sexta-feira, 15 de julho de 2011

Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos

Boi : Entressafra já começou e a tendência é de redução significativa na oferta de animais. Em São Paulo já são registrados negócios a R$100,00/arroba.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Oferta de animais deve dar tom ao mercado até a chegada do boi de confinamento

Boi: oferta de animais deve dar tom ao mercado até a chegada do boi de confinamento. Mesmo com demanda fraca por carnes, preços tendem a ficar estáveis com possibilidade de pequenas altas nos próximos dias.



Mercado do boi gordo se mantém firme. A oferta segue escassa e os estoques no varejo estão mais enxutos. As escalas curtas, que atendem em média de dois a três dias, forçam pagamentos maiores pela arroba do animal terminado.

A oferta de animais deve dar tom ao mercado até a chegada do boi de confinamento. Para a especialista em mercado pecuário da XP Investimentos, Lygia Pimentel, a oferta do boi de coxo deve entrar no mercado de forma lenta e gradativa e, portanto, não deve interferir de forma significativa a ponto de pressionar negativamente os preços.

Mesmo com a lateralidade da demanda, os preços tendem a ficar estáveis com possibilidade de pequenas altas nos próximos dias, já que é mesmo a questão da oferta deve direcionar o mercado . "Está num ritmo para a volta dos R$ 100,0/@ em São Paulo", aposta.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Nem so de gigantes vive a cadeia da carne

OTAVIO JULIATO



FONTE: BEEFPOINT

Brasil deve exportar 2 milhões de toneladas de carne bovina em 2011

O futuro é rodeado de perspectivas positivas para o setor de carne bovina brasileira. De acordo com a Confederação de Agricultura Agropecuária (CNA), o Brasil deve exportar, até o fim do ano, cerca de dois milhões de toneladas desse tipo de carne. Quase 25% a mais do que o exportado em 2010, período em que o país atingiu a marca de 1,6 milhão de toneladas.

Visando esse mercado em plena ascensão, será realizado em São Paulo, de 23 a 25 de agosto, a 10ª edição da TecnoCarne - Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne. Ao todo, serão 650 marcas expositoras, de diversas partes do Brasil e do mundo, expondo o que há de mais moderno e funcional dentro dos mais variados segmentos que compõem esse setor: ingredientes e aditivos, embalagens, refrigeração, logística, produtos e serviços, tratamento de efluentes e higienização, equipamentos e acessórios, entre outros.

Um dos principais fatores para a boa fase do mercado bovino é que, além do aumento na produção e na exportação, o valor da arroba do boi gordo vem batendo recordes. Nos primeiros meses de 2011, a BM&F Bovespa já acusava preços que ultrapassavam a casa dos R$100, enquanto no começo de 2010 esse valor girava em torno dos R$75,00.

Embargo

Em 2008, por conta de uma inadequação no sistema nacional de rastreabilidade do gado, o Brasil acabou sofrendo um embargo pela União Europeia (EU) que prejudicou a comercialização com o velho continente. No entanto, os excelentes números - tanto os já registrados quanto os estimados para o segundo semestre de 2011 - indicam que, aos poucos, esse obstáculo está sendo rompido e as exportações para estes países retomadas.

Em contrapartida à queda nas vendas aos países da UE, as exportações para mercados como Oriente Médio, Rússia e Hong Kong apresentaram um eminente crescimento nos últimos anos. Segunda a CNA, em 2010, por exemplo, o Brasil vendeu cerca de U$3,86 bilhões em carne bovina in natura (não industrializada) para estes países, o que representa um aumento de 27% em relação a 2009.

Fonte: Economia SC

Uruguay nunca exportó tanto ganado en pie, aseguró el ministro Aguerre


“Si se analiza el número de animales exportados en pie en el último año fiscal ganadero (30 de julio al 30 de junio), se comercializaron al exterior 300.000 animales. En cambio, si consideramos el primer semestre, se llevan exportados 153.000 animales por lo que nadie puede decir que la exportación en pie está cerrada. Queda claro que exportamos más que nunca”, subrayó Aguerre tras reunión con las gremiales agropecuarias.
El ministro de Ganadería, Agricultura y Pesca, Tabaré Aguerre se reunió este jueves en la secretaría de Estado con representantes de las gremiales agropecuarias.

En el encuentro se abordaron aspectos vinculados a la cadena cárnica y a las gestiones que se realizan para la obtención de un cupo de carne de alta calidad en el mercado europeo. También se dialogó sobre la exportación de ganado en pie y trazabilidad. Asimismo se trataron temas sanitarios como la brucelosis.

Al término de la extensa reunión, el ministro Aguerre dijo en conferencia de prensa, que la exportación del ganado en pie es una forma de comercialización que le otorga transparencia al sistema.

“Si se analiza el número de animales exportados en pie en el último año fiscal ganadero (30 de julio al 30 de junio), se comercializaron al exterior 300.000 animales. En cambio, si consideramos el primer semestre, se llevan exportados 153.000 animales por lo que nadie puede decir que la exportación en pie está cerrada. Queda claro que exportamos más que nunca”, subrayó.

No obstante, el secretario de Estado reconoció que los permisos de exportación "se enlentecieron" en los últimos 60 días. “Eso es correcto y lo es porque la exportación de ganado en pie requiere de algunas certificaciones sanitarias que no pueden ser delegadas en veterinarios privados acreditados. Tienen que ser certificaciones oficiales que deben realizar los mismos servicios veterinarios que controlan las rutas de vacunación en el período de la aftosa”, aclaró.

Los servicios veterinarios tienen indicaciones directas (del ministro) de focalizarse en temas claves como la brucelosis, afirmó. En el último mes los servicios sanitarios destinaron recursos materiales y humanos para la inscripción y habilitación de los corrales de engorde que tendrán que estar operativos para atender la cuota de carne de alta calidad con Europa, agregó.

El ministro destacó que “hoy, Uruguay ostenta el registro más alto, en número de mercados abiertos en el mundo, de reconocimiento sanitario y de calificación en cuanto a todas las enfermedades en términos de la Organización Mundial de Sanidad Animal (OIE, por sus siglas en inglés). Ese atributo es condición para acceder a los mercados más valiosos del mundo. Sin eso no tendríamos el desarrollo de la cadena cárnica que tenemos y que no se puede perder”.
FONTE: PRESIDENCIA.GUB.UY

Preço da arroba do boi no Brasil seguirá em alta este ano

Falta de oferta, baixa demanda e o clima são as razões principais para a oscilação nos valores do gado brasileiro. Em 2011, a expectativa é de abates menores

São Paulo – Os preços da arroba do boi no Brasil devem mesmo voltar a patamares mais elevados no segundo semestre deste ano. Isso porque a oferta de animais não foi recuperada como o esperado e o volume de abates deve ficar um pouco menor que o ano passado. Apesar disso, os preços não devem chegar a picos tão altos, dado principalmente à queda na demanda pela proteína no Brasil. Os preços deste primeiro semestre ficaram 28,5% mais altos que o mesmo período do ano anterior.

