Autor: Scot Consultoria
Dois fatores principais indicam mercado firme e que até existe a possibilidade de preços do boi gordo mais altos nos próximos dias.
Primeiro que a oferta de gado, especialmente em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, se mantém pequena, e em todo o país existe dificuldade no preenchimento das escalas. Segundo que a demanda por carne aumentou e os preços no atacado com osso subiram forte nesta manhã, dando espaço, quem sabe, para maiores pagamentos pelo gado.
Em São Paulo o boi gordo é negociado em R$75,00/@ e R$76,00/@, a prazo, livre do funrural. Ainda existe pressão para recuo, com ofertas de compra até R$5,00/@ mais baixas, mas a pequena disponibilidade de gado mantém o mercado firme. As escalas atendem entre 3 e 5 dias no estado.
Assim como em São Paulo, o mercado está estável em quase todo o país, já que por mais que as compras estejam difíceis, os frigoríficos aos poucos preenchem as escalas e seguem com a atividade.
A única alteração observada nos preços do boi gordo foi a alta de R$1,00/@ no Sudeste do Mato Grosso. Na verdade depois que a cotação caiu, os negócios travaram e os valores anteriores foram retomados.
No mercado atacadista de São Paulo houve alta de R$0,30/kg no traseiro avulso e R$0,40/kg no traseiro casado. Resultado da oferta pequena de carne e da demanda mais firme.
FONTE www.scotconsultoria.com.br
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Análise de mercado do boi gordo
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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17:25
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Culinária / Moeda de Troca
* CULINÁRIA
PICANHA DO LUCIANO
Ingredientes
- 1 picanha inteira de aproximadamente 1,2kg
- 1 lata de molho de tomate (sabor azeitona)
- 1 pacote de sopa de cebola
- 350 ml de cerveja pretaModo de PreparoLimpe a gordura deixando só uma camada bem fina. Numa panela de
pressão grande, doure a picanha, virando com uma colher de pau.
Não pode furar!
Numa tigela, faça um molho frio, com molho de tomate sabor
azeitona, a sopa de cebola e a cerveja preta.
Adicione esse molho à picanha, feche a panela e deixe cozinhar na
pressão durante 1 hora. Fatie a picanha e sirva com o molho,
arroz branco e
salada.
Obs.: Se o molho estiver ralo, a picanha estará dura. O molho
deve ser grosso.
FONTE deliciasnarede.blogspot.com
-----------------------------
* MOEDA DE TROCA
CLIENTE VENDE OU TORCA POR GADO
-TRATOR MASSEY FERGUSON 292 /ANO 84 / TRACIONADO / TURBINADO, TOTALMENTE REFORMADO, EM EXCELENTE ESTADO, ASSITÊNCIA CIMMA
TRATAR COM LUND FONE 81113550
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PICANHA DO LUCIANO
Ingredientes
- 1 picanha inteira de aproximadamente 1,2kg
- 1 lata de molho de tomate (sabor azeitona)
- 1 pacote de sopa de cebola
- 350 ml de cerveja pretaModo de PreparoLimpe a gordura deixando só uma camada bem fina. Numa panela de
pressão grande, doure a picanha, virando com uma colher de pau.
Não pode furar!
Numa tigela, faça um molho frio, com molho de tomate sabor
azeitona, a sopa de cebola e a cerveja preta.
Adicione esse molho à picanha, feche a panela e deixe cozinhar na
pressão durante 1 hora. Fatie a picanha e sirva com o molho,
arroz branco e
salada.
Obs.: Se o molho estiver ralo, a picanha estará dura. O molho
deve ser grosso.
FONTE deliciasnarede.blogspot.com
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* MOEDA DE TROCA
CLIENTE VENDE OU TORCA POR GADO
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
VALORES DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 28.01.2010
REGIÃO PELOTAS / RS
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BOI: DE R$ 5,10 a R$ 5,20
VACA:DE R$ 4,80 a R$ 4,90
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
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FONE: 9981.1203 Humberto Costa
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*ATENÇÃO PECUARISTAS
BLOG LUND NEGÓCIOS AVISA
BLOG LUND NEGÓCIOS AVISA
São fortes as possibilidades de ainda no mês fevereiro termos mais uma exportação de gado vivo para o Libano através da empresa ANGUS INTERNATIONAL EXPORTAÇÕES DE ANIMAIS sediada em Pelotas / RS.Em suas compras devem estar incluído terneiros acima de 170 kg de preferência europeus inteiros,como também novilhos e touros de descarte. A empresa esta fazendo levantamento da media dos preços pagos aos produtores para as categorias acima citadas e também aguarda definição de estabilidade no cambio para em breve confirmar a viabilidade do negócio.Em breve traremos mais informações.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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12:08
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NOVIDADES
DOIS NOVOS TEMAS PASSARÃO A FAZER PARTE DE NOSSO BLOG , SÃO ELES O CULINÁRIA (receitas e notícias sobre carne bovina) E O MOEDA DE TROCA (espaço aberto para clientes e simpatizantes de nosso blog para divulgação de produtos para venda e troca como por exemplo gado, trator, máquinas agrícolas ,camionetes etc).
