sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cardiologistas dão aval à carne vermelha







A nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), já perdeu a conta de quantas vezes ouviu pacientes dizendo: “Tenho hábitos saudáveis, por isso não como carne vermelha”. Essa marginalização nutricional vem da época em que os bois passavam anos e anos se empanturrando no pasto. E o resultado desse regime especial era uma carne supergorda. Mas, em um mundo que luta contra a obesidade e outros males conseqüentes dos abusos à mesa, até os bichos tiveram de entrar na linha. “Hoje os animais são abatidos mais jovens e não têm tempo para acumular tanta gordura”, afirma o veterinário Pedro Felício, professor da Universidade Estadual de Campinas(Unicamp), no interior paulista. Sem contar que os melhoramentos genéticos originaram um gado mais magro do que o que se via no passado.
Para levantar mais o moral do boi, a gordura saturada cedeu seu posto de vilã para a do tipo trans, presente em várias margarinas. Para ver como o mundo dá voltas, antes as carnes vermelhas eramtemidas e as margarinas eram bem-vindas na geladeira dos antenados em saúde. Não se pode dizer que houve uma total inversão de papéis. A gordura saturada da carne eleva o LDL, o colesterol ruim. Isso não é bom, mas o efeito das trans é ainda pior. “Ela não só põe o LDL nas alturas como abaixa o HDL, o colesterol bom”, aponta o cardiologista Raul Santos, do Instituto do Coração, em São Paulo.
Para completar a redenção do gado, uma megapesquisa assinada pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisou hábitos de mais de 300 mil pessoas e inclui os carboidratos no banco dos acusadospelas doenças cardíacas. Ou seja, os holofotes deixaram de mirar a carne.
“A gordura saturada, sem excesso, é até necessária para o organismo”, comenta Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, na capital paulista. “Consumir carne bovina magra não traz nenhum prejuízo”, ele fez questão de frisar no II Congresso Paulista de Nutrição Humana, que aconteceu em agosto. Aliás, ao contrário. Aos poucos os especialistas descobrem o outro lado do bife.
Embora todo mundo logo associe carne vermelha a gordura, ela está longe de ser seu principal componente. Em princípio todo bife é suculento, já que cerca de 75% dele é pura água. O restante — além das sempre lembradas gorduras — são proteínas, minerais e vitaminas. Aliás, tem uma vitamina que só alimento de origem animal é capaz de nos oferecer: a B12, essencial para a memória e para o aproveitamento do ferro, proveniente da própria carne ou de outros alimentos. E a vermelha é campeã em B12.
Por falar no ferro, a carne vermelha também é a sua melhor fonte. “A absorção do ferro das carnes é seis vezes maior do que o de vegetais”, calcula a nutricionista Semíramis Álvares, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, interior paulista. Isso porque nos vegetais a concorrência é desleal — o ferro convive com outras moléculas que atrapalham seu aproveitamento. “Elas o deixam menos solúvel e mais difícil de atravessar a parede do intestino”, descreve Semíramis.
Na falta desse mineral, sobra cansaço, um dos sintomas da anemia. “A produtividade cai 5% no mínimo”, garante o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni. A carência também está associada ao aumento de infecções. Ora, o ferro é fundamental para as células de defesa — aí, faz dobradinha com o zinco, outro mineral da carne vermelha que dá força ao sistema imunológico.
O ponto alto, porém, são as proteínas. Você pode até rebater dizendo que a soja também está cheia delas. O.k., temos ótimas fontes protéicas no reino vegetal, mas o aproveitamento do nutriente vindo da carne (vermelha, que fique claro) ainda é o melhor. Sempre vale a pena recordar que os alimentos de origem animal são os únicos que fornecem todos os aminoácidos de que precisamos, inclusive aqueles não produzidos pelo nosso corpo. Eles ajudam até a manter o ponteiro da balança estável. “Trata-se de um nutriente que precisa de bastante energia para ser aproveitado”, conta a nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso. Em outras palavras, os especialistas chamam a carne de alimento termogênico, isto é, que requer mais calorias para ser digerido do que a média do que está na cozinha. “Além disso, as carnes criam uma sensação de saciedade que dura mais tempo”, lembra Mariana.
Mas também nem pense em se entusiasmar e aderir àquelas dietas que pregam um cardápio à base delas. Excesso de aminoácidos sobrecarrega os rins. Ninguém aqui está falando em se entupir de rosbife, churrasco, tournedos. A nova recomendação é de o equivalente a um bife por dia. “Só não deve ser dos grandes”, aponta Daniel Magnoni. A nutricionista Cynthia Antonaccio corta essa porção para três bifes por semana. Mas o motivo nada tem a ver com as gorduras: “É que, comendo carne vermelha todo dia, a dieta fatalmente ficará um tédio. É importante variar e comer carne branca também.” Branca ou vermelha, magra sempre.
RANKING DAS GORDURAS
Os valores comparados se referem a 100 gramas de cada corte
APROVEITE!
Eis os cortes com menor teor de gordura
1.
 Patinho……………..7 gramas
2. Maminha…………..7 gramas
3. Músculo ……………7 gramas
4. Lagarto……………..9 gramas
5. Filé mignon………..9 gramas
6. Coxão duro ………..9 gramas
7. Coxão mole………..9 gramas
NÃO SE ESBALDE TANTO…
Aqui estão os cortes mais gordos