Desde o final do ano passado, quando o preço do boi chegou a patamares médios de R$ 115 a arroba, dado principalmente à baixa oferta de animais, ocasionada pelo grande volume de abates de matrizes nos últimos anos, o preço do animal seguia em patamares mais elevados no Brasil. De janeiro a maio deste ano, a arroba seguia cotada acima dos R$ 100, e somente ao final do quinto mês os preços começaram a recuar.

Segundo o analista da Scot Consultoria, Alcides Torres essa queda inicial foi causada por dois fatores: o primeiro foi em função do clima que trouxe o frio e a seca antecipadamente, fato que levou os pecuarista do País a antecipar a engorda e a entrega dos animais. “Com o frio e as secas, os produtores que já tinham o animal pronto resolveram comercializá-los logo para que eles não perdessem peso, e com isso os preços também recuaram”, disse ele.

A segunda razão apontada pelo analista é a menor demanda interna pela proteína, dado aos altos valores encontrados no mercado. “O consumo de carnes não está ruim e nem pequeno, ele apenas deixou de crescer. Mas já estamos em patamares bastante elevados no consumo. Entretanto, isso ajudou a deixar o mercado mais conservador em relação aos preços, que por fim recuaram ao final de maio, e no mês de junho”.

Entretanto o movimento de baixa que animava os consumidores durou pouco, pois neste mês as cotações já voltaram a ultrapassar a casa dos R$ 100 a arroba, novamente por conta de uma oferta ainda menor nestes primeiros dias do mês. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os poucos pecuaristas que ainda possuem lotes de animais se mostram resistentes em negociar, apostando em novos reajustes dos preços. “O pessoal sempre acaba dando uma segurada nas vendas para aproveitar o momento, pois o pico da entressafra é em setembro e outubro, e os preços tendem a ficar mais altos nessa época. Muitos pecuaristas que têm condições de manter o gado em sua propriedade nessa época esperam para vender e conseguir um lucro maior”, contou Fernando Sampaio, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec)

Para ele, a recuperação do volume de abates só deve começar de fato no ano que vem, e de forma progressiva até a adequação total do rebanho ao volume demandado. “Essa recuperação da oferta só deve começar no ano que vem. Não sabemos se ela será o suficiente para conter a alta dos preços. Hoje o poder de abate do País é menor que no ano passado, não muito menor no máximo uns 5%”, frisou o executivo.

Com isso, Alcides Torres acredita que o País poderá visualizar três cenários distintos neste segundo semestre. O primeiro é que se o consumo continuar em baixa a arroba deve ficar na casa dos R$ 100 a R$ 105. O segundo se refere à variação média dos preços do primeiro para o segundo semestre, que historicamente sobem 9%, fechando assim a valores teto de R$ 110 a arroba. E a terceira é um comparativo com o ano passado, que ao final os preços estavam até 20% mais altos que no primeiro semestre. Assim sendo, a cotação do boi ficaria superior a R$ 115. “Então mesmo o pior cenário é bom para os pecuaristas. No ano passado tivemos 15 dias com preços médios de R$ 115 a arroba, e isso não é impossível de acontecer de novo”. Até o dia 13 de julho a média do mês para a arroba estava em R$ 98,92, contra os R$ 84,98 vistos nos primeiros 13 dias de julho do ano passado.

DCI – Diário do Comércio & Indústria

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Boi: Mercado fecha quarta-feira em queda

O mercado futuro fechou em queda no pregão de ontem para todos os vencimentos, com exceção de nov11 e dez11 que fecharam inalterados, num movimento meramente corretivo, já que a situação do mercado físico permanece de preços em alta. Foram negociados 3.529 contratos, sendo 2.981 no out11, com 47,61% de day trade e abertura de 542 novas posições, sendo que 308 foram abertas no out11. No mercado físico houve alta generalizada d epreços, com a máxima a vista subindo R$ 0,22 a R$ 97,93 L e a máxima a prazo subindo 1 real a R$ 99,00 L. As mínimas a vista e a prazo também subiram 1 real a R$ 95,81L e R$ 97,00 L respectivamente. O Indicador a vista teve forte alta de R$ 0,95 a R$ 99,17 e o a prazo subiu R$ 0,50 a R$ 100,07, com prazo de pagamento de 34 dias. No atacado todos os cortes tiveram fortes altas, o traseiro subiu 0,57% a R$ 7,33/kg, o dianteiro subiu 4,08% a R$ 5,10/kg e a P.A. subiu 1,04% a R$ 4,85/kg. O Boi Equivalente subiu 1,71% a R$ 92,00/@.

Clique nos links abaixo e confira a análise na íntegra:


Fonte: CSHG

Boi: Arroba volta a fechar a R$ 100 em SP

Com a oferta de animais para abate ainda menor nos últimos dias, a arroba no estado de São Paulo voltou a fechar a R$ 100,00, valor que não era praticado desde final de maio – a prazo, com Funrural. Segundo pesquisadores do Cepea, os poucos pecuaristas que ainda possuem lotes se mostram resistentes em negociar, apostando em novos reajustes dos preços. As escalas de frigoríficos seguem curtas e os preços têm sido ligeiramente ajustados dia após dia. Muitos colaboradores do Cepea comentam que têm optado por postergar as vendas com a finalidade de entregar animais mais pesados e, com isso, obter maior rendimento de carcaça.
Fonte: Cepea

Associação Rural comercializa espaços para Expofeira de Pelotas/RS

Depois do lançamento oficial da 85ª edição da feira, inicia o calendário de comercialização de espaços para expositores de indústria, comércio e alimentação. A Expofeira de Pelotas é realizada anualmente pela Associação Rural do município (ARP) e este ano ocorre de 4 a 12 de outubro no Parque Ildefonso Simões Lopes.


Para melhor atender os interessados, até o dia 30 de julho os espaços serão comercializados aos ex-expositores, aos quais a entidade oferece preferência e condições diferenciadas de pagamento. A partir de agosto, a comercialização se estende a todos interessados em expor.


Novidade


Este ano, associados da ARP tem vantagens exclusivas na negociação. A entidade oferece desconto a atuais e novos associados na contratação de espaços para montagem de estandes durante a 85ª Expofeira.


Mais informações com a assessoria de comunicação pelo telefone (53) 3223-0594 ou pelo e-mailexpofeira@associacaoruraldepelotas.com.br.

URUGUAY - El MGAP otorgó dos permisos de exportación

Los documentos fueron emitidos luego de casi tres meses sin autorizaciones; los exportadores creen que “esto no cambia la situación”

Este martes el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) otorgó dos permisos de exportación de ganado en pie a Turquía luego de casi tres meses sin que el trámite se realizara. El hecho no cambió el ánimo de los exportadores que siguen muy molestos con la situación.

El empresario Diego Crosta dijo a El Observador que “el tema sigue exactamente igual. Otorgaron dos permisos pero no sabemos por qué algunos de los primeros en ingresar al trámite todavía no fueron entregados”.

