sábado, 3 de março de 2012
REMATE ESTÂNCIA CALAFATE
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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REMATE ESTÂNCIA CALAFATE
BOVINOS
15/03, às 20h30 - Estância Calafate
Em oferta 800 bovinos. Destaque para a venda 250 vacas angus prenhas, vacas com cria ao pé, vaquilhonas, novilhos e terneiros
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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sexta-feira, 2 de março de 2012
Kátia Abreu: leia o pronunciamento contra taxação na exportação de boi vivo
Em discurso nesta quarta-feira (29), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) protestou contra uma investida de frigoríficos brasileiros que querem taxar a exportação do boi vivo, o chamado gado em pé, em 30% sobre o volume exportado. Segundo a parlamentar, as indústrias consideram que a venda de bois vivos para fora do país enfraquece a cadeia produtiva, mas no fundo intentam criar uma reserva de mercado.
- Querer tributar o setor primário brasileiro? Com meu silêncio não. Tenho certeza que o Ministério da Agricultura não vai permitir esse retrocesso. Se tiver que taxarexportação, tem que taxar soja, minério, só boi não - afirmou.
Os frigoríficos - representados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras deCarne (Abiec), a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e a União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec) - afirmam que a exportação do boi vivo diminuiria a oferta de carne para consumo interno, o que elevaria o preço, e deixaria de gerar empregos no país. A senadora, entretanto, afirmou que 80% da produção brasileira são para consumo interno, e que nos 20% exportados, também há reses para reprodução, transferência de tecnologia brasileira, não apenas para abate. Ela lembrou ainda que as fazendas no país empregam mais de 15 milhões de trabalhadores.
Na opinião de Kátia Abreu, os frigoríficos hoje estão "provando do próprio veneno", pois quando houve uma queda abrupta do preço do gado, há cinco anos, produtores tiveram que matar vacas, já que não eram remunerados adequadamente na venda. Quando os convém e o preço está baixo, afirmou, vale a lei da oferta e da procura, mas quando o preço começa a se restabelecer, aí os frigoríficos vão ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio pedir a criação de uma reserva de mercado, criticou a senadora. Kátia Abreu alertou para o fato de que a Argentina seguiu por esse caminho, taxou as exportações e hoje enfrenta crise.
- Vamos repetir o exemplo distorcido e transferir a renda do produtor, que trabalha desol a sol, para o dono de frigorífico que fica no ar-condicionado? Não - afirmou.
Leia seu pronunciamento na íntegra:
Sr. Presidente, colegas Senadores e Senadoras, o Brasil há muito tempo fez uma opção sábia pela democracia, e os pilares da democracia todos nós conhecemos de cor: a livre iniciativa, o livre mercado, o Estado de Direito, o direito à propriedade, as liberdades individuais – este é o mais precioso pilar da democracia deste País e de toda parte do mundo.
Mas, Sr. Presidente, todos aplaudem a democracia e os seus pilares. Às vezes, apenas da boca para fora. Às vezes, só quando lhes convêm. Às vezes, praticam o livre mercado e a livre iniciativa com uma mão única, de uma via só. Quando é para ser de duas vias, esquece a democracia, esquece o livre mercado, o Estado de Direito e o direito, inclusive, de propriedade.
Estou falando, Sr. Presidente, de mais uma investida dos nobres frigoríficos deste País que querem agora taxar a exportação de boi em pé. Querem taxar a exportação de boi em pé em 30%, e o argumento deles chega até ser emocionante.
Esses frigoríficos, representados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) e pela Uniec (União Nacional da Indústria e Empresas da Carne), uniram-se, meia dúzia de frigoríficos, foram até o Ministro do Desenvolvimento pedindo para taxar um rebanho que representa 200 milhões de cabeças neste País.
Dos cinco milhões de produtores rurais, Sr. Presidente, dois milhões e meio são pecuaristas, de todos os tamanhos, a grande maioria pequenos pecuaristas e médios pecuaristas, que são em torno de 82% desses dois milhões e meio. Eles querem praticar mais uma vez a reserva de mercado, Sr. Presidente, com um lindo argumento de que vai faltar abastecimento no País, e todos já sabem de cor e salteado que, de toda a produção de carne do Brasil, o consumo interno é abastecido com 80% de toda carne produzida. Apenas 20% da carne no Brasil é exportada. Os brasileiros são nossos preciosos consumidores. E, assim, sempre se utilizam dessas ameaças para a sociedade, de que comida vai faltar, de que o preço vai subir, se os produtos primários forem exportados. Só que eles se esquecem, quando fazem a conta dos bois exportados, de dizerem também que, nessas exportações, nós estamos exportando boi em pé PO, de qualidade, puro de origem, que servem como reprodutores e que não estão indo para abate. Muito pelo contrário: é o know-how do Brasil, que não é só especialista em produção de grãos, mas especialista em tecnologia pecuária de altíssimo nível.
Eles são, Sr. Presidente, aqueles defensores da agregação de valores. Dizem que o Brasil precisa agregar valores, que o Brasil não pode exportar matéria-prima porque isso vai tirar o emprego.
Sr. Presidente, eles querem de verdade é criar reserva de mercado, abaixar o preço do boi aqui dentro, aumentar os seus lucros, para esconder não só os seus ganhos, mas às vezes até a sua incompetência.