8. Acém …………………………11 gramas
9. Alcatra ……………………….12 gramas
10. Contra-filé de costela ….13 gramas
11. Cupim ………………………13 gramas
12. Picanha ……………………. 20 gramas
13. Fraldinha ………………….. 26 gramas
14. Costela ……………………. 28 gramas
NA PANELA, NO ESPETO, NA GRELHA
Um estudo realizado pelas pesquisadoras Márcia Harada e Luciana Miyagusku, do Ital, prova que a forma de preparo da carne vermelha interfere no teor de vitaminas do complexo B. Assados e grelhados seguram mais esses nutrientes. E saiba: bem passado não é a melhor opção. “Ao torrar a carne, as crostas concentram substâncias acusadas de causar câncer”, justifica a nutricionista Cynthia Antonaccio. Pelo mesmo motivo, “na hora do churrasco é bom deixar a carne longe da fumaça”, ensina o nutrólogo Paulo Henkin, da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul.
SEM CARNE, COM SUPLEMENTO
Banir a carne pode ser uma opção de dieta ou até religiosa. Para quem pertence a essa corrente, o zelo com o cardápio precisa ser redobrado. E o motivo você já sabe. “É para não faltar nenhum nutriente no cardápio”, diz o nutrológo Edson Credidio, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia. No caso, o uso de suplementos — claro que com orientação médica — é bem-vindo, principalmente para as grávidas e para a criançada, embora seja mais raro encontrar um vegetariano em plena infância. Lembre-se da importância do ferro para o desenvolvimento. Um trabalho com 544 garotos realizado ao longo de dois anos por cientistas do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos concluiu o seguinte: aquelas que comem carne vermelha crescem mais e acabam com melhor desempenho escolar quando comparadas com a meninada vegetariana. E, claro, isso vale para o menino carnívoro que faz birra até aceitar uma garfada de bife.
Outro temor que povoa a cabeça dos adoradores de uma boa carne é a questão dos hormônios. O engenheiro agrônomo Cláudio Haddad, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, que fica em Piracicaba, interior paulista, garante que não há necessidade deles para o animal se desenvolver. Isso era mais freqüente quando o gado vivia comendo capim. Nenhum criador sério aprova essa dieta tão pobre. Para ficar sarado, o boi recebe uma série de suplementos. “As fórmulas incluem proteínas, minerais e substâncias probióticas, que auxiliam no funcionamento intestinal e na absorção de nutrientes para ele crescer”, diz.
E tem mais: os hormônios anabolizantes são proibidos aqui no Brasil desde a década de 1980. “Mas ninguém sabe ao certo se todo mundo respeita a lei”, lamenta o professor Eduardo Francischini, também da Esalq. Uma dica para evitar uma carne impregnada com essas substâncias é preferir cortes de frigoríficos que exportam parte de sua produção — os principais compradores são os europeus, que não toleram esse deslize.
O povo da Europa anda mesmo muito arisco quando o assunto é carne. Em 1985 eles depararam com o mal da vaca louca. “A utilização de rações de origem animal tem sido apontada como provável causa da contaminação do gado”, conta Márcia Cristina de Sena Oliveira, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste, que fica em São Carlos, interior paulista. A doença deixa o cérebro todo esburacado, tantoo do animal quanto o do homem que se alimentar de sua carne. Infelizmente a vaca louca se espalhou pelo Velho Continente e alcançou países do outro lado do Atlântico, como os Estados Unidos e o Canadá.
Aqui tudo indica que não há riscos, embora o Brasil já não esteja totalmente acima de qualquer suspeita. Ainda que os grandes produtores não ofereçam esse tipo de ração, há o perigo das chamadas “camas de frango”. “São dejetos de aves misturados e oferecidos aos rebanhos”, denuncia Haddad. Atenção: trata-se de uma prática típica de frigoríficos clandestinos. Bons açougues e supermercados não têm esse tipo de fornecedor. Quer uma garantia? É só procurar pelo selo do Serviço de Inspeção Federal.
“Prestar atenção na higiene do local e dos funcionários também afasta problemas”, diz o microbiologista João Carlos Tórtora, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. A limpeza mantém longe microorganismos perigosos, como a salmonella e o clostridium, que podem habitar a carne e, depois, fazer estragos no seu intestino. Leia-se diarréia. Quanto menos manuseada a peça de carne, melhor. No mais é só aproveitar. Agora pode.
Fonte: Revista Saúde