La escasa cantidad de negocios de exportación de ganado en pie a Turquía durante los últimos meses preocupa también a los productores. Representantes de las principales gremiales de productores (Asociación Rural del Uruguay, la Federación Rural, las Cooperativas Agrarias Federadas y la Comisión Nacional de Fomento Rural) se reunieron este lunes para tratar el tema y enseguida fueron citadas a una reunión por el ministro de Ganadería, Tabaré Aguerre.

Crosta opinó que “evidentemente esos permisos salieron porque las gremiales de productores se reunieron por este tema. Los integrantes del gobierno vieron que la cosa se les estaba complicando y tomaron esta medida”.

De todos modos el empresario subrayó que “esto no cambia nada la situación porque todavía hay ocho o 10 permisos de exportación pendientes. El ministro Aguerre se reunirá con la Asociación Rural del Uruguay y con la Federación Rural, pero con nosotros no. Lamentablemente no tenemos ninguna expectativa de que se solucione este tema”.

Cabe aclarar que ninguno de estos dos permisos fue otorgado a la empresa Gladenur, firma que tiene un barco esperando para cargar en el antepuerto de Montevideo hace casi tres meses con un costo diario de US$ 50.000, según informaron integrantes de la propia empresa.

Hace tres meses los permisos de exportación de ganado en pie eran otorgados por el MGAP en tres días, ahora el trámite demora casi tres meses. A pesar de las dificultades, en 2011 ya se exportaron a Turquía 137.150 vacunos, cifra que supera la cantidad de cabezas exportadas durante todo 2010, según datos oficiales.

FONTE: EL OBSERVADOR




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mercado do boi gordo segue com tendência de alta e já há negócios fechados com oferta de gado confinado

Boi: negócios com animais da primeira etapa de confinamento já começam a ser fechados. Resta saber o tamanho dessa oferta e a possível pressão que pode trazer aos preços.





Mercado do boi gordo segue firme e mantém a tendência de alta registrada nos últimos dias. Em São Paulo, muitos negócios já foram realizados nos patamares de R$ 98,00/@, à vista. As escalas permanecem curtas e a oferta ainda é pequena. Muitos negócios com a oferta do primeiro turno do animal de confinamento já começam a ser realizados, principalmente no estado de São Paulo, preenchendo as escalas de muitos frigoríficos.

De acordo com o operador de mercado da InterBolsa, André Criveli, no período de entressafra, o mercado pode trabalhar com ofertas pontuais, porém, ainda resta a dúvida se o volume de animais será suficiente para suprir a demanda. Criveli explica que o mercado opera na expectativa de qual será o tamanho dessa oferta e a possível pressão que poderá trazer aos preços. "Eu acredito em um volume de animais igual ou um pouco maior que o ano passado e o mercado pode seguir em estabilidade para leve alta até o final da entressafra. Até o final de outubro uns R$ 100,00 a R$102,00/@ é bem provável", aposta.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Variações nos preços do boi gordo até julho e expectativas para o segundo semestre

Analisaram-se a variações do preço do boi gordo em São Paulo neste e nos últimos oito anos, entre o início de cada ano e meados de julho.

Observe a figura 1.



No período o preço recuou 5,8%, valor semelhante ao do mesmo período de 2003, 2006 e 2009.

Observe como em 2006 e 2009 os preços médios no ano também recuaram, acompanhando a tendência de queda no primeiro semestre. Mas não se pode comparar o cenário atual com tais anos.

Em 2005 e 2006, a pecuária estava em plena fase de baixa do ciclo, com elevado abate de matrizes e preços em queda.

Em 2009 vivemos os efeitos da crise, com queda acentuada no consumo e exportações.

Em 2003, ainda estávamos na fase de alta, com o mercado esboçando um incremento de fêmeas nos abates, como ocorrido este ano (sempre lembrando que a seca influenciou o descarte de fêmeas por falha reprodutiva na última estação).

De qualquer maneira, o cenário atual é mais próximo do ocorrido em 2003 que em 2006 e 2009.

Isto não é garantia de movimentação semelhante, mas associado à tendência de preços mais altos no segundo semestre, que também só não foi observada em 2005 e 2009, corrobora com as expectativas de preços firmes ao longo do ano
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Alta de 3% nas importações chilenas de carne bovina


Segundo informações do Ministério da Agricultura do Chile, as importações de carne bovina do país tiveram leve alta nos últimos doze meses.

O volume importado no período foi de 128,65 mil toneladas, 3% mais na comparação com os doze meses anteriores.

Embora o Paraguai tenha sido o principal fornecedor do Chile no período, com 54% do total, os embarques deste país caíram 10% em relação ao período anterior, para 69,59 mil toneladas.

Já os embarques do Brasil aumentaram 93% em relação aos doze meses anteriores, totalizando 20,99 mil toneladas. Neste mesmo período as importações da Argentina caíram 43%, totalizando 18,79 mil toneladas.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo no Rio Grande do Sul está 1,6% mais caro que em São Paulo

O boi gordo no Rio Grande do Sul está cotado em R$3,19/kg no Oeste e R$3,25/kg em Pelotas, à vista, livre de imposto.

As escalas que atendiam de 10 a 15 dias no final do mês passado, agora são de 4 a 7 dias.

Na última semana a oferta encolheu, pois os pecuaristas esperam por alta nos preços.

Em arrobas, a cotação é de R$97,50 em Pelotas, nas condições citadas anteriormente, 1,6% a mais que em São Paulo.

A expectativa é de mercado firme e preços em alta.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Estiagem do início do ano deve afetar índice de natalidade de terneiros na Metade Sul

Nestor Tipa Júnior | nestor.junior@rdgaucha.com.br

Os efeitos da seca no verão passado ainda são sentidos na metade Sul do Estado. Segundo análise da Emater, a falta de comida e água aos animais durante o período deve fazer com que haja diminuição de nascimentos de terneiros durante a primavera.

Estiagem coincidiu com a temporada de repordução dos animais. Foto: Paulo gioda, divulgação.

O período da estiagem coincidiu com a época de concepção dos animais a campo. A redução, segundo o assistente técnico em pecuária da Emater em Bagé, Fábio Schlick, pode chegar a 50%.

— A estiagem coincidiu com a temporada de repordução dos animais. Como faltou alimento de qualidade e, em alguns casos, até água, houve uma redução drástica na concepção de terneiros, o que deve se refletir na próxima temporada de parição, que se inicia nos meses de agosto e setembro — explica.

O técnico orienta que o criador deve passar pelo período de carência durante o inverno com formas de manejo diferenciadas e o uso de suplementos. Depois, segundo ele, o produtor deve se planejar para que os animais tenham condições corporais para fazer a concepção e, após a parição, repetir a cria.

