sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Maior valorização do boi gordo em 2010 ocorreu em Dourados-MS

Em 2010 o preço do boi gordo em Dourados-MS subiu 45,0%, a maior alta dentre as praças pesquisadas pela Scot Consultoria.
A valorização média nas regiões pesquisadas está em 34,0%.
Após aparecerem os negócios na casa dos R$100,00/@, à vista, livre de imposto, a oferta melhorou ligeiramente, mas não a ponto de impedir novo reajuste. O preço do boi gordo na região subiu e está em R$101,00/@, nas mesmas condições.
Apesar da maior valorização em 2010, o diferencial de base em relação a Barretos-SP está em -5,6%, mais longo que a média em 2010, de -4,6%.
Isto ocorreu devido às recentes e expressivas altas na praça paulista.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Remate da Catanduva tem lance de R$ 40 mil

Leilão continua na tarde desta sexta-feira

Em seu remate de produção, realizado hoje, em Esteio, a Cabanha Catanduva marca mais um negócio recorde nesta temporada. Especialmente para os rústicos angus. O exemplar Rebite, filho do touro Gramático, foi adquirido por R$ 40 mil.
O comprador, João Carlos Hartz, de Novo Hamburgo, proprietário de uma fazenda em Sapiranga, também adquiriu outros dois exemplares no leilão. O remate, comandado por Alexandre Crespo, da Tellechea & Bastos Leilões, continua ao longo da tarde desta sexta-feira com oferta total de 160 bovinos red angus.

Fonte: ZH DINHEIRO

Uruguai: empresas pecuárias estão se recuperando

As empresas pecuárias do Uruguai se recuperam após o difícil exercício de 2008/2009 - que teve os impactos da seca -, apesar do aumento dos custos, segundo dados do Instituto Plano Agropecuário (IPA).
O IPA divulgou o resultado econômico das chamadas "pastas verdes", uma ferramenta de gestão nascida nos anos 60 que mostra a tendência de produtividade, lucro líquido por hectare e os custos, no marco de um monitoramento que envolve mais de 100 estabelecimentos de ciclo completo e empresas criadoras.
De acordo com o técnico do IPA encarregado pelo monitoramento, Carlos Molina, após um exercício complicado para a pecuária em 2008/09, os estabelecimentos mostram um leve crescimento na produtividade (3%) em 2009/10, chegando aos 87 quilos de carne por hectare, mas longe dos 100 quilos de carne por hectare produzidos em 2007/08. No entanto, o preço da carne bovina, em média, aumentou 16% em um ano e o da carne ovina 88% no mesmo período.
O lucro bruto dessas empresas cresceu 20%, chegando a US$ 114 por hectare mas com custos de produção que aumentaram 13% de 2008/09 para 2009/10. Para os criadores, retoma-se o caminho do crescimento que tinha sido cortado no exercício anterior. O preço médio por quilo de carne bovina chegou a US$ 1,25 por quilo, valor 45% superior ao do exercício econômico anterior. Nesse novo monitoramento, o lucro bruto voltou a crescer devido aos bons preços, chegando a US$ 99 por hectare e crescendo 30%.
Os custos subiram 5% e chegaram a US$ 74 por hectare; desde o exercício de 2001/02, acumulam um aumento de 155%.

FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Boi no dia: Mercado físico ainda registra valores máximos históricos para a arroba

O mercado físico continua registrando valores máximos históricos para a arroba do boi gordo em várias praças.
Em São Paulo, o preço de balcão está entre R$106,00 e R$108,00/@, mas já ouve-se falar em negócios ocorridos em R$112,00/@ à vista. As escalas permanecem curtas e deverão se complicar ainda mais a partir da semana que vem. O que acontece é que o feriado da terça-feira diminui um dia útil de compras e faz com que a segunda-feira apresente baixíssimo volume de negócios. O apetite da indústria, portanto, poderá ser maior na quarta-feira.

Nas outras praças, a situação é semelhante. No Mato Grosso do Sul o preço referencial de balcão já chegou aos R$101,00, mas há relatos de negócios por R$104,00/@. No Pará a oferta é quase nula. Há expectativa de novos reajustes para os próximos dias. Enquanto a oferta de animais não melhorar, parece que a situação continuará assim.

Clique aqui e veja a análise na íntegra

Fonte: XP Agro

Pista limpa em leilão em Dom Pedrito/RS

Pista limpa e ágil caracterizou o 21º Remate Anual da Agropecuária Quiri nesta quinta-feira (28), em Dom Pedrito (RS), concluído em apenas uma hora. Com a venda dos 45 touros Angus, o leilão faturou R$ 306,6 mil e teve média de R$ 6.813,33. Para a administradora da Quiri, Vivian Pötter, o crescimento da receita de 10,7% sobre os R$ 276,9 mil do ano passado deve-se ao trabalho focado na criação de reprodutores para produção de carne. O exemplar mais caro foi o touro de tatuagem K 190 Carloncho, que, após lances disputados, saiu por R$ 22,5 mil para Clóvis Macedo Gaudie-Ley, de Lavras do Sul. As compras também foram boas para a Agropecuária Santa Margarida, de Dom Pedrito, que levou seis exemplares por R$ 36 mil. O sócio Camilo André Mércio Xavier destacou a qualidade dos lotes ofertados todos os anos pela Quiri. Os exemplares PC saíram pelo preço médio de R$ 6.786,49 e os PO por R$ 6.937,50.

FONTE: Correio do Povo
Autor: Grasiela Duarte

Confinamento vetado em Rio Grande/RS

O juiz da 2ª Vara Cível de Rio Grande, Luís Antônio Teles, determinou a imediata suspensão do confinamento de gado em propriedade às margens da BR-471 pela Angus Internacional Exportação de Animais Ltda. A decisão atendeu parcialmente pedido do Ministério Público Estadual (MPE). A empresa não poderá manter gado confinado no local sem a licença ambiental de operação. O prazo para a suspensão do confinamento é de 15 dias e a multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. A empresa informou que vai recorrer e que trabalha para atender as condicionantes impostas pela Fepam para obter a licença

FONTE: Correio do Povo

A nova pecuária brasileira

Em 2005 mandei um texto para o BeefPoint (A tar da crise da pecuária), neste texto eu dizia que a pecuária não estava em crise. O que estávamos vivendo naquela época era uma crise de preços e mercado. E coloquei um gráfico que tenho, sistematicamente, atualizado mostrando o enorme aumento no abate de fêmeas no país. Conclui, então, que com aquele cenário, cedo ou tarde, as coisas mudariam. Pois é, mudaram, e o valor da @ anda aos redores dos R$100,00. Com este cenário novo, gostaria de fazer algumas observações, que acredito serem importante para a indústria da pecuária brasileira.