Nova linha de crédito para criadores de bovinos e bubalinos

Os criadores catarinenses de bovinos e bubalinos contam com mais uma ferramenta para eliminar a brucelose e a tuberculose dos seus rebanhos. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca informa que os criadores têm à disposição uma linha de crédito específica para a reposição de matrizes que tenham sido abatidas sanitariamente em decorrência dessas doenças. Os limites de crédito por beneficiário é de R$ 200 mil, sendo até R$ 4,5 mil por animal, e todos os agentes financeiros, incluindo as cooperativas de crédito, estão aptos a operacionalizar o financiamento.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, estas condições para a reposição dos animais acometidos por brucelose e tuberculose contribui para a erradicação destas doenças, de forma complementar ao Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), operado pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. “Por meio do Fundesa, o Governo do Estado indeniza os criadores pela eliminação dos animais doentes. E agora com esse financiamento, os criadores poderão melhorar a qualidade genética e zootécnica dos seus rebanhos”, destaca.

Os encargos financeiros da linha de crédito correspondem a 5,5% ao ano, com prazo de reembolso de dez anos, com até três anos de carência. As amortizações do financiamento para os criadores de gado leiteiro são semestrais, enquanto para os criadores de gado de corte são anuais. Para a elaboração dos projetos de financiamento, os produtores podem procurar tanto as empresas de planejamento agropecuário privadas, cooperadas, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A tuberculose e a brucelose, além de prejudicarem a produção de carne e leite, podem se transmitir às pessoas que convivem com os animais e também para os consumidores de seus produtos, quando não inspecionados. Para o acompanhamento da realização dos exames de diagnóstico e demais procedimentos para o abate sanitário dos animais acometidos por estas doenças, atuam em todos os municípios catarinenses os médicos veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Agrolink com informações de assessoria