FONTE: CLICRBS

Boi gordo: indicador sobe para R$ 99,57/@

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 98,22/@, com valorização de R$ 0,60. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,90, sendo cotado a R$ 99,57/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 12/07/11



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11



A leitora do BeefPoint, Patricia Machado Borges, de Campo Grande/MS, informou que sua região frigoríficos tentam comprar lotes de gordo a R$ 90,00/@ à vista. "Animais localizados perto de Campo Grande pagam R$ 1,00 a mais. Os frigoríficos tentaram forçar baixa, mas não houve oferta e o sentimento é que vai subir. Por outro lado a reposição está mais barata e mais ofertada, devido aos pastos que já estão muito secos e o frio também tem ajudado a piorar a situação. Me ofereceram um lote vaca parida a R$ 1050,00 e vaca boiadeira R$ 800,00", comentou.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)

FONTE: BEEFPOINT POR ANDRÉ CAMARGO

Qual a importância da tipificação de carcaças?

O Professor da Unicamp, Pedro Eduardo de Felício, iniciou sua palestra no Congresso Internacional da Carne, realizado em junho passado em Campo Grande/MS, explicando que devemos pensar na tipificação de carcaças porque na pecuária de modo geral existe muita diversificação, "existem bovinos de todo jeito". No seu ponto de vista esse tipo de prática ajudaria a garantir a qualidade exigida pelo consumidor.

Ele comentou que é sempre importante classificar o produto agrícola. "Já é uma tradição em muitos países classificar a matéria-prima e no Brasil esse tipo de prática já existiu, no passado o país já classificou sua carne para exportar para a Inglaterra. Seria muito importante, para padronizar um pouco mais. Nós estamos em uma fase que a gente já produz muito e agora a gente tem que começar a melhorar a qualidade do nosso produto".

A primeira publicação sobre tipificação de carcaças nos EUA foi feita em 1910, já determinando classes e tipos de animal, lembrou de Felício, que é um dos maiores especialistas em carne de qualidade do Brasil. Segundo ele, esse sistema foi oficializado em 1926.



O documento descrevia o sistema da seguinte maneira: "As classes da carcaça bovina são, Steers (novilhos), Heifers (novilhas), Cows (vacas) e Bulls (touros). Esta classificação é baseada não apenas nas diferenças de sexo, mas também sobre os usos gerais a que estão adaptadas,. Dentro das quatro classes, a carcaça é classificada como Prime, Choice, Good, Medium, Common e Canners". Após esta classificação existe uma tabela de preços de acordo com tipo de carcaça que está sendo entregue ao frigorífico. Segundo o professor, este sistema foi muito utilizado durante a 1ª Guerra Mundial pelo exército americano para comprar carne.

"Estamos só 100 anos atrasados em relação a eles, mas acredito que podemos adotar este tipo de sistema".

Essas avaliações são feitas nas carcaças frias, após o rigor mortis e visam uma classificação para a venda de carne que acaba se refletindo também na compra do gado. Um dos problemas é que a adoção de sistema de tipificação de carcaças exigente a determinação de bonificações e penalidades, que podem causar certo desconforto na relação em frigoríficos e produtores, mas que podem ser resolvidos com a implantação de programa bem definidos.

"Hoje os EUA utilizam tipificação eletrônica, com equipamentos que conseguem fazer diversas análises na carcaça fria. Já no Brasil nenhum frigorífico faz esse tipo de análise", frisou o palestrante.



Pedro de Felício citou ainda diversos sistemas que estão sendo usados em outros países produtores de carne bovina. "Na Argentina os frigoríficos fazem a tipificação, mas não pagam diferenciais de acordo com esta análise e preço é tratado no momento da compra do gado, de acordo com a sua qualidade".



"No Uruguai os frigoríficos levam a sério a tipificação de carcaças, mas também não pagam a mais por isso. Eles pagam apenas por marmoreio quando estão exportando para os EUA".



"Em 1971, o Dr. Miguel Cione Pardi propôs um sistema de tipificação de carcaça baseado nos parâmetros exigidos na União Europeia (UE), pois ele acreditava que venderíamos nossa produção para a UE e tínhamos que trabalhar como eles". Esse sistema pregava uma Classificação pura e simples das carcaças que facilitaria o comércio com o mercado europeu. Resumidamente seriam identificadas raça, sexo, conformação da carcaça, gordura, cor e peso. "Nesse sistema quem diferencia preços é mercado, ele só classifica as carcaças sem determinar o que é melhor ou pior".

Felício avaliou que critérios utilizados por outros países não deve ser copiado na íntegra, mas deve ser avaliado e adotado o que é melhor para o nosso sistema.

No Brasil, o Sistema nacional de tipificação de carcaças bovinas foi oficializado pela Portaria nº 612, que foi publicada no Diário Oficial de 10/10/1989. "Essa portaria foi criada para tender a Cota Hilton e depois o Programa do Novilho Precoce [que hoje está ativo no Mato Grosso do Sul e paga bonificações às carcaças que se enquadrem na exigências], mas ainda faz uma análise muito heterogênea".

Segundo ele, outro ganho que a tipificação de carcaças pode trazer para a cadeia é que com ela podemos saber como anda nosso rebanho e como está o desenvolvimento da qualidade das nossas carcaças.

Pedro de Felício ressaltou ainda que não podemos colocar critérios relacionados a raça nos sistemas de tipificação de carcaças, principalmente se essas exigências discriminarem a maioria do gado de abate do país. "Isso é para marcas de carne".

Segundo ele esses critérios não devem ser adotados até mesmo porque ainda não conhecemos todo o potencial do gado Nelore. De maneira geral "conhecemos um gado branco". Como exemplo deste potencial ele citou um abate realizado pelo Fazenda 3R, de Figueirão/MS, onde animais de 10 meses apresentaram um peso de carcaça quente de 203kg.





O palestrante ressaltou que hoje no Brasil já podemos encontrar diversas marcas de carne e citou exemplos como o Nelore Natural, o Programa Seara Angus do Marfrig e o Programa Swift Black do JBS, que estão buscando produzir carnes de qualidade para atender os anseios do consumidor.







Pedro de Felício finalizou sua apresentação lembrando que nos EUA a carne para ser considerada boa tem que ser gorda e isso é uma característica intrínseca do sistema de produção adotado por eles, já que grande parte dos pecuaristas norte americanos alimentam seu gado com milho. "Temos que estudar se queremos seguir por este caminho. Mas está claro que os frigoríficos tem que participar junto com pecuaristas e pesquisadores desta discussão e então investir em pesquisas para desenvolver uma tecnologia nossa de avaliação e depois capacitar a mão-de-obra".

FONTE: BEEFPOINT POR ANDRÉ CAMARGO

ARG: Governo irá condicionar Cota Hilton à venda de carne a preços populares no mercado interno

O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, disse a empresários do setor de carnes que no ciclo comercial de 2011/12 não serão outorgadas adiantamentos da cota Hilton a frigoríficos que não comercializem carne a preços populares no mercado interno. Os valores das meias-carcaças que Moreno pretende que os frigoríficos e consórcios exportadores vendam no mercado interno oscilam entre 11 e 14 pesos (US$ 2,67 a US$ 3,40) por quilo no gancho (dependendo da qualidade).