Fonte: Site do IBGE


Primeiro, acima, mostro o gráfico de abate de bois e vacas atualizados até junho de 2010. Podemos ver claramente duas coisas, entre outras, é lógico. Até dezembro de 2002 abatíamos aproximadamente 350 mil vacas por mês. Este valor foi linearmente aumentando até atingir o pico de 1 milhão em 2007. Depois disso, ele abaixou, mas parece ter estabilizado em 700 mil vacas por mês. Conclusões, o rebanho seguramente diminuiu, e podemos estar entrando em um nível de estrutura de rebanho de paises que já têm seus rebanhos razoavelmente estáveis, ou que permitem somente um pequeno crescimento.
Quero dizer com isso que nosso rebanho não crescerá mais a passos largos como fazia antes. A principal causa disto é o fato de não termos mais fronteiras agrícolas. A última era a Amazônia e pelo que tudo indica, poucas serão as fazendas que se abrirão por lá.
Portanto, como todo rebanho estável tem que abater bastante fêmeas, acredito que nosso abate de fêmeas ficará próximo destes valores atuais. E, CONSEQUENTEMENTE, não teremos mais aumentos tão significativos na produção de carne, pois o rebanho está estável. Com estas informações, me parece, que o rebanho brasilerio amadureceu e estabilizou. Única e exclusivamente, porque parou o aumento dos hectares de pastagens que vimos anualmente nos últimos 60 anos.
Da figura do abate de machos, vemos que a quantidade mensal cresceu linearmente e parece que está estabilizando em 2009. Isso mostra que estamos abatendo animais cada vez menos velhos (ou mais jovem) e é outro elemento para concluir que o rebanho diminuiu.
Temos visto nos últimos 10 anos grandes mudanças no uso da terra. Isto é, a redução drástica da abertura de novas fazendas e a troca dos pastos (não só, mas principalmente) por soja, cana e eucalipto. E, como a única forma de aumentarmos a pecuária é aumentando a quantidade de vacas, que tem ocorrido exatamente o oposto, acredito, de novo, que nosso rebanho e nossa pecuária estão maduros e estáveis.
Isto significa que vamos estagnar??!!
Não, mas, feliz ou infelizmente, dependendo do ponto de vista, chegou a vez da tecnologia. Os avanços que daremos na pecuária daqui para frente serão baseados fortemente na tecnologia. A integração lavoura pecuária (da qual sou grande admirador) é um ótimo exemplo do que a tecnologia pode fazer para a agropecuária.
No congresso mundial da carne de 2006 na Austrália, já tínhamos visto todas estas informações de aumento de demanda da carne pelos emergentes e relativa estagnação mundial da produção (uns aumentando outros diminuindo, portanto, estagnado).
Acredito que este cenário não mudará a médio prazo (salvo catástrofes). Consequentemente, a pecuária continuará bem valorizada como está. Vale lembrar que ela está valorizada no mundo inteiro. Portanto, agora é a hora de fazer os investimento que ficaram represados durante vários anos.
Só existe pecuária sólida e sadia onde há solo e pastos bem cuidados.

FONTE: ESPAÇO ABERTO/BEEFPOINT

Embarques paraguaios de carne crescem 7,5%

O principal comprador da carne bovina paraguaia é o Chile que comprou 56,33 milhões de quilos
Entre os meses de janeiro e setembro de 2009 o Paraguai exportou 138,647 milhões de quilos de carne e miúdos. No mesmo período de 2010, esse volume aumentou para 149,112 milhões de quilos, de acordo com dados do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa). O volume exportado pelo Paraguai de carne bovina e miúdos de janeiro a setembro desse ano superou 7,5% o volume exportado no mesmo período de 2009.
O valor FOB pago por essas vendas aumentou de US$ 414,15 milhões para US$ 554,80 milhões, ou seja, 34%.
O principal comprador da carne bovina paraguaia é o Chile, que comprou 56,33 milhões de quilos até setembro por um valor total de US$ 265,698 milhões. O segundo maior comprador foi a Rússia, com um volume de 47,06 milhões de quilos e um valor acumulado de US$ 134,499 milhões.
Dentre outros países que também consomem o produto paraguaio, destaca-se a Venezuela com volume de 5,7 milhões de quilos por US$ 23,7 milhões, Israel, com 4,2 milhões de quilos por US$ 19 milhões, e o Brasil, com 3,2 milhões de quilos por US$ 15,9 milhões.
Outros mercados menores da carne bovina paraguaia foram: Angola (3 milhões de quilos por US$ 11,4 milhões), Vietnã (2,5 milhões de quilos por US$ 7,4 milhões), Arábia Saudita (1,7 milhão de quilos por US$ 4,1 milhões). Emirados Árabes, Holanda, Alemanha, Itália, Irã, Albânia, Taiwan e Líbano, por exemplo, compraram menos de 1 milhão de quilos do produto.

FONTE:DCI

JBS analisa produção e comercialização do gado do Pantanal

O Brasil enfrenta atualmente um período de baixa disponibilidade de gado para abate. Essa escassez de matéria-prima dificulta as operações dos frigoríficos, que competem não apenas na colocação de seus produtos, mas principalmente na aquisição de bovinos para a indústria.
É importante lembrar que na cadeia da carne bovina nacional se estabeleceu um vício que por vezes impede o crescimento vertical da produção.
O desejo de vender a arroba na “máxima” é perseguido pelo pecuarista que usa a especulação com os estoques e escalas como motivação.
O que se percebe é que o MAIOR preço só é visto pelo pecuarista quando ele olha para trás.
A estratégia comercial mais “redonda” seria vender o animal quando o preço de mercado superar o custo de produção garantindo uma rentabilidade aceitável, outra estratégia é realizar a venda aos poucos, durante todo o ano, garantindo um preço médio satisfatório.
A produção de bovinos, ao contrario da produção de aves e suínos, possui um ciclo de produção longo, em média com 22 meses ou 660 dias.
A cadeia bovina se mostra ainda mais imprecisa, quando há uma demanda de longo prazo frente a uma baixa oferta. Essa desarmonia é sentida, principalmente no preço de venda (oscilações de preço em curtos prazos) e no mercado de reposição de animais, já que a venda dos animais geralmente é combinada com a decisão de compra de animais para repor o rebanho.
Outra particularidade é que na produção de bovinos existem poucos contratos de longo prazo vinculando produtores e indústrias, mesmo havendo mecanismos disponíveis para venda antecipada: boi a termo, futuro e opções.
A competitividade da cadeia da carne bovina depende principalmente da adoção de formas de crescimento vertical, onde as tradicionais relações de mercado sejam substituídas ou, no mínimo, complementadas por relações que forneçam mais lucro.
O Grupo JBS é conhecido pelo desenvolvimento e aplicação de sistemas de verticalização da produção de carne bovina no Brasil.
Disponibilizando a seus fornecedores cada vez mais a aproximação a novas tecnologias, o uso de ferramentas facilitadoras de crédito, alem das varias formas de comercialização, reduzindo as incertezas da produção.
Vale ressaltar que essas ferramentas dependem da existência de vantagens recíprocas para os participantes.
No Pantanal Sul Matogrossense, a necessidade de aumento de produtividade e para que ocorra a recuperação da competitividade da cadeia da carne bovina na região deverá passar por um aumento da participação de arranjos formais, conseguindo dessa forma proteção, evitando alguns riscos, garantindo um contentamento com os lucros.
Conforme o uso de ferramentas otimizadoras da produção e o uso de parcerias estratégicas forem se difundindo e fortalecendo no estado, existirá a tendência de perda de espaço dos profissionais informais (picaretas) e o crescimento das redes líderes em custo com segurança.
O consumidor deseja carne boa, num preço que não doa nos bolsos. Mais um motivo para que um compromisso seja estabelecido entre os segmentos de produção (fazendas), abate/processamento (frigoríficos e abatedouro), onde se possa fornecer uma carne de melhor qualidade e garantir melhores rendimentos a todos os participantes.
É hora de buscar entender mais sobre o mercado e aproveitar as oportunidades de investimento e aquisições, estruturação financeira, ansiando por meio de uma boa condução da empresa pecuária, juntamente com os demais envolvidos na produção, reduzir custos, aumentar a produtividade e expandir a produção de produtos de maior valor agregado conseguindo assim aumentar as margens de ganho.
Produção e comercialização do Gado do Pantanal
Texto de Renato Lugo Cervantes*
*Eng. Agrônomo, Analista Comercial Jr. do Banco JBS “O Banco da Pecuária” em Aquidauana-MS.