CULINÁRIA
A Revista de Culinária Alemã BEEF!, voltada para o público masculino "de bom gosto" que gosta de passar seu tempo livre cozinhando (http://www.beef.de/), lançou na sua primeira edição como tema de capa uma competição para escolher "o melhor steak do mundo"(http://www.beef.de/swf/pageflip_beef.swf)
Um júri de especialistas em carne, gourmet e editores de revistas de carne bovina, selecionou 8 cortes especiais para a final: o Medalhão de Filé Americano (Angus); a Bisteca a Moda Fiorentina (Chianina); o Medalhão de Filé de Bisão Canadense; o Hereford Ribeye da Irlanda; o Ribeye Alemão (Simental); o Filet de Charolês; o Ribeye de Wagyu e o Filé Argentino (Angus).
Ao final sagrou-se campeão, "surpreendendo os favoritos" (conforme cita a revista), o corte da raça Hereford, que para os brasileiros que conhecem e apreciam o sabor e a maciez inigualável da carne Hereford não é novidade alguma. A diferença é que na Alemanha o Hereford Ribeye é adquirido nas butiques de carne especializadas alemãs pela módica quantia de 49,00 euros (R$ 129,00) o quilo e aqui no Brasil por R$ 18,00.
A Carne Hereford, atualmente no Brasil, é produzida e embalada, sob a Certificação do Programa Carne Pampa, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (http://www.carnepampa.com.br/), produzida e distribuída pelo Frigorífico Silva (RS) e pode ser encontrada na rede Zaffari de supermercados. A ABHB está ultimando os entendimentos para expandir a comercialização da Carne do Programa Pampa às lojas do grupo Carrefour, junto ao programa “Garantia de Origem” do mesmo grupo.
MOEDA DE TROCA
CLIENTE TROCA CAMIONETE TOYOTA HILUX CABINE DUPLA ANO 2006 X POR GADO
CULINÁRIA
A Revista de Culinária Alemã BEEF!, voltada para o público masculino "de bom gosto" que gosta de passar seu tempo livre cozinhando (http://www.beef.de/), lançou na sua primeira edição como tema de capa uma competição para escolher "o melhor steak do mundo"(http://www.beef.de/swf/pageflip_beef.swf)
Um júri de especialistas em carne, gourmet e editores de revistas de carne bovina, selecionou 8 cortes especiais para a final: o Medalhão de Filé Americano (Angus); a Bisteca a Moda Fiorentina (Chianina); o Medalhão de Filé de Bisão Canadense; o Hereford Ribeye da Irlanda; o Ribeye Alemão (Simental); o Filet de Charolês; o Ribeye de Wagyu e o Filé Argentino (Angus).
Ao final sagrou-se campeão, "surpreendendo os favoritos" (conforme cita a revista), o corte da raça Hereford, que para os brasileiros que conhecem e apreciam o sabor e a maciez inigualável da carne Hereford não é novidade alguma. A diferença é que na Alemanha o Hereford Ribeye é adquirido nas butiques de carne especializadas alemãs pela módica quantia de 49,00 euros (R$ 129,00) o quilo e aqui no Brasil por R$ 18,00.
A Carne Hereford, atualmente no Brasil, é produzida e embalada, sob a Certificação do Programa Carne Pampa, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (http://www.carnepampa.com.br/), produzida e distribuída pelo Frigorífico Silva (RS) e pode ser encontrada na rede Zaffari de supermercados. A ABHB está ultimando os entendimentos para expandir a comercialização da Carne do Programa Pampa às lojas do grupo Carrefour, junto ao programa “Garantia de Origem” do mesmo grupo.
MOEDA DE TROCA
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Ouro Fino elabora programa de serviços para orientar produtores
Orientar produtores rurais sobre as melhores práticas de manejo é um dos principais pontos que levou a Ouro Fino Agronegócio a elaborar um programa sanitário preventivo e estratégico com a proposta de auxiliar no desenvolvimento da pecuária brasileira.
Recentemente lançado, o programa busca aumentar a rentabilidade do sistema de produção por meio da qualificação da mão-de-obra rural. Para isso, serão disponibilizados módulos de treinamento que vão abordar os principais desafios enfrentados no dia a dia das propriedades de corte e leite, auxiliando pecuaristas, veterinários, técnicos e funcionários.
O SIGA – que contempla atualmente 10 módulos - abordará os principais pontos críticos de controle como, por exemplo, as Boas Práticas na aplicação de produtos e na vacinação, organização do ambiente, manejo racional e reprodutivo de animais e estratégias de controle parasitário.
De acordo com o diretor técnico de bovinos da Ouro Fino, Gabriel Sandoval, a saúde e bem estar animal são pontos importantes para uma pecuária lucrativa e sustentável. “Foi pensando nas exigências do mercado e nos desafios da atividade que elaboramos o programa. Com isso, pretendemos contribuir diretamente para uma pecuária mais forte e lucrativa”, explica.
O primeiro módulo do SIGA já está disponível no site da Ouro Fino (www.ourofino.com) e abordará o tema Manejo Racional, para a atividade de corte, e Boas Práticas na Aplicação de Produtos e na Vacinação para o setor leiteiro. Para baixar o conteúdo do material, basta fazer o cadastramento gratuito na home-page da Ouro Fino.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Recentemente lançado, o programa busca aumentar a rentabilidade do sistema de produção por meio da qualificação da mão-de-obra rural. Para isso, serão disponibilizados módulos de treinamento que vão abordar os principais desafios enfrentados no dia a dia das propriedades de corte e leite, auxiliando pecuaristas, veterinários, técnicos e funcionários.
