que distribui a cota Hilton entre 76 empresas habilitadas para o ciclo comercial que vai de junho deste ano a junho de 2011. As maiores fatias ficaram para as brasileiras Marfrig, com 3,141 mil toneladas, e JBS-Friboi, com 2,045 mil toneladas. O Marfrig manteve seu volume anterior - 3,122 mil toneladas, do ciclo passado. Já o JBS perdeu 31,8% das três mil toneladas que obteve na última temporada.
A cota Hilton é o volume de cortes de carne de alta qualidade que a Europa concede aos países exportadores da proteína com condições tarifárias especiais. A Argentina possui 28 mil toneladas e abocanha a metade da Hilton. No último ciclo comercial (junho/2009 a junho/2010), o país vizinho não conseguiu cumprir sua cota em quase 10 mil toneladas. Segundo o setor, não houve cumprimento do prazo hábil para a exportação porque o governo demorou nove meses para distribuir a cota e, assim, conceder as licenças de vendas para outros países.
Outra questão é que os frigoríficos não conseguem gado suficiente para manter os abates. Nos últimos quatro anos, o rebanho perdeu 10 milhões de cabeças em função da política de intervenção do governo no mercado e de uma forte estiagem que assolou o país no ano passado. Os preços da carne subiram 100% em apenas um ano. A política adotada pelo governo também reduziu em quase 40% o número de empresas frigoríficas habilitadas a exportar para a UE, um negócio que movimenta US$ 300 milhões por ano.
Há dois anos, 79 frigoríficos e 40 produtores estavam habilitados para a Hilton. Agora, esses números baixaram para 45 e 31, respectivamente.
As 28 mil toneladas têm que ser embarcadas até o dia 30 de junho de 2011. Entre os demais frigoríficos com maiores cotas estão Friar S.A., com 1.538 toneladas; Frigorífico Gorina S.A., com 1.528 toneladas; Exportaciones Agroindustriales Argentina S.A., com 1.269 toneladas; Arre Beef S.A., com 1.259 toneladas; e Frigorífico Rioplatense, com 1.235 toneladas.
JBS pode deslocar volumes
O Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) proibiu, ontem, as importações de carne bovina de três unidades da JBS-Friboi e uma quarta a partir do dia 14. A suspensão também vale para carne de aves de uma unidade da Seara Alimentos.
Em comunicado, a empresa afirma que "a Rússia suspendeu a importação de diferentes frigoríficos no Brasil, dentre os quais quatro são plantas de produção de carne bovina da JBS localizadas em Barra dos Garças, Campo Grande, Navirai e Araputanga. A Rússia desabilitou também plantas de outros países, sendo uma pertencente a JBS, localizada nos Estados Unidos, e outra, na Argentina". Ainda de acordo com o comunicado, "a JBS informa que desconhece o motivo da desabilitação e comunica que manterá o fornecimento aos clientes daquele país através de outras plantas habilitadas no Brasil e nas demais plataformas de produção que a Companhia possui em países habilitados para o mercado da Rússia".
Ronei Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), disse que o setor está sujeito a essas restrições. "A JBS não terá prejuízo econômico, porque pode incrementar esse volume [proibido] a outras plantas da empresa".
A partir de 14 de setembro, uma quarta unidade do JBS e a Alibem Comercial de Alimentos também não poderão vender para os russos. A assessoria de imprensa da Alibem informou que não tem informações oficiais a respeito da restrição.
Segundo a Rússia, a carne bovina das unidades do JBS tem teor acima do permitido de oxitetraciclina - antibiótico para combater infecções causadas por bactérias. Já na carne de aves da unidade da Seara foi encontrada a bactéria listeria.
FONTE: DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Diego Costa