sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Margem da indústria termina o ano em desalinho com cenário de crise



Foto: www.sindicarnegoias.org.br

Os frigoríficos terminaram o ano com margens de comercialização praticamente iguais às de 2015 e superiores às de 2014.

A economia do país recuou quase 8,0% em dois anos de recessão, o desemprego disparou, a inflação acumulou alta de 17,0% e esses fenômenos fizeram com que o poder de compra da população caísse significativamente.

Apesar desse acúmulo de adversidades, no final de dezembro de 2016, os frigoríficos que desossam obtiveram margem (diferença entre a receita com a venda carne e o preço de compra da arroba do boi gordo) ao redor de 25%, a mesma de há um ano e quase oito pontos percentuais acima do resultado de 2014, no mesmo período do ano.

Na média de 2016, porém, a margem foi de 18,1% contra 19,2% em 2015.

No segundo semestre, enquanto a arroba do boi gordo patinava e em algumas praças os preços de referência caíam, em desacordo com o comportamento normal para o período do ano, mas em linha com a situação econômica vigente, os frigoríficos melhoraram o resultado que era próximo de 10%, entre julho e agosto, para os 25% do final de dezembro e, quatro pontos percentuais acima da média histórica.
fonte: Scot Consultoria

Tendências da indústria de carnes a serem observadas em 2017

consumidor-480x320
Independentemente do turbulência política que ocorre no país em 2017 e nos próximos anos, os americanos vão continuar comendo, e se possível, eles vão continuar comendo conforme seu orçamento permite. Isso parece ser um bom sinal para a indústria de carne.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que a produção de carne bovina e suína vai se expandir de forma constante entre 2016 e 2025. O National Chicken Council, entretanto, relata que os consumidores estão comendo mais frango do que nunca – aproximadamente 92 quilos em 2016, de acordo com estimativas do USDA – e estão planejando aumentar esse consumo no futuro.
Que tipo de carne os consumidores comerão em 2017 e nos próximos anos? De acordo com uma pesquisa do consumidor, a maioria será carne produzida a pasto – grass-fed – e de animais criados de forma humana. Uma pesquisa recente do Innova Market Insights lista “clean supreme” (limpeza suprema, em uma tradução livre), como sua principal tendência.
“A demanda por transparência total agora incorpora toda a cadeia de fornecimento, uma vez que o posicionamento de um rótulo limpo se torna mais holístico. As tendências de um fornecimento limpo incluem ‘ambientalmente amigável’, que mostrou uma taxa anual de crescimento composto (CAGR) de + 72% de 2011-2015 e ‘bem-estar animal’, que cresceu + 45% por ano ano durante este período”.
captura-de-tela-2017-01-03-as-16-18-50
Em um relatório separado, uma pesquisa da Nielsen e do Wall Street Journal mostrou que as vendas de produtos produzidos a pasto foram de US $ 400 milhões ao longo de um período de 52 semanas, que terminou em 2 de julho de 2016. Isso representa um aumento de 50,1%.
O boom dos snacks de carne
JackLinksBeefJerky
No evento anual da Associação Nacional de Lojas de Conveniência realizado em Atlanta, no ano passado, havia uma grande quantidade de bebidas energéticas, doces…. e carne. Muita carne. Havia pelo menos duas dúzias de processadores de carne no evento, a maioria mostrando seus produtos de carne desidratada (jerky), palitos e barras de carne. Todos os gostos e texturas imagináveis podiam ser vistos. Jerky firme ou macio? Churrasco ou sriracha? Carne bovina, suína ou de peru? Algo mais exótico, como uma barra de carne de bisão com amora? É justo dizer que havia uma coisa para cada tipo de consumidor de snacks de carne.
Esta categoria tem visto pequenas empresas entrando nesse mercado de snacks de carne e grandes empresas entrando com novos produtos ou aquisições de empresas. Havia empresas multi-geracionais no evento e empresas que começaram nos últimos dois ou três anos por empreendedores. Embora possa parecer difícil para tantas empresas ter sucesso no mercado, existem sinais positivos de que o mercado de snacks só vai crescer.
Pesquisas da International Dairy-Deli-Bakery Association mostram que 83% dos consumidores estão consumindo lanches diariamente, em oposição a 76% em 2014. Enquanto essa pesquisa abrangeu todos os tipos de alimentos, pode-se supor que mais consumidores vão buscar snacks de carne para satisfazer seus desejos entre as refeições.
Conveniência do consumidor
drive-add-value_case-ready_557x279
Quando se trata de embalagem, os consumidores querem produtos que funcionam para eles. Danette Amstein, diretora da Midan Marketing, disse que as empresas que comunicam diferenciais não só atrairão novos clientes, mas também garantirão que esses clientes permaneçam leais.
“Acreditamos que destacar os benefícios da marca ou da embalagem, ou oferecer tamanhos de embalagens menores, fornece valor agregado para os consumidores com base em uma pesquisa recente sobre compras e comportamentos de preparo de alimentos dos Millennials e dos Baby Boomers”.
As embalagens case-ready são um segmento crescente, já que 60% dos entrevistados da pesquisa Power of Meat do Midan indicaram que consideravam embalagens case-ready iguais em qualidade à carne cortada na loja. Vinte e três por cento acreditavam que a qualidade da carne pré-embalada era superior.
“Os consumidores querem uma embalagem à prova de vazamentos, pronta para congelar e reutilizável. Isso precisa ser um objetivo para a nossa indústria, a fim de ajudar os consumidores a ver que nossos produtos podem atender às suas necessidades em constante mudança”.
Fonte: http://www.provisioneronline.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Desvalorização foi o que mais se viu para a carne bovina em 2016