O SIGA – que contempla atualmente 10 módulos - abordará os principais pontos críticos de controle como, por exemplo, as Boas Práticas na aplicação de produtos e na vacinação, organização do ambiente, manejo racional e reprodutivo de animais e estratégias de controle parasitário.
De acordo com o diretor técnico de bovinos da Ouro Fino, Gabriel Sandoval, a saúde e bem estar animal são pontos importantes para uma pecuária lucrativa e sustentável. “Foi pensando nas exigências do mercado e nos desafios da atividade que elaboramos o programa. Com isso, pretendemos contribuir diretamente para uma pecuária mais forte e lucrativa”, explica.
O primeiro módulo do SIGA já está disponível no site da Ouro Fino (www.ourofino.com) e abordará o tema Manejo Racional, para a atividade de corte, e Boas Práticas na Aplicação de Produtos e na Vacinação para o setor leiteiro. Para baixar o conteúdo do material, basta fazer o cadastramento gratuito na home-page da Ouro Fino.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Brasil pode exportar 30 mil toneladas de carne para China
São Paulo, 26 de janeiro: Com o reconhecimento do governo chinês de que 16 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, são áreas livres da febre aftosa, o Brasil abre mais um canal de exportação de carne bovina. A exportação do produto para o país oriental deve saltar das cerca de mil toneladas (as negociações aconteciam via Hong Kong) para 30 mil toneladas. Desde 2005, a China havia restringido a compra de bovinos do País após a descoberta de focos da doença no Mato Grosso do Sul.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abieq) registrou em 2009 a exportação para a China de 988 toneladas de carne bovina, um montante de U$$ 2,619 milhões. Volume pequeno, se comparado à Rússia, maior consumidor do produto brasileiro, que no ano passado, importou US$ 822, 552 milhões.
Sergio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), ressalta que a abertura de exportação de carne bovina para China é uma boa chance para abrir novos mercados. “O consumo per capta de carne na China é baixo, mas devido ao tamanho da população, o Brasil abre espaço para exportar algo entre 27 mil a 30 mil toneladas de carne. É como se um frigorifico de médio porte abatesse um rebanho exclusivamente para eles”.
O pesquisador explica que a produção de carne bovina naquele país oriental é desprezível, contudo, o consumo aumentou nos últimos anos. “Existe uma grande demanda pelo produto e como a produção é inexpressiva, há risco de inflação na carne. Por isso, foram obrigados a abrir o mercado”. De Zen alerta, entretanto, que a logística e um descontrole nos padrões sanitários podem ser um dos gargalos às exportações.
Para a analista de mercado Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria, uma das vantagens de abrir novos mercados é evitar grandes prejuízos. “Quanto mais mercados o Brasil abrir e conseguir ampliar sua participação, melhor, já que poderá evitar problemas pontuais como o embargo da Rússia (final de 2007) que gerou grandes prejuízos ao País”.
Maria Gabriela ressalta que a China voltou a habilitar o Brasil, mas ainda não há informações relativas ao embarque imediato do produto. “Carne bovina não é a mais consumida lá, mas se houver um aumento de volume de 1%, as nossas importações aumentam muito, devido a grande população”.
Hoje a China é a maior parceira comercial do Brasil; segundo o Ministério do Desenvolvimento, em 2009, a corrente de comércio (soma de exportações e importações) Brasil-China aumentou de US$ 35,8 bilhões para US$ 36,1 bilhões.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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23:04
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NOTÍCIAS
Pecuária inteligente: o desafio 2010
Miguel da Rocha Cavalcanti
Engenheiro Agrônomo pela Esalq/USP, pecuarista e Diretor de Marketing da AgriPoint
O início do ano é sempre um momento de reflexão, dos erros e acertos do ano que passou e do que podemos esperar pela frente e principalmente o que podemos fazer para tornar esse ano que se inicia melhor. Há uma grande lista de fatores fora do nosso alcance, mas há também bastante coisa que pode ser feita. Conseguir focar na esfera do nosso alcance traz resultados muito melhores.
A cadeia da carne passa por uma série de desafios. Os pecuaristas passam por outros desafios específicos além dos gerais do setor. Visando balizar o que podemos e devemos trazer de conteúdo no BeefPoint em 2010, fiz uma reflexão dos temas mais relevantes. Convido-o a participar comigo dessa avaliação e também a dar sua opinião ao final do artigo, concordando, complementando ou discordando.
---------------------------------
Certificação, rastreabilidade e sustentabilidade
Esses três temas devem continuar muito importantes em 2010. A sustentabilidade estará cada vez mais presente na agenda do setor e irá pressionar por maior implementação de programas de certificação de origem, de qualidade e de processos.
A sustentabilidade vem se tornando cada vez mais relevante não apenas por uma pressão direta de entidades da sociedade civil, como ONGs. Isso também acontece por uma mudança de atitude de diversos elos da cadeia produtiva.
Quem iria esperar um acordo dos principais frigoríficos com o Greenpeace? Aconteceu em 2009. Quem iria esperar que bancos e varejo começassem a exigir provas auditáveis de que a pecuária respeita o meio-ambiente e tem responsabilidade social?
Está mudando rapidamente e fica claro que deve se fortalecer em 2010. Há importantes compradores internacionais de couro começando a exigir certificação para sustentabilidade. E por aí vai.
Por outro lado, há uma grande oportunidade nessa questão. A pecuária a pasto e o confinamento eficientes são as duas saídas para a pecuária produzir mais, em menos área e com menos emissões. Para isso será preciso investir em eficiência e boas práticas.
