sexta-feira, 2 de novembro de 2012

"El Niño" não apareceu e parece que não vai chegar nesta safra





Por Luiz Renato Lazinski - Meteorologista INMET/MAPA
Durante o mês de outubro, as precipitações apresentaram volumes entre a média e ligeiramente acima da média no Paraná. Nas áreas mais ao sul do estado foram observados os maiores volumes de precipitação, enquanto, nas regiões mais ao norte as precipitações ficaram entre e média e ligeiramente abaixo da normal para a época do ano. As precipitações também apresentaram dois comportamentos diferentes ao longo do mês, na primeira quinzena, as chuvas ficaram abaixo da média em todo o estado, além de apresentarem uma distribuição muito irregular, já na segunda quinzena as precipitações apresentaram volumes bem mais abundantes com uma melhor distribuição. Na região Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul, foi o estado que registrou os maiores volumes de precipitação, ficando bem acima da média histórica. A regularidade das chuvas na região Sul ao longo do mês, vem contribuindo para manter em bons níveis a umidade do solo, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras na região. Nas regiões Sudeste, Centro-oeste e nas áreas produtoras de grãos do Nordeste, as chuvas continuam muito atrasadas e abaixo da média na maior parte destas áreas, acentuando a deficiência hídrica no solo e conseqüentemente, atrasando o início do plantio da safra de verão.

As temperaturas mantiveram-se ligeiramente acima da média na maior parte de outubro, em todo estado do Paraná e centro-sul do Brasil. O comportamento da temperatura, intercalando períodos quentes com quedas bruscas de temperatura, é típico de primavera. Vale ressaltar a onda de calor que atingiu a região Sul do Brasil no final do mês, onde em algumas localidades foram observados recordes de temperatura máxima.

Durante o último mês, observamos uma mudança no padrão do comportamento da evolução das temperaturas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Estas temperaturas superficiais que vinham numa tendência de aquecimento, mudaram o padrão no último mês e apresentaram uma pequena queda, mostrando assim uma diminuição das condições para o desenvolvimento do “El Niño”. Ainda há um predomínio de águas mais quentes, no Oceano Pacífico Equatorial, mas já começam a aparecer alguns núcleos com águas mais frias nesta região (Figura 1).
Figura 01 - Anomalia da temp. da superfície do mar, durante o período de
21.10.2012 a 27.10.2012. (Fonte: CPC/NOAA).
Estas condições, aliadas a outras variáveis climatológicas, continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Niño” e nem “La Niña”). Os prognósticos dos modelos climáticos globais, mudaram um pouco a tendência que vinham mantendo nos últimos meses, que era o desenvolvimento de um fenômeno climático “El Niño” de fraca intensidade, para uma condição de neutralidade climática nos próximos meses.

Conforme a análise dos modelos de prognóstico climáticos, continua tendência de precipitações com volumes dentro da média histórica para o centro-sul do Brasil, durante a primavera, porém, a distribuição das precipitações deve ocorrer de forma irregular, intercalando períodos curtos com muita chuva com períodos maiores com pouca ou nenhuma precipitação, devido a continuidade de uma situação de neutralidade climática. A umidade no solo, que recuperou a capacidade hídrica ao longo do último mês, deve manter as condições normais no decorrer do próximo mês, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. Para as regiões Centro-oeste, Sudeste e áreas produtivas do Nordeste, as chuvas que estão muito atrasadas e irregulares, devem voltar ao normal, no próximo mês de novembro.

Com relação às temperaturas, os prognósticos indicam que devemos continuar observando estas variações ocorridas nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes, com quedas acentuadas de temperatura, devido a incursões de massas de ar frio, principalmente no centro-sul do Brasil.

Agrolink com informações de assessoria

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MÉXICO - Exportación de ganado, la fortaleza agropecuaria


La producción preponderante es la de becerros
Exportación de ganado, la fortaleza agropecuaria
La exportación de ganado en pie es una de las fortalezas económicas del estado.
Coahuila tiene ingresos por su industria ganadera de 2 mil 635 millones de pesos, siendo la principal línea la comercialización del ganado coahuilense, en el mercado de exportación de becerros machos en pie a Estados Unidos, dijo Luis Gurza Jaidar.
El estado se caracteriza por sus condiciones semidesérticas de explotación ganadera que lo especializan en un sistema de producción de vaca-becerro; actualmente sus condiciones productivas se definen por la condición regular de sus agostaderos, una captación de bordos y abrevaderos del 25–75 por ciento. Con esta infraestructura conservan un inventario de 387 mil 152 cabezas de ganado bovino y 319 mil 387 caprinos.
La producción preponderante es la de becerros, de los cuales se exportan mas de 80 mil con precios de 1.45 y 1.50 por libra que generan divisas por 34.8 millones de dólares aproximadamente.
Actualmente los precios en el mercado local van de 25 a 30 pesos por kilo becerro en pie y las pacas de alfalfa de 60 a 90 pesos por paca de 27 kilos. El valor que genera el subsector pecuario es de 4 mil 741 millones de pesos y el de ganado bovino es de 2 mil 635 millones de pesos.
En los últimos 22 años la precipitación promedio anual es de 426.5 mm y en la actualidad el acumulado anual es de 297.6 mm, siendo de las regiones donde más se ha acentuado la sequía en la Centro y Carbonífera, con 242.4 y 274.9 mm.
Por Javier Medina
FONTE: EL DIÁRIO DE COAHUILA

CONGRESSO BRASILEIRO DE ANGUS



VEJA O SITE : http://www.angus.org.br/congresso.html

Boi: menor oferta volta a elevar preço

Os preços da arroba têm registrado aumentos na maioria das praças pesquisadas pelo Cepea. Agentes de frigoríficos precisam ofertar preços ligeiramente mais elevados para a compra de novos lotes, devido à baixa oferta de animais e à menor escala de abate. Desde o dia 24, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa reverteu a baixa que vinha acumulando no mês.