A questão é que, atualmente, as meias-carcaças de animais leves de boa qualidade têm um custo de 19,50 a 21,50 pesos (US$ 4,74 a US$ 5,23) por quilo na cidade de Buenos Aires. Na última sexta-feira, Moreno disse que os frigoríficos e consórcios exportadores devem entregar pelo menos 2 a 3 toneladas de cortes por mês a valores reduzidos para serem beneficiados com a nova cota de cortes especiais com destino à União Europeia (UE) que, em 2011/12, passaria a ser de 30.000 toneladas contra 28.000 no exercício anterior.

Ele disse que até o fim do mês realizaria um adiantamento de pelo menos 10% dessa nova cota. Também garantiu que, diferentemente dos outros anos, a totalidade da cota dessa vez será repartida no mês de agosto.

A cota Hilton 2010/11, que começou a funcionar em 1 de julho de 2010, foi distribuída pelo Governo argentino no começo de setembro. Esse atraso acabou fazendo com que, mais uma vez, a Argentina não conseguisse cumprir com a cota outorgada pela UE à Argentina.

Em 12/07/11:
1 Peso Argentino = US$ 0,24327
4,10253 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

FONTE:Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

6º CONCURSO DE CARCAÇAS ANGUS - MARFRIG

A Associação Brasileira de Angus (ABA) e a Marfrig Alimentos promovem a 6ª edição do Concurso de Carcaças Angus, que tem por objetivo demonstrar o potencial da genética Angus para produção de carne de qualidade.


Em sua 6ª edição, o Concurso de Carcaças Angus avaliará as características economicamente relevantes de carcaça bovina, como idade, grau de acabamento, conformação, peso e até a sanidade do lote. Podem participar os criadores de Angus e Cruza Angus do Rio Grande do Sul. O abate técnico será feito na unidade de Alegrete da Marfrig, em 23 de setembro de 2011, sendo realizado em categorias de animais definidos e cruzados em separado.

“O produtor pode participar com um ou mais lotes. São aceitos machos e fêmeas com idade de até 4 dentes que atendem ao padrão da racial do Programa Carne Angus Certificada, isto é Angus e Cruzas Angus com no mínimo 50% de sangue Angus no cruzamento com raças taurinas e mínimo de 5/8 de sangue Angus no cruzamento com raças zebuínas e sintéticas”, explica Fabio Medeiros, subgerente da ABA e coordenador do Programa Carne Angus da entidade.


“O Concurso de Carcaças Angus tem por objetivo o estímulo à produção de animais de qualidade e o direcionamento da produção aos padrões de qualidade demandados pela indústria. Os criadores não podem esquecer que é preciso produzir segundo o padrão exigido pelos frigoríficos porque é o que os consumidores desejam”, ressalta Paulo de Castro Marques, presidente da ABA.

O produtor de Angus entendeu a proposta do Concurso de Carcaças no ano passado, quando foram abatidos 500 animais. “Estamos lançando um desafio aos criadores de Angus para superar o resultado de 2010 em volume e qualidade, mostrando ao mercado a força da raça e o seu foco claro na produção de animais de alta qualidade e carcaça como demonstrado nas edições anteriores do concurso”, assinala o presidente da ABA.


“O Concurso de Carcaça é uma oportunidade ímpar para os pecuaristas apresentarem a excelência de sua produção de novilhos para abate e para os selecionadores mostrarem o que sua genética é capaz de produzir”, complementa Fábio Medeiros.


As inscrições para o 6º Concurso de Carcaças Angus 2011 já estão abertas e devem ser feitas diretamente na Associação Brasileira de Angus até o dia 09 de setembro. Importante: o concurso está aberto a todos os pecuaristas do Rio Grande do Sul, sejam ou não associados da ABA. O regulamento estará disponível nos próximos dias no site http://www.carneangus.org.br. Os campeões do concurso recebem premiações especiais.


Além do abate das carcaças, a ABA está preparando atividade técnica com palestras e dias de campo. Mais informações serão fornecidas nos próximos dias.


Fonte: o Assessoria de Comunicações (11) 2198-1852/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

Após conflitos, Egito retoma importações de carne bovina


Em fevereiro, compras somaram 1,6 mil toneladas e em junho, montante foi de 16,6 mil toneladas
por Viviane Taguchi

Um dos cinco principais mercados compradores de carne bovina brasileira, o Egito está retomando as importações do produto em larga escala neste primeiro semestre de 2011. Em fevereiro, mês em que o ditador Hosni Mubarak, ex-presidente do país, renunciou ao cargo que ocupava havia três décadas, as compras de carne somaram apenas 1,6 mil toneladas. Quatro meses após o fim dos conflitos, o volume voltou a crescer e o Egito registrou a compra de 16,6 mil toneladas de carne bovina. "É uma recuperação surpreendente, em um espaço de tempo muito curto", analisa Antonio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec).

De acordo com o presidente da Abiec, o setor viu um de seus principais mercados praticamente zerar as importações no período, mas com o fim do clima de tensão e a retomada do turismo na região, os embarques de carne bovina foram normalizados. "Nas duas primeiras semanas deste mês de julho, já foram registrados embarques de quatro mil toneladas para o Egito. É um mercado em recuperação e, digamos, uma recuperação a jato", diz Camardelli.

O executivo apresentou nesta terça-feira (12/07) um balanço geral das exportações de carne bovina brasileira. Apesar dos conflitos no Oriente Médio (o que inclui, além do Egito, os conflitos na Líbia) e o embargo da Rússia a carnes provenientes de pelo menos 25 plantas frigoríficas brasileiras, as vendas externas aumentaram 7,71% no semestre, em relação ao mesmo período do ano de 2010. "No caso da Rússia, a situação foi bem controlada e não houve prejuízo porque o setor frigorífico possui capilaridade. Foi possível atender a demanda russa devido às outras 41 indústrias aptas às exportações", afirmou.

Para a Rússia, foram exportadas 146,5 mil toneladas de carne bovina nos seis primeiros meses de 2011. "Este é um mercado que não podemos descuidar. São clientes que compram toda semana, que pagam toda semana. É responsabilidade nossa resolver o problema".

Segundo dados do Secex, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), os frigoríficos brasileiros venderam ao exterior, entre janeiro e junho deste ano, US$ 2,5 bilhões. No total, foram exportadas 543.822 toneladas de carne, um volume 16,04% menor que o primeiro semestre do ano passado. O crescimento em receita, de acordo com a Abiec, é consequência de um aumento de 28,28% no preço médio da carne exportada em relação à primeira metade de 2010.

Os principais compradores da carne bovina brasileira neste primeiro semestre de 2011 foram: Rússia, responsável por 27% do faturamento total, Irã (16%), Hong Kong (8%), Egito (6%), Venezuela (6%) e Reino Unido (4%). Os Estados Unidos comparam 2,9 mil toneladas, um reflexo direto da proibição das importações brasileiras no ano passado, em função da detecção de resíduos de ivermectina. "Mesmo suspendendo as compras do Brasil, em 2010 os Estados Unidos compraram cerca de 60 mil toneladas de vários mercados. Em 2009, eles compraram 93 mil toneladas. Ficou claro que nenhum outro mercado consegue suprir esta demanda", diz Camardelli.