Já estamos cansados de ver frigoríficos por aí que quebram de fachada, devem a produtores rurais; mas, no dia seguinte começam a comprar boi à vista porque perdem o crédito para vender a prazo. Se ele quebrou, como é que começa a comprar boi à vista? Com que dinheiro, Senador Jayme Campos? De onde será que vem esse dinheiro para comprar boi à vista? Justamente um frigorífico que quebra de fachada, como estamos acostumados a ver todos os dias no País. Pesam o nosso boi no frigorífico, não aceitam pesar o boi na fazenda e ainda não nos dão garantia nenhuma de um aval de um banco sequer se vão nos pagar depois de 30 dias. E nós ficamos com o boi cinco ou seis anos até ele chegar na hora final. Os mais tecnológicos às vezes chegam em dois anos e meio, três, uma pequena elite deste País, mas o grosso, a grande maioria dos pecuaristas deste País ainda não tem a grande tecnologia para ser aplicada e, portanto, ficam anos até chegar à finalização do seu boi para depois vender para um frigorífico e não receber! Lá no meu Estado, a gente chama isso, Senador, calote.
Agora, o que acontece? Nos últimos cinco anos, tivemos uma queda abrupta nos preços da pecuária, os produtores tiveram prejuízos incalculáveis, ficaram deprimidos, mataram fêmeas, mataram vacas! Esses frigoríficos agora estão tomando o amargo veneno que eles próprios colocaram no País, porque, lá atrás, quando os preços foram deprimidos, naquele tempo, aí sim: “é lei de mercado, é a oferta e a procura”. Nesta hora, vale a democracia com o livre mercado, a livre iniciativa, o direito de propriedade, quando o preço está baixo! Quando o preço começa a se restabelecer: “não, nós precisamos de uma reserva em favor da proteção do abastecimento brasileiro”.
Sr. Presidente, é muito cinismo para quem ainda se apropria de grande parte do dinheiro subsidiado, subvencionado do BNDES, financiando meia dúzia de empresas escolhidas a dedo para que possam se colocar no País. Quem dera pegar esses milhões e milhões, comprar um frigorífico apenas, R$7 bilhões, e emprestar para que os pecuaristas mantivessem as suas matrizes, para que não as vendessem para sustentar o preço, sustentar a sua renda! Mas um dia eles disseminam o veneno; outro dia bebem desse próprio veneno, porque, lá atrás, quando o preço estava deprimido, excesso de boi na praça, em vez de eles cuidarem da cadeia e pagar um pouco mais aos produtores rurais, não, pisaram nos produtores, que tiveram que matar vacas. O que aconteceu agora? É óbvio que o rebanho diminuiu! Agora é a nossa vez, agora é a vez de o preço subir! Eles deixaram os produtores matarem as suas fêmeas porque não quiseram pagar o preço justo!
E agora têm a coragem, com o dinheiro do BNDES no bolso, dinheiro da população brasileira, de se dirigir ao Ministério do Desenvolvimento e pedir que taxe o boi em pé, minúsculo mercado, um nicho de mercado. Não passa de 400 mil cabeças; nós temos 200 milhões de cabeças neste País. Isso se escoa, praticamente, pelo porto do Pará – Barcarena –, 96% de quatrocentas e vinte e poucas mil cabeças por um porto só, para a Venezuela. Quase 80% desses bois vão para a Venezuela e mais um pouquinho – 18% – para o Líbano.
Que risco é esse? São dois países. Um só consome 79% e outro, o Líbano, 18% e ficam apenas 3% para outros países.
Sr. Presidente, ali está o Pará, ali está o Tocantins, ali está o Maranhão, ali está o Piauí, Estados que ainda não têm autorização para exportar para a Europa, porque não estão livres da aftosa sem vacinação, com vacinação. E é a Europa que paga os preços melhores.
Quando esses produtores, com toda dificuldade, acham um nicho de mercado para acudi-los… Porque ainda existe a questão ambiental, que não foi solucionada. O Código Florestal não foi votado. Esses produtores não têm reserva legal, mas não é porque são criminosos, mas porque a reserva legal lá atrás era 50% e depois passou para 80%. Quando eles, pobres mortais, conseguem um nicho de mercado ali na Venezuela, correndo alto risco de não receber – vocês sabem muito bem por quê – os senhores grandes frigoríficos do País querem que taxem em 30% o boi gordo. Eles querem o beneplácito do Estado na hora de se sustentarem com financiamento público barato, subvencionado pela sociedade, e depois querem esmagar uma cadeia de pobres, que não têm renda, e querem que o Governo os proteja, colocando 30% de imposto.
Ah, Sr. Presidente, faça-me o favor!
Há horas em que eu fico cansada, sinceramente cansada, de ver tanta hipocrisia e tanta coragem desses senhores de irem até o Ministério do Desenvolvimento e pedirem que seja feita uma reserva de mercado para eles.
Portanto, Sr. Presidente, eu encerro dizendo que a Austrália, o Canadá, os Estados Unidos, o México, a União Europeia, todos, exportam boi em pé porque lá praticam o livre mercado com mão dupla, não é de uma mão só não.
Tanto não aceito taxar e não concordo com que taxem o boi em pé, como também não concordo que taxem a indústria. Temos de ter coerência, Sr. Presidente: nem só para o mar nem só para a terra. Eles estão reclamando dos impostos, mas querem que tributem o setor primário brasileiro.
Não, Sr. Presidente! Com o meu silêncio, não!