Ao fechar a R$ 97,21 nessa quarta-feira, 31, tinha alta de 1,27% sobre o encerramento de setembro. Quanto à carne, os preços recuaram no mercado atacadista da Grande São Paulo nos últimos sete dias, de acordo com dados do Cepea. Nem mesmo a sazonalidade – compras para abastecimento do mês seguinte – foi suficiente para impedir esse movimento. A carcaça casada de boi teve redução de 0,94%, passando para R$ 6,29/kg no dia 31. 


fonte: cepea 

Mercado do boi gordo em alta


por Douglas Coelho


As escalas mais enxutas fazem com que as indústrias ofertem preços de balcão maiores.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta quarta-feira (31/10), em São Paulo, a referência para o animal terminado subiu pela segunda vez nesta semana e fechou em R$97,00/@, à vista, e R$99,00/@, a prazo.

Havia indústrias que ofertavam até R$1,00/@ acima desta referência.

Boa parte dos frigoríficos paulistas tenta compor as escalas do início da próxima semana.

Cenário parecido ocorre no Triângulo Mineiro, onde a dificuldade para comprar boiadas reduziu as programações de abate nos últimos dias.

A pressão compradora no Mato Grosso do Sul tem sido grande. Mesmo que pontuais, foram verificados negócios ao redor de R$95,00/@, à vista.

No mercado atacadista de carne com osso houve recuo para a vaca casada, que tem sido negociada por R$6,00/kg. As vendas seguem em ritmo lento, porém, a tendência é de melhora nos próximos dias, com o abastecimento do varejo.
fonte: Scot Consultoria

Animais de reposição mais baratos no Rio Grande do Sul que no Uruguai

Animais de reposição mais baratos no Rio Grande do Sul que no Uruguai
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Segundo dados da Asociación de Consignatários de Ganado, do Uruguai, e do levantamento realizado pela Scot Consultoria, os animais de reposição machos estão mais baratos no Rio Grande do Sul do que no Uruguai.

Esta situação foi verificada de janeiro até outubro deste ano. Logo, não está compensando adquirir animais no país vizinho.

A categoria que está com maior diferença em relação ao Uruguai é o bezerro desmamado, 20,7% mais barato.

O boi magro é a categoria com menor diferença, 9,2% mais barato no Rio Grande do Sul. Veja a tabela 1.



Confinar está 30% mais caro e abate de matriz continua



O diretor de pecuária da Agropecuária Jacarezinho, ligada ao grupo Grendene, Ian David Hill, observa alta de 30% nos custos de confinamento




Mas a diferença na qualidade do animal não está no sexo, e sim na idade.
O problema é que, geralmente, a vaca é mais velha", ele observa. Hill acrescenta que a diferença atual entre o preço do bovino macho e o da fêmea fica entre 8% e 10%, considerando que, "quando há oferta grande de machos, a diferença chega a 18%".

O executivo comenta que é vantajoso confinar gado na Bahia, embora os custos da técnica tenham aumentado cerca de 30% em todo o Brasil, puxados principalmente pelo preço das commodities agrícolas (soja e milho, leia-se).
"A oferta de alimentos [ração] na Bahia favorece o confinamento", diz Hill. Para ele, contudo, "o preço do boi é muito mais influenciado pelo tempo do que pelas commodites".

Prevendo altos preços (até R$ 105) para a arroba bovina no ano que vem, o empresário diz que trabalhará a flexibilidade de oferta.
"Faremos um jogo com as vacas para descarte, bezerros e bois gordos."

FONTE:MIDIA NEWS

Sucesso de negócios na 10ª Feira de Terneiros de Primavera


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Aconteceu no dia 30 de outubro, terça-feira, no Parque de Exposições Francisco Simões Pires, a 10ª Feira Oficial de Terneiros de Primavera, realização do Sindicato Rural de São Sepé, apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e remate a cargo do escritório Santa Rita Remates.
Segundo o presidente do Sindicato Rural, José Aurélio Silveira, a feira foi um sucesso, com 1.505 animais vendidos, sendo pista limpa e um faturamento total de R$ 1.313.665,00 (hum milhão, trezentos e treze mil, seiscentos e sessenta e cinco reais).
Produtores rurais estiveram em grande número, sendo produtores do município de São Sepé e diversas outras cidades vizinhas. Os negócios foram muito bons, ótimos preços e foram disponibilizados financiamentos aos produtores, através dos Bancos Brasil, Banrisul e Sicredi, com prazos e taxas bem acessíveis.
José Aurélio salientou o alto padrão dos animais e o trabalho realizado pelos organizadores, os quais resultaram no grande sucesso do evento, que é fruto da união das entidades promotoras, e convida a todos para a Feira de Fêmeas, no dia 13/11/12.
Médias de Peso e Preço dos Animais:
Terneiros – 258,79 kg – R$ 3,38 kg.
Lote mais pesado – Brincos 04 – Parceria Kurtz.
Melhor Lote da Feira – Brinco 11 – Suzana Brum.
2º Melhor Lote da Feira – Brinco 106 – Mauro da Silva.
Lote mais homogêneo – Brinco 59 – Terezinha Batista Abreu.
Maior Comprador – Ernani João Brusius.
Jurado: dr. José de Paula Santos Pires.
FONTE: Jornal do Garcia