FONTE : GLOBO RURAL

Melhores carnes de MS vão para exportação

No mercado interno de MS, mais de 90% da carne que é vendida nos açougues vem de fêmeas, devido ao alto rendimento comercial da carne do macho.

foto
Foto: Álvaro Rezende

Mato Grosso do Sul possui um dos quatro maiores rebanho bovino do Brasil, totalmente destinado ao corte. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, só no ano de 2010 foram abatidas no estado mais de três milhões de cabeças e mesmo assim o consumidor paga caro por uma carne de pior qualidade.

No mercado interno de Mato Grosso do Sul, mais de 90% da carne que é vendida nos açougues vem de fêmeas, devido ao alto rendimento comercial da carne do macho.

Segundo o especialista em qualidade da carne, Gelson Feijó, o consumidor não vê a diferença, mas a carne do macho é mais atrativa visualmente então ela é encaminhada aos melhores mercados, que são churrascarias, restaurantes e, principalmente ao mercado exterior.

Para o representante de uma rede de frigoríficos do Brasil, Airton Dias, as vacas que chegam geralmente são o descarte do produtor. “A função da vaca na fazenda é dar leite e reproduzir, então quando ele resolve vender é porque ela está velha” afirma ele.

Apesar da arroba da vaca ser mais barata, da qualidade da carne ser inferior, o consumidor continua reclamando dos altos preços. “Eu achava que era por causa da seca, mas depois choveu e o preço continua alto, e isso porque somos um estado produtor” comenta a consumidora Damaris Nascimento.

A explicação para o elevado preço da carne vem da técnica da Famasul (Federação dos Agricultores de Mato Grosso do Sul, Adriana Mascarenhas, que conta que hoje o mercado paga por um erro cometido nos anos de 2008 e 2009, quando a seca prejudicou a engorda dos rebanhos. Como os produtores precisavam de dinheiro, selecionaram para a venda as fêmeas do rebanho, que criam gordura mais rápido que o macho.

Esse alto comércio das matrizes tem consequência até hoje, já que os produtores precisavam fazer a reposição de seu rebanho e tiveram que pagar um preço elevado por isso. Pouca oferta, muita procura, sobe a arroba e consequentemente sobe o preço nos açougues.

Além disso, Airton afirma que os frigoríficos compram em estoque. “Se a arroba cai hoje, esse preço só reflete no açougue na semana que vem, porque nós pagamos o preço atual e vendemos com base nele”, diz o representante.

FONTE: informações do Portal Beef World/SP

terça-feira, 12 de julho de 2011

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 12.07.2011

BOI: R$ 6,30 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,00 a R$ 6,20

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 12.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,35
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,95

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 12.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,90 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
NOVILHAS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Caem as exportações de gado em pé. 35% no primeiro semestre

Com recuo para 190 mil animais as exportações de gado vivo pelo Brasil recuaram 35%. Em valores o recuo é de 27% com números absolutos atingindo os U$ 198 milhões segundo dados da Ministério do Desenvolvimento.
Este volume menor se deveu principalmente a queda nas exportações para a Venezuela que reduziu suas compras de 256 mil para 152 mil animais vivos.
Já as importações do Líbano, o segundo maior mercado brasileiro, mantiveram evolução neste ano. As empresas brasileiras colocaram 39 mil animais no país de janeiro a junho, com aumento de 47% em relação a igual período do ano anterior. As receitas com as compras libanesas subiram de US$ 17,4 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 32 milhões neste ano.
Segundo Gastão Carvalho Filho da Boi Branco esta situação deve se inverter em breve pois a Venezuela deverá voltar a comprar, até por uma questão de abastecimento.
Além da queda nas importações da Venezuela, o Brasil enfrentou a concorrência esporádica de exportações do Uruguai, da Colômbia e da Austrália, afirma o dono da Boi Branco, empresa líder nas vendas para o Líbano.
Fonte: Mauro Zafalon, publicada na Folha de S.Paulo

Programa Carne Angus Certificada da ABA renova acreditação internacional de qualidade

O Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus (ABA), foi aprovado mais uma vez na auditoria realizada pela certificadora internacional AUSQUAL. Os auditores Guilherme Beil Amado e Samira Baldin, da subsidiária Brasil Certificação, visitaram no final de junho e primeira semana de julho as unidades dos frigoríficos parceiros no Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás, aprovando o programa em todos os quesitos avaliados.

O Programa Carne Angus Certificada é o único da área de carnes do Brasil a contar com certificação internacional. Desde 2007, a iniciativa conta com reconhecimento conferido pela AUSQUAL. As auditorias são periódicas e os especialistas da Brasil Certificação verificam todos os processos e registros do programa da ABA, atestando sua confiabilidade.

“Para atingir o atual status de certificação internacional, a ABA iniciou em 2005 a padronização dos processos envolvidos, capacitou inspetores e instalou sistema de gestão pela qualidade que normatiza os procedimentos de todas as etapas do programa: das questões internas de certificação da carne até as relacionadas à satisfação dos pecuaristas e dos consumidores finais”, informa Fabio Medeiros, subgerente da ABA e coordenador dos programas de carne da entidade.

“Ter o aval de uma certificadora internacional, como a AUSQUAL, é fundamental para o Programa Carne Angus Certificada, pois evidencia a credibilidade e a idoneidade do selo fornecido pela Associação Brasileira de Angus apenas para os frigoríficos parceiros”, ressalta Paulo de Castro Marques, presidente da ABA.

Para mais informações acesse http://www.angus.org.br/.

Baixa oferta e fim do embargo russo à carne brasileira sustentam preços do boi gordo

Boi: mercado futuro reage positivamente ao anúncio de fim do embargo russo, mas elevação fica abaixo das expectativas iniciais. No físico, escalas em São Paulo atendem de 3 a 4 dias, mas as dificuldades para encontrar animais terminados já são visíveis.




Mercado do boi gordo já sente o reflexo da notícia de cancelamento dos embargos da carne brasileira por parte da Rússia. Os preços futuros do boi na BM&F reagem positivamente ao anúncio e mantém a tendência de alta, porém tal elevação ainda fica abaixo das expectativas iniciais. "Estão especulando que essa volta da Rússia para as compras da carne brasileira não vai ser com tanto ímpeto que foi no começo do ano... o valor da arroba a R$ 105,50 para outubro é um bom preço, mas a expectativa do mercado é de que os preços podem melhorar ainda mais", comenta o gerente de mesa de futuros da X4 Investimentos, Gustavo Pondian.

No mercado físico, os primeiros sinais de queda no consumo de carne bovina, comportamento normal para o período do mês, não tiram a sustentação dos preços, já que a oferta de carne é reduzida. As escalas em São Paulo atendem de 3 a 4 dias com a dificuldade para encontrar animais terminados. Muitos frigoríficos estão voltando gradativamente às compras porém, o volume de negócios ainda é baixo.

