sexta-feira, 18 de maio de 2012

RS - Vacinação pode ser prorrogada


Imunização contra a febre aftosa depende da chegada de doses atrasadas 

O governo estadual voltou atrás e admitiu ontem (17) que poderá prorrogar o prazo da vacinação contra aftosa, que se encerra no dia 31. A previsão é que a totalidade das doses chegue ao Estado até a quarta-feira. O secretário adjunto de Agricultura, Cláudio Fioreze, disse que se o atraso inviabilizar a conclusão da vacinação ao término da campanha, um pedido de prorrogação, de pelo menos 10 dias, será feito ao Ministério da Agricultura.

Das 5,4 milhões de doses necessárias nesta primeira etapa, 2,5 milhões foram distribuídas - 1 milhão de estoque e 1,5 milhão de duas remessas até esta semana, números revisados pela secretaria. Segundo Fioreze, o Estado observou os prazos legais, mas a primeira colocada na licitação não entregou as 7 milhões de doses adquiridas pelo governo para a campanha 2012. O processo de compra foi aberto em 14 de fevereiro, o resultado foi publicado em 4 de abril e a empresa vencedora do certame chamada para assinar o contrato em 17 de abril. As vacinas deveriam ser entregues no dia 25 do mesmo mês. "A empresa queria nos entregar as doses com prazo de validade que vencia antes do período da segunda etapa, em novembro. Não tínhamos como efetivar a compra. Avisaram em cima da hora e, até acionar o segundo colocado, e o mesmo se preparar para entrega, leva tempo", explica Fioreze.

Um processo administrativo foi aberto para apurar as responsabilidades da empresa. A indústria poderá ser penalizada em até 10% do valor licitado - R$ 12,47 milhões - e até ser impedida de negociar com o poder público. A Fetag acompanha o caso. "Se as doses chegarem só semana que vem, vamos pedir prorrogação", avisa o assessor Airton Hochscheid.

INFOGRÁFICO DO USO DA TERRA NO BRASIL


Disputa na Feira dos Terneiros


 Média dos machos foi de R$ 4,16 kg/vv, inferior a 2011<br /><b>Crédito: </b>  tarsila pereira
Média dos machos foi de R$ 4,16 kg/vv, inferior a 2011
Crédito: tarsila pereira

Com oferta 30% inferior à prevista, a 10 Feira de Terneiros, Terneiras, Vaquilhonas negociou 531 dos 563 exemplares por R$ 499,08 mil, numa tarde de lances disputados e pista ágil, na Fenasul. Apesar da queda de receita em relação a 2011, quando 713 animais saíram por R$ 534,49 mil, as médias foram consideradas satisfatórias. Os 214 terneiros registraram R$ 4,16 kg/vv, as 206 vaquilhonas R$ 4,36 kg/vv e as 111 terneiras R$ 3,79, contra R$ 4,18, R$ 3,58 e R$ 3,73, respectivamente, em 2011. Para o presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong, a queda da oferta é reflexo do mercado aquecido, com venda direta na propriedade a preço até superior ao pago nas feiras. "Muitos deixaram de vir porque receberam R$ 4,00 em casa." Não foi o caso de Cláudio Caldas, de Santana do Livramento. Ele apostou no remate, ofertou 86 machos e se deu bem. Volta para casa com o maior preço médio de lote: R$ 5,56 o quilo vivo (vv). 
FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÃO


 Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 18/05/2012
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 17/05/2012 - PRAÇA RS


Ver todas cotações    Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,50R$ 6,47
KG VivoR$ 3,25R$ 3,24
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,40R$ 6,25
KG VivoR$ 3,04R$ 2,97
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Divulgados os resultados da primeira etapa do Circuito de Concurso de Carcaças Carne Pampa®



Gabriel Becco LPR
a primeira etapa do Circuito de Concurso de Carcaças Carne Pampa®, uma parceria do Programa Carne Certificada Pampa, da ABHB, e do Frigorífico Marfrig.

Participaram desta etapa, 13 lotes, de 11 produtores dos municípios de Bagé, Alegrete, Aceguá, Candiota, Santana do Livramento, Itaqui e Uruguaiana, que totalizaram 320 animais.

Os jurados da prova foram o Gerente de Fomento RS do Frigorífico Marfrig, Diego Alagia Brasil, e o Gerente do Programa Carne Certificada Pampa®, Guilherme Dias.


Gabriel Becco LPR
Segundo Diego Brasil, o concurso mostrou o potencial das raças Hereford e Braford para a produção de carne de qualidade, alinhada a demanda do mercado atual.
-“Este concurso foi uma demonstração clara do potencial de produzir carcaças bem acabadas, com acabamento de gordura acima de 6mm, jovens (com até 4 dentes), e peso bem enquadrado ao mercado, expressado pelo peso médio de carcaça, do lote campeão: 289Kg”., explica.

Para Guilherme Dias, o concurso foi muito satisfatório:
-“Participaram um grande número de animais nesta primeira etapa do circuito. Além disso, foi muito importante que os produtores enviaram animais sem um preparo específico para o concurso. A quantidade de animais jovens, bem terminados, também foi um ponto alto desta etapa.