--------------------------------
Eficiência e boas práticas de produção
A pecuária de corte é um dos setores produtivos com menor padronização no sistema produtivo. Há uma infinidade de tecnologias, opções. O aumento da eficiência do setor como um todo passa por adoção de técnicas mais produtivas, mais eficientes, com menor custo. É claro que teremos diferenças regionais e também diferenças de propriedade, em especial devido a escala.
Essa busca pela eficiência passará pela adoção de boas práticas. Segundo a Wikipedia, boas práticas é uma expressão derivada do inglês "best practices" que denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa.
Identificar e difundir as melhores formas de se realizar cada uma das tarefas que formam a produção pecuária é uma das chaves para a melhoria do setor. Acredito inclusive que esse foco na difusão de boas práticas poderia ser uma excelente forma de vender serviços e programas de certificação. Será também uma excelente forma de se vender produtos e serviços para pecuaristas.
A adoção de boas práticas não é uma proposta de se "travar" ou "engessar" a produção, mas em se dedicar a estudar cada etapa do processo, visando descobrir qual a melhor forma de se realizá-lo. Definida a melhor forma, ela deve ser usada sempre.
Num bom trabalho de boas práticas há também a preocupação com a inovação e melhoria, que testadas e uma vez aprovadas como objetivamente melhores, são adotadas como a prática corrente.
Diversos setores conseguiram grandes melhorias usando esse método, que é a base do sucesso de empresas como Toyota e Ambev. Boas práticas também implicam em ser possível auditar o sistema produtivo, dando mais segurança ao consumidor.
Na pecuária será preciso aprimorar a produção levando em conta eficiência econômica, produtividade e sustentabilidade. Já existem programas no Brasil atuando dessa forma e fazendas que adotam esse método com grande sucesso. Mas é preciso expandir muito mais.
-----------------------------
Concentração de frigoríficos e associações de pecuaristas
A concentração dos frigoríficos é uma realidade que veio para ficar. Está cada vez mais claro para o pecuarista que a situação mudou. O poder de barganha do seu cliente aumentou muito. E também a distância entre o produtor e o tomador de decisão nos frigoríficos, o que ocorre geralmente com o crescimento de uma empresa. É preciso melhorar a negociação e o relacionamento.
A criação e fortalecimento de associações de pecuaristas é uma das melhores saídas para melhorar essa relação, na negociação e também no fornecimento de matéria prima de qualidade e padronizada. Há uma série de serviços e formas de geração de valor de uma associação para seus pecuaristas filiados e também para o setor.
Associações de pecuaristas podem atuar fortemente no desenvolvimento de ações ligadas a sustentabilidade, certificação e boas práticas, visando também a retenção de valor pelo pecuarista. Esse é um tema que queremos abordar muito mais em 2010, uma demanda do setor, que comentou intensamente o artigo "Associações de pecuaristas: oportunidade, necessidade ou apenas uma boa ideia?".
As associações de pecuaristas podem dar uma grande contribuição para o item a seguir: foco no consumidor e marketing. Em muitos países, em especial nos EUA, os produtores atuam de forma muito pró-ativa na questão do marketing, com grande sucesso. Para isso, é pré-requisito a existência de associações fortes e bem estruturadas.
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Foco no cliente e marketing da carne
A renda per capita no mundo vem crescendo e deve continuar a crescer muito nos próximos anos. Com isso, há cada vez mais consumidores com renda para consumir e também renda para consumir produtos de maior qualidade, mais caros. Essa é uma mudança sem precedentes no mundo e a carne bovina vem se beneficiando fortemente desse cenário. O grande aumento das exportações brasileiras para países emergentes se deve a esse fator. Os produtos de origem animal (carnes e lácteos) são os alimentos com maior perspectiva de aumento de consumo nos próximos 15 anos.
Por outro lado, o consumidor tem cada vez mais opções e se torna mais exigente, menos tolerante e se cansa mais rapidamente das novidades. O consumidor já considera a inovação, a novidade como um fato corriqueiro, uma necessidade, quase uma obrigação. A carne bovina inova e comunica pouco. No Brasil, os principais frigoríficos começam a desenvolver marcas e produtos diferenciados, até por influência de outras empresas e marcas compradas aqui e no exterior. Mas ainda é preciso fazer mais.
A carne bovina tem uma forte vantagem em muitos mercados que é ser muito apreciada. Há muitos amantes de carne bovina, amantes de churrasco. A carne é um produto especial, presente em ocasiões especiais.
Há uma grande oportunidade: vender para esses novos consumidores, que agora têm renda para consumir produtos de origem animal. Para isso será preciso investir mais em marketing: tanto em comunicação e relacionamento com o consumidor final, quanto com inovação e desenvolvimento de novos produtos.
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Economia e política em 2010
Além de todos os fatores já citados, 2010 será um ano especial. Espera-se um crescimento da economia muito superior ao de 2009. Teremos Copa do Mundo que deve aquecer ainda mais o consumo de alimentos e bebidas. O cenário mundial também é favorável, com retomada do crescimento. Em relação as exportações, o problema é a cotação do dólar, com desvalorização na casa dos 20% entre janeiro de 2009 e 2010. O cenário da economia brasileira e mundial esse ano é muito mais favorável do que ano passado.