Conheça mais os modelos de parceria adotados pelo JBS Confinamentos

O confinamento é uma prática adotada no Brasil por pecuaristas para encurtar o tempo de abate dos animais, evitar perda de peso do gado no período de entressafra, e para produzir  um animal de acordo com a necessidade do mercado comprador.
Tem aumentado a cada dia os investimentos em instalações próprias ou parcerias com pecuaristas e demais instituições privadas.
“A JBS Confinamentos possui uma estrutura com tecnologia de ponta, tanto em nutrição, manejo e bem-estar animal, oferecendo modernas técnicas de comercialização aos pecuaristas interessados em aumentar sua produção”, afirma Fernando Saltão, responsável pelos confinamentos da JBS no Brasil.
A atividade consiste em fornecer alimentação balanceada para os animais, que ficam alojados em piquetes com área limitada e têm livre acesso à água e cochos de ração. Os animais são separados em lotes homogêneos e recebem aplicação de protocolo sanitário pré-estabelecido. Este protocolo contém exclusivamente vacinas e vermífugos.
A dieta é fornecida em três fases, sendo elas adaptação, crescimento e terminação, cujo objetivo é obter um melhor desempenho dos lotes com o mínimo possível de distúrbios nutricionais.
Atualmente são sete confinamentos em operação, sendo que seis deles estão habilitados para a União Europeia. Normalmente, animais que não entram rastreados, devem ficar em torno de 93 dias confinados.
Adicionalmente, os prêmios Europa acordados com o Frigorífico, são repassados aos parceiros. Neste ano, a JBS Confinamentos também está trabalhando com bois castrados, para atendimento de cotas para o “No Ponto”. Caso o pecuarista, esteja com bois castrados, em modalidade de diária ou ração/Kg, todo o prêmio conseguido neste programa, será do produtor.
A empresa possui 144 Parceiros, localizados nos estados de MT, MS, GO e SP.
A empresa trabalha, atualmente, com quatro modelos de parcerias, apresentados na tabela abaixo:
Screen Shot 2013-08-01 at 6.47.36 PM
Segundo Fernando Saltão, da JBS, o número de parceiros em cada modelo de parceria, varia muito, uma vez que há parceiros, com lotes em mais de uma modalidade. Por exemplo, lotes de bois mais pesados na parceria de peso de entrada, e lotes mais leves de boa genética em diária ou ração /Kg.
Além do mais, a JBS Confinamentos acredita que a principal vantagem para o pecuarista em adotar qualquer um dos modelos de parceria supracitados, é a de não necessitar imobilizar capital em insumos, bem como a questão de acesso à tecnologia em nutrição, manejo, maquinários para processamento, mistura e distribuição de rações e outros.
Por fim, vale a pena conferir os detalhes intrínsecos de cada modelo de parceria, e vale destacar que a escolha depende de uma série de fatores, como por exemplo, o padrão dos animais. Na JBS Confinamentos, há uma simulação dos quatro modelos, proporcionando a melhor escolha para o pecuarista.
fonte: Beefpoint

Situações heterogêneas no mercado de reposição

por Renato Bittencourt


Mercado sem uma tendência bem definida.

No geral, a movimentação do mercado de reposição ficou mais lenta nesta semana.

O principal fator de influência foi a diminuição das temperaturas, que reduziu a demanda.

Em São Paulo houve queda semanal de 0,9% nas cotações, considerando todas as categorias pesquisadas.

O garrote anelorado (9,5@) está cotado, em média, em R$1.100,00/cabeça no estado.

Situação semelhante ocorre em Mato Grosso do Sul.

Em Mato Grosso, o cenário está diferente, a queda das temperaturas foi menor. Os preços estão firmes e a procura continua maior que a oferta.

Na média de todas as categorias pesquisadas no estado, houve valorização semanal de 1,6%. O boi magro anelorado é a categoria mais procurada e está cotado, em média, em R$1.150,00/cabeça. 

Outro fator que tem prejudicado a liquidez dos negócios em praticamente todo o país é o preço do boi gordo pressionado nos últimos dias.

fonte: Scot Consultoria

O Porquê da utilização de proteinados no inverno

Treinamento | A pecuária nacional passa pelo seu melhor momento, caracterizado pelo reflexo de melhor manejo sanitário e intensificação dos ciclos produtivos com a utilização de pastagens de inverno e verão e fornecimento de suplementos protéicos e energéticos.