Confira o resultado:
1º lugar - Lote 3: Sérgio Barbieri – Santa Prenda(Bagé) – 2040 pontos
2º lugar - Lote 2: Sérgio Barbieri – Santa Prenda(Bagé) – 2040 pontos
3º lugar - Lote 11: Luiz Felipe Fontoura Becker – Cond. Agro. Santa Adelina (Santana do Livramento) – 2000 pontos
4º lugar - Lote 15: Ricardo Linhares dos Santos – Árvore de Guassu Boi (Alegrete) – 1780 pontos
4º lugar - Lote 4: Agropecuária São Jorge – São Jorge (Aceguá) – 1780 pontos
5º lugar - Lote 9: MFG Agropecuária Ltda. (Bagé) – 1710 pontos


Participaram também desta etapa a Estância Fortaleza do Seival, Santa Luiza, Santa Isabel, São Manoel, Pitangueira, Fazenda do Umbú, Fazenda São João, Estância São Pedro do Itapororó, Fazenda Mimosa, Cerro da Águia e Raízes.

A parceria entre o Programa Carne Certificada Pampa® e o Frigorífico Marfrig teve início no ano de 2010, com o intuito de fomentar e valorizar os animais certificados pela Associação Brasileira de Hereford e Braford, com bom padrão racial, bonificando os produtores com valores que atingem até 10% do preço normal de mercado.
A próxima etapa do circuito, que contará pontos para o ranking anual, acontece no dia 27 de julho, em Bagé, a terceira, dia 19 de setembro (durante a Gira Internacional do Hereford e Braford), em São Gabriel e a quarta etapa, dia 4 de outubro, em Pelotas, durante a Expofeira de Primavera do município.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Principais indicadores do mercado do boi – 18-05-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve desvalorização de 0,18% nessa quinta-feira (17) sendo cotado a R$ 92,58/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 94,25.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 0,54% e é cotado a R$ 710,77/cabeça nesta quinta-feira (17). A margem bruta na reposição foi de R$ 816,80 e teve desvalorização de 0,81%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quarta-feira (17), o dólar foi cotado em R$ 2,00 com desvalorização de 0,01%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,18% sendo cotado a US$46,37. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 17/05/12
O contrato futuro do boi gordo para Jun/12 foi negociado a R$ 93,91 com baixa de R$ 0,64.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para jun/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações
No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável e é cotado a R$ 91,25. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 1,34 com baixa de R$ 0,17 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT

Trânsito de animais é restringido em seis estados


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) restringe a partir desta quinta-feira, 17 de maio, o ingresso de animais vivos susceptíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos nos seis estados envolvidos no inquérito soroepidemiológico para avaliação de circulação do vírus da doença. Alagoas, Ceará, Maranhão, a parte centro-norte do Pará, Pernambuco e Piauí – classificados como médio risco – não poderão receber bovinos, búfalos e derivados provenientes de outras Unidades ou parte destas, classificadas como médio risco ou de maior risco para febre aftosa.
O objetivo da determinação, publicada por meio da Instrução Normativa nº 11, no Diário Oficial da União (DOU), é reduzir possíveis riscos de introdução do vírus na área em estudo para que o Brasil possa ampliar a zona livre de aftosa com vacinação no final do ano.
Estão excluídos do inquérito soroepidemiológico, no estado do Pará, os municípios de Afuá, Breves, Faro, Gurupá, Melgaço, Terra Santa; as partes do município de Chaves localizadas na região do Rio Croarí e ainda as ilhas deste município; a região localizada à margem esquerda do Paraná do Rio Juriti Velho e toda a região do Rio Mamurú, na divisa com o Amazonas. Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Roraima, Amapá e Amazonas (exceto parte dos municípios de Lábrea e de Canutama e as cidades de Boca do Acre e Guajará que já são classificados como livre de aftosa com vacinação) – considerados de alto e de médio risco – também não participam do processo.
Os ingressos nas áreas envolvidas no inquérito soroepidemiológico para avaliação de circulação do vírus da febre aftosa deverão cumprir uma série de requisitos (previstos na Instrução Normativa nº 44, de 2 de outubro de 2007). Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, os bovídeos precisarão ser quarentenados e submetidos a exames sorológicos antes de ingressarem na região sob inquérito. A divisa dos estados também receberá barreiras de fiscalização.
“Os serviços veterinários estaduais correspondentes devem adotar os procedimentos necessários para o devido cumprimento das medidas definidas, considerando que o não atendimento comprometerá o pleito em questão”, alerta Marques.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2184/2203
Marcos Giesteira

Confira a entrevista com Pâmela Alves - Analista da Scot Consultoria



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Boi no primeiro semestre, boi no segundo semestre


Por Lygia Pimentel, médica veterinária, pecuarista e analista de commodities.

Tem muita gente me perguntando o que será do boi no segundo semestre de 2012. Olha, sinceramente eu não sei. É difícil responder assim, tão pontualmente. Mais difícil (pra não dizer impossível) dar valor exato para o boi no período. Na verdade, se eu soubesse, a vida seria muito fácil, não é verdade? 

Bom, vamos voltar um pouquinho no tempo para entendermos o que acontece hoje e, então, entendermos o que poderá ser do segundo semestre.

