Mônica Costa
Apesar do resultado negativo em volume e receita nas exportações da carne bovina brasileira entre janeiro e abril de 2012, a consultoria Informa Economics FNP, aposta na recuperação dos volumes no próximo quadrimestre. “A valorização cambial deve beneficiar o mercado exportador, aliado a isso, a oferta de boi gordo no final da safra vai manter a pressão sobre o preço da arroba, o que torna os contratos de exportação mais atrativos”, diz Nádia Alcantara, gerente técnica da Consultoria.
De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) as exportações de carne bovina renderam US$ 1,66 bi ao setor no primeiro quadrimestre de 2012. O resultado representou queda de 0,21% na comparação com o mesmo período de 2011, US$ 1,67 bi. Foram embarcadas 348,9 mil toneladas de carne bovina, volume 1,49% menor que o embarcado no primeiro quadrimestre de 2011. “Nos primeiros quatro meses do ano, o desempenho das exportações é mais fraco tradicionalmente”, continua a gerente.
A expansão dos mercados compradores com a redução da oferta dos principais países exportadores da proteína é outro fator positivo apontado por Alcantara. “Nos EUA com a seca, a oferta de carne bovina para o mercado externo pode recuar. O Paraguai fora do mercado por causa dos focos de aftosa, também representa novas oportunidades para o mercado brasileiro”,afirma.
Entre os dados apresentados pela Abiec, com base no levantamento realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), o preço médio da tonelada registrou aumento de 1,30%, passando de US$ 4,71/tonelada entre janeiro e abril de 2011 para US$ 4,77/tonelada no mesmo período de 2012. “Este foi o único item a registrar resultado positivo na comparação , sinal de que a demanda pela carne brasileira segue firme no mercado externo”, aponta a gerente da Informa FNP. O único empecilho para o bom desempenho das exportações nacionais continua sendo a crise na União Europeia.
A Rússia segue como principal mercado para a carne bovina brasileira, apesar do embargo a diversas unidades do País, que perdura desde 15 de junho. Entre janeiro e abril, os russos compraram 348,94 mil toneladas do Brasil, queda de 10,48%, com uma receita de US$ 394,74 milhões, recuo de 10,98%. Na sequência ficaram Hong Kong, com receita de US$ 265,59 milhões (+32,28%) e embarques de 68,95 mil toneladas (+17,17%); União Europeia, com US$ 224,80 milhões (-4,35%) e 30,84 mil toneladas (-7,87%) e Venezuela, com US$ 127,901 milhões (+21,49) e 25,205 mil toneladas (+25,29%).
De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) as exportações de carne bovina renderam US$ 1,66 bi ao setor no primeiro quadrimestre de 2012. O resultado representou queda de 0,21% na comparação com o mesmo período de 2011, US$ 1,67 bi. Foram embarcadas 348,9 mil toneladas de carne bovina, volume 1,49% menor que o embarcado no primeiro quadrimestre de 2011. “Nos primeiros quatro meses do ano, o desempenho das exportações é mais fraco tradicionalmente”, continua a gerente.
A expansão dos mercados compradores com a redução da oferta dos principais países exportadores da proteína é outro fator positivo apontado por Alcantara. “Nos EUA com a seca, a oferta de carne bovina para o mercado externo pode recuar. O Paraguai fora do mercado por causa dos focos de aftosa, também representa novas oportunidades para o mercado brasileiro”,afirma.
Entre os dados apresentados pela Abiec, com base no levantamento realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), o preço médio da tonelada registrou aumento de 1,30%, passando de US$ 4,71/tonelada entre janeiro e abril de 2011 para US$ 4,77/tonelada no mesmo período de 2012. “Este foi o único item a registrar resultado positivo na comparação , sinal de que a demanda pela carne brasileira segue firme no mercado externo”, aponta a gerente da Informa FNP. O único empecilho para o bom desempenho das exportações nacionais continua sendo a crise na União Europeia.
A Rússia segue como principal mercado para a carne bovina brasileira, apesar do embargo a diversas unidades do País, que perdura desde 15 de junho. Entre janeiro e abril, os russos compraram 348,94 mil toneladas do Brasil, queda de 10,48%, com uma receita de US$ 394,74 milhões, recuo de 10,98%. Na sequência ficaram Hong Kong, com receita de US$ 265,59 milhões (+32,28%) e embarques de 68,95 mil toneladas (+17,17%); União Europeia, com US$ 224,80 milhões (-4,35%) e 30,84 mil toneladas (-7,87%) e Venezuela, com US$ 127,901 milhões (+21,49) e 25,205 mil toneladas (+25,29%).
Comparação mensal
De acordo com Alcantara, quando comparado o desempenho de cada um dos quatro primeiros meses do ano, verifica-se que apenas o mês de janeiro de 2011 teve melhor resultado que janeiro de 2012. Em fevereiro e março do ano passado as exportações tiveram resultados muito piores que em 2012. Em abril, na comparação anual o desempenho de 2011 ficou apenas um pouco abaixo. “O segundo quadrimeste sempre apresenta volumes maiores e melhores, além disso, no ano passado, o período registrou resultados muito abaixo da média histórica”, termina.
Fonte: Portal DBO
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