Tenho certeza absoluta de que o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento deste País não vão permitir esse retrocesso, porque, se tiver que taxar o boi, vai ter que taxar a soja, o algodão, o café, o minério, vai ter que taxar tudo. Só boi, não! Eles foram escolhidos, os premiados para serem financiados pelo BNDES. Agora querem escolher aquela categoria ao contrário. Querem fazer uma lista negativa daqueles que não podem exportar sem impostos. Ah, faça-me o favor! Nós moramos no Brasil e os Senadores da República e os Deputados Federais têm responsabilidade para com o País, assim como o Governo Federal.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado
Boi Gordo: exportações de carne bovina caem 26% em fevereiro comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, expectativa é otimista para retomada do volume a ser vendido para fora em 2012. Demanda continua enfraquecida e tira fôlego do mercado nesse início de mês.
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ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE SILAGEM DE MILHO
ATENÇÃO Srs. PECUARISTAS
foto ilustrativa
ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE SILAGEM DE MILHO.
FORNECEMOS DESDE A SILAGEM CORTADA E DESCARREGADA, ATÉ SILO PRONTO EM SUA FAZENDA.
MAIORES INFORMAÇÕES PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513 COM LUND.
foto ilustrativa
ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE SILAGEM DE MILHO.
FORNECEMOS DESDE A SILAGEM CORTADA E DESCARREGADA, ATÉ SILO PRONTO EM SUA FAZENDA.
MAIORES INFORMAÇÕES PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513 COM LUND.
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silagem,
venda de silagem.
Ganado de reposición ajustó al alza en Pantalla Uruguay
Reapertura de las exportaciones ya influyó en el ánimo
Diversos factores hacen que el mercado de los ganados de reposición esté entonado. Todos ellos influyeron para que ayer, en el segundo remate del año de Pantalla Uruguay, se registraran subas en todas las categorías de invernada y cría.
Desde la Rural del Prado y con transmisión por TV cable, se concretó la venta con la certificación de Estudio 3000, al contado y con asistencia financiera del Banco Itaú
"Fue un flor de remate", analizó Fernando De la Peña Valdez. Según su punto de vista "además de venderse prácticamente la totalidad de los lotes, se registraron valores que son en promedio un 10% superiores al remate anterior".
Según el integrante del escritorio Fernando de la Peña Negocios Rurales "las lluvias caídas en todo el país, sumado al valor de los ganados gordos, a que no hay mucha oferta y a ese cambio de ánimo que opera en el mercado por el restablecimiento de los negocios de exportación en pie, fueron factores determinantes para el éxito del remate".
El máximo valor de la jornada, fue US$ 2,87 pagados por un lote de terneros pesando en promedio 146 kilos de Etchegaray Carvallido y otros, vendidos por escritorio Fernando de la Peña y Cía.
NEGOCIOS. El detalle de los valores máximos, mínimos y sus respectivos promedios, expresados en dólares estadounidenses, fue el siguiente: terneros: 2,87, 2,17 y 2,50; novillos de 1 a 2 años: 2,80, 1,85 y 2,27; novillos de 2 a 3 años: 2,12, 1,80 y 2,01; novillos de más de 3 años: 1,99, 1,80 y 1,86; vacas de invernada: 1,65, 1,50 y 1,57; terneras hasta 140 kilos: 2,26, 2,08 y 2,21; terneras: 2,26, 1,85 y 2,10; terneros/as: 2,30, 1,93 y 2,11; vaquillonas sin servicio: 2,22, 1,65 y 1,88; vientres preñados: 675, 580 y 647; vientres entorados: 547, 472 y 504.
Respecto a los lanares, corderos/as: 1,90; borregas: 116, 75 y 102; ovejas: 95, 82 y 89.
FONTE: El País Digital
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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URUGUAY - Alzas en ganado gordo y reposición
Pasan ofertas por terneros y novillos para exportar en pie, pero el mercado interno acepta precios mayores impulsados por el novillo gordo que llega a US$ 3,80
Las lluvias y la demanda destinada a Israel llevan a que la demanda siga superando a la oferta y el precio del ganado siga subiendo. Dadas las buenas lluvias que han caído en febrero la oferta sigue siendo muy reducida. Los productores son exigentes en el precio que pretenden y la disparidad de necesidades entre industrias lleva a que por lotes numerosos de novillos bien terminados se alcancen precios cercanos a US$ 3,80, los mayores desde el primer semestre de 2011.
También está muy entonado el mercado de reposición. La oferta es escasa, las pasturas se recuperan rápidamente y la demanda supera a la oferta. Además ya hay varias empresas comprando ganado para la exportación en pie. O al menos ofreciendo precios, porque a los US$ 2,50 por kilo vivo que se ofrece por terneros y novillitos que no hayan sido castrados, es poco lo que se está consiguiendo.
Algunas ferias de esta semana alcanzaron la referencia de US$ 3 para terneros livianos. Los terneros generales se consolidan por encima de los US$ 2,50. Las compras para la venta en pie ocurren a pesar de que los permisos oficialmente se van a estar otorgando a mediados de mes.
Al comenzar la semana la industria se sigue mostrando firme en su demanda aunque la situación es despareja entre plantas. El ajuste de cinco centavos de la Asociación de Consignatarios de Ganado, que llevó los precios a US$ 3,72, ha quedado obsoleto. Pero subir el precio no genera una respuesta por el lado de la oferta. Los precios pagados tienen su base en US$ 3,75 para el novillo y US$ 3,50 para la vaca. Las entradas se mantienen cortas menores a una semana.