A carne bovina tem um fator de elasticidade renda elevado e, à medida que a população foi tendo seu poder de compra corroído pela combinação entre recessão, aumento de desemprego e processo inflacionário de quase 17,0% entre 2015 e 2016, a venda de carne caía e ia deixando seus reflexos por toda a cadeia.
Veja na figura 1 que, nas pesquisas semanais realizadas pela Scot Consultoria, em 58,8% delas os preços da carne bovina sem osso vendida pelos frigoríficos vieram com algum recuo. Na última semana do ano, os cortes chegaram a ser vendidos por um preço nominal 1,2% menor do que no mesmo período de dezembro de 2015. Com a inflação no teto da meta, ao redor de 6,5%, isso representa uma queda real de quase 8,0% na receita das indústrias.
A expectativa agora fica por conta de recuperação da economia, projeção que, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, já foi melhor, chegando a ser esperado um crescimento de 1,5% nos meses finais de 2016, mas atualmente espera-se algo próximo a 0,5%.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

TERNEIROS INTEIROS - Estamos selecionando para cliente

* TERNEIROS
*ANGUS DEFINIDOS
*INTEIROS
*CARRAPATEADOS
*COM PESO ENTRE 180-220 KG
Maiores informações tratar com LUND 053.999941513 ou CHARLES 053.999915601



RS: Fiscais estaduais agropecuários fazem pausa na greve


RS: Fiscais estaduais agropecuários fazem pausa na greve

Foto: Divulgação/Assessoria
A Associação dos Fiscais Agropecuários do RS comunicou hoje (02) a suspensão da greve pelo menos até o reinício da votação do pacote do governo gaúcho, previsto para após o dia 20 de janeiro. “Fizemos uma avaliação do movimento e decidimos pela retomada da pressão ao Executivo assim que os deputados recomeçarem a análise dos projetos”, explica o vice-presidente da Afagro, Vinícius Grasselli.

A categoria realizou 15 dias de paralisação, afetando especialmente o abate de bovinos e a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA) e Permissões de Trânsito Vegetal (PTV). “Tivemos uma boa adesão de fiscais e técnicos, o que reforça o movimento para evitar a aprovação de projetos que causem mais perdas para a estrutura do Estado gaúcho”, avalia.


Fonte: Thais D'Avila / Assessoria de Imprensa Afagro-RS