FONTE: AQUIDAUANA NEWS

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ENQUETE

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Preços seguem apresentando valorização no mercado fisico e futuro

O mercado do boi gordo segue muito firme. Encontradificuldade para comprar animais terminados, deixando as escalas curtas, principalmente em São Paulo, onde atendem algo entre 1 e 3 dias. Existe um preço referencial, mas os negócios ocorrem entre R$ 106,00 e R$ 110,00/@ à vista. São valores nominais nunca vistos anteriormente, levando a um mercado bastante esticado. O feriado da próxima semana deverá atrapalhar a programação da indústria frigorífica, uma vez que o volume de negócios tende a cair consideravelmente em dias festivos. Para piorar, a segunda-feira, apesar de ser um dia útil, não deverá mostrar grande movimentação. É uma situação complicada.
No Mato Grosso do Sul, já se ouve falar em negócios de R$ 105,00/@ à vista. De toda forma, os preços de balcão atingem R$ 101,00/@. Isso fez com que os diferenciais de base se aproximassem da normalidade com a qual costumam trabalhar. A carne continua firme e ficou assim durante praticamente todo o mês. Comportamento semelhante ao observado em agosto, quando também foi registrada forte alta para o boi gordo. De toda forma, o mercado de carnes está distorcido. Normalmente, a diferença entre o preço da arroba e o preço pago pela carcaça fica abaixo da diferença entre a arroba e a carne desossada no atacado. Entretanto, esses spreads estão invertidos há algum tempo, mostrando que o processamento reduz a margem dos frigoríficos que aplicam a tecnologia.
Na BM&F, apesar da alta fortíssima do físico, os negócios não decolaram hoje. Pouca força compradora e muita vontade de vender deram o tom ao pregão de hoje. No gráfico de 60' há divergência de IFR e estocástico, além de figuras tenebrosas, mostrando grande indefinição do mercado após um longo caminho de alta. É um momento perigoso para comprar e parece que uma realização está próxima, mas tudo pode ser desconfigurado pelo resultado do indicador de hoje.

Confira a análise completa: boi2810.pdf

Fonte: XP Agro

Pecuaristas devem ter cautela ao negociar

Bom momento para o setor pode não durar muito tempo
O preço da arroba do boi gordo subiu cerca de 41% este ano para os pecuaristas. Porém, o aumento não foi repassado na mesma proporção para o varejo. Com isso, a carne bovina perdeu participação no mercado em relação a outros tipos de carnes. Os analistas recomendam aos pecuaristas prudência nos negócios. O bom momento para o setor pode não durar muito tempo.
– A gente sempre costuma orientar o produtor a não tentar acertar no preço máximo, porque talvez não seja o momento agora, mas a gente já viu muitos produtores segurando, segurando o gado para acertar no máximo e aí começa a cair e aí ele vende pior do que se ele tivesse vendido a hora em que o preço estava começando a subir – avalia a analista de mercado Maria Gabriela.
Segundo Gabriela, há muito a pecuária não vivia um momento assim.
– Se a gente fizer principalmente a conta considerando a inflação, a gente sempre usa o IGP-Dá para comparar estes valores, acredito que desde pelo menos 1998 ou 1997 que o pecuarista não vê um preço assim tão interessante da arroba do boi gordo – diz Maria Gabriela.
Levantamento da consultoria onde a analista trabalha mostra que o preço da arroba no mercado de São Paulo subiu de R$ 76 em janeiro para R$ 108 hoje. Nas vendas a prazo, já passa de R$ 110. Os dados do Cepea, pelo indicador ESALQ/BM&FBovespa registraram aumentos também. Só em outubro a alta foi de mais de 14%.
A alta no preço do boi gordo reflete no varejo. O preço da carne subiu porque, segundo os analistas, não tem mais gado para o abate, nem mesmo aquele criado em confinamento. O curioso é que as vendas aqui no balcão, seja na casa de carnes ou no supermercado, não diminuíram, mas poderiam ser melhores.
– Continua vendendo sim, mas não tanto quanto antes. Isso não quer dizer que eu vou perder venda ou meu faturamento mensal vai cair tanto, mas eu percebo que o público está bem abatido com este preço alto – diz a dona de uma casa de carne Sandra Mara Teixeira.
Superintende da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires diz que os estabelecimentos também perderam nestes últimos meses. A alta repassada ao consumidor ficou em torno de 15%, no máximo 18%. A metade praticamente do aumento que teve a arroba paga ao pecuarista.
– Houve uma redução na margem dos supermercados até o momento. Isso é um problema que a gente não sabe até quando vai ser possível segurar. Já está acontecendo uma migração do preço de venda de carne bovina para outros tipos de carne, como frango e carne suína. A participação da carne bovina caiu de 60% para 52% nos últimos meses – explica Pires.

Fonte: CANAL RURAL

Mercado do boi gordo segue com forte alta

Mercado em forte alta.
As escalas estão curtas. Atendem de 2 a 3 dias, em São Paulo, na maioria dos casos. Compras para embarque imediato são comuns em boa parte das praças.
O preço referência em São Paulo subiu R$3,00/@ e está em R$108,00/@, a prazo, livre de imposto.
Houve reajuste em 17 das 31 regiões pesquisadas.
Valorizações de R$2,00/@ e R$3,00/@ ocorreram em várias regiões. A maior alta ocorreu em Belo Horizonte-MG, onde o boi gordo subiu R$4,00/@ e está cotado em 98,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Mato Grosso do Sul e em Goiás houve alta em todas as praças. Em Campo Grande, Três Lagoas e Goiânia o preço está em R$101,00/@, a prazo, livre de imposto. No Sul de Goiás os negócios ocorrem ao redor de R$100,00/@, e em Dourados, R$102,00@, nas mesmas condições.
A variação de preços é grande em todas as regiões e os frigoríficos não perdem negócios. O feriado do dia 2/11 tende dificultar as compras e deve manter o mercado firme.
No mercado atacadista de carne com osso a oferta segue mínima, mas o preço referência está estável.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

A carne brasileira está cara "demais" no mercado internacional?

O preço do boi gordo brasileiro ultrapassou os US$60/@, três vezes o que era considerado o preço histórico brasileiro, pelo menos até 2005. Exportadores e traders estão preocupados com o alto preço do produto brasileiro e com a perda de competitividade da carne brasileira no exterior. Será que isso deve ser uma preocupação do produtor, dos frigoríficos e da cadeia produtiva como um todo?

A demanda mundial está em alta. E não é só de carne bovina. A recuperação da crise de 2008-09 está sendo diferente. Primeiro os países emergentes, em desenvolvimento, se recuperaram. Os países ricos, como EUA, Japão e os da Europa seguem com dificuldades. Mas os emergentes são cada vez mais importantes. Segundo a revista The Economist, representavam 1/3 da economia mundial há 10 anos e vão representar 60% daqui 10 anos. Nesses países, a economia cresce, a população cresce. Mais do que isso, cresce a renda per capita e também a urbanização. Tudo isso leva a maior consumo de alimentos e de alimentos especiais como a carne bovina. O mundo quer carne.

