sábado, 15 de outubro de 2016

18º Leilão Montana RS faz R$ 9,7 mil para touros em Pelotas

18º Leilão Montana RS

Foto: Portal DBO
Em sua 18ª edição, remate da Expo Pelotas, RS, supera desempenho do ano anterior e alcança a maior média de reprodutores da história da raça.

Na noite de 11 de outubro, a Estância da Gruta, de Anna Luiza Sampaio di Carmeli, e a Granja Santo Antônio, de Adolfo Antônio Fetter Júnior, reuniram suas seleções de Montana na pista da 90ª Expofeira de Pelotas com o 18º Leilão Montana RS. O remate é o único com oferta da raça no circuito de primavera gaúcha e este ano movimentou R$ 451.050 com a venda de 67 animais.
Os reprodutores foram os grandes protagonistas da noite, com 36 exemplares comercializados ao preço médio de R$ 9.687, sendo a maior média já registrada por touros da raça em leilões realizados no Brasil, de acordo com o Banco de Dados da DBO. O recorde anterior era os R$ 8.712 da edição anterior do Montana RS.
Nas fêmeas, a média para 31 animais foi de R$ 3.300. Foi a terceira maior média da história da categoria. “Essa valorização comprova que as características do gado composto vêm sendo reconhecidas pelo mercado”, comemora Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana.
Todos os animais vendidos saíram com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), outorgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A organização do evento foi da Knorr Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Eduardo Knorr. Os pagamentos foram fixados em 15 parcelas.
Fonte: Portal DBO

Frigorífico Pampeano tem interdição parcialmente suspensa



O frigorífico Pampeano, de Hulha Negra, planta da Marfrig, teve sua interdição parcialmente suspensa nesta semana, depois que a Pampeano Alimentos, do Grupo Marfrig, apresentou documentação, na segunda-feira (10), alegando o atendimento de algumas determinações.
O saneamento de alguns pontos considerados críticos pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) foi confirmado em inspeção realizada na terça-feira.
Segundo nota, foram resolvidas questões ergonômicas - ensejadoras de adoecimento - e implementadas proteções aos perigos oferecidos por algumas máquinas que podem causar acidentes.
Com isso a empresa pode retomar parte de sua produção. Restam, ainda, setores, atividades e máquinas interditadas. Para nova inspeção a Pampeano deve protocolar novo pedido de levantamento com a documentação comprobatória das medidas corretivas adotadas.
frigorífico Pampeano foi interditado no último dia 7, após constatação de risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais.
fonte: Jornal do Comércio

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Programa Carne Angus exporta R$ 10 milhões em 12 meses