Segunda etapa da vacina contra a febre aftosa começa nesta quinta-feira


A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) lança hoje (1º), a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O ato acontece a partir das 7h30, na propriedade do produtor Adolfo Crescêncio da Rocha, localizada na RS-20, nº 13945, Parada 89, localidade de Itacolomi em Gravataí. As coordenadas de localização por GPS são: Latitude: 29 51 21.6 e Longitude: 50 57 12.1.
De acordo com o coordenador da campanha de vacinação, veterinário Fernando Groff, devem ser imunizadas até o final do mês de novembro cerca de cinco milhões de cabeças de bovinos e bubalinos. A vacinação é obrigatória para bovinos e búfalos com idades entre 0 a 24 meses. A primeira etapa da vacinação que aconteceu em maio, teve índice vacinal de 97,18%, e a etapa anterior (novembro de 2011) alcançou índice de 95,96%, ambos considerados satisfatórios, uma vez que o recomendado internacionalmente é de 85% no mínimo.
A estimativa é vacinar cerca de cinco milhões de animais, de um rebanho total de 13,8 milhões de cabeças. A Seapa disponibiliza 2,5 milhões de doses de vacina nessa etapa, potencialmente para vacinação de 2,2 milhões de animais nas propriedades da agricultura familiar - que são em torno de 60% das unidades com bovinos no Estado.
fonte: Diário de Canoas

Brangus Burger: empresa diversifica e oferece nova opção além do LightBurger Piemontês