La faena de bovinos acumula cinco semanas consecutivas en descenso y para la finalizada el 25 de febrero descendió a 30.530 animales –la menor de 2012–, marcando una caída semanal del 4,7% y una quincenal del 25%, con respecto a la misma semana de 2011 fue un 25,2% inferior, pero influyen en los datos los feriados de Carnaval. Fueron 16.208 novillos y 13.554 vacas, siendo estas un 44,4%. Aunque esta semana va a mostrar una recuperación lógica en el número de vacunos faenados, va a pasar bastante tiempo para que la actividad supere los 40 mil animales. Los productores solo venden lo que está muy bien terminado, y eso por ahora es muy poco.
La faena de ovinos sigue muy baja, 12.891 animales, un descenso semanal del 8,7% siendo un 28% inferior a la misma semana correspondiente a 2011.
Los precios de exportación subieron y superaron –por primera vez en 2012– los US$ 4.000/t. Para la semana finalizada el 18 de febrero alcanzaron los US$ 4.100/t, con un promedio para las últimas cuatro semanas que ascendió a US$ 3.926/t. El volumen exportado subió a 5.573 toneladas. El promedio de exportación de las últimas cuatro semanas es un 8,2% superior a ese lapso de 2011.
Los precios de exportación para la carne ovina se ubicaron en US$ 3.499/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas de US$ 4.065/t. El volumen exportado subió y fue de 483 toneladas. Para el promedio de las últimas cuatro semanas, el precio de exportación de la carne ovina se ubica un 13,1% por debajo con respecto a 2011.
También está muy entonado el mercado de reposición. La oferta es escasa, las pasturas se recuperan rápidamente y la demanda supera a la oferta. Además ya hay varias empresas comprando ganado para la exportación en pie. O al menos ofreciendo precios, porque a los US$ 2,50 por kilo vivo que se ofrece por terneros y novillitos que no hayan sido castrados, es poco lo que se está consiguiendo.
Algunas ferias de esta semana alcanzaron la referencia de US$ 3 para terneros livianos. Los terneros generales se consolidan por encima de los US$ 2,50. Las compras para la venta en pie ocurren a pesar de que los permisos oficialmente se van a estar otorgando a mediados de mes.
Al comenzar la semana la industria se sigue mostrando firme en su demanda aunque la situación es despareja entre plantas. El ajuste de cinco centavos de la Asociación de Consignatarios de Ganado, que llevó los precios a US$ 3,72, ha quedado obsoleto. Pero subir el precio no genera una respuesta por el lado de la oferta. Los precios pagados tienen su base en US$ 3,75 para el novillo y US$ 3,50 para la vaca. Las entradas se mantienen cortas menores a una semana.
La faena de bovinos acumula cinco semanas consecutivas en descenso y para la finalizada el 25 de febrero descendió a 30.530 animales –la menor de 2012–, marcando una caída semanal del 4,7% y una quincenal del 25%, con respecto a la misma semana de 2011 fue un 25,2% inferior, pero influyen en los datos los feriados de Carnaval. Fueron 16.208 novillos y 13.554 vacas, siendo estas un 44,4%. Aunque esta semana va a mostrar una recuperación lógica en el número de vacunos faenados, va a pasar bastante tiempo para que la actividad supere los 40 mil animales. Los productores solo venden lo que está muy bien terminado, y eso por ahora es muy poco.
La faena de ovinos sigue muy baja, 12.891 animales, un descenso semanal del 8,7% siendo un 28% inferior a la misma semana correspondiente a 2011.
Los precios de exportación subieron y superaron –por primera vez en 2012– los US$ 4.000/t. Para la semana finalizada el 18 de febrero alcanzaron los US$ 4.100/t, con un promedio para las últimas cuatro semanas que ascendió a US$ 3.926/t. El volumen exportado subió a 5.573 toneladas. El promedio de exportación de las últimas cuatro semanas es un 8,2% superior a ese lapso de 2011.
Los precios de exportación para la carne ovina se ubicaron en US$ 3.499/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas de US$ 4.065/t. El volumen exportado subió y fue de 483 toneladas. Para el promedio de las últimas cuatro semanas, el precio de exportación de la carne ovina se ubica un 13,1% por debajo con respecto a 2011.
FONTE: EL OBSERVADOR
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SISBOV - Mais transparente e menos burocrático
Segundo o membro do CTC, Luiz Carlos Meister, o novo modelo do Sisbov depende de um decreto presidencial para começar a sua vigência. "O trabalho técnico já foi realizado para tornar o sistema menos burocrático e de fácil operacionalidade. Agora, dependemos do Mapa para colocá-lo em vigência", destacou Meister.
A obrigatoriedade de identificação de todo o rebanho da propriedade continua, porém somente os animais que serão destinados ao abate para atender o mercado europeu deverão ser identificados com números individuais. Isso deve ser feito no mínimo 90 dias antes do abate. Os demais animais da fazenda necessitarão apenas de um número que identifique a propriedade como habilitada à exportação para a União Européia. Outra alteração significativa é a possibilidade do próprio produtor realizar as comunicações de nascimento, morte, abate e etc. dos animais rastreados.
PGA - Uma ferramenta importante que vem sendo desenvolvida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Mapa é a Plataforma de Gestão da Agropecuária (PGA). Ela representa um banco nacional de dados desenvolvido para integrar as informações de todos os órgãos de defesa sanitária dos estados brasileiros, como o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) de Mato Grosso.