Por outro lado, o mundo tem dificuldades em aumentar a produção de carne bovina. Seca na Austrália, alto preço do milho nos EUA (usada para produção etanol), auto-embargo na Argentina, queda da produção na Europa, tudo isso indica uma produção estável, com recuperação lenta.

No mundo inteiro produzir gado de corte é caro, díficil e demorado. E está provado que recuperar rebanho, reter matrizes, é demorado e difícil. A Argentina é um bom exemplo atual da dificuldade que é reconstruir um rebanho.

O cenário atual é comprador, não vendedor. Até por isso, a tendência é de aumento maior do consumo de carne suína e de aves, frente a bovina. No Brasil, ciclo de produção (abate de matrizes até 2007), indicação de preços pouco promissores ao confinamento no primeiro semestre e seca severa esse ano reduzem também a oferta de gado para abate.

Nesse cenário de mercado aquecido, com demanda sendo puxada por crescimento da população e renda dos países emergentes, e dificuldade dos países produtores em crescer a oferta no curto e médio prazo, a tendência é de preços altos.

A estratégia do boi barato não funciona mais. No passado, os frigoríficos tinham como principal estratégia a grande oferta de gado barato para abate. Até 2005, o preço do boi brasileiro era aproximadamente 1/3 do norte-americano. Hoje, não há mais essa oferta de boi barato. Nossa avaliação é que o podemos esquecer preços históricos do boi a US$20/@. O boi barato de US$20/@ não vai voltar. Por vários motivos: mercado mais globalizado, maior percentual da produção é exportado, maior demanda mundial e dólar perdendo valor como moeda de referência.

É interessante analisar que o preço do boi vem subindo até mesmo quando cotado em ouro, conforme indicado pelo pecuarista e analista de mercado Rogério Goulart. Mais um sinal de que a demanda está crescendo mais rápido que a oferta.

Com isso, os frigoríficos precisam descobrir novas fontes de lucro, além do boi barato. Avaliando esse cenário, agregar valor ao produto brasileiro é uma das saídas estratégicas para as empresas. Reforçar a marca Brasil, como o Uruguai vem fazendo com muito sucesso, pode ser a base de sustentação para iniciativas de marcas e marketing de carnes especiais, certificadas e linhas de produtos diferenciados de frigoríficos.

Com isso, podemos imaginar três possíveis cenários, frente a colocação de que o preço da carne brasileira está muito alto no mercado mundial e está perdendo competividade no mundo.

1- O preço internacional vai subir, se aproximando do preço brasileiro. Se o mercado é comprador, a oferta está reduzida e o maior exportador de carne bovina do mundo (Brasil) está com alto preço da matéria-prima, a tendência é que o preço mundial suba.

2- O preço brasileiro cai, se ajustando ao preço internacional. Os consumidores, no mundo, não tem renda que suporte esses altos preços da carne bovina, e diminuem o consumo. Com isso, o preço da carne bovina brasileira no mercado mundial cai, pois não há demanda com os atuais preços.

3- Mercado interno aquecido. A terceira hipótese é que o preço brasileiro não é "aceito" pelos compradores e consumidores internacionais, que diminuem suas compras. No entanto, com a economia brasileira e consumo das famílias aquecidos, essa menor venda ao exterior é compensada pela maior demanda interna e também pela oferta atual mais enxuta. Dessa forma, mesmo com menores vendas ao exterior, o mercado do boi segue firme, sustentado pelo mercado interno pujante.

Acredito que o mais provável é uma combinação das hipóteses 1 e 3. O mercado interno está muito aquecido e a valorização do real torna o Brasil um dos melhores lugares do mundo para se vender qualquer produto. Diversos estrangeiros que recentemente vêm ao Brasil me relatam que São Paulo é provavelmente a cidade mais cara do mundo. Ou seja, o brasileiro está com maior poder de compra que o europeu, inglês, japonês e americano. Esse maior poder de compra é confirmado pelo último índice BigMac divulgado há duas semanas. Mesmo que os maiores preços causem um menor consumo mundial, isso não parece ser um grande problema, visto que a produção não está avançando.

No mercado internacional, países que não competiam com o Brasil, começam a fazê-lo. Os EUA estão vendendo mais carne à Europa. Os irlandeses também tem conseguido colocar seus produtos. Na feira SIAL, em Paris, de 17 a 21 de outubro, temos informações que cortes argentinos "rump and loins" começaram a ser vendidos por US$15.000/ton e terminaram a quase US$17.000. Em quatro dias o mercado reagiu quase 20%. No mesmo período, os preços brasileiros no mercado interno também reagiam.

O Brasil é o maior exportador de carne do mundo, uma menor oferta momentânea de carne no mercado internacional não será facilmente compensada por outros países, que também estão com oferta reduzida. Nesse momento de real valorizado e extrema escassez de gado para abate (escrevo esse artigo com o indicador cotado a R$110,68/@ a vista), o Brasil pode não vender hoje, mas vai continuar vendendo. O mercado vai se ajustar.

A questão não é se o Brasil vai perder competividade, mas quão rápido o mercado internacional vai aumentar seus preços e se adequar ao Brasil. Não imagino que o preço do boi vai se manter na casa dos R$110/@, mas também não deve cair dos R$90-95 tão cedo. As recentes altas do preço da carne no atacado, mais do que acompanhando os aumentos da arroba do boi, me fazem confiar de que o mercado vai se ajustar ao Brasil e não o contrário.

Cada vez fica mais claro que o principal formador de preço do boi é a demanda interna, e não o dólar ou as exportações. O problema é que é difícil medir a demanda por carne bovina.
E você, qual a avaliação do mercado atual de preços do boi gordo, da carne e das exportações, nesse final de 2010 e primeiro semestre de 2011?

FONTE: BEEFPOINT

Associação Brasileira de Frigoríficos defende recursos para retenção de matrizes

Esta seria uma das medidas que poderia reverter a tendência de alta no preço da arroba

A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), está defendendo a extensão para todo país de um aporte adequado de recursos com linhas específicas de financiamento que permitam ao produtor rural a retenção de matrizes. Esta seria uma das medidas que poderia reverter, em médio prazo, a tendência de alta no preço da arroba da carne bovina que vem se registrando nos últimos meses para o consumidor. "O maior culpado pelo aumento nos preços atuais foi justamente o abate indiscriminado de matrizes, o que ocorreu nos últimos três anos, em função dos baixos preços recebidos pelos produtores. Isso provocou a falta de bois terminados para abate no mercado.
Com os preços elevados que se verificam atualmente, há o incentivo para os produtores reterem as matrizes, o que induz a recomposição do rebanho no médio/longo prazo, embora ainda não na velocidade adequada, esclareceu o Presidente-Executivo da entidade, Péricles Salazar.
Ele citou, como exemplo, a criação, pelo Banco do Brasil de linhas de crédito que atenderam pedidos da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e da Secretaria da Agricultura Estadual prevendo o financiamento para Retenção de Matrizes e Crias e destinados aos produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas. Estas linhas oferecem taxas que variam de 6,25% ao ano - médios produtores - a 6,75% ao ano -demais produtores. O limite é de R$ 275 mil para bovinos e bubalinos e R$ 200 mil para demais atividades. O pagamento será feito em parcela única no prazo de até um ano.
Segundo a FAESC, a linha de crédito para retenção de matrizes e crias dispensa apresentação de orçamento, plano ou projeto. O produtor rural apenas precisa apresentar uma proposta simplificada indicando quantidade de animais e valor a financiar e firmar compromisso formal de manter no imóvel do empreendimento as matrizes e crias aptas à procriação.