A Goldy Alimentos foi criada em 2001 em Itu e é dona da marca “Jersey de Itu”. A empesa produz, comercializa e distribui produtos lácteos na capital paulista, além de produzir o hambúrguer de carne bovina LightBurger Piemontês, já abordado em artigo aqui no BeefPoint em nov/2011.
Ampliando seu portfolio de produtos, William Labaki (proprietário da Goldy) fez o lançamento de um novo produto, o Brangus Burger, na última Feicorte em 2012. Conversamos novamente com o empresário e pecuarista para conhecer o produto, seu processo produtivo e também sua comercialização.
De forma interessante, William começou a conversa dizendo que já considerava a possibilidade de lançar um novo hambúrguer desde 2011. Por causa de sua experiência com consumidores de alto poder aquisitvo em São Paulo com os produtos lácteos e o LightBurguer, ele acreditava que havia espaço em seu mercado consumidor para uma nova opção de hambúrguer, como outra opção de produto premium.
Desta forma, antes de iniciar a produção e sem mesmo ter os animais, William começou a pesquisar como seria a receptividade de um novo tipo de hambúrguer, com um apelo de forte sabor, maciez, suculência e maior teor de gordura do que o LightBurguer. “Gerentes de lojas, encarregados do setor, escolas de gastronomia e chefs de restaurantes aprovaram a ideia e mostraram boa aceitação, mesmo já existindo concorrentes no mercado”, William comentou.
Com esta confirmação, o próximo passo foi selecionar qual raça seria utilizada para produzir o hambúrguer. Na Feicorte 2011, em conversa com seu veterinário, William acabou optando pela raça Brangus, “devido à resistência climática e a ectoparasitas, criação extensiva e também à qualidade da carne”, ele explicou.
A partir daí, William começou sua produção de animais, inseminando parte de suas fêmeas Piemontesas com sêmen Brangus. O pecuarista explicou que após esta decisão, o processamento, distribuição e a comercialização aproveitariam o mesmo caminho já conhecido e utilizado pelo LightBurguer. Sobre o nome Brangus Burger, William brincou “que veio à cabeça, essas coisas nascem”, e logo após já criou o logotipo e registrou-o como marca própria.
O hambúrguer é processado pelo frigorífico CowPig (Boituva – SP) assim como o LightBurger. Porém, os animais utilizados neste início são do próprio frigorífico, em sistema de parceria com a Goldy. William ainda não tem animais próprios em escala de abate, sua cria está com seis meses de idade e o objetivo é passar a fornecer 100% para a produção do Brangus Burger. Devido ao fornecimento dos animais pelo frigorífico, os cortes que estão sendo utiizados na produção do hambúrguer são o patinho, coxão mole e fraldinha principalmetne. Porém, assim como o LightBurger, William irá utilizar toda a carcaça no processamento do Brangus Burger quando tiver escala de abate com animais próprios.
Seguindo o mesmo método de produção do hambúrguer de carne da raça Piemontês, os ingredientes do Brangus Burger também são 100% naturais. O óleo de girasol é o agregador e o extrato de alecrim é o antioxidante. “Pouco sal, muito sabor, maciez e suculência com maior teor de gordura saturada comparando com o LightBurger”, William complementou.
O Brangus Burger também será comercializado no varejo em caixas com duas unidades, embaladas em envelopes individuais e aluminizados. Cada hambúrguer pesa 210g e o preço sugerido por William é de R$ 18,00/caixa. O produto será distribuído em lojas refinadas de São Paulo, já clientes da Goldy com os lácteos e o LightBurger. William explicou que estes mercados e empórios têm clientes de alto poder aquisitivo, que valorizam produtos diferenciados, desde a qualidade da matéria-prima até o modo com que é embalado.
William comentou que diferentemente do LightBurger, ele espera que a receptividade do produto também por restaurantes e hamburguerias seja positiva. Ele acredita que o LightBurger, “com um apelo saudável”, está sendo consumido em casa. “Já o Brangus Burger é o tipo de produto buscado por pessoas quando saem de casa buscando uma refeição diferenciada. São consumidores exigentes e dispostos a pagar mais por um produto de qualidade superior”.
Questionamos também como foi a receptividade do novo hambúrguer por estes clientes varejistas, pois existem hambúrgueres de valor agregado concorrentes. William comentou que a aceitação foi tranquila, “há espaço para mais produtos diferenciados”. Houve dificuldade em relação ao nome do produto, pois empresas concorrentes protestaram em relação à utilização do termo “Brangus” como marca própria.
William explicou que sua marca está registrada no INPI (Insituto Nacional da Propriedade Industrial), pois ele não tem a exclusividade de uso, “como ninguém tem. O termo Brangus é genérico”. O que a Goldy registrou “foi a marca, a tipologia. O nome próprio Brangus Burger, junto com todo o layout do logotipo é que está registrado. É uma marca mista”.
Com tudo pronto, a previsão de chegada ao varejo paulistano é para o mês de novembro/12. E segundo William, “melhor do que falar é experimentar (risos)”, e disse que o produto pode ser preparado tanto na chapa quanto na grelha, ao contrário do LightBurger, indicado para a chapa devido ao baixo teor de gordura. Reforçando a força do sabor, William comentou que sua principal forma de divulgação é a degustação no ponto de venda. “O consumidor experimenta. Se gostar, ele leva na hora. A degustação é fundamental”.
Perguntamos também qual sugestão William daria a alguém que deseja vender produtos de carne diferenciada no Brasil. Ele acredita que ofertar algo adicional é muito importante, acrescentar diferenciais: seja na embalagem ou nos ingredientes. Quanto à concorrência, o cuidado é sobre o padrão de produção e a qualidade do produto, “a atenção deve ser intransigente”.
Consumo de carne bovina
Para William, o consumo de carnes nobres, “sobretudo a bovina“, no país será cada vez maior. Este produto será valorizado pelo consumidor “desde que tenha qualidade para justificar seu preço. O nicho de alimentos premium é praticamente imune à crises financeiras e, nesse sentido, acredito que teremos um futuro bastante promissor”. Ele disse que o consumidor exigente e de alto poder aquisitivo “troca grife por grife, mas não deixa de comprar produtos de alto valor”.
Para William, a carne bovina é uma proteína nobre e cara, e não pode ser vendida barata, deve ser valorizada focando as vantagens de seu consumo. Além do que, o sistema produtivo é caro e demorado, “diferente do frango e suíno”, o bovino demanda tempo e os custos pressionam a produção.
No mundo, William disse que a população consumidora de carne bovina também vai aumentar, principalmente na Ásia. Ele comentou que o consumo na China está aumentando, “e será como o leite e iogurte”, lembrando o crescimento exponencial de consumo naquele país.
Novos produtos
Questionado sobre perspectivas de lançamento de novos produtos, William disse que “os planos sempre existem, porém o objetivo no curto-prazo é consolidar a comercialização do Brangus Burger para assim trabalhar em outros projetos”. Como possíveis lançamentos, ele citou a comercialização de peças de carne, como “Light Beef ou Brangus Beef por exemplo (também já registradas)”. Porém, para isto é necessário alcançar escalas de abate compatíveis com a produção de hambúrgueres.
Sobre um novo tipo de hambúrguer, William comentou que seria uma oportunidade para aproveitar a carne dos animais machos Jersey nascidos em seu sistema de produção de lácteos, “como um hambúrguer de vitelo Jersey”. Ele explicou que nos EUA e na Europa, esta carne já é consumida, com a engorda super-precoce de machos Jersey: até os 400kg com 14 meses. William disse também que o índice de marmoreio da carne de Jersey é um dos maiores do mundo, equiparado ao da raça Wagyu. Para este hambúrguer, ele disse que produziria com carne de vitelo, de bezerros engordados até os 150 dias, com cerca de 200kg.
LightBurger Piemontês– atualização
Perguntamos ao William como estão as vendas do LightBurger, lançado em 2007. O abate está em dois animais por mês e ele complementou que todo produto exige um processo de conquista, de formação de cultura, ou de mentalidade.
A orientação exclusiva, sem gordura e saudável do produto dificulta este processo. William explicou que o foco do produto são consumidores que procuram consumir carne bovina “sem culpa”, carne de qualidade, com saudabilidade e rastreada. Inclusive, o Mini LightBurger tem o selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, reforçando o baixo teor de gordura saturada.
Desta forma, este é outro exemplo de produção e agregação de valor à carne bovina. O consumo de proteína é crescente, e cada vez mais a diferença de preço será maior entre a carne bovina e as de frango, suíno e peixe. Iniciativas como esta serão mais comuns no decorrer do tempo, quando oportunidades de mercado forem sido preenchidas por produtos exclusivos, direcionados a um determinado mercado consumidor, ou nicho específico.
Artigo escrito por Marcelo Whately, analista da Equipe BeefPoint.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FAO: 25% das raças bovinas estão em risco de extinção