"A principal base do projeto é a formação de uma cadeia nacional com dados dos serviços de defesa de sanidade animal. O Brasil não possui uma base constituída. Hoje, são dez sistemas informatizados independentes fazendo a gestão do trânsito de animais nos estados", disse o coordenador executivo da Comissão de Sanidade da CNA, Décio Coutinho.
Nessa plataforma, estarão as informações de todas as propriedades rurais do Brasil - similar ao que existe em cada estado - contendo número de rebanho, faixa etária e sexo dos animais, comunicação de vacinação, entre outras informações que serão interligadas da central com os estados. Isso significa, por exemplo, que no ato de uma propriedade vender os animais em Mato Grosso com destino ao estado de Minas Gerais, essas informações estarão interligadas entre os órgãos de defesa desses dois estados. Hoje, isso não acontece.
Segundo Coutinho, o Sisbov e qualquer outro protocolo de rastreabilidade poderão ser inseridos dentro da PGA. "Isso permitirá ao produtor acessar, com seu próprio login e senha, o sistema e realizar toda a comunicação e aquisição de brincos necessárias para a rastreabilidade", informou.
Os estados do Espírito Santo, Tocantis, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará já começaram a fazer os testes com a plataforma. Porém, estão aguardando autorização do governo federal para migrar os dados das agências estaduais ao PGA.
CARTÃO DO PRODUTOR - A PGA possibilitará também a utilização ou a implantação do cartão do produtor. Será mais uma ferramenta que permitirá ao produtor acessar ao banco de dados nacional de sua própria casa e efetuar, por exemplo, a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), pagamento de taxas e emissão de nota fiscal.
O diretor executivo da Famato, Seneri Paludo, lembra que para operacionalizar o cartão do produtor o banco dados precisa estar integrado. E isso vai acontecer depois que a PGA estiver em funcionamento, juntamente com a integração das secretarias de fazenda de cada estado e institutos de defesa sanitária. "Será mais prático ao produtor não ter que se deslocar fisicamente para fazer toda essa movimentação. Eletronicamente ele vai ter essa facilidade", avaliou Paludo.
A Famato é a entidade que representa os 86 sindicatos rurais espalhados em Mato Grosso. Ao lado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato.
Confira AQUI a palestra.
Fonte: ASCOM Sistema Famato
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El uruguayo promedio consumió 94,7 kilos de carne en 2011
En 2011 los uruguayos comieron menos carne vacuna y ovina y más carne porcina y de ave
Durante 2011 el consumo de carnes en el mercado interno se incrementó en forma leve, avanzando de 94,4 a 94,7 kilos per cápita al año, según datos aportados a El Observador desde Dirección de Contralor del Mercado Interno del Instituto Nacional de Carnes (INAC).
En ese marco, se apreció una caída en el consumo de carne bovina, al igual que en el de la carne ovina, en tanto que el consumo de carne porcina y de carne aviar aumentó.
En 2010 el consumo de carne bovina fue 61,2 kilos y en 2011 descendió a 60,6 kilos.
En relación a la carne ovina la caída fue de 4,5 kilos a 4,1 kilos de 2010 a 2011.
El consumo de carne porcina fue 9,7 kilos en 2010 y 10,5 kilos en 2011.
Finalmente en carne aviar el consumo avanzó de 19 kilos a 19,5 kilos de 2010 a 2011.
El consumo total de esas cuatro carnes no ha parado de crecer desde los 81,5 kilos que se registraron durante 2007.
Por otra parte, la carne bovina sigue siendo la más consumida en el mercado uruguayo, no obstante durante el año pasado se visualizó una disminución en el porcentaje de participación pasando de 64,8% al 64%.
En la carne ovina también se observó una disminución (del 4,8% al 4,3%)
Las carnes porcina (10,3% a 11,1%) y aviar (20,1% a 20,6%) incrementaron su participación en el mercado.
Conclusiones del informe
Según explicaron los expertos del INAC en su informe, la demanda de carnes en el mercado interno se mantuvo firme visualizándose una redistribución en el consumo; un poco menos de bovino compensado con un poco mas de ave y cerdo llegando a los 94,7 kilos por habitante al año, cifra muy similar a la del año anterior.
El consumo de carne bovina presentó un leve descenso del 1% respecto al año 2010. De todas formas este valor es un 27,3% superior en comparación con el año 2005.
El principal destino de las faenas expedidas hacia el mercado interno de carne bovina sigue siendo el abasto teniendo un 85,8% en el total expedido.
La participación por canales de comercialización de carne bovina fue muy similar a la de los años anteriores: 47% en la carnicería tradicional y 53% restante en los supermercados.
En consumo de carne aviar se ubica en el segundo lugar en las preferencias de consumo en nuestro país alcanzando los 19,5 kilos por habitante por año, un 25% superior al valor registrado en el año 2005.
En Montevideo, la carnicería tradicional es el canal de venta que tiene mayor participación en la comercialización de carne aviar con un 52,3%, representando el supermercado el 47,7% restante.
En los últimos años (al igual que en la carne aviar) se viene observando un incremento en el consumo de carne porcina con una marcada preferencia por el consumo en estado natural, destinándose en este año un 57,6% al abasto.
En Montevideo, el supermercado sigue siendo el canal de venta principal en la comercialización de carne porcina con un 63,9% de participación, representando la carnicería tradicional el 36,1% restante.
En lo que respecta a los determinantes del consumo de carne bovina se observó un incremento en los precios al público en dólares corrientes de 12,9%. Por su parte la hacienda categoría novillo en ese mismo período aumentó un 19,8% trasladándose a los precios en gancho de carnicería en un 17%.