Outro fator importante é a eleição presidencial, que também pode ser um desafio para o setor. Com Marina Silva como possível (e provável) candidata, um dos temas importantes da agenda será sustentabilidade e meio-ambiente. Serra e Dilma que pouco (ou nada) falavam sobre isso, hoje se mostram muito mais engajados no tema.
Esse é um grande desafio para a pecuária e para o agronegócio em geral, pois a percepção atual entre agronegócio e sustentabilidade não é positiva. É preciso que o setor atue de forma mais pró-ativa nessa área, se posicionando, para não sofrer mais ataques, ameaças e retrocessos.
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Por que pecuária inteligente?
São muitos os desafios para a cadeia da carne em 2010. Pode parecer impossível atender a tantas demandas e ainda lucrar. Acredito que a saída será entender todos esses fatores de forma entrelaçada, interdependente. O desafio é identificar um número reduzido de iniciativas que contribuam positivamente para vários desafios ao mesmo tempo.
Para pecuaristas e suas associações e entidades, a pergunta poderia ser algo como: quais boas práticas de produção podem ser adotadas para aumentar a produção, com sustentabilidade, gerando produtos mais atrativos ao consumidor e melhorando o relacionamento e poder de barganha com frigoríficos?
Pode parecer improvável responder a essa pergunta, mas há muitas coisas interligadas. Aumentar a produtividade e eficiência por meio de boas práticas produtivas também contribui para sustentabilidade. Produzir com mais eficiência em geral produz carne mais apreciada pelo consumidor - mais macia. Gado de qualidade é uma demanda constante de frigoríficos e uma oferta garantida, dentro de padrões auditáveis por ser uma excelente forma de conseguir melhores condições comerciais. Há muita coisa interligada, positivamente relacionada.
Outra frente é a atuação setorial mais forte e eficaz, que pode ser melhorada com associações de pecuaristas mais atuantes.
O sucesso da pecuária em 2010 vai depender de conseguirmos fazer mais com menos. Menos desperdício, menos erros, menos desencontros, menos desalinhamento. Uso inteligente de recursos.
FONTE www.beefpoint.com.br
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Argentina: Governo volta a frear exportações de carne
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, começou a frear novamente a emissão de permissões de exportação (os chamados Registro de Operações de Exportação - ROE) de produtos de carne bovina, segundo indicaram empresários do setor frigorífico.
LEIA MAIS http://www.beefpoint.com.br/argentina-governo-volta-a-frear-exportacoes-de-carne_noticia_60116_15_166_.aspx
FONTE www.beefpoint.com.br
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Miguel da Rocha Cavalcanti
Engenheiro Agrônomo pela Esalq/USP, pecuarista e Diretor de Marketing da AgriPoint
O início do ano é sempre um momento de reflexão, dos erros e acertos do ano que passou e do que podemos esperar pela frente e principalmente o que podemos fazer para tornar esse ano que se inicia melhor. Há uma grande lista de fatores fora do nosso alcance, mas há também bastante coisa que pode ser feita. Conseguir focar na esfera do nosso alcance traz resultados muito melhores.
A cadeia da carne passa por uma série de desafios. Os pecuaristas passam por outros desafios específicos além dos gerais do setor. Visando balizar o que podemos e devemos trazer de conteúdo no BeefPoint em 2010, fiz uma reflexão dos temas mais relevantes. Convido-o a participar comigo dessa avaliação e também a dar sua opinião ao final do artigo, concordando, complementando ou discordando.
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Certificação, rastreabilidade e sustentabilidade
Esses três temas devem continuar muito importantes em 2010. A sustentabilidade estará cada vez mais presente na agenda do setor e irá pressionar por maior implementação de programas de certificação de origem, de qualidade e de processos.
A sustentabilidade vem se tornando cada vez mais relevante não apenas por uma pressão direta de entidades da sociedade civil, como ONGs. Isso também acontece por uma mudança de atitude de diversos elos da cadeia produtiva.
Quem iria esperar um acordo dos principais frigoríficos com o Greenpeace? Aconteceu em 2009. Quem iria esperar que bancos e varejo começassem a exigir provas auditáveis de que a pecuária respeita o meio-ambiente e tem responsabilidade social?
Está mudando rapidamente e fica claro que deve se fortalecer em 2010. Há importantes compradores internacionais de couro começando a exigir certificação para sustentabilidade. E por aí vai.
Por outro lado, há uma grande oportunidade nessa questão. A pecuária a pasto e o confinamento eficientes são as duas saídas para a pecuária produzir mais, em menos área e com menos emissões. Para isso será preciso investir em eficiência e boas práticas.
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Eficiência e boas práticas de produção
A pecuária de corte é um dos setores produtivos com menor padronização no sistema produtivo. Há uma infinidade de tecnologias, opções. O aumento da eficiência do setor como um todo passa por adoção de técnicas mais produtivas, mais eficientes, com menor custo. É claro que teremos diferenças regionais e também diferenças de propriedade, em especial devido a escala.
Essa busca pela eficiência passará pela adoção de boas práticas. Segundo a Wikipedia, boas práticas é uma expressão derivada do inglês "best practices" que denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa.
Identificar e difundir as melhores formas de se realizar cada uma das tarefas que formam a produção pecuária é uma das chaves para a melhoria do setor. Acredito inclusive que esse foco na difusão de boas práticas poderia ser uma excelente forma de vender serviços e programas de certificação. Será também uma excelente forma de se vender produtos e serviços para pecuaristas.