FONTE: BEEFPOINT

Carne bovina em escalada de preços

O atacado de carne bovina está trabalhando sob forte pressão de alta.
Os cortes sem osso, em São Paulo, ficaram 9% mais caros, em média, nos últimos sete dias.
Desde o início de outubro a valorização acumulada já chega aos 20%.
No mercado de carne com osso, as peças estão em alta e batendo recordes de preço. O traseiro avulso, cotado a R$8,80/kg, na última quarta-feira, dia 27, registrou o recorde para esse produto.
A arroba em São Paulo, que já é negociada em alguns casos acima dos R$105,00 a prazo, livre de funrural, pressiona o mercado de carnes.
Para o curto e médio prazo, novos reajustes não são descartados, já que o boi gordo deve se manter em alta, dada a dificuldade em comprar boiadas, e, além disso, à medida que se aproxima o final do ano, o consumo de carne tende a crescer com o pagamento de décimo terceiro salários e bonificações.
O limite para essa alta provavelmente ficará por conta da demanda.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: No Brasil, um produto em alta e com maior peso nos gastos

O indicador Esalq/BM&FBovespa para a arroba do boi gordo negociada no Estado de São Paulo subiu 2,86% ontem, para R$ 110,68, e ampliou o recorde histórico de terça-feira (R$ 107,60). A ascensão reflete um quadro de oferta mais escassa com uma demanda ainda aquecida, apesar de o elevado patamar de preços estar motivando a transferência de parte do consumo de carne bovina para as carnes de frango e suína.
Mesmo assim, a tendência de aumento de renda da população garantiu à carne bovina novo status nas mesas dos paulistas. Dados do IBGE compilados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) apontam que o produto liderou os gastos com alimentação nos domicílios do Estado com renda mensal de até dois salários mínimos no biênio 2008-2009. No período 2002-2003, a liderança ficou com o arroz.

Fonte: Valor Econômico

Remate São Francisco de Assis vende 52 animais da raça Aberdeen Angus

A média das 25 novilhas colocadas em pista atingiu o valor de R$ 2,59 mil
O Remate São Francisco de Assis vendeu R$ 212,2 mil com a oferta de 74 animais da raça Aberdeen Angus no parque de exposições do Sindicato Rural de São Francisco de Assis, em São Francisco de Assis (RS). Foram comercializados 52 Angus num valor total de R$ 162 mil, sendo que os 13 touros Angus PO saíram por 64,2 mil e os 14 PC por R$ 57,9 mil. As 25 novilhas somaram 39,9 mil, fazendo média de R$ 2,5 mil. A oferta de Brangus fechou R$ 50,2 mil. O remate foi chancelado pela Associação Brasileira de Angus (ABA).
Participaram do Remate São Francisco de Assis, a Fazenda Querência (Alegrete/RS), da Tarumã Agropecuária; Fazenda Vilena (Manuel Viana/RS), de Letícia Biscaíno Alves (Manuel Viana/RS); Fazenda Ouro Branco do Tarumã (São Francisco de Assis/RS), de Erton José Rodrigues; Cabanha São Xavier (Tupanciretã/RS), de Caio Vianna; Estância da Formosa (São Gabriel/RS) de João Francisco Giuliani (São Gabriel/RS); ABN Agropecuária, de Antônio Bonotto Meto e Fazenda Santa Cecília, de Donato Gonçalves (ambas de Santiago/RS). A Guarany Remates foi a leiloeira com Simão Paz Martins no martelo.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Angus (ABA).
FONTE: Agrolink

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MS: Política de venda à vista chega a mais um elo da cadeia da carne

A adoção por parte dos pecuaristas da prática de venda à vista do boi está trazendo reflexos para outro elo da cadeia da carne bovina do Estado. Para garantir o fluxo de caixa, os frigoríficos decidiram baixar para uma semana o prazo de pagamento na venda para redes de supermercados, que antes variava de 15 a 28 dias.
A decisão de reduzir o prazo para o varejo foi tomada em reunião da Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carne de MS (Assocarnes), realizada em Campo Grande na semana passada. A justificativa da entidade para a adoção da medida está na elevação do preço da arroba do boi, que ultrapassou a casa dos R$ 100 no Estado.
A decisão transfere para a relação indústria/varejo uma prática que já se torna comum entre os fornecedores pecuaristas. Impulsionada pelo endividamento de indústrias frigoríficas, a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) lançou no ano passado a campanha “Gado, só à vista”. A campanha deu o ponta pé inicial no incentivo à eliminação da venda à prazo que predomina hoje entre os criadores, diminuindo o risco de perdas com a quebra de frigoríficos e a prática anterior que financiava as indústrias.
“O pagamento à vista não favorece apenas os pecuaristas, mas toda a cadeia da carne, na medida em que oferece mais segurança na comercialização, evitando prejuízos e diminuindo o risco de crise para o setor”, aponta Eduardo Riedel, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

A iniciativa, uma parceria com as Federações de Agricultura de Mato Grosso e Goiás, traçou novos rumos para a comercialização da carne. A campanha contribuiu de forma positiva para reforçar a ideia de que os pecuaristas que vedem a prazo estão assumindo um risco significativo e que é possível garantir melhores condições de recebimento.
Alternativa
Conjuntamente com campanha, o setor buscou alternativas de comercialização dos animais à vista. Por iniciativa da Comissão de Bovinocultura de Corte da Famasul, em parceria com a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), foi lançado em abril desse ano, o sistema nacional de compra e venda eletrônica de carne bovina. “O sistema trouxe melhorias para o produtor. É o único pagamento à vista que é feito hoje no Brasil para pecuaristas”, enfatizou o presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Famasul, José Lemos Monteiro.
Pelo sistema de comercialização, a oferta do produto é feita por meio da plataforma eletrônica da BBM, mediante o cadastramento de pecuaristas e frigoríficos. A negociação eletrônica trouxe mais segurança aos pecuaristas e frigoríficos na hora de vender o produto aos frigoríficos, tendo em vista que o gado só é embarcado mediante a garantia do depósito dos valores previamente acertados, o que atende ao objetivo da venda à vista.
Levantamento da Famasul indica que 217 credores de MS têm créditos a receber do frigorífico Frialto, montante que fica na casa dos R$ 19 milhões. A situação não é diferente em relação ao Independência, em processo de recuperação judicial desde 2009. Dos cerca de R$ 42 milhões devidos aos pecuaristas do Estado pela indústria, R$ 17 milhões ainda não foram pagos.
As informações são da assessoria de imprensa da Famasul/Senar-MS.

FONTE: Agrolink

Mercado do boi gordo segue com a falta de animais terminados

Escalada de preços. Houve reajuste em 18 das 31 praças pesquisadas. Quase não se encontram animais terminados no país.
Em São Paulo, pelo décimo segundo dia seguido a cotação da arroba do boi gordo se valorizou e, somente em outubro, acumula alta de 14%.
O preço de referência no estado está em R$104,00/@, à vista, e R$105,00/@ a prazo, para boi gordo e R$96,00/@, à vista e R$97,00/@, a prazo, para a vaca gorda, todos livres de funrural.
No entanto, existem boiadas que foram compradas por até R$4,00/@ acima desses valores.
No Mato Grosso do Sul, houve alta de preços em todas as praças. Dourados, região sul-matogrossense onde o boi gordo vale mais, a cotação tingiu os R$100,00/@, à vista, livre de imposto.
O Paraná foi outra praça onde o preço do boi atingiu R$100,00/@, à vista, em função da grande dificuldade em encontrar animais terminados.
Em Goiás, maior estado confinador, o comportamento dos preços mostra que os animais de cocho não pressionaram o mercado este ano. A arroba em Goiânia sofreu valorização de R$4,00 e hoje está cotada em R$100,00, a prazo, livre de imposto.
No mercado atacadista de carne bovina sem osso, os preços continuam em alta e batendo recordes.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Arroba do boi atinge maior valor da história em SP, diz Cepea

O preço da arroba do boi gordo em São Paulo atingiu na terça-feira o maior valor real já visto, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que levanta os preços desde 1997.