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Exatos dois anos após ter dado o start em seu programa de exportação de cortes certificados, o Programa Carne Angus retorna ao Sial Paris comemorando a marca de R$ 10 milhões em faturamento. O resultado refere-se aos últimos 12 meses de movimentação, o que representa mais de 400 toneladas de carne Angus brasileira colocadas em alguns dos mercados mais exigentes do mundo. No topo da lista está a Alemanha, concentrando 57,2% do faturamento, seguida pela Arábia Saudita (27,7%), Suíça (5%), Chile (4,5%) e Holanda (2%). Atualmente, a União Europeia ​responde por 65% de ​todo faturamento​ de cortes Angus exportados pelo Brasil. Para festejar a conquista, a Associação Brasileira de Angus e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), promovem a quinta edição do Brazilian Angus Day, no dia 18 de outubro em Paris.
O Programa Carne Angus iniciou sua prospecção há exatos dois anos, justamente no Sial Paris, quando participou das ações do projeto Brazilian Beef, uma parceria da Abiec e Apex-Brasil para a promoção internacional da carne bovina brasileira. Na ocasião, foi realizado o primeiro Brazilian Angus Day, onde importadores de todo o mundo tiveram a oportunidade de degustar a carne Angus. “Agora, voltamos a esse significativo evento com a consolidação de um mercado que muitos julgaram ser impossível de ser conquistado”, pontuou o diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Salvador.
Mais do que novos clientes para a carne gourmet brasileira, o mercado internacional abre novas perspectivas aos pecuaristas e frigoríficos brasileiros. Isso porque a carne Angus certificada brasileira vem sendo negociada para a União Europeia a valores entre US$ 10,5 mil e US$ 11 mil a tonelada, 100% acima da média do mercado commodity, que considera todos os cortes. Alguns produtos diferenciados chegam a atingir a marca de US$ 19,8 mil ​/tonelada.​
E a tendência das exportações Angus é crescer ainda mais. A meta projetada pelo Programa Carne Angus de atingir exportação de 1 mil toneladas anuais até 2020 deve ser batida bem antes do tempo. Segundo o gerente do programa, Fábio Medeiros, se a evolução dos volumes se mantiver nos patamares atuais, a projeção será alcançada já em 2017. Para isso, aposta em incremento nas vendas para a Alemanha, para os países árabes e na conquista dos primeiros clientes chineses. “Viemos em uma expansão ​extremamente forte, duplicando os embarques a cada trimestre. Esse movimento deve se manter devido à qualidade de nossa carne, que vem sendo muito bem avaliada”, informa. Os resultados são reflexo do trabalho desenvolvido para conquista de novos clientes, com participação em feiras internacionais e sistema auditado pela certificadora alemã Tüv Rheinland. O movimento teve avanço significativo com a assinatura do Protocolo Angus em maio de 2015, quando o governo brasileiro chancelou a rotulagem de identificação por raça, permitindo o efetivo início das exportações no segundo semestre daquele ano.
As exportações respondem hoje por menos de 5% do volume total de carne Angus certificada pela Associação Brasileira de Angus. Isso se deve à forte valorização do produto no mercado interno. A tendência é ampliar os embarques nos próximos anos uma vez que abrir novos mercado no exterior é estratégico porque significa assegurar demanda por cortes nobres e também a valorização daqueles menos demandados, como o dianteiro e os chamados Cortes da Roda (cortes de traseiro não preferenciais para churrasco, como coxão duro, lagarto e patinho). Com isso, a Associação Brasileira de Angus pretende garantir à cadeia produtiva ​a trajetória de crescimento na utilização da genética Angus no Brasil e a consequente valorização dos animais na indústria frigorífica​ e da carne no mercado​.
Apesar da expansão, a Angus está muito longe de se tornar uma commodity no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), no ano de 2015, foram comercializadas 4,25 milhões de doses de sêmen Angus, ou seja, 51% de todo mercado de venda de sêmen no país. Agregando a venda de reprodutores Angus, a estimativa da Associação Brasileira de Angus é que a produção anual de bezerros seja de aproximados 3,5 milhões de cabeças, o que representa pouco mais de 6% do volume total de animais produzidos no país.
Saiba mais sobre o Programa Carne Angus
O Programa Carne Angus​ iniciou suas atividades em 2004 com objetivo de fomentar a produção da raça e estimular os pecuaristas a utilizarem a genética Angus para obtenção de carne de alta qualidade. Em 12 anos, a ação cresceu e conquistou diversas regiões do Brasil. Atualmente, o Programa Carne Angus concede bonificações de até 10% para carcaças de animais Angus que atendam ao padrão de qualidade estabelecido, como, por exemplo, espessura de gordura, marmoreio e idade de abate. O programa congrega 5 mil produtores e tem ação em 33 indústrias de 10 empresas frigoríficas em nove estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, GO, MS, MT, PA e RO). Em 2015, registrou abate de 400 mil cabeças. Até 2020, a meta é atingir 1 milhão de cabeças/ano. Nos primeiros seis meses de 2016, os abates aumentaram 38%.
fonte: ABA

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Santa Tereza atinge melhores médias das feiras de 2016 no Estado


Em sua 17ª edição, remate comercializou toda oferta de touros e ventres Braford e Hereford

  Realizado no último sábado (8), no Sindicato Rural de Camaquã, o 17º Remate da Fazenda Santa Tereza vendeu toda sua oferta anual de gado Braford e Hereford. Foram 54 touros Braford comercializados a uma média de R$ 13, 8 mil. Destaque para o de tatuagem 2458, vendido para Cabanha Charqueadas, de Vale Verde (RS) a R$ 35.250,00. Entre os Hereford, foram 29 machos vendidos com média de R$ 11,3 mil. O de tatuagem 1820 foi comprado pela Cabanha São Francisco, de Dom Pedrito (RS) a R$ 15 mil.

  No leilão, coordenado pela Atalaia Remates e antecedido por um almoço servido para 400 pessoas no restaurante do Sindicato Rural, também foram arrematadas 13 fêmeas prenhes Braford, com médias de R$ 4, 7 mil e 19 Hereford com média de R$ 4, 3 mil, além de 49 novilhas Braford (média de R$ 3, 2 mil) e 25 Hereford (médias de R$ 2,4 mil). Quatro receptoras de embriões foram comercializadas a R$ 30 mil.

  Para o diretor-proprietário da Fazenda Santa Tereza, Paulo Schermann os resultados de sábado confirmam a confiança no trabalho que visa a excelência genética do plantel da fazenda, mas também sinalizam para um momento de estabilização do mercado do gado, prejudicado nas últimas duas temporadas pelas incertezas econômicas. Azambuja chama atenção para o touro mais valorizado do remate. O T 2459, informa, atingiu o maior índice da geração 2014 da raça no Estado pelo Promebo – Programa de Melhoramento Bovino.

O 17º Remate da Fazenda Santa Tereza abriu oficialmente a 50ª ExpoCamaquã, que e encerra no dia 16 de outubro e terá uma ampla programação desenvolvida durante a semana.  
   
Texto: Alex Soares/Conexão Rural

Fotos: João Corrêa