A adoção de boas práticas não é uma proposta de se "travar" ou "engessar" a produção, mas em se dedicar a estudar cada etapa do processo, visando descobrir qual a melhor forma de se realizá-lo. Definida a melhor forma, ela deve ser usada sempre.
Num bom trabalho de boas práticas há também a preocupação com a inovação e melhoria, que testadas e uma vez aprovadas como objetivamente melhores, são adotadas como a prática corrente.
Diversos setores conseguiram grandes melhorias usando esse método, que é a base do sucesso de empresas como Toyota e Ambev. Boas práticas também implicam em ser possível auditar o sistema produtivo, dando mais segurança ao consumidor.
Na pecuária será preciso aprimorar a produção levando em conta eficiência econômica, produtividade e sustentabilidade. Já existem programas no Brasil atuando dessa forma e fazendas que adotam esse método com grande sucesso. Mas é preciso expandir muito mais.
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Concentração de frigoríficos e associações de pecuaristas
A concentração dos frigoríficos é uma realidade que veio para ficar. Está cada vez mais claro para o pecuarista que a situação mudou. O poder de barganha do seu cliente aumentou muito. E também a distância entre o produtor e o tomador de decisão nos frigoríficos, o que ocorre geralmente com o crescimento de uma empresa. É preciso melhorar a negociação e o relacionamento.
A criação e fortalecimento de associações de pecuaristas é uma das melhores saídas para melhorar essa relação, na negociação e também no fornecimento de matéria prima de qualidade e padronizada. Há uma série de serviços e formas de geração de valor de uma associação para seus pecuaristas filiados e também para o setor.
Associações de pecuaristas podem atuar fortemente no desenvolvimento de ações ligadas a sustentabilidade, certificação e boas práticas, visando também a retenção de valor pelo pecuarista. Esse é um tema que queremos abordar muito mais em 2010, uma demanda do setor, que comentou intensamente o artigo "Associações de pecuaristas: oportunidade, necessidade ou apenas uma boa ideia?".
As associações de pecuaristas podem dar uma grande contribuição para o item a seguir: foco no consumidor e marketing. Em muitos países, em especial nos EUA, os produtores atuam de forma muito pró-ativa na questão do marketing, com grande sucesso. Para isso, é pré-requisito a existência de associações fortes e bem estruturadas.
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Foco no cliente e marketing da carne
A renda per capita no mundo vem crescendo e deve continuar a crescer muito nos próximos anos. Com isso, há cada vez mais consumidores com renda para consumir e também renda para consumir produtos de maior qualidade, mais caros. Essa é uma mudança sem precedentes no mundo e a carne bovina vem se beneficiando fortemente desse cenário. O grande aumento das exportações brasileiras para países emergentes se deve a esse fator. Os produtos de origem animal (carnes e lácteos) são os alimentos com maior perspectiva de aumento de consumo nos próximos 15 anos.
Por outro lado, o consumidor tem cada vez mais opções e se torna mais exigente, menos tolerante e se cansa mais rapidamente das novidades. O consumidor já considera a inovação, a novidade como um fato corriqueiro, uma necessidade, quase uma obrigação. A carne bovina inova e comunica pouco. No Brasil, os principais frigoríficos começam a desenvolver marcas e produtos diferenciados, até por influência de outras empresas e marcas compradas aqui e no exterior. Mas ainda é preciso fazer mais.
A carne bovina tem uma forte vantagem em muitos mercados que é ser muito apreciada. Há muitos amantes de carne bovina, amantes de churrasco. A carne é um produto especial, presente em ocasiões especiais.
Há uma grande oportunidade: vender para esses novos consumidores, que agora têm renda para consumir produtos de origem animal. Para isso será preciso investir mais em marketing: tanto em comunicação e relacionamento com o consumidor final, quanto com inovação e desenvolvimento de novos produtos.
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Economia e política em 2010
Além de todos os fatores já citados, 2010 será um ano especial. Espera-se um crescimento da economia muito superior ao de 2009. Teremos Copa do Mundo que deve aquecer ainda mais o consumo de alimentos e bebidas. O cenário mundial também é favorável, com retomada do crescimento. Em relação as exportações, o problema é a cotação do dólar, com desvalorização na casa dos 20% entre janeiro de 2009 e 2010. O cenário da economia brasileira e mundial esse ano é muito mais favorável do que ano passado.
Outro fator importante é a eleição presidencial, que também pode ser um desafio para o setor. Com Marina Silva como possível (e provável) candidata, um dos temas importantes da agenda será sustentabilidade e meio-ambiente. Serra e Dilma que pouco (ou nada) falavam sobre isso, hoje se mostram muito mais engajados no tema.
Esse é um grande desafio para a pecuária e para o agronegócio em geral, pois a percepção atual entre agronegócio e sustentabilidade não é positiva. É preciso que o setor atue de forma mais pró-ativa nessa área, se posicionando, para não sofrer mais ataques, ameaças e retrocessos.
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Por que pecuária inteligente?
São muitos os desafios para a cadeia da carne em 2010. Pode parecer impossível atender a tantas demandas e ainda lucrar. Acredito que a saída será entender todos esses fatores de forma entrelaçada, interdependente. O desafio é identificar um número reduzido de iniciativas que contribuam positivamente para vários desafios ao mesmo tempo.