Gustavo alerta que o produtor esteja atento ao volume de compras e ao tamanho das escalas nos próximos dias. "Se houver uma mudança muito brusca nas escalas aí é bom a gente se preocupar e tomar alguma medida de venda", conclui.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Hedge: Garanta os custos, deixe apenas o lucro no risco

Rogério Goulart, administrador de empresas e editor da Carta Pecuária
cartapecuaria@gmail.com
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Deixe-me começar essa edição te falando uma coisa sobre os mercados futuros e de opções.

Atualmente temos abertos 14.666 contratos futuros de boi gordo. Cada contrato vale aproximadamente 20 cabeças, então em aberto temos algo como 300 mil cabeças estocadas na bolsa. Por dia são negociados algo entre três mil contratos por dia, em média. Isso significa uma negociação de algo como 60.000 cabeças por dia.

Considerando que o abate brasileiro gira ao redor de 150.000 cabeças por dia, então a bolsa negocia o equivalente a 40% do abate diário brasileiro.

O mercado de opções sobre futuros de boi gordo possui em aberto, hoje, 23.020 contratos. Repare que ele de uns tempos para cá está bem maior que o próprio mercado futuro. As opções negociam algo ao redor de 500 contratos por dia, em média.

Aonde são negociados os contratos futuros e opções? Na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, mais conhecida como “BM&FBovespa”. A turma de mercado chama de somente “Bolsa” ou “BM&F” quando se refere aos mercados futuros ou “Bovespa” para os mercados de ações.

A Bolsa fica em São Paulo, bem no centro da cidade na Praça Antônio Prado. É um local muito bonito da cidade, para quem não conhece. Para quem for para São Paulo e tiver uma manhã livre, sugiro ir até lá e conhecer o local. Sentir o ar paulistano do corre-corre dos negócios. Depois desça a Av. São João até a esquina com o Vale do Anhangabaú e almoce no Guanabara. Peça um “inventado”. Você vai adorar.

Porque estou dizendo essas coisas? A bolsa não são só números, mas também pessoas fazendo negócios, caro leitor. Atualmente o destaque está sendo o mercado de opções. As empresas estão utilizando esse mercado. A DOW Agrosciences tem o programa BeefTrade que atrela os produtos que eles vendem ao mercado pecuário. Isso é uma mão-na-roda para o produtor. Além disso, os produtores estão fazendo a
sua proteção de custos de produção, de verdade mesmo, sem as preocupações do mercado futuro.

Para quem ainda evita olhar a bolsa como uma ferramenta, assim como a cerca elétrica, a balança individual de pesagem de gado, o sal proteinado ou o confinamento são ferramentas, sugiro encarar os mercados futuros tal como são, uma ferramenta importante para ajudar no dia-a-dia o pecuarista colocar mais dinheiro no bolso, no longo-prazo. Simples assim. Funciona? Por nossa experiência desses quase vinte anos negociando em bolsa para nossas fazendas, funciona sim.
Fale com o seu corretor e peça a ele te mostrar o que tem sendo negociado em opções.

Coloque suas ofertas na tela para o mercado ver. Fique atento, pois tem corretor que nem acompanha opções e diz que “ah, isso daí não sai negócio.” Isso, hoje em dia, não é mais verdade e esse corretor é preguiçoso. Mude de corretor.

Numa análise gráfica, é interessante o longo-prazo do relacionamento entre frango e boi. Quando a gente sobrepõe o frango na escala do boi, de tempos em tempos o frango escorrega e encosta no boi. Quando isso ocorre, o que é raro, sempre tem uma surpresa logo depois — o boi sobe.
Isso ocorrerá novamente esse ano? Não sei, caro leitor.

Com relação à produção de pintos de corte no Brasil, os dados até fevereiro mostram uma redução da colocação de pintos, o que é positivo, pois reduz oferta futura. Esses são os frangos que entrariam em engorda logo depois.

Quem solta essa estatística de propósito não solta ela atualizada para não gerar especulação no mercado. Então para tomada de decisão no curto-prazo ela não ajuda.
Temos que esperar essa informação ser mais atualizada para tirarmos conclusões melhores.

Seguindo em frente, temos a relação entre a arroba do boi e a carne bovina. Assim como no frango ou até mais que ele, a relação entre a carne bovina e a arroba são como dois irmãos, brigam, mas não vivem separados.

Onde um vai, o outro vai atrás.

Recentemente houve uma sensível recuperação nos preços da carcaça casada e do traseiro. A arroba ainda não se moveu da mesma forma. Como disse essa semana,
desde o piso por esses dias, o frango já subiu 5%, a carcaça, 4% e a arroba apenas 2%.

Qual a razão da morosidade da arroba? É que o mercado tem que sinalizar mais alta no atacado, principalmente, e para o frango, em um segundo momento, para a coisa engatar uma segunda marcha. A gente chegará lá? Acredito que sim.

Então, essa é uma semana de espera, a meu ver. O mercado futuro tentou antecipar esse movimento do frango e do atacado descrito acima, porém andou demais, rápido demais. O pessoal se animou antes da hora.

Já há muita conversa para se aproveitar os preços atuais dos contratos de entressafra para travar operações de confinamento, por exemplo. Principalmente, usando contratos futuros como forma de travar essas operações de confinamento. Quem tem dinheiro para bancar ajustes negativos na bolsa se o mercado subir, e bota dinheiro nisso, tudo bem.

Mas... e em relação ao timming? Do jeito que enxergo as coisas e também por esse início de movimento, ainda tímido, de alta, mostrados aqui nos gráficos do frango e da carne nos dizem que é um bom momento de ter cautela. Esperar.

Além disso, a história me ensinou a não menosprezar o poder da entressafra do boi. Assim como não menosprezar a safra, tal qual essa que acabamos de passar. O boi, mesmo em condições altistas, cai na safra, como caiu esse ano, ano passado e nos anos anteriores.

Da mesma forma, mesmo em condições baixistas, tal qual o mercado vê 2011 ainda, a arroba poderia perfeitamente subir na entressafra. Subir muito? Não sei. Lembre-se que 104 reais era o preço da arroba em abril desse ano, caro leitor. Não perca isso de sua perspectiva de preços.

Agora, usando os contratos de opções, especialmente as opções de venda, aí sim, aí é uma excelente ideia. Não para travar o lucro do confinamento. Não, não. Travar os CUSTOS DE PRODUÇÃO. Essa é a ideia.

Quanto sua arroba irá custar, incluindo o boi magro, nessa entressafra, no confinamento? 80, 90, 100 reais?

Para qualquer um desses preços dá para fazer negócio, e sugiro aproveitar isso.
Faça um seguro de 80, 90 100 reais na bolsa.

Deixe o lucro para a “Divina Providência” e para o que eventualmente irá ocorrer na entressafra... mas use sua competência em proteger seus interesses através de segurar os seus custos de produção.

No longo-prazo, não perder dinheiro com boi em nenhuma ocasião, seja confinamento ou não é um feito que poucas pessoas podem dizer que fizeram.