Organização pede ações para proteger a oferta de alimentos
Por volta de 25% das raças bovinas do mundo estão em risco de extinção e isso tem preocupado a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês). Há cinco anos, a FAO classificou a taxa de extinção destas raças como “alarmante”, pois estes animais têm um papel importante no combate à fome no mundo. E, quem possui estes recursos genéticos, podem ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento global. A FAO pediu que a comunidade internacional adotasse um plano de ação global para proteger a oferta de alimentos do mundo.
Semana passada, a FAO cobrou progresso na campanha de redução da diversidade genética. Representantes de 100 países em Roma participaram do Grupo de Trabalho Técnico Intergovernamental em Recursos Geneticos Animais para Alimentos e Agricultura, para revisar a implementação do Plano de Ação Global para Recursos Genéticos Animais, adotado em 2007.
Relatórios de 80 países sobre a implementação desse plano sugere que muitos governos estão colocando programas em execução para reverter o declínio nos números de raças bovinas naturais. Uma lacuna substancial, entretanto, precisa ser resolvida, disseram os representantes. “As boas notícias são que, em média, os países que enviaram os relatórios implementaram por volta de 50% das ações acordadas no Plano Global de Ação”, disse a chefe do Braço de Recursos Genéticos Animais da FAO, Irene Hoffman. Porém, de acordo com o divulgado pela FAO, o progresso tem sido mais marcado nos países desenvolvidos, com muitos países na África, Oriente, América Latina e Caribe ainda ficando para trás.
O Oriente Médio e norte da África são considerados como berços da diversidade pecuária, disse a FAO. Foi aí que várias espécies, incluindo bovinos, ovinos, caprinos e dromedários, foram primeiramente domesticados. A África, que seus ambientes diversos tropical e subtropical, é outro importante hotspot de diversidade.
As raças nativas são importantes na agricultura, porque são adaptadas para condições locais frequentemente desfavoráveis, contêm material genético único importante para programas de cria e são frequentemente meio de subsistência para as famílias pobres, porque são mais fáceis de manter do que as raças exóticas. Em um mundo ameaçado pela mudança climática, as raças que são resistentes à seca, calor extremo e doenças tropicais estão entre as de maior potencial.
De acordo com os últimos dados disponíveis, cerca de 22% das raças bovinas do mundo são classificadas como estando sob risco de extinção. “Existem cerca de 45 países que estão preparando, ou já prepararam, estratégias nacionais e planos de ação para seus recursos genéticos animais e cerca da metade deles são países em desenvolvimento”, disse Hoffman.
Os Governo da Alemanha, Noruega e Suíça contribuem com mais de US$ 1 milhão para uma Conta Fiduciária da FAO para apoiar a implementação do Plano Global de Ação. A FAO anunciou os primeiros oito projetos envolvendo 22 países para melhorar o manejo dos recursos genéticos animais.
Fonte: Drovers e Portal Canal do Produtor, adaptado pela equipe feed&food.

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Executivos vislumbram "Natal da carne bovina"


O alto preço da carne de frango e da carne suína tirou parte de suas competitividades em relação à bovina.
Paris (França) e São Paulo, SP, 24 de Outubro de 2012 - Os limites impostos pelo aumento da oferta de gado para abate no País à valorização dos preços da carne bovina praticados no mercado doméstico tende a estimular as vendas do produto nas festas de fim de ano, acreditam especialistas e executivos do segmento. O aumento de custos - derivado da disparada dos grãos - na avicultura e na suinocultura, que normalmente comemoram incrementos expressivos de demanda no período, provocou um encarecimento "anormal" dessas carnes e tirou parte de suas competitividades em relação à bovina.

Segundo a Jox Assessoria Agropecuária, no dia 22 o quilo do frango inteiro resfriado in natura no atacado de São Paulo saiu, em média, a R$ 3,15, ante R$ 2,63 no início de julho e R$ 2,85 no começo de janeiro. Já o quilo do traseiro bovino no atacado paulista saiu por R$ 8 no último dia 22, contra R$ 7 no início do segundo semestre e R$ 9,10 no primeiro dia útil de 2012.

Nesse contexto, Fernando Queiroz, presidente da Minerva Foods, terceiro maior frigorífico de bovinos do país, atrás de JBS e Marfrig, vem repetindo que o Brasil terá neste ano o "Natal da carne bovina", já que o produto está mais competitivo. Em rápida entrevista no Salão Internacional da Alimentação (Sial), em Paris, ele estimou que os preços dos grãos devem continuar elevados no médio prazo, o que afeta o frango.

O fato de o Natal e o Ano Novo caírem em terças-feiras também pode estimular o consumo de carne bovina, afirma James Cruden, CEO da divisão bovinos da Marfrig. Por causa disso, diz, deve haver demanda também para churrasco nos dias que antecedem as datas.
(Valor Econômico) (Redação)

Campanha estrelada pelo Rei Pelé chega a tv


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, SEBRAE, lançam, na tv, a campanha Time Agro Brasil. Estrelada pelo Rei Pelé, vai mostrar ao Brasil e ao mundo que também somos campeões no campo da agropecuária – 27,7% do território do País. Campeões na produção de alimentos e na preservação de 61% dos nossos seis biomas.