Para pecuaristas e suas associações e entidades, a pergunta poderia ser algo como: quais boas práticas de produção podem ser adotadas para aumentar a produção, com sustentabilidade, gerando produtos mais atrativos ao consumidor e melhorando o relacionamento e poder de barganha com frigoríficos?
Pode parecer improvável responder a essa pergunta, mas há muitas coisas interligadas. Aumentar a produtividade e eficiência por meio de boas práticas produtivas também contribui para sustentabilidade. Produzir com mais eficiência em geral produz carne mais apreciada pelo consumidor - mais macia. Gado de qualidade é uma demanda constante de frigoríficos e uma oferta garantida, dentro de padrões auditáveis por ser uma excelente forma de conseguir melhores condições comerciais. Há muita coisa interligada, positivamente relacionada.
Outra frente é a atuação setorial mais forte e eficaz, que pode ser melhorada com associações de pecuaristas mais atuantes.
O sucesso da pecuária em 2010 vai depender de conseguirmos fazer mais com menos. Menos desperdício, menos erros, menos desencontros, menos desalinhamento. Uso inteligente de recursos.
FONTE www.beefpoint.com.br
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Argentina: Governo volta a frear exportações de carne
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, começou a frear novamente a emissão de permissões de exportação (os chamados Registro de Operações de Exportação - ROE) de produtos de carne bovina, segundo indicaram empresários do setor frigorífico.
LEIA MAIS http://www.beefpoint.com.br/argentina-governo-volta-a-frear-exportacoes-de-carne_noticia_60116_15_166_.aspx
FONTE www.beefpoint.com.br
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VALORES DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO
INFORMAÇÃO
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*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 27.01.2010
REGIÃO PELOTAS / RS
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BOI: DE R$ 5,10 a R$ 5,20
VACA: DE R$ 4,80 a R$ 4,90
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
NOTÍCIAS
China vai voltar a importar carne de 16 estados considerados livres de aftosa
O secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, informou que seu estado e outros 15, além do DF, têm condições de exportar carne bovina para a China após o reconhecimento de que estão livres de febre aftosa. Os outros Estados são Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Fonte: Brasil Econômico
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2010 é o ano da carne bovina brasileira no mercado chinês
SÃO PAULO - Após a abertura de mercado de aves no último ano, em 2010 será a vez da carne bovina brasileira ganhar espaço na China. Na última semana, a Embaixada Brasileira em Pequim, capital chinesa, enviou documento ao governo do estado em que o país asiático reconhece as áreas livres da febre aftosa no Brasil, de acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Com isso 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal serão habilitados a exportar carne bovina para a China que, desde 2005, havia restringido a compra de bovinos do País após a descoberta de focos da doença no Mato Grosso do Sul.
O momento de reabertura ocorre simultaneamente à expansão do consumo de carne vermelha no gigante asiático. Apesar de ainda representar uma fatia pequena nos hábitos alimentares do país, nos últimos dois anos houve um salto na demanda de carne bovina por parte da China, que saiu de 6 mil toneladas adquiridas no mercado internacional em 2008, para um volume de importação que deve chegar a 25 mil toneladas neste ano, segundo previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). No documento enviado ao governo federal, o embaixador Clodoaldo Hugueney ressalta que, com a elevação do padrão de vida, o consumo de carne tem aumentado na China. "Espera-se para os próximos anos um grande crescimento das importações chinesas de carne", afirmou.
No Brasil, os números registrados pelo Mato Grosso, estado já habilitado a exportar para a China, mostram o aumento do apetite do país asiático. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), a média mensal de carne bovina do estado embarcada para a China atingiu 1,46 mil toneladas em 2009, sendo que em dezembro esse volume já ultrapassava as 2 mil toneladas.
Segundo o instituto, de 2003 a 2008 o volume mensal de carne bovina exportada pelo Mato Grosso para a China era de 478 toneladas de equivalente carcaça. Em receita, os resultados são equivalentes. O estado faturou, em média, US$ 3,56 milhões por mês com as vendas de bovinos para o país asiático no ano passado. De 2003 a 2008, a média mensal era abaixo de US$ 1 milhão.
As regiões que passarão a ser habilitadas comemoram a decisão e prevêem o crescimento das exportações. "A abertura do mercado chinês para a carne bovina é fundamental para o agronegócio mineiro e nacional. A China já é o terceiro principal destino das exportações do agronegócio de Minas e poderá subir de posto com a retomada das compras de carne bovina", comenta Gilman Viana, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. Segundo ele, o estado conta com pelo menos cinco frigoríficos em condições de serem credenciados pela China.
Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria, destaca a importância de se abrir mercados onde há a possibilidade de melhor rentabilidade. "No ano passado, alguns frigoríficos reclamaram da dificuldade em se encontrar mercados para determinados tipos de corte. Com essa abertura é uma possibilidade a mais", avalia. "Quanto mais mercados o Brasil abrir e conseguir ampliar sua participação melhor, já que poderá evitar problemas pontuais como o embargo da Rússia, que gerou grandes prejuízos ao País", completa Tonini.
Para retomar as exportações para o país asiático, os frigoríficos interessados deverão ser aprovados individualmente pela Administração Nacional de Certificação e Acreditação da China (CNCA), após apresentarem um conjunto de informações técnicas e documentos.