Mesmo assim constata-se que o campo nativo (C.N), apresenta muitas variações tanto na sua quantidade de fornecimento como na qualidade das mesmas, dependendo da época do ano, onde observamos a necessidade de correções de nutrientes.

Como estamos falando, na época atual, ou seja, inverno, as deficiências principais de nossos campos nativos são protéicas, o que diminui a digestibilidade a nível ruminal, por isso devemos fornecer a nossos rebanhos bovinos uma suplementação protéica, o que ira elevar a micro biota ruminal, elevando a digestibilidade dessa forragem de baixa qualidade.

Contudo hoje em relação a suplementação mineral protéica não estamos falando em nutrir o animal diretamente, mesmo sabendo que a maioria dos minerais como fósforo, sódio, zinco entre outros são para nutrir o animal, mas os farelos (soja,milho,arroz...), uréia (NNP), cobalto, enxofre, esses sim servem de nutrientes para as bactérias ruminais, fazendo com que ocorra um melhor aproveitamento e eficiência alimentar.

Na estação que estamos vivendo - o inverno - é comum vermos animais perdendo peso devido a baixa disponibilidade ou qualidade da forragem. Com dados relatados por proprietários e até mesmo literatura, os animais chegam a perder até 10% do peso vivo nessa época sem utilização de proteinados. Com suplementação mineral protéica podemos reduzir as perdas e termos pequenos ganhos em campo nativo.

O que seria um grande ganho no ciclo produtivo para os produtores seja ele invernador (Produtor de animais para abate), ou seja, ele produtor de terneiros. Como nos mostra a tabela abaixo.

Ganho de peso (Kg/dia)


Estratégia Alimentar
Outono
Inverno
Primavera
Verão
Ganho de peso (kg/ano)
Idade de abate (meses)
Campo Nativo (CN) sem suplementação
0,0
-0,2
0,48
0,35
56,7
53
CN + Suplemento Mineral tradicional
0
0
0,48
0,35
68,4
46
CN + Suplemento Proteinado
0,2
0,2
0,48
0,35
104,4
30
CN +proteinado no outono e inverno, energético na primavera e verão
0,2
0,2
1,0
0,75
193,5
25
(Adaptada de Ospina etal.,2003)


Como exemplo pode citar os produtores Alceu Both e Vilmar Tomazetti, sócios proprietários de uma fazenda de 2800 ha em Uruguaiana, e que há quatro anos passaram a utilizar proteinados Brasão do Pampa, sendo eleito o proteinado original, com o qual conseguiram reduzir tanto a idade de abate dos novilhos como diminuir a idade das novilhas para o primeiro acasalamento com um peso melhor que anos em que não trabalhavam com suplementação protéica, pois a suplementação era exclusivamente da linha tradicional. Hoje, ainda podemos melhorar mais esses dados, como passamos do segundo para o terceiro exemplo da tabela, mas ainda podemos melhorar o trabalho que vem sendo feito e chegar na otimização de resultados usando o quarto exemplo da tabela.
Fonte: Brasão do Pampa suplementos minerais

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Exportação de carne do Paraguai dispara


As exportações de carne bovina do Paraguai aumentaram 50% no primeiro semestre, impulsionadas pela abertura de novos mercados, como Israel, Chile e Geórgia. O país sul-americano, que está entre os dez maiores exportadores do mundo, vendeu ao exterior US$ 563 milhões em carne e derivados no período, ante US$ 375 milhões de janeiro a junho de 2012, conforme o centro de estudos Cadep com base em informações do Banco Central paraguaio. O relatório não informa o volume físico das exportações.
A Rússia segue a absorver a maior parte dos embarques. Na primeira metade do ano, as compras russas representaram 54% das vendas paraguaias. Há um ano, porém, a participação era de 76%. As exportações para o Brasil também perderam espaço: a fatia do país encolheu de 12% para 8% na comparação.
O salto no semestre se deu em mercados que estavam interditados para a carne do país. As exportações para Israel representam 9% do total, e as vendas de carne refrigerada para o Chile, mercado que habilitou as exportações com origem paraguaia em junho, já corresponderam a 4% do total no ano.
Fonte:  Valor Econômico

FAO mantém Brasil como um dos maiores exportadores de carne bovina




Anderson Viegas
Do Agrodebate 

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) aponta que em 2012 o Brasil foi o segundo maior exportador mundial de carne bovina, com 1,46 milhão de toneladas e projeta que nos próximos nove anos o País assume o papel de grande protagonista no mercado internacional do alimento.

Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (30), pelo médico veterinário Luciano Roppa, durante a palestra de abertura da etapa de Campo Grande do Circuito Feicorte NFT 2013, no Centro de Convenções Albano Franco.

Segundo o levantamento da FAO apresentado por Roppa, em 2022 o País deve exportar 1,88 milhão de toneladas do produto, contra 1,63 milhão da Índia e 1,59 milhão da Austrália, que no ano passado foi o principal vendedor de carne bovina no mercado internacional, com 1,50 milhão de toneladas.

O veterinário, que também é o coordenador do workshop do Circuito Feicorte, apontou ainda, fundamentado nas informações da organização, que nos próximos nove anos a produção brasileira de carne bovina deve crescer 13,9%, passando das 9,67 milhões de toneladas de 2010 para 11,02 milhões de toneladas.

O Brasil, conforme Roppa, faz parte do grupo de países formado pela China, Estados Unidos e pelos integrantes da União Europeia (UE), que em 2022 deve ser o responsável por 63% da produção mundial de proteína animal, em que se incluem, além da carne bovina, a suína e a de aves.

“Na China o crescimento de produção de proteína animal não se sustenta nestes próximos nove anos, porque cresce para atender a demanda interna. Na União Europeia praticamente não deve haver crescimento e nos Estados Unidos o incremento de produção ocorre com vistas a exportação. No Brasil, ele cresce para atender as exportações, mas também para abastecer o mercado interno”, comenta.

Fundamentado nessa perspectiva de crescimento de produção, na projeção de aumento da população mundial a média de 75 milhões de pessoas por ano (principalmente na Ásia e na África) e, ainda na elevação do consumo de proteína animal com a melhoria de renda nos países em desenvolvimento, Roppa aponta um grande mercado para a carne bovina brasileira.

Entretanto, ele aponta que a pecuária do País tem de superar uma série de gargalos para que as oportunidades sejam aproveitadas. “Temos de produzir mais, melhor, com menos recursos, com maior eficiência e técnica”, recomenda, lembrando que um dos aspectos que precisam ser aprimorados é o alimentação do rebanho.

“Dados de vários pesquisadores apontam que dos 105 milhões de hectares de pastagens do País, metade está degradada ou em um início do processo de degradação. Para os produtores que trabalham com o ciclo completo é preciso investir na recuperação dessas pastagens. A alimentação junto com a genética responde por 70% do custo de produção nesse sistema e pode possibilitar que a média de ocupação animal passe de 0,5 unidade animal por hectare passe para 4,7 unidade animal por hectare”, conclui.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Secretaria da Agricultura divulga números finais de animais inscritos para Expointer

Fonte: Daniel Cóssio/Assessoria de Comunicação da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Inscrições para animais à galpão encerraram na última sexta-feira
Inscrições para animais à galpão encerraram na última sexta-feira - Foto: Eduardo Seidl


Com inclusão de rústicos, previsão é de 7,6 mil
A Expointer 2013 terá a participação de 5.622 mil animais de galpão. Os números finais das inscrições, encerradas na última sexta-feira, foram divulgados hoje (29) pelo Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura.
Houve decréscimo de 10% em relação a 2012, quando foram contabilizados 6,2 mil animais. As inscrições dos rústicos devem ser feitas até o dia 9 de agosto junto às associações.
O coordenador do serviço, Honório Franco, estima que dois mil animais rústicos devam ser inscritos, chegando a 7,5 mil no total da feira.
.