O indicador Esalq/BM&FBovespa marcou 107,60 reais por arroba.

As cotações da arroba do boi gordo vêm numa tendência crescente, tendo superado os 100 reais segundo o indicador pela primeira vez na quarta-feira da semana passada , com uma demanda aquecida e pecuaristas limitando as vendas em meio à baixa oferta de animais prontos para o abate.

Até terça-feira, o maior valor real do indicador havia sido registrado em 11 de novembro de 1999 (106,01 reais, contabilizando a inflação do período).

Somente em outubro, o indicador elaborado pelo Cepea acumula aumento de 14,36 por cento e, neste ano, a alta é de 39 por cento.

Os preços do bezerro e do boi magro estão também em patamares elevados, afirmou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em nota nesta quarta-feira.

Essa situação, segundo a CNA, "confirma as avaliações de escassez de animais de reposição, reflexo do abate excessivo de matrizes dos últimos anos".

Em média, os animais de reposição são vendidos a 130 reais por arroba (bezerro) e 120 reais por arroba (boi magro), segundo a CNA.

"Não há perspectiva de equilíbrio no quadro de oferta e demanda de boi gordo no curto prazo", acrescentou a confederação, indicando uma situação complicada para os frigoríficos.

FONTE: Reuters
Autor: Roberto Samora

Mercado físico e futuro oscilam juntos

O contrato futuro do boi gordo para outubro de 2010 tem oscilado de maneira muito semelhante ao mercado físico. Na verdade, o ânimo do mercado físico tem sido repassado quase que inteiramente às apostas do mercado futuro (vencimento em outubro de 2010).

Veja o comportamento dos preços do boi gordo, em R$/@, à vista, no mercado físico em Barretos-SP e no mercado futuro (vencimento em outubro de 2010).




A correlação entre os preços torna-se ainda mais nítida nas últimas semanas. O valor do boi gordo no mercado futuro subiu 13,8% e no físico a alta foi de 12,1%.

As variações do mercado físico são expressas no mercado futuro, especialmente no vencimento de outubro. Isso porque outubro tem a maior liquidez e o maior número de contratos negociados, refletindo mais diretamente o sentimento do mercado físico.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi: Em São Paulo, mesmo oferecendo R$105,00/106,00/@ o boi não aparece

A situação está realmente complicada.
Em São Paulo, mesmo oferecendo R$105,00/106,00/@ o boi não aparece. O problema é a falta crônica de animais terminados.
A estiagem desta entressafra foi muito prejudicial à engorda de animais e, com um volume de precipitação que não é capaz de recuperar as pastagens por enquanto, a situação continua.
Já o número de animais confinados caiu absurdamente. Após dois anos de margens negativas para a atividade, o produtor viu-se diante de custos elevados (o boi magro estava caro) e uma perspectiva de preços nada bons no segundo semestre (o que não veio a se confirmar). Sendo assim, a situação é delicada.
O boi chegou a R$100,00/@ à vista no Mato Grosso do Sul, o que fez com que as escalas
se mostrassem mais confortáveis hoje.
De toda forma, o feriado da próxima semana deverá atrapalhar os frigoríficos nas suas programações de abate. Vamos ver.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Brasileiro está entre os cinco maiores consumidores mundiais de carnes

Dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) com previsões para 2010 indicam que os brasileiros se encontram entre os cinco maiores consumidores mundiais de carnes. A informação se refere ao consumo per capita anual, que neste ano, no Brasil, deve ficar em 91,3 kg. Desse total, 40,1 kg serão de carne de frango (44%), 37,3 kg de carne bovina (41%) e 13,9 kg (projeção feita no Brasil pela CONAB) de carne suína (15% do total).
Pelos números do USDA, o maior consumo mundial per capita de carnes (140,2 kg) está em Hong Kong. Mas, sem dúvida, esse é apenas um consumo aparente pois leva em conta, somente, a disponibilidade total de carnes (produção interna + importações) e a população daquele território especial chinês. Ou seja: desconsidera o fato de que grande parte das importações efetuadas por Hong Kong é reexportada para a China Continental.
O mais lógico, portanto, é aceitar que o consumo per capita de Hong Kong não é tão elevado quanto apontam os números, da mesma forma que o consumo da China se encontra bem acima do que vem sendo levantado.
Ressalve-se, aqui, que os países finais da lista estão em posição inferior à apontada pelo quadro – estão presentes na relação apenas para comparação com outros países. Dessa forma, por exemplo, o Japão não é o 13º maior consumidor de carnes, porquanto há outros países com consumo maior.
A propósito, o USDA relaciona países do Oriente Médio cujo consumo per capita de carne de frango está muito acima do recorde de 43,3 kg dos EUA. É o caso de Kuwait e Emirados Árabes Unidos, cujos per capita são estimados em 66,3 kg e 62,5 kg, respectivamente, e que, portanto, se colocam numa posição similar à do México.
Notar, nesses dois casos, que o alto consumo da carne de frango é conseqüente de restrições de ordem religiosa. Mas também aqui é interessante observar que os dois países são reexportadores do produto. Dessa forma, o consumo per capital local também deve ser inferior.

Fonte: AviSite

terça-feira, 26 de outubro de 2010

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Boi: Hoje foi a vez de a arroba bater os R$100,00 nas praças vizinhas a São Paulo

Hoje foi a vez de a arroba bater os R$100,00 nas praças vizinhas a São Paulo. Que força!
No Mato Grosso do Sul e em Goiás os primeiros relatos ocorreram ontem, mas hoje já foi possível encontrar preços de balcão em R$100,00/@ à vista e escalas ainda reduzidas, atendendo 4 dias, em média.
A grande novidade do dia ficou por conta de Minas Gerais, onde foi possível registrar pela primeira vez, no balcão, os preços em R$100,00/@.
A situação continua complicada do lado da oferta e segue prejudicando as margens dos frigoríficos, principalmente aqueles que trabalham com carne desossada. A aplicação do processamento aumenta os custos, reduzindo as margens.
O que poderá dar alento por enquanto é o clima, se o volume de chuvas foi suficiente para favorecer as pastagens e a engorda. Mas por enquanto esse não parece ser o caso.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Mercado do boi gordo segue com negociações em aberto

Mercado do boi gordo com negociações em aberto.
A oferta mínima faz com que os frigoríficos paguem mais pelos animais e fiquem abertos a negociação. Na maioria das praças os preços variam bastante.
O preço referência para o boi gordo subiu em 14 das 31 praças pesquisadas.
Em São Paulo o preço do boi gordo subiu e está em R$104,00/@, a prazo, livre de imposto. As escalas atendem entre 2 e 3 dias, com abates em níveis reduzidos.
Vale lembrar que o feriado da próxima semana (2/11) deve atrapalhar as compras, o que piora ainda mais a situação das indústrias.
Nas praças vizinhas a São Paulo o mercado está em forte alta. No Mato Grosso do Sul o preço referência subiu R$3,00/@ em todas as praças. Em Três Lagoas-MS e Campo Grande-MS os negócios ocorrem em R$99,00/@, a prazo, livre de imposto.
Em Dourados-MS o preço do boi gordo atingiu R$100,00/@, nas mesmas condições. Existem negócios até em R$100,00/@, à vista, livre de imposto.
No Sul de Goiás o preço do boi gordo subiu R$2,00/@ e está em R$98,00/@, a prazo, livre de imposto.
No mercado atacadista a oferta está enxuta e os preços estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Boi gordo: negócios já batem R$110,00/@ no físico

Mercado começa a semana registrando novas valorizações. Nessa segunda-feira (25) o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,38/@, com valorização de R$ 1,05.No mês a valorização já acumula R$ 11,41/@.