Já falmos neste espaço em diversas ocasiões, foram 4 anos de retenção de fêmeas, de 2006 a 2010. O preço do bezerro estava subindo e a atividade de cria estava atrativa. Então a gente pensa em produzí-los e para isso seguramos as fêmeas. Depois de um tempo, essa retenção mostra seus reflexos através da oferta maior de animais na praça. A prova disso é um gráfico que coloquei aqui há algumas semanas, mas como não gosto de falar sem provar a afirmação através de números, vou repeti-lo.

Clique aqui para ampliar!
Acho que a oferta maior nos pegou junto com uma seca brava, que prejudicou demais as pastagens e reduziu o poder de manutenção por parte do pecuarista. 

Junto com isso, temos uma probabilidade de aumento do volume de  animais confinados elevada, o que me deixa bastante apreensiva em relação à margem da atividade para aqueles que tencionam 
especular e nem estão olhando para as oportunidades que a Bolsa nos dá.

Quero dizer que não teremos entressafra? Não. Mas o cuidado com a negociação deve ser redobrado.

Em anos de incerteza e expectativa de aumento de oferta, como tem sido 2012, eu não gosto de contar com a sorte e com o fato de precisar que a demanda seja forte o suficiente pra me salvar. Prefiro me garantir.

O que costumo fazer é que logo que a Bolsa me dá oportunidade, recomendo trava com futuros ou trabalhamos com a compra de opções. A compra do seguro de preços tem que estar no cardápio para que se sente mal em chupar o dedo se o mercado vai além. 

Em algumas oportunidades, quem me dá essa chance de margem é o frigorifico. Pode-se pensar em trava com ele também, apesar de não ser minha primeira opção por não gostar de abrir a estratégia para o comprador. Mas tem anos em que essa é a melhor alternativa por eu não estar pronta para aguentar o ajuste ou não ter caixa suficiente para comprar opções. Com o frigorífico, não tenho ajuste ou combino apenas desembolso na entrega dos animais.

Em resumo, precisamos aprender a esquecer aquela ideia de esperar eternamente pelo pico dos preços ou então pagar pra ver. A oferta está grande e existe a expectativa de que o volume de animais de confinamento aumente mais uma vez em 2012. 

Então, o negócio é partir logo para o abraço quando surge uma boa oportunidade. Seja da forma que for: futuros, opções, frigorífico, termo, seguro de preços, etc. A cada ano temos m mercado diferente, portanto, uma decisão diferente a tomar e devemos conhecer a ferramenta que melhor se encaixe a ela. Ao longo dos anos, essa ideia dá resultados melhores e mais consistentes.

Bom, no curto-prazo, temos uma oferta que não para de aumentar. 

Será?

Olhem só, os últimos dias têm sido um pouquinho mais duros com os frigoríficos. Quando eu digo “um pouquinho”, é um pouquinho MESMO, coisa leve. As escalas de abate permanecem longas e a carne está muito, mas muito fraca! Largada, praticamente. O consumo não está segurando as pontas, afinal de contas, estamos na segunda quinzena. Normal. Mas quando colocamos junto disso uma boa oferta, não tem muito jeito de segurar o cabresto.

Mas pessoal, tem muita gente desesperada, achando que isso não vai mais passar. Não é verdade. Como eu disse também há algumas semanas, safra e entressafra ainda existem pois tem um período do ano em que chove menos e outro em que chove mais. Boi é pasto. Ponto!

Com o frio e com a oferta sistemicamente maior, o pessoal abriu mesmo a porteira e não teve como os preços não caírem, mas vejam bem, uma hora isso melhora. E já está começando a dar ligeiros sinais de que pode melhorar dentro de algumas semanas. Depois dessa forte desova que vemos agora, ainda não teremos boi de cocho em quantidade suficiente para fazer com que o mercado continue em queda. É o que me parece. Não tem sido tão fácil comprar nos últimos dias. 

Não posso atestar com toda a certeza do mundo, obviamente, mas se a oferta já dá alguns sinais de que quer enfraquecer, basta o consumo responder pra gente ver algum tipo de reação. No começo de junho existe potencial pra enxugar um pouquinho a oferta de carne. Então pensem comigo: oferta menor e demanda um pouquinho melhor, pode ser que os preços também melhorem. E sabem o que mais? É o que costuma acontecer nesse período ao longo dos anos, ou seja, atingimos o fundo da safra entre abril e maio e em seguida os preços começam a reagir novamente, assim que terminamos de colocar no gancho os animais que perderão peso sem pasto em uma situação decente. Vamos torcer! Um abração e até a semana que vem.
Fonte: Agrifatto

FRIGORÍFICOS - CADE pune Bertim, Franco Fabril e Mataboi por manipular preços do boi vivo


Vale a pena ler a nota mandada publicar nos jornais pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, denunciando uma das empresas  do grupo Bertin:
- Os frigoríficos Bertin, Franco Fabril e Mataboi, acertaram em conjunto uma série de deságios para a compra de gado bovino abaixo de 16 arrobas.
. Ou seja, os três frigoríficos organizaram-se em cartel para manipular os preços do gado bovino no mercado interno.
. A prática desleal de comércio foi proibida.
- Todos tomaram multa equivalente a 5% dos seus faturamentos brutos.
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS / BLOG POLIBIO BRAGA

PARANÁ - Governo vai incentivar melhoria na criação de gado de corte

A Secretaria da Agricultura e o Instituto Emater vão começar seminários para apresentar o projeto Carne Paraná aos pecuaristas de todo o Estado. O secretário Norberto Ortigara se reuniu nesta quinta-feira (17) com técnicos da Emater, durante a 40.ª Expoingá, para discutir o projeto. O Carne Paraná surgiu da constatação dos baixos índices da produção de carne no estado e vai definir uma estratégia para prestar assistência técnica a criadores, para modernizar a bovinocultura de corte. 

De acordo com levantamento da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com 55.873 criadores de gado de corte e um rebanho de 6,1 milhões de cabeças. Os pecuaristas paranaenses produzem menos de meia carcaça por hectare ao ano, o que o Estado a importar carne de Goiás, Tocantins e Mato Grosso. No entanto, Ortigara destacou que existem boas iniciativas em algumas regiões e um esforço para mudar a imagem da carne bovina paranaense. 

O projeto Carne Paraná deve aumentar a renda e a geração de empregos da cadeia pecuarista. Caberá ao governo a coordenação estadual do projeto, a articulação de políticas públicas e sua execução pelas instituições de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e fiscalização. O Estado também será responsável pela organização de produtores e indústrias, bem como pela implementação de projetos de apoio como inseminação artificial. 

De acordo com Luís Fernando Brondani, do Instituto Emater, o projeto tem tempo de implantação de dez anos. Uma das metas a ser atingida é a redução da idade média de abate dos animais dos atuais 37 para 30 meses. A produtividade que hoje é de 137 deve chegar a 210 quilos de carcaça por hectare ao ano. A lotação também deve passar de 1,4 para dois animais por hectare. Com isso, a receita bruta da pecuária de corte deve chegar a R$ 1.260,00 por hectare ao ano contra os atuais R$ 821,00. Os levantamentos da Secretaria indicam que, na região Noroeste, 75% dos pecuaristas abatem os animais com 36 meses e a produtividade não ultrapassa 130 quilos de carcaça por hectare ao ano. 

A proposta de modernização da bovinocultura de corte elaborada pela Secretaria aposta na produção de matéria-prima de qualidade para viabilizar linhas de abate e exportação dentro dos padrões desejados e cortes especiais. Com isso, espera-se inibir o abate clandestino de animais no estado. A indústria ainda deve desenvolver marcas próprias, buscando nichos de mercado, fortalecer as cooperativas e alianças de carnes existentes no estado e a rastreabilidade e certificação de carnes. 

Com o projeto o produtor deve contar com assistência técnica e capacitação para incrementar sua atividade. Tecnologia de produção, gestão de negócio e melhoria dos índices zootécnicos são alguns dos pontos que o serviço de extensão rural deve trabalhar junto aos produtores.


FONTE: AGENCIA DE NOTICIAS DO PARANÁ

GADO NO URUGUAI


Mercado de Haciendas







FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

HEREFORD NO URUGUAI


Hereford presentó el potencial de la raza en los nuevos sistemas productivos

Se acordó con industria diferenciación por calidad de su carne

Diversos escenarios de Hereford se presentaron durante la reciente gira que habitualmente organiza la Sociedad de Criadores de la raza en esta época del año. La actividad comenzó en el frigorífico Breeders & Packers, con el cual se suscribió un acuerdo comercial para la operativa con ganados Hereford.


Imagen del corral de engorde Il Tramonto, sistema en el que Hereford apuesta a la gran respuesta de la raza.
Lote de vientres que se apreció en la visita a La Palma de Raúl Pepe Iguarán
















Imagen del corral de engorde Il Tramonto, sistema en el que Hereford apuesta a la gran respuesta de la raza.


Lote de vientres que se apreció en la visita a La Palma de Raúl Pepe Iguarán

Posteriormente, con la participación de una importante concurrencia de productores, empresarios del sector y técnicos, se visitaron sistemas tan diversos como establecimientos criadores, intensivos como los feedlots, finalizando en Soriano, evaluando planteles de las cabañas San Gregorio y San Luis, que en los últimos años se ha posicionado en el nivel superior de la genética Hereford del país, logrado múltiples distinciones en las exposiciones del Prado y en Durazno.


Imagen de los jinetes de La Palma al término de la jornada
El grupo de la familia Fernández, responsable de la cabaña San Luis de Sociedad Ganadera San Salvador que promovieron el gran avance genético de este plantel que produjo numerosos grandes campeones en los últimos años.


El convenio con BPU establece un plan de pagos para los novillos certificados premiándose por edad, peso de carcasa, conformación y terminación; también se definieron pautas de contratos de abastecimiento para períodos de 6 meses, en los que se destaca la fijación del precio base para todo el período; plan de entregas estipuladas en cantidad, fijándose el peso mínimo de carcasa en 260 kilos.


Uno de los destacados lotes de ganados de cría que se apreciaron en Las Nazarenas de Martín Goñi
Lote de toros presentados en la cabaña San Gregorio.


La recorrida llevó a los establecimientos La Palma de Raúl Pere Iguarán, Las Nazarenas de Martín Goñi, el feedlot Il Tramonto, culminando en cabañas San Gregorio y San Luis. Si bien puede catalogarse como una cabaña nueva de la raza, iniciada en 1978, con la base de vientres de Don Esteban, Rincón de Francia, Los Molles, Santa Inés, Santa Elena de Guarapirú y Santa Rita, a través de un intenso trabajo de inseminación logró en corto tiempo un alto nivel genético. Desde el año 2001 la totalidad del plantel pedigrí se adjudicó a Luis Hugo Fernández quien continuó la trayectoria de cabaña San Luis, conquistado en las últimas 6 ediciones de la exposición del Prado 5 grandes campeones y 4 campeones supremos.


El numeroso grupo de criadores de Hereford que participó del cierre de la gira Hereford 2012 en la cabaña San Luis de S.G. San Salvador.














FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

Exportação deve recuperar volume no próximo quadrimestre

Valorização cambial e estabilidade na arroba do boi gordo podem estimular vendas para o mercado externo 
Mônica Costa 

Apesar do resultado negativo em volume e receita nas exportações da carne bovina brasileira entre janeiro e abril  de 2012, a consultoria Informa Economics FNP, aposta na recuperação dos volumes no próximo quadrimestre. “A valorização cambial deve beneficiar o mercado exportador, aliado a isso, a oferta de boi gordo no final da safra vai manter a pressão sobre o preço da arroba, o que torna os contratos de exportação mais atrativos”, diz Nádia Alcantara, gerente técnica da Consultoria.
De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) as exportações de carne bovina renderam US$ 1,66 bi ao setor no primeiro quadrimestre de 2012. O resultado representou queda de 0,21% na comparação com o mesmo período de 2011, US$ 1,67 bi. Foram embarcadas 348,9 mil toneladas de carne bovina, volume 1,49% menor que o embarcado no primeiro quadrimestre de 2011. Nos primeiros quatro meses do ano, o desempenho das exportações é mais fraco tradicionalmente”, continua a gerente. 
A expansão dos mercados compradores com a redução da oferta dos principais países exportadores da proteína é outro fator positivo apontado por Alcantara. “Nos EUA com a seca, a oferta de carne bovina para o mercado externo pode recuar. O Paraguai fora do mercado por causa dos focos de aftosa, também representa novas oportunidades para o mercado brasileiro”,afirma.
Entre os dados apresentados pela Abiec, com base no levantamento realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), o preço médio da tonelada registrou aumento de 1,30%, passando de US$ 4,71/tonelada entre janeiro e abril de 2011 para US$ 4,77/tonelada no mesmo período de 2012. “Este foi o único item a registrar resultado positivo na comparação , sinal de que a demanda pela carne brasileira segue firme no mercado externo”, aponta a gerente da Informa FNP. O único empecilho para o bom desempenho das exportações nacionais continua sendo a crise na União Europeia.
A Rússia segue como principal mercado para a carne bovina brasileira, apesar do embargo a diversas unidades do País, que perdura desde 15 de junho. Entre janeiro e abril, os russos compraram 348,94 mil toneladas do Brasil, queda de 10,48%, com uma receita de US$ 394,74 milhões, recuo de 10,98%. Na sequência ficaram Hong Kong, com receita de US$ 265,59 milhões (+32,28%) e embarques de 68,95 mil toneladas (+17,17%); União Europeia, com US$ 224,80 milhões (-4,35%) e 30,84 mil toneladas (-7,87%) e Venezuela, com US$ 127,901 milhões (+21,49) e 25,205 mil toneladas (+25,29%).
Comparação mensal
De acordo com Alcantara, quando comparado o desempenho de cada um dos quatro primeiros meses do ano, verifica-se que apenas o mês de janeiro de 2011 teve melhor resultado que janeiro de 2012. Em fevereiro e março do ano passado as exportações tiveram resultados muito piores que em 2012. Em abril, na comparação anual o desempenho de 2011 ficou apenas um pouco abaixo. “O segundo quadrimeste sempre apresenta volumes maiores e melhores, além disso, no ano passado, o período registrou resultados muito abaixo da média histórica”, termina.
Fonte: Portal DBO

Venta de hembras “con viento a favor”


El martes el mercado había mostrado gran dificultad para concretar negocios por machos

Los integrantes de Lote 21 manifestaron su malestar con la política de otorgamiento de permisos de exportación de ganado en pie por parte del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP). La subasta que comenzó este martes, y que continúa este miércoles en el Hipódromo Nacional de Maroñas, tuvo dificultad en la colocación de los terneros pesados enteros, categoría demandada por las empresas exportadoras de ganado en pie.
Las categorías de hembras tuvieron un mercado mucho más firme que el de la oferta de terneros y novillos en el 62º remate ganadero por pantalla de Lote 21, que comenzó el martes y concluyó ayer en el Hipódromo Nacional de Maroñas.
“Hoy (por el miércoles) tenemos otro mercado. Todos los factores negativos que ayer (por el martes) analizábamos, como el mercado del ganado gordo y de la exportación en pie, hoy no influyeron. Con las ofertas de vientres, que son negocios más largos, se vio otro dinamismo, otra puja, con valores que se adecuaron al mercado pero en cifras razonables”, comentó a El Observador el rematador Juan Brea Saravia, de Lote 21.
Precios del miércoles: vacas de invernada US$ 1,65, US$ 1,40 y US$1,485; terneras US$ 2,31, US$1,85 y US$ 2,075; terneros y terneras US$ 2,30, US$ 2,05 y US$2,138; vaquillonas de 1 a 2 años US$ 1,97, US$ 1,60 y US$1,833; vaquillonas sin servicio US$ 1,775, US$ 1,75 y US$ 1,763; vaquillonas preñadas US$ 720, US$ 622 y US$ 690; vacas preñadas US$ 820, US$ 630, US$ 691; piezas de cría US$ 461, US$ 353, US$ 418.
Precios del martes: terneros US$ 2,92, US$ 2,10 y US$ 2,495; novillos de 1 a 2 años US$ 2,15, US$ 1,70 y US$ 2,014; novillos de 2 a 3 años US$ 1,98, US$ 1,785 y US$ 1,872; novillos de más de 3 años US$ 1,85, US$ 1,70 y US$ 1,772; terneros Holando US$ 1,50 (precio único); novillos Holando de 1 a 2 años US$ 1,515, US$ 1,51 y US$ 1,513; y novillos Holando de 2 a 3 años US$ 1,56 (precio único).
Brea subrayó que “el porcentaje de ventas fue mucho más alto en esta segunda jornada que en el primer día. Hasta ahora nuestro escritorio va vendiendo 94% de la oferta”. Como es tradicional, los negocios se hicieron con financiación de 90 días y con administración del Banco Comercial. Al concluir el remate los integrantes de Lote 21 informaron a El Observador que se comercializó el 75% del total de la oferta.
FONTE: EL OBSERVADOR

quinta-feira, 17 de maio de 2012

LEILÃO VIRTUAL FEDERACITE



veja um dos lotes

Associação Brasileira de Angus e Embrapa Pecuária Sul divulgam ganhadores do teste de avaliação de touros a campo




Foram nove meses de parceria com a Embrapa Pecuária Sul (Bagé – RS), até a Associação Brasileira de Angus premiar os ganhadores do II Teste de Avaliação a Campo de Touros Angus. Ao todo 19 exemplares inscritos e avaliados nas características de desempenho e performance, área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea e marmoreio, além de características fenótipicas como conformação frigorífica, precocidade de terminação e musculosidade.
 Segundo Paulo de Castro Marques, presidente da associação, unir mais uma vez o ‘know-how’ da Embrapa com a seleção genética Angus promovida pela associação é muito importante e com certeza agrega qualidade as ações realizadas com a raça. “Além da qualidade que as fazendas levaram este ano, do controle rigoroso da Embrapa sobre os dados avaliados, a principal importância deste teste é a divulgação da raça pelos centros de pesquisa do Brasil e a comprovação de sua adaptabilidade com eficiência de produção”.
















O grande campeão da prova de avaliação da Embrapa, classificado em primeiro lugar na categoria Elite, foi o touro com tatuagem J79, de propriedade da Agropecuária Ponderosa Ltda, Fazenda do Salso (Bagé - RS), filho de BT Right Time 24J e Azul 6697 G3 140 Stamina. “Ganhar está prova indica que nosso sistema de produção, aliado as premissas do mercado, nos mostra que estamos no caminho certo da seleção genética. O prêmio condiz com o programa de melhoramento da empresa”, disse Felipe Moura, diretor técnico da Ponderosa Angus Ranch e Scalzilli Agropastoril, lembrando que o animal iniciou a prova com 234 kg, finalizando o teste com 524 kg, alcançando um ganho de peso de aproximadamente 125% neste período se destacando também através de seus dados de carcaça e precocidade.
 Já o segundo colocado na categoria Elite, foi o touro da Cabanha dos Tapes (Tapes – RS), de João Francisco Bade Wolf, com tatuagem 1932, filho de Leachman Heavenly 8141 e 1294 dos Tapes que apresentou um bom desempenho  na avaliação da Área de Olho de Lombo (AOL) alem dos seus dados de ganho de peso
 E na terceira colocação da categoria Elite ficou o exemplar de Clóvis Teixeira Gonçalves da Silva, da Cabanha Santa Nélia (Jaguarão – RS), de tatuagem 2897, filho de Santa Joana 714 e Santa Nélia 2504, que obteve um dos melhores dados de ganho médio diário de peso da prova.
 O teste, que contou com apoio do Núcleo Bageense de Criadores de Angus, foi coordenado pelos pesquisadores da Embrapa, Fernando Cardoso e Joal Brazzale Leal. Durante a tarde de campo, ocorrida no dia 11/05 na Embrapa Pecuária Sul ( Bagé/RS) , oferecido pela entidade para a apresentação dos resultados do teste, o professor do departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), Dr. Júlio Barcellos, ministrou palestra sobre “Produção Intensiva de Carne Bovina com uso de Irrigação”.
 O pesquisador Marcos Yokoo explicou que os objetivos da desta prova eram de identificar animais superiores para produção em sistema de pastagem, por meio da comparação, dentro de um mesmo ambiente de criação, entre reprodutores desta raça de diferentes regiões do Sul do Brasil. “Com isto, procura-se incentivar criadores e promover os criatórios do Sul do Brasil, além de incentivar ainda mais a criação da raça Angus no Brasil”. Em seguida, o pesquisador proferiu a palestra "Melhoramento de carcaça bovina por meio do ultrassom", e explicou as vantagens da ferramenta, como sendo uma forma rápida de coleta de dados, não invasiva e sem deixar resíduos nocivos na carne dos animais avaliados. “O ultrassom é uma maneira de avaliar a qualidade da carcaça, e ajuda a melhorar as características organolépticas da carne, sem a necessidade de abate dos animais”.Para encerrar a tarde de campo , o publico presente, composto por estudantes e criadores, foi convidado a visitar os animais participantes do teste , onde  técnicos da Angus e pesquisadores da Embrapa apresentaram os resultados obtidos na prova.
 Os animais Angus que participaram da prova são de 13 propriedades de oito municípios do Rio Grande do Sul. Da cidade de Santa Vitória do Palmar as Cabanhas Santa Joana e Santa Amélia, Agropecuária Albardão e Estância Tradição. De Dom Pedrito Cabanha Acácia e Fazenda da Barragem. Do município de Bagé, Fazenda do Baú e do Salso. E, finalizando, a Agropecuária Proteção (Rio Grande), Estância Santa Eulália (Pelotas), Cabanha Santa Nélia (Jaguarão), Cabanha dos Tapes (Tapes) e Fazenda Reconquista (Alegrete). O teste conta com a parceria de CRI e Acatak e apoio da Speedrite e Tortuga.
:::: Crédito Foto: Manuela Bergamin - Embrapa
Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1860/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

“Circuito Carne Pampa Marfrig” começa hoje em Alegrete



“Circuito Carne Pampa Marfrig” começa hoje em Alegrete
O Grupo Marfrig em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) inicia hoje (17) o “Circuito Carne Pampa Marfrig” em Alegrete (RS). O objetivo é promover o encontro de criadores das raças Hereford e Braford para estimular a produção de carne de qualidade. A 1ª etapa acontecerá na unidade Marfrig de Alegrete a partir das 6h da amanhã, onde produtores poderão acompanhar a análise de cerca de 400 animais sob os critérios de certificação do Programa Carne Certificada Pampa®, demonstrando todo o potencial das raças e oportunidades de negócios envolvidas com o estimulo à produção de alta performance. Segundo o Gerente de Fomento da Marfrig, Diego Alagia Brasil, o objetivo é trocar informações e orientar os produtores da região, importante polo produtor. “Queremos evidenciar os diferenciais de aceitação e remuneração da carne certificada, que atende a demandas exigentes de mercado com melhores resultados e maiores ganhos para toda a cadeia”, esclarece Diego. Durante a tarde de quinta-feira acontecerá também a 3ª Jornada Técnica Carne Pampa com a realização de seminários com profissionais do setor. A data da 2ª etapa, prevista a unidade Marfrig Bagé será divulgada durante a realização do circuito. 
Confira o Cronograma inicial*:
 
1ª etapa – 17 de maio - Unidade Marfrig Alegrete
2ª etapa – Julho - Unidade Marfrig Bagé
3ª etapa – Setembro - Unidade Marfrig São Gabriel
4ª etapa – Outubro – Unidade Marfrig Capão do Leão(I)
 
*As próximas datas ainda serão confirmadas e comunicadas.

Agrolink com informações de assessoria

Brasil vira exportador de genética bovina


 
Venda de tecnologia para o exterior atingiu R$ 240 milhões em 2011 no projeto Brazilian Cattle
O Brasil está se tornando um polo exportador de tecnologia para a pecuária tropical. Só as 18 empresas participantes do projeto Brazilian Cattle, que apoia o setor no acesso ao mercado externo, exportaram mais de US$ 240 milhões em 2011. Em 2003, último ano antes de o projeto ser iniciado, as participantes exportaram apenas US$ 5 milhões.

Realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Brazilian Cattle inclui empresas de todas as áreas da tecnologia pecuária, desde a área de material genético até as sementes de pastagens, passando por equipamentos, alimentação animal e saúde veterinária.

O sucesso do Brasil nesse mercado está relacionado com o aumento da demanda global por proteína. “Vejo um futuro brilhante para o zebu, porque a demanda por carne e leite cresce mais onde ele se dá bem”, diz o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi. “Os países tropicais vão precisar muito da nossa tecnologia.”

Com raças zebuínas altamente desenvolvidas e melhoradas nacionalmente, a pecuária brasileira fica em evidência em um momento em que outros países tropicais têm recursos e mercados para ampliar sua produção. O gado zebu é reconhecido por sua rusticidade, que tolera temperaturas e estresses maiores.

Sêmen, embriões e animais vivos do Brasil são comprados para melhorar os rebanhos desses países, mas não são suficientes para melhorar a pecuária como um todo. “Logo que fizemos os primeiros contatos com potenciais importadores, no início do projeto, percebemos que a demanda era pelo pacote tecnológico completo, e não apenas pela genética”, explica o diretor de negócios da ApexBrasil, Rogério Bellini.

A inclusão de empresas de todas as etapas da produção no programa permitiu um grande crescimento das exportações, principalmente para os países da América Latina. “Agora estamos apostando muito também na África, com visitas aos mercados potenciais e a recepção de compradores e formadores de opinião no Brasil”, conta a gerente internacional da ABCZ, Icce Garbellini.

Com recursos da ApexBrasil, o Brazilian Cattle convida potenciais compradores do exterior para conhecer no Brasil a produção do gado zebu e toda a sua cadeia tecnológica. Além disso, formadores de opinião, como autoridades e jornalistas, também são convidados para viagens semelhantes. “As barreiras sanitárias ainda são os principais empecilhos ao crescimento das nossas exportações”, avalia Biagi. Por isso, uma parte importante do projeto é mostrar que o controle sanitário brasileiro é eficiente e que as doses de sêmen e os embriões exportados passam por rígidos controles, para evitar o uso de material contaminado com doenças que ameaçariam os rebanhos dos importadores.

Boi gordo brasileiro tem maior queda (-11,4%) entre países produtores nos últimos 30 dias


Em relatório da ICAP Corretora, pode-se observar o preço do boi gordo dos principais países produtores nos últimos 30 dias.
As maiores quedas ocorreram no Brasil, chegando a mais de 11% em Porto Alegre, RS. No dia 17/abr o quilo da carcaça estava US$ 3,42 e no dia 15/mai chegou a US$ 3,03. Em São Paulo o valor caiu 10,4%, saindo de US$3,55 para US$3,18 no mesmo período. Também houve queda em Campo Grande de 9,8%, de US$3,27 para US$ 2,95.
Na América do Sul houve valorização somente no boi gordo da Argentina destinado para o mercado interno, sendo cotado a US$4,05/kg de carcaça (+3,1%) e no Paraguai, subindo 0,9% e chegando e US$2,81.
Nos EUA, Austrália e Europa também houve queda de 1,9%, 6,7% e 1,6% respectivamente, chegando aos valores de US$4,23, US$3,21 e US$5,05/kg de carcaça.
Fonte: ICAP Corretora, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Como se comportaram as exportações de bovinos vivos da Austrália e do Brasil



* Reprodução permitida desde que citada a fonte.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Pará volta a exportar búfalos para Venezuela


Retomando o comércio de bubalinos com o mercado exterior, interrompido desde o final do ano passado, o Estado do Pará iniciou, há pouco mais de 15 dias, o embarque para a Venezuela de 4.500 búfalos comercializados vivos. Os navios carregados com os animais, parte deles ainda em quarentena, zarpam do porto de Vila do Conde. Do total comercializado, cerca de 3.000 búfalos são procedentes do Marajó e os restantes 1.500, de outros municípios paraenses.

De acordo com o presidente da Associação Paraense dos Criadores de Búfalos, João Rocha, o Estado do Pará exportou no ano passado cerca de 10 mil búfalos. A Venezuela, que adquire esses animais principalmente para cria e recria, foi o destino de aproximadamente oito mil cabeças. Os restantes – em torno de dois mil – foram comercializados para o Líbano e destinados integralmente ao abate.

As informações sobre o rebanho bovino hoje existente no Brasil são divergentes e variam de acordo com a fonte. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por exemplo, quantificou o rebanho brasileiro em 2010, data de seu último levantamento, em pouco mais de 1,2 milhão de cabeças, respondendo o Pará, sozinho, por cerca de um terço desse total. Aqui, os maiores produtores são os municípios de Chaves, Soure e Cachoeira do Arari.

A Associação Paraense de Criadores de Búfalos, por sua vez, trabalha com números ligeiramente superiores. Segundo o presidente da APCB, João Rocha, o Brasil abriga hoje um rebanho de aproximadamente 1,5 milhão de bubalinos, dos quais a maior parte, cerca de um milhão, está concentrada na região Norte. Como há entre essas estimativas uma defasagem de dois anos, pode-se atribuir a diferença dos números ao crescimento vegetativo dos rebanhos nas diferentes regiões brasileiras ao longo desse período.

Já a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB), entidade criada em 1960 com sede em São Paulo, trabalha com números muito mais robustos. A entidade estima em cerca de três milhões o rebanho bubalino nacional. Segundo a ABCB, o rebanho brasileiro de búfalos tem o maior índice de crescimento entre todos os animais campestres do país. Com isso, ela projeta para dentro de trinta anos um rebanho de 50 milhões de cabeças.

Mantendo-se à parte desse tipo de discussão, o presidente da APCB, João Rocha, observa que o búfalo alcança melhores preços no mercado internacional porque é mais precoce e tem dupla aptidão, tanto para a produção de carne quanto para leite. Além disso, acrescentou, o leite de búfala apresenta no processo industrial um rendimento médio superior em 40% ao do leite de vaca.

A bubalinocultura é hoje considerada uma boa opção para a produção de leite em função de sua excepcional qualidade e dos altos teores de gordura, proteína e sólidos, o que lhe permite maior rendimento na fabricação de lácteos, em especial na produção do queijo mozzarella, um alimento com demanda crescente nos mercados de todo o planeta. Estudos realizados por diversos centros de pesquisa para a Organização Mundial de Saúde apresentam, como traço comum, a conclusão de que o consumo do leite de búfala e de seus derivados reduz os riscos de doenças cardiovasculares, especialmente o infarto e a aterosclerose. 

BÚFALOS

4.500 animais foram embarcados do Pará para a Venezuela. 3 mil búfalos são procedentes do Marajó e 1,5 mil de outros municípios do estado.

2011

8 mil animais foram exportados no ano passado para a Venezuela e 2 mil, para o Líbano. Segundo dados de 2010, o rebanho de búfalos no Brasil varia de 1,2 milhão (Mapa) de cabeças a 3 milhões (criadores). O Pará tem cerca de 1/3 desse rebanho. 































FONTE:  Diário do Pará