Fonte: Carta Pecuária

Nota da Bigma Consultoria: O texto de Rogério Goulart, da Carta Pecuária, publicado nesse espaço, foi resumido e os gráficos suprimidos. Acesse a análise completa e com os gráficos no site da Carta Pecuária

Todos os dados apresentados no texto são reforçados com gráficos pelo autor na versão completa.
FONTE: CARTA PECUÁRIA - BIGMA CONSULTORIA

Bovinocultura de Corte: Apesar do sensível aumento do número de abate, a utilização da capacidade egue ainda abaixo de 40%

CAPACIDADE FRIGORÍFICA: A utilização da capacidade industrial instalada, isto é, a relação dos abates com a capacidade autorizada das plantas com certificação do SIF construídas no Estado, operando ou não, apesar do sensível aumento do número de abate, segue ainda abaixo de 40%. A utilização da capacidade de abate, que estava em 33,2% em 2010, está em 36,0% neste ano. A continuidade da oferta restrita de animais e o excesso de plantas frigoríficas em Mato Grosso explicam essa utilização de capacidade abaixo de 50% desde 2008.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: Imea

Boi Gordo: Negócios com preços acima da referência já começam a ocorrer


Aos poucos os negócios com preços acima da referência começam a ocorrer. Existe pouca oferta de animais terminados, apesar das boiadas de cocho estarem começando a chegar ao mercado.

Em São Paulo os preços seguem em R$96,00/@, à vista, e R$97,00/@, a prazo, ambos livres de funrural, mas com negócios realizados por até R$2,00/@ acima.

A especulação é grande.

Os primeiros sinais de queda no consumo de carne bovina, comportamento normal para o período do mês, não tiram a sustentação do mercado, já que a oferta de carne é reduzida.

Alguns frigoríficos começam a trabalhar com boiadas de parceiros, já programadas para o segundo semestre, a fim de reduzir a pressão de compra.

No Mato Grosso do Sul a alta nos preços da arroba em São Paulo faz aumentarem as negociações dos compradores de paulistas no estado, mas a arroba se mantém em R$90,00/@, à vista, livre de funrural.

O Rio Grande do Sul é outo estado onde a especulação também é grande. Na região de Pelotas existem ofertas de compra por até R$3,40/kg.

Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria

Exportação de carne para a China deve aumentar com mais sete unidades autorizadas

Mais sete unidades exportadoras de carne – frigoríficos no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul – deverão ser autorizadas a enviar seus produtos para a China. A declaração veio do presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Antonio Jorge Camardelli. "Hoje, em maioria, a China compra do Brasil mais miúdos, mas estamos crescendo em carnes industrializadas. Precisamos identificar melhor esse mercado para ampliarmos mais nossa presença", diz.

De acordo com Camardelli, até fevereiro deste ano, somente cinco unidades vendiam para os chineses. Em março, esse número subiu para nove. O faturamento das exportações neste primeiro semestre foi US$ 2,9 milhões, 278% a mais que o mesmo período em 2010. Em valores brutos, foram 701 toneladas de carne bovina enviadas à China, 159% superior ao ano passado. No mês de junho foram 333,8 mil toneladas, equivalente à US$ 1,508 milhão.

A projeção da Abiec para este ano é superar os US$ 5 bilhões de receita cambial de 2010. "Pelos números do primeiro semestre, com certeza conseguiremos alcançar o esperado", disse o presidente executivo da Abiec, Fernando Sampaio.

Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Cruz

Uruguai registrará estabelecimentos de engorda para exportar à UE

A partir desse mês, o Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai deverá inspecionar os estabelecimentos de engorda de gado existentes no país, registrá-los e habilitá-los oficialmente. A operação pretende revisar 50 empresas.

O Governo uruguaio vem negociando com as autoridades da União Europeia (UE) o acesso da carne bovina uruguaia a um contingente especial de cortes de alta qualidade, procedentes de gados que nos últimos 100 dias tenham tido uma dieta à base de grãos (carne de animais confinados). A cota tem tarifa zero, o que a torna mais favorável que a cota Hilton (de 6.300 toneladas para o Uruguai concedida pelos europeus onde vão cortes de maior valor), mas tem exigências concretas que precisam ser cumpridas. Em contrapartida, a carne produzida sob esse protocolo exigido contará com valores diferenciais no mercado que fazem com que seja bastante atrativo seu cumprimento.

O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) será o certificador dessa carne de alta qualidade e o grosso do volume será fornecido por 40 a 50 confinamentos com maior volume de gado, que já estão funcionando no país.

Até agora, o MGAP, com o apoio da Associação Uruguaia de Produção de Carne Intensiva Natural (Aupcin) já apresentou o formulário de registro às empresas e, agora, executará nesse mês as primeiras inspeções para começar a registrar os estabelecimentos. "Vamos visitá-los, apresentar a eles as exigências e começar a habilitar as empresas que cumpram com as normas. A ideia é ir armando uma lista de estabelecimentos habilitados, para adiantar ante as gestões da cota de carne de alta qualidade que se negocia com a UE", explicou o titular da Divisão de Sanidade Animal do MGAP, Federico Fernández.

Fernández disse que, nessa primeira etapa, "seriam entre 40 - 50 os estabelecimentos de engorda a serem visitados, que eram os que o MGAP já tinha notificado". Até agora, não há mudanças nas exigências para ter acesso ao registro oficial. "Há exigências de instalações, sanitárias e ambientais". Precisamente, as exigências sanitárias são controladas pela Direção Nacional de Meio-Ambiente (Dinama). Os currais de engorda não podem estar localizados em centros povoados, próximo a cursos d'água ou contaminar o solo.

"A ideia é visitar os estabelecimentos, entregar os formulários e instruir as empresas sobre a norma. Posteriormente, o MGAP dará um tempo para ver se tem algum tipo de adaptação em seu sistema produtivo", disse Fernández. A pecuária uruguaia começou a entrar no sistema de confinamento na década de 90 e hoje, o uso de currais de engorda está muito arraigado.

FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Exportação de carne bovina sobe 7,7% no primeiro semestre


Segundo dados dos exportadores de carne, as vendas externas até junho somaram US$ 2,595 bilhões; por outro lado, volume caiu 16%

As exportações do setor de carne bovina encerraram o primeiro semestre do ano com uma receita cambial de US$ 2,595 bilhões. O resultado significa uma alta de 7,7% ante US$ 2,490 bilhões no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira, em São Paulo, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Em volume, entretanto, houve queda de 16,04%, passando de 647.770 mil toneladas para 534.883 mil toneladas. De acordo com a Abiec, o aumento de receita foi impulsionado pelo incremento de 28,28% no preço médio da carne exportada em relação à primeira metade de 2010.

Já a queda em volume é consequência, segundo a entidade, dos conflitos no Oriente Médio no começo do ano, em especial no Egito, um dos cinco principais mercados para carne bovina brasileira. "Em virtude do clima de tensão que se instalou na região no início do ano, as exportações brasileiras para o Oriente Médio caíram a quase zero. Com a retomada do turismo no país, porém, os embarques foram normalizados", explica a Abiec. No consolidado do primeiro semestre de 2011, a queda em volume ficou em 5,5% no Oriente Médio.
FONTE: AGENCIA ESTADO