“Parece que é o pontapé inicial, mas não é, porque o Brasil já é referência na agricultura. Mas vamos fazer do Brasil o primeiro do mundo na agricultura porque Deus só me bota em equipes vencedoras” garantiu Pelé ao ingressar, em julho, no Time Agro Brasil.

A campanha vai ajudar o produtor rural, especialmente o pequeno, com informações, tecnologia, modelos de gestão e programas para modernizar a produção, reduzir custos e aumentar a produtividade da lavoura, tudo aliado à preservação do meio ambiente.

“Temos mais de cinco milhões de craques, que são nossos produtores rurais, que devem jogar junto com a pesquisa, com a tecnologia, com as políticas para o campo. Em agricultura, estamos na primeira divisão mundial e devemos ter um time bem preparado”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.

O diretor presidente do SEBRAE, Luiz Eduardo Barreto, manifestou confiança no sucesso da campanha, durante o lançamento. “O Brasil, que é cinco vezes campeão do mundo no futebol, será campeão mundial na agricultura com essa campanha estrelada por Pelé.”

No site da campanha do Time Agro Brasil, o produtor e o trabalhador rural, profissionais do setor e pessoas interessadas no assunto encontram projetos, vídeos e notícias sobre a agropecuária brasileira.

Acesse agora! Conheça e faça o seu cadastro para entrar no Time Agro Brasil, a rede que conecta quem produz e preserva em nosso País.
www.timeagrobrasil.com.br

Assessoria de Comunicação Digital -CNA


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Debate no Rio Grande do Sul aborda uso de tecnologias para aumentar eficiência da pecuária brasileira

Entre os pontos tratados em fórum foi o avanço da soja em áreas de criação

  • Daniela Azeredo | Santa Maria (RS)
Com um questionamento sobre o futuro da pecuária de corte, foi realizado nesta terça, dia 30, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, a 41ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio. O foco do evento é mostrar que é possível ter uma carne de alta qualidade, através de um sistema de aprimoramento de tecnologias produtivas para aumentar a eficiência da pecuária no Brasil.

A palestra mais esperada do Fórum foi a do professor David Riley, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Ele falou sobre o melhoramento genético de características reprodutivas e como isso impacta na produção americana. O professor também abordou os critérios de seleção, as pesquisas e as tecnologias usadas para manter a qualidade da carne.

— Ele mostrou que se melhoram as características reprodutivas selecionando vacas, selecionando novilhas e aí vem um circulo vicioso. Se você não tem uma boa taxa de natalidade, você não exerce pressão de seleção nas novilhas de reposição, ou seja, precisamos alavancar a taxa de desmame, de prenhez, de natalidade. Tendo maior taxa de desmame nós teremos mais bezerras, mais novilhas para exercer poder de seleção — explica o coordenador do evento, José Fernando Lobato.

O avanço da soja em áreas de pecuária preocupa os criadores do Estado. Por isso, os participantes, na maioria empresários do setor, e produtores, tiveram oportunidade de conhecer soluções.

— Hoje (terça, dia 30) nas palestras e ontem (segunda, dia 29) no Dia de Campo estão mostrando de onde é que estão vindo os terneiros e o nosso papel é muito importante para aumentar essa rentabilidade — afirma o empresário Eduardo Monteiro.

Entre os desafios da pecuária de corte está a rentabilidade.

— Nós temos que trabalhar com uma maior taxa de lotação, melhorar os índices reprodutivos, e diminuir o período de intervalo de um parto de uma vaca para o outro — diz o diretor de marketing Angus, Luis Felipe de Moura Pinto.

Para a professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Luciana Potter, para que a pecuária de corte brasileira avance é preciso aumentar a taxa de natalidade dos terneiros.

— Com as mesmas vacas que nós mantemos hoje no Rio Grande do Sul nós podemos facilmente aumentar a produção de terneiros em 500 mil animais. Trabalhando aí, um pouco mais intensivo, podemos chegar a uma meta perto de um milhão de terneiros a mais no Estado.
FONTE: CANAL RURAL

Produção de silagens: o que podemos aprender com os argentinos?





Nos últimos tempos tivemos algumas oportunidades de visitar fazendas zootécnicas na Argentina e verificamos que, embora os países sejam vizinhos, a produção de silagens acaba sendo bastante distinta. No Brasil nós estocamos as forragens principalmente em silos horizontais (trincheira e superfície), conforme reportado por Bernardes (2012), sendo que na Argentina os silos tubulares horizontais (silo bolsa) são os mais utilizados. No nosso país, a minoria terceiriza os serviços de ensilagem (Bernardes, 2012) e o inverso ocorre por lá.
O cenário argentino se diferencia do brasileiro basicamente por dois motivos, os quais estão interligados:
1) Na Argentina há grande disponibilidade de maquinários, inclusive os de última geração, os quais possuem custo bem menos elevado que no Brasil. Por exemplo: somente 10% das fazendas brasileiras colhem forragem com autopropelidas.
2) Os terceirizadores, pelo fato de possuírem bons equipamentos, são bem treinados (capacitados) e oferecem serviços de alta qualidade aos pecuaristas.
Em 2009, nós escrevemos o artigo intitulado ‘Silo Bag: uma interessante alternativa no armazenamento da silagem’ e comentamos sobre os aspectos positivos e negativos dessa modalidade de estocagem, apontando o alto custo dos maquinários e a lentidão no abastecimento e no desabastecimento do silo como as principais desvantagens. Contudo, os argentinos não enfrentam essas barreiras, pois as embutidoras possuem preço acessível e confeccionam bolsas (Figura 1) com diâmetro de 9-10 pés (2,74-3,05 m), o que praticamente não existe no Brasil. Com bolsas de maior diâmetro é possível fazer a remoção da silagem de forma mecânica, utilizando os ‘mixers’ adaptados ao silo bag. No nosso país as bolsas possuem 1,8 m, o que permite somente o desabastecimento de forma manual ou com uso de pás carregadeiras, equipamento não recomendável para este tipo de tarefa.
Figura 1. Silo bolsa de 9 pés sendo confeccionado por prestadores de serviço em fazenda leiteira na Argentina.
Outro fato que nos chama a atenção é o grau de treinamento do grupo que opera os serviços e a qualidade com que estes são prestados às fazendas. No último Congresso sobre Conservação de Forragens e Nutrição (VI Congreso de Conservación de Forrajes y Nutrición), realizado em Rosario, dezenas de operadores estavam presentes, os quais interagiam de diversas formas com o público (pesquisadores; empresas). Embora aqui no Brasil a terceirização tenha aumentado em quantidade e qualidade (mais em quantidade do que em qualidade) é muito comum ouvirmos relatos de produtores, por exemplo, que muitos operadores não acionam o dispositivo de rompimento de grãos (craker) das colhedoras autopropelidas com o objetivo da colheita se tornar mais rápida. Isso é algo inadmissível porque os grãos das silagens de milho e sorgo devem ser quebrados para que o amido seja mais bem aproveitado pelo animal. De fato, no levantamento realizado junto a 272 produtores de leite de todo Brasil, muitos apontaram a carência de serviços terceirizados qualificados como uma das barreiras para se produzir silagens.
Dessa forma, gostaríamos de destacar que as máquinas no nosso país necessitam ter preços mais acessíveis e o pagamento delas precisa ser mais facilitado. O Brasil é um país que cresce na agropecuária, como destacam com frequência os meios de comunicação, contudo o acesso aos equipamentos ainda é um entrave. Além deste fato, os serviços terceirizados precisam aumentar em número para atender os milhões de fazendas zootécnicas que possuímos, porém estes precisam também crescer em qualidade e, a forma mais fácil de encontrar o caminho é capacitando a equipe prestadora.
Referências
Bernardes, T.F. Levantamento das práticas de produção e uso de silagens em fazendas leiteiras no Brasil. 2012. Acesso em: http://www.tfbernardes.com/ebook.html.

Congresso Brasileiro de Angus 2012


Congresso Brasileiro de Angus 2012
I Congresso Brasileiro de Angus 
 
O Congresso Brasileiro de Angus vem com o objetivo de discutir os temas que envolvem a raça, que já é a segunda mais criada do Brasil. Especialistas do Brasil, Argentina, Estados Unidos e Nova Zelândia participarão das plenárias do evento, que conta com algumas temáticas, entre elas: Qualidade de carne e ultrassonografia de carcaças; Avaliação visual de animais e programas de seleção; Seleção por desempenho (dados) x seleção fenotípica (visual); Seleção por Eficiência Alimentar; Cruzamento com Angus; e Controle Parasitário. 
 
Cartaz Congresso Brasileiro de Angus
De 04 a 05 de dezembro de 2012
Local: Hotel Sheraton - Porto Alegre/RS
 
Inscrições
 
Clique aqui para fazer a sua!
 
Investimento:
R$ 300,00
Para sócios da ABA e estudantes: 25% de desconto (R$ 225,00)
 
Inscrições até 05 de novembro: 
Desconto de 25% (R$ 225,00)
Para sócios e estudantes: desconto de 50% (R$ 150,00)
 
Palestras

O objetivo principal do Congresso é gerar a troca de experiência entre pesquisadores e produtores. O ciclo de palestras tem como tema principal a seleção animal e já tem algumas atividades confirmadas. Presenças internacionais também já são confirmadas no Congresso, é o caso do professor da Universidade de Montana (EUA), Mike W. Tess, também Diretor do Ultrasound Guidelines Council, que ministrará duas palestras: “O programa THR (Total Herd Report) e as ferramentas de seleção da Red Angus Association of America”  e  “A avaliação e seleção de reprodutores para qualidade de carne - ultrassonografia de carcaça”.
Além disso, também terão os cases internacionais, como o do pecuarista americano Mark Gardiner, diretor da Gardiner Angus Ranch (Ashland, Kansas), sobre “Seleção de bovinos por dados objetivos e avaliação genética” e o case Angus Tres Marias do argentino Horacio Gutierrez, que é da Associação Argentina de Angus e titular da Cabanha Tres Marias.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Novas regras param fábricas de vacina anti-aftosa



As novas exigências de biossegurança adotadas em março pelo Ministério da Agricultura já provocaram a paralisação de duas das principais fábricas de vacinas contra febre aftosa do país. Às vésperas da realização da segunda etapa de vacinação na maior parte dos estados brasileiros, a medida não desabastecerá o mercado, que trabalha com excesso de capacidade instalada. Mas afeta as maiores empresas do segmento, que podem levar mais tempo para recompor estoques.

Por determinação dos técnicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, a unidade da Merial em Paulínia (SP) parou para manutenção entre maio e agosto e só retomou as atividades no início deste mês. Com capacidade para produzir cerca de 120 milhões de doses por ano, a Merial precisou segregar os sistemas de ventilação das áreas de produção, controle e envase do vírus, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 5, que atualizou os parâmetros de biossegurança.

Mas o caso mais problemático é o da MSD Saúde Animal, braço veterinário da farmacêutica americana Merck. O Valor apurou a que multinacional cogita até abandonar a produção de vacinas contra aftosa no país. A unidade da companhia em Fortaleza, a maior do gênero no país, com capacidade para produzir 140 milhões de doses por ano, teve as operações suspensas pelo ministério em junho.

"Até agora eles não apresentaram nenhuma medida corretiva ou cronograma de adequação", afirmou Egon Vieira da Silva, chefe da Divisão de Produtos Biológicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura.

Segundo ele, a fábrica só poderá voltar a funcionar quando a empresa resolver os problemas da chamada "área biocontida", responsável pelo processo de inativação do vírus - o antígeno é "morto", mas mantém a capacidade imunológica. "Essa planta tem um problema no armazenamento de antígeno e precisamos evitar o risco de contaminação cruzada". Procurada, a MSD informou que a área está suspensa para "se adequar à Instrução Normativa nº 5", e garantiu que não há riscos de vazamento ou contaminação".

Apesar de a MSD ressaltar seu interesse em permanecer no mercado - a aftosa representa cerca de um quinto do faturamento do segmento veterinário no Brasil -, o Valor apurou que a empresa considera que os custos para a adequação da fábrica de Fortaleza são elevados. Caso a MSD decida abandonar a produção própria de vacinas contra aftosa, uma das opções pode ser comprar o produto de terceiros, como faz a multinacional americana Pfizer, que compra as vacinas da Vallée.

Mas a decisão da MSD precisa sair o quanto antes. A empresa só tem estoques para atender à segunda etapa de vacinação deste ano, que acontece principalmente em novembro, e a primeira de 2013. Emílio Salani, diretor de operações do Sindan, entidade que representa as indústrias de saúde animal, disse que as vacinas precisam ser aprovadas pelo Ministério da Agricultura antes de serem vendidas, o que acaba por reduzir o prazo de validade para 14 meses. As vacinas, de modo geral, duram apenas duas etapas de vacinação, segundo o diretor do Sindan. "Se estiver parada, provavelmente o prazo das vacinas da MSD irão caducar em novembro de 2013", disse.

Ao todo, o parque fabril nacional tem capacidade instalada para produzir 580 milhões de doses da vacina contra aftosa. A demanda anual para as duas etapas da campanha é de cerca de 360 milhões de doses, segundo estimativas do Sindan. "A produção líquida gira em torno de 420 milhões e 450 milhões de doses", diz Salani. Nesses cálculos, o dirigente incluiu as 40 milhões de doses do laboratório Biogénesis-Bagó, que importa a vacina da Argentina.

No Brasil, além de Merial e MSD, a brasileira Vallée tem capacidade para 140 milhões de doses em sua unidade de Montes Claros (MG). No caso da Vallée, o ministério ainda deve realizar a primeira inspeção sob as novas regras até o fim de outubro, disse Vieira da Silva, do Departamento de Fiscalização de Insumos.

Já as unidades da Inova Biotecnologia e da Ourofino não devem ter problemas com a inspeção, pois as duas fábricas foram inauguradas nos últimos anos e construídas segundo as novas exigências. O mesmo acontece com a Biovet, que ainda nem iniciou as vendas da vacina.

Fonte: Valor Econômico.

Associação de Angus certifica primeira loja de varejo do Brasil




A Associação Brasileira de Angus lançou no mês de outubro o primeiro estabelecimento comercial 100% Angus do Brasil, a cidade escolhida foi Guarapuava, no Paraná, por ser sede da Cooperaliança, primeira parceira do Programa Angus Certificada no estado. “Os produtos comercializados no La Bodega fazem parte da linha Aliança Angus Premium. Lá, será vendido o melhor da carne angus certificada produzida no estado do Paraná em forma de cortes frescos e especiais embalados a vácuo”, explicou Fábio Medeiros, gerente do programa de certificação da entidade.

Para Edio Sander, presidente da Cooperativa de Carnes Nobres do Vale do Jordão, a Cooperaliança, a abertura desta loja é a concretização do sonho de todos os associados. “Desde que firmamos a parceria com a Angus queríamos um lugar, para ter vender o produto que estávamos criando”, explica. Karoline Silvestri, proprietária do La Bodega, disse que vender carne Angus é vender qualidade em forma de produto. “Somos o primeiro estabelecimento varejista do Brasil a receber essa certificação. O selo garante a qualidade de nosso produto ao cliente. Além disso, tem o diferencial da raça, reconhecida em todo o país por sua qualidade”.

Ter uma loja de varejo de carne 100% certificada é uma forma de garantir ao consumidor que, ao escolher um produto, ele terá a certeza da excelência e alta qualidade do que está levando pra casa. “E não vamos parar por aqui. Nossa expectativa é abrir até o final do ano mais cinco lojas certificadas no estado do Paraná”, alude Medeiros.

Agrolink com informações de assessoria

domingo, 28 de outubro de 2012

ESTAMOS SELECIONANDO E COMPRANDO PARA CLIENTES


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*TERNEIRAS LEVES
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