sábado, 16 de março de 2013
Porteira afora
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Venda de gado para exportação e para outros Estados mais do que triplicou
Produtor de São Borja faz parte de grupo que vende animais angus e hereford para confinamento em outros EstadosFoto: Claudio Gottfried / Especial
Além das exportações de gado em pé, agora são frigoríficos de outras regiões do país que vêm ao Rio Grande do Sul em busca de animais de raças de origem britânica. Com o novo fenômeno, mais do que triplicou, nos últimos cinco anos, a saída de exemplares de propriedades gaúchas para serem engordados e abatidos no Exterior ou em outros Estados (veja quadro). Só as vendas interestaduais foram multiplicadas por quatro desde 2008. Boa parte são terneiros e animais jovens levados para confinamentos. O principal destino é São Paulo e o comprador, a JBS, que não abate bovinos no Estado.
Para o consultor Fernando Velloso, da FF Velloso & Dimas Rocha Assessoria Agropecuária, além da disposição de parte da população em pagar mais por um produto superior, a busca de gado angus, hereford e cruzas se deve ao movimento dos frigoríficos de substituição das importações do Uruguai e da Argentina. Velloso calcula que, incluindo o ICMS na venda interestadual e o frete, os frigoríficos estariam pagando um custo adicional de 20% sobre o valor do animal. Pelo preço dos cortes nobres, o investimento parece valer a pena.
– Essa carne vai para marcas de linhas premium – exemplifica Velloso.
Depois de um recuo em 2011, as exportações de gado em pé cresceram 165% em 2012. Segundo Velloso, é reflexo de entraves a vendas externas impostas pelo governo uruguaio. Assim como no país vizinho, a saída de animais para abate é motivo de discórdia entre produtores e indústria. Para pecuaristas, é uma forma de conseguir preços melhores devido à pouca concorrência de frigoríficos.
– Se aqui se paga entre R$ 3,10 e R$ 3,20 (o quilo) pelo boi gordo, na exportação chega a R$ 3,50, R$ 3,60 – ilustra Max Soares Garcia, presidente da Associação dos Núcleos de Produtores de Terneiros de Corte-Sul.
Em São Borja, um grupo de produtores se reuniu para vender animais das raças angus e hereford para confinamento em outros Estados. O criador Cristiano Ruschel Freitas confirma a tendência de um preço maior neste tipo de negociação com as indústrias.
– Vendemos em média 2 mil animais por mês – salienta.
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, a situação prejudica a economia gaúcha. O número de 85,5 mil animais levados do Estado em 2012, estima, equivale ao abate anual de três frigoríficos médios. Assim, seriam cerca de 800 empregos diretos perdidos. A evasão também contribuiria para a ociosidade de cerca de 30% do setor no Estado, além de diminuir a disponibilidade de insumos para o setor coureiro-calçadista, fábricas de rações e produtos pet. Se fossem abatidos no Estado, seriam gerados cerca de R$ 4 milhões em ICMS, projeta.
ZERO HORA
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sexta-feira, 15 de março de 2013
Sr. “Programa Fantástico”, que tal agora mostrar o lado bom da moeda? veja aqui um exemplo carne bovina
Por Marcelo Alcantara Whately em 15 de março de 2013
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Senhor “Programa Fantástico da Rede Globo”, olá.
Sou Marcelo Whately, zootecnista, consumidor e defensor da carne bovina.
No seu último programa (10/mar/13) vimos uma matéria sobre as condições ilegais de abate e comercialização de carne bovina. Isto realmente faz parte de nossa realidade, não negamos que há falta de estrutura e capacitação de muitos abatedouros municipais e estaduais, sem contar os ilegais.
Portanto, acredito que seria interessante mostrar também em rede nacional as condições Legais de abate e comercialização da carne bovina. Afinal, reprsentam 70% da carne consumida no país, não é isso? Uma reportagem como a do último domingo pode influenciar à conclusão generalizada dos telespectadores, passando a acreditar que 100% da carne bovina é originada naquelas condições.
O que não é a verdade, a realidade é outra. Existem sim pessoas trabalhando para acabar com condições ilegais de abate e comercialização.
Além disso, o tema apresentado deixa a oportunidade para mostrarmos ao consumidor o que há de bom sobre carne bovina. Acredito que matérias como esta são necessárias, pois incomodam e acabam incentivando as pessoas que fazem do jeito certo a saírem da zona de conforto e mostrar o que fazem!
Para isto, deixo aqui um exemplo: a FrigoCentral de São Paulo, capital. Empresa familiar há 25 anos, conduzida pelo proprietário e seu genro atualmente. O sogro do proprietário também era açougueiro em Portugal, portanto a cultura interna segue seu caminho.
A empresa distribui em torno de 65 toneladas de carne bovina por semana no atacado (restaurantes e empresas), no varejo e para cursos de gastronomia. Eles têm 12 lojas na cidade sob fiscalização da Vigilância Sanitária e também têm o SISP, a autorização estadual para manipulação, industrialização e comercialização de produtos de origem animal da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Toda a carne vendida pelo FrigoCentral é comprada de frigoríficos com S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal), aptos para exportação. As carcaças (animal já abatido) são recebidas três vezes pro semana, avaliadas, pesadas, desossadas, porcionadas, embaladas, rotuladas, maturadas e distribuídas. Todo o armazenamento é feito em câmaras frias, monitoradas e em ótimo estado de funcionamento.
Portanto Sr. ”Programa Fantástico”, deixo aqui esta mensagem para você. Um exemplo entre centenas de fornecedores Legais de carne bovina. Pode conferir, visite açougues autorizados e fiscalizados, frigoríficos com SIF e consumidores satisfeitos!
Seguimos juntos nesta luta em busca da segurança alimentar e qualidade do alimento.
Um abraço,
Marcelo Whately.
PS: seguem algumas fotos do FrigoCentral.
FONTE: BEEFPOINT
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quinta-feira, 14 de março de 2013
Grupo Marfrig emite posicionamento sobre demissões em São Gabriel (RS)
Por Andre Sulluchuco
O Grupo Marfrig está adequando as operações da unidade São Gabriel (RS) ao momento de baixa oferta de gado para abate no Rio Grande do Sul, a companhia informou em nota.
Este período de baixa oferta, segundo a companhia brasileira, é acentuado pela contínua comercialização de gado em pé para outros estados e exportações. "As adequações promovidas pela Marfrig em São Gabriel incluem demissões e visam manter a sustentabilidade do sistema produtivo na região", disse.
O Grupo Marfrig está formado pelos segmentos de negócios Seara Foods e Marfrig Beef, opera através de 9 complexos agroindustriais instalados nos municípios gaúchos de Capão do Leão, Alegrete, Bagé, São Gabriel, Pampeano, Roca Sales, Caxias do Sul e Frederico Westfalen, além de um centro de distribuição em Santa Rita, na Grande Porto Alegre.
O Grupo Marfrig é uma das maiores fomentadoras da atividade agropecuária sustentável no Estado com 9 mil funcionários, 800 produtores integrados de aves e suínos e 3.000 fornecedores de bovinos e ovinos.
"Com programas específicos para o desenvolvimento de raças e sistemas de produção sustentável no RS, a empresa atua em parceria com uma rede de entidades locais totalmente alinhadas com o desenvolvimento sustentável do Estado", finalizou o Grupo Marfrig.
FONTE: CarneTec
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Fiscais culpam Mapa sobre denúncia de irregularidades em abatedouros
Após denúncias exibidas no programa Fantástico, agentes federais cobram posicionamento do órgão
por Globo Rural On-line
Reportagem levanta discussões sobre abates sem fiscalização no país (Foto: Shutterstock)
No último domingo (10/3), o programa de televisão Fantásticomostrou uma série de irregularidades cometidas porabatedouros sem fiscalização no país. A reportagem, que apresenta um caso de ameaça à saúde pública, causou polêmica e levantou discussões entre representantes da sociedade e autoridades do setor.
Fiscais Federais Agropecuários, em nota à imprensa nesta terça-feira (13/3), disseram que as denúncias são “extramente graves” e que as péssimas condições de abate, armazenamento e transporte da carne bovina apontam o estado de ameaça a que consumidores estão sujeitos.
Segundo os agentes, a principal causa da situação apresentada na reportagem é a “omissão e o desinteresse doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)em se posicionar e agir para resolver os problemas”. OSindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) afirma que há muito alerta para as condições deste cenário, mas os dirigentes da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa não tomam iniciativa.
Eles explicam que a responsabilidade de inspeção dos produtos de origem animal e vegetal está dividida nas instâncias administrativas federal, estadual e municipal. “Os fiscais federais respondem pela verificação da qualidade dos produtos comercializados entre Estados e com o exterior; os estaduais, entre os municípios do Estado; e os municipais, dentro dos municípios”, comenta a categoria em nota. De acordo com os fiscais agropecuários, “as três esferas administrativas atuam sem hierarquização definida e falta uma comunicação técnica condizente com a complexidade dos processos de fiscalização, o que também prejudica a atuação do fiscal de forma regular, profissional e padronizada”. Um fiscal federal não pode, por exemplo, autuar um estabelecimento cuja fiscalização seja de responsabilidade do município, mesmo que flagre uma irregularidade.
A categoria aponta caminhos e soluções para melhorar o sistema de fiscalização, como o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), criado em 2006. Mas, segundo os fiscais, o sistema nunca foi colocado em prática. “A gestão adotada pelo Mapa enfraquece deliberadamente o Suasa, o que não permite a integração das três esferas – federal, estadual e municipal – de forma harmônica e organizada. As soluções propostas pela Anffa Sindical para a melhoria da fiscalização e combate às irregularidades sanitárias em abatedouros clandestinos não foram autorizadas pelo Ministério”, diz a nota.
A nota diz, ainda, que a postura do Mapa “deixa a população vulnerável, pois permite que os consumidores comam alimentos que não passaram por nenhum controle de qualidade”. Para a Anffa Sindical, o Ministério “precisa assumir o papel de regente nesse processo e garantir a eficiência das ações de defesa agropecuária, em benefício da sociedade brasileira”.
Globo Rural entrou em contato com o Ministério da Agricultura para que o órgão pudesse comentar as afirmações da Anffa Sindical, mas até o momento de fechamento desta nota o órgão não respondeu.
Entenda o caso e assista a reportagem do Fantástico sobre o abate sem fiscalização dos animais clicando aqui.
Fiscais Federais Agropecuários, em nota à imprensa nesta terça-feira (13/3), disseram que as denúncias são “extramente graves” e que as péssimas condições de abate, armazenamento e transporte da carne bovina apontam o estado de ameaça a que consumidores estão sujeitos.
Segundo os agentes, a principal causa da situação apresentada na reportagem é a “omissão e o desinteresse doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)em se posicionar e agir para resolver os problemas”. OSindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) afirma que há muito alerta para as condições deste cenário, mas os dirigentes da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa não tomam iniciativa.
Eles explicam que a responsabilidade de inspeção dos produtos de origem animal e vegetal está dividida nas instâncias administrativas federal, estadual e municipal. “Os fiscais federais respondem pela verificação da qualidade dos produtos comercializados entre Estados e com o exterior; os estaduais, entre os municípios do Estado; e os municipais, dentro dos municípios”, comenta a categoria em nota. De acordo com os fiscais agropecuários, “as três esferas administrativas atuam sem hierarquização definida e falta uma comunicação técnica condizente com a complexidade dos processos de fiscalização, o que também prejudica a atuação do fiscal de forma regular, profissional e padronizada”. Um fiscal federal não pode, por exemplo, autuar um estabelecimento cuja fiscalização seja de responsabilidade do município, mesmo que flagre uma irregularidade.
A categoria aponta caminhos e soluções para melhorar o sistema de fiscalização, como o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), criado em 2006. Mas, segundo os fiscais, o sistema nunca foi colocado em prática. “A gestão adotada pelo Mapa enfraquece deliberadamente o Suasa, o que não permite a integração das três esferas – federal, estadual e municipal – de forma harmônica e organizada. As soluções propostas pela Anffa Sindical para a melhoria da fiscalização e combate às irregularidades sanitárias em abatedouros clandestinos não foram autorizadas pelo Ministério”, diz a nota.
A nota diz, ainda, que a postura do Mapa “deixa a população vulnerável, pois permite que os consumidores comam alimentos que não passaram por nenhum controle de qualidade”. Para a Anffa Sindical, o Ministério “precisa assumir o papel de regente nesse processo e garantir a eficiência das ações de defesa agropecuária, em benefício da sociedade brasileira”.
Globo Rural entrou em contato com o Ministério da Agricultura para que o órgão pudesse comentar as afirmações da Anffa Sindical, mas até o momento de fechamento desta nota o órgão não respondeu.
Entenda o caso e assista a reportagem do Fantástico sobre o abate sem fiscalização dos animais clicando aqui.
FONTE: GLOBO RURAL
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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O Fantástico gol contra: foi um gol de anjo, verdadeiro gol de placa
por Fernando Furtado Velloso
ffvelloso@assessoriaagropecuaria.com.br
Retornei de uma viagem técnica aos EUA neste domingo e vim com a mala cheia de assuntos para compartilhar nesta coluna, mas o programa Fantástico é insuperável e me aplicou uma bola nas costas. Impossível ignorar a longa matéria veiculada, neste último domingo, contra a pecuária e a carne brasileiras.
Durante 12 minutos, o Fantástico mostrou e falou de: carne de gado no meio de cachorros e porcos, funcionários de frigoríficos sem camisa e sem higiene, uso de machados ao invés de equipamentos apropriados, ratos, insetos, poças de água suja, estercos de ratos, e por aí ladeira abaixo. Até o RS entrou no baile, e foi citado um frigorífico de Lavras do Sul, onde estão porcos criados no pátio do matadouro para fechar um ciclo de carne suja sendo alimento para mais carne suja. Para mais esclarecimentos ou pavor, ainda listaram-se as doenças com possível transmissão pela carne não inspecionada: Cisticercose, Listeriose, Toxoplasmose e Tuberculose.
O programa destacou que o Brasil tem um dos maiores rebanhos bovino do mundo e é hoje o líder em exportações de carne bovina. Mesmo ciente do impacto negativo da matéria seguiu jogando contra o patrimônio (como se diz no futebol). Depois da recente crise para o mercado da carne brasileira em relação ao caso da Vaca Louca no Paraná e dos permanentes embates com a Rússia, a matéria veio para colocar a cereja no bolo (deles).
A falta de imparcialidade do programa é comprovada pela fonte de informação usada, a ONG Amigos da Terra, e a estimativa de abates inapropriados informados por esta má fonte foi usada como base para toda a matéria. E assim chegou-se a conclusão que 1/3 da carne brasileira vem da boca do lixo. Para não ser injusto nesta crítica devo informar que, dos 12 minutos de programa, um minuto foi dado para mostrar situações corretas de boas empresas (bem proporcional no uso do tempo).
Sabemos das deficiências de nosso serviço oficial, especialmente nas pequenas indústrias com inspeção municipal ou estadual, mas o retrato mostrado no programa não é a realidade da maioria do gado abatido, especialmente no RS. O trabalho que está se desenvolvendo para o Sisbi prevê, simplificadamente, que indústrias com inspeção estadual terão status de SIF. Este é um tema sério e que deve ser mais discutido por nosso setor, pois o Sisbi pode nos levar a um cenário de mais falta de credibilidade.
Enquanto isso, na América, conhecemos o sistema de Classificação de Carcaças USDA, onde todos os abates são avaliados por um técnico do Departamento de Agricultura americano. Com auxílio de tecnologia de imagem (VideoScan), as carcaças são classificadas pelo serviço oficial e o produtor remunerado pela qualidade do produto. A questão sanitária é tão óbvia e básica que nem é discutida mais.
Voltamos à necessidade de melhor trabalhar setorialmente a produção de carne e a defesa de nossa atividade. De outra forma, ficaremos na postura de "azar do goleiro", mas o time é nosso.
FONTE: FOLHA DO SUL
ffvelloso@assessoriaagropecuaria.com.br
Retornei de uma viagem técnica aos EUA neste domingo e vim com a mala cheia de assuntos para compartilhar nesta coluna, mas o programa Fantástico é insuperável e me aplicou uma bola nas costas. Impossível ignorar a longa matéria veiculada, neste último domingo, contra a pecuária e a carne brasileiras.
Durante 12 minutos, o Fantástico mostrou e falou de: carne de gado no meio de cachorros e porcos, funcionários de frigoríficos sem camisa e sem higiene, uso de machados ao invés de equipamentos apropriados, ratos, insetos, poças de água suja, estercos de ratos, e por aí ladeira abaixo. Até o RS entrou no baile, e foi citado um frigorífico de Lavras do Sul, onde estão porcos criados no pátio do matadouro para fechar um ciclo de carne suja sendo alimento para mais carne suja. Para mais esclarecimentos ou pavor, ainda listaram-se as doenças com possível transmissão pela carne não inspecionada: Cisticercose, Listeriose, Toxoplasmose e Tuberculose.
O programa destacou que o Brasil tem um dos maiores rebanhos bovino do mundo e é hoje o líder em exportações de carne bovina. Mesmo ciente do impacto negativo da matéria seguiu jogando contra o patrimônio (como se diz no futebol). Depois da recente crise para o mercado da carne brasileira em relação ao caso da Vaca Louca no Paraná e dos permanentes embates com a Rússia, a matéria veio para colocar a cereja no bolo (deles).
A falta de imparcialidade do programa é comprovada pela fonte de informação usada, a ONG Amigos da Terra, e a estimativa de abates inapropriados informados por esta má fonte foi usada como base para toda a matéria. E assim chegou-se a conclusão que 1/3 da carne brasileira vem da boca do lixo. Para não ser injusto nesta crítica devo informar que, dos 12 minutos de programa, um minuto foi dado para mostrar situações corretas de boas empresas (bem proporcional no uso do tempo).
Sabemos das deficiências de nosso serviço oficial, especialmente nas pequenas indústrias com inspeção municipal ou estadual, mas o retrato mostrado no programa não é a realidade da maioria do gado abatido, especialmente no RS. O trabalho que está se desenvolvendo para o Sisbi prevê, simplificadamente, que indústrias com inspeção estadual terão status de SIF. Este é um tema sério e que deve ser mais discutido por nosso setor, pois o Sisbi pode nos levar a um cenário de mais falta de credibilidade.
Enquanto isso, na América, conhecemos o sistema de Classificação de Carcaças USDA, onde todos os abates são avaliados por um técnico do Departamento de Agricultura americano. Com auxílio de tecnologia de imagem (VideoScan), as carcaças são classificadas pelo serviço oficial e o produtor remunerado pela qualidade do produto. A questão sanitária é tão óbvia e básica que nem é discutida mais.
Voltamos à necessidade de melhor trabalhar setorialmente a produção de carne e a defesa de nossa atividade. De outra forma, ficaremos na postura de "azar do goleiro", mas o time é nosso.
FONTE: FOLHA DO SUL
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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11:04
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Casas de carne em SP – Bonsmara Beef, Intermezzo, Wessel e Empório Santa Maria
Hoje (12/mar) visitei quatro lojas que vendem carne de alto valor agregado em São Paulo com meu amigo Daniel Teixeira de Porto Alegre
Foi bem interessante, todos vendedores (as) sabiam explicar bem os cortes. O problema foi quando falavam sobre raças e cruzamentos, alguns erros apareceram. As lojas que visitamos foram:
- Bonsmara Beef (como já conhecia a casa, acabei não tirando muitas fotos. Me arrependi)
- Intermezzo
- Wessel
- Empório Santa Maria (mercado de produtos premium. Encontramos até o ator Marco Assunção por lá)
Fomos para conhecer, pesquisar e saber mais sobre este mercado. O que mais olhamos:
- Condição das lojas e localização
- Exposição dos produtos (aspecto em geral, carne exsudada ou não)
- Embalagem (resfriadas, congeladas, à vácuo)
- Cortes (quantidade, variedade, novidades)
- Cortes processados
- Nomenclatura dos cortes (inglês, espanhol, português)
- Preços
- Tipo de gôndolas (aberta, com porta)
- Vendedores (roupas, conversa)
- Entrega do produto comprado (embalagem, sacola, sacola térmica)
- Produtos acessórios (sais, facas, tábuas, temperos, bebidas)
Veja as fotos:
Bonsmara Beef
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Intermezzo Gourmet
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Wessel
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FONTE: BEEFPOINT
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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00:25
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