RAÇA
2.012
2.013
%


MERINO   AUSTRALIANO
15
16
6,67


IDEAL
44
43
-2,27


CORRIEDALE
60
64
6,67


ROMNEY   MARSH
28
22
-21,43


HAMPSHIRE   DOWN
92
93
1,09


TEXEL
351
254
-27,64


ILE DE   FRANCE
100
124
24,00


SUFFOLK
144
124
-13,89


KARAKUL
4
0
0,00


POLL   DORSET
43
46
6,98


DORPER
20
39
95,00


WHITE   DORPER
4
4
0,00


CRIOULA
30
33
10,00


SANTA   INES
8
24
200,00


BERGAMÁCIA   BRASILEIRA
0
4
DIV/0!


TOT.   OVINOS - 15
943
890
-5,62


ABERDEEN   ANGUS
274
240
-12,41


CHAROLÊS
119
107
-10,08


DEVON
62
66
6,45


HEREFORD
34
15
-55,88


POLL   HEREFORD
30
40
33,33


LIMOUSIN
30
39
30,00


SHORTHORN
7
8
14,29


BRAFORD
65
63
-3,08


BRANGUS
99
56
-43,43


CARACU
25
17
-32,00


SANTA   GERTRUDIS
52
36
-30,77


SIMBRASIL
21
40
90,48


CANCHIM
68
0
-100,00


WAGYU
7
0
-100,00


TOT.  BOV. DE CORTE - 14
893
727
-18,59


NORMANDA
2
5
150,00


SIMENTAL   FLECKVIEH
193
202
4,66


PARDO   SUÍÇO
15
12
-20,00


RED   POLL
2
1
-50,00


TOT.   BOV. MISTOS - 4
212
220
3,77


BRAHMAN
80
60
-25,00


GIR
1
3
200,00


GIR   MOCHO
1
1
0,00


GUZERÁ
32
11
-65,63


NELORE
20
23
15,00


NELORE   MOCHO
23
2
-91,30


TABAPUÃ
40
37
-7,50


INDUBRASIL
11
20
81,82


TOT.   ZEBUÍNOS - 6
208
157
-24,52


JAFARABADI
9
0
-100,00


MEDITERRÂNEO
8
9
12,50


MURRAH
11
7
-36,36


TOT.   BUBALINOS -3
28
16
-42,86


HOLANDÊS
304
290
-4,61


JERSEY
193
147
-23,83


PARDO SUIÇO LEITE
16
5
-68,75


GIR LEITEIRO
101
115
13,86


GIROLANDO
2
16
700,00


TOT.   BOV. LEITE - 5
616
573
-6,98


APPALOOSA
20
22
10,00


ÁRABE
127
126
-0,79


CRIOULA
485
489
0,82


LUSITANO
27
28
3,70


MANGALARGA
113
111
-1,77


MANG. MARCHADOR
132
147
11,36


MORGAN
4
3
-25,00


PAINT HORSE
19
21
10,53


PERCHERON
5
10
100,00


PÔNEI
115
123
6,96


QUARTO DE MILHA
119
118
-0,84


CAMPEIRO
34
22
-35,29


BRETÃO
1
0
-100,00


GYPSY HORSE
2
0
-100,00


TOT.   EQÜINOS - 14
1.203
1220
1,41


ALPINA
3
2
-33,33


ANGLONUBIANA
25
21
-16,00


ANGORÁ
0
0
DIV/0!


BOER
75
31
-58,67


SAANEN
7
3
-57,14


TOT.   CAPRINOS - 4
110
57
-48,18


AVES - 64
754
926
22,81


COELHOS   - 40
515
414
-19,61


CHINCHILAS   - 3
33
31
-6,06


PÁSSAROS   - SOR
443

VALOR!


PÁSSAROS   - UGCC
293
391
33,45


TOT.   PÁSSAROS - 6
736
391
-46,88


TOT.   PEQ. ANIMAIS - 113
2.038
1.762
-13,54


TOTAL   GERAL
6.251
5.622
-10,06