Este 12,9% se transforma en un 4% cuando se analiza en términos constantes, la inflación en este período fue del 8,6%.
En el precio de las carnes alternativas (aviar y porcina) se observaron comportamientos dispares, disminuyendo el precio de la carne aviar en un 3,2% en dólares corrientes (10,9% en dólares constantes) y aumentando el precio de la carne porcina en 3,2% (disminución del 5% en términos constantes).
Otro factor determinante del consumo, los ingresos de los hogares medido a través de la evolución del IMS mostró un aumento del 12,9%, lo que representó un aumento del 4% en el índice de salario real.
En ese marco, se apreció una caída en el consumo de carne bovina, al igual que en el de la carne ovina, en tanto que el consumo de carne porcina y de carne aviar aumentó.
En 2010 el consumo de carne bovina fue 61,2 kilos y en 2011 descendió a 60,6 kilos.
En relación a la carne ovina la caída fue de 4,5 kilos a 4,1 kilos de 2010 a 2011.
El consumo de carne porcina fue 9,7 kilos en 2010 y 10,5 kilos en 2011.
Finalmente en carne aviar el consumo avanzó de 19 kilos a 19,5 kilos de 2010 a 2011.
El consumo total de esas cuatro carnes no ha parado de crecer desde los 81,5 kilos que se registraron durante 2007.
Por otra parte, la carne bovina sigue siendo la más consumida en el mercado uruguayo, no obstante durante el año pasado se visualizó una disminución en el porcentaje de participación pasando de 64,8% al 64%.
En la carne ovina también se observó una disminución (del 4,8% al 4,3%)
Las carnes porcina (10,3% a 11,1%) y aviar (20,1% a 20,6%) incrementaron su participación en el mercado.
Conclusiones del informe
Según explicaron los expertos del INAC en su informe, la demanda de carnes en el mercado interno se mantuvo firme visualizándose una redistribución en el consumo; un poco menos de bovino compensado con un poco mas de ave y cerdo llegando a los 94,7 kilos por habitante al año, cifra muy similar a la del año anterior.
El consumo de carne bovina presentó un leve descenso del 1% respecto al año 2010. De todas formas este valor es un 27,3% superior en comparación con el año 2005.
El principal destino de las faenas expedidas hacia el mercado interno de carne bovina sigue siendo el abasto teniendo un 85,8% en el total expedido.
La participación por canales de comercialización de carne bovina fue muy similar a la de los años anteriores: 47% en la carnicería tradicional y 53% restante en los supermercados.
En consumo de carne aviar se ubica en el segundo lugar en las preferencias de consumo en nuestro país alcanzando los 19,5 kilos por habitante por año, un 25% superior al valor registrado en el año 2005.
En Montevideo, la carnicería tradicional es el canal de venta que tiene mayor participación en la comercialización de carne aviar con un 52,3%, representando el supermercado el 47,7% restante.
En los últimos años (al igual que en la carne aviar) se viene observando un incremento en el consumo de carne porcina con una marcada preferencia por el consumo en estado natural, destinándose en este año un 57,6% al abasto.
En Montevideo, el supermercado sigue siendo el canal de venta principal en la comercialización de carne porcina con un 63,9% de participación, representando la carnicería tradicional el 36,1% restante.
En lo que respecta a los determinantes del consumo de carne bovina se observó un incremento en los precios al público en dólares corrientes de 12,9%. Por su parte la hacienda categoría novillo en ese mismo período aumentó un 19,8% trasladándose a los precios en gancho de carnicería en un 17%.
Este 12,9% se transforma en un 4% cuando se analiza en términos constantes, la inflación en este período fue del 8,6%.
En el precio de las carnes alternativas (aviar y porcina) se observaron comportamientos dispares, disminuyendo el precio de la carne aviar en un 3,2% en dólares corrientes (10,9% en dólares constantes) y aumentando el precio de la carne porcina en 3,2% (disminución del 5% en términos constantes).
Otro factor determinante del consumo, los ingresos de los hogares medido a través de la evolución del IMS mostró un aumento del 12,9%, lo que representó un aumento del 4% en el índice de salario real.
FONTE: EL OBSERVADOR
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Uruguay - Nuevos permisos para ganado
Son tres por un total de 27.000 bovinos en pie
El Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca comunicará a las empresas beneficiadas, en las próximas horas, el otorgamiento de nuevos permisos de exportación de bovinos en pie pertenecientes a ganado bovino con destino a engorde y faena en Turquía.
Se otorgaron tres nuevos permisos a tres empresas diferentes por 9.000 cabezas cada uno, confirmó anoche a El País el director de la División Sanidad Animal (MGAP), Federico Fernández, tras haberse reunido a última hora con el ministro Tabaré Aguerre.
El titular de la secretaría de Estado, Tabaré Aguerre, se había comprometido ante las gremiales de productores a emitir nuevos permisos una vez que se cumpliera con el período de vacunación de fiebre aftosa perteneciente a febrero, que abrió el calendario anual de protección del rodeo bovino.
En el último ejercicio agrícola (julio 2010/junio de 2011), Uruguay exportó 307.000 reses vacunas y Aguerre había confirmado que los criterios se iban a mantener. Hasta ahora, en lo que va del nuevo ejercicio agrícola se llevan exportados 50.000 cabezas.