O indicador a prazo teve alta de R$ 2,30, sendo cotado a R$ 107,44/@. No mês a valorização acumulada é de R$ 12,47/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Mostrando a firmeza do mercado, a BM&FBovespa fechou em alta atingindo novos recordes. O primeiro vencimento, outubro/10, teve variação positiva de R$ 0,47, fechando a R$ 106,08/@. Os contratos que vencem em novembro/10 registraram valorização de R$ 1,62, fechando a R$ 108,41/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 25/10/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10



A escassez de animais prontos para abate tem feito os preços do boi gordo decolarem, tanto no mercado físico como no futuro. Porém, essa alta já está sendo percebida pelos consumidores.

Segundo Caio Junqueira em sua página no twitter, negócios no mercado físico foram fechados com boi a R$ 110,00/@, para 30 dias.

Em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, negócios foram confirmados com arroba do boi gordo valendo R$ 108,00, para 30 dias.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

De acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nos últimos 5 anos o preço do quilo da carne aumentou 106% no varejo enquanto que a arroba do boi teve valorização de 70%. No último mês, alguns cortes tiveram incremento acima de 40% e o consumo caiu em média 5%. Para a Acrimat, a alta na gôndola do supermercado não tem justificativa técnica.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,60, o dianteiro a R$ 5,40 e a ponta de agulha a R$ 5,30. O equivalente físico foi calculado em R$ 103,85/@, com alta de 2,18%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente caiu para R$ 1,54/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 725,21/cabeça, com valorização de R$ 4,97. A relação de troca subiu para 1:2,40.

FONTE: Equipe BeefPoint

Boi gordo subiu mais que 20% em 2010 em 28 praças

O boi gordo acumula valorização em 2010 em todas as 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria.
A menor valorização observada em 2010 ocorreu em Alagoas, de 10%.
A maior alta ocorreu no Sudoeste do Mato Grosso. Valorização de 38,5% neste ano.
Das 31 praças levantadas, a valorização do boi gordo foi maior que 20% em 28. Em 21 delas a alta foi maior que 30%.
Desde a última segunda-feira o boi gordo subiu 7,6%, na média das regiões pesquisadas. A maior alta da semana ocorreu no Noroeste do Paraná, de 7,6%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Preço do boi gordo em alta

O mercado do boi gordo segue em forte alta. A oferta de animais é mínima e embarque imediato é corrente.
Em São Paulo o preço do boi gordo subiu 6,2% desde segunda-feira da semana passada. O preço referência está em R$103,00/@, a prazo, livre de imposto.
A variação de preços é grande e os frigoríficos não perdem ofertas.
Em 30 dias a alta é de 12,0% no estado. Em 2010 chega a 35,2%.
A valorização média do preço do boi gordo nas praças pesquisadas pela Scot Consultoria é de 30,5% desde o início do ano.
Até saída de animais de pasto, os preços devem permanecer firmes.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

SC: crédito para retenção de matrizes e crias no campo

Com o objetivo de aportar dinheiro para capital de giro, evitando que o produtor rural se desfaça indevidamente de animais para atender a compromissos financeiros, o Banco do Brasil criou duas linhas de crédito, atendendo reivindicação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e da Secretaria da Agricultura.
As novas linhas de crédito permitirão a retenção de bovinos (bezerro, novilho, matriz, matriz leiteira), bubalinos (bezerro, novilho, matriz), ovinos (capão/borrega, matriz, reprodutor) caprinos (cabrito, matriz, reprodutor) e suínos (matriz suína).
O vice-presidente da Faesc e secretário da Agricultura, Enori Barbieri, explicou que o financiamento para Retenção de Matrizes e Crias é destinado aos produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas que possuem matrizes e crias e disponham de infraestrutura adequada ao manejo dos animais.
Esta linha é disponibilizada com recursos controlados, oferecendo taxas que variam de 6,25% ao ano (médios produtores) a 6,75% ao ano (demais produtores). O limite é de R$ 275 mil para bovinos e bubalinos e R$ 200 mil para demais atividades. O pagamento será feito em parcela única no prazo de até um ano.
O processo será extremamente simplificado: a linha de crédito para retenção de matrizes e crias dispensa apresentação de orçamento, plano ou projeto. O produtor rural apenas precisa apresentar uma proposta simplificada indicando quantidade de animais e valor a financiar e firmar compromisso formal de manter no imóvel do empreendimento as matrizes e crias aptas à procriação.
A tabela dos valores para retenção é esta: matriz (R$ 225,00), matriz leiteira (R$ 450,00), novilho e novilha com 12 a 24 meses (R$ 125,00), bezerro (R$ 60,00). A outra linha de crédito, para retenção de animais, atende a produtores rurais, pessoas físicas com renda bruta agropecuária igual ou superior a R$ 500 mil e que tenham utilizado todo o teto de recursos controlados. Pode ser contratada até 31/12/2010, com encargos financeiros que variam de 10,8% até 14,7% ao ano conforme prazo da operação, sem valores de teto, apenas limita-se ao nível de assistência creditícia do Banco ao cliente.
O criador tem o prazo de até um ano para o pagamento, que deverá ser feito em parcela única. A linha de crédito para retenção de animais dispensa conjugação do crédito com mitigação de risco e apresentação de orçamento, plano ou projeto. O cliente apenas precisa apresentar proposta simplificada, indicando quantidade de animais e valor a financiar e firmar compromisso formal de manter no imóvel do empreendimento, as matrizes e crias aptas à procriação.
A tabela dos valores de retenção de bovinos ficou assim: matriz (R$ 225,00), matriz leiteira (R$ 450,00), novilho e novilha - 12 a 24 meses - (R$ 125,00), bezerro (R$ 60,00) e boi magro (R$ 175,00).

FONTE: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Agropecuárias poderão comercializar doses sem autorização no RS

As agropecuárias cadastradas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) podem começar a comercialização das doses de vacina contra a febre aftosa já na próxima sexta-feira (29-10), sem exigência da autorização. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (26-10) pelo Departamento de Produção Animal (DPA).
De acordo com o técnico do DPA Marcelo Göcks, é comum a liberação da venda sem a apresentação da autorização para aquisição da vacina, emitida pelas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs), um dia antes do início da campanha. "Como dia 1º de novembro é uma segunda-feira, antecipamos em três dias essa possibilidade", explica Göcks.
A imunização do rebanho gaúcho se realiza durante o mês de novembro, sendo dirigida aos animais jovens até 24 meses de idade.

FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Rebanhos de 20 estados e DF devem ser vacinados em novembro

Todo o rebanho de bois e búfalos do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe será vacinado contra a febre aftosa de 1º a 30 de novembro. No Amapá, como é realizada diretamente pelo serviço veterinário oficial, a vacinação foi antecipada e está prevista para terminar em 3 de dezembro. Em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins, o pecuarista precisa aplicar a dose desta etapa apenas nos animais que ainda não completaram 24 meses. No total, mais de 151,8 milhões de cabeças serão imunizadas nesses estados.

O coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes, lembra que a vacinação é essencial para manter o país livre da doença. “A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações”, explica.

Classificação - O Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas, também compõem esse grupo. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.

No Nordeste, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte são considerados de médio risco para a doença, assim como o restante não livre do estado do Pará. Em outubro deste ano, Amazonas e Amapá passaram de risco desconhecido para alto risco de aftosa, juntando-se a Roraima, de acordo com a classificação do Ministério da Agricultura (Veja o mapa). “Essas mudanças são reflexos dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos nesses estados, que devem ser intensificados para continuar avançando na classificação”, ressalta Lopes.

Números - O rebanho brasileiro é composto por 203 milhões de bovinos e pouco mais de um milhão de búfalos. Quase 90% desse total estão em áreas consideradas livres de febre aftosa com ou sem vacinação. Mato Grosso abriga a maior quantidade de animais: 27,2 milhões, seguido por Minas Gerais: 22,5 milhões; e Mato Grosso do Sul, que soma 21,4 milhões.

Prazo maior - Por ser uma área de difícil acesso, os produtores do Pantanal sul-matogrossense aplicam a vacina nos animais apenas em uma das duas fases da campanha. Os que optaram pela segunda, têm 15 dias a mais para concluir a vacinação, até 15 de dezembro. Pelos mesmos motivos, os produtores do Pantanal matogrossense têm também até 15 de dezembro para concluir a vacinação.

Vacinação oficial - No Amapá, a vacinação será realizada diretamente pelo serviço veterinário oficial, juntamente com a vacinação dos suínos contra peste suína clássica. A meta é imunizar na campanha 315 mil bois e búfalos contra febre aftosa e 30 mil suínos contra peste suína clássica.

O vírus - A febre aftosa é uma das enfermidades causada por vírus que pode atingir bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, além de veados, cervos e camelos. A doença é altamente contagiosa e causa importantes perdas econômicas. Porém, não é transmitida ao ser humano. A aftosa pode provocar alta mortalidade em animais jovens devido à miocardite. Os sintomas são febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido.

Confira o calendário da Campanha Nacional de Vacinação de Febre Aftosa 2010.

FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Leilane Alves

4º Leilão Paipasso Red fatura R$ 484,9 mil em Santana do Livramento


Rubem Barros, de Santana do Livramento, ficou com lote mais valorizado por R$ 7,5 mil
O 4º Leilão Paipasso Red obteve faturamento de R$ 484,9 mil para comercialização de 107 Angus e 74 Brangus em remate realizado no Parque de Exposições Augusto Pereira de Carvalho em Santana do Livramento (RS). Estiveram em pista 57 machos, sendo que os 34 touros Angus tiveram média de R$ 5,2 mil. Das 124 fêmeas, os 73 ventres da raça registraram valor médio de R$ 1,6 mil.
O touro dupla marca CA, de tatuagem S101 e pelagem vermelha, foi o lote Angus mais valorizado, ficando com Rubem Barros, de Santana do Livramento (RS), por R$ 7,5 mil. O sócio-diretor da Corrêa Osório Agropecuária, Fernando Corrêa Osório, salienta que as médias dos machos se mantiveram, apesar da oferta deste ano ser menor do que a do ano anterior. “A oferta qualificada rendeu liquidez total sobre os animais ofertados com genética Paipasso”, comemora Osório.

As informações são de assessoria de imprensa.
FONTE: Agrolink

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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 25.10.2010

REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:

BOI GORDO: R$ 2,80 A R$ 2,90
VACA GORDA: R$ 2,45 A R$ 2,50


FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

ATENÇÃO


PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS

*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 25.10.2010

BOI: R$ 5,60 a R$ 5,70
VACA: R$ 5,30 a R$ 5,35


PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br


ATENÇÃO


PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*


EM 25.10.2010

REGIÃO DE PELOTAS
.
.

TERNEIROS R$ 2,55 A R$ 2,65
TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,45 A R$ 2,55
BOI MAGRO R$ 2,40 A R$ 2,50
VACA DE INVERNAR R$ 2,00 A R$ 2,10
.
*GADO PESADO NA FAZENDA
.
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES





FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 25/10/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 22/10/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,83R$ 5,67
KG VivoR$ 2,92R$ 2,84
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,21R$ 5,15
KG VivoR$ 2,47R$ 2,45
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Indicador bate novo recorde e fecha a R$ 104,33/@

Mercado teve mais um dia de forte alta nesta última sexta-feira (22). O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista bateu um novo recorde e foi cotado a R$ 104,33/@, com valorização de R$ 1,43. O indicador a prazo teve alta de R$ 1,61, sendo cotado a R$ 105,14/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa fechou em alta pelo nono dia consecutivo. O primeiro vencimento, outubro/10, teve variação positiva de R$ 1,79, fechando a R$ 105,61/@. Os contratos que vencem em novembro/10 registraram valorização de R$ 2,69, fechando a R$ 106,79/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/10/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10



O mercado tem se mantido firme com dificuldade de encontrar animais terminados. O indicador já acumula 11 dias consecutivos de alta, mostrando que realmente falta de boi disponível.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,40, o dianteiro a R$ 5,30 e a ponta de agulha a R$ 5,20. O equivalente físico foi calculado em R$ 101,63/@, com alta de 0,71%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 2,71/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 720,24/cabeça, com desvalorização de R$ 2,32. A relação de troca subiu para 1:2,39.

FONTE: Equipe BeefPoint

Boi: No mercado futuro, os contratos para os quatro próximos vencimentos operam acima da casa dos R$ 100,00/@

"Ventos rumo ao Norte": Sinais altistas vêm rondando o setor tanto no mercado disponível, como viemos falando semanas atrás, quanto no mercado futuro. Em relação a este último mercado, as expectativas para o contrato de outubro e pra pelo menos os próximos três meses são de valorização, fato que vem trazendo de volta ao mercado alguns agentes que hoje negociam em média 9,53 mil contratos por dia. Com o retorno desses agentes, o mercado consolidou sua tendência de alta e vem se mantendo firme, variando positivamente em até R$ 1,85 / @ por dia no contrato para outubro de 2010.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: IMEA

Mercado do boi gordo segue sem referência

Mercado sem referência.
A oferta está tão pequena que a maior parte dos frigoríficos está esperando aparecerem lotes para então pensar em negociar os preços da arroba.
Em São Paulo a maior parte dos negócios sai por R$102,00/@, à vista, livre do funrural, com ofertas de compra em valores mais altos.
No Mato Grosso do Sul a cotação do boi gordo subiu para R$95,00/@ a R$96,00/@, à vista, livre do funrural, com pecuaristas pedindo mais pelos animais.
Em Goiânia-GO, por mais que o preço de referência do boi gordo esteja em R$95,00/@, à vista, foram registrados negócios em R$98,00/@, a prazo, ambos livres do funrural, dependendo da negociação.
No Paraná o preço do boi gordo subiu R$4,00/@, com preços ainda mais altos que a referência atual.
As escalas, de maneira geral, estão curtas e a necessidade de compra dos frigoríficos continua grande.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria