sexta-feira, 27 de julho de 2012

Crise nos portos ainda pode piorar com greve dos fiscais agropecuarios


Crise nos portos ainda pode piorar...
Veja como a crise provocada pela greve de servidores públicos nos portos parece estar longe de ser solucionada. A partir de 6 de agosto, além dos funcionários da Anvisa e da Receita Federal (em operação-padrão), os fiscais federais agropecuários também irão cruzar os braços.
Responsável pela fiscalização dos produtos agropecuários que entram e saem do país, a categoria reivindica estruturação da carreira e reforço do efetivo por meio de concurso público.
Segundo o Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários, seria necessário um aumento de 42% no efetivo atual (3 600 vagas em todo o país) para acompanhar o crescimento do setor agropecuário. Nos últimos 10 anos, o país teve um aumento de 339,8% no valor das exportações.
Por Lauro Jardim
Fonte: veja.com.br

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Assis Brasil em ritmo de Expointer


Montagem do alojamento dos peões deve ser concluída em 18 de agosto<br /><b>Crédito: </b> PEDRO REVILLION
Montagem do alojamento dos peões deve ser concluída em 18 de agosto
Crédito: PEDRO REVILLION
Aum mês do início da Expointer, em 25 de agosto, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, ganha vida com obras e preparativos. O alojamento dos peões, por exemplo, deve ser entregue no próximo dia 18, quase uma semana antes da abertura dos portões, diferente de 2011, quando o atraso na licitação permitiu o começo da montagem somente às vésperas da feira, causando reclamações. Reparos na estrutura também estão em andamento, como o nivelamento do piso das baias. No pavilhão de Ovinos e Gado de Corte, os boxes estão recebendo casca de arroz e areia. Ontem, a manhã foi de trabalho também para as equipes de limpeza e manutenção.

A acomodação para os peões terá 1.425 metros quadrados, capacidade para 250 pessoas, 25 quartos com beliches, armários e ar-condicionado, além de cozinha, recepção e sala de convivência. Em quatro contêineres estarão os banheiros, todos com sanitários e chuveiros. O complexo fica próximo do Portão 8. No alojamento, a prioridade é de quem trata diretamente dos animais. Outros funcionários de cabanhas costumam montar acampamento no camping, onde ficam os caminhões, que também conta com sanitários e local para banho. No espaço, os banheiros químicos, para reforçar a capacidade dos dois conjuntos construídos em 2011, serão colocados a partir do dia 10. Os demais sanitários do parque receberam rampas de acesso e estão prontos para uso.

Segundo o diretor do parque, Telmo Motta, o levantamento dos peões será feito pela Febrac, que repassará os dados ao Estado para a distribuição das vagas. Desde 2008, por iniciativa conjunta do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho, os peões não podem mais dormir junto aos animais.

Inscrições de argola

- O número oficial de animais de argola inscritos para a Expointer, fechado ontem, confirma elevação. O total de 6.252 exemplares é 4,44% superior ao de 2011. O dado inicial, de 6.272 exemplares, foi revisado. Houve alteração nos zebuínos, de 216 para 208, e nos pequenos animais, de 2.051 para 2.039.
FONTE: CORREIO DO POVO

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vitrine da Carne Gaúcha integra programa Juntos para Competir



Vitrine da Carne Gaúcha integra programa Juntos para Competir
 
Carcaças de bovinos, bubalinos, ovinos e suínos serão fracionadas por técnicos especializados em cortes de carnes, na quarta edição da Vitrine da Carne Gaúcha, durante a Expointer 2012.

Parceria entre Farsul, Senar-RS, Sebrae-RS e associações de raças, a Vitrine da Carne Gaúcha passou a integrar o programa Juntos para Competir que desenvolve ações conjuntas entre as entidades participantes e contribui para o desenvolvimento do agronegócio gaúcho. Em estande único, no pavilhão Internacional, composto por área envidraçada e refrigerada, cercada por arquibancadas, o público poderá acompanhar todo o processo de fracionamento das carcaças e elaboração de cortes especiais das carnes em demonstração. Poderá ainda conferir como é produzido cada corte, de onde se origina e receber dicas de preparo.

As grandes novidades da Vitrine para este ano são a inclusão dos suínos no processo e a criação de cozinha envidraçada, integrada à sala de fracionamentos, onde uma Chef de cozinha irá preparar os cortes da demonstração que serão degustados pelos participantes.

Diariamente, de 25 de agosto a 01 de setembro, serão trabalhadas duas meias carcaças bovinas e ovinas às 10h e às 16h e meia suína, às 14h. A cada dia, uma associação de raça será responsável pelo produto trabalhado, fazendo a apresentação da raça e seus atributos. Participarão da ação as marcas das raças Angus, Braford, Devon, Hereford, Apropampa, Arco, Brastexel, Búfalos e Acsurgs. A Secretaria de Agricultura, através do Cispoa, supervisiona a parte sanitária do programa.

A programação e os detalhes da Vitrine, coordenada pelo assessor da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, foram definidas nessa quarta-feira, 25/07, em reunião com a presença do presidente da Federação de Agricultura, Carlos Sperotto.

A Expointer 2012 ocorre de 25 de agosto a 2 de setembro, em Esteio.

ESTAMOS RECOMEÇANDO A COMPRA DE GADO PARA EXPORTAÇÃO

A PARTIR DESTA SEMANA, ESTAMOS RECOMEÇANDO A SELEÇÃO E COMPRA DE GADO PARA EXPORTAÇÃO.
CASO VOCÊ TENHA NOVILHOS COM ATÉ NO MÁXIMO  4 DENTES, EUROPEUS, COM PESO MÍNIMO DE 420 KG, E TENHA INTERESSE EM COMERCIALIZAR, ENTRE EM CONTATO COM LUND PELOS FONES 053.99941513 ou 81113550 PARA MAIORES INFORMAÇÕES.

IX Congresso Brasileiro de Marketing Rural e Agronegócio



ABMR&A

Reprodução permitida desde que citada a fonte
 
O IX Congresso Brasileiro de Marketing Rural e Agronegócio que será nos dias 07 e 08, na Feira Agrinsumos e Induspec, no Transamérica Expo em São Paulo, vai ser um sucesso.

No dia 07 haverá uma seção plenária para mais de 800 participantes. Nesse dia ABMR&A e ANDAV (Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários) nos presenteiam com dois painéis: "Perspectivas do Agronegócio Brasileiro" com o Dr. Roberto Rodrigues, Alexandre Mendonça de Barros, e "Impactos das Alterações do Código Florestal na Agropecuária Brasileira" com Samanta Pineda e André Nassar.

Dia 08, já no Congresso ABMRA, propriamente dito, teremos palestras e apresentações de cases do Marketing e Comunicação do Agronegócio, com o tema central : Sustentabilidade e Diferenciação de Produtos no setor. Empresas como CDN, Salton, Pepsico, Vale Fertilizantes, Basf, Pfizer Saúde Animal e personalidades como Mauro Lúcio Costa (Municipio Verde de Paragominas), Dalton Pastore e Bob Vieira da Costa darão seus testemunhos. O evento culminará com a apresentação do jornalista da Rede Globo de Televisão, José Hamilton Ribeiro, grande ícone do jornalismo do Agronegócio.

Fique à vontade para enviar a programação via e-mail para seus parceiros, amigos e colaboradores.

No site do Congresso tem informações detalhadas do evento e instruções de como fazer inscrição: http://abmra.org.br/congresso_abmra_ix_princ.htm

Muito obrigado e até lá.

Mauricio Mendes
Presidente
Tels:             11 3812-7814       / 4504 - 1414
www.abmra.org.br

 

Importación de carne desde Brasil subió 42% este año



Importación de carne desde Brasil subió 42% este año
Las compras desde Brasil llegaron a $2.352 millones en el primer semestre (Créditos: Archivo)
 Jesús Hurtado.- Las importaciones de carne bovina desde Brasil tuvieron un incremento promedio de 42% en el primer semestre del año respecto al mismo período de 2011.

El informe de la Secretaría de Comercio Exterior (Secex) del Ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio brasileño, señala que durante la primera mitad del 2012 las exportaciones totales hacia Venezuela sumaron más de 2.352 millones de dólares, cifra considerablemente mayor a los 1.784 millones de dólares que se transaron el año pasado por esta misma época. 

Captura de pantalla 2012-07-24 a la(s) 18.45.05
Al detallar las cifras de la Secex se tiene que la carne de res (animales vivos y carne congelada) sigue siendo el producto que encabeza las importaciones desde ese país al sumar entre ambos ítems más de 433,7 millones de dólares, 42% en promedio (46,7% en el caso de la carne congelada) por encima de las cifras del primer semestre 2011 ($302,8 millones) y acaparando 18,44% de las compras totales hechas a Brasil.

Cabe recordar que los productores de carne han expresado su rechazo a la importación desmedida de carne de res, en virtud de considerar que se ha traído una cantidad que excedería el déficit de la demanda nacional.

Además de la carne bovina en sus dos vertientes, la carne de pollo se ubicó como el cuarto producto en la lista de las 10 principales importaciones desde Brasil. Sin embargo, el pollo perdió peso en la balanza, toda vez que las compras se redujeron de 145 millones de dólares entre enero y junio de 2011 a $ 113 millones en el mismo lapso 2012.

Al igual que en el caso de la carne bovina, los avicultores nacionales han expresado que la gran importación impide la colocación de la producción local, la cual aseguran es suficiente para abastecer la demanda de la población venezolana, que se ubica en aproximadamente unas 100.000 toneladas mensuales.

Llama la atención que el azúcar sin refinar salió de la lista de los 10 productos con mayor volumen de exportación hacia Venezuela, cuando el año pasado por esta época se ubicaba como el cuarto producto más demandado por el país.

El espacio del azúcar en bruto es ahora ocupado por "otros azúcares de caña", una categoría que en la primera mitad de 2011 no figuraba siquiera entre los 100 principales insumos importados.

Nuevos actores
Las estadísticas de la Secex revelan un cambio en el tipo de productos que acapararon el grueso de las exportaciones brasileñas entre enero y junio 2012.

Tal es el caso de los equipos para la destilación de caña de azúcar y las construcciones prefabricadas de hierro, ítems que sumaron 138,5 y 40,6 millones de dólares, respectivamente, en el período analizado. El primero estaría relacionado con la compra de maquinaria para el equipamiento de los varios centrales azucareros que desarrolla el Gobierno, y lo segundo con insumos para la industria de la construcción.

Otro rubro que experimentó un fuerte incremento fue el de cauchos para el transporte de pasajeros y mercancías, compras que subieron de 16,5 millones de dólares en el primer semestre 2011 a más de $ 57 millones en la primera mitad de 2012, un alza superior a 247%, según la Secex.

A la par de este incremento, las compras de materia prima para la producción en el país de neumáticos se elevó en el período analizado 15%, lo que en una primera mirada hablaría de un alza en la oferta de este tipo de productos.

Suma y suma
Aunque se ha vuelto rutinario que las cifras de la Secex no tengan un reflejo idéntico en Venezuela, en algo coinciden el organismo brasileño rector de las exportaciones y el venezolano Instituto Nacional de Estadísticas (INE): en el aumento de las importaciones.

Según el INE, entre enero y mayo de este año las compras a Brasil sumaron más de 1.723 millones de dólares, cifra que supera en más de 58% los 1.088 millones de dólares que se importaron desde suelo brasileño en el mismo período del año 2011. 

Melhor margem da indústria


por Alex Santos Lopes da Silva



A diferença entre o Equivalente Scot Desossa e preço pago pela arroba do boi gordo em São Paulo atingiu o maior valor desde maio.

Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, a indústria frigorífica recebe, em média, R$117,72/@ considerando o rendimento médio dos cortes e dos miúdos mais o couro e o sebo.

Ao mesmo tempo, o frigorífico paga R$92,00/@ a prazo, o que confere a indústria uma margem de 27,96%.

Há um ano, esta diferença estava em 20,37%. As recentes quedas no preço da arroba têm favorecido o resultado do frigorífico.

FONTE: SCOT CONSULTORIA


Recuo na cotação do boi gordo em São Paulo


Mercado do boi gordo pressionado. As escalas de abate atendem, em média, cinco dias, com empresas fora das compras.

Em São Paulo, houve recuo de R$0,50/kg nas cotações do boi e vaca gordos. Os machos têm sido negociados a R$91,00/@, à vista.

Em relação à cotação no início do ano, o valor atual no estado está 8,1% menor. Veja a figura 1.


Em 2011, no mesmo intervalo, o recuo nas cotações foi de 3,9%.

As indústrias paulistas têm comprado bastante fora do estado, o que colabora com a tranquilidade nas programações de abate.

Considerando a média das 31 praças pesquisadas, a queda desde o início do ano foi de 6,7%. Em 2011, no mesmo período o mercado cedeu 3,3%.

No mercado atacadista as cotações estão estáveis e a oferta continua boa em relação ao consumo, o que pressiona as cotações.

Houve um ajuste para a referência da vaca casada, que subiu R$0,05/kg, mas não demonstra uma tendência.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Pecuária se organiza em defesa do setor

Reunião entre pecuaristas e indústria foi o primeiro passo para reduzir os atritos na cadeia produtiva.
Mônica Costa 

A decisão de sentar-se à mesa para debater as principais diferenças entre pecuaristas e frigoríficos foi vista com otimismo pelas entidades que representam o setor produtivo. “Foi uma ação importante para reduzir  os conflitos entres as  indústrias e os produtores“, disse Fernando Sampaio, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
A entidade, que sediou encontro  na tarde desta terça-feira, em São Paulo, participou pela primeira vez das discussões para formação de uma agenda comum no setor.
O objetivo da reunião foi a criação do Conselho Paritário Pecuarista- Frigoríficos (Consecarne).  A proposta é delicada e deve ser assunto de novos debates até e seja definida. “A ideia de formação uma entidade nos moldes de outras existentes no setor agropecuário, como da cana e do leite, levará muito tempo porque o setor bovino é mais complexo,  com várias diferenças regionais e padrões”, afirmou Sampaio.
 Luiz Antonio Nabhan Garcia, diretor da Frente Nacional da Pecuária (Fenapec) concordou que será dificil de implementar o conselho, entretando, ressaltou que a ideia foi bem recebida
Ricardo Yano presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura salientou que a proposta de formação do conselho não se restringe à questão de preços. "O mais importante é a aproximção dos elos para dar transparência ao mercado", completou.  
A formação de preços, com a abertura das planilhas de todos os integrantes do conselho   -  ponto mais delicado na relação entre a industria e o produtor -  é um dos desafios. Outras frentes como o marketing da carne, tipificação de carcaça  estão entre os temas que devem ser trabalhados pelo conselho. 
“A formação de preços depende de uma fórmula que ainda não foi criada, o País não tem dados consistentes sobre rebanho, abates, as estatisticas nacionais são muito ruins”, observou Sampaio.
Para Carlito Guimarães, diretor da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ),  a união entre os setores  permitirá que a cadeia se ajuste . “Queremos que os frigoríficos se estabeleçam por que não queremos mais financiar a recuperação judicial da industria”, argumentou. 
Consebov
Sobre o Conselho de Preços do Boi (Consebov), anunciado recentemente pela  Confederação da Agricultura e Pecuaria do Brasil (CNA) , o diretor da Abiec foi enfático “Fomos procurados pelos membros do Consebov e estamos dispostos a dialogar, mas é fundamental que os produtores se  entendam sobre uma plataforma única ”, afirmou Sampaio.
“A Frente Nacional da Pecuária (Fenapec) foi criada por entidades centenárias que trabalham para defender o pecuarista justamente porque  nenhuma entidade nacionalmente constituida tem feito isso”, defendeu Francisco Maia, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).

Maia  afirmou que a CNA  foi convidada para as três reuniões já realizadas pelos pecuaristas mas não participou dos encontros.  “Continuamos abertos para receber todas as entidades interessadas em defender a cadeia", afirmou.
Fonte: Portal DBO

Criação do Consecarne é necessário, mas vai demandar tempo, fiz vice-presidente da Acrimat


São Paulo sediou nesta terça-feira uma reunião com pecuaristas do Brasil. A Frente Nacional da Pecuária e a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) debateram a criação do Conselho Paritário Pecuaristas-Frigoríficos (Consecarne) que vai regular o preço do boi no mercado.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires,afirma que a criação do Consecarne é necessário, mas que demandará tempo e que se consolidará com o terceiro setor, o varejista (junto ao setor da indústria e à Frente Nacional da Pecuária) . Além disso, ele comenta o preço da pecuária para o produtor. Confira a entrevista:



FONTE: TV TERRA VIVA

GADO GORDO PELO MUNDO



FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

Workshop promove seleção genômica


Especialistas apresentarão técnicas e resultados de pesquisas no RS


A apresentação dos resultados do trabalho de seleção genômica para resistência ao carrapato bovino será um dos destaques do Workshop Internacional para Seleção Genômica em Bovinos de Corte. O evento reunirá palestrantes de renome no segmento em 9 de agosto, na sede da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre.

O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, explica que o uso da tecnologia traz grande vantagem para a identificação de características econômicas importantes, mas difíceis de mensurar por meios clássicos.
Um exemplo é a pesquisa conduzida por ele, intitulada “Seleção genômica para resistência ao carrapato bovino - Rhipicephalus (Boophilus) microplus - nas raças Hereford e Braford”. “Temos resultados promissores e queremos divulgar a seleção genômica no Estado”, diz  o pesquisador.
Durante o evento, será lançado um sumário de touros com os 40 animais que apresentaram melhor resistência ao carrapato de um total de dois mil bovinos avaliados pelo estudo, desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sul, Conexão Delta G e GenSys. “Esse é um problema recorrente no RS e um dos limitantes do cruzamento industrial pela susceptibilidade das raças taurinas.” A expectativa é de que o projeto agregue a estas informações todas as características trabalhadas em programas de melhoramento. 
Outro destaque do evento será a participação de palestrantes internacionais. O Dr. Flávio Schenkel, da Universidade de Guelph, no Canadá, participou do desenvolvimento das primeiras avaliações de bovinos na América do Norte. Já o Dr. Ignácio Aguilar, do Inia, do Uruguai, desenvolveu com pesquisadores da Universidade da Geórgia, EUA, uma nova metodologia de seleção genômica que combina dados de desempenho, pedigree e marcadores moleculares em uma única análise. O método foi utilizado pela pesquisa de Cardoso.
Outras informações podem ser obtidas no site: www.cppsul.embrapa.br
Fonte: Portal DBO

Alta do milho pode reduzir confinamento em Mato Grosso


Imea acredita que dados da 1ª intenção possam não se confirmar


Na teoria, a baixa oferta de pastagens eleva o confinamento, no entanto, surgiu no caminho a seca nos EUA e tudo mudou
MARIANNA PERES
Da Editoria

Enquanto os produtores correm para vender a produção agrícola - seja a que está em plena colheita como é o caso do milho, como aquela que será plantada somente a partir de meados de setembro, soja, - e aproveitar o bom momento das cotações no mercado externo, internamente os pecuaristas refazem os planos e principalmente as contas para reavaliar a real necessidade de confinar bois em um momento de alta para a principal matéria-prima da engorda intensificada: o milho.

O preço do milho no mercado interno continua acompanhando a linha de alta da cotação na Bolsa de Chicago (CBOT), puxado pelas perdas em decorrência da seca nos Estados Unidos. Como aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no mês de julho, os preços tiveram uma elevação média de 36,5%, sinalizando a necessidade do comprador para aquisição do cereal e o tamanho do apetite dele.

Em maio, quando o Imea divulgou a primeira – de três – intenções de confinamento no Estado, para 2012, a previsão era a de que a falta de pastagens levasse o criador a aumentar o número de animais confinados, o que se confirmado, levaria a um aumento de 14% este ano com relação ao ano passado. Na época, a expectativa era de que 929 mil animais saiam do confinamento para o abate. Em 2011 foram 813 mil animais, e em 2010 foram registrados 592.834 mil cabeças. “Em agosto o Imea trará um novo levantamento, o segundo do ano, e ele poderá mostrar novos números”, antecipa o gestor do Imea, Daniel Latorraca. “Há um forte desequilíbrio, arroba em baixa em milho em alta”, frisa.

Se a intenção se concretizar em alta de 14%, o Estado, detentor do maior rebanho de bovinos no Brasil, superará a previsão de engorda do país em 13%, apurada pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).

Como exemplifica o Imea, o recente movimento de valorização da saca de milho fez com que a relação de troca entre a saca do cereal e a arroba do boi gordo caísse fortemente nas últimas semanas. A elevação da cotação do milho puxou os preços no mercado interno, gerando da primeira semana do mês de junho até a última semana uma valorização média, no Estado, de 47,4%, saindo de R$ 15,7/saca para R$ 23,1/saca, na praça de Rondonópolis. Enquanto isso, no mesmo período a arroba do boi gordo registrou uma ligeira queda de 0,9%, variando de R$ 84,4 para R$ 83,6 à vista. “Com isso, a relação de troca do insumo, que estava com média de 5,4 sc/@ caiu para 3,6 sc/@ nesta semana, obtendo um recuo 32,8% no período de seis semanas”.

Como observa Latorraca, esse segundo semestre traz um novo cenário às intenções de confinamento. Não existem números ainda que possam mostrar o peso da escalada da saca de milho e a tendência de manutenção das cotações em alta. Mas, como frisa, é muito provável que a luza amarela para muitos pecuaristas tenha sido acesa. 

FONTE: DIÁRIO DE CUIABÁ

Análise de Mercado - 24 de Julho de 2012


Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos

FONTE:  PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Suíno vivo

A procura por suíno vivo aumentou na última semana e os preços já apresentam reações, mas ainda não o suficiente para tirar os suinocultores do sufoco. Conforme dados do Cepea, em 2012, o acumulado negativo do preço do suíno vivo está entre 24% e 39%, dependendo da região. Para piorar, os preços pagos pelos insumos seguem em forte alta. Pesquisadores do Cepea comentam que, até recentemente, o farelo de soja era o insumo que mais vinha preocupando os suinocultores. Há cerca de uma semana, no entanto, também o milho passou a ter reajustes assustadores, do ponto de vista dos compradores. O principal motivo é a seca no Meio-Oeste dos Estados Unidos, considerada a pior desde 1956. Com a safra norte-americana devendo ser menor que o esperado até então, produtores brasileiros de grãos veem a possibilidade de incrementar as exportações. Nesse contexto, está a expectativa de aumento ainda maior dos preços, o que tem leva do muitos ofertantes do grão a se retrair, mesmo com a colheita da segunda safra, prevista para ser recorde, avançando em várias regiões do País. (Avisite)

GO R$2,00
MG R$2,60
SP R$2,03
RS R$2,37
SC R$1,70
PR R$1,98
MS R$2,00
MT R$2,12


Frango vivo

Em junho passado, conforme levantamento da UBABEF, o alojamento interno de pintainhas de postura somou 7,458 milhões de cabeças, 76,32% delas sendo futuras produtoras de ovos brancos.

Representando aumento de pouco mais de 1% sobre o mês anterior, maio de 2012, e de mais de 13% sobre o mesmo mês do ano passado, junho de 2011, o total registrado no encerramento do primeiro semestre também correspondeu ao maior volume mensal já alojado em toda a história do setor.

Em função do último resultado, o volume acumulado no primeiro semestre de 2012, pouco superior a 42 milhões de cabeças, apresentou incremento de 8%. Já o acumulado em 12 meses (82,670 milhões de cabeças) é 3,81% maior que o alcançado em idêntico período anterior. (Avisite)

SP R$1,80
CE R$2,45
MG R$1,80
GO R$1,85
MS R$1,85
PR R$1,90
SC R$1,90
RS R$1,90


Ovos

Os preços seguem estáveis depois dos reajustes no final de semana passada e com as vendas mais calmas devido ao período do mês desfavorável.

O produtor, mesmo que venha sobrando um pouco mais de ovo em seu depósito, não está preocupado. Com o crescimento das vendas a partir da próxima semana, o produtor poderá atender melhor seus clientes.

Mesmo com novos reajustes nos preços dos ovos, o milho e soja vem atrapalhando consideravelmente a lucratividade da atividade. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

SP R$55,00
RJ R$60,00
MG R$65,00

Ovos vermelhos

MG R$68,00
RJ R$63,00
SP R$58,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 89,45, com a variação em relação ao dia anterior de -0,27%. A variação registrada no mês de Julho é de -3,50%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,87.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$88,00
Goiânia GO R$84,00
Dourados MS R$85,00
C. Grande MS R$86,00
Três Lagoas MS R$86,00
Cuiabá MT R$82,50
Marabá PA R$86,00
Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 84,15. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 15,27%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,27. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

R. Grande do Sul (média estadual) R$74,50
Goiás - GO (média estadual) R$72,50
Mato Grosso (média estadual) R$71,00
Paraná (média estadual) R$84,15
São Paulo (média estadual) R$76,00
Santa Catarina (média estadual) R$74,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$73,50
Minas Gerais (média estadual) R$75,00


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 31,96 a saca. O mercado apresentou uma variação de 2,50% em relação ao dia anterior e de 32,78% no acumulado do mês de Julho.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,67.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

Goiás (média estadual) R$22,50
Minas Gerais (média estadual) R$24,00
Mato Grosso (média estadual) R$22,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
Paraná (média estadual) R$27,00
São Paulo (média estadual) R$31,96
Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Mercado de carne bovina para Hong Kong bate novos recordes

Mercado de carne bovina para Hong Kong bate novos recordes, segundo a agência de informações Rural Business.
Apenas em 2009, a exportação de carne bovina do Brasil para Hong Kong chegou a 101,4 mil/t.
Este ano as exportações chegaram a 103,2 mil/t.


Fonte: Direto da redação – Renata Volpe/ SBA

Balanço do Mercado da Pecuária de corte: Abates bovinos em SP atingem menor nível desde 2001



Uma avaliação dos números do IBGE sobre os abates bovinos no Estado de São Paulo - este é o destaque do Balanço do Mercado de Pecuária de Corte desta segunda-feira.
Que traz também o desempenho dos preços à vista do boi gordo, em Araçatuba/SP, ao longo de julho, um estudo sobre as exportações brasileiras de carne bovina in natura realizada entre janeiro e junho deste ano, frente os anos anteriores e uma avaliação por praça produtora e por país importador.
Utilize o sumário abaixo e entre especificamente na informação desejada.
Lembrando que o objetivo deste material é levar ao produtor informações para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.

IBGE
Entre janeiro e março deste ano, os abates bovinos a partir do Estado de São Paulo somaram 758,6 mil cabeças, o menor resultado desde 2001 (677 mil animais), com queda de 1,6% frente 2011 (771 mil animais) e 6,1% a menos que os abates de 2010 (807,6 mil bovinos).
Do volume abatido no período citado, 42,2% foram fêmeas, ou seja, 320,4 mil unidades, atingindo o segundo menor patamar desde 2003, acima apenas das 291 mil fêmeas abatidas entre janeiro e março de 2010.
Já os abates de machos somaram 438,2 mil unidades, o menor volume visto desde 2000, quando os abates bovinos acumularam 347 mil cabeças.
A participação de São Paulo no cenário nacional em 2012 é de 10,5%, colocando a praça produtora, tida como referência na pecuária nacional, como terceiro estado com maior volume de abates, atrás apenas dos resultados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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Preço Físico
Em R$ 93/@ - este é o patamar do boi gordo, a prazo, em Andradina, interior de SP, sem esboçar reação alguma desde 4 de julho. No comecinho do ano, a arroba do boi gordo estava negociada a R$ 92.

EXPORTAÇÃO
As últimas informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que em junho deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 74 mil toneladas líquidas, volume que é  11% menor que o do mês anterior, resultando em uma receita de 346,5 milhões de dólares.
Ao longo do ano, as vendas internacionais somaram 413,6 mil toneladas, o segundo menor patamar desde 2004 (401,5 mil toneladas), acima apenas das 407 mil toneladas embarcadas no primeiro semestre de 2011.
Apesar da queda do volume exportado, cada tonelada foi exportada a uma média de US$ 4.836, o segundo maior resultado de todos os tempos, inferior apenas à média verificada em 2011 (US$ 4.979).
Com isso, o faturamento ultrapassou a casa dos 2 bilhões de dólares, também o segundo maior resultado de toda a história, muito próximo do recorde de 2,027 bilhões vistos em 2011.

Exportação por Estado
No primeiro semestre deste ano, o Estado de São Paulo embarcou ao exterior 117,4 mil toneladas líquidas de carne bovina in natura, liderando o ranking nacional de estados exportadores do setor, porém registrando o menor patamar desde 2001.
A receita das exportações a partir da praça paulista somou 576 milhões de dólares, o terceiro menor resultado desde 2003, acima dos 446 milhões de dólares adquiridos em 2009 e dos 530 milhões de dólares contabilizados em 2006.
Em segundo lugar, com total de 73 mil toneladas e 358 milhões de dólares, está o mercado goiano.
Na terceira posição, o Estado do Mato Grosso conseguiu embarcar a outros países 68,8 mil toneladas de carne bovina, com receita de 346 milhões de dólares.
Já em quarto lugar, o Estado do Mato Grosso do Sul registrou embarques de 53 mil toneladas e faturamento de 249 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano.

Exportação por país comprador
O resultado das exportações deste ano mostra uma maior distribuição nos países compradores de carne bovina do Brasil, os russos continuam na liderança, porém, o Irãcaiu da segunda para a nona posição, países como Hong KongVenezuela Chileaumentaram consideravelmente as compras de carne brasileira entre 2011 e 2012.
Entre janeiro e março deste ano, a Rússia importou do Brasil 137,7 mil toneladas líquidas de carne bovina in natura, apesar de manter a primeira posição neste ranking comparativo, atingiu o menor resultado desde 2006.
Na segunda posição está o Egito, com 51,6 mil toneladas, com alta de 52% em relação a jan/mar de 2011 quando os embarques internacionais somaram 34 mil toneladas.
Em terceira posição está Hong Kong, unidade administrativa da China, com negociações de 43 mil toneladas, muito acima das 29 mil toneladas vendidas no ano anterior.
Agora, o grande impacto tem sido as vendas com os países vizinhos. A Venezuela ampliou as negociações em 56,9%, saindo de 26,6 para 41,7 mil toneladas e os chilenos triplicaram as vendas, saindo de 8 para 28,5 mil toneladas.
A receita das exportações feitas com a Rússia somou 598 milhões de dólares, com o Egito atingiu US$ 211,8 milhões, com a Venezuela ficou em US$ 205,4 milhões, com Hong Kong em 191 milhões de dólares e com o Chile atingiu 168,1 milhões de dólares.
FONTE: RURAL CENTRO

terça-feira, 24 de julho de 2012

35ª Expointer deve receber 500 mil visitantes na edição de 2012



 / Fotógrafo:
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio intensifica os preparativos para a 35ª Expointer, que acontece de 25 de agosto a 02 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O evento, uma das maiores exposições agropecuárias da América Latina, tem a expectativa de receber 500 mil visitantes em 2012. Na edição de 2011, 483 mil pessoas passaram pelas roletas de acesso ao parque, segundo o relatório emitido pelo sistema de acesso eletrônico, implantado a partir do ano passado. O lançamento da Expointer acontece no próximo dia 31 no CETE – Centro Estadual de Treinamento Esportivo - com a presença do Governador Tarso Genro e demais autoridades convidadas. Já a abertura oficial dos portões acontece dia 25 de agosto às 9 horas da manhã e também conta com a presença do governador Tarso Genro e autoridades convidadas. Outro evento que já é tradição durante a Expointer é o Jantar dos Peões, que acontece dia 27de agosto, às 20h, na Churrascaria Casa do Gaúcho,. Entre as novidades desta edição está a ampliação dos acessos ao parque, com a disponibilização de um maior número de catracas e de cancelas, o que tornará mais ágil o ingresso no local de eventos. Também haverá orientadores no interior dos estacionamentos a fim de otimizar a utilização dos espaços. O número de bilheterias foi ampliado e placas de orientação para pedestres e motoristas também estão mais claras e visíveis. A parceria entre a Expointer e a Trensurb continua neste ano e, mais uma, vez a orientação é de que os visitantes prefiram este meio de transporte, mais rápido e econômico, contribuindo, assim, para a diminuição dos congestionamentos de veículos na BR 116, especialmente nos finais de semana. Algumas estações do trem irão colocar ingressos à disposição dos usuários, evitando assim que os visitantes que chegam de metrô precisem enfrentar filas para ingressar na Expointer. De acordo com o Presidente da 35ª e diretor do Parque Assis Brasil, Telmo Motta, este ano toda a estrutura está sendo preparada com antecedência. Além disso, explica, “os funcionários estão mais experientes e preparados para receber e atender de maneira eficiente aos visitantes e expositores”.


Assessoria de Comunicação Social
imprensa@agricultura.rs.gov.br

FAO e OIE pedem moratória em pesquisa com vírus vivo da peste bovina

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) solicitaram nesta segunda-feira à comunidade internacional que respeite a moratória mundial de pesquisas com o vírus vivo da peste bovina.

Com esse pedido, as duas organizações querem garantir que "a letal doença do gado continue erradicada para sempre", indicaram em um comunicado oficial divulgado em Roma.

"A FAO e a OIE estão trabalhando de forma conjunta para destruir as amostras de vírus e materiais biológicos potencialmente perigosos que atualmente se encontram armazenados em mais de 40 laboratórios de todo o mundo", informaram.

As duas organizações pedem que sejam conservadas algumas reservas do vírus para a produção de vacinas caso a doença ressurja na natureza ou se propague como resultado de um ato acidental ou deliberado.

A OIE e a FAO declararam a erradicação oficial da peste bovina há um ano, depois de ter sido constatado que a causa da grave doença que destrói o gado não circula nos animais e só existe nos laboratórios. A peste bovina não afeta os humanos.

Em duas resoluções internacionais, aprovadas em 2011, os países membros da OIE e da FAO concordaram em destruir as reservas restantes do vírus da peste bovina ou armazená-las de forma segura em um número limitado de laboratórios relevantes com medidas de contenção de alto nível.

"A FAO e a OIE convocam os países a cumprir a moratória. Ela será mantida e todas as futuras propostas de pesquisa deverão ser enviadas à OIE e à FAO para sua aprovação, conforme as resoluções de 2011", advertiram.
FONTE: UOL NOTICIAS

Argentina: produção e consumo de carne bovina menores de que em 2001


De acordo com dados de um seminário realizado pelo Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA), entre 2001 e 2009, a produção de carne bovina se expandiu 35%, passando de 2,5 a 3,4 milhões de toneladas de carcaça com osso. No entanto, entre 2009 e 2011, a produção caiu 25%, voltando quase às mesmas 2,5 milhões de toneladas de 2001.
Ao longo dos últimos dez anos, a produção de carne de frango passou de 900 mil toneladas em 2001 para 1,8 milhão de toneladas processadas em 2011, o que implica em um aumento de cerca de 100%. 
A carne bovina, cuja produção tem altas e baixas cíclicas dentro de uma tendência de longo prazo que mostra sinais de estancamento, enfrenta a carne de frango, que forte crescimento ao longo da última década.
Comparando o consumo de carne bovina, de frango e suína, com relação ao de três anos atrás, a pesquisa do IPCVA feita com famílias argentinas mostrou que as pessoas acham que, na primeira, o consumo diminuiu, enquanto no caso da carne de frango, houve aumento e, para a carne suína, houve leve queda. O principal motivo citado pelas pessoas para a diminuição no consumo de carnes é o mesmo: “seu preço aumentou mais que o dos outros tipos de carne”.
No entanto, aqueles que percebem que o consumo dos tipos de carnes aumentou com relação a três anos atrás citam que, no caso da carne bovina, o principal motivo é que “seu preço diminuiu/aumentou menos que o dos outros tipos de carne” e por “melhoras na renda das pessoas, aumentou a demanda”; enquanto que, no caso da carne de frango e de porco, o principal motivo é que “seu preço diminuiu/aumentou menos que o dos outros tipos de carne”. No consumo anual percebido dos tipos de carnes, a carne bovina seguida pela de frango são as que mais são consumidas.
Ao consultar os entrevistados sobre o que deveria acontecer para aumentar o consumo de carne bovina, os principais motivos foram: “que baixe o preço” e “que melhore a renda/poder aquisitivo das pessoas”.
Fonte: IPCVA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Queda do preço do boi gordo no Rio Grande do Sul


Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço do boi gordo caiu 1,5% última semana no estado. A referência passou de R$3,40/kg para R$3,35/kg, a prazo.

A exportação de gado em pé colaborou com os preços firmes.

Os embarques aumentam a demanda por animais e dão sustentação aos preços. Os exportadores normalmente pagam mais pelos animais, frente aos frigoríficos da região.

As cotações seguem pressionadas no estado, há ofertas de compra abaixo da referência, mas ainda com poucos negócios.

Colaborou Renato Bittencourt.

Brasil foi o principal fornecedor de carne bovina do Chile no semestre


O Chile importou mais carne bovina no primeiro semestre de 2012.

Segundo dados do Ministério da Agricultura do país, o volume importado de carne in natura foi de 56,7 mil toneladas, 6,6% mais que no mesmo período de 2011.

O preço médio da tonelada importada foi de US$6,3 mil, 3,8% acima do registrado no primeiro semestre de 2011.

O Brasil apresentou o maior crescimento nos embarques para o país e se tornou seu principal fornecedor, com participação de 65,3%.

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de carne in natura para o Chile passaram de 10,32 mil toneladas no primeiro semestre de 2011 para 37,03 mil toneladas neste período de 2012, alta de 258,9%.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mapa lança publicação com projeções do agronegócio


Trabalho tem objetivo de fornecer subsídios quanto às tendências do agronegócio

A Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou uma publicação com projeções de longo prazo do agronegócio. O trabalho Projeções do Agronegócio – Brasil 2011/12 a 2021/22 tem como objetivo indicar tendências para o agronegócio nacional nos próximos anos, o que pode contribuir na estruturação de ações futuras ligadas ao setor.

A projeção utiliza modelos econométricos específicos e abrange 26 produtos do agronegócio, como soja, milho, café e feijão. Segundo o estudo, os produtos que indicam maior potencial de crescimento das exportações nos próximos anos são o algodão, soja em grão, carne de frango, açúcar, celulose e o milho.

Além dos especialistas do Mapa e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o trabalho teve contribuição de instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Arroba abaixo de R$ 90,00 em São Paulo


Frigoríficos aproveitam as escalas confortáveis para testar o mercado
Mônica Costa


A semana terminou com volume pequeno de negócios e forte pressão de baixa no mercado do boi gordo. Com as escalas mantidas entre cinco e seis dias em média, os frigoríficos testaram ofertas de compra de até R$88,00/@, à vista, mas sem negócios nestes valores.
No mercado à vista, o indicador boi gorda da Esalq/BM&FBovespa registrou  que a média da cotação da arroba nas praças paulistas caiu para R$ 89,69/@, desvalorização de 0,79% à vista. Nas vendas a prazo, as negociações fecharam R$ 91,35/@, recuo de 0,19%.
De acordo com a Scot Consultoria, a estratégia de pressionar por preços menores é mais evidente entre os frigoríficos que se abastecem nas praças vizinhas, como Mato Grosso do Sul e Goiás. Em Mato Grosso, após a pressão de baixa nas últimas semanas, houve retração nos negócios e ajustes positivos nas cotações. Na semana passada o recuo médio nas 31 praças pesquisadas foi de 0,3%. A maior queda ocorreu em Pelotas-RS, de 1,5%. No sudoeste de Rondônia, Cuiabá e Norte de Minas as cotações subiram 1,2%.
No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis. A redução dos abates na última semana diminuiu os estoques, mas a oferta ainda é maior que a demanda.
No mercado futuro, os contratos para julho foram reajustados em 0,58% e encerraram o pregão de sexta-feira a R$ 90,64/@. Já nos contratos para outubro houve aumento de 1,78% na cotação e as negociações encerraram o dia cotadas a R$ 97,06/@ na BM&FBovespa.Confira AQUI as cotações das principais praças
Fonte: Portal DBO com informações Scot Consultoria

Cabanhas deixam gado de elite de lado e Argola pode não compensar gastos


Mercado de elite requer alto investimento
 
 
 
  
 

Cabanhas deixam gado de elite de lado

O milionário mercado de bovinos de elite do Estado parece estar perdendo o viço. Pelo menos para duas cabanhas que, juntas, somam quase cem anos de seleção genética: a Pitangueira, de Itaqui, e a Pedra Só, de Pedro Osório. Pedro Monteiro Lopes, proprietário da Pitangueira, liquidou o seu rebanho depois de construir um patrimônio como dono de cabanha que por dez anos liderou o ranking dos criadores de Braford, para vender exclusivamente rústicos. Na temporada dos leilões de outono, Lopes vendeu o seu plantel de animais de elite, batendo recordes da raça no país. Agora, o objetivo do pecuarista é atender única e exclusivamente ao mercado do Centro-Oeste, a partir da fazenda em Santo Antônio do Leverger, Sul de Mato Grosso. A propriedade, que tradicionalmente era dedicada à criação de Nelore para corte, incorporou ao rebanho a venda de touros rústicos Braford. A meta agora é aumentar o número de novilhas registradas, atualmente num número de 600.

A demanda superaquecida por touros fez brilhar os olhos de Lopes, que, como ele brinca, nasceu em 1946, em Uruguaiana, já numa mangueira. No ano passado, por exemplo, ele vendeu 70 touros a R$ 7.400,00, na média. Se tivesse mais exemplares, não teria sobrado animal na pista, tamanha é a procura. "Os pecuaristas do Centro-Oeste voltaram a comprar animais de qualidade", nota o empresário gaúcho.

A Pedra Só, que deixou para trás um legado genético de 52 anos, no outono se desfez de 412 produtos Angus. Juliano Severo de Leon, o proprietário, fez as contas e percebeu que selecionar reprodutores já não era tão bom negócio quanto as outras atividades da propriedade: a agricultura, pecuária de corte e criação de cavalos Crioulos. Na avaliação de Leon, hoje é bastante acessível inseminar as vacas com touros provados. "Atualmente, uma dose de sêmen custa R$ 10,50, o que, às vezes, é mais vantajoso do que imobilizar capital na compra de touros caros." Na pecuária, o foco agora é na terminação de gado superprecoce, entre 12 e 18 meses, e na cria e recria.

Leon está refletindo se é vantajoso ainda manter cria e recria na propriedade - atividade que é exigente em tamanho de campo. Para se ter ideia, a área para cria e recria, com 800 animais, exige 50% da dedicada à pecuária na fazenda. Já a terminação, com 2 mil exemplares, ocupa a outra metade do campo disponível para a pecuária. Enquanto o custo reprodutivo dos terneiros filhos de touros é de R$ 53,30, os gerados pela IATF saem por R$ 32,50.

Argola pode não compensar gastos 

O gado de argola sempre foi objeto de glamour por parte dos cabanheiros gaúchos. No entanto, por vezes, não oferece uma compensação financeira sobre o investimento, no geral, bastante elevado. "A cabanha sempre foi a tentativa de construir uma vitrine da produção comercial. Contudo, a maioria dos pecuaristas não consegue agregar valor, o que ocorre via prêmios", pondera o coordenador do Nespro/Ufrgs, Júlio Barcellos.

O crescimento da inseminação a tempo fixo, segundo ele, vem ocorrendo de forma intensa no Brasil e, com isso, a possibilidade de aquisição de sêmen de animais excelentes ficou mais acessível econômica e operacionalmente pelos pecuaristas. "Isto também contribui para que a pirâmide da elite genética da pecuária de corte seja um pouco achatada." A partir dessa conjuntura, alguns cabanheiros, quer seja pela falta de sucessores, e mão de obra especializada e o retorno econômico questionável, preferem sair de cena ou diminuir o gado de elite, avalia Barcellos.

Fonte: Correio do Povo