"Hay una larga lista de permisos solicitados y las autorizaciones se dan en función de la capacidad de fiscalización que los servicios sanitarios tienen. Nunca se exportó tanto ganado en pie como en el ejercicio agrícola anterior", remarcó el ministro a la salida de la asunción del nuevo directorio de Conaprole.
"Algún exportador dijo que el MGAP no tenía tiempo para poner un sello. Si alguien piensa que certificar la sanidad de un animal vivo que sale del Uruguay a cualquier otro país es poner un sello, no está entendiendo nada de lo que es la responsabilidad de algo que fue la más antigua política de estado en materia agropecuaria que hubo en este país, que es la de la sanidad animal", advirtió molesto el titular del MGAP.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Mercado do boi gordo otimista!!! Louco, eu?!?!?!
Rogério Goulart, administrador de empresas, pecuarista e editor da Carta Pecuáriacartapecuaria@gmail.com Reprodução permitida desde que citada a fonte |
Deixe-me te dar um brinde, caro leitor. Abaixo estão as arrobas desde o início do plano Real em 1994 com base 100. Ou seja, o início do ano vale 100 e daí conseguimos igualar todos os anos e verificar suas variações para efeito de comparação. Esse é o presente aqui, nessa edição. Se quiser uma versão maior, mais detalhada, aí é outra coisa. Me mande um e-mail e vejo o que posso fazer para você. Todas as arrobas do plano Real. Início do ano, base 100 Estou colocando esse estudo, pois quero chegar em um outro assunto... e vamos precisar de toda essa informação para chegar a alguma conclusão. O assunto é o seguinte. O contrato de maio e outubro fecharam essa sexta-feira, respectivamente valendo R$ 94,50 e R$ 100,50 por arroba, à vista, preços de São Paulo. Maio representa a safra. Outubro a entressafra. Guardem esses dois números. Vamos falar sobre eles hoje. Que existe uma relação entre a safra e a entressafra todo mundo sabe. Mas nem todo mundo sabe que existe uma relação entre anos também. Um ano é bom, outro é ruim. O cerne dessa explicação se encontra na dinâmica do ciclo pecuário. Não vou falar sobre o ciclo pecuário hoje. Vamos apenas dizer que existe relação entre os anos. Isso quer dizer que anos bons normalmente se parecem, quero dizer, eles apresentam semelhanças ente os valores máximos e mínimos que alcançaram durante o ano. A mesma coisa pode ser dita dos anos ruins. Daí, a gente sabendo que existem anos bons e anos ruins, a gente tira uma média entre os anos bons e também tira uma média dos anos ruins. Daí tiramos uma média de tudo e jogamos em um gráfico para enxergar isso daí. Fazemos a pergunta: onde se encaixa o ano de 2012? Observe o gráfico abaixo. Hmm... Parece que 2012 até agora está se encaixando em um cenário de médio para ruim. Quero dizer, basta olhar a linha preta de 2012. Isso daí são preços reais, certo? Preços de mercado mesmo agora em 2012. Repare que a linha preta está entre a amarela e a vermelha. Agora, no final de fevereiro, o mercado está se comportando como um ano não tão promissor. Isso pode mudar, mas a realidade de agora é essa. Essa noção é muito importante, caro leitor, não só para sabermos aonde estamos quando olhamos para o passado, quero dizer, para o que já ocorreu no passado quando falamos de oscilação de arroba. Sendo assim, já que sabemos que agora a arroba oscila entre um cenário médio para ruim, sabemos a banda aonde ela poderia oscilar. Ou seja, na safra, ela poderia oscilar entre o pior momento da safra da linha amarela para o pior da linha vermelha, nas mesmas épocas. Isso nos daria uma arroba oscilando entre R$ 95,00~R$91,00. Para a entressafra, a oscilação poderia ser entre R$ 113,00~R$ 101,00. Pois bem, agora temos que voltar ao assunto original. O que significa uma safra ao redor de R$ 94,50 e uma entressafra à R$ 100,50 dentro desse contexto? Aqui, deixe-me colocar esses preços novamente no gráfico para facilitar. O que significa, caro leitor, é o seguinte. O mercado está otimista para a safra e pessimista para a entressafra. Veja você mesmo. Ele coloca a safra ao redor da linha amarela e a entressafra na linha vermelha. Como pode isso? Quero dizer, a pecuária é um fluxo. Se ele é de um jeito no início, será do mesmo jeito até o fim. É o que os gráficos da primeira página mostram. Aqui, atualmente, nessa precificação da bolsa, a coerência ainda não apareceu. É isso que acho engraçado no mercado. OK, tipo, se hoje o outubro estivesse valendo entre 103~105 reais, mostrando uma indecisão na bolsa quanto ao futuro, aí não falaria nada. Pelo menos o mercado estaria sinalizando para nós uma consciência, estaria se mostrando vivo, refletindo e ponderando o futuro. O que temos é o contrário disso. Meu Deus, que baita flanco... De R$ 94,50 para 100,50, só 6% de alta... E falando nisso, nesses 6%, me lembrei de algo sobre precificação de safra e entressafra. Ano passado ocorreu algo parecido no mercado mais ou menos nessa mesma época do ano. A bolsa estava enxergando uma diferença entre safra e entressafra pessimista, ao redor de 4% de valorização entre a safra e a entressafra. Era pouco e, de fato, no final, 2011 fechou com uma variação de 14%. Atualmente, observe o gráfico ao lado e veja como está essa mesma coisa esse ano. Repare a bolsa novamente pessimista ao extremo com a entressafra, colocando, como disse, apenas 6% de ágio. Isso, meus caros, é um mercado PIOR que a aftosa em 2005/2006 e PIOR que a crise mundial de crédito entre 2008/2009. Agora, vamos respirar um pouco. Disse aqui hoje que acredito que os preços da entressafra estão pessimista demais e que a safra está normal. Aonde poderia estar o erro em minha análise? Poderia estar em assumir que a safra está corretamente precificada. Ela poderia piorar daqui adiante, o que levaria esses 94,50 reais na bolsa parecer um bom negócio. Poderia vir para 91 reais, como sugerido no pior cenário da linha vermelha. Bom, eu pensei sobre isso, mas a conclusão que cheguei é que uma arroba valendo 91 reais na safra significaria uma arroba ao redor de 80 a 85 reais fora de SP. Isso é custo de produção. Para vingar um preço de 80 reais por arroba, o boi magro de 12@ teria que cair para 900 reais. Com um bezerro valendo ainda ao redor de 700 reais, você vê o boi magro caindo para 900 reais nos próximos três a seis meses? Além disso, as escalas de abate não estão tão folgadas assim para me sugerir um indício de sobre oferta de gado, mesmo com a pequena alteração nos últimos dois meses em uma maior oferta de fêmeas. Mesmo com o ágio da fêmea caindo, esse ágio ainda continua altíssimo quando olhamos para um ou dois anos atrás. Então, caro leitor, ficamos aqui nesse final de fevereiro ainda com um sentimento que 2012 ainda tem que mostrar sua cara. Até agora, a cara que ele mostrou é blasé, meio pessimista, meio sem dizer a que veio. O mercado ainda está em baixa no curto-prazo, com algum sinal que encontrou algum tipo de resistência de longo-prazo para segurar onde está entre 6,00~6,20 reais o quilo. Mas, de novo, de qualquer forma, a mensagem que queria deixar hoje é que chama muito a minha atenção o que o mercado espera para a entressafra. Vai ver que estou errado. Vai ver que estou doido. — Priscila! Você me acha meio doido?, perguntei para minha esposa hoje. — Não! Hein?! Por que tá me perguntando isso? Está aí, caro leitor. Minha esposa acha que não estou doido. Então é o mercado? Veremos. MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO: Boi -- Indicador ESALQ/BVMF do boi, que mede a variação dos preços da arroba no Estado de São Paulo, fechou a semana com –0,02 a R$ 96,42 à vista. Cotações em R$ por arroba. A média móvel de 5 dias fechou em R$ 96,39. O contrato de fevereiro/12 fechou com +0,48 a R$ 96,49. A diferença hoje entre o contrato de fevereiro e a média é +0,10. O contrato que vence em março/12 fechou com +0,50 a R$ 95,40; abril/12 +0,65 a R$ 95,50; maio/12 +0,50 a R$ 94,50. Todos os vencimentos estão cotados à vista com o fechamento da sexta-feira e com a indicação semanal da variação de preços. Bezerro -- Indicador ESALQ/BVMF de bezerro, que mede a variação dos preços no Estado do Mato Grosso do Sul, fechou a semana com +11,65 cotado a R$ 702,99 à vista. Cotações em R$ por bezerro. A arroba do bezerro desse indicador está estável reais e vale R$ 112,00. Todos os vencimentos estão cotados com o fechamento da sexta-feira e com a indicação da variação semanal. Taxa de Reposição 1 -- Um boi gordo compra hoje 2,26 bezerros, queda de –0,04 na semana. Dólar -- Dólar comercial fechou com –0,41% a R$ 1,706. Dólar futuro com vencimento no início de março fechou com –0,72% a R$ 1,705; abril fechou com –0,72% a R$ 1,718. Juros -- A taxa de juros do governo (SELIC) está hoje em 10,50% ao ano. Inflação – IGP-M de janeiro +0,25%. Acumulado no ano2 +0,25%. Acumulado nos últimos 12 meses 3 (fevereiro-11 a janeiro-12) 4,45%. Assim como os contratos de boi e bezerro se encerram pelo preço dos seus respectivos indicadores, o dólar se encerra pelo preço do dólar do Banco Central nas datas acima indicadas. Frigoríficos 4 -- A arroba nos frigoríficos foi cotada hoje em São Paulo ao redor de R$ 96,00; no Mato Grosso do Sul, Dourados a R$ 88,00 (Base –8,3%) e em Campo Grande ao redor de R$ 89,00 (Base –7,3%). A arroba em Goiânia foi cotada ao redor de R$ 86,00 (Base –10,4%). Em Cuiabá está em R$ 84,00 (Base –12,5%). No sul do Tocantins a arroba foi cotada em R$ 87,00 (Base –9,4%). No Triângulo Mineiro ao redor de R$ 90,00 (Base –6,3%). 1 Considerando os valores nominais dos indicadores da ESALQ/BVMF. 2 e 3 Somatória com Juros Simples. 4 Fonte completa dos preços da arroba nos frigoríficos à vista e livre do Funrural: Informativo Boi na Linha, da Scot Consultoria. CONCLUSÃO: Mercado lento por causa do feriado. Escalas encurtaram um pouco. Mercado futuro subiu um pouco na expectativa da virada do mês. Abraços, Rogério Goulart Nota da Bigma Consultoria: O texto de Rogério Goulart, da www.cartapecuaria.com.br , publicado nesse espaço, foi resumido e alguns gráficos podem ter sido suprimidos. Acesse a análise completa e com os gráficos no site da Carta Pecuária |
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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