Preços
Em janeiro de 2009, o mercado interno observava uma sequência de pedidos de recuperação judicial de vários frigoríficos. Naquele mês, mesmo em plena crise internacional, a média do Indicador de preços Esalq/BM&FBovespa foi de R$ 84 a arroba. Passados um ano e, com a retomada da economia mundial, a cotação do boi gordo está ao redor de R$ 75,5 a arroba, com queda de 1,93% no mês. Aos poucos as indústrias estão recuando as ordens de compra, sustentadas pela queda do preço da carne, vendas fracas (com consequente estoque de carne) e diminuição do apetite da compra do gado.
DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Priscila Machado
FONTE www.agrolink.com.br
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Indicador à vista tem valorização e BM&F fecha em alta
Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,13/@, com valorização de R$ 0,10. O indicador a prazo andou no sentido contrário e registrou recuo de R$ 0,04, sendo cotado a R$ 76,89/@.
LEIA MAIS http://www.beefpoint.com.br/indicador-a-vista-tem-valorizacao-e-bmf-fecha-em-alta_noticia_60091_15_166_.aspx
FONTE www.beefpoint.com.br
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O secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, informou que seu estado e outros 15, além do DF, têm condições de exportar carne bovina para a China após o reconhecimento de que estão livres de febre aftosa. Os outros Estados são Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Fonte: Brasil Econômico
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2010 é o ano da carne bovina brasileira no mercado chinês
SÃO PAULO - Após a abertura de mercado de aves no último ano, em 2010 será a vez da carne bovina brasileira ganhar espaço na China. Na última semana, a Embaixada Brasileira em Pequim, capital chinesa, enviou documento ao governo do estado em que o país asiático reconhece as áreas livres da febre aftosa no Brasil, de acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Com isso 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal serão habilitados a exportar carne bovina para a China que, desde 2005, havia restringido a compra de bovinos do País após a descoberta de focos da doença no Mato Grosso do Sul.
O momento de reabertura ocorre simultaneamente à expansão do consumo de carne vermelha no gigante asiático. Apesar de ainda representar uma fatia pequena nos hábitos alimentares do país, nos últimos dois anos houve um salto na demanda de carne bovina por parte da China, que saiu de 6 mil toneladas adquiridas no mercado internacional em 2008, para um volume de importação que deve chegar a 25 mil toneladas neste ano, segundo previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). No documento enviado ao governo federal, o embaixador Clodoaldo Hugueney ressalta que, com a elevação do padrão de vida, o consumo de carne tem aumentado na China. "Espera-se para os próximos anos um grande crescimento das importações chinesas de carne", afirmou.
No Brasil, os números registrados pelo Mato Grosso, estado já habilitado a exportar para a China, mostram o aumento do apetite do país asiático. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), a média mensal de carne bovina do estado embarcada para a China atingiu 1,46 mil toneladas em 2009, sendo que em dezembro esse volume já ultrapassava as 2 mil toneladas.
Segundo o instituto, de 2003 a 2008 o volume mensal de carne bovina exportada pelo Mato Grosso para a China era de 478 toneladas de equivalente carcaça. Em receita, os resultados são equivalentes. O estado faturou, em média, US$ 3,56 milhões por mês com as vendas de bovinos para o país asiático no ano passado. De 2003 a 2008, a média mensal era abaixo de US$ 1 milhão.
As regiões que passarão a ser habilitadas comemoram a decisão e prevêem o crescimento das exportações. "A abertura do mercado chinês para a carne bovina é fundamental para o agronegócio mineiro e nacional. A China já é o terceiro principal destino das exportações do agronegócio de Minas e poderá subir de posto com a retomada das compras de carne bovina", comenta Gilman Viana, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. Segundo ele, o estado conta com pelo menos cinco frigoríficos em condições de serem credenciados pela China.
Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria, destaca a importância de se abrir mercados onde há a possibilidade de melhor rentabilidade. "No ano passado, alguns frigoríficos reclamaram da dificuldade em se encontrar mercados para determinados tipos de corte. Com essa abertura é uma possibilidade a mais", avalia. "Quanto mais mercados o Brasil abrir e conseguir ampliar sua participação melhor, já que poderá evitar problemas pontuais como o embargo da Rússia, que gerou grandes prejuízos ao País", completa Tonini.
Para retomar as exportações para o país asiático, os frigoríficos interessados deverão ser aprovados individualmente pela Administração Nacional de Certificação e Acreditação da China (CNCA), após apresentarem um conjunto de informações técnicas e documentos.
Preços
Em janeiro de 2009, o mercado interno observava uma sequência de pedidos de recuperação judicial de vários frigoríficos. Naquele mês, mesmo em plena crise internacional, a média do Indicador de preços Esalq/BM&FBovespa foi de R$ 84 a arroba. Passados um ano e, com a retomada da economia mundial, a cotação do boi gordo está ao redor de R$ 75,5 a arroba, com queda de 1,93% no mês. Aos poucos as indústrias estão recuando as ordens de compra, sustentadas pela queda do preço da carne, vendas fracas (com consequente estoque de carne) e diminuição do apetite da compra do gado.
DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Priscila Machado
FONTE www.agrolink.com.br
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Indicador à vista tem valorização e BM&F fecha em alta
Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,13/@, com valorização de R$ 0,10. O indicador a prazo andou no sentido contrário e registrou recuo de R$ 0,04, sendo cotado a R$ 76,89/@.
LEIA MAIS http://www.beefpoint.com.br/indicador-a-vista-tem-valorizacao-e-bmf-fecha-em-alta_noticia_60091_15